Lei Orgânica dos Serviços dos Registos e Notariado

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Transcrição:

CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Lei Orgânica dos Serviços dos Registos e Notariado Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente proibido qualquer tipo de reprodução, sem prévia autorização da DATAJURIS. A infracção é passível de procedimento judicial. DATAJURIS Rua João Machado nº 100, sala 402, 3000-226 Coimbra Tel.- 239854030 - Fax.- 239854034

(Não dispensa a consulta do Diário da República) Índice Nota:... 4 Decreto-Lei n.º 519-F2/79, de 29 de Dezembro... 4 Lei Orgânica dos Serviços dos Registos e do Notariado... 4 CAPÍTULO I... 5 Dos serviços dos registos e do notariado... 5 SECÇÃO I... 5 Serviços externos dos registos e do notariado... 5 Artigo 1.º... 5 Artigo 2.º... 5 SECÇÃO II... 5 Registos centrais... 5 Artigo 3.º... 5 Artigo 4.º... 6 SECÇÃO III... 6 Conservatórias do registo civil, predial, comercial e de automóveis... 6 Artigo 5.º... 6 Artigo 6.º... 6 Artigo 6.º-A... 7 Artigo 7.º... 8 Artigo 8.º... 8 Artigo 9.º... 9 Artigo 10.º... 9 SECÇÃO IV... 9 Postos de registo civil... 9 Artigo 11.º... 9 Artigo 12.º... 9 SECÇÃO V... 9 Cartórios notariais... 9 Artigo 13.º... 9 Artigo 14.º... 9 SECÇÃO VI... 10 Serviços anexados... 10 Artigo 15.º... 10 SECÇÃO VII... 10 Classificação das conservatórias e cartórios... 10 Artigo 16.º... 10 SECÇÃO VIII... 10 Instalação e funcionamento dos serviços... 10 Artigo 17.º... 10 Artigo 18.º... 10 Artigo 19.º... 10 Artigo 20.º... 10 CAPÍTULO II... 11 Do pessoal... 11 SECÇÃO I... 11 Pessoal das conservatórias e cartórios notariais... 11 Artigo 21.º... 11 Artigo 22.º... 11 SECÇÃO II... 11 Conservadores e notários... 11 Artigo 23.º... 11 Artigo 24.º... 11 Artigo 25.º... 13 Artigo 26.º... 13 Artigo 27.º... 14

Artigo 28.º... 15 Artigo 29.º... 16 Artigo 30.º... 16 Artigo 31.º... 17 Artigo 32.º... 17 Artigo 33.º... 17 Artigo 34.º... 18 Artigo 35.º... 18 SECÇÃO III... 18 Adjuntos estagiários e adjuntos de conservadores e notários... 18 Artigo 36.º... 18 Artigo 37.º... 19 Artigo 38.º... 19 Artigo 39.º... 21 SECÇÃO IV... 21 Ajudantes e escriturários... 21 Artigo 40.º... 21 Artigo 41.º... 22 Artigo 42.º... 22 Artigo 43.º... 22 Artigo 44.º... 22 Artigo 45.º... 22 Artigo 46.º... 22 Artigo 47.º... 22 Artigo 48.º... 23 SECÇÃO V... 23 Chefes de secção... 23 Artigo 49.º... 23 SECÇÃO VI... 23 Telefonistas e contínuos... 23 Artigo 50.º... 23 SECÇÃO VII... 23 Chefes dos postos... 23 Artigo 51.º... 23 CAPÍTULO III... 23 Da remuneração dos funcionários e da receita dos serviços... 23 SECÇÃO I... 23 Remuneração dos funcionários... 23 Artigo 52.º... 23 Artigo 53.º... 23 Artigo 54.º... 24 Artigo 55.º... 26 Artigo 56.º... 26 Artigo 57.º... 26 Artigo 58.º... 26 Artigo 59.º... 26 Artigo 60.º... 27 Artigo 61.º... 27 Artigo 62.º... 28 Artigo 63.º... 28 Artigo 64.º... 28 SECÇÃO II... 28 Receitas e despesas... 28 Artigo 65.º... 28 Artigo 66.º... 29 Artigo 67.º... 31 CAPÍTULO IV... 32 Disposições diversas... 32 Artigo 68.º... 32 Artigo 69.º... 33

Artigo 70.º... 33 Artigo 71.º... 33 Artigo 72.º... 34 Artigo 73.º... 34 Artigo 74.º... 34 CAPÍTULO V... 35 Disposições finais e transitórias... 35 Artigo 75.º... 35 Artigo 76.º... 35 Artigo 77.º... 35 Artigo 78.º... 36 Artigo 79.º... 36 Artigo 80.º... 37 Artigo 81.º... 37 Artigo 82.º... 37 Artigo 83.º... 38 Artigo 84.º... 38 Artigo 85.º... 39 Artigo 86.º... 39 Artigo 87.º... 39 Artigo 88.º... 39 Artigo 89.º... 40 Artigo 89.º-A... 40 Artigo 89.º-B... 40 Artigo 90.º... 40 Artigo 91.º... 41 Artigo 92.º... 41 Artigo 93.º... 41 Artigo 94.º... 41 Artigo 95.º... 41 Artigo 96.º... 41 O diploma encontra-se actualizado de acordo com: Nota: - Decreto-Lei n.º 201/2015, de 17 de Setembro com entrada em vigor em 1 de Novembro de 2015. Decreto-Lei n.º 519-F2/79, de 29 de Dezembro Lei Orgânica dos Serviços dos Registos e do Notariado A nova disciplina orgânica dos serviços dos registos e do notariado aproveitou, na medida julgada conveniente, a traça geral do sistema agora substituído, adaptando-o embora, com o desenvolvimento adequado, às necessidades orgânicas actuais. Das alterações introduzidas, as mais profundas respeitam à organização dos diversos serviços e muito especialmente a disciplina que passa a reger a situação dos seus funcionários. No que respeita à orgânica propriamente dita, faz-se notar a possibilidade de criação de conservatórias e cartórios em localidades que, embora não sendo sede de concelho, atinjam uma certa projecção sócio-económica, dando-se assim satisfação aos legítimos anseios das respectivas populações; criamse também conservatórias de registo comercial em todos os concelhos onde existem conservatórias de registo predial, em regime de anexação com estas. Aponta-se ainda, neste domínio, para a abolição das secretarias notariais e das conservatórias divididas em secções. Mais significativas são porém as alterações introduzidas no sector do pessoal. Assim, procurou-se dignificar a função do conservador e notário reestruturando-se o condicionalismo exigido para o ingresso na respectiva carreira, com instituição de um curso de formação profissional

com carácter teórico-prático, cuja frequência é subsidiada. Prevê-se ainda um mecanismo adequado à garantia de emprego de todos os que terminem o curso com aproveitamento, enquanto não se verificar o seu ingresso efectivo nos quadros de conservadores ou notários. No capítulo de remuneração procura-se elevar condignamente as letras correspondentes ao vencimento de categoria, ao mesmo tempo que se procede à revisão da participação emolumentar. No tocante ao exercício da advocacia por conservadores e notários, restringe-se aos de 3.ª classe enquanto providos em lugares da mesma classe, ressalvando-se, todavia, na medida do possível, situações já existentes, não enquadráveis no condicionalismo actual. Alteração de igual modo relevante operou-se no regime do anteriormente denominado pessoal auxiliar, que passa a designar-se genericamente por oficiais dos registos e do notariado. Além de se autonomizar em carreiras distintas os ajudantes e escriturários, prevê-se para esta última um sistema de promoção automática em função da antiguidade e da classificação de serviço. No que se refere à remuneração destes funcionários, adopta-se um sistema paralelo ao dos conservadores e notários, com subida significativa das letras e actualização da participação emolumentar. As medidas decretadas no presente diploma legislativo serão complementadas através de regulamento cuja publicação se prevê para breve. Assim: O Governo decreta, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o seguinte: CAPÍTULO I Dos serviços dos registos e do notariado SECÇÃO I Serviços externos dos registos e do notariado Artigo 1.º Os serviços externos dos registos e do notariado compreendem: a) A Conservatória dos Registos Centrais; b) As conservatórias do registo civil; c) As conservatórias do registo predial; d) As conservatórias do registo comercial; e) As conservatórias do registo automóvel; f) Os cartórios notariais; g) Os arquivos centrais. Artigo 2.º Para efeitos deste diploma consideram-se da mesma espécie: a) Os serviços de registos centrais e os de registo civil; b) Os registos predial, comercial e de automóveis; c) Os serviços do notariado e do protesto de letras. SECÇÃO II Registos centrais Artigo 3.º 1 - À Conservatória dos Registos Centrais compete, em especial: a) O registo central da nacionalidade e respectivo contencioso; b) O registo central do estado civil. 2 - O registo central de escrituras e testamentos mantém-se na competência da Conservatória dos Registos Centrais, enquanto não for criado serviço próprio a instituir por portaria. 3 - À Conservatória dos Registos Centrais compete ainda a organização da estatística anual dos actos de registo e do notariado, bem como emitir pareceres e executar outros trabalhos sobre matérias da sua especialidade e do registo civil em geral que lhe sejam cometidos por lei ou por despacho do directorgeral dos Registos e do Notariado.

Artigo 4.º 1 - Podem existir arquivos centrais para onde serão transferidos, em termos a definir pela portaria de criação, livros findos dos actos de registo civil e notariais pertencentes às conservatórias e cartórios da área a fixar pela mesma portaria. 2 - A transferência dos livros para o Arquivo Central do Porto mantém-se nos termos actuais até ser revista por portaria. 3 - Aos arquivos centrais compete lavrar, nos livros neles arquivados, os averbamentos devidos e o serviço de passagem de certidões ou fotocópias que desses livros hajam de ser extraídas. 4 - A rectificação de registos integrados em livros já pertencentes ao arquivo central são da competência destes serviços. 5 - É também da competência dos arquivos centrais a transcrição de assentos nos termos do artigo 104.º do Código do Registo Civil, com referência a registos constantes de livros ali arquivados. SECÇÃO III Conservatórias do registo civil, predial, comercial e de automóveis Artigo 5.º 1 - Na sede de cada concelho do continente e das Regiões Autónomas existe uma conservatória do registo civil, do registo predial e do registo comercial, sem prejuízo do disposto nos n.os 2 e 3 deste artigo e no artigo seguinte. 2 - Na área de cada concelho, na sede ou fora dela, pode haver mais de uma conservatória da mesma espécie, quando o volume de serviço o justifique. 3 - Fora da sede do concelho só podem existir conservatórias em localidades que sejam sede de freguesia e tenham população superior a 30000 habitantes. (Redacção do Decreto-Lei nº 116/2008, de 4 de Julho, vigente a partir de 1 de Janeiro de 2009) Artigo 5.º 1 - Na sede de cada concelho do continente e das Regiões Autónomas existe uma conservatória do registo civil e uma conservatória do registo predial com competência em toda a área territorial concelhia, bem como uma conservatória do registo comercial, sem prejuízo do disposto nos n.os 2 e 3 deste artigo e no artigo seguinte. 2 - Na área de cada concelho, na sede ou fora dela, pode haver mais de uma conservatória da mesma espécie, quando o volume de serviço o justifique. 3 - Fora da sede do concelho só podem existir conservatórias em localidades que sejam sede de freguesia e tenham população superior a 30000 habitantes. (Redacção do Decreto-Lei nº 76-A/2006, de 29 de Março, vigente a partir de 30 de Março de 2006) Artigo 5.º 1 - Na sede de cada concelho do continente e das regiões autónomas haverá uma conservatória do registo civil, uma conservatória do registo predial e uma conservatória do registo comercial, com competência em toda a área territorial concelhia, sem prejuízo do disposto nos n.os 2 e 3 deste artigo e no artigo seguinte. 2 - Na área de cada concelho, na sede ou fora dela, pode haver mais de uma conservatória da mesma espécie, quando o volume de serviço o justifique. 3 - Fora da sede do concelho só podem existir conservatórias em localidades que sejam sede de freguesia e tenham população superior a 30000 habitantes. Artigo 6.º 1 - Sempre que se justifique, podem ser criados novos serviços de registo ou reajustados os existentes. 2 - (Revogado.) 3 - (Revogado.)

4 - As alterações introduzidas na demarcação administrativa da área de qualquer concelho, bem como nos limites das respectivas freguesias, só são consideradas para fins de registo quando seja determinado por despacho do presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. (Redacção do Decreto-Lei nº 116/2008, de 4 de Julho, vigente a partir de 21 de Julho de 2008) Artigo 6.º 1 - A adaptação da competência territorial dos serviços de registo predial às áreas concelhias, mediante a criação de conservatórias privativas na sede de cada concelho, é efectuada à medida que o incremento dos serviços o justifique. 2 - Sempre que na sede do concelho exista mais do que uma conservatória, a competência territorial de cada repartição deve ser fixada com base na divisão administrativa do concelho e por forma que o volume e rendimento do serviço de cada conservatória da mesma espécie sejam, tanto quanto possível, igualados. 3 - A competência territorial das conservatórias criadas ao abrigo do n.º 3 do artigo anterior é delimitada à área que lhes for fixada no respectivo diploma de criação. (Redacção do Decreto-Lei nº 76-A/2006, de 29 de Março, vigente a partir de 30 de Março de 2006) Artigo 6.º 1 - A adaptação da competência territorial dos serviços de registo predial e comercial às áreas concelhias, mediante a criação de conservatórias privativas na sede de cada concelho, será efectuada à medida que o incremento dos serviços o justifique. 2 - Sempre que na sede do concelho exista mais do que uma conservatória, a competência territorial de cada repartição deve ser fixada com base na divisão administrativa do concelho e por forma que o volume e rendimento do serviço de cada conservatória da mesma espécie sejam, tanto quanto possível, igualados. 3 - A competência territorial das conservatórias criadas ao abrigo do n.º 3 do artigo anterior é delimitada à área que lhes for fixada no respectivo diploma de criação. 4 - As alterações introduzidas na demarcação administrativa da área de qualquer concelho, bem como nos limites das respectivas freguesias, só são consideradas, para fins de registo, à medida que pelo Ministério da Justiça, for determinado o reajustamento da área das respectivas conservatórias às alterações administrativas. Artigo 6.º-A 1 - Os serviços de registo predial funcionam como repartições autónomas ou em regime de anexação. 2 - Os actos de registo predial podem ser efectuados e os respectivos meios de prova obtidos em qualquer serviço do registo predial, independentemente da sua localização geográfica. 3 - A competência para a prática dos actos previstos no número anterior pode ser atribuída a qualquer serviço de registos, através de despacho do presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. 4 - Quando o facto incidir sobre um prédio situado em mais do que uma freguesia: a) O pedido de registo pode ser apresentado por referência a qualquer delas; b) O registo é efetuado em todas, sem acréscimo emolumentar por este facto. (Redacção do Decreto-Lei n.º 201/2015, de 17 de Setembro com entrada em vigor em 1 de Novembro de 2015) Artigo 6.º-A 1 - Os serviços de registo predial funcionam como repartições autónomas ou em regime de anexação. 2 - Os actos de registo predial podem ser efectuados e os respectivos meios de prova obtidos em qualquer serviço do registo predial, independentemente da sua localização geográfica. 3 - A competência para a prática dos actos previstos no número anterior pode ser atribuída a qualquer serviço de registos, através de despacho do presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. (Aditado pelo Decreto-Lei nº 116/2008, de 4 de Julho, a partir de 1 de Janeiro de 2009)

Artigo 7.º 1 - As conservatórias do registo comercial funcionam como repartições autónomas ou em regime de anexação com outras conservatórias. 2 - Os actos do registo comercial podem ser efectuados e os respectivos meios de prova obtidos em qualquer conservatória do registo comercial, independentemente da sua localização geográfica. 3 - A competência para a prática dos actos referidos no número anterior pode ser atribuída a qualquer conservatória de registos, através de despacho do presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. (Redacção do Decreto-Lei nº 324/2007, de 28 de Setembro, com efeitos desde 1 de Maio de 2007) Artigo 7.º As conservatórias do registo comercial funcionam como repartições autónomas ou em regime de anexação com conservatórias da mesma espécie. Artigo 8.º 1 - Os actos relativos a veículos a motor e respectivos reboques podem ser efectuados e os respectivos meios de prova obtidos em qualquer conservatória do registo de veículos, independentemente da sua localização geográfica. 2 - A competência para a prática dos actos previstos no número anterior pode ser atribuída a qualquer conservatória de registos, através de despacho do presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. 3 - Às conservatórias do registo de veículos é aplicável o disposto no n.º 1 do artigo 7.º (Redacção do Decreto-Lei nº 324/2007, de 28 de Setembro, com efeitos desde 1 de Maio de 2007) Artigo 8.º 1 - Os actos relativos a veículos a motor e respectivos reboques podem ser efectuados e os respectivos meios de prova obtidos em qualquer conservatória de registos. 2 - Às conservatórias do registo de automóveis é aplicável o disposto no artigo anterior. (Redacção do Decreto-Lei nº 178-A/2005, de 28 de Outubro, vigente a partir de 31 de Outubro de 2005) Artigo 8.º 1 - O primeiro registo referente aos veículos automóveis pode ser feito em qualquer conservatória do registo de automóveis. 2 - O registo a que se refere o número anterior determina a competência da conservatória para quaisquer actos posteriores referentes ao veículo. 3 - Para a prática de actos de registo referentes a veículos já registados continua a ser competente a conservatória onde foi efectuado o primeiro registo. 4 - Às conservatórias do registo de automóveis é aplicável o disposto no artigo anterior. (Redacção do Decreto-Lei nº 254/96, de 26 de Dezembro, vigente a partir de 25 de Janeiro de 1997) Artigo 8.º 1 - Nas cidades que sirvam de sede às direcções dos serviços de viação há uma ou mais conservatórias do registo de automóveis com competência limitada à área da respectiva circunscrição. 2 Às conservatórias do registo de automóveis é aplicável o disposto no artigo anterior.

Artigo 9.º As actuais conservatórias divididas em secções são transformadas em serviços autónomos à medida que se torne possível a sua transferência para instalações separadas. Artigo 10.º Quando as circunstâncias o aconselhem, pode ser determinada a fusão numa só de duas ou mais conservatórias da mesma espécie com sede na mesma localidade. SECÇÃO IV Postos de registo civil Artigo 11.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 131/95, de 6 de Junho) Artigo 11.º 1 - Nos estabelecimentos hospitalares de grande movimento pode funcionar um posto de registo civil. 2 - Cada posto hospitalar pode servir mais do que um estabelecimento dependente da mesma administração. 3 - Os postos de registo civil são designados pelo nome do estabelecimento hospitalar da respectiva sede e pertencem à conservatória do registo civil em cuja área estejam situados. 4 - Os postos hospitalares com sede nas cidades de Lisboa e Porto permanecem dependentes das conservatórias a que actualmente pertencem, enquanto a área destas não for alterada. Artigo 12.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 131/95, de 6 de Junho) Artigo 12.º Os postos de registo civil actualmente existentes em freguesias rurais podem ser extintos à medida que vagar o respectivo lugar de ajudante, sob proposta fundamentada do director-geral dos Registos do Notariado. SECÇÃO V Cartórios notariais Artigo 13.º 1 - Na sede de cada concelho do continente e das regiões autónomas há um ou mais cartórios notariais. 2 - Fora da sede dos concelhos podem existir cartórios notariais em localidades que sejam sede de freguesia e tenham população superior a 30000 habitantes. 3 - Os cartórios notariais são competentes para praticar, dentro do concelho onde se situem, quaisquer actos notariais, ainda que respeitem a pessoas domiciliadas ou a bens situados fora da área do respectivo concelho. 4 - Em Lisboa e Porto há cartórios privativos para os serviços de protesto de letras e outros títulos de crédito. 5 - Os cartórios a que se refere o número anterior têm competência para lavrar termos de abertura de sinal e efectuar reconhecimentos de letra e assinatura apostas em documentos particulares, bem como para lavrar termos de autenticação dos mesmos documentos, autenticar fotocópias, fazer procurações e arquivar documentos a pedido das partes. Artigo 14.º Os serviços notariais que actualmente funcionam em regime de secretaria são transformados em cartórios autónomos à medida que se tornar possível a sua transferência para instalações separadas.

SECÇÃO VI Serviços anexados Artigo 15.º 1 - Os serviços de registo e do notariado da mesma sede, que normalmente tenham reduzido movimento, podem ser anexados entre si, pela forma que as circunstâncias mostrem mais conveniente. 2 - Os serviços anexados funcionam com pessoal, receitas e despesas comuns e só em casos excepcionais podem funcionar em instalações separadas. 3 - O regime de anexação pode cessar ou ser modificado logo que a evolução do movimento dos serviços ou outras circunstâncias especiais o justifiquem. SECÇÃO VII Classificação das conservatórias e cartórios Artigo 16.º 1 - As conservatórias do registo civil e predial e os cartórios notariais são divididos em três classes. 2 - A classe de cada conservatória ou cartório é fixada em função do movimento e rendimento do respectivo serviço. 3 - As conservatórias do registo comercial e de automóveis, quando funcionem em regime de anexação, têm a classe das conservatórias a que estão anexadas. SECÇÃO VIII Instalação e funcionamento dos serviços Artigo 17.º 1 - A instalação dos serviços dos registos e do notariado constitui encargo do Estado, quando não assumido pelas respectivas autarquias locais. 2 - Enquanto o Estado não dispuser de instalações adequadas, mantém-se a instalação, em regime de gratuitidade, dos serviços em imóveis ou parte de imóveis pertencentes a autarquias locais, competindo àquele as despesas de conservação. Artigo 18.º Considera-se transmitida para o Estado a posição de arrendatário de prédio onde estejam instalados serviços dos registos e do notariado, sempre que nos contratos de arrendamento figurem como arrendatário as autarquias locais, o conservador ou o notário. Artigo 19.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 131/95, de 6 de Junho) Artigo 19.º A instalação dos postos de registo civil constitui encargo da junta de freguesia ou do estabelecimento hospitalar da sua sede. Artigo 20.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 145/85, de 8 de Maio) Artigo 20.º É aplicável ao horário de serviço das conservatórias e cartórios notariais o regime previsto na lei geral, na parte que não for contrariado pelo regulamento do presente diploma.

CAPÍTULO II Do pessoal SECÇÃO I Pessoal das conservatórias e cartórios notariais Artigo 21.º 1 - O pessoal das conservatórias e cartórios notariais divide-se em: a) Pessoal dirigente, que compreende as categorias de conservador e notário; b) Oficiais de registo e de notariado, que compreendem as categorias de primeiro, segundo e terceiroajudantes e as de escriturário superior de 1.ª e 2.ª classes: c) Pessoal auxiliar, que compreende as categorias de telefonista e contínuo. 2 - Na Conservatória dos Registos Centrais, além das categorias previstas no número anterior, há ainda as de conservador-adjunto, conservador auxiliar e chefe de secção. Artigo 22.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 92/90, de 17 de Março) Artigo 22.º 1 - Podem ser autorizados, pelos conservadores e notários, a prestar serviço nas repartições de registo e do notariado, com vista a adquirir prática dos serviços, estagiários, no máximo de dois por repartição, pelo período improrrogável de um ano, sendo o estágio válido por três anos contados a partir do seu termo. 2 - Os estagiários não fazem parte do quadro e não auferem remuneração. SECÇÃO II Conservadores e notários Artigo 23.º 1 - Cada conservatória e cada cartório notarial é chefiado, respectivamente, por um conservador e por um notário. 2 - Os serviços anexados funcionam, conforme os casos, sob a chefia de um conservador ou conservador-notário. 3 - Os arquivos centrais são chefiados por conservadores do registo civil. Artigo 24.º 1 - São condições de ingresso na carreira de conservadores e de notários: a) Ser cidadão português: b) Ser licenciado em Direito por Universidades portuguesas ou possuir habilitação equivalente à face da lei portuguesa; c) Ter sido aprovado em concurso de habilitação comum a essas funções; d) Reunir os demais requisitos de ingresso na função pública. 2 - (Revogado). 3 - O tempo de serviço prestado pelos ajudantes referidos na alínea d) do número anterior em substituição dos conservadores ou notários a que estão subordinados, nos termos do n.º 1 do artigo 26.º do presente diploma, vale, para todos os efeitos, como exercício efectivo do cargo de conservador ou notário, se os mesmos ajudantes vierem a ingressar no quadro de conservador e notário. 4 - O regime previsto no número anterior é aplicável aos adjuntos a que se refere o artigo 38.º do presente diploma. (Redacção do Decreto-Lei nº 92/90, de 17 de Março) Artigo 24.º 1 - São condições de ingresso na carreira de conservadores e de notários:

a) Ser cidadão português: b) Ser licenciado em Direito por Universidades portuguesas ou possuir habilitação equivalente à face da lei portuguesa; c) Ter sido aprovado em concurso de habilitação comum a essas funções; d) Reunir os demais requisitos de ingresso na função pública. 2 - Ficam dispensados da condição prevista na alínea c) do número anterior: a) Os magistrados judiciais e do Ministério Público com, pelo menos, cinco anos de bom e efectivo serviço; b) Os licenciados em Direito com classificação mínima de 14 valores nos cursos complementares a que se refere o Decreto-Lei n.º 3485, de 21 de Agosto de 1945; c) Os inspectores e os técnicos dos serviços técnicos da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado, bem como os chefes dos mesmos serviços, com mais de cinco anos de bom e efectivo serviço. d) Os primeiros ajudantes e segundos-ajudantes, licenciados em Direito, com mais de cinco anos de bom e efectivo serviço como ajudantes. 3 - O tempo de serviço prestado pelos ajudantes referidos na alínea d) do número anterior em substituição dos conservadores ou notários a que estão subordinados, nos termos do n.º 1 do artigo 26.º do presente diploma, vale, para todos os efeitos, como exercício efectivo do cargo de conservador ou notário, se os mesmos ajudantes vierem a ingressar no quadro de conservador e notário. 4 - O regime previsto no número anterior é aplicável aos adjuntos a que se refere o artigo 38.º do presente diploma. (Redacção do Decreto-Lei nº 449/80, de 7 de Outubro) Artigo 24.º 1 - São condições de ingresso na carreira de conservadores e de notários: a) Ser cidadão português: b) Ser licenciado em Direito por Universidades portuguesas ou possuir habilitação equivalente à face da lei portuguesa; c) Ter sido aprovado em concurso de habilitação comum a essas funções; d) Reunir os demais requisitos de ingresso na função pública. 2 - Ficam dispensados da condição prevista na alínea c) do número anterior: a) Os magistrados judiciais e do Ministério Público com, pelo menos, cinco anos de bom e efectivo serviço; b) Os licenciados em Direito com classificação mínima de 14 valores nos cursos complementares a que se refere o Decreto-Lei n.º 3485, de 21 de Agosto de 1945; c) Os inspectores e os técnicos dos serviços técnicos da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado, bem como os chefes dos mesmos serviços, com mais de cinco anos de bom e efectivo serviço. d) Os primeiros ajudantes e segundos-ajudantes, licenciados em Direito, com mais de cinco anos de bom e efectivo serviço como ajudantes. 3 - Nas conservatórias ou cartórios de Lisboa e Porto os ajudantes referidos na alínea d) do número anterior desempenham as funções de adjuntos do conservador ou notário a que ficam subordinados, substituindo-os nas suas faltas, licenças ou impedimentos. No desempenho dessas funções têm competência para praticar todos os actos de registo ou notariado e o tempo de serviço assim prestado vale, para todos os efeitos, como exercício efectivo do cargo de conservador ou notário. (Redacção do Decreto-Lei nº 71/80, de 15 de Abril) Artigo 24.º 1 - São condições de ingresso na carreira de conservadores e de notários: a) Ser cidadão português: b) Ser licenciado em Direito por Universidades portuguesas ou possuir habilitação equivalente à face da lei portuguesa; c) Ter frequentado, com aproveitamento, o curso de formação profissional previsto na presente lei para o exercício de funções de conservadores e notários ou ter aprovação válida em concurso de habilitação, nos termos da lei anterior: d) Reunir os demais requisitos de ingresso na função pública. 2 - Ficam dispensados da condição prevista na alínea c) do número anterior:

1) Os magistrados judiciais e do Ministério Público com, pelo menos, cinco anos de bom e efectivo serviço; 2) Os licenciados em Direito com classificação mínima de 14 valores nos cursos complementares a que se refere o Decreto-Lei n.º 3485, de 21 de Agosto de 1945; 3) Os inspectores e os técnicos dos serviços técnicos da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado, bem como os chefes dos mesmos serviços, com mais de cinco anos de bom e efectivo serviço. 3 - Os primeiros-ajudantes e segundos-ajudantes, licenciados em Direito, com mais de cinco anos de bom e efectivo serviço como ajudantes, beneficiam do regime especial de frequência do curso de formação profissional de conservadores e de notários, a prever no regulamento do presente diploma. Artigo 25.º Os conservadores e notários são funcionários públicos nomeação definitiva e exercem as suas funções na área de competência da respectiva conservatória ou cartório. Artigo 26.º 1 - Em caso de vacatura do lugar, licença ou de impedimento que se presuma superior a 30 dias, os conservadores e notários são substituídos pelo conservador, notário ou adjunto que para o efeito for nomeado ou destacado. 2 - Na impossibilidade de a substituição se efectuar nos termos previstos no número anterior, o director-geral designa para o efeito um ajudante da repartição. 3 - Se o impedimento for previsivelmente de longa duração, o director-geral pode determinar o provimento interino do lugar. 4 - A substituição por período não superior a 30 dias é assegurada pelo adjunto ou, na sua falta, pelo ajudante da repartição designado pelo director-geral. 5 - No caso previsto no número anterior, em conservatórias com mais de um conservador e nas secretarias notariais os conservadores e notários substituem-se entre si. (Redacção do Decreto-Lei nº 256/95, de 30 de Setembro) Artigo 26.º 1 - Os conservadores e notários são substituídos nas suas faltas, licenças ou impedimentos pelos ajudantes, sem prejuízo do disposto no artigo 38.º, n.º 2, do presente diploma. 2 - Nas conservatórias divididas em secções e nas secretarias notariais, os conservadores e notários substituir-se-ão entre si e só na falta de todos intervém o ajudante. 3 - Havendo mais de um ajudante na repartição, a substituição do conservador ou notário cabe ao ajudante de categoria superior ou, sendo todos da mesma categoria, ao mais antigo. 4 - Na falta ou impedimento dos ajudantes, o substituto é o outro conservador ou notário da mesma localidade e na sua falta, o chefe da secretaria da câmara municipal, enquanto outra pessoa idónea não for designada pelo director-geral. (Redacção do Decreto-Lei nº 449/80, de 7 de Outubro) Artigo 26.º 1 - Os conservadores e notários são substituídos nas suas faltas, licenças ou impedimentos pelos ajudantes, sem prejuízo do disposto nos artigos 24.º, n.º 3, e 38.º, n.º 2, do presente diploma. 2 - Nas conservatórias divididas em secções e nas secretarias notariais, os conservadores e notários substituir-se-ão entre si e só na falta de todos intervem o ajudante. 3 - Havendo mais de um ajudante na repartição, a substituição do conservador ou notário cabe ao ajudante de categoria superior ou, sendo todos da mesma categoria, ao mais antigo. 4 - Na falta ou impedimento dos ajudantes, o substituto é o outro conservador ou notário da mesma localidade e na sua falta, o chefe da secretaria da câmara municipal, enquanto outra pessoa idónea não for designada pelo director-geral. (Redacção do Decreto-Lei nº 71/80, de 15 de Abril)

Artigo 26.º 1 - Os conservadores e notários são substituídos nas suas faltas, licenças ou impedimentos pelos ajudantes, sem prejuízo do disposto no artigo 38.º n.º 2, do presente diploma. 2 - Nas conservatórias divididas em secções e nas secretarias notariais, os conservadores e notários substituir-se-ão entre si e só na falta de todos intervem o ajudante. 3 - Havendo mais de um ajudante na repartição, a substituição do conservador ou notário cabe ao ajudante de categoria superior ou, sendo todos da mesma categoria, ao mais antigo. 4 - Na falta ou impedimento dos ajudantes, o substituto é o outro conservador ou notário da mesma localidade e na sua falta, o chefe da secretaria da câmara municipal, enquanto outra pessoa idónea não for designada pelo director-geral. Artigo 27.º 1 - O exercício do cargo de conservador ou notário é incompatível: a) Com qualquer função pública remunerada, excepto os casos expressamente previstos na lei: b) Com a administração, direcção ou gerência de sociedades ou estabelecimentos comerciais e suas agências: c) Com o exercício da advocacia, excepto quanto aos conservadores e notários de 3.ª classe providos em lugar da mesma classe. 2 - O exercício das actividades a que se refere a alínea b) do número anterior pode ser autorizado aos conservadores e notários pelo Ministro da Justiça, desde que dele não resultem prejuízos para a função. 3 - A incompatibilidade estabelecida na alínea c) do n.º 1 do presente artigo não terá aplicação aos conservadores e notários que à data da publicação do presente diploma possam advogar, independentemente da sua classe pessoal, enquanto não forem transferidos para lugar de que lhes resulte essa incompatibilidade. 4 - O exercício da advocacia, nos casos em que é permitido, pode ser proibido pelo Ministro da Justiça aos conservadores e notários que, por causa dele, descuidem os serviços a seu cargo ou deste se utilizem em proveito da sua clientela de advogado, mediante instauração do competente processo disciplinar. (Redacção do Decreto-Lei nº 449/80, de 7 de Outubro) Artigo 27.º 1 - O exercício do cargo de conservador ou notário é incompatível: a) Com qualquer função pública remunerada, excepto os casos expressamente previstos na lei: b) Com a administração, direcção ou gerência de sociedades ou estabelecimentos comerciais e suas agências: c) Com o exercício da advocacia, excepto quanto aos conservadores e notários de 3.ª classe providos em lugares da mesma classe situados na sede da comarca. 2 - O exercício das actividades a que se refere a alínea b) do número anterior pode ser autorizado aos conservadores e notários pelo Ministro da Justiça, desde que dele não resultem prejuízos para a função. 3 - A incompatibilidade estabelecida na alínea c) do n.º 1 do presente artigo não terá aplicação aos conservadores e notários que à data da publicação do presente diploma possam advogar, independentemente da sua classe pessoal, enquanto não forem transferidos para lugar de que lhes resulte essa incompatibilidade. 4 - O exercício da advocacia, nos casos em que é permitido, pode ser proibido pelo Ministro da Justiça aos conservadores e notários que, por causa dele, descuidem os serviços a seu cargo ou deste se utilizem em proveito da sua clientela de advogado, mediante instauração do competente processo disciplinar. (Redacção do Decreto-Lei nº 71/80, de 15 de Abril) Artigo 27.º 1 - O exercício do cargo de conservador ou notário é incompatível: a) Com qualquer função pública remunerada, excepto os casos expressamente previstos na lei:

b) Com a administração, direcção ou gerência de sociedades ou estabelecimentos comerciais e suas agências: c) Com o exercício da advocacia, excepto quanto a conservadores e notários de 3.ª classe providos em lugares da mesma classe situados na sede da comarca. 2 - O exercício das actividades a que se refere a alínea b) do número anterior pode ser autorizado aos conservadores pelo Ministro da Justiça, desde que dele não resultem prejuízos para a função. 3 - Os conservadores e notários que, em virtude do disposto na alínea c) do n.º 1 do presente artigo deixem de poder exercer a advocacia continuam a poder fazê-lo até 31 de Dezembro de 1980, se e enquanto não forem transferidos. 4 - O Ministro da Justiça pode prorrogar o prazo previsto no número anterior por períodos de três anos, caso a caso, desde que não haja prejuízo para o exercício do cargo, considerando a classe do lugar e as classificações de serviço do conservador ou notário, se e enquanto não for transferido. 5 - O exercício da advocacia, nos casos em que é permitido, pode ser proibido pelo Ministro da Justiça aos conservadores e notários que, por causa dele, descuidem os serviços a seu cargo ou se utilizem deste em proveito da sua clientela de advogado. Artigo 28.º 1 - Os conservadores e notários são integrados em três quadros distintos: um de conservadores do registo civil, outro de conservadores do registo predial e o terceiro de notários. 2 - Os funcionários pertencentes a cada um dos quadros são agrupados em três classes, segundo a sua antiguidade e classificação de serviço. 3 - O número de funcionários de cada classe é igual ao número de lugares da mesma classe. 4 - (Revogado). 5 - (Revogado). 6 - Os conservadores dos arquivos centrais e os conservadores auxiliares da Conservatória dos Registos Centrais fazem parte do quadro de conservadores do registo civil. 7 - Os conservadores privativos dos registos comercial e de automóveis fazem parte do quadro do registo predial. 8 - Os funcionários providos em serviços anexados nos termos do artigo 15.º são colocados simultaneamente nos quadros a que pertençam os lugares que ocupam, enquanto durar a acumulação das respectivas funções. 9 - Para efeitos de antiguidade na classe, o serviço dos funcionários a que se refere o número anterior é contado separadamente em cada um dos serviços. (Redacção do Decreto-Lei nº 300/93, de 31 de Agosto, vigente a partir de 1 de Setembro de 1993) Artigo 28.º 1 - Os conservadores e notários são integrados em três quadros distintos: um de conservadores do registo civil, outro de conservadores do registo predial e o terceiro de notários. 2 - Os funcionários pertencentes a cada um dos quadros são agrupados em três classes, segundo a sua antiguidade e classificação de serviço. 3 - O número de funcionários de cada classe é igual ao número de lugares da mesma classe. 4 - O conservador da Conservatória dos Registos Centrais faz parte do quadro de 1.ª classe do registo civil. 5 - Os conservadores-adjuntos dos registos centrais ingressam no quadro do registo civil, se a ele ainda não pertencerem, quando providos definitivamente nos termos dos n.os 3 e 4 do artigo 34.º 6 - Os conservadores dos arquivos centrais e os conservadores auxiliares da Conservatória dos Registos Centrais fazem parte do quadro de conservadores do registo civil. 7 - Os conservadores privativos dos registos comercial e de automóveis fazem parte do quadro do registo predial. 8 - Os funcionários providos em serviços anexados nos termos do artigo 15.º são colocados simultaneamente nos quadros a que pertençam os lugares que ocupam, enquanto durar a acumulação das respectivas funções. 9 - Para efeitos de antiguidade na classe, o serviço dos funcionários a que se refere o número anterior é contado separadamente em cada um dos serviços. (Redacção do Decreto-Lei nº 449/80, de 7 de Outubro)

Artigo 28.º 1 - Os conservadores e notários são integrados em três quadros distintos: um de conservadores do registo civil, outro de conservadores do registo predial e o terceiro de notários. 2 - Os funcionários pertencentes a cada um dos quadros são agrupados em três classes, segundo a sua antiguidade e classificação de serviço. 3 - O número de funcionários de cada classe é igual ao número de lugares da mesma classe. 4 - O conservador da Conservatória dos Registos Centrais faz parte do quadro de 1.ª classe do registo civil. 5 - Os conservadores-adjuntos dos registos centrais ingressam no quadro do registo civil, se a ele ainda não pertencerem, quando providos definitivamente nos termos dos n.os 2 e 3 do artigo 33.º 6 - Os conservadores dos arquivos centrais e os conservadores auxiliares da Conservatória dos Registos Centrais fazem parte do quadro de conservadores do registo civil. 7 - Os conservadores privativos dos registos comercial e de automóveis fazem parte do quadro do registo predial. 8 - Os funcionários providos em serviços anexados nos termos do artigo 15.º são colocados simultaneamente nos quadros a que pertençam os lugares que ocupam, enquanto durar a acumulação das respectivas funções. 9 - Para efeitos de antiguidade na classe, o serviço dos funcionários a que se refere o número anterior é contado separadamente em cada um dos serviços. (Redacção do Decreto-Lei nº 71/80, de 15 de Abril) Artigo 28.º 1 - Os conservadores e notários são integrados em três quadros distintos: um de conservadores do registo civil, outro de conservadores do registo predial e o terceiro de notários. 2 - Os funcionários pertencentes a cada um dos quadros são agrupados em três classes, segundo a sua antiguidade e classificação de serviço. 3 - O número de funcionários de cada classe é igual ao número de lugares da mesma classe. 4 - O conservador da Conservatória dos Registos Centrais faz parte do quadro de 1.ª classe do registo civil. 5 - Os conservadores-adjuntos dos registos centrais ingressam no quadro do registo civil, se a ele ainda não pertencerem, quando providos definitivamente nos termos dos n.os 3 e 4 do artigo 33.º 6 - Os conservadores dos arquivos centrais e os conservadores auxiliares da Conservatória dos Registos Centrais fazem parte do quadro de conservadores do registo civil. 7 - Os conservadores privativos dos registos comercial e de automóveis fazem parte do quadro do registo predial. 8 - Os funcionários providos em serviços anexados nos termos do artigo 15.º são colocados simultaneamente nos quadros a que pertençam os lugares que ocupam, enquanto durar a acumulação das respectivas funções. 9 - Para efeitos de antiguidade na classe, o serviço dos funcionários a que se refere o número anterior é contado separadamente em cada um dos serviços. Artigo 29.º O acesso dos conservadores e notários à classe imediata é realizado à medida que haja vagas abertas no respectivo quadro, segundo a ordem por que forem graduados pelo conselho técnico da Direcção- Geral dos Registos e do Notariado, de harmonia com a sua antiguidade e classificação de serviço. Artigo 30.º 1 - Os lugares de conservador e notário são providos mediante concurso documental aberto perante a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado nos termos previstos no regulamento do presente diploma, salvo em caso de transferência imposta como pena em processo disciplinar, nos termos da lei geral. 2 - (Revogado). 3 - (Revogado). (Redacção do Decreto-Lei nº 92/90, de 17 de Março)

Artigo 30.º 1 - Os lugares de conservador e notário são providos mediante concurso documental aberto perante a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado nos termos previstos no regulamento do presente diploma, salvo em caso de transferência imposta como pena em processo disciplinar, nos termos da lei geral. 2 - Os inspectores e os técnicos dos serviços técnicos da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado bem como os chefes dos mesmos serviços, podem concorrer às vagas de 2.ª e 1.ª classes quando tenham, respectivamente, oito anos e dezasseis anos de bom e efectivo serviço, considerando-se em pé de igualdade com conservador ou notário de classe pessoal correspondente à do serviço onde exista a vaga a concurso. 3 - Para efeitos do número anterior, aos técnicos que tenham pertencido aos quadros dos serviços externos conta-se também o tempo de serviço prestado em repartição da mesma espécie da do lugar a que concorram. (Redacção do Decreto-Lei nº 71/80, de 15 de Abril) Artigo 30.º 1 - Os lugares de conservador e notário são providos mediante concurso documental aberto perante a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado nos termos previstos no regulamento do presente diploma, salvo em caso de transferência imposta como pena em processo disciplinar, nos termos da lei geral. 2 - Os inspectores e os técnicos dos serviços técnicos da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado bem como os chefes dos mesmos serviços, podem concorrer às vagas de 2.ª e 1.ª classes quando tenham, respectivamente, oito anos e dezasseis anos de bom e efectivo serviço, considerando-se em pé de igualdade com conservador ou notário de classe pessoal correspondente à do serviço onde exista a vaga a concurso. Artigo 31.º Os funcionários que sejam nomeados conservadores ou notários, nos termos do n.º 2 do artigo antecedente, ocupam nos respectivos quadros o lugar correspondente ao tempo de serviço que tiverem nas funções anteriores, independentemente da classe ou do lugar em que forem providos. Se a nomeação for para quadro a que já tiverem pertencido ser-lhes-á contado ainda o tempo de serviço prestado nesse quadro. Artigo 32.º 1 - Os magistrados judiciais e do Ministério Público nomeados conservadores ou notários ingressam no quadro de 3.ª classe do serviço em que venham a ser colocados, sendo-lhes contado, para efeito de graduação na classe, o serviço prestado no quadro a que anteriormente pertenciam, até ao máximo de três anos. 2 - O disposto no número anterior é aplicável ainda aos funcionários, originários daquelas magistraturas, já pertencentes aos quadros, quando não lhes tenha sido contado o tempo de serviço prestado naquela qualidade. Artigo 33.º 1 - Os conservadores e notários que transitem de um para outro quadro ingressam no quadro de 3.ª classe do serviço em que venham a ser colocados. 2 - Aos conservadores e notários que transitem de um quadro para outro apenas é contado, para efeitos de graduação na classe do quadro em que ingressem, o tempo de serviço prestado no quadro anterior, até ao máximo de três anos. 3 - Aos funcionários que, tendo transitado de quadro, venham a regressar ao quadro de origem será contado o tempo de serviço anteriormente prestado neste quadro, para efeitos de graduação na classe. 4 - Há trânsito de quadro quando os funcionários saem de um quadro e entram noutro de espécie diferente ou quando ingressam noutro quadro, ainda que permaneçam, simultaneamente, naquele a que pertencem.

5 - Os funcionários de serviços anexados que venham a ser colocados em serviço diferente de alguma das espécies a cujo quadro pertençam são eliminados do quadro a que deixem de pertencer. Artigo 34.º 1 - O lugar de conservador da Conservatória dos Registos Centrais é provido, em comissão de serviço, por períodos trienais, por despacho do Ministro da Justiça, de entre conservadores do registo civil com mais de oito anos de serviço e com classificação não inferior a Bom com distinção. 2 - Os lugares de conservador-adjunto da Conservatória dos Registos Centrais são providos, em comissão de serviço, por períodos trienais, por despacho do Ministro da Justiça, de entre conservadores do registo civil com mais de cinco anos de serviço e classificação não inferior a Bom. 3 - Ao provimento dos lugares de conservador auxiliar da Conservatória dos Registos Centrais é aplicável o disposto no n.º 1 do artigo 30.º do presente diploma. (Redacção do Decreto-Lei nº 300/93, de 31 de Agosto, vigente a partir de 1 de Setembro de 1993) Artigo 34.º 1 - Os lugares de conservador e de conservador-adjunto da Conservatória dos Registos Centrais são providos, em comissão de serviço, por períodos trienais e por livre escolha do Ministro da Justiça, de entre conservadores de registo civil com mais de oito anos de serviço e com classificação não inferior a Bom com distinção. 2 - O conservador e os conservadores-adjuntos com três anos de serviço efectivo no exercício destas funções, classificados com nota não inferior a Bom com distinção, podem, sob proposta do directorgeral dos Registos e do Notariado devidamente fundamentada, ser nomeados definitivamente. 3 - Os conservadores-adjuntos que obtenham nomeação definitiva entram no quadro dos conservadores do registo civil, se a ele não pertencerem, sendo-lhes contado, para efeito de graduação, todo o tempo de serviço prestado como conservador-adjunto. 4 - Ao provimento dos lugares de conservador auxiliar da Conservatória dos Registos Centrais é aplicável o disposto no n.º 1 do artigo 30.º do presente diploma. Artigo 35.º 1 - A nomeação de conservador e notário em comissão de serviço carece de autorização do Ministro da Justiça, ouvida a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado. 2 - A autorização a que se refere o número antecedente não pode ser concedida por período superior a três anos e pode ser renovada apenas uma vez, salvo se respeitar a comissão a exercer em serviço dependente do Ministério da Justiça. 3 - O lugar dos comissionados pode ser provido interinamente enquanto durar a comissão. SECÇÃO III Adjuntos estagiários e adjuntos de conservadores e notários Artigo 36.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 92/90, de 17 de Março) Artigo 36.º 1 - Ao concurso de habilitação para conservadores e notários a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º são admitidos os licenciados em Direito que, como adjuntos estagiários, tenham concluído, com nota não inferior a Bom, o tempo de prática dos serviços de registos e do notariado exigidos por lei. 2 - As condições de admissão ao estágio e duração deste, bem como as condições do exercício efectivo do cargo de adjunto estagiário, serão estabelecidas em regulamento. (Redacção do Decreto-Lei nº 449/80, de 7 de Outubro)

Artigo 36.º 1 - Ao concurso de habilitação para conservadores e notários que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º são admitidos os licenciados em Direito que, como ajudantes estagiários, tenham concluído, com nota não inferior a Bom, o tempo de prática dos serviços de registos e de notariado exigido por lei. 2 - As condições de admissão ao estágio e duração deste, bem como as condições do exercício efectivo do cargo de ajudante estagiário, serão estabelecidas em regulamento. (Redacção do Decreto-Lei nº 71/80, de 15 de Abril) Artigo 36.º 1 - O curso de formação profissional a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º compreende uma fase de actividades teórico-práticas, seguida de estágios junto dos diversos serviços externos dos registos e do notariado. 2 - O curso de formação profissional decorrerá nos termos a estabelecer em regulamento. Artigo 37.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 92/90, de 17 de Março) Artigo 37.º 1 - O número de licenciados a admitir a estágio em cada ano será fixado pela Direcção-Geral dos Registos e do Notariado, segundo as necessidades do serviço. 2 - Os adjuntos estagiários têm direito a um subsídio mensal de formação correspondente a 60% do ordenado de um conservador ou notário de 3.ª classe em lugar da mesma classe. (Redacção do Decreto-Lei nº 71/80, de 15 de Abril) Artigo 37.º 1 - Os candidatos ao curso de formação profissional são admitidos mediante prévia realização de testes de aptidão e nele ingressam como adjuntos estagiários. 2 - Os adjuntos estagiários têm direito a um subsídio mensal de formação correspondente a 60% do ordenado de um conservador ou notário de 3.ª classe em lugar da mesma classe. 3 - Na fase dos estágios, os adjuntos estagiários participam na actividade registral e notarial sob a responsabilidade do conservador ou do notário encarregado do estágio, coadjuvando-o na preparação dos actos que lhe forem confiados. Artigo 38.º (Revogado pelo Decreto-Lei nº 92/90, de 17 de Março) Artigo 38.º 1 - Concluídos os estágios com aproveitamento, os adjuntos estagiários classificados pelo menos de Bom serão colocados, para completamento da sua formação profissional, mediante despacho do director-geral dos Registos e do Notariado, com a categoria de adjunto de conservador ou notário, nos serviços centrais ou periféricos mais adequados ao completamento dessa formação ou mais carenciados desse tipo de colaboração. 2 - Os adjuntos dos conservadores e notários podem ser designados substitutos de conservadores ou notários, na ausência dos mesmos, por despacho do director-geral dos Registos e do Notariado. 3 - Os adjuntos dos conservadores e notários, enquanto se mantiverem nesta situação, têm direito a um vencimento correspondente à letra E da tabela geral de vencimentos da função pública, sem prejuízo do disposto no artigo 56.º do presente diploma. 4 - Os adjuntos dos conservadores e notários e os adjuntos estagiários que não se apresentarem aos primeiros concursos de habilitação realizados após a sua colocação referida no n.º 1 ou o termo do estágio cessam o seu vínculo com a Administração e ficam obrigados a restituir ao Cofre dos