Aula 3 Simbologia e anotação na planta Prof. Dr. Gustavo Della Colletta Universidade federal de Itajubá-UNIFEI 1 / 43
Agenda 1 Introdução Definição Normas 2 Divisão das instalações O circuito elétrico 3 Simbologia NBR5444:1989 e diagramas 4 Esquemas fundamentais de ligação Interruptores Tomadas Situações comuns 5 Estudo de caso Divisão em circuitos 1 / 43
Seção 1 Introdução 2 / 43
Definição É a previsão escrita da instalação, com todos os seus detalhes, localização dos pontos de utilização de energia elétrica, comandos, trajeto de condutores, divisão em circuitos, seção dos condutores, dispositivos de manobra, etc. De maneira geral: 1 Memória: O projetista justifica, descreve sua solução. 2 Conjunto de plantas, esquemas e detalhes: Deve conter todos os elementos necessários para a execução do projeto. 3 Especificações: Descreve o material a ser usado e as normas para sua aplicação. 4 Orçamento: São levantados a quantidade e o custo do material e mão-de-obra. 3 / 43
Exemplo de instalação elétrica Figura: Fonte: Niskier 4 / 43
Normas que regem as intalações em baixa tensão O documento base fundamental para o projeto de instalações elétricas é a norma brasileira ABNT: NBR 5410:2004, versão corrigida em 17/03/2008. Regulamento da concessionária local, como o da Light: RECON-BT de novembro de 2007, que estabelece as condições para as instalações em sua área de concessão. Padrão NBR14136 de novembro de 2002, que determina plugues e tomadas obrigatórios na execução da instalação. Norma 224-315-01/02, da Telebrás sobre tubulações telef^onicas em edifícios. Normas da concessionária local referentes a tubulações e rede telef^onica interna de edifícios. O projeto também deve obedecer as regulamentações do corpo de bombeiros local relacionadas ao atendimento à segurança e combate a inc^endios. 5 / 43
Seção 2 Divisão das instalações 6 / 43
O circuito elétrico Definição É o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção. Se destinam a: Limitar as consequ^encias de uma falta. Facilitar as verificações, ensaios e manutenções. Evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como por exemplo no caso da iluminação. Figura: Circuitos de distribuição e circuitos terminais de um edifício. 7 / 43
Critérios estabelecidos pela NBR 5410:2004 O projetista deverá: Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de pontos de tomadas de uso geral. Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 10A. Destinar circuitos únicos para os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes. Garantir que cada circuito possua seu próprio condutor neutro. Agrupar as proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionador de ar no quadro geral de distribuição, ou em um quadro separado. 8 / 43
Seção 3 Simbologia 9 / 43
Simbologia e diagramas NBR 5444:1989 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Norma NBR 5444 Figura: Condutores padronizados. 10 / 43
Simbologia e diagramas Figura: Diagrama unifilar. Figura: Diagrama multifilar. Figura: Diagrama funcional. 11 / 43
Seção 4 Esquemas fundamentais de ligação 12 / 43
Interruptor simples Figura: Esquema fase + neutro. 13 / 43
Interruptor simples Figura: Esquema fase + fase (interruptor bipolar simples). 14 / 43
Interruptor paralelo (three-way) Figura: Diagrama funcional esquema fase + neutro. 15 / 43
Interruptor paralelo (three-way) Figura: Diagrama funcional esquema fase + fase. 16 / 43
Interruptor intermediário (four-way) Figura: Diagrama funcional. 17 / 43
Dimmer Figura: Diagrama funcional. 18 / 43
Minuteria Figura: Diagrama funcional 19 / 43
Tomadas de corrente Figura: Diagrama funcional. 20 / 43
Ponto de luz e interruptor simples (uma seção) Figura: Ponto de luz e interruptor de uma seção. 21 / 43
Ponto de luz, interruptor de uma seção e tomada Figura: Cponto de luz, interruptor de uma seção e tomada de 300 VA a 30 cm do piso. Observar a exist^encia de circuitos separados para iluminação e tomada. 22 / 43
Ponto de luz, arandelas e interruptor de duas seções Figura: Ponto de luz, arandela e interruptor de duas seções. 23 / 43
Dois pontos de luz comandados por interruptor simples Figura: Dois pontos de luz comandados por interruptor simples. Utilizado para salas de comprimento grande. 24 / 43
Dopis pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções Figura: Dois pontos de luz comandados por interruptor de duas seçes. Notar que a mesma fase é ligada nas duas seções do interruptor. 25 / 43
Dois pontos de luz comandados por interruptor de duas seções e tomada Figura: Dois pontos de luz comandados por interruptor de duas seções e uma tomada de 300 VA. Notar a separação do circuito de iluminação do circuito de tomada (ponto de força). 26 / 43
Ponto de luz com alimentação chegando pelo interruptor simples Figura: L^ampada acessa por interruptor de uma seção, pelo qual chega a alimentação. 27 / 43
Ligação de duas l^ampadas e interruptor de duas seções Figura: Duas l^ampdas acessas por um interruptor de duas seções, pelo qual chega a alimentação. 28 / 43
Ligação de duas l^ampdas por dois interruptores de uma seção Figura: Duas l^ampadas comandadas por interruptores independentes, cada uma de uma seção. 29 / 43
Ligação de uma l^ampada com interruptores paralelos (three-way) Figura: Ligação de uma l^ampdad com interruptores paralelos. No esquema a l^ampada se encontra apagada, pois o circuito não se fecha. 30 / 43
Outra ligação de l^ampada com interruptores paralelos Figura: Ligação de uma l^ampada com interruptores paralelos. Pelo esquema a l^ampada está acesa, pois o circuito se completa. 31 / 43
Ainda ligando uma l^ampada com interruptores paralelos Figura: A diferença está na alimentação que chega através do interruptor. 32 / 43
L^ampada com dois paralelos (three-way) e um intermediário (four-way) Figura: Eletrodutos no teto. 33 / 43
L^ampada com dois paralelos e um intermediário Figura: Eletrodutos no teto e na parede. 34 / 43
Minuteria e sensores de presença Figura: Instalação de minuteria eletr^onica em corredor. 35 / 43
Minuteria e sensores de presença Figura: Instalação de minuteria em várois andares. 36 / 43
Seção 5 Estudo de caso 37 / 43
Aplicando a NBR 5410 à planta examinada na aula anterior Circuitos considerados Um circuito para iluminação. Um circuito para pontos de tomadas de uso geral. Dois circuitos para pontos de tomadas de uso específico (chuveiro e torneira elétrica). Falhas na divisão anterior Não são práticos para manutenção. Não protegem satisfatoriamente contra faltas Não respeitam o critério da corrente máxima de 10 A. NOTA: A divisão em dois circuitos para as TUEs está correta. 38 / 43
Aplicando a NBR 5410 à planta examinada na aula anterior Circuitos de iluminação Social Sala Dormitório 1 Dormitório 2 Banheiro Hall Serviço Copa Cozinha Área de serviço Área externa Circuitos de TUGs Social Sala Dormitório 1 Dormitório 2 Banheiro Hall Serviço Copa Serviço Cozinha Serviço Área de serviço 39 / 43
Divisão detalhada dos circuitos Circuito Tensão (V) Local Pot^encia N o Tipo Quantidade Pot^encia (V A) Total (V A) 1 Iluminação social 127 Sala 1 100 620 Dormitório 1 1 160 Dormitório 2 1 160 Banheiro 1 100 Hall 1 100 2 Iluminação de serviço 127 Copa 1 100 460 Cozinha 1 160 A. serviço 1 100 A. externa 1 100 3 PTUGs 127 Sala 4 100 900 Dormitório 1 4 100 Hall 1 100 4 PTUGs 127 Banheiro 1 600 1000 Dormitório 2 4 100 5 PTUGs 127 Copa 2 600 1200 6 PTUGs 127 Copa 1 100 700 1 600 7 PTUGs 127 Cozinha 2 600 1200 8 PTUGs + PTUEs 127 Cozinha 1 100 1200 1 600 1 500 9 PTUGs 127 A. serviço 2 600 1200 10 PTUEs 127 A. serviço 1 1000 1000 11 PTUEs 220 Chuveiro 1 5600 5600 12 PTUEs 220 Torneira 1 5000 5000 40 / 43
Análise Notar que... O fornecimento determinado para o exemplo é bifásico, possuindo duas fases e um neutro alimentado o quadro de distribuição. Ligação fase - neutro (127 V) Circuitos de iluminação. Circuitos PTUGs. Ligação fase - fase (220 V) Pontos de tomadas de corrente de uso específico com corrente maior que 10 A. 41 / 43
Simbologia utilizada 42 / 43
Anotação na planta 43 / 43