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Transcrição:

www.saudeesustentabilidade.org.br 1

Autores Evangelina da M. P. A de Araujo Vormittag Cristina Guimarães Rodrigues Marina Jorge de Miranda Júlia Affonso Cavalcante Renan Rodrigues da Costa Camila Acosta Camargo Paulo Hilário Nascimento Saldiva

Mapa Nasa Mapa publicado pela Nasa mostra número de mortes ligadas à má qualidade do ar Vanessa Barbosa - Exame.com - 20/09/2013 A projeção da Nasa é baseada num estudo feito pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos., as áreas de cor marrom mais escuro possuem a maior quantidade de óbitos associados, principalmente, às malfadadas micropartículas poluentes PM2,5, que resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores ou em termelétricas, e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis.

Deaths (millions of people) Autores Figura 1. Mortes prematuras devido ao Material Particulado no mundo (Paises do grupo OECD e BRIICS, RoW = resto f the world 4,0 OECD BRIICS RoW 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2000 2010 2020 2030 2040 2050 Os países mais desenvolvidos e ricos são os que apresentam menor poluição e riscos, o que mostra claramente que o combate à poluição não impede o crescimento econômico.

Poluição Atmosférica Sem novas políticas, em 2050, a poluição do ar deve se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura mundial. Perspectivas Ambientais para 2050: as Consequências da Inação, pela OECD - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, 2012

O ESTUDO mostrou um desequilíbrio entre o número de artigos científicos produzidos sobre poluição atmosférica em um país e os seus níveis de poluição do ar. No Brasil, acontece o contrário: é um dos países que mais publica sobre o tema no mundo, entre os seis primeiros, e não conseguiu estabelecer políticas públicas, que, de fato, venham a trazer benefícios para a saúde pública

PQAr Brasil O estudo de Candace Vahlsing & Kirk Smith, publicado em 2012, uma revisão global sobre os padrões de qualidade de ar para MP 10, questionários a 96 países, 84% da população no mundo 72% deles possuíam padrão de medida diária para MP 10 A média do valor do padrão encontrada entre os países foi 98 μg/m³, bem acima do preconizado pela OMS - 50 μg/m³, e abaixo do padrão estabelecido em 1990 no Brasil, de 150 μg/m³,. Além disso, o Brasil é tido como o penúltimo país a ter alterado o padrão, na década de 90, comparado aos outros países que vêm estabelecendo a atualização de seus padrões desde então

Urbanização e Saúde Em 2006, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou o Relatório Air Quality Guidelines, an Update 2005 (Guia de Qualidade do Ar), um esforço mundial e estudo extenso que sugere novos padrões de ar a serem utilizados Em uma iniciativa louvável, em março de 2008, o CONSEMA, criou um Grupo de Trabalho interinstitucional, que teve como missão elaborar e apresentar propostas de alteração dos padrões de qualidade do ar para o Esrado SP

SUGESTÃO DE REVISÃO: plano de ação, metas claras, prazos e cronograma estabelecidos Definição conceituais claras, conceitos de PQAr e metas intermiediárias Estabelecimento de prazos, atualmente inexistentes, para as metas intermediárias entrarem em vigor; Elaboração de uma estratégia clara, um plano de ação com prazos e cronograma Definição clara de divulgação das áreas que apresentam concentrações de poluentes acima do padrão de qualidade do ar final, Especificação do conceito de Saturação de uma bacia aérea; as regras para a compensação de emissões nas áreas Saturadas Alteração dos valores de referência para episódios críticos de contaminação atmosférica (alerta, atenção e emergência) Revisão e não eliminação da medida prioritária de implantação da inspeção veicular ambiental em todo estado

Planejamento Estratégico Tabela 1 - Comparação dos padrões MP 10 OMS CONAMA 1990 DECRETO 2013 MI1 MÉDIA ANUAL 20 μg/m³ 50 μg/m³ 40 μg/m³ 24 HORAS 50 μg/m³ 150 μg/m³ 120 μg/m³ Tabela 1 - Comparação dos padrões MP 2,5 OMS CONAMA 1990 DECRETO 2013 EPA* EEA** MÉDIA ANUAL 10 μg/m³ não há 20 μg/m³ 24 HORAS 25 μg/m³ não há 60 μg/m³ *EPA = United States Environmental Protection Agency (USEPA) **EEA = European Environmental Agency 15 μg/m³ 35 μg/m³ 25 μg/m³

Objetivo do Estudo O objetivo do estudo é realizar uma avaliação dos dados ambientais de poluição atmosférica, estimativa do impacto em saúde pública (mortalidade e adoecimento) e sua valoração em gastos públicos e privados, no Estado de São Paulo, tomando por base o padrão de poluição atmosférica preconizados pela Organização Mundial de Saúde durante o período de 2006 a 2011.

Divisão geográfica do Estado de São Paulo em UGRHI Das 22 UGRHIs do Estado de São Paulo, apenas 11 possuem uma ou mais estações. As 11 UGRHIs com estações de monitoramento são as regiões de maior número de habitantes, representam 35.893.768 habitantes, 86% da representatividade do Estado e a outra metade, apenas 5.685.927. (IBGE, 2010)

Resultados

Média de MP 2,5 x População por UGRHI O mapa representa o produto da relação entre a população total e média de MP 2,5 por UGRHI, como uma análise de risco populacional, o que contribui para medidas controladoras.

μg/m³ Médias anuais de MP 2,5 no Estado de São Paulo, anos 2006 a 2011, incluindo dados de Cubatão. Ano Obs Media 2006 8668 23,89 2007 8672 25,58 2008 10423 23,67 2009 13248 19,27 2010 12535 22,77 2011 13291 22,78

μg/m³ μg/m³ μg/m³ μg/m³ 30 25 30 25 20 20 15 10 5 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano RMSP MP2,5 Padrão OMS 15 10 5 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano RMCampinas MP2,5 Padrão OMS 30 45 25 20 15 10 5 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano ABCD MP2,5 Padrão OMS 40 35 30 25 20 15 10 5 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Ano RMBSantista MP2,5 Padrão OMS

Média MP 2,5 por ordem decrescente dos municípios 22,17μg/m³ Média OMS

Municípios do Estado de São Paulo: Densidade demográfica e Média anual de MP 2,5

μg/m³ Médias anuais de MP 2,5 por RM em 2011 40 35 30 MP2,5 25 Padrão OMS 20 15 10 5 0 Aglomerado Urbano de Jundiaí Aglomerado Urbano de Piracicaba Micro de Sorocaba Região ABCD RM Baixada Santista RM Campinas RM São Paulo RM Vale do Paraíba e Litoral Norte

μg/m³ Gráfico em barras dos valores das médias MP 2,5 por RM, ano a ano, 2006 a 2011 45 40 35 30 25 20 15 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Padrão OMS 10 5 0 Aglomerado Urbano de Jundiaí Aglomerado Urbano de Piracicaba Micro de Sorocaba Região ABCD RM Baixada Santista RM Campinas RM São Paulo RM Vale do Paraíba e Litoral Norte

Mortalidade atribuível Cidade de São Paulo : 4.655 Região metropolitana de São Paulo: 7.932 Região Metropolitana de Campinas: 1.082 Baixada Santista: 1.809 Região ABCD: 816 UF: 17.443 (14.608 apenas para as regiões UGRHIs com medida de poluente no Estado) A soma de mortes de todos os anos do estudo, 2006 a 2011= 99.084 (uma cidade de 100 mil habitantes dizimada em 6 anos

Taxa de mortalidade por poluição (Mortalidade atribuível à poluição e população total do município) - 2011 Os níveis de cores mais escuras representam os municípios com maior risco de morte pela poluição: aqueles com os maiores níveis de MP 2,5 são também os que possuem o maior risco de morte como, por exemplo, Cubatão (na Baixada Santista), Osasco, Araçatuba, São José do Rio Preto, Catanduva, Araraquara; SP e Piracicaba,.

Internações atribuíveis à poluição por causas no Estado de São Paulo (2011) 68.499 internações Estado de São Paulo (2011) 26.735 internações RM de São Paulo (2011) 3% Câncer 3% 26% 33% Cardiovascular Respiratório adulto 33% Câncer 36% Cardiovascular Respiratório criança Respiratório adulto Respiratório criança 38% 4.197 internações Baixada Santista (2011) 28% 6% 29% 36% Câncer Cardiovascular Respiratório adulto Respiratório criança 29%

Municípios Valor internação (2011) Local Saúde pública Americana 435.208 Araçatuba 874.816 Araraquara 445.645 Bauru 898.292 Campinas 1.884.181. Catanduva 410.081 Cubatão 611.575 Diadema 900.485 Jacareí 213.782 Jaú 457.599 Jundiaí 674.185 Marília 227.752 Mauá 601.711 Osasco 2.233.844 Paulínia 215.685 Piracicaba 1.226.072 Presidente Prudente 185.954 Ribeirão Preto 1.459.153 Santo André 1.441.391 Santos 1.027.849 São Bernardo do Campo 2.106.497 São Caetano do Sul 765.941 São José do Rio Preto 2.436.021 São José dos Campos 660.230 São Paulo 31.279.534 Sorocaba 946.210 Taboão da Serra 538.072 Gastos públicos (Reais) em saúde devido às internações na Rede Pública de Saúde por município O gasto público de internações por doenças cardiovasculares, pulmonares e câncer de pulmão atribuíveis à poluição na cidade de São Paulo, em 2011, foi em torno de R$ 31 milhões. O orçamento da Saúde para a cidade de SP em 2011 foi cerca de R$ 6,1 bilhões. O gasto em saúde de internações relacionado à poluição correspondeu a 0,51% do orçamento para aquele ano. A operação e manutenção do serviço de atendimento médico de urgência SAMU custou aos cofres municipais R$ 25.75 milhões.

UGRHIs Regiões Metropolitanas Local Valor internação (2011) Saúde pública Saúde supleme ntar Gastos totais com saúde Aglomerado Urbano de Jundiaí 898.096 1.193.726 2.091.822 Gastos públicos (Reais) e privados em saúde devido às internações na Rede Pública e Suplementar de Saúde por RM, UGRHI e Estado de SP. Aglomerado Urbano de Piracicaba 2.458.052 3.266.706 5.724.758 Micro de Sorocaba 2.322.031 2.907.864 5.229.896. RM Baixada Santista 6.398.099 9.995.079 RM Campinas 5.238.870 7.005.640 RM São Paulo 41.270.422 46.998.97 1 16.393.17 7 12.244.51 0 88.269.39 3 RM Vale do Paraíba e Litoral Norte 1.821.110 2.281.449 4.102.559 Alto Tietê 42.618.188 47.072.57 2 Baixada Santista 6.398.099 9.995.079 89.690.76 0 16.393.17 7 Baixo Tietê 2.370.697 3.236.022 5.606.719 Paraíba do Sul 1.561.527 2.033.364 3.594.891 Pardo 2.149.676 2.256.887 4.406.563 Peixe 277.838 423.486 701.325 12.250.82 21.304.24 Piracicaba/Capivari/Jundiaí 9.053.417 7 4 Pontal do Paranapanema 329.540 365.053 694.593 Sorocaba/Médio Tietê 2.540.169 2.860.637 5.400.805 Os gastos públicos e (suplementar) privado de internações por doenças cardiovasculares, pulmonares e câncer de pulmão atribuíveis à poluição no Estado de São Paulo, foram respectivamente, em torno R$ 76 milhões e R$ 170 milhões, totalizando os gastos em R$ 246 milhões no Estado. O orçamento anual da Saúde para o Estado de SP em 2011 foi cerca de 13,9 bilhões. O gasto em saúde de internações relacionado à poluição correspondeu a 0,55% do orçamento para aquele ano. O orçamento para 2011 para prevenção e o controle de endemias foi de aproximadamente R$ 57 milhões, 3/4 dos gastos para poluição. Tietê/Jacaré 3.074.043 3.488.077 6.562.120 Turvo/Grande 3.456.904 3.544.733 7.001.637 Estado Estado de São Paulo 75.929.666 170.343.77 0 246.273.4 36

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