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Transcrição:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO PERMANENTE DE AGROMETEOROLOGIA APLICADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Prognósticos e Recomendações para o período DEZEMBRO/2011-JANEIRO-FEVEREIRO/2012 Boletim de Informações Nº 30 08 de dezembro de 2011

CONSELHO PERMANENTE DE AGROMETEOROLOGIA APLICADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL COPAAERGS Boletim de Informações n 30 08 de dezembro de 2011 O Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul, instituído através do Decreto nº 42.397 de 18 de agosto de 2003, visa aprimorar as informações aos agricultores e entidades do setor primário. Aproveitando as experiências anteriores de monitoramento de tempo e clima para agricultura, o Conselho divulga recomendações técnicas para o planejamento e manejo das principais atividades agrícolas no Estado, em função das tendências climáticas para o próximo trimestre. As indicações são baseadas nos dados obtidos pelas instituições relacionadas à agricultura e meteorologia no Estado. SITUAÇÃO ATUAL As temperaturas médias mensais do ar, no Estado, nos meses de setembro, outubro e novembro de 2011, foram de 16,4 C, 19,2 C e 21,3 C, respectivamente. Em setembro, as temperaturas máximas do ar variaram entre 27,5 C (São Borja) e 16,7 C (Veranópolis), entre 28,3 C (São Borja) e 20,3 C (Santa Vitória do Palmar) em outubro e entre 32 C (São Borja) e 21,7 C (Cambará do Sul) em novembro. As temperaturas mínimas do ar variaram entre 13 C (São Luiz Gonzaga) e 6,6 C (Veranópolis) em setembro, entre 16,7 C (Taquari) e 9,5 C (Veranópolis) em outubro e entre 17,5 C (São Luiz Gonzaga) e 10,5 C (Veranópolis) em novembro. No que se refere à precipitação pluvial, os desvios foram negativos em todo Estado no mês de setembro. Os maiores desvios negativos (60 a 120 mm abaixo da Normal Climatológica) ocorreram nas regiões Central e Norte. Em outubro, a precipitação pluvial foi superior a Normal na divisa com Santa Catarina (precipitação de 283 mm em Iraí) e fronteira com a Argentina (precipitação de 212 mm em São Borja). Nas demais regiões, os volumes de precipitação pluvial foram semelhantes à Normal, com exceção da região compreendida entre os municípios de Ibirubá (desvio negativo de 80 mm), Teutônia (desvio negativo de 110 mm), Taquari (desvio negativo de 25 mm) e Veranópolis (desvio negativo de 60 mm). Em novembro, a precipitação pluvial foi abaixo da Normal em todo Estado. Os maiores desvios negativos ocorreram na Depressão Central (150 mm em Teutônia) incluindo a região Metropolitana (115 mm em Campo Bom) - e Serra do Nordeste (135 mm em Veranópolis). O volume acumulado de precipitação pluvial no trimestre variou entre 450 mm (região Norte, especialmente na divisa com Santa Catarina) e 210 mm (regiões Centro-Norte, Serra do Nordeste, Litoral Norte e Sul), com desvios negativos em todo o Estado (Figura 1).

Figura 1. Precipitação pluvial acumulada de setembro, outubro e novembro de 2011 e desvio da precipitação acumulada do trimestre em relação à Normal Climatológica 1931 1960.

No mês de outubro (Figura 2), a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Oceano Pacífico Equatorial permaneceu com aumento da área com anomalia negativa, confirmando a persistência do evento La Nina para o restante da primavera e do verão. No Oceano Atlântico Sudoeste, próximo ao litoral da região Sul do Brasil, também permaneceu com aumento da área com anomalia negativa. Figura 2. Anomalia Mensal de TSM, outubro de 2011. Fonte: NOAA-CDC/UFPel-CPPMet. PROGNÓSTICOS CLIMÁTICOS* A permanência da área com anomalia negativa de TSM no Pacífico Equatorial Central, associado com a intensificação da anomalia negativa em parte do Atlântico Sul indicam redução na precipitação e maior variabilidade das temperaturas do ar no Rio Grande do Sul. A análise detalhada dos modelos estatísticos (CPPMet/UFPel) indicam para todo o trimestre precipitações abaixo do padrão em grande parte do Estado. As maiores reduções deverão ocorrer no nordeste em dezembro e no sul do Estado em fevereiro. Para as temperaturas mínimas, os modelos apontam para anomalias mais significativas no começo do trimestre. Para o mês de dezembro os modelos mostram valores acima do padrão climatológico em todo o Estado. Nos meses de janeiro e fevereiro esperam-se oscilações próximas do padrão climatológico na maior parte do Estado. As temperaturas máximas seguem padrões semelhantes das temperaturas mínimas em todo o trimestre. Para o mês de dezembro as anomalias tendem a ficar acima do padrão, enquanto que nos meses de janeiro e fevereiro esperam-se também oscilações próximas do padrão climatológico.

Salientamos que estas tendências de precipitações são indicações de padrões climáticos predominantes em grandes áreas, podendo ocorrer eventos localizados de maior ou menor magnitude. Da mesma forma, as temperaturas do ar devem oscilar na maior parte do trimestre próximo à normalidade, mas poderão ocorrer alguns dias com anomalias. Mapas do Estado com previsões de precipitação e temperatura, para cada mês do próximo trimestre, estão disponíveis no site do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas CPPMet da UFPEL - www.cppmet.ufpel.edu.br - no meu lateral, na opção Boletim Climático, no site do Instituto Nacional de Meteorologia - www.inmet.gov.br - no menu lateral, na opção Clima, ou no site deste Conselho - www.agrometeorologia.rs.gov.br - no menu lateral, na opção Boletim Climático. *É lembrado que as previsões climáticas são ainda, de caráter experimental e, para a Região Sul do Brasil, elas têm média confiabilidade. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS, CONSIDERANDO A EXPECTATIVA DE PRECIPITAÇÕES ABAIXO DO NORMAL EM DEZEMBRO DE 2011 E JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 I ORIENTAÇÕES GERAIS 1. Consultar a assistência técnica da Emater, IRGA, Cooperativas e outras para o final da implantação e manejo das culturas de primavera-verão; 2. Consultar os serviços de previsão de tempo e clima, para o planejamento, manejo e execução das operações agrícolas; 3. Para a definição da época de semeadura/plantio, consultar o zoneamento agrícola; 4. Utilizar a densidade de plantas indicada para a cultura; 5. Dar preferência ao plantio direto na palha. Não sendo possível, mobilizar minimamente o solo por ocasião do preparo e semeadura; 6. Observar práticas de rotação de culturas no sistema de produção; 7. Implantar as culturas sob adequadas condições de umidade do solo; 8. Racionalizar o uso de água e irrigar quando necessário, preferencialmente nos períodos críticos; 9. Seguir as indicações técnicas da pesquisa. II. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A CULTURA DO ARROZ 1. Racionalizar o uso da água disponível através de técnicas de manejo adequadas, tais como movimentação mínima da água nos quadros e manutenção de baixas lâminas de água; 2. Utilizar adubação nitrogenada em cobertura de acordo com a indicação da análise do solo.

PARA CULTURA DO FEIJÃO 1. Nas regiões em que a cultura está em desenvolvimento vegetativo, fazer adubação em cobertura quando o solo apresentar umidade adequada. 2. Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e desenvolvimento de vagens; 3. Na safrinha, escalonar a época de semeadura e, se possível, utilizar mais de uma cultivar, respeitando o zoneamento agrícola; PARA CULTURA DO MILHO 1. Fazer adubação em cobertura quando o solo apresentar umidade adequada ou quando houver previsão de ocorrência de precipitação pluvial; 2. Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e o enchimento de grãos. PARA CULTURA DA SOJA 1. Indica-se a utilização do tratamento de sementes. 2. Nas semeaduras no mês de dezembro utilizar, preferencialmente, cultivares de ciclo tardio. PARA AS FORRAGEIRAS 1. Aumentar o estoque de forragens na propriedade, seja no campo (redução da carga animal e diferimento de potreiros), seja através de forragens conservadas (feno ou silagem); 2. No manejo das forrageiras e pastagens, procurar manter a cobertura do solo através de resíduo relativamente alto; 3. Lembrar que períodos de descanso (sem a presença de animais por 40-45 dias) servem para promover o aprofundamento de raízes e resultam em maior acúmulo de matéria seca na parte aérea; 4. Utilizar suplementações estratégicas para as categorias dos rebanhos mais necessitados nos períodos em que ocorrerem estiagens; 5. Quando possível, indica-se a irrigação de pastagens cultivadas nos períodos de estiagem. PARA A FRUTICULTURA 1. Manter a cobertura morta, de forma que esta proteja o solo e retenha a água; 2. Em citros, usar o raleio de frutos como prática indispensável; 3. Em pomares jovens, suplementar com irrigações para favorecer o estabelecimento das plantas, associada a práticas de manejo na linha (aplicação de dessecantes e/ou roçadas); 4. Na possibilidade de irrigar, priorizar métodos de irrigação localizados (gotejamento ou microaspersão). PARA AS HORTALIÇAS 1. Em hortaliças onde é recomendado maior espaçamento entre linhas, fazer a subsolagem na linha de plantas e efetuar plantio direto com irrigação localizada para germinação e desenvolvimento inicial. 2. Caso não haja irrigação, evitar a produção de mudas em recipientes que acarretem a perda do sistema radicular.

3. Usar cobertura morta e dar preferência à irrigação por gotejamento. Recomenda-se, no caso de uso da irrigação, consultar um agrônomo para dimensionar o sistema e seu correto manejo. 4. Aumentar a capacidade dos reservatórios de armazenamento de água. PARTICIPANTES As seguintes Instituições e Entidades participaram desta reunião do COPAAERGS e da elaboração do presente documento. Coordenação: Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária FEPAGRO 8º Distrito de Meteorologia Instituto Nacional de Meteorologia INMET* Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER/RS / Associação Sulina de Crédito e Extensão Rural ASCAR Companhia Nacional de Abastecimento CONAB Departamento de Planejamento e Fomento Agropecuário da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio DPFA/SEAPA Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler FEPAM Instituto Rio Grandense do Arroz IRGA Secretaria do Meio Ambiente SEMA Sociedade Brasileira de Agrometeorologia SBA Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul SARGS Superintendência Federal da Agricultura SFA/RS Universidade Federal de Pelotas UFPEL Universidade Federal de Santa Maria UFSM Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS * Através de disponibilização de material Estas recomendações ora elaboradas serão divulgadas através das instituições participantes, bem como pela Internet, através dos seguintes sites: www.agrometeorologia.rs.gov.br www.cpmet.ufpel.tche.br www.inmet.gov.br www.irga.rs.gov.br www.cpact.embrapa.br www.ufrgs.br/agronomia/tempoeclima www.cnpt.embrapa.br/agromet www.emater.tche.br www.fepagro.rs.gov.br Para acesso aos serviços de previsão de tempo (curto prazo) indicamos as seguintes instituições: 8º Distrito de Meteorologia (Porto Alegre) - Fone: (51) 3334.7412 ou www.inmet.gov.br Centro de Pesquisas Meteorológicas da UFPEL (Pelotas) - Teleprevisão: (53) 3277.6699 Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos CPTE/INPE (Cachoeira Paulista-SP) ou www.cptec.inpe.br