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Conselho da União Europeia Bruxelas, 26 de outubro de 2015 (OR. en) 13201/15 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 26 de outubro de 2015 para: Delegações n.º doc. ant.: 13183/15 DEVGEN 200 SOC 598 ACP 148 ONU 131 RELEX 841 COHAFA 98 COHOM 98 Assunto: Plano de Ação sobre o Género para 2016-2020 Conclusões do Conselho (26 de outubro de 2015) Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre o Plano de Ação sobre o Género para 2016-2020, adotadas pelo Conselho na sua 3420.ª reunião realizada em 26 de outubro de 2015. 13201/15 jcc/tca/jcc 1 DG C 1 PT

ANEXO Conclusões do Conselho sobre o Plano de Ação sobre o Género para 2016-2020 1. A igualdade de género está no cerne dos valores europeus e vem consagrada no quadro jurídico e político da União Europeia (UE). A UE e os seus Estados-Membros estão na vanguarda da proteção, do cumprimento e do gozo dos direitos humanos pelas mulheres e raparigas e promovem esses direitos ativamente em todas as relações externas, inclusive para além da cooperação para o desenvolvimento 1. 2. O Conselho reafirma as suas conclusões de 26 de maio de 2015 sobre o Género no Desenvolvimento, de 26 de maio de 2015 e reitera o seu firme empenhamento na igualdade de género, nos direitos humanos, no empoderamento das mulheres e das raparigas e na erradicação da violência baseada no género. O ano de 2015 foi um ponto de viragem importante para o desenvolvimento sustentável e a igualdade de género. Assinala a adoção da Agenda 2030, o 20.º aniversário da adoção da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim e o 15.º aniversário da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre as mulheres, a paz e a segurança. Neste contexto, o Conselho congratula-se com a nomeação do Conselheiro Principal do SEAE para o Género, responsável pela temática das mulheres, paz e segurança e por todas as outras questões relacionadas com o género. 3. A UE congratula-se com o Programa de Ação de Adis Abeba e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que reafirmam o papel essencial da igualdade de género e do empoderamento de todas as mulheres e raparigas, considerando-os motores do desenvolvimento sustentável, da paz e da plena realização dos seus direitos humanos. Os direitos das mulheres e das raparigas estão no cerne dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, tanto como objetivo independente como enquanto questão transversal. 1 Compromissos estratégicos e políticos da UE para com a igualdade de género, referidos na nota 3 da página 2 do documento de trabalho conjunto sobre "Igualdade de géneros e empoderamento das mulheres: transformar a vida das raparigas e mulheres através das relações externas da UE 2016-2020". 13201/15 jcc/tca/jcc 2 ANEXO DG C 1 PT

4. O Conselho reafirma a importância de ter em conta a igualdade de género e as diferentes necessidades das mulheres, das raparigas, dos rapazes e dos homens na assistência humanitária e na interligação entre ajuda de emergência, reabilitação e desenvolvimento. Salienta também a importância da prevenção e reação à violência sexual e de género em situações de emergência. O empoderamento e a participação das mulheres e das raparigas constituem elementos essenciais em todas as fases da resposta humanitária e do apoio à recuperação. O Conselho exorta todos os Estados-Membros a subscreverem o Comunicado "Apelo à Ação para a Proteção contra a Violência Baseada no Género em Situações de Emergência" 2 e o Roteiro do Apelo à Ação 2016-2020 3. As análises sobre questões de género e sobre a violência sexual e de género deverão ser incluídas em todas as avaliações, planos de resposta, propostas de financiamento e relatórios de acompanhamento e avaliação apresentados no âmbito das situações de emergência. O Conselho incentiva a Comissão e os Estados-Membros a investirem, no contexto humanitário, em intervenções relacionadas com o género e com a violência sexual e de género, bem como no reforço das capacidades a nível global em matéria de género e de luta contra a violência sexual e de género, através do financiamento da ajuda humanitária e do desenvolvimento. 5. A UE congratula-se ainda com o quadro de Sendai para a Redução do Risco de Catástrofes para o período 2015-2030, que sublinhou o papel ímpar que as mulheres e as raparigas desempenham no reforço da resiliência, na redução da vulnerabilidade e na gestão de riscos nas respetivas comunidades. O Conselho salienta a importância central da igualdade de género e do empoderamento das mulheres nos processos internacionais em curso e na sua subsequente implementação, tais como a Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP 21) e a Cimeira Humanitária Mundial de 2016. 2 3 O Call to Action on Protection from GBV in Emergencies Communiqué (disponível apenas em inglês) foi lançado em novembro de 2013 pelo Ministério do Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID) e pela Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento (SIDA); https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/256872/final_ Communique_v_11_Nov_4.pdf O Call to Action Road Map 2016-2020 (disponível apenas em inglês) foi lançado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros dos EUA John Kerry e pela Ministra dos Negócios Estrangeiros/Vice Primeira-Ministra da Suécia Margot Wallström em 1 de outubro de 2015, por ocasião do evento de alto nível da 70.ª Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque; http://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/files/resources/call-to-action-roadmap.pdf 13201/15 jcc/tca/jcc 3 ANEXO DG C 1 PT

6. O Conselho saúda o importante contributo do documento de trabalho conjunto sobre "Igualdade de género e empoderamento das mulheres: transformar a vida das raparigas e mulheres através das relações externas da UE 2016-2020", que dá seguimento às conclusões de maio de 2015. Na sequência do seu convite à apresentação de um sólido e ambicioso sucessor do Plano de Ação em matéria de Igualdade de Género 2010-2015, o Conselho saúda e apoia o Plano de Ação sobre o Género para o período de 2016-2020 4, que salienta a necessidade de as mulheres e as raparigas gozarem, plenamente e em pé de igualdade, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, e de a igualdade de género e o empoderamento das mulheres e raparigas se tornarem realidade. A UE está plenamente empenhada na implementação dos quatro domínios-chave referidos no Plano de Ação sobre o Género em todas as ações externas da UE: Assegurar a integridade física e psicológica das raparigas e das mulheres Promover os direitos sociais e económicos / o empoderamento das mulheres e das raparigas Reforçar a voz e a participação das raparigas e das mulheres Transformar a cultura institucional de modo a obter melhores resultados na concretização dos compromissos da UE O Conselho regista com agrado o facto de o documento estar orientado para os resultados e exorta a Comissão e a Alta Representante a obterem resultados mensuráveis nos quatro domínios-chave até 2020. 4 O Plano de Ação sobre o Género para 2016-2020 figura em anexo às presentes conclusões do Conselho. 13201/15 jcc/tca/jcc 4 ANEXO DG C 1 PT

7. O Conselho recorda as conclusões do Quarto Relatório sobre a implementação do Plano de Ação da UE em matéria de igualdade de género e empoderamento das mulheres no âmbito do desenvolvimento para 2010-2015 e o resultado da avaliação independente sobre o apoio da UE à igualdade de género e ao empoderamento das mulheres nos países parceiros. Convida a Comissão, a Alta Representante e os Estados-Membros a retirarem os ensinamentos das lições passadas e intensificarem os esforços comuns com vista a uma implementação mais coerente, eficiente e eficaz do Plano de Ação sobre o Género para 2016-2020, tanto nos serviços centrais como nos países parceiros, em consulta com a sociedade civil. Há que assegurar o diálogo com a sociedade civil durante todo o ciclo de planeamento, implementação, monitorização e avaliação do Plano de Ação sobre o Género. Deve também ser garantida a coerência e coesão com o Plano de Ação da UE para os Direitos Humanos e a Democracia 2015-2019 e com a nova estratégia política para a igualdade de género na UE após 2015. 8. O Conselho reitera a importância de uma monitorização, avaliação, comunicação e acompanhamento de caráter estratégico e em moldes eficientes. Congratula-se, por conseguinte, com o quadro de monitorização sistemática e responsabilização que permite medir os progressos alcançados em matéria de igualdade de género e de direitos e empoderamento das mulheres e raparigas nos países terceiros. Dada a importância do Plano de Ação sobre o Género enquanto instrumento para a implementação da Agenda 2030, o Conselho aguarda com expectativa o conjunto final de indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, previsto para 2016, e insta a Comissão a rever em conformidade os indicadores do Plano de Ação sobre o Género e o Quadro da UE para a Cooperação Internacional e o Desenvolvimento baseado em Resultados. Neste contexto, o Conselho sublinha o importante papel do Instituto Europeu para a Igualdade de Género. 9. O Conselho reconhece e regista com apreço o importante papel que O Grupo de Missão para o Plano de Ação sobre o Género desempenhou na elaboração deste Plano de Ação. O Conselho convida a Comissão e a Alta Representante a prosseguirem a sua colaboração com os Estados-Membros na implementação e monitorização do Plano de Ação sobre o Género, em particular através do grupo de peritos em matéria de género dos Estados-Membros. 13201/15 jcc/tca/jcc 5 ANEXO DG C 1 PT

10. Espera-se que a Comissão, a Alta Representante e os Estados-Membros obtenham resultados na implementação do Plano de Ação sobre o Género e que apresentem de forma transparente informações sobre os progressos e retrocessos verificados e sobre o financiamento. Para o efeito, os Estados-Membros estão empenhados em apoiar a implementação do Plano de Ação sobre o Género e são fortemente incentivados a participar ativamente na sua monitorização. O Conselho preconiza a apresentação anual, obrigatória e sistemática de relatórios por parte de todos os intervenientes da UE, a fim de aumentar a eficácia, a transparência e a coerência dos investimentos da UE e o seu impacto sobre a igualdade de género, bem como de melhorar a prestação de contas sobre os investimentos da UE aos cidadãos da UE e, em última análise, aos beneficiários. Os serviços da Comissão e o SEAE informarão anualmente o Conselho sobre a implementação do Plano de Ação. 11. O Conselho apela a todas as partes para que assegurem recursos financeiros e humanos suficientes para poderem ser cabalmente respeitados os compromissos da UE em matéria de igualdade de género, empoderamento das mulheres e raparigas e seu exercício dos direitos humanos. O Conselho salienta a necessidade de um maior financiamento no âmbito das dotações existentes para assegurar a implementação eficaz das ações identificadas no Plano de Ação sobre o Género. O Conselho convida a Comissão e a Alta Representante a prosseguirem com a aplicação da abordagem em três vertentes, através de ações orientadas, da efetiva integração transversal da igualdade de género, e do diálogo político. 12. O Plano de Ação sobre o Género aponta o rumo a seguir para que nas suas relações externas a UE cumpra mais eficazmente os seus compromissos em matéria de igualdade de género e empoderamento das mulheres e das raparigas, e oferece uma oportunidade para destacar o papel transversal da igualdade de género, em coerência com a ação interna da UE, inclusive no quadro da Agenda 2030. Permite uma participação mais eficaz em todos os serviços da Comissão e no SEAE e reforça a coerência das políticas na implementação dos objetivos da UE em matéria de igualdade de género. O Plano de Ação sobre o Género parte da experiência e dos resultados obtidos até à data, retira ensinamentos do passado e indica claramente os objetivos a visar no futuro, destacando quatro domínios-chave para alcançar verdadeiros progressos em matéria de igualdade de género e transformar as vidas das raparigas e das mulheres. 13201/15 jcc/tca/jcc 6 ANEXO DG C 1 PT

13. Para alcançar a igualdade de género em todas as relações externas da UE, e para pôr plenamente em prática as áreas temáticas, é condição prévia necessária operar uma mudança institucional e cultural e contar simultaneamente com uma liderança pró-ativa reforçada. Por conseguinte, o Conselho convida a Comissão e a Alta Representante a garantirem que esta mudança da cultura institucional se realize rapidamente e na íntegra. Essa mudança terá de ser acompanhada por uma comunicação sólida, por uma formação adequada e pela participação ativa das delegações da UE e das embaixadas dos Estados-Membros. 13201/15 jcc/tca/jcc 7 ANEXO DG C 1 PT

ANEXO ao Anexo Medidas em prol da igualdade de género e do empoderamento das mulheres: transformar a vida das raparigas e mulheres através das relações externas da UE (2016-2020) O documento de trabalho conjunto "Igualdade de género e empoderamento das mulheres: transformar a vida das raparigas e mulheres através das relações externas da UE (2016-2020)" (a seguir designado por "documento de trabalho") constitui o quadro de monitorização e responsabilização que permite medir os progressos alcançados em matéria de igualdade de género e de direitos e empoderamento das raparigas e mulheres nos países em desenvolvimento, nos países do alargamento e nos países vizinhos, inclusive em situações de fragilidade, conflito e emergência. É aplicável aos serviços da Comissão Europeia (Direções-Gerais da Cooperação Internacional e do Desenvolvimento, da Política de Vizinhança e das Negociações de Alargamento, e, quando pertinente, da Ajuda Humanitária e da Proteção Civil, e Serviço dos Instrumentos de Política Externa) e ao Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), cada um no âmbito das respetivas competências, tanto a nível da sede como das delegações da UE. 1 Continuará a ser assegurada a coordenação e a colaboração com os Estados-Membros da UE. 2 Espera-se que sejam obtidos resultados com as medidas tomadas e que seja estabelecida a prática de comunicar de forma transparente informações sobre os progressos e retrocessos verificados. O objetivo da comunicação de informações é duplo: Melhorar a eficácia das iniciativas da UE e o seu impacto na igualdade de género Melhorar a responsabilização das iniciativas da UE perante as instituições da UE e os cidadãos e, em última análise, perante os beneficiários. As ações temáticas e geográficas da UE deverão poder indicar os domínios em que contribuíram para as quatro prioridades principais salientadas no documento de trabalho, a forma como os progressos foram medidos e os recursos consagrados ao apoio aos objetivos em matéria de género. 1 2 Sem prejuízo das disposições específicas aplicáveis aos países candidatos e potenciais candidatos no âmbito da política de alargamento da UE. Os serviços da Comissão, o SEAE e os Estados-Membros da UE são seguidamente designados por "intervenientes da UE". 13201/15 jcc/tca/jcc 8

A fim de assegurar uma aplicação coerente e rigorosa das metodologias de comunicação de informações e dos indicadores, os serviços da Comissão e o SEAE elaborarão orientações pormenorizadas (ver orientações genéricas no anexo 2). Será incentivada a utilização dos sistemas existentes, tais como os relatórios de gestão da assistência externa (EAMR External Actions Management Reports). O documento de trabalho e as medidas constantes do presente anexo incluem indicadores para permitir acompanhar os progressos (tanto em termos de contribuição da UE como em termos de progressos contextuais). Na sua maior parte, os indicadores baseiam-se nos indicadores propostos nas discussões internacionais em curso sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e sobre o Quadro da UE baseado em Resultados 3. Serão revistos em 2016 após a adoção dos ODS em setembro de 2015, e os indicadores conexos que ainda têm de ser finalizados no primeiro semestre de 2016. Para a abordagem de comunicação de informações, é fundamental: A apresentação sistemática de relatórios sobre a mudança da cultura institucional, por todos os intervenientes da UE, tendo em conta os indicadores pertinentes estabelecidos no presente anexo 4. Estes relatórios basear-se-ão na comunicação de informações a nível interno que os Estados-Membros da UE já instituíram ou porão em prática em conformidade com os respetivos planos de ação ou políticas em matéria de género. Análise sistemática das questões de género em relação a todas as novas ações externas (por exemplo, a nível bilateral, regional e temático). Ao comunicarem informações sobre as suas atividades, os intervenientes da UE utilizarão dados desagregados por sexo e idade, sempre que disponíveis. 5 Serão exploradas as possibilidades de concertação de esforços para gerar dados, se necessário, nomeadamente as oportunidades de criar capacidades estatísticas para medir e comunicar informações sensíveis em matéria de género. 3 4 5 Lançamento do Quadro da UE para a Cooperação Internacional e o Desenvolvimento baseado em Resultados, documento de trabalho dos serviços da Comissão SWD(2015) 80 final, de 26.3.2015. É por esta razão que a mudança da cultura institucional é apresentada em primeiro lugar no presente anexo. Plano de Ação da UE em matéria de igualdade de género e empoderamento das mulheres no âmbito do desenvolvimento 2010-2015 (documento de trabalho dos serviços da Comissão, SEC(2010) 265 final, de 8.3.2010). 13201/15 jcc/tca/jcc 9

Para as três prioridades temáticas (integridade física e psicológica, direitos económicos e sociais, voz e participação), os intervenientes da UE não têm de comunicar informações em relação a todos os objetivos. Têm de identificar os objetivos específicos (a partir do presente anexo) em que incidirão as suas intervenções, quer através de ações orientadas para as questões de género, quer através da integração transversal da igualdade de género noutras ações (ao nível adequado, dependendo do tipo de programa). A análise sistemática das questões de género durante a preparação de novas ações deverá orientar a seleção dos indicadores. A identificação dos objetivos específicos tirados do presente anexo e dos indicadores deverá estar concluída até ao segundo semestre de 2016, e, na medida do possível, havendo coordenação entre todos os intervenientes da UE. Os serviços da Comissão e o SEAE (a nível das delegações da UE e a nível da sede) apresentarão anualmente um relatório sobre o contributo da UE para pelo menos um objetivo por prioridade temática. 6 O contributo da UE é definido em termos de resultados obtidos a nível do desenvolvimento e de resultados diretos dos projetos e programas da UE que podem ser ligados à realização dos objetivos específicos do presente documento de trabalho. 6 A DG ECHO será dispensada desta obrigação, uma vez que as atividades abrangidas pelo seu mandato humanitário correspondem apenas a uma das prioridades temáticas. 13201/15 jcc/tca/jcc 10

A. Mudança da cultura institucional nas relações externas da União Europeia APRESENTAÇÃO SISTEMÁTICA DE RELATÓRIOS Objetivo: A UE continuará a garantir que os seus compromissos em matéria de igualdade de género sejam convertidos em resultados claros e tangíveis, em conjugação com o reforço da coordenação, coerência, liderança, recolha de dados e análise de género, bem como recursos financeiros e humanos adequados. Objetivos Atividades Indicadores Intervenientes 1. Aumento da coerência e coordenação entre as instituições da UE e com os Estados- -Membros. 1.1. Elaborar posições comuns da UE, a nível internacional, político e bilateral, salientando as dimensões de género e de direitos humanos. 1.2. Tomar em consideração o potencial impacto em matéria de igualdade de género, nos países parceiros, das políticas da UE sobre questões transfronteiras. 1.1.1. Número, por ano, de posições da UE, a respeito de agendas internacionais importantes, que incidem, entre outros aspetos, sobre a igualdade de género e os direitos das mulheres e das raparigas 1.1.2. Número, por ano e por país, de diálogos políticos e estratégicos entre os intervenientes da UE e os parceiros do país concernido em que são levantadas questões relativas à igualdade de género 1.2.1. Progressos na implementação da Estratégia europeia para a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres 2010-2015 (meta 1 estratégia adotada; meta 2 estratégia implementada) SEAE Serviços da Comissão Europeia (CE), SEAE, EMs CE 1.3. Medidas em prol da igualdade de género e do empoderamento das mulheres: transformar a vida das raparigas e mulheres através das relações externas da UE 2016-2020", que dá seguimento às conclusões de maio de 2015. 1.3.1. Número de programas de Estados-Membros que apoiam a realização das prioridades identificadas no documento de trabalho dos serviços da Comissão 1.4. As instituições da UE e dos Estados- -Membros aplicam o princípio da partilha de ónus na execução dos objetivos do documento de trabalho dos serviços da Comissão e asseguram a coerência em relação às estratégias por país em matéria de direitos humanos. 1.4.1. Número de países parceiros relativamente aos quais as delegações da UE e os Estados-Membros chegaram a acordo sobre a aplicação de medidas específicas do documento de trabalho dos serviços da Comissão, adaptadas ao contexto em questão 1.4.2. Número de países parceiros em que existem mecanismos de coordenação dos doadores para as questões de género, dirigidos, do lado dos doadores, pela UE 1.4.3. Número de estratégias por país de direitos humanos que incluem a igualdade de género como um objetivo SEAE 13201/15 jcc/tca/jcc 11

Objetivos Atividades Indicadores Intervenientes 2. Estabelecimento, nas instituições da UE e nos Estados- -Membros, de uma liderança especificamente dedicada à igualdade de género e ao empoderamento das raparigas e das mulheres. 2.1. Identificar, entre os intervenientes relevantes da UE, "campeões" a nível político e a nível dos cargos de direção. 2.2. Aumentar a participação das mulheres em cargos de tomada de decisão na UE. 2.3. Desenvolver incentivos para que o pessoal com cargos de direção melhore a transparência e garanta a obtenção de resultados em matéria de igualdade de género, nomeadamente através da afetação de recursos e de pessoal, sistemas de recompensa e reparação, bem como normas mínimas. 1 2.1.1. Número de quadros superiores "campeões" na área do género nomeados na sede e a nível dos países 2.1.2. Saber se foi ou não criado um mecanismo de consulta a peritos externos de alto nível sobre questões estratégicas e ad hoc em matéria de igualdade de género (por exemplo, um conselho consultivo) 2.2.1. Rácio de mulheres que ocupam o lugar de chefe de missões da UE (base de referência relativa a 2014: 24%). CE 2.3.1. Número de boas práticas destacadas nos relatórios institucionais anuais. 2.3.2. Número de medidas corretivas tomadas por ano para melhorar o desempenho em matéria de igualdade de género 2.3.3. Perceção que o pessoal da UE tem do desempenho do pessoal com cargos de direção no que respeita às questões de género (fonte: inquérito anual) 2.3.4. Número de recompensas, ou algo equivalente, atribuídas ao pessoal com cargos de direção/pessoal responsável pelos programas, por cada critério estabelecido, SEAE CE, SEAE 2.4. O pessoal em cargos de direção analisa e comunica os resultados obtidos em matéria de igualdade de género e de empoderamento das raparigas e mulheres e define novos objetivos ambiciosos. 2.3.5. Conclusões da avaliação final independente dos dirigentes da UE em matéria de igualdade de género 2.4.1. Saber se os sistemas de elaboração de relatórios das empresas têm ou não por requisito obrigatório incluir uma avaliação clara do desempenho face aos objetivos do documento de trabalho dos serviços da Comissão 2.4.2. Número de controlos surpresa para avaliar o desempenho em matéria de igualdade de género, por ano 2.4.3. Conclusões da avaliação independente sobre a qualidade e o alcance dos resultados da UE em prol das mulheres e das raparigas 1 As normas mínimas de desempenho são as seguintes: A pontuação 0 no marcador de género da OCDE/CAD (um marcador que atribui uma pontuação a projetos com base em quão significativa é a sua a dimensão de género) é sempre justificada; é feita uma análise de género para todos os setores prioritários (até ao final de 2016); são usados dados desagregados por sexo em todo o ciclo dos projetos e programas e em toda a programação; estão disponíveis e são utilizados atempadamente no ciclo dos programas e na programação conhecimentos especializados em questões de género; são selecionados, para comunicação de informações a seu respeito, objetivos do documento de trabalho dos serviços da Comissão. 13201/15 jcc/tca/jcc 12

Objetivos Atividades Indicadores Intervenientes 2.4.4. Número de objetivos do documento de trabalho dos serviços da Comissão selecionados, por país, pelas delegações da UE e Estados-Membros, que serão objeto de comunicação de informações 3. Afetação de recursos suficientes pelas instituições da UE e pelos Estados- -Membros, a fim de cumprir os compromissos assumidos pela política de género da UE. 3.1. Definir, durante a revisão intercalar de 2017 da UE relativa aos instrumentos de financiamento e durante as revisões dos documentos de programação plurianual da UE (ou o seu equivalente, em outros casos), a forma como podem ser melhorados os resultados em prol das raparigas e das mulheres de todas as idades. 3.2. Dar formação, em matéria de igualdade de género, a pessoal da UE em posições relevantes (incluindo os chefes de missões). 3.3. As descrições de funções incluem responsabilidades e tarefas destinadas à promoção da igualdade de género. 3.1.1. Alteração (aumento ou diminuição) dos financiamentos específicos destinados a melhorar os resultados em prol das raparigas e das mulheres, após as revisões dos documentos de programação e a revisão intercalar de 2017 (ou equivalente) 3.2.1. Número com dados desagregados por nível hierárquico de pessoal formado, por ano, em igualdade de género, que comunica alterações na sua forma de trabalhar 3.2.2. Número de pessoas de contacto (ou equivalente) em matéria de género que receberam formação, por ano. 3.2.3. A dimensão de género é integrada em todas as ações de formação previstas 2 3.3.1. Número de pessoas de contacto (ou equivalente) em matéria de género com três anos de conhecimentos especializados em questões de género e/ou mais de cinco anos de experiência técnica numa área conexa 3.4. Facilitar a forma como a UE adquire novos conhecimentos e mantém os seus sistemas de gestão de conhecimentos no que diz respeito à igualdade de género. 3.5. Dotar os intervenientes da UE, na sede e em países parceiros, de conhecimentos técnicos em matéria de género. 3.3.2. Número de descrições de funções que incluem a igualdade de género como área de competência, por nível hierárquico 3.3.3. A inclusão de um ponto sobre as questões de género nos sistemas de avaliação de desempenho do pessoal relevante (pessoal com cargos de direção, chefes de missão, pontos de contacto para as questões de género, etc.) 3.4.1. O pacote de recursos da UE para as questões de género (ou seja, materiais de investigação e de desenvolvimento de capacidades e conhecimentos) estará disponível em linha (até abril de 2016) 3.4.2. Estatísticas sobre o utilizador da plataforma Capacidade4dev.eu relativamente à utilização dos recursos sobre questões de género 3.5.1. Número de pedidos de informação aos quais foram dadas respostas, desagregados por área temática, SEAE CE CE 2 Meta 1: a integração teve início em 2016. Meta 2: a formação específica em matéria de género é integrada, até 2017, em todas as formações de pessoal operacional e com cargos de direção. 13201/15 jcc/tca/jcc 13

Objetivos Atividades Indicadores Intervenientes 4. Todas as despesas financeiras, a programação e a elaboração de políticas no âmbito da política externa da UE são realizadas com base em dados comprovados e sólidos em matéria de género. 4.1. Todas as ações, sejam quais forem as suas modalidades de ajuda (por exemplo, o apoio orçamental), são concebidas com base numa análise de género sólida e rigorosa, que se reflete na execução final do programa. 4.2. Criar processos de garantia da qualidade para os documentos relativos a projetos e questionar a aprovação de despesas, sempre que as questões de género não sejam devidamente tidas em consideração. 4.1.1. Número de programas temáticos, bilaterais e regionais concebidos com base numa análise de género, por ano. 4.1.2. Número de avaliações de programas, realizadas por ano, que incluem uma avaliação do impacto nas mulheres e raparigas. 4.2.1. Saber se são ou não executados processos internos de análise metodológica destinados a integrar a dimensão de género nos mecanismos de garantia da qualidade (por exemplo, no que respeita à CE: grupo de apoio à qualidade, etc.). 4.2.2. Número de novos documentos de ação (ou equivalente) comentados e subsequentemente revistos, nomeadamente por causa de uma fraca consideração prestada às questões de género. 4.3. Assegurar que os programas por país, independentemente do setor, sejam concebidos com base numa consulta aos mecanismos nacionais de igualdade de género e às organizações da sociedade civil que trabalham na área dos direitos das raparigas e das mulheres. 4.3.1. % de programas cujas ações são concebidas com base nas conclusões das consultas aos mecanismos nacionais da igualdade de género, às organizações da sociedade civil e às organizações de mulheres. 5. Medição dos resultados em prol das mulheres e das raparigas e afetação de recursos para monitorizar sistematicamente os progressos alcançados. 5.1. Inclusão de indicadores sensíveis ao género e desagregados por sexo nos quadros de resultados corporativos (por exemplo, o Quadro da UE baseado em Resultados). 5.1.1. Situação da monitorização de resultados no que diz respeito a indicadores sensíveis ao género (Meta 1: se necessário, até ao final de 2016, os quadros de resultados corporativos são revistos, no intuito de integrar indicadores sensíveis ao género e indicações de desagregação por sexo que estejam harmonizadas com os indicadores dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Meta 2: até ao final de 2016, todos os resultados compilados, para além dos incluídos nos quadros de resultados corporativos, são desagregados por sexo, sempre que tal for relevante. 5.1.2. % de resultados desagregados por sexo, sempre que tal for relevante, no(s) quadro(s) de resultados 13201/15 jcc/tca/jcc 14

Objetivos Atividades Indicadores Intervenientes 5.2. Rever os indicadores do documento de trabalho dos serviços da Comissão, com base no quadro de monitorização/indicadores dos ODS. 5.1.3. Situação dos indicadores do documento de trabalho dos serviços da Comissão em comparação com os objetivos de desenvolvimento sustentável (objetivo até ao final de 2016, se necessário, o documento de trabalho dos serviços da Comissão é revisto, tendo em conta a versão final dos indicadores dos ODS) 5.3. Aplicar sistematicamente o marcador da política de igualdade entre homens e mulheres do Comité de Ajuda ao Desenvolvimento da OCDE (marcador G) e justificar à hierarquia superior as pontuações 0. 5.3.1. Número de justificações para pontuações G-0 do marcador da OCDE (definidas como não tendo inerentemente um potencial de impacto sobre a igualdade de género) 5.3.2. % de novos programas com pontuação G-1 ou G-2 (objetivo: 85% dos novos programas obtêm a pontuação G-1 ou G-2) 6. Promoção, entre a UE e as partes interessadas, de parcerias com vista ao desenvolvimento de capacidades nacionais em prol da igualdade de género. 6.1. Apoiar a investigação e a capacidade de análise independente dos institutos de estatística, dos meios académicos e das organizações da sociedade civil nacionais, incluindo no que diz respeito a análise macroeconómica, orçamentos sensíveis ao género e estereótipos de género. 6.2. Reforçar a coordenação entre a UE e os intervenientes (internacionais) que trabalham a nível local, especialmente em termos de diálogo político. 6.1.1. Número de projetos de investigação sobre questões de género cofinanciados pela UE (delegações da UE/EMs) 6.1.2. Número de programas que indicam melhorias, em virtude do apoio da UE, na qualidade e disponibilidade de estatísticas específicas de género/desagregadas por sexo 6.2.1. Número de países parceiros com mecanismos de coordenação para as questões de género nos quais participam intervenientes (internacionais) que trabalham a nível local 6.3. Apoiar os mecanismos nacionais de igualdade de género no seu papel de coordenação em prol da igualdade de género, a nível nacional. 6.3.1. Número de programas, apoiados pela UE, que dizem respeito a mecanismos nacionais de igualdade de género 6.3.2. Número de programas setoriais implementados em colaboração com mecanismos nacionais de igualdade de género 6.4. Trabalhar em conjunto com os operadores dos meios de comunicação social com vista à sensibilização dos próprios operadores e do público em geral para a igualdade de género. 6.4.1. Número de projetos, apoiados pela UE, que visam aumentar a sensibilização para as questões de género dos meios de comunicação social locais e nacionais, em países parceiros 13201/15 jcc/tca/jcc 15

B. Prioridade temática: Integridade física e psicológica Objetivo: A UE continuará a contribuir de forma mensurável para prevenir e dar resposta a todas as formas de violência contra as raparigas e as mulheres. O quadro que se segue apresenta uma lista não exaustiva de indicadores que podem ser utilizados para aferir a evolução contextual e/ou o contributo da UE para a mudança. Só deverão ser comunicadas informações sobre os indicadores mais relevantes por cada objetivo selecionado 3. O quadro apresenta também uma lista não exaustiva dos tipos de atividades e exemplos que podem ser implementados para atingir os objetivos específicos. Estes não são prescritivos; as atividades deverão ser selecionadas com base no contexto e nas prioridades de cada país 4. Objetivos Indicadores Exemplos de atividades possíveis 7. Raparigas e mulheres livres de todas as formas de violência contra si, tanto na esfera pública como na privada. 7.1. % de mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 24 anos que estavam casadas ou em união aos 15 anos (ODS 5.40) 5 7.2. Prevalência de raparigas e mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos que foram vítimas de violência física ou sexual (nas relações íntimas) nos últimos 12 meses (ODS 5.38) 7.3. % de casos denunciados de violência sexual e de género contra mulheres e crianças que são investigados e conduzem a uma condenação (ODS 5.39) 7.4. % de raparigas e mulheres com idades compreendidas entre os 49 e os 15 anos que tenham sido submetidas a mutilação genital feminina e a excisão (ODS 5.41) 7.5. Número de pessoas que beneficiam diretamente de programas financiados pela UE, no domínio da justiça, do Estado de direito e da reforma do setor da segurança (EURF) - Apoiar medidas políticas, legislativas, judiciais e de aplicação da lei destinadas a favorecer o cumprimento das normas aprovadas que promovem a igualdade de género. - Apoiar medidas legislativas destinadas a penalizar todos os atos de violência contra as mulheres e as raparigas e de violência de género, bem como a proteger as vítimas. - Apoiar uma assistência abrangente destinada a proteger raparigas e mulheres e julgar os autores dos crimes. - Melhorar a capacidade do sistema judiciário e de aplicação da lei, para proporcionar reparação judicial às vítimas de violência contra as mulheres e as raparigas, em consonância com as normas internacionais. - Investir em serviços governamentais e não governamentais que apoiam as sobreviventes de violência contra as mulheres e as raparigas. - Apoiar a recolha, análise e divulgação de dados relativos à violência contra as mulheres e as raparigas, nomeadamente através de institutos nacionais de estatística. - Incentivar uma educação que abranja uma grande parte da população e que promova alterações comportamentais no que diz respeito à violência de género, envolvendo os homens, os rapazes e as comunidades. 3 São dadas mais informações na nota de orientação (anexo 2). 4 Tendo em conta o seu mandato específico, a Direção-Geral da Ajuda Humanitária e da Proteção Civil (ECHO) da Comissão Europeia só elabora relatórios sobre atividades e indicadores que sejam relevantes para a ação humanitária. 5 O número de referência dos indicadores ODS propostos refere-se à versão de 20 de março de 2015. 13201/15 jcc/tca/jcc 16

Objetivos Indicadores Exemplos de atividades possíveis 7.6. Medida do rácio de masculinidade (número de pessoas do sexo masculino por 100 pessoas do sexo feminino, na população) e comparação com os dados da mortalidade infantil desagregados por sexo 8. Eliminação do tráfico de raparigas e mulheres para todas as formas de exploração. 9. Proteger contra a violência sexual e de género, através de operações apoiadas pela UE, todas as mulheres e homens de todas as idades que se encontrem em situações de crise. 8.1. Número de países que cumprem as recomendações do Exame Periódico Universal e dos tratados das Nações Unidas (ref. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, Convenção sobre os Direitos da Criança, Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional e o Protocolo de Palermo) (adaptação do ODS 16.2) 8.2. Número de pessoas que beneficiam diretamente de programas de luta contra o tráfico, financiados pela UE 9.1. Número de países parceiros da UE que declaram um decréscimo da incidência da violência sexual usada como arma de guerra 9.2. Número de países que cumprem as recomendações do Exame Periódico Universal e dos tratados das Nações Unidas (ODS 16.2) 9.3. Número de mortes violentas por cada 100.000 mortes, com dados desagregados por sexo (Quadro da UE baseado em Resultados EURF nível 1) 9.4. Número de refugiados (ODS 16.89) 9.5. Perdas decorrentes de catástrofes naturais provocadas por incidentes com ou sem ligação às condições climáticas (em dólares americanos e vidas perdidas) (ODS 11.6 referência cruzada) 9.6. Número de pessoas que beneficiam diretamente de programas apoiados pela UE, que têm, especificamente, por objetivo dar apoio à consolidação da paz e/ou à prevenção de conflitos, a nível civil, em situações de pós-conflito (EURF) 9.7. Número de ações humanitárias com alvos específicos financiadas pela UE e destinadas a combater a violência de género. - Apoiar legislação contra o tráfico de seres humanos, que seja sólida e sensível às questões de género. - Investir em serviços governamentais e não governamentais destinados aos sobreviventes, com vista a promover o seu empoderamento, bem-estar e plena reintegração na sociedade. - Investir numa educação que abranja uma grande parte da população e que promova a prevenção e a redução das vulnerabilidades face ao tráfico, com especial enfoque na proteção das crianças. - Apoiar a recolha de dados e a análise dos fatores que o despoletam e dos mecanismos do tráfico. - Apoiar iniciativas destinadas a combater a cultura de impunidade a respeito da violência sexual e de género. - Apoiar sistemas de responsabilização de acordo com as Diretrizes do Comité Permanente Interagências contra a violência baseada no género; dar formação, em matéria de violência sexual e de género, a forças militares, de segurança e de manutenção da paz. - Implementar políticas que salvaguardem respostas humanitárias adequadas que respondam às necessidades e vulnerabilidades específicas de homens e mulheres de todas as idades. - Prevenir e reduzir a violência sexual e de género em situações de conflito, através de sistemas de reparação a nível comunitário, do empoderamento das mulheres e do envolvimento dos homens e dos rapazes. - Apoiar serviços de saúde e organizações da sociedade civil cujas atividades promovam a recuperação física e psicológica e a reinserção social de sobreviventes de violência sexual e de género. - Colaborar, na medida do possível, com programas comunitários de sensibilização acerca da violência sexual e de género. 13201/15 jcc/tca/jcc 17

Objetivos Indicadores Exemplos de atividades possíveis 9.8. % de missões de manutenção ou consolidação da paz que preveem disposições específicas para melhorar a segurança e o estatuto das raparigas e das mulheres de todas as idades 9.9. Número de programas humanitários, financiados pela UE, que obtenham uma pontuação 2 no marcador de género/idade da ECHO e/ou no marcador do Comité Permanente Interagências (IASC) 9.10. Número de Estados-Membros da UE e de países parceiros que subscreveram a iniciativa global intitulada "Apelo à Ação para a Proteção contra a Violência Baseada no Género em Situações de Emergência" 10. Igualdade de acesso a serviços de prestação de cuidados de saúde física e mental, de natureza preventiva, curativa e de reabilitação, com qualidade, destinados a raparigas e a mulheres. 10.1. % de pessoas em zonas de prevalência da malária que dormem em camas protegidas por redes mosquiteiras tratadas com inseticidas (ODS 3.11) 10.2. Proporção de pessoas com perturbações mentais graves (psicose, perturbação afetiva bipolar ou depressão de grau moderado a grave) que recebem assistência (ODS 3.28) 10.3. % de pacientes de hospitais, clínicas e centros de saúde que proporcionam acesso a água potável, a saneamento básico e a cuidados de higiene adequados (ODS 6.5) - Apoiar o alargamento da cobertura nacional e do acesso das mulheres de todas as idades a todos os tipos de serviços de saúde, prestando atenção à discriminação múltipla (por exemplo, com base na idade, etnia, religião, meio rural/urbano, etc.). - Apoiar a eliminação de todo e qualquer obstáculo que limite o acesso a serviços de saúde de qualidade e a preços acessíveis para todos. - Investir em cuidados de saúde materna e infantil integrados, com a presença de um número suficiente de profissionais de saúde qualificados em todo o país. 10.4. Número de pessoas infetadas por VIH em estádio avançado que recebem medicamentos antirretrovirais, com apoio da UE (EURF) 10.5. Número de crianças de um ano imunizadas, com apoio da UE (EURF) 13201/15 jcc/tca/jcc 18

Objetivos Indicadores Exemplos de atividades possíveis 11. Promover, proteger e respeitar o direito de cada indivíduo de controlar plenamente e decidir, de forma livre e responsável, sobre a sua sexualidade e saúde sexual e reprodutiva, sem ser sujeito a discriminação, coação ou violência. 11.1. Rácio de mortalidade materna 11.2. Cobertura dos serviços de prestação de cuidados de saúde pré-natais (pelo menos, quatro visitas) (ODS 3.2) 11.3. % de mulheres sujeitas ao rastreio de cancro do colo do útero (ODS 3.17) 11.4. Resposta adequada ao nível da procura de acompanhamento no âmbito do planeamento familiar (ODS 5.44) 11.5. % de jovens que recebem uma educação sexual abrangente (ODS 5.5) 11.6. Número de partos assistidos por profissionais qualificados, com apoio da UE (EURF) 11.7. Número de mulheres que utilizam um método contracetivo, com apoio da UE (EURF) - Apoiar o cumprimento, a nível legislativo e de políticas, do Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e dos resultados das respetivas conferências de revisão. - Fomentar o acesso universal a serviços de saúde sexual e reprodutiva de qualidade, de amplitude e a preços acessíveis. - Apoiar serviços de saúde sexual e reprodutiva de boa qualidade, de fácil acesso e a preços acessíveis, incluindo o planeamento familiar destinado a raparigas e mulheres em idade reprodutiva, bem como aos respetivos parceiros, e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. 13201/15 jcc/tca/jcc 19

Objetivos Indicadores Exemplos de atividades possíveis 12. Níveis de nutrição saudáveis em raparigas e mulheres ao longo de todo o seu ciclo de vida. 12.1. % de crianças com baixo peso à nascença (ODS 2.3) 12.2. Proporção da população com um consumo alimentar energético inferior ao nível mínimo (ODS 2.8) 12.3. % de mulheres em idade reprodutiva com anemia (ODS 2.9) 12.4. % da população passível de beneficiar de programas nacionais de proteção social que é efetivamente abrangida por estes (ODS 1.4) 12.5. Número de mulheres de todas as idades especialmente, as que estão em idade reprodutiva e de crianças com menos de 5 anos que beneficiam de programas relacionados com a nutrição, com apoio da UE (EURF) 12.6. Número de pessoas em situação de insegurança alimentar que recebem assistência através de transferências sociais apoiadas pela UE (EURF) - Capacitar as mulheres (através de rendimentos, do controlo de recursos e de conhecimentos) enquanto intervenientes cruciais para melhorar a sua nutrição e a das suas famílias. - Apoiar a implementação de programas relacionados com a nutrição para agregados familiares vulneráveis. - Reduzir, com caráter prioritário, a ocorrência de subnutrição em mulheres grávidas e lactantes. 13201/15 jcc/tca/jcc 20

C. Prioridade temática: Os direitos económicos, sociais e culturais o empoderamento económico e social Objetivo: A UE continuará a contribuir de forma mensurável para o empoderamento económico e social das raparigas e das mulheres, para a sua participação ativa na economia e para a prevenção da exploração económica. O quadro adiante apresenta uma lista não exaustiva de indicadores que podem ser utilizados para aferir a evolução contextual e/ou o contributo da UE para a mudança. Só deverão ser comunicados os indicadores mais relevantes por objetivos selecionados. 6 O quadro apresenta também uma lista não exaustiva dos tipos de atividades e exemplos que podem ser implementados para atingir os objetivos específicos. Estes não são prescritivos; as atividades deverão ser selecionadas com base no contexto e nas prioridades de cada país 7. Objetivos Indicadores Exemplos de atividades 13. Igualdade de acesso das raparigas e das mulheres a todos os níveis de educação e ensino e formação profissionais (EFP) de qualidade, sem discriminação. 13.1 Taxa de conclusão do ensino primário para as raparigas e os rapazes (ODS 4.33) 13.2 Taxa de conclusão do ensino secundário para as raparigas e os rapazes (ODS 4.35) 13.3 Taxa de inscrição no ensino superior para as mulheres e os homens (ODS 4.37) 13.4 Taxa de alfabetização dos jovens dos 15 aos 24 anos, mulheres e homens (ODS 4.5) 13.5 % dos alunos inscritos em escolas do ensino primário e secundário que dispõem de água potável, saneamento e serviços de higiene adequados (ODS 6.4) - Apoiar a legislação e a cobertura total da capacidade nacional de educação de qualidade e não discriminatória para aprendentes de todas as idades. - Garantir um ambiente seguro, livre de violência sexual e de violência de género, que responda aos princípios da proteção da criança. - Dispensar um ensino (formal e não formal) que aborde os estereótipos de género e permita a aprendizagem ao longo da vida. - Promover modelos de igualdade de género na transição do ensino para o mercado de trabalho, através dos currículos e da paridade de género entre os professores. - Apoiar o ensino e a formação profissionais para os jovens de ambos os sexos, permitindo-lhes ser agentes de mudança. 13.6 Pessoal de investigação e desenvolvimento (por milhão de habitantes) (ODS 9.63) 6 7 São dadas mais informações na nota de orientação (anexo 2). Tendo em conta o seu mandato específico, a Direção-Geral da Ajuda Humanitária e da Proteção Civil (ECHO) da Comissão Europeia só elabora relatórios sobre atividades e indicadores que sejam relevantes para a ação humanitária. 13201/15 jcc/tca/jcc 21

Objetivos Indicadores Exemplos de atividades 13.7 Número de crianças inscritas no ensino primário com apoio da UE (EURF) 13.8 Número de crianças inscritas no ensino secundário com apoio da UE (EURF) 13.9 Número de professores formados com apoio da UE (EURF) 13.10 Rácio mulheres/homens que beneficiaram de ensino e formação profissionais/desenvolvimento de competências e de outros programas do mercado de trabalho ativo com o apoio da UE (EURF) 13201/15 jcc/tca/jcc 22

Objetivos Indicadores Exemplos de atividades 14. O acesso das mulheres de todas as idades ao trabalho digno. 14.1. Nos países parceiros da UE, a percentagem de rendimento detido pelas mulheres nos 40 % da população com mais baixo rendimento (EURF nível 1) 14.2. Número médio de horas gastas em trabalho remunerado e não remunerado combinado (carga de trabalho total) por sexo (ODS 5.42) 14.3. Percentagem de mulheres entre os trabalhadores pobres: trabalhadores por conta de outrem que vivem com menos de 1.25 dólares por dia (PPC) (EURF nível 1) 14.4. Rácio emprego/população por sexo e grupo etário (15-64) (ODS 8.5) 14.5. Número de países que ratificaram e aplicaram as normas laborais fundamentais da OIT e as respeitaram na lei e na prática (ODS 8.57) 14.6. Emprego informal como percentagem do total do emprego não agrícola, por sexo (ECOSOC conjunto mínimo de indicadores de género, por domínio I. 9; medido pela OIT) - Apoiar reformas legislativas e das finanças públicas sensíveis às questões de género, que representem o papel das mulheres na economia de cuidados, o trabalho não remunerado, a desigual repartição das responsabilidades familiares entre homens e mulheres, a percentagem maioritária de mulheres na economia informal, as mulheres no setor agrícola e a disparidade salarial entre homens e mulheres. - Apoiar a capacidade institucional para a realização destas reformas e políticas. - Apoiar níveis mínimos de proteção social pública com garantia de acesso a mulheres de todas as idades, em especial as que são objeto de discriminações múltiplas. - Apoiar os desafios às normas e atitudes sociais que impedem o empoderamento económico das mulheres, incluindo o reconhecimento económico e social da prestação de cuidados não remunerados. - Analisar o impacto do comércio internacional na igualdade entre homens e mulheres no âmbito de negociações comerciais. - Apoiar regulamentação em matéria de migração legal e de proteção dos direitos dos trabalhadores migrantes, tendo devidamente em conta as desigualdades entre homens e mulheres. - Investir na redução do risco de migração causada pela miséria, ao qual as mulheres estão expostas, e o consequente risco de abuso e de exploração, e apoiar alternativas economicamente viáveis. - Analisar e abordar a percentagem maioritária da mão de obra feminina na economia informal. 13201/15 jcc/tca/jcc 23