MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Norma Rodoviária DNER-PRO 380/98 Procedimento Página 1 de 8

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01. De acordo com as definições da NBR 6118:2003 (Projetos de Estruturas de Concreto), em estruturas de concreto, armaduras ativas são denominadas:

Transcrição:

Procedimento Página 1 de 8 RESUMO Este documento estabelece os procedimentos visando caracterizar os geossintéticos em obras viárias, com indicação dos ensaios que deverão ser realizados a fim de garantir a qualidade da obra final. ABSTRACT This document establishes geosynthetics testing procedures for highway works and requirements for geosynthetic qualification. It creates the Catalogue of approved geosynthetic products which gives their engineering properties for use in design and testing. SUMÁRIO 0 PREFÁCIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 SOLICITAÇÃO DA CATALOGAÇÃO 5 ENSAIOS PARA CATALOGAÇÃO 6 CATÁLOGO PARA OBRAS RODOVIÁRIAS 7 CONTROLE DE QUALIDADE Anexo Normativo 0 PREFÁCIO Esta Norma tem por fim definir os parâmetros a serem observados na utilização de geossintéticos em obra rodoviárias. 1 OBJETIVO Fixar as condições e os ensaios que devem ser atendidos na aplicação de geossintéticos.

Procedimento Página 2 de 8 2 REFERÊNCIAS Na aplicação desta Norma devem ser consultados os seguintes documentos: 2.1 NORMA DNER DNER-PRO 277/97 Metodologia para controle estatístico de obras e serviços. 2.2 NORMAS ABNT a) ABNT NBR 12553/92 Geotêxteis (terminologia); b) ABNT NBR 12568/92 Geotêxteis determinação da gramatura; c) ABNT NBR 12569/92 Geotêxteis determinação da espessura; d) ABNT NBR 12592/92 Identificação de geotêxteis para fornecimento; e) ABNT NBR 12593/92 Amostragem e preparação de corpos-de-prova de geotêxteis; f) ABNT NBR 12824/93 Geotêxteis determinação da resistência à tração não-confinada ensaio de tração de faixa larga; g) ABNT NBR 13134/94 Geotêxteis determinação da resistência à tração não-confinada de emendas ensaio de tração de faixa larga; h) ABNT NBR 13359/95 Geotêxteis determinação da resistência ao puncionamento estatístico ensaio com pistão tipo CBR. 2.3 NORMAS INTERNACIONAIS a) AFNOR G 38-015 Détermination de la résistance au déchirement; b) AFNOR G 38-016 Mésure de la permittivité hydraulique; c) AFNOR G 38-017 Porométrie: Détermination de l ouverture de filtration; d) ASTM D3786 Test method for burst strength; e) ASTM D4491 Test method for water permeability of geotextiles by permittivity; f) ASTM D4533 Test method for trapezoid testing strength of geotextiles; g) ASTM D4632 Test method for breaking load and elongation of geotextiles (Grab Method); h) ASTM D4716 Test method for constant head hydraulic transmissivity (in-place flow) of geotextiles and geotextile related products; i) ASTM D4751 Test method for determining apparent opening size of a geotextile; j) ASTM D4884 Test method for seam strength of sewn geotextiles; k) ASTM D4886 Test method for abrasion resistance of geotextiles (sand paper/sliding block method); l) ASTM D5101 Test method for measuring the soil-geotextile system clogging potencial by the gradient ratio. 3 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta Norma, estão definidos na Norma NBR 12553 da ABNT.

Procedimento Página 3 de 8 3.1 GEOTÊXTIL Produto têxtil permeável, utilizado predominantemente na engenharia geotécnica, com funções de drenagem, filtração, reforço, separação e proteção. 3.2 GEOGRELHA Estrutura plano em forma de grelha constituída por elementos com função predominante da resistência à tração. 3.3 GEOCOMPOSTOS Produto formado pela associação de geossintéticos com funções diversas. 3.4 GEOMALHA ( geonet ) Estrutura plana constituída de forma a apresentar grande volume de vazio, utilizada predominantemente como meio drenante. 3.5 GEOMEMBRANA Manta ou membrana impermeável. 3.6 GEOSSINTÉTICO produtos sintéticos aplicados a oras geotécnicas e de produção ambiental. 3.7 GEOTÊXTIL TECIDO Material oriundo do entrelaçamento de fios, filamentos, laminetes (fitas) ou outros componentes, segundo direções preferenciais denominadas trama e urdume. 3.8 GEOTÊXTIL NÃO TECIDO Material composto por fibra ou filamentos orientados ou distribuídos aleatoriamente, os quais são interligados por processos mecânicos, térmicos e/ou químicos. 3.9 TRAMA Fios dispostos transversalmente à direção de fabricação do geotêxtil. 3.10 URDUME Fios dispostos longitudinalmente à direção de fabricação do geotêxtil. 4 SOLICITAÇÃO DA CATALOGAÇÃO 4.1 Os fabricantes de produtos geossintéticos que desejarem ter os seus produtos usados em obras viárias deverão solicitar ao DNER a catalogação dos mesmos por carta endereçada à: Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico (IPR/DNER) Centro Rodoviário Rodovia Presidente Dutra km 163 Parada de Lucas, Rio de Janeiro, RJ CEP.: 21240-330 4.2 Neste documento, apresentado em duas vias em formato ABNT A4 e empregando exclusivamente unidades SI, o fabricante fornecerá as seguintes informações: a) identificação do produto segundo a norma ABNT NBR 12592; b) endereço do fabricante ou seu representante no país; c) nome do representante junto ao IPR; d) marca comercial e caracterização dos geossintéticos que deseja catalogar; e) aplicações rodoviárias para os quais o geossintético é recomendado pelo fabricante; f) catálogos comerciais do produto;

Procedimento Página 4 de 8 g) descrição do processo de fabricação e matérias primas empregadas; h) características físicas, hidráulicas e mecânicas do produto, de acordo com as normas ABNT e demais normas mencionadas na Seção Referências ; i) laudos de laboratórios independentes com resultados de ensaios realizados, tabelaresumo de propriedades incluindo norma de ensaio adotada, número de corpos-de-prova e amostras ensaiadas, valores médios e desvio-padrão; j) valores mínimos e máximos de controle das propriedades, conforme norma DNER-PRO 277/97; k) anexo com amostras dos geossintéticos; l) lista de obras rodoviárias em que o produto foi utilizado; m) planilha de características dos geossintéticos, conforme modelo anexo. 5 ENSAIOS PARA A CATALOGAÇÃO 5.1 Uma vez de posse do documento mencionado no item anterior e das características e qualidade dos dados apresentados, o IPR poderá determinar a execução dos seguintes ensaios (Tabela 1) para cada tipo de geossintético (correspondente à sua função): TABELA 1 ENSAIOS PARA A CATALOGAÇÃO Função ou tipo de Número mínimo geossintético Ensaio de determinações Norma Geotêxteis e não Ensaio de determinação da gramatura 9 ABNT NBR 12568 Geotêxteis e não Ensaio de determinação de espessura 9 ABNT NBR 12569 Função reforço Ensaio de tração não-confinada com tira larga 9 ABNT NBR 13134 Função reforço Ensaio de tração não-confinada de emendas 9 ABNT NBR 13134 Geotêxteis e não Ensaio de resistência ao posicionamento 9 ABNT NBR 13359 Ensaio de permeabilidade normal e permissividade 9 ASTM D4491 Ensaio de permeabilidade ao longo do plano e transmissividade 9 ASTM D4716 Abertura aparente de filtração por peneiramento seco (AOS) 9 ASTM D4751 Abertura de filtração (FOS) 9 AFNOR G 38-017 5.2 O IPR poderá requisitar a execução de quaisquer outros ensaios que julgar pertinentes 5.3 Os ensaios serão executados no laboratório do IPR, ou em outro laboratório independente localizado no Brasil e especialmente credenciado pelo IPR para este fim. Os fabricantes deverão fornecer as amostras. Os custos dos ensaios e laudos serão arcados pelo fabricante do geossintético. O IPR fornecerá um laudo de resultados de ensaios que ateste a sua catalogação.

Procedimento Página 5 de 8 5.4 A análise dos resultados será realizada de acordo coma norma DNER PRO 277/97 comparando-se os resultados de ensaios com os valores mínimos e máximos fornecidos pelo fabricantes, aplicando-se os critérios indicados na Tabela 2: TABELA 2 CRITÉRIOS ADOTADOS PARA ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO (NORMA DNER-PRO 277/97) Propriedade Ensaio de determinação da gramatura Ensaio de determinação de espessura Ensaio de tração não confinada com faixa larga Ensaio de tração não confinada de emendas Ensaio de resistência ao puncionamento Ensaio de permeabilidade normal e permissividade Ensaio de permeabilidade ao longo do plano e transmissividade Abertura aparente de filtração por peneiramento seco (AOS) Abertura de filtração (FOS) Critério a ser aplicado (DNER-PRO 277/97) Entre valor mínimo e máximo Entre valor mínimo e máximo Entre valor mínimo e máximo Entre valor mínimo e máximo 6 CATÁLOGO PARA OBRAS RODOVIÁRIAS 6.1 O IPR elaborará o CATÁLOGO DE GEOSSINTÉTICOS PARA OBRAS RODOVIÁRIAS. Este documento objetiva: a) listar todos os produtos, suas características e propriedades de engenharia; b) apresentar tabela-resumo de características e propriedades de engenharia dos geossintéticos; c) indicar valores característicos das propriedades físicas, hidráulicas e mecânicas que deverão ser empregados em projetos de engenharia com os geossintéticos; d) para os geossintéticos usados em reforço aplicam-se os itens (e), (f) e (g), seguintes; T ; e) indicar o valor da resistência característica de ensaio ( ) ensaio f) indicar os fatores de redução de resistência do geossintético devido à fluência ( ) fl f em função da temperatura e tempos de ensaio para um mês, um ano, dez anos e 120 anos; T relativa ao tempo considerado (um mês, g) indicar o valor da resistência de referência ( ) ref um ano, dez anos e 120 anos) dada por: T T ref = f ensaio fl

Procedimento Página 6 de 8 6.2 O catálogo de geossintético será atualizado trimestralmente pelo IPR com a inclusão de novos produtos. Somente os produtos listados neste documento poderão ser empregados em obras viárias. 7 CONTROLE DE QUALIDADE A aplicação dos produtos geossintéticos em obras rodoviárias requer o controle de qualidade do produto. 7.1 AMOSTRAGEM Será realizada de acordo com a norma ABNT NBR 12593. Amostras com dimensões apropriadas (mínimo de 1 m x 1 m) serão coletadas pela equipe de Fiscalização da obra do DNER e para ensaios no IPR ou em outro laboratório independente designado pelo IPR. A amostragem será feita à razão mínima de duas amostras para os primeiros 5000 m² de geossintético, seguindo-se uma amostra para cada 10000 m² restantes. 7.2 ENSAIOS DE CONTROLE Em cada amostra serão retidos corpos-de-prova e realizados os ensaios indicados na Tabela 3 correspondentes às funções dos geossintéticos na obra em questão. Além destes, outros ensaios poderão ser requisitados, caso o IPR os julgue pertinentes. TABELA 3 ENSAIOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE Função ou tipo de geossintético Geotêxteis e não Geotêxtil e não Função reforço Ensaio Número mínimo de determinações Norma Ensaio de determinação da gramatura 5 ABNT NBR 12568 Ensaio de determinação de espessura Ensaio de tração não confinada com faixa larga Ensaio de permeabilidade normal e permissividade Ensaio de permeabilidade ao longo do plano e transmissividade 5 ABNT NBR 12569 5 ABNT NBR 13134 3 ASTM D4491 3 ASTM D4716 7.3 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO Será aplicado o critério da norma DNER-PRO 277/97.

Procedimento Página 7 de 8 ANEXO NORMATIVO FICHA DE CADASTRO FICHA DE CADASTRO DE PRODUTO GEOSSINTÉTICO Nº de Cadastro do Produto : Data da Última Atualização : Fabricante do Produto : Endereço : Telefone : Fax : E-Mail : Responsável / Contacto : Cargo : Nome Comercial do Produto : Tipo de Geossintético : Polímero Constituinte : Descrição Sumária do Produto : Propriedades Norma de ensaio Valor mínimo Valor máximo Valor médio Propriedades Físicas: Gramatura (g/cm²) Espessura (mm) : a 0 kpa a 2 kpa Porosidade (%) : Diâmetro das Fibras ou Filamentos (mm) : Propriedades Hidráulicas : L T L T L T Permeabilidade Normal ao Plano (m/s) : Permeabilidade ao Longo do Plano (m/s) : Permissividade (s -1 ) : Transmissividade (cm²/s) : Abertura Aparente de Poros, AOS, (mm) : Abertura de Filtração, FOS, (mm) : Propriedades Mecânicas : L T L T L T Ensaio de Tração com Tira Estreita : Resistência à Tração (kn/5cm) : Deformação na Ruptura (%) : Ensaio Tipo Grab Test : Resistência à Tração (kn/2,5cm) : Deformação na Ruptura (%) : Ensaio de Tração com Tira Larga : Resistência à Tração (kn/m) : Deformação na Ruptura (%) : Rigidez à Tração Secante (kn/m) : Média : a 2% de Deformação : a 5% de Deformação : Resistência ao Rasgo Trapezoidal (kn) : Resistência à Perfuração (kn) : Resistência ao Estouro (kpa) : Notas : L = valor ao longo da direção longitudinal (normal ao eixo do rolo ou paralela à maior dimensão do painel). T = valor ao longo da direção transversal (paralela ao eixo do rolo ou paralelo à menor dimensão do painel). Observações Relevantes : Fonte: DNER

Procedimento Página 8 de 8 Forma de Fornecimento do Produto Forma de Fornecimento Diâmetro(s), m Comprimento(s), m Largura(s), m Massa (kg) Rolos : Painéis : Comprimido : Tamanho Real : Nota : Apresentar valores médios. Características Geométricas (para geogrelhas, geocélulas, tiras, geodrenos e geocompostos) (Desenhos em planta e seções transversais com dimensões, em escala) Anexos (Listar os anexos : amostras do produto, informações ou dados adicionais, etc.) Fonte: DNER