BÚSSOLA FEVERJ Neste Mês Aviso aos Clubes Filiados: ATENÇÃO ATLETAS FEDERADOS: Você irá conferir uma breve explicação sobre tudo que rola em um evento excluisivo e de grande estilo, que vem movimentando a economia e o esporte em nossa cidade. Iremos falar do Rio Boat Show 2013. Teremos também um artigo técnico do renomado juiz internacional Ricardo Lobato, que fala do Match Race para a classe feminina, que veio se apresentando e sendo bem aceito desde o ano passado. Você não poderá deixar de conferir uma entrevista exclusiva com os velejadores Felipe Sabino e Daniel Claro, que irão representar o Brasil no Campeonato Mundial de Snipe em setembro, que se realizará na cidade maravilhosa. Se você ainda não está em dia com sua anuidade 2013 não perca tempo. CAIXINHA FEVERJ Lembre-se de que para correr os Campeonaros Estaduais os DESPESAS mesmos devem estar em dia. RECEITAS Procure FUNCIONÁRIOS seu clube ou entre R$2.610,21 em contato conosco. IMPOSTOS TAR. BANCÁRIAS DESP. OPERACIONAIS CONDOMÍNIO TELEFONE E VELOX TOTAL R$15,54 R$140,45 R$4.843,97 R$.496,40 R$585,19 R$10.691,76 FEDERADOS PRÓXIMOS CAMPEONATOS ESTADUAIS: COMISSÕES R$1.410,00 R$4.507,20 FEST. DE VELA R$3.500,00 TOTAL R$9.417,20 No ano passado, a FEVERJ estreou seu novo blog, onde você poderá acessar nossa programação de regatas, tudo o que rolou nos eventos, fotos, resultados e matérias completas sobre o esporte de Vela no Brasil. Acesse você também: http://federacaodevelarj.blogspot.com.br
RIO BOAT SHOW 2013 Reunindo cinco modalidades esportivas e centenas de atletas, a Semana Náutica, que será realizada durante o Rio Boat Show 2013, entre os dias 21 de abril e 01 de maio, abre suas inscrições para todos que quiserem participar de um dos maiores eventos náuticos do Brasil. REGATA A regata que será disputada na baía de Guanabara, no dia 28 de abril, terá modalidades como: ORC, RGS, Classe Cruzeiro, J24, Ranger 22, Velamar 22, Brasília 23, Brasília 32, Beneteau 40.7, 470, Star, Dingue, Snipe, Laser Radial, Laser 4.7, Laser Standard, Optimist Veterano e Optimist Estreante e outras que reúnam no mínimo 6 embarcações inscritas na mesma classe. Para tirar dúvidas sobre o regulamento entre em contato com: pppetersen@gmail.com RALLY NÁUTICO A prova será realizada dia 27 de abril, na baía de Guanabara, contemplando duas modalidades: Graduados (que já participaram em provas anteriores) e Especiais (estreantes em provas deste tipo). Serão admitidas tripulações compatíveis com a lotação da embarcação. Apenas embarcações a motor que consigam atingir 20 nós de velocidade, com comprimento mínimo de 22 pés e que possuam sistema de navegação (GPS), poderão participar da prova. O percurso terá duração máxima de 3 horas e mínima de 2 horas. Para tirar dúvidas sobre o regulamento entre em contato com: glenio@apucron.com.br FOTO MERGULHO SUB Com o objetivo principal de divulgar a fotografia submarina em âmbito nacional, além de proporcionar aos fotógrafos, profissionais e amadores, encontros para trocas de informações, aprendizado e interação social, o RIO BOAT SHOW convida você amante da atividade para curtir conosco um cenário que poucos conhecem. O Mergulho Amador possui hoje uma posição de destaque no mercado como um todo. O perfil hoje do público participante desta atividade fantástica, engloba crianças, jovens, idosos, empresários, pessoas famosas do mundo artístico, enfim, um nicho novo de mercado a explorar. O mergulho, aliado a fotografia submarina, tornou-se a mais nova ferramenta de divulgação de qualquer outro produto, pois ela representa: modernidade, aventura, descoberta, esportividade e, acima de tudo, ideologia preservacionista. Comprometimento para com a vida deste nosso planeta água. Dados estatísticos internacionais comprovam que o mergulho no Brasil está em vertiginosa ascensão, prova está em sua colocação entre as 10 maiores atividades esportivas a certificar mergulhadores no mundo. Nossa obrigação é proporcionar a este grande número de mergulhadores, uma participação cada vez mais efetiva na atividade foto sub. A realização do Campeonato de Foto Sub do Rio Boat Show só será possível através da cooperação e participação de todos nós. Para tirar dúvidas sobre o regulamento entre em contato com: paulo@scubatrip.com.br WAKEBOARD O Wakeboard contará com modalidades de Estreante Masculino, Estreante Feminino, Intermediário Masculino, Intermediário Feminino, Profissional Masculino e Profissional Feminino. As competições acontecerão na Lagoa Rodrigo de Freitas, nos dias 21, 22 e 23 de abril. Para tirar dúvidas sobre o regulamento entre em contato com: ricardo@virtualsoftware.com.br Informações extraídas do site: rioboatshow.com.br
Match Race Feminino A nova modalidade Olímpica Ricardo Lobato, mas conhecido como Blú. Numa decisão controversa do conselho da ISAF foram aprovadas as modalidades para as Olimpíadas de 2012. A grande novidade é a inclusão do Match Race Feminino que irá substituir o evento de barco de quilhas. Em Athenas 2004 este evento foi disputado na classe Yngling que é pouco popular fora da Europa. O match race é uma modalidade onde os barcos se enfrentam dois a dois. Isso muda totalmente a estratégia e tática da regata. O velejador no match race deve buscar controlar seu adversa rio, tornando a regata muito mais agressiva e possibilitando situações emocionantes. A inclusão do match race feminino representa uma importante vitória da cartolagem brasileira na ISAF. O Brasil enviou a primeira proposta para a entrada do match race feminino nas Olimpíadas. Foram pelo menos dois anos de intenso lobby para a sua aprovação. A associação internacional de match race feminino promoveu diversas clinicas de aperfeiçoamento pelo mundo para divulgar a modalidade. A votação final foi apertada, somente um voto separou o match race feminino da modalidade alto desempenho em duplas, preferida pelos países anglos saxões. Mas porque o Brasil apoiou o match race feminino, visto que a modalidade ainda não é muito difundida no país? O match race tem inúmeras vantagens para países com recursos limitados. A principal vantagem é que no match race não é necessário desenvolver material. Como os barcos são fornecidos, não é preciso gastar fortunas no desenvolvimento de mastros e velas. Qualquer clube pode iniciar seu programa olímpico utilizando qualquer tipo de barco. Outra vantagem é o custo logístico. Para quem está fora da Europa é muito caro ficar transportando barcos de quilha pelos principais eventos do circuito. No match race, só os atletas viajam. Algumas veladoras brasileiras como Rossana Ramos e Caroline Bejar já entraram no circuito com bons resultados logo nos primeiros eventos. Em novembro de 2008 será definido o equipamento que será utilizado no evento de match race feminino. Existem várias propostas. Uma delas é só revelar a classe somente em cima da hora das Olimpíadas. Essa idéia tem como objetivo que o vencedor seja um especialista em match race e não um velejador especialista em uma determinada classe. Outra dúvida é quantos tripulantes deve formar a equipe. O natural seria quatro tripulantes que facilitaria muito as manobras. Entretanto, o número de atletas nos jogos já está definido. Portanto um barco com quatro tripulantes significa que apenas 12 países poderão participar do evento. Caso o número de tripulantes seja reduzido par a três, seriam 16 vagas, aumentando os números de países nos jogos. Outra dúvida é se o barco terá escora ou trapézio e se o balão será simétrico ou assimétrico. Enquanto essas decisões não são tomadas, os clubes precisam se estruturar para incentivar a nova modalidade. É muito fácil. Bastam dois barcos! Caso seja preciso de apoio técnico, entre em contato. Matéria extraída do site: www.regras.com.br
Entrevista com os velejadores Felipe Sabino e Daniel Claro 1) Da onde surgiu o amor e a dedicação a vela brasileira, e em principal foco a classe Snipe? Daniel Claro: Surgiu no Optimist com 6 anos de idade, a partir dai, o contato com a natureza, com o mar, alem de começar a praticar outros esportes, como surf, caça submarina, week board, kite surf, fui desenvolvendo o espirito de competição dentro do iatismo, o que me exigiu mais treino e dedicação para obter melhores resultados. Quando sai do optimist, fui para o Laser 4.7, foi quando Arcelio (mareo) me chamou para velejar de Snipe em 2001. Achei a Classe diferente, nao tinha experiência em regulagens, foi quando comecei a descobrir uma infinidade de formas de se velejar em cada vento. O que mais me atraiu na classe era a quantidade de barcos na raia e a competitividade, pois tinha saído recente do optimist, gostava de velejar com muitos barcos. Até hoje o Snipe é a classe que mais se tem barcos na raia e muitos sao competitivos. Alem do Lemao, fabricante nacional, ajudar muito no desenvolvimento da classe. Felipe Sabino: Surgiu muito depois do começo na vela, quando em 2007 Daniel me chamou pra correr uma regata festiva e nos vencemos, dai surgiu toda minha vontade de velejar, de ganhar, de aprender mais sobre o barco e de conseguir chegar no melhor desempenho, pois antes eu velejava de optmist mas nunca fui um velejador de ponta, queria mais brincar do que treinar. Quando cheguei na idade máxima do optmist fiquei um ano sem velejar, com um snipe 0km que meu pai e minha mãe tinham me dado, parado no clube. Até que um dia recebi o convite do Daniel pra correr junto. 2) Que dificuldades vocês encontraram ao longo da vida como atletas de uma modalidade desportiva que exige muita dedicação e total sincronia? Daniel Claro: A principal dificuldade é a falta investimento e de visibilidade do esporte na mídia. O resto é sentar no barco e fazer a parte física com dedicação, o que nao é problema. Quanto a sincronia, hoje nao vejo tanto problema, pois tenho velejado com muitos atletas diferentes, acostumei a me adaptar ao estilo de velejada de cada um. Ano passado fui Campeão Italiano com Amiguinho, Campeão Americano com Bebum, vise campeão da taça Lindenberg com Xandi, 7 no Hemisfério com Mateus, sempre treino com Ivan, Sabinos e outras pessoas. Felipe Sabino: Principalmente a falta de apoio pois é tudo muito caro. Eu graças a deus conto com o apoio das melhores marcas de peças(nautica 30 nós), velas (olimpic sail América do sul) e barco (lemão) do Brasil e talvez no mundo oque me possibilita de competir de igual pra igual com qualquer adversário sem gastar muito dinheiro. Mas eu não recebo por isso então viver da vela hoje em dia é muito difícil. Dedicação e sincronismo só depende de você querer. 3) Como é a sensação de saber que representarão o Brasil em um campeonato mundial? Daniel Claro: Sempre muito bom poder representar o Brasil em qual quer campeonato, porem o mundial tem um gostinho especial, ainda mais no Rio de Janeiro. Estamos esperando um bom resultado de toda a equipe Brasileira, pois estamos com um nível muito bom e somos referencia para o mundo no Snipe
Felipe Sabino: É um orgulho pra mim representar o Brasil no mundial de snipe, que é uma classe muito tradicional no Brasil e muito disputado. Esse é meu primeiro mundial senior, e essa classificação tem um gosto muito especial pra mim pois tive duas chances de me classificar para esse campeonato, a primeira no mundial junior e a segunda no Hemisfério, ambas eu perdi a vaga na ultima regata e felizmente a vaga veio da maneira mais difícil, no brasileiro do rio com 94 barcos e a disputa da vaga foi ate a ultima cambada. 4) Que valores vocês agregam da vida ao esporte? Daniel Claro: Respeito ao adversário, humildade, raça, treino x resultado, respeito a natureza. Felipe Sabino: Força de vontade, espirito de equipe, humildade, lealdade e persistência. 5) Que dicas vocês dariam para velejadores que desejam alcançar este patamar de sucesso? Daniel Claro: Primeiro lugar escolher uma classe que seja uma boa escola para a vela geral, temos muitas classes, porem acho o Snipe a melhor no Brasil, mais acessível e mais barcos na agua. Nele aprende a trabalhar muitas regulagens que você pode desenvolver o raciocínio em outras classes. Depois velejar o máximo possível, correr o maior numero de campeonatos possível, nao tem mistério, quanto mais treinar, melhores serão os resultados. Felipe Sabino: Dedicação, Humildade e lealdade. Esses fatores acima de tudo!!!!