Mais informações e atualizações desta obra em www.homepagejuridica.net



Documentos relacionados
Legislação. Publicação: Diário da República n.º 106/2015, Série I, de 02/06, Páginas

ANTE-PROPOSTA DE DECRETO-LEI VALORES MOBILIÁRIOS DE ESTRUTURA DERIVADA

Mais informações e atualizações desta obra em

Mais informações e atualizações desta obra em

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74

NEWSLETTER I SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS

Decreto-Lei nº 70/2004, de 25 de Março

CÓDIGOS REGIME DE ACESSO E EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM VEÍCULOS PRONTO-SOCORRO TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Lei n.º 69/2013 de 30 de agosto

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos

Lei n.º 69/2013. de 30 de agosto

Decreto-Lei nº 323/95, de 29 de Novembro

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Faturação simplificada: Principais alterações

Título: Regime de acesso e exercício de profissões e de atividades profissionais

Publicado no Diário da República, I série nº 79, de 28 de Abril. Decreto Presidencial N.º 95/11 de 28 de Abril

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Legislação MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Decreto-Lei n.º 177/2014, de 15 de dezembro

Decreto-Lei n. o 211/

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 63/2015, 1.º Suplemento, Série I, de 31/03, Páginas 1728-(2) (11).

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Lei n.º 11/2014, de 6 de março. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR)

Decreto-Lei n. o 221/

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio

NOVAS REGRAS SOBRE UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS INFORMÁTICOS DE FATURAÇÃO

REGULAMENTO SOBRE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELO REVISOR OFICIAL DE CONTAS E PELO AUDITOR EXTERNO DOS CTT-CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. I.

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014

Título: Regime jurídico do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011

Iniciativas Legislativas

Decreto-Lei n.º 228/2000 de 23 de Setembro

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Decreto-Lei n.º 146/93 de 26 de Abril

Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2010

Diário da República, 1.ª série N.º de junho de

NORMA REGULAMENTAR N.º 15/2008-R, de 4 de Dezembro

REGIME DE CONTABILIDADE DE CAIXA EM SEDE DE IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (REGIME DE IVA DE CAIXA)

Proposta de Lei n.º 247/XII

Decreto-Lei nº 495/88, de 30 de Dezembro

Lei quadro da Dívida Pública

Decreto-Lei nº 27/2001, de 3 de Fevereiro

«Artigo 9.º [...]

Decreto-Lei n.º 187/2002 de 21 de Agosto *

Regime Jurídico dos Certificados de Aforro

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO

Portaria nº 913-I/2003, de 30 de Agosto

JC May Joint Committee Orientações sobre tratamento de reclamações para os setores dos valores mobiliários (ESMA) e bancário (EBA)

RESOLUÇÃO N Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º. Revogar a Resolução nº 1.848, de

Decreto-Lei n.º 125/2008, de 21 de Julho

Decreto Lei n. o 190/

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 14 de abril de Série. Número 53

Decreto-Lei n.º 92/2000 de19 de Maio

Portaria nº 536/95, de 3 de Junho

EIOPA(BoS(13/164 PT. Orientações relativas ao tratamento de reclamações por mediadores de seguros

Agências de Viagens e Turismo. guia para empresários e empreendedores

DECRETO N.º 7/XIII. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio

Altera o Decreto-Lei n.º 176/95, de 26 de Julho ÍNDICE. Artigo 1.º- Alteração ao Decreto-Lei n.º 176/95, de 26 de Julho

B O L E T I M O F I C I A L

Decreto n.o 7/90. de 24 de Março

As alterações do OE 2015 e da Lei 82-E/2014 com impacto nas relações laborais

Decreto-Lei nº 103/2009, de 12 de Maio

Regulamento da CMVM n.º 10/98 Operações de Reporte e de Empréstimo de Valores Efectuadas por Conta de Fundos de Investimento Mobiliário

Decreto-Lei nº 58/2013, de 8 de maio

Regulamento da CMVM n.º 2/2014. Papel comercial. (Revogação do Regulamento da CMVM n.º 1/2004)

Orientações relativas ao tratamento de empresas relacionadas, incluindo participações

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

Regulamento dos Concursos Especiais de Acesso e Ingresso no Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciado

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL (418) Diário da República, 1.ª série N.º de dezembro de 2014

Política de Seleção e Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais

(PROPOSTA) REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS E OUTRA FORMAÇÃO

Legislação. Resumo: Cria o Programa Empreende Já - Rede de Perceção e Gestão de Negócios e revoga a Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro..

Decreto-Lei n.º 214/97 de 16 de Agosto. Seguros

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

Regulamento do pagamento de propinas e outras taxas de frequência do Instituto Politécnico de Leiria PREÂMBULO

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS, FORMAÇÃO E EXPERIENCIA PROFISSIONAL

DECRETO-LEI N.º 313/2001 DE 10 DE DEZEMBRO

DR nº 17/2012 Ser. I Supl. 1. Portaria nº 22-A/2012 de

Assim: Nos termos da alínea a), do n. 1, do artigo 198. da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

INSTRUÇÕES N.º 2 /00 2.ª SECÇÃO 1.ª. Âmbito

newsletter Nº 87 ABRIL / 2014

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2.

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

REGULAMENTO ACADÉMICO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO Decreto-Lei n.º 171/2007 de 8 de Maio (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 88/2008, de 29 de Maio)

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS

Capítulo 1- Agências de Viagem

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Transcrição:

Título: Regime jurídico das sociedades financeiras de crédito Autor: Eurico Santos, Advogado Correio eletrónico do Autor: euricosantos@sapo.pt N.º de Páginas: 10 páginas Formato: PDF (Portable Document Format) Data de edição: 08 de Junho 2015 Mais informações e atualizações desta obra em www.homepagejuridica.net TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO A seleção dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurídica (www.homepagejuridica.net) rege-se por critérios de relevância e atualidade jurídica. O sitio Home Page Jurídica procura disponibilizar os textos legislativos com as mais recentes atualizações, mas não assume qualquer obrigação de proceder à sua atualização, nem se responsabiliza por quaisquer lapsos, omissões ou erros de escrita, nomeadamente os que resultem das tarefas de compilação dos textos. A consulta dos textos legislativos disponibilizados não dispensa a consulta das fontes originais (v.g. Diário da República, Jornal Oficial da União Europeia, etc.). É autorizada a impressão para utilização pessoal ou profissional, desde que não seja alterado o grafismo e seja indicada a fonte.

REGIME JURÍDICO DAS SOCIEDADES FINANCEIRAS DE CRÉDITO Texto atualizado de acordo com os seguintes diplomas: Decreto-Lei n.º 100/2015, de 2 de junho

DECRETO-LEI N.º 100/2015, DE 2 DE JUNHO As alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de outubro, ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto- Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, alargaram o âmbito de atividades principais a exercer pelas sociedades financeiras, possibilitando-lhes o exercício das atividades que podem ser realizadas pelos bancos, com exceção da receção de depósitos ou outros fundos reembolsáveis do público e da prestação de serviços de pagamento e de emissão de moeda eletrónica. Deste modo, e à semelhança do que ocorre na generalidade dos restantes Estados-Membros da União Europeia, a atividade creditícia não leva, por si só, à classificação de entidades que desenvolvam essa atividade como instituições de crédito. O Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de outubro, criou ainda um novo tipo de sociedades financeiras as sociedades financeiras de crédito. À semelhança das demais sociedades financeiras, cumpre aprovar as normas específicas aplicáveis às sociedades financeiras de crédito. Pretende-se que as sociedades financeiras de crédito tenham um âmbito alargado, podendo prosseguir as atividades permitidas aos bancos, com exceção da receção de depósitos ou outros fundos reembolsáveis do público e da prestação de serviços de pagamento e de emissão de moeda eletrónica. Este tipo de sociedades permitirá, assim, reagrupar numa única entidade jurídica a prossecução de atividades financeiras desenvolvidas de forma dispersa pelas restantes sociedades financeiras, anteriormente classificadas como instituições de crédito. Por outro lado, na sequência das recentes alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 26/2015, de 6 de fevereiro, ao artigo 349.º do Código das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro, importa ajustar os regimes jurídicos das sociedades de investimento, sociedades de locação financeira, sociedades de factoring, e sociedades de garantia mútua, no que respeita às formas de financiamento das respetivas atividades. Nesta medida, não obstante a introdução de novas regras aplicáveis às emissões obrigacionistas ao abrigo do Código das Sociedades Comerciais, considera-se adequado manter para as referidas sociedades financeiras o atual limite da emissão de obrigações até ao quádruplo dos seus capitais próprios, ajustando-se a redação das respetivas normas a essa realidade. Tendo em conta a atividade que desempenham, introduz-se ainda a obrigatoriedade de as referidas sociedades financeiras adotarem a forma de sociedade anónima. Foram ouvidos o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, a Associação Portuguesa de 4

Bancos, a ASFAC Associação de Instituições de Crédito Especializado e a ALF Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting. Foi promovida a audição do Conselho Nacional do Consumo. Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 O presente diploma aprova o regime jurídico das sociedades financeiras de crédito e ajusta os regimes jurídicos das sociedades de investimento, sociedades de locação financeira, sociedades de factoring e sociedades de garantia mútua, no que às formas de financiamento das respetivas atividades respeita, às alterações introduzidas pelo Decreto- Lei n.º 26/2015, de 6 de fevereiro, ao artigo 349.º do Código das Sociedades Comerciais. 2 No âmbito das alterações referidas no número anterior, o presente diploma procede ainda à alteração: a) Ao Decreto-Lei n.º 260/94, de 22 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de outubro; b) Ao Decreto-Lei n.º 72/95, de 15 de abril, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 285/2001, de 3 de novembro, 186/2002, de 21 de agosto, e 157/2014, de 24 de outubro; c) Ao Decreto-Lei n.º 171/95, de 18 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 186/2002, de 21 de agosto, e 157/2014, de 24 de outubro; e d) Ao Decreto-Lei n.º 211/98, de 16 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 19/2001, de 30 de janeiro, 309-A/2007, de 7 de setembro, e 157/2014, de 24 de outubro. Artigo 2.º Aprovação É aprovado em anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante, o regime jurídico das sociedades financeiras de crédito. Artigo 3.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 260/94, de 22 de outubro Os artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei n.º 260/94, de 22 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 157/2014, de 24 de outubro, passam a ter a seguinte redação: 5

«Artigo 3.º Objeto e forma 1 [ ]. 2 [ ]. 3 [ ]. 4 As sociedades de investimento adotam a forma de sociedade anónima. Artigo 4.º [ ] 1 [Anterior proémio do artigo]: a) Emissão de obrigações de qualquer espécie, nas condições previstas na lei, em montante que não exceda o quádruplo dos seus capitais próprios, considerando a soma do preço de subscrição de todas as obrigações emitidas e não amortizadas, bem como emissão de papel comercial; b) [ ]; c) [ ]; d) [ ]. 2 Para efeitos da alínea a) do número anterior, entende-se por capitais próprios o somatório do capital realizado, deduzidas as ações próprias, com as reservas, os resultados transitados e os ajustamentos em ativos financeiros.» Artigo 4.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 72/95, de 15 de abril Os artigos 3.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 72/95, de 15 de abril, alterado pelos Decretos- Leis n.ºs 285/2001, de 3 de novembro, e 157/2014, de 24 de outubro, passam a ter a seguinte redação: «Artigo 3.º Forma e verdade da firma 1 As sociedades de locação financeira adotam a forma de sociedade anónima. 2 [Anterior corpo do artigo]. Artigo 5.º [ ] 1 [Anterior proémio do artigo]: a) Emissão de obrigações de qualquer espécie, nas condições previstas na lei, em montante que não exceda o quádruplo dos seus capitais próprios, considerando a soma do preço de subscrição de todas as obrigações emitidas e não amortizadas, bem como emissão de papel comercial; b) [ ]; c) [ ]. 2 Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, entende-se por capitais próprios o somatório do capital realizado, deduzidas as ações próprias, com as reservas, os resultados transitados e os ajustamentos em ativos financeiros.» 6

Artigo 5.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 171/95, de 18 de julho Os artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 171/95, de 18 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 186/2002, de 21 de agosto, e 157/2014, de 24 de outubro, passam a ter a seguinte redação: «Artigo 4.º Forma e verdade da firma 1 [ ]. 2 As sociedades de factoring adotam a forma de sociedade anónima. 3 [Anterior n.º 2]. Artigo 5.º [ ] 1 As sociedades de factoring só podem financiar a sua atividade com fundos próprios e através dos seguintes recursos: a) Emissão de obrigações de qualquer espécie, nas condições previstas na lei, em montante que não exceda o quádruplo dos seus capitais próprios, considerando a soma do preço de subscrição de todas as obrigações emitidas e não amortizadas, bem como emissão de papel comercial; b) [ ]; c) [ ]. 2 Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, entende-se por capitais próprios o somatório do capital realizado, deduzidas as ações próprias, com as reservas, os resultados transitados e os ajustamentos em ativos financeiros.» Artigo 6.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 211/98, de 16 de julho Os artigos 5.º e 8.º do Decreto-Lei n.º 211/98, de 16 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 19/2001, de 30 de janeiro, 309-A/2007, de 7 de setembro, e 157/2014, de 24 de outubro, passam a ter a seguinte redação: «Artigo 5.º Forma e representação do capital 1 As sociedades de garantia mútua adotam a forma de sociedade anónima. 2 [Anterior n.º 1]. 3 [Anterior n.º 2]. 1 [Anterior proémio do artigo]: a) [ ]; Artigo 8.º [ ] 7

b) Emissão de obrigações de qualquer espécie, nas condições previstas na lei, em montante que não exceda o quádruplo dos seus capitais próprios, considerando a soma do preço de subscrição de todas as obrigações emitidas e não amortizadas. 2 Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, entende-se por capitais próprios o somatório do capital realizado, deduzidas as ações próprias, com as reservas, os resultados transitados e os ajustamentos em ativos financeiros.» Artigo 7.º Norma revogatória É revogado o artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 26/2015, de 6 de fevereiro. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 23 de abril de 2015. Pedro Passos Coelho Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque. Promulgado em 25 de maio de 2015. Publique-se. O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA. Referendado em 26 de maio de 2015. O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho. ANEXO (a que se refere o artigo 2.º) REGIME JURÍDICO DAS SOCIEDADES FINANCEIRAS DE CRÉDITO Artigo 1.º Objeto 1 As sociedades financeiras de crédito são sociedades financeiras que têm por objeto a prática das operações permitidas aos bancos, com exceção da receção de depósitos ou outros fundos reembolsáveis do público e da prestação de serviços de pagamento e de emissão de moeda eletrónica. 2 Para efeitos do disposto no presente regime não são considerados como outros fundos reembolsáveis do público os fundos obtidos mediante a emissão de obrigações de qualquer espécie, nas condições previstas na lei, em montante que não exceda o quádruplo dos seus capitais próprios, considerando a soma do preço de subscrição de todas as obrigações emitidas e não amortizadas, bem como mediante a emissão de papel comercial. 8

3 Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por capitais próprios o somatório do capital realizado, deduzidas as ações próprias, com as reservas, os resultados transitados e os ajustamentos em ativos financeiros. Artigo 2.º Regime jurídico As sociedades financeiras de crédito regem-se pelo disposto no presente regime e pelas disposições do Regime Geral das Instituições de Crédito e das Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro. Artigo 3.º Forma e verdade da firma 1 As sociedades financeiras de crédito adotam a forma de sociedade anónima. 2 As sociedades financeiras de crédito devem incluir na sua denominação a expressão «sociedade financeira de crédito», podendo apenas estas entidades utilizar esta designação. 9

INDICE DECRETO-LEI N.º 100/2015, DE 2 DE JUNHO...4 Artigo 1.º Objeto...5 Artigo 2.º Aprovação...5 Artigo 3.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 260/94, de 22 de outubro...5 Artigo 4.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 72/95, de 15 de abril...6 Artigo 5.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 171/95, de 18 de julho...7 Artigo 6.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 211/98, de 16 de julho...7 Artigo 7.º Norma revogatória...8 REGIME JURÍDICO DAS SOCIEDADES FINANCEIRAS DE CRÉDITO...8 Artigo 1.º Objeto...8 Artigo 2.º Regime jurídico...9 Artigo 3.º Forma e verdade da firma...9