Audiência Pública PLS 68/2010

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Transcrição:

Audiência Pública PLS 68/2010 Prof. Pedro A. D. Rezende Universidade de Brasília Comissão de Ciência, Tecnologia einformática Senado Federal Brasília, DF, 23 de outubro de 2013

Roteiro Introdução Desafios com 1ª e 2ª gerações (DRE, VVPT) Evolução rumo à 3ª geração (Sistemas E2E) Objetivos reais da informatização do voto Hipóteses empíricas Sobre a experiência Brasileira Contextos comparados Referências

Introdução Evolução tecnológica do voto informatizado Modelo de urna DRE (Direct Record Electronic) Não permite recontagem, verificabilidade do resultado inteiramente dependente da integridade do software. Modelo de urna VVPT (Voter-Verifiable Paper Trail): Permitem recontagem, verificabilidade por registro material do voto em trilha independente do software. Modelo de urna E2E (End-to-End Auditable Systems): Verificabilidade por trilhas interdependentes, de ponta a ponta na cadeia de custódia dos registros do voto.

Introdução Evolução dos sistemas de votação eletrônica 1ª geração: com urnas modelo DRE, 2ª geração: com urnas modelo VVPT, 3ª geração: com urnas modelo E2E. Esta classificação se refere, em linguagem leiga, à classificação funcional dos respectivos modelos técnicos de urnas eletrônicas que surgiram: Na literatura científica, nessa ordem cronológica, Com o propósito de resolverem os mais graves problemas inerentes ao modelo funcional anterior [1].

Desafios com a 1ª geração Como resolver eventuais impugnações de resultados eleitorais obtidos com urnas DRE Votação Verificação dependente de software controlado pelo operador do sistema e/ou pelo julgador do processo

Desafios com a 1ª geração Como resolver eventuais impugnações de resultados eleitorais obtidos com urnas DRE Votação Verificação dependente de software controlado pelo operador do sistema e/ou pelo julgador do processo

Desafios com a 1ª geração Como resolver eventuais impugnações Mantendo-se os meios de prova disponíveis sempre aquém dos critérios admissíveis para possível influência no resultado Votação Como no Brasil Verificação dependente de software controlado pelo operador do sistema e/ou pelo julgador do processo

Desafios com a 1ª geração Como resolver eventuais impugnações Mantendo-se os meios de prova disponíveis sempre aquém dos critérios admissíveis para possível influência no resultado Decretando-se a incorruptibilidade de operadores e atribuindo ao acaso eventuais indícios estatísticos de desvios Votação Como no Brasil Verificação dependente de software controlado pelo operador do sistema e/ou pelo julgador do processo

Desafios com a 1ª geração Como resolver eventuais impugnações Mantendo-se os meios de prova disponíveis sempre aquém dos critérios admissíveis para possível influência no resultado Decretando-se a incorruptibilidade de operadores e atribuindo ao acaso eventuais indícios estatísticos de desvios Com mais blindagem contra ameças externas Votação 2010 Como no Brasil [2] Verificação dependente de software controlado pelo operador do sistema e/ou pelo julgador do processo

Desafios com a 2ª geração Como resolver eventuais discrepâncias Votação Escaneado Coletado conforme marcado ou Impresso Contados conforme coletados Verificação Independente do Software de votação ou de totalização

Desafios com a 2ª geração Como resolver eventuais discrepâncias Votação Escaneado Coletado conforme marcado ou = Impresso Contados conforme coletados Verificação Independente do Software de votação ou de totalização Como saber se a coleta na votação é a mesma da apuração, seja na urna eletrônica, seja na recontagem independente

Desafios com a 2ª geração Como resolver eventuais discrepâncias Votação Escaneado Coletado conforme marcado ou = Impresso Contados conforme coletados Verificação Independente do Software de votação ou de totalização Como saber se a coleta na votação é a mesma da apuração, seja na urna eletrônica, seja na recontagem independente Caso haja diferença entre o resultado eletrônico e o manual independente, como rastrear o erro ou o desvio

Desafios com a 2ª geração Como resolver eventuais discrepâncias Votação Escaneado Coletado conforme marcado ou = Impresso Contados conforme coletados Verificação Independente do Software de votação ou de totalização Como saber se a coleta na votação é a mesma da apuração, seja na urna eletrônica, seja na recontagem independente Caso haja diferença entre o resultado eletrônico e o manual independente, como rastrear o erro ou o desvio Atrasar a recontagem manual do registro material até o fim do mandato eleitoral, para 'esvaziar' a verificação independente

Rumo à 3ª Geração Verificação ponto-a-ponto (E2E) E2E Votação Coletado conforme marcado Contados conforme coletados Verificação interdependente entre registro material e softwares de votação, apuração e totalização Contados conforme marcados Caso haja diferença entre o resultado eletrônico e a recontagem com registro material, o processo integrado permite rastrear, em tempo real, o erro ou desvio ocorrido numa ou noutra trilha [3].

Rumo à 3ª Geração Desafio: como preservar o sigilo do voto E2E E2E Votação Coletado conforme marcado Contados conforme coletados Verificação interdependente entre registro material e softwares de votação, apuração e totalização Contados conforme marcados O eleitor terá como saber que seu voto foi contado conforme marcado, mas sem poder provar a terceiros em quem votou.

Rumo à 3ª Geração Desafio: como preservar o sigilo do voto E2E E2E Votação Coletado conforme marcado Contados conforme coletados Verificação interdependente entre registro material e softwares de votação, apuração e totalização Contados conforme marcados O eleitor terá como saber que seu voto foi contado conforme marcado, mas sem poder provar a terceiros em quem votou. Soluções técnicas conhecidas (até 2012): [2], [4] 1- Redes criptográficas tipo mix & mesh (ex: Scantegrity, EUA) 2- Registro integrado tipo RFID-em-cédula (ex: Vot-Ar, Argentina)

Objetivos Reais da Informatização do voto Hipóteses empíricas: Tecnologia eleitoral como fim em si mesmo Administrador do processo eleitoral dirige reforma normativa cujos efeitos lhe concentram mais poderes. Tecnologia eleitoral como meio para um fim Legislador exerce autonomia para reforma normativa cujos efeitos afetam poderes no regime democrático. Tecnologia eleitoral como cavalo-de-batalha Poderes em regime tripartite disputam hegemonia para dirigir reforma normativa do processo eleitoral.

Sobre a experiência Brasileira Sigilo do voto Cavalo de batalha desde 1930 Lei 4.737/65: Exige embaralhamento dos votos que saem da urna, como garantia desse sigilo. Lei 9.504/97: Oficializa DRE, elimina registro material do voto em troca de transparencia do software da urna. Lei 10.402/02: Reintroduz registro material, adaptando DREs em estoque para VVPTs, por ineficácia da troca. Lei 10.740/03: Anula adaptação a VVPTs, em troca de RDV para fins de auditoria externa do voto. Lei 12.034/09: Re-reintroduz registro material via VVPT por ineficácia do RDV como ferramenta fiscalizatória. ADI 4543: Corte Suprema suspende e PL 2789/11 re-anula re-readaptação a VVPT, mantendo RDV.

Sobre a experiência Brasileira Disputa normativa alterna modelos em uso DRE adaptado a VVPT Votação Impresso 2014 X Desde a informatização DRE RDV 2008 Verificação independente pelo eleitor 2012: RDV só serve para quebrar o sigilo do voto [5] Votação 2010 Verificação controlada pelo operador/julgador

Contextos Comparados No país que reinventou a democracia (EUA), onde foi inventada a máquina de votar, o computador, a assinatura digital, etc Para votações eletrônicas oficiais, a possibilidade do eleitor verificar a cadeia de custódia do voto de forma Independente do Software de votação e apuração (Voter-Verifiable Paper Trail VVPT) é recomendada, desde 2005, pelo Voluntary Voting System Guidelines prefere-se sistemas com urnas VVPT do que sistemas com urnas DRE, desde 2005 [6]. (em 2012, só Brasil e Índia ainda usam DRE)

Contextos Comparados No país que inventou a democracia representativa (França), onde foi primeiro instituído o voto secreto e um código eleitoral único (em 1795)... prefere-se, desde 1988, tecnologia simples que facilita a verificabilidade e demanda participação ativa do eleitor (só 3% das cidades usam eletrônica) [7].

Contextos Comparados No país que mais concentra poderes relativos ao processo eleitoral (Brasil), onde um mesmo órgão (no judiciário) normatiza, executa e julga... 1987 2010 prefere-se tecnologia complexa que centraliza e oculta possíveis meios de fraude por atacado, mantida com propaganda institucional massiva [8].

No país que mais concentra poderes no processo eleitoral... Lei nº 7.444/85 Art. 9º Inciso I a administração e a utilização dos cadastros eleitorais em computador, exclusivamente, pela Justiça Eleitoral;

No país que mais concentra poderes no processo eleitoral... Lei nº 7.444/85 Art. 9º Inciso I a administração e a utilização dos cadastros eleitorais em computador, exclusivamente, pela Justiça Eleitoral;

No país que mais concentra poderes no processo eleitoral... Lei nº 7.444/85 Art. 9º Inciso I a administração e a utilização dos cadastros eleitorais em computador, exclusivamente, pela Justiça Eleitoral;

No país que mais concentra poderes no processo eleitoral... O compartilhamento de dados biométricos da Justiça Eleitoral, além de violar o direito constitucional à não autoincriminação, pode acabar contribuindo para o arsenal estratégico necessário para um governo totalitário global de potência hegemônica;

No país que mais concentra poderes no processo eleitoral... Lei nº 7.444/85 Art. 4º - Para a conferência e atualização dos registros eleitorais a que se refere o art. 2º desta Lei, a Justiça Eleitoral poderá utilizar, também, informações pertinentes, constantes de cadastros de qualquer natureza, mantidos por órgãos federais, estaduais ou municipais.

Referências [1]- http://www.cic.unb.br/~pedro/trabs/tse3g.pdf (2010) Apresentado em audiência no Tribunal Superior Eleitoral, Brasília [2]- http://pt.wikipedia.org/wiki/cmind (2010) Relatórios do Comitê Multidisciplinar Independente [3]- http://en.wikipedia.org/wiki/end-to-end_auditable_ voting_systems (2008) [4]- http://www.scantegrity.org/papers/scantegrityii-evt.pdf (2008) Chaum, Carback, Clark, Essex, Popoveniuc, Rivest, Ryank, Shen, S [5]- http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed690_ para_onde_foi_o_(sigilo_do)_voto (2012) [6]- http://www.eac.gov/testing_and_certification/voluntary_voting_ system_guidelines.aspx (2005). Electoral Assistant Commission. [7]- http://en.wikipedia.org/wiki/secret_ballot#france (2010) [8]- Por exemplo: http://www.youtube.com/watchv=vvxzk8e1bom TSE (2010)