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Transcrição:

ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Abril de 2013 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 2 2 5 7 8 Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Divisão Clima e Alterações Climáticas Rua C - Aeroporto de Lisboa 1749-077 LISBOA Tel. +351 218 447 000 Fax. +351 218 402 370 E-mail: informacoes@ipma.pt Figura 1 - Imagem NOAA PIBERICA, canal visível das 09:19UTC do dia 2 de Maio, onde é visível a neve que ocorreu no dia 29 de Abril (circulo a vermelho).

Resumo O mês de abril de 2013 em Portugal Continental caracterizou-se por valores da temperatura média do ar acima do valor normal e valores da quantidade de precipitação inferiores ao normal. O valor médio da temperatura média do ar em abril, 13.45 C, foi superior ao valor normal com uma anomalia de +0.29 C. O valor médio da temperatura máxima do ar foi superior ao valor médio do ar em +0.70 C e o valor médio da temperatura mínima foi inferior em -0.11 C. Entre os dias 20 e 26 ocorreu um período quente, com temperaturas acima dos 25 C em grande parte do território e em particular na região Sul. A partir do dia 27, devido ao transporte de ar frio (Ar Polar) da Península Escandinava para o Continente, registou-se uma descida acentuada dos valores de temperatura máxima do ar. O valor médio da quantidade de precipitação no mês de abril foi de 67.2 mm, -11.7 mm em relação à média, classificando-se o mês como normal a seco em quase todo o território, exceto nalguns locais do interior Norte e Centro onde foi chuvoso. Nos últimos dias do mês verificou-se queda de neve acima dos 900 metros em alguns locais de Trás-os- Montes e Beira Interior e o vento foi forte e com rajadas superiores a 80 km/h no litoral oeste e nas terras altas. VALORES EXTREMOS ABRIL 2013 Menor valor da temperatura mínima - 4.8 C em Penhas Douradas, dia 6 Maior valor da temperatura máxima 30.7 C em Alcácer do Sal, dia 26 Maior valor da quantidade de precipitação em 24h 84.4 mm em Vila Nova de Cerveira, dia 11 Maior valor da intensidade máxima do vento (rajada) 114.8 km/h em Cabo da Roca, dia 27 Abril 2013 - Desvios em relação à média Temperatura média do ar Precipitação total Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 1 10

SITUAÇÃO SINÓPTICA Tabela 1 - Resumo Sinóptico Mensal Dias Regime Tempo 1 a 11 Corrente perturbada de oeste com ondulações frontais associadas: Tempo chuvoso 12 a 17 Crista anticiclónica no sul da Península Ibérica e passagem de superfícies frontais frias de fraca atividade: Tempo húmido com precipitação fraca 18 a 25 Anticiclone a nordeste dos açores e corrente de leste no Continente: Tempo seco 26 a 30 Depressão de cut-off e massa de ar polar: Tempo frio com precipitação fraca e neve O estado do tempo, em Portugal Continental, até ao dia 11 de abril, continuou a ser influenciado por uma corrente perturbada de oeste com desenvolvimento de regiões depressionárias no Atlântico a norte dos Açores e à qual se associavam perturbações frontais que, no seu deslocamento para leste, atingiam o Território do Continente. Durante este período e, em especial, entre 2 e 7, as condições meteorológicas predominantes foram: céu muito nublado com ocorrência de precipitação, em especial nas regiões do Norte e Centro, vento do quadrante oeste em geral moderado, por vezes forte nas terras altas, e ocorrência de neblinas ou nevoeiros matinais. Nos dias 3 e 4, devido à influência de uma depressão frontal centrada a oeste da costa ocidental portuguesa, registou-se precipitação, por vezes forte, em especial na Estremadura que originou inundações em alguns locais dos concelhos de Oeiras e Amadora. Nos dias 5 e 6, houve queda de neve nas terras altas acima dos 1400 metros e descida da temperatura com formação de geada. A partir do dia 12 e até ao dia 17, um anticiclone, pouco intenso, localizado na região da Madeira, começou, gradualmente, a estender-se para leste, vindo a influenciar o Continente, em especial a região Sul, onde o céu esteve em geral pouco nublado. As regiões do Norte e Centro, em especial a região Norte, tiveram, por vezes, a passagem de superfícies frontais frias de fraca atividade que originaram ocorrência de precipitação fraca e céu temporariamente muito nublado e ocorreram neblinas ou nevoeiros matinais, em especial no litoral. No dia 18 e até ao dia 25, o estabelecimento de um anticiclone a nordeste dos Açores e o seu deslocamento gradual para leste, originou subida da temperatura, céu pouco nublado ou limpo e vento predominante de nordeste fraco ou moderado, temporariamente forte nas terras altas. No litoral oeste o vento predominou de noroeste, soprando por vezes forte nos dias 18, 21 e 22. A partir dos dias 26 e 27, o transporte de ar frio - Ar Polar, da Península Escandinava para o Continente e uma depressão de cut-off centrada em Espanha, originaram descida acentuada da temperatura, céu nublado, ocorrência de precipitação, em geral fraca, e em especial nas regiões do interior. Houve queda de neve acima dos 900 metros em alguns locais de Trás-os-Montes e Beira Interior, tendo sido interrompido o acesso à Torre, na serra da Estrela, no dia 29. O vento soprou de norte moderado e, nos dias 27 e 28, foi forte e com rajadas da ordem de 80 km/h no litoral oeste e nas terras altas. TEMPERATURA DO AR Na Figura 2 apresenta-se a distribuição espacial dos valores médios da temperatura média do ar e das anomalias da temperatura média, máxima e mínima. Os valores médios mensais da temperatura média do ar variaram entre 6.9 C em Penhas Douradas e 16.7 C em Faro e os desvios em relação à normal variaram entre 0.0 C em Sines/Cabo e +1.2 C em Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 2 10

Faro. Os desvios da temperatura máxima variaram entre 0.0 C em Sines e 2.1 C em Évora/Cidade e da temperatura mínima entre -0.6 C em Mértola e +1.6 C em Faro. Figura 2 - Distribuição espacial dos valores médios da temperatura do ar: temperatura média e anomalias (em cima); anomalias da temperatura máxima e mínima (em baixo) Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 3 10

A partir do dia 27 registou-se uma descida acentuada dos valores de temperatura do ar. No dia 27 a temperatura mínima diminui significativamente, pelo que, se observaram, nas regiões do interior, amplitudes térmicas muito elevadas, superiores a 15 C (figura 3a). A descida da temperatura máxima entre o dia 27 e 28 foi muito acentuada, verificando-se em alguns locais do interior Norte e Centro diferenças superiores a 10 C (figura 3b). a) b) Figura 3 - Distribuição da amplitude térmica diária no dia 27 abril (a) e diferença entre a temperatura máxima nos dias 27 e 28 (b) Número de dias com Tmax 25 C Entre os dias 20 e 26 de Abril, verificou-se um período quente, com ocorrência de valores da temperatura máxima igual ou superior a 25 C em grande parte do território. O número de dias com temperatura máxima 25 C foi superior ao valor médio. As estações que registaram maior número de dias foram Alcácer do Sal com 12, Pinhão, Alvega e Amareleja com 11 dias (Figura 4). Figura 4 Número de dias com temperatura máxima do ar igual ou superior a 25 C Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 4 10

PRECIPITAÇÃO Na Figura 5 apresenta-se a distribuição espacial dos valores da quantidade de precipitação em abril. Os totais mensais de precipitação foram inferiores ao valor normal, exceto na região Norte e em parte da região centro, classificando-se o mês como normal a seco em quase todo o território, exceto naquelas regiões onde foi chuvoso. Os totais mensais variaram entre 20.8 mm em Portimão e 198.3 mm em Cabril. Figura 5 Distribuição espacial da precipitação total e respetiva percentagem em relação à média Precipitação acumulada no ano hidrológico (desde outubro de 2012) Os valores da quantidade de precipitação acumulada no período de 1 de outubro 2012 a 30 de abril de 2013 são, em geral, superiores aos valores médios e variam entre 100% e 200% (Figura 6). Os valores acumulados variam entre 430 mm em Mirandela e 2048 mm em Cabril. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 5 10

Figura 6 - Precipitação acumulada desde 1 de outubro 2012 e percentagem em relação à média Índice de Seca PDSI Em 30 de abril de 2013 e segundo o índice meteorológico de seca PDSI 1 (Tabela 3 e Figura 7), não existe seca meteorológica, encontrando-se todo o território nas classes de chuva fraca a severa. Tabela 2 Classes do índice PDSI - Percentagem do território afetado Classes PDSI 30 abril 2013 Chuva extrema 0 chuva severa 24 chuva moderada 71 chuva fraca 5 normal 0 fraca 0 moderada 0 severa 0 extrema 0 Figura 7 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de abril de 2013 1 PDSI - Palmer Drought Severity Index - Índice que se baseia no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo; permite detectar a ocorrência de períodos de seca e classifica-os em termos de intensidade (fraca, moderada, severa e extrema). Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 6 10

RADIAÇÃO Na figura 8 apresenta-se a distribuição espacial dos valores da radiação solar global mensal em abril. Verifica-se que os menores valores de radiação ocorreram na região Norte e os maiores valores no Alentejo e Algarve. Figura 8 Distribuição espacial dos valores da radiação solar global mensal (MJ/m 2 ) em abril de 2013 Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 7 10

RESUMO MENSAL Estação Meteorológica TN TX TNN D TXX D RR RRMAX D FFMAX D Viana do Castelo 8.7 18.0 1.4 6 24.2 27 88.4 52.5 11 51.8 11 Braga 8.1 19.1 0.9 6 26.3 25 130.8 55.6 11 55.8 11 Vila Real/CC 6.3 16.9-0.2 6 25.7 26 80.6 28.4 1 56.2 5 Bragança 4.5 16.2-3.2 28 25.2 26 64.1 20.9 1 55.1 27 Porto/P.R 9.5 17.4 2.5 6 23.5 24 78.6 35.6 11 67.7 27 Aveiro 10.5 18.0 5.4 6 25.1 24 62.2 12.4 11 67.0 28 Viseu 6.7 16.2-0.3 6 24.9 26 89.1 20.0 1 62.3 29 Guarda 4.4 13.4-2.4 6 22.2 18 61.6 15.1 2 64.8 11 Coimbra/Bencanta 8.6 20.0 1.6 6 27.8 25 56.1 13.3 1 45.4 27 Castelo Branco 8.1 19.0 1.3 6 27.5 18 73.8 25.8 1 61.2 29 Alcobaça 8.1 19.1 2.0 29 26.4 25 57.5 12.4 1 65.5 5 Santarém 9.8 20.4 5.2 6 27.9 26 40.3 11.8 1 61.9 5 Portalegre 8.8 17.8 1.6 6 25.8 18 77.2 30.4 1 76.0 1 Lisboa/I.G 12.0 20.0 8.1 6 27.0 26 71.8 29.6 1 74.2 27 Setúbal 9.4 20.7 4.6 7 27.5 26 52.9 23.8 3 55.8 5 Évora/CC 7.8 20.2 2.9 6 27.1 18 51.5 24.6 1 58.0 27 Beja 8.8 20.6 3.0 6 28.5 18 44.9 19.7 1 56.5 28 Portimão 8.0 21.9 3.5 7 28.8 26 20.8 12.0 1 54.4 5 Legenda TN Média da temperatura mínima (Graus Celsius) TX Média da temperatura máxima (Graus Celsius) TNN/D Temperatura mínima absoluta (Graus Celsius) e dia de ocorrência TXX/D Temperatura máxima absoluta (Graus Celsius) e dia de ocorrência RR Precipitação total (milímetros) RRMAX/D Precipitação máxima diária (milímetros) e dia de ocorrência FFMAX/D Intensidade máxima do vento, rajada (km/h) e dia de ocorrência Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 8 10

Notas - Os valores normais utilizados referem-se ao período 1971-2000. - Os valores para a temperatura e precipitação referem-se ao dia climatológico, isto é, referem-se ao período das 09 UTC do dia D-1 às 09 UTC do dia D, com os valores assignados ao dia D - Horas UTC Inverno: hora UTC = igual à hora legal Verão: hora UTC = -1h em relação à hora legal - Unidades: Vento: 1 Km/h = 0.28m/s Precipitação: 1mm = 1 kg/m 2 Radiação: 1 J = 1Ws O material, contido neste Boletim é constituído por informações climatológicas, preparado com os dados disponíveis à data da publicação e não é posteriormente atualizado. O IPMA procura, contudo, que os conteúdos apresentados detenham elevados níveis de fiabilidade e rigor, não podendo descartar de todo eventuais erros que se possam verificar. Os conteúdos deste boletim são da responsabilidade do IPMA, podendo o Utilizador copiá-los ou utilizá-los gratuitamente, devendo sempre referir a fonte de informação e desde que dessa utilização não decorram finalidades lucrativas ou ofensivas. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 9 10