PROPOSTA DE ORÇAMENTO REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

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Transcrição:

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL PROPOSTA DE ORÇAMENTO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA PARA 217 NOVEMBRO DE 216

'.lð R. REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL Resoluçäo n.o 871216 O Conselho do Governo, reunido em Plenário em 1 de novembro de 216, resolveu o seguinte: Aprovar a proposta de Decreto Legislativo Regional do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 217 e submetê-la à aprovação da Assembleia Legislativa da Madeira. Funchal, 1 de novembro de 216 Presidência do Governo Regional O PRESIDENTE DO O REGIONAL, em exercício l Rui Manuel Teixeira Gonçalves

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Importâncias em euros Designação das receitas Capítulo 1 IMPOSTOS DIRETOS RECEITAS CORRENTES 1 Sobre o Rendimento 1 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) 213.7. 2 Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) 148.5. 362.2. 2 Outros 1 Imposto sobre as sucessões e doações * 6 Imposto do uso, porte e detenção de armas * 7 Impostos abolidos * 99 Impostos diretos diversos * * 362.2. 2 IMPOSTOS INDIRETOS 1 Sobre o Consumo 1 Imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) 61.. 2 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 368.651. 3 Imposto sobre veículos (ISV) 8.. 4 Imposto de consumo sobre o tabaco 38.. 5 Imposto sobre o álcool e as bebidas alcoólicas (IABA) 8.. 99 Impostos diversos sobre o consumo * 483.651. 2 Outros 1 Lotarias * 2 Imposto do selo 21.. 3 Imposto do jogo 3.917. 4 Imposto único de circulação 3.416. 5 Resultados da exploração de apostas mútuas * 6 Impostos indiretos específicos das autarquias locais * 99 Impostos indiretos diversos 94. 28.427. 512.78. 3 CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL, A CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES E A ADSE 3 Caixa Geral de Aposentações e ADSE 2 Comparticipações para a ADSE * * * 4 TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES 1 Taxas 1 Taxas de justiça 1.12. 2 Taxas de registo de notariado 24. 3 Taxas de registo predial 1.72. 4 Taxas de registo civil 622. 5 Taxas de registo comercial 527. 6 Taxas florestais * 7 Taxas vinícolas * 8 Taxas moderadoras * 9 Taxas sobre espetáculos e divertimentos 17. 1 Taxas sobre energia 255. 11 Taxas sobre geologia e minas 1. 12 Taxas sobre comercialização e abate de gado * 13 Taxas de portos * 14 Taxas sobre operações de bolsa * 15 Taxas sobre controlo metrológico e de qualidade 167. 16 Taxas sobre fiscalização de atividades comerciais e industriais 2. 17 Taxas sobre licenciamentos diversos concedidos a empresas 429. 18 Taxas sobre o valor de adjudicação de obras públicas * 19 Adicionais * 2 Emolumentos consulares * 21 Portagens * 22 Propinas 1.451. 22 Taxas específicas das autarquias locais * 99 Taxas diversas 6.67. 12.879. 2 Multas e Outras Penalidades 1 Juros de mora 2.64. 2 Juros compensatórios 3.21. 3 Multas e coimas por infrações ao Código da Estrada e restante legislação 1.428. 4 Coimas e penalidades por contra-ordenações 2.956. 99 Multas e penalidades diversas 33. 9.799. 22.678. 5 RENDIMENTOS DA PROPRIEDADE 1 Juros - Sociedades e Quase Sociedades Não Financeiras 1 Públicas * 2 Privadas 2. 2. 2 Juros - Sociedades Financeiras 1 Bancos e outras instituições financeiras 1. 2 Companhias de seguros e fundos de pensões * 1. 3 Juros - Administrações Públicas 1 Administração central - Estado *

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Capítulo Importâncias em euros Designação das receitas 2 Administração central - Serviços e fundos autónomos 97. 3 Administração regional * 4 Administração local - Continente * 5 Administração local - Regiões Autónomas * 6 Segurança social * 97. 4 Juros - Instituições Sem Fins Lucrativos 1 Juros - Instituições sem fins lucrativos * * 5 Juros - Famílias 1 Juros - Famílias * * 6 Juros - Resto do Mundo 1 União Europeia - Instituições * 2 União Europeia - Países membros * 3 Países terceiros e organizações internacionais * * 7 Dividendos e Participações nos Lucros de Sociedades e Quase Sociedades Não Financeiras 1 Dividendos e participações nos lucros de sociedades e quase-sociedades não financeiras EP's - Remunerações dos capitais estatutários * Outras empresas públicas 16.8.634 Empresas privadas * 16.8.634 8 Dividendos e Participações nos Lucros de Sociedades Financeiras 1 Dividendos e participações nos lucros de sociedades financeiras * * 9 Participações nos Lucros de Administrações Públicas 1 Participações nos lucros de administrações públicas * * 1 Rendas 1 Terrenos Sociedades e quase-sociedades não financeiras * Administrações públicas * Administrações privadas * Exterior * Outros setores * 2 Ativos no subsolo * 3 Habitações * 4 Edifícios * 5 Bens de domínio público 285.766 99 Outros 15.6 31.366 11 Ativos Incorpóreos 1 Ativos incorpóreos * * 17.22. 6 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 1 Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras 1 Públicas 1. 2 Privadas 1.136.423 1.137.423 2 Sociedades Financeiras 1 Bancos e outras instituições financeiras 3. 2 Companhias de seguros e fundos de pensões * 3. 3 Administração Central 1 Estado (OE) Custos de insularidade e desenvolvimento 172.778.548 Lei de Meios * Outros * 2 Estado - Subsistema de proteção social de cidadania - Regime de solidariedade * 3 Estado - Subsistema de proteção social de cidadania - Ação social * 4 Estado - Subsistema de proteção à família e políticas ativas de emprego e formação profissional * 5 Estado - Participação portuguesa em projetos cofinanciados * 6 Estado - Participação comunitária em projetos cofinanciados * 7 Serviços e fundos autónomos 33. 8 Serviços e fundos autónomos - Subsistema de proteção social de cidadania - Ação social * 9 Serviços e fundos autónomos - Subsistema de proteção à família e políticas ativas de emprego e formação profissional * 1 Serviços e fundos autónomos - Participação portuguesa em projetos cofinanciados * 11 Serviços e fundos autónomos - Participação comunitária em projetos cofinanciados * 172.811.548 4 Administração Regional 1 Região Autónoma dos Açores * 2 Região Autónoma da Madeira 66.316 66.316 5 Administração Local 1 Continente * 2 Região Autónoma dos Açores * 3 Região Autónoma da Madeira 5. 5. 6 Segurança social 1 Sistema de solidariedade e segurança social 1.91.462 2 Participação portuguesa em projetos cofinanciados * 3 Financiamento comunitário em projetos cofinanciados * 4 Outras transferências * 1.91.462 7 Instituições Sem Fins Lucrativos 1 Instituições sem fins lucrativos 2. 2. 8 Famílias

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Capítulo Importâncias em euros Designação das receitas 1 Famílias 1. 1. 9 Resto do Mundo 1 União Europeia - Instituições Fundo Social Europeu - Quadro Estratégico Comum (QEC) 276.251 2 União Europeia - Instituições - Subsistema de proteção social de cidadania * 3 União Europeia - Instituições - Subsistema de proteção à família e políticas ativas de emprego e formação profissional * 4 União Europeia - Países-Membros * 5 Países terceiros e organizações internacionais * 6 Países terceiros e organizações internacionais - Subsistema de proteção social de cidadania * 276.251 184.394. 7 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES 1 Venda de Bens 1 Material de escritório 191. 2 Livros e documentação técnica 85. 3 Publicações e impressos 63. 4 Fardamentos e artigos pessoais * 5 Bens inutilizados 1. 6 Produtos agrícolas e pecuários 12. 7 Produtos alimentares e bebidas 182. 8 Mercadorias 47. 9 Matérias de consumo * 1 Desperdícios, resíduos e refugos * 11 Produtos acabados e intermédios 15. 99 Outros 171. 947. 2 Serviços 1 Aluguer de espaços e equipamentos 149. 2 Estudos, pareceres, projetos e consultadoria 89. 3 Vistorias e ensaios 21. 4 Serviços de laboratórios 36. 5 Atividades de saúde * 6 Reparações * 7 Alimentação e alojamento 1.483. 8 Serviços sociais, recreativos, culturais e desporto 1.793. 99 Outros 2.894. 6.654. 3 Rendas 1 Habitações 2. 2 Edifícios * 99 Outras 921. 923. 8.524. 8 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 1 Outras 1 Prémios, taxas por garantias de riscos e diferenças de câmbio 13.65. 2 Produto da venda de valores desamoedados * 3 Lucros de amoedação * 99 Outras 652. 14.257. 14.257. Total das receitas correntes 1.121.333. RECEITAS DE CAPITAL 9 VENDA DE BENS DE INVESTIMENTO 1 Terrenos 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 2 Habitações 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 3 Edifícios 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras 4.47.

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Capítulo Importâncias em euros Designação das receitas 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * 4.47. 4 Outros Bens de Investimento 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras 3. 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * 3. 4.5. 1 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 1 Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras 1 Públicas * 2 Privadas 1. 1. 2 Sociedades Financeiras 1 Bancos e outras instituições financeiras * 2 Companhias de seguros e fundos de pensões * * 3 Administração Central 1 Estado Fundo de Coesão 69.111.419 Projetos de Interesse comum * Lei de Meios * 2 Estado - Subsistema de proteção social de cidadania - Regime de solidariedade * 3 Estado - Subsistema de proteção social de cidadania - Ação social * 4 Estado - Consignação dos rendimentos do Estado para reservas de capitalização * 5 Estado - Excedentes de execução do Orçamento do Estado * 6 Estado - Participação portuguesa em projetos cofinanciados * 7 Estado - Participação comunitária em projetos cofinanciados * 8 Serviços e fundos autónomos 2. 9 Serviços e fundos autónomos - Participação portuguesa em projetos * 1 Serviços e fundos autónomos - Participação comunitária em projetos cofinanciados * 69.113.419 4 Administração Regional 1 Região Autónoma dos Açores * 2 Região Autónoma da Madeira * * 5 Administração Local 1 Continente * 2 Região Autónoma dos Açores * 3 Região Autónoma da Madeira 197.527 197.527 6 Segurança social 1 Sistema de solidariedade e segurança social * 2 Participação portuguesa em projetos cofinanciados * 3 Financiamento comunitário em projetos cofinanciados * 4 Capitalização pública de estabilização * 5 Outras transferências * * 7 Instituições Sem Fins Lucrativos 1 Instituições sem fins lucrativos * * 8 Famílias 1 Famílias * * 9 Resto do Mundo 1 União Europeia - Instituições Feder - PCT MAC 214-22 1.69.575 Fundo Europeu das Pescas/FEAMP 2.62.85 Outros 73.5 Feder - Madeira 14-2 31.135.382 FEDER - Cooperação Transfronteiriça 185.8 FEDER - Cooperação Transnacional 76.5 Fundo de Coesão - SEUR 36.361.436 FEADER - PRODERAM 22 1.963.11 2 União Europeia - Instituições - Subsistema de proteção social de cidadania * 3 União Europeia - Países membros * 4 Países terceiros e organizações internacionais * 5 Países terceiros e organizações internacionais - Subsistema de proteção social de cidadania * 73.486.54 142.798.

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Importâncias em euros Designação das receitas Capítulo 11 ATIVOS FINANCEIROS 1 Depósitos, Certificados de Depósito e Poupança 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 2 Títulos a Curto Prazo 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 3 Títulos a Médio e Longo Prazos 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras 2.55. 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * 2.55. 4 Derivados Financeiros 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 5 Empréstimos a Curto Prazo 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 6 Empréstimos a Médio e Longo Prazos 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 7 Recuperação de Créditos Garantidos

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Capítulo Importâncias em euros Designação das receitas 1 Recuperação de créditos garantidos 276. 276. 8 Ações e Outras Participações 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras 3. 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * 3. 9 Unidades de Participação 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 1 Alienação de Partes Sociais de Empresas 1 Alienação de partes sociais de empresas 18.4. 18.4. 11 Outros Ativos Financeiros 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 21.256. 12 PASSIVOS FINANCEIROS 1 Depósitos, Certificados de Depósito e Poupança 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 2 Títulos a Curto Prazo 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 3 Títulos a Médio e Longo Prazos 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia *

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Capítulo Importâncias em euros Designação das receitas 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 4 Derivados Financeiros 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 5 Empréstimos a Curto Prazo 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 6 Empréstimos a Médio e Longo Prazos 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras 25.. 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * 25.. 7 Outros Passivos Financeiros 1 Sociedades e quase-sociedades não financeiras * 2 Sociedades financeiras * 3 Administração Pública - Administração central - Estado * 4 Administração Pública - Administração central - Serviços e fundos autónomos * 5 Administração Pública - Administração regional * 6 Administração Pública - Administração local - Continente * 7 Administração Pública - Administração local - Regiões Autónomas * 8 Administração Pública - Segurança social * 9 Instituições sem fins lucrativos * 1 Famílias * 11 Resto do mundo - União Europeia * 12 Resto do mundo - Países terceiros e organizações internacionais * * 25.. 13 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 1 Outras 1 Indemnizações * 2 Ativos incorpóreos * 99 Outras 3. 3. 3. Total das receitas de capital 418.854. Total das receitas correntes e de capital 1.54.187. 14 RECURSOS PRÓPRIOS COMUNITÁRIOS 1 Recursos Próprios Comunitários 1 Direitos aduaneiros de importação * 2 Direitos niveladores agrícolas * 3 Quotização sobre açúcar e isoglucose * 99 Outros * * * 15 REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS 1 Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 1 Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 3.283. 3.283. 3.283. 16 SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR 1 Saldo Orçamental 1 Na posse do serviço 121.53. 3 Na posse do serviço - Consignado *

MAPA I RECEITAS DA REGIÃO [(art. 1. a)] Capí- Gru- Artitulos pos gos Artigo Grupo Capítulo Importâncias em euros Designação das receitas 4 Na posse do Tesouro * 5 Na posse do Tesouro - Consignado * 121.53. 121.53. (*) valor inferior ao módulo adotado TOTAL 1.665..

MAPA II DESPESAS POR DEPARTAMENTOS REGIONAIS E CAPÍTULOS [art. 1. a)] Importâncias em euros Capítulo Designação orgânica Por Por capítulos departamentos 41 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA 1 Assembleia Legislativa da Madeira 13 932 713 13 932 713 42 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO 1 Gabinete Regional e serviços de apoio 4 233 229 5 Investimentos do Plano 73 4 963 229 43 SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRAPE 12 352 948 2 Planeamento e Gestão dos Edifícios, Infraestruturas e Equipamentos Públicos 8 663 7 3 Direção Regional de Estradas 4 343 484 5 Investimentos do Plano 126 711 292 152 71 424 44 SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRF 411 426 267 5 Investimentos do Plano 171 742 199 583 168 466 45 SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRIAS 9 964 49 5 Investimentos do Plano 26 464 332 36 428 741 46 SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRETC 31 937 149 5 Investimentos do Plano 48 197 179 8 134 328 47 SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRE 328 823 763 5 Investimentos do Plano 24 93 721 352 917 484 48 SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRA 11 855 999 5 Investimentos do Plano 14 2 52 25 858 51 49 SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRS 365 237 252 5 Investimentos do Plano 12 68 46 377 845 298 5 SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 1 Gabinete do Secretário Regional e serviços da SRAP 23 51 47 5 Investimentos do Plano 14 178 49 37 679 816 TOTAL 1 665

MAPA III DESPESAS POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL [art. 1. a)] Importâncias em euros Códigos Designação das funções Por subfunções Por funções 1. FUNÇÕES GERAIS DE SOBERANIA 141 876 61 1.1 Serviços gerais da administração pública 139 533 61 1.2 Defesa nacional - 1.3 Segurança e ordem públicas 2 343 2. FUNÇÕES SOCIAIS 85 452 396 2.1 Educação 343 875 794 2.2 Saúde 387 146 741 2.3 Segurança e ação sociais 7 666 24 2.4 Habitação e serviços coletivos 73 14 891 2.5 Serviços culturais, recreativos e religiosos 38 622 73 3. FUNÇÕES ECONÓMICAS 348 532 994 3.1 Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 5 264 721 3.2 Indústria e energia 3 242 763 3.3 Transportes e comunicações 258 78 686 3.4 Comércio e turismo 27 981 974 3.5 Outras funções económicas 8 262 85 4. OUTRAS FUNÇÕES 324 138 9 4.1 Operações da dívida pública 276 616 766 4.2 Transferências entre administrações - 4.3 Diversas não especificadas 47 521 243 TOTAL (1+2+3+4) 1 665

MAPA IV DESPESAS POR GRANDES AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS [art. 1. a)] Códigos Descrição DESPESAS CORRENTES Importâncias em euros Por subagrupamentos Por agrupamentos 1. Despesas com pessoal 354 89 944 2. Aquisição de bens e serviços 226 968 981 3. Juros e outros encargos 151 663 142 4. Transferências correntes 4.3 Administração central - 4.4 Administração regional 343 572 278 4.5 Administração local - 4.6 Segurança social - 4.1 e 4.2 e Outros setores 58 563 386 42 135 664 4.7 a 4.9 5. Subsídios 11 256 394 6. Outras despesas correntes 4 351 391 Soma 1 187 185 516 DESPESAS DE CAPITAL 7. Aquisição de bens de capital 141 245 125 8. Transferências de capital 8.3 Administração central 2 769 329 8.4 Administração regional 43 972 276 8.5 Administração local 4 4 8.6 Segurança social - 8.1 e 8.2 e Outros setores 13 65 936 64 792 541 8.7 a 8.9 9. Ativos financeiros 137 348 34 1. Passivos financeiros 126 474 779 11. Outras despesas de capital 7 954 5 Soma 477 814 484 TOTAL 1 665

MAPA V RECEITA GLOBAL DOS SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (em euros) [art. 1. a)] Designação Total das Receitas ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA Assembleia Legislativa da Madeira 14.42.713 ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS EJM - Empresa Jornalística da Madeira, Unipessoal, Lda. 1.954.98 FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundo de Estabilização Tributária da Região Autónoma da Madeira 1.63.649 Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão da Madeira 913.5 Instituto de Desenvolvimento Regional, IP-RAM 5.67.931 ADERAM - Agência de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira 22.568 PATRIRAM - Titularidade e Gestão do Património Público Regional, S.A. 14.159.321 Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira, S.A. 1.9.551 Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, S.A. 7.94.319 Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, S.A. 13.15.288 Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira, Ponta do Oeste, S.A. 13.73.233 INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM 27.281.86 Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM 4.999.155 IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM 24.537.387 ECONOMIA, TURISMO E CULTURA Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP-RAM 43.598.384 APRAM - Administração dos Portos da RAM, S.A. 41.858.136 EDUCAÇÃO Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira 4.423.66 Fundo Escolar - Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE do Curral das Freiras 21.959 Fundo Escolar - Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE do Porto da Cruz 249.25 Fundo Escolar - Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos Professor Francisco M. S. Barreto 162.7 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniçal 1.89 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Cônego João Jacinto Gonçalves Andrade 334.92 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros 215.7 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de São Jorge, Cardeal D. Teodósio 6.137 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da Torre de Câmara de Lobos 277.29 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Dª Lucinda Andrade 299.45 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva 41.933 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária do Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas 441.57 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária de Machico 569.672 Fundo Escolar - Escola Secundária Francisco Franco 795.53 Instituto das Artes da Madeira 1. Instituto para a Qualificação 21.619.67 ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação 5.188.21 Polo Científico e Tecnológico da Madeira, Madeira Tecnopolo, S.A. 1.66.76 AMBIENTE E RUCURSOS NATURAIS Instituto das Florestas e Conservação da Natureza 14.169.576 SAÚDE Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM 291.19.481 SESARAM - Serviço de Saúde da RAM, EPE 36.418.96 AGRICULTURA E PESCAS Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP-RAM 5.45.366 CARAM - Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira, EPRAM 1.849.85 TOTAL 924.772.268

MAPA VI DESPESA GLOBAL DOS SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (em euros) [art. 1. a)] Designação Total das Despesas ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA Assembleia Legislativa da Madeira 14.42.713 ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS EJM - Empresa Jornalística da Madeira, Unipessoal, Lda. 1.954.98 FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundo de Estabilização Tributária da Região Autónoma da Madeira 1.63.649 Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão da Madeira 913.5 Instituto de Desenvolvimento Regional, IP-RAM 5.67.931 ADERAM - Agência de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira 22.568 PATRIRAM - Titularidade e Gestão do Património Público Regional, S.A. 14.159.321 Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira, S.A. 1.9.551 Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, S.A. 7.94.319 Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, S.A. 13.15.288 Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira, Ponta do Oeste, S.A. 13.73.233 INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM 27.281.86 Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM 4.999.155 IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM 24.537.387 ECONOMIA, TURISMO E CULTURA Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP-RAM 43.598.384 APRAM - Administração dos Portos da RAM, S.A. 41.858.136 EDUCAÇÃO Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira 4.423.66 Fundo Escolar - Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE do Curral das Freiras 21.959 Fundo Escolar - Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE do Porto da Cruz 249.25 Fundo Escolar - Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos Professor Francisco M. S. Barreto 162.7 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniçal 1.89 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Cônego João Jacinto Gonçalves Andrade 334.92 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros 215.7 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de São Jorge, Cardeal D. Teodósio 6.137 Fundo Escolar - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da Torre de Câmara de Lobos 277.29 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Dª Lucinda Andrade 299.45 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva 41.933 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária do Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas 441.57 Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária de Machico 569.672 Fundo Escolar - Escola Secundária Francisco Franco 795.53 Instituto das Artes da Madeira 1. Instituto para a Qualificação 21.619.67 ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação 5.188.21 Polo Científico e Tecnológico da Madeira, Madeira Tecnopolo, S.A. 1.66.76 AMBIENTE E RUCURSOS NATURAIS Instituto das Florestas e Conservação da Natureza 14.169.576 SAÚDE Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM 291.19.481 SESARAM - Serviço de Saúde da RAM, EPE 36.418.96 AGRICULTURA E PESCAS Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP-RAM 5.45.366 CARAM - Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira, EPRAM 1.849.85 TOTAL 924.772.268

MAPA VII DESPESAS DOS SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL [art. 1. a)] Códigos Designação das funções Importâncias em euros Por subfunções Por funções 1. FUNÇÕES GERAIS DE SOBERANIA 13 171 228 1.1 Serviços gerais da administração pública 125 172 73 1.2 Defesa nacional 1.3 Segurança e ordem públicas 4 999 155 2. FUNÇÕES SOCIAIS 666 356 573 2.1 Educação 36 418 761 2.2 Saúde 597 528 441 2.3 Segurança e ação sociais 2.4 Habitação e serviços coletivos 3 455 273 2.5 Serviços culturais, recreativos e religiosos 1 954 98 3. FUNÇÕES ECONÓMICAS 128 244 467 3.1 Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 15 56 861 3.2 Indústria e energia 3.3 Transportes e comunicações 41 858 136 3.4 Comércio e turismo 43 598 384 3.5 Outras funções económicas 27 281 86 4. OUTRAS FUNÇÕES - 4.1 Operações da dívida pública 4.2 Transferências entre administrações - 4.3 Diversas não especificadas - TOTAL (1+2+3+4) 924 772 268

MAPA VIII DESPESAS DOS SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS POR GRANDES AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS [art. 1. a)] Importâncias em euros Códigos Descrição Por subagrupamentos Por agrupamentos DESPESAS CORRENTES 1. Despesas com pessoal 19 239 268 2. Aquisição de bens e serviços 184 891 778 3. Juros e outros encargos 28 92 476 4. Transferências correntes 4.3 Administração central 444 325 4.4 Administração regional 26 86 282 4.5 Administração local 413 328 4.6 Segurança social 2 23 272 4.1 a 4.2 e Outros setores 44 765 135 253 912 342 4.7 a 4.9 5. Subsídios 7 721 6. Outras despesas correntes 2 94 362 Soma 668 589 226 DESPESAS DE CAPITAL 7. Aquisição de bens de capital 44 472 9 8. Transferências de capital 8.3 Administração central 6 2 8.4 Administração regional - 8.5 Administração local 1 358 551 8.6 Segurança social - 8.1 a 8.2 e Outros setores 58 394 825 74 953 376 8.7 a 8.9 9. Ativos financeiros 11 47 249 1. Passivos financeiros 125 35 327 11. Outras despesas de capital - Soma 256 183 42 TOTAL 924 772 268

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL PRESIDÊNCIA DO GOVERNO 44 - ENERGIA 1 - MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E PROMOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 34 5 34 5 Total 1. Financ. Nacional 34 5 34 5 2. Financ. Comunitário Feder 195 5 195 5 Total 2. Financ. Comunitário 195 5 195 5 3. Financ. Regional Receitas Gerais Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 23 23 23 23 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL PRESIDÊNCIA DO GOVERNO 54 - INFRAESTRUTURAS AMBIENTAIS 43 - INVESTIMENTO NOS SECTORES DA ÁGUA E DOS RESÍDUOS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 75 75 Total 1. Financ. Nacional 75 75 2. Financ. Comunitário Feder 425 854 25 1 279 25 Total 2. Financ. Comunitário 425 854 25 1 279 25 3. Financ. Regional Receitas Gerais 15 75 15 75 Total 3. Financ. Regional 15 75 15 75 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 5 1 5 1 55 5 1 5 1 55 73 1 5 1 735 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 41 - REFORÇO DA INVESTIGAÇAO, DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO E INOVAÇAO 1 - FOMENTO DA INOVAÇAO, DA INVESTIGAÇAO E DO DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 23 922 23 922 Total 1. Financ. Nacional 23 922 23 922 2. Financ. Comunitário Feder 38 586 38 586 77 172 Fundo de Coesão 147 49 325 85 174 1 647 35 Total 2. Financ. Comunitário 186 76 364 436 174 1 724 522 3. Financ. Regional Receitas Gerais 13 281 149 962 34 99 198 233 Total 3. Financ. Regional 13 281 149 962 34 99 198 233 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 13 281 416 998 514 398 29 1 153 677 13 281 416 998 514 398 29 1 153 677 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 42 - DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 3 - REFORÇAR A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS 2. Financ. Comunitário Feder Cooperação 25 5 59 5 85 Total 2. Financ. Comunitário 25 5 59 5 85 3. Financ. Regional Receitas Gerais 4 5 1 5 15 Total 3. Financ. Regional 4 5 1 5 15 TOTAL DA MEDIDA 3 7 1 6 - COOPERAÇÃO TERRITORIAL 2. Financ. Comunitário Feder Cooperação 7 338 51 9 264 13 62 Total 2. Financ. Comunitário 7 338 51 9 264 13 62 3. Financ. Regional Receitas Gerais 11 662 9 1 636 22 298 Total 3. Financ. Regional 11 662 9 1 636 22 298 TOTAL DA MEDIDA 82 6 1 9 152 9 TOTAL DO PROGRAMA 112 13 1 9 252 9 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 43 - TURISMO, CULTURA E PATRIMONIO 7 - PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃO, VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL, MUSEOLÓGICO E RELIGIOSO 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 1 292 474 15 15 15 1 742 474 Total 1. Financ. Nacional 1 292 474 15 15 15 1 742 474 TOTAL DA MEDIDA 1 292 474 15 15 15 1 742 474 8 - PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DA ATIVIDADE TURÍSTICA 2. Financ. Comunitário Feder Total 2. Financ. Comunitário 3. Financ. Regional Receitas Gerais 95 5 95 5 Total 3. Financ. Regional 95 5 95 5 TOTAL DA MEDIDA 95 5 95 5 TOTAL DO PROGRAMA 1 387 974 15 15 15 1 837 974 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 45 - PROMOÇAO DOS TRANSPORTES SUSTENTAVEIS 12 - MELHORIA DAS ACESSIBILIDADES INTERNAS E EXTERNAS E REFORÇO DA MOBILIDADE 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 6 778 392 33 817 444 8 92 185 3 519 747 53 17 768 Total 1. Financ. Nacional 6 778 392 33 817 444 8 92 185 3 519 747 53 17 768 2. Financ. Comunitário Feder 218 7 27 739 3 4 7 31 357 Fundo de Coesão Total 2. Financ. Comunitário 218 7 27 739 3 4 7 31 357 3. Financ. Regional Receitas Gerais 73 15 221 1 8 656 2 117 815 32 35 3 594 184 8 55 911 Total 3. Financ. Regional 73 15 221 1 8 656 2 117 815 32 35 3 594 184 8 55 911 TOTAL DA MEDIDA 79 793 831 41 853 839 11 23 4 3 839 782 3 594 184 14 15 36 13 - MELHORIA DA SEGURANÇA E DA OPERACIONALIDADE DAS INFRAESTRUTURAS E DOS EQUIPAMENTOS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 469 367 7 37 584 4 491 619 2 586 4 1 317 6 16 235 57 Total 1. Financ. Nacional 469 367 7 37 584 4 491 619 2 586 4 1 317 6 16 235 57 2. Financ. Comunitário Feder Fundo de Coesão 9 724 827 19 32 35 1 981 13 31 8 145 Total 2. Financ. Comunitário 9 724 827 19 32 35 1 981 13 31 8 145 3. Financ. Regional Receitas Gerais 93 492 8 993 687 3 895 844 349 598 13 332 621 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 45 - PROMOÇAO DOS TRANSPORTES SUSTENTAVEIS 13 - MELHORIA DA SEGURANÇA E DA OPERACIONALIDADE DAS INFRAESTRUTURAS E DOS EQUIPAMENTOS 3. Financ. Regional Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 93 492 8 993 687 3 895 844 349 598 13 332 621 562 86 26 89 98 27 689 768 4 917 11 1 317 6 6 576 337 8 356 691 67 942 937 38 713 168 8 756 793 4 911 784 2 681 373 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 46 - ENSINO, COMPETENCIAS E APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA 16 - GESTAO EFICIENTE DO SIST. EDUCAT-PROFISSIONAL E DAS INFRA. EDUCATIVAS FORMATIVAS DESPORTIVAS RECREIO 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 3 89 268 4 729 38 3 35 3 35 15 238 36 Total 1. Financ. Nacional 3 89 268 4 729 38 3 35 3 35 15 238 36 2. Financ. Comunitário Feder 7 187 982 7 531 212 14 719 194 Total 2. Financ. Comunitário 7 187 982 7 531 212 14 719 194 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 1 997 25 12 26 25 3 35 3 35 29 957 5 1 997 25 12 26 25 3 35 3 35 29 957 5 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 48 - PROMOÇAO DA INCLUSAO SOCIAL E COMBATE A POBREZA 22 - PROMOVER A COESÃO E A INCLUSÃO SOCIAL 3. Financ. Regional Receitas Gerais 3 462 9 72 95 72 95 72 95 312 312 Total 3. Financ. Regional 3 462 9 72 95 72 95 72 95 312 312 TOTAL DA MEDIDA 3 462 9 72 95 72 95 72 95 312 312 23 - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU INCAPACIDADE 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 87 84 529 5 1 4 34 Total 1. Financ. Nacional 87 84 529 5 1 4 34 2. Financ. Comunitário Feder 4 216 3 5 7 216 5 Total 2. Financ. Comunitário 4 216 3 5 7 216 5 3. Financ. Regional Receitas Gerais 96 96 Total 3. Financ. Regional 96 96 TOTAL DA MEDIDA 96 5 86 84 3 53 8 616 936 TOTAL DO PROGRAMA 3 558 5 176 84 3 62 95 72 95 72 95 8 929 248 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 5 - SAUDE 29 - MELHORIA E REORDENAMENTO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS DO SECTOR DA SAÚDE 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 6 338 5 6 65 2 752 612 26 13 81 512 Outros 33 648 22 278 961 23 312 69 45 Total 1. Financ. Nacional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 6 338 5 6 65 33 848 774 279 573 283 326 41 557 6 338 5 6 65 33 848 774 279 573 283 326 41 557 6 338 5 6 65 33 848 774 279 573 283 326 41 557 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 34 - ORDENAMENTO URBANO E RURAL 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 2 57 93 2 57 93 Total 1. Financ. Nacional 2 57 93 2 57 93 TOTAL DA MEDIDA 2 57 93 2 57 93 4 - INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 191 5 2 2 2 791 5 Total 1. Financ. Nacional 191 5 2 2 2 791 5 TOTAL DA MEDIDA 191 5 2 2 2 791 5 TOTAL DO PROGRAMA 2 249 43 2 2 2 2 849 43 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 53 - PROMOVER A ADAPTAÇAO AS ALTERAÇOES CLIMATICAS E A PREVENÇAO E GESTAO DE RISCOS 41 - PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 525 112 415 415 41 1 765 112 Total 1. Financ. Nacional 525 112 415 415 41 1 765 112 2. Financ. Comunitário Feder 552 761 432 149 72 25 1 57 16 Fundo de Coesão 23 69 542 31 658 98 1 761 54 57 11 99 Fundo Europeu das Pescas 254 61 193 894 36 237 484 741 Total 2. Financ. Comunitário 24 497 913 32 284 951 1 87 27 58 652 891 3. Financ. Regional Receitas Gerais 498 162 7 66 338 8 915 887 3 436 61 3 55 22 971 448 Total 3. Financ. Regional 498 162 7 66 338 8 915 887 3 436 61 3 55 22 971 448 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 498 162 32 89 363 41 615 838 5 721 88 3 465 83 389 451 498 162 32 89 363 41 615 838 5 721 88 3 465 83 389 451 8 871 691 126 711 292 13 836 64 52 319 55 291 723 17 655 462 19 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 42 - DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 6 - COOPERAÇÃO TERRITORIAL 2. Financ. Comunitário Feder Cooperação 3 48 125 258 113 55 269 243 Total 2. Financ. Comunitário 3 48 125 258 113 55 269 243 3. Financ. Regional Receitas Gerais 5 378 22 15 2 3 47 513 Total 3. Financ. Regional 5 378 22 15 2 3 47 513 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 35 858 147 363 133 535 316 756 35 858 147 363 133 535 316 756 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 45 - PROMOÇAO DOS TRANSPORTES SUSTENTAVEIS 12 - MELHORIA DAS ACESSIBILIDADES INTERNAS E EXTERNAS E REFORÇO DA MOBILIDADE 3. Financ. Regional Receitas Gerais 472 675 465 156 854 41 132 767 744 134 892 497 69 369 82 1 56 559 936 Total 3. Financ. Regional 472 675 465 156 854 41 132 767 744 134 892 497 69 369 82 1 56 559 936 TOTAL DA MEDIDA 472 675 465 156 854 41 132 767 744 134 892 497 69 369 82 1 56 559 936 13 - MELHORIA DA SEGURANÇA E DA OPERACIONALIDADE DAS INFRAESTRUTURAS E DOS EQUIPAMENTOS 3. Financ. Regional Receitas Gerais 589 71 3 889 71 Total 3. Financ. Regional 589 71 3 889 71 TOTAL DA MEDIDA 589 71 3 889 71 TOTAL DO PROGRAMA 473 265 175 157 154 41 132 767 744 134 892 497 69 369 82 1 57 449 646 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 47 - APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇAO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO 21 - REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E DA EFICIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 2. Financ. Comunitário Feder 6 477 462 4 973 99 1 289 734 249 463 12 99 568 Fundo Social Europeu 64 56 116 195 18 251 Total 2. Financ. Comunitário 6 541 518 5 9 14 1 289 734 249 463 13 17 819 3. Financ. Regional Receitas Gerais 2 763 7 1 221 511 347 545 43 131 4 375 887 Total 3. Financ. Regional 2 763 7 1 221 511 347 545 43 131 4 375 887 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 9 35 218 6 311 615 1 637 279 292 594 17 546 76 9 35 218 6 311 615 1 637 279 292 594 17 546 76 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 5 - SAUDE 29 - MELHORIA E REORDENAMENTO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS DO SECTOR DA SAÚDE 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 2 14 995 479 16 995 479 Total 1. Financ. Nacional 2 14 995 479 16 995 479 3. Financ. Regional Receitas Gerais 2 2 Total 3. Financ. Regional 2 2 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 2 14 995 479 2 18 995 479 2 14 995 479 2 18 995 479 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 4 - INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 3 53 4 71 4 213 4 Total 1. Financ. Nacional 3 53 4 71 4 213 4 2. Financ. Comunitário Feder 5 16 7 16 7 16 7 16 7 71 8 Fundo de Coesão 14 28 1 28 1 28 1 28 1 126 4 Outros 2 245 476 2 245 476 Total 2. Financ. Comunitário 19 47 45 476 44 8 44 8 44 8 2 445 476 3. Financ. Regional Receitas Gerais 1 582 597 2 5 4 82 597 Auto-financiamento 4 29 4 167 488 3 458 7 665 697 Total 3. Financ. Regional 1 622 86 6 667 488 3 458 11 748 294 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 2 622 86 57 216 364 48 968 44 8 44 8 216 47 17 2 622 86 57 216 364 48 968 44 8 44 8 216 47 17 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 55 - ASSISTENCIA TECNICA 44 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA 2. Financ. Comunitário Feder 24 999 913 724 896 513 92 482 92 482 3 64 2 Fundo de Coesão 152 258 454 258 51 258 41 258 41 1 33 99 Total 2. Financ. Comunitário 25 151 1 172 178 1 155 14 1 16 883 1 16 883 4 674 19 3. Financ. Regional Receitas Gerais 33 74 236 916 23 413 234 929 234 929 97 927 Total 3. Financ. Regional 33 74 236 916 23 413 234 929 234 929 97 927 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 58 891 1 49 94 1 385 427 1 395 812 1 395 812 5 645 36 58 891 1 49 94 1 385 427 1 395 812 1 395 812 5 645 36 53 252 89 224 127 341 199 91 292 183 514 438 655 565 632 1 766 36 792 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS 44 - ENERGIA 11 - RACIONALIZAÇÃO, VALORIZAÇÃO E APROVISIONAMENTO DE ENERGIA 2. Financ. Comunitário Feder 42 5 42 5 Total 2. Financ. Comunitário 42 5 42 5 3. Financ. Regional Receitas Gerais 7 5 7 5 Total 3. Financ. Regional 7 5 7 5 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 5 5 5 5 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS 47 - APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇAO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO 21 - REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E DA EFICIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 2. Financ. Comunitário Feder 534 397 464 335 998 732 Total 2. Financ. Comunitário 534 397 464 335 998 732 3. Financ. Regional Receitas Gerais 17 13 115 741 285 844 Auto-financiamento 4 5 4 5 Total 3. Financ. Regional 17 13 12 241 29 344 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 74 5 584 576 1 289 76 74 5 584 576 1 289 76 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS 48 - PROMOÇAO DA INCLUSAO SOCIAL E COMBATE A POBREZA 22 - PROMOVER A COESÃO E A INCLUSÃO SOCIAL 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 6 6 Outros Total 1. Financ. Nacional 6 6 2. Financ. Comunitário Fundo Social Europeu 36 878 654 17 955 68 7 938 7 938 4 38 75 89 722 Outros 147 33 158 637 96 589 42 259 Total 2. Financ. Comunitário 36 878 654 18 12 11 8 96 637 8 34 589 4 38 75 491 981 3. Financ. Regional Receitas Gerais 24 87 2 6 394 69 15 899 84 15 837 855 19 378 811 81 598 162 Auto-financiamento 936 266 178 178 178 178 1 648 266 Total 3. Financ. Regional 25 23 268 6 572 69 16 77 84 16 15 855 19 556 811 83 246 428 TOTAL DA MEDIDA 61 91 922 24 734 791 24 174 441 24 5 444 23 936 811 158 798 49 24 - MELHORAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO 3. Financ. Regional Receitas Gerais 5 145 14 25 19 395 Total 3. Financ. Regional 5 145 14 25 19 395 TOTAL DA MEDIDA 5 145 14 25 19 395 TOTAL DO PROGRAMA 61 97 67 24 749 41 24 174 441 24 5 444 23 936 811 158 817 84 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS 49 - HABITAÇAO E REALOJAMENTO 26 - PROMOVER A HABITAÇÃO COM INTEGRAÇÃO SOCIAL, URBANÍSTICA E PAISAGÍSTICA 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 5 175 121 1 725 64 6 9 761 Outros 118 515 1 996 24 2 16 612 4 742 755 Total 1. Financ. Nacional 118 515 7 171 361 3 741 64 612 11 643 516 2. Financ. Comunitário Feder 88 1 424 652 2 23 81 2 23 81 4 56 372 Outros 824 64 19 24 1 14 88 Total 2. Financ. Comunitário 88 1 1 249 292 2 214 5 2 23 81 5 575 252 3. Financ. Regional Receitas Gerais 11 353 284 12 361 53 14 823 2 13 153 13 64 691 14 Auto-financiamento 37 982 5 238 476 19 476 19 1 4 6 Total 3. Financ. Regional 11 391 266 12 411 768 15 299 39 13 629 19 13 65 731 614 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 11 597 881 2 832 421 21 255 8 16 265 13 82 95 382 11 597 881 2 832 421 21 255 8 16 265 13 82 95 382 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 4 - INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS 3. Financ. Regional Receitas Gerais 15 5 65 Auto-financiamento 35 35 Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 5 5 1 5 5 1 5 5 1 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS 53 - PROMOVER A ADAPTAÇAO AS ALTERAÇOES CLIMATICAS E A PREVENÇAO E GESTAO DE RISCOS 41 - PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS 3. Financ. Regional Receitas Gerais 5 155 141 1 95 1 95 9 55 141 Total 3. Financ. Regional 5 155 141 1 95 1 95 9 55 141 TOTAL DA MEDIDA 5 155 141 1 95 1 95 9 55 141 42 - PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA ABORDAR RISCOS ESPECÍFICOS 2. Financ. Comunitário Feder 9 276 9 276 52 26 232 578 Fundo de Coesão 1 334 5 96 5 1 148 775 3 443 775 Total 2. Financ. Comunitário 1 424 776 1 5 776 1 2 81 3 676 353 3. Financ. Regional Receitas Gerais 235 5 235 5 Auto-financiamento 15 931 185 431 211 96 413 268 Total 3. Financ. Regional 251 431 185 431 211 96 648 768 TOTAL DA MEDIDA 1 676 27 1 236 27 1 412 77 4 325 121 TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 5 155 141 3 626 27 3 186 27 1 412 77 13 38 262 79 364 589 5 342 245 49 115 728 41 728 151 36 936 811 257 487 524 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 41 - REFORÇO DA INVESTIGAÇAO, DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO E INOVAÇAO 1 - FOMENTO DA INOVAÇAO, DA INVESTIGAÇAO E DO DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO 2. Financ. Comunitário Feder 2 295 3 2 2 85 2 85 11 15 Total 2. Financ. Comunitário 2 295 3 2 2 85 2 85 11 15 3. Financ. Regional Receitas Gerais 45 48 45 45 1 785 Total 3. Financ. Regional 45 48 45 45 1 785 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 2 7 3 5 3 3 3 3 12 8 2 7 3 5 3 3 3 3 12 8 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 42 - DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 3 - REFORÇAR A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS 1. Financ. Nacional Outros 3 87 91 3 7 1 7 787 91 Total 1. Financ. Nacional 3 87 91 3 7 1 7 787 91 2. Financ. Comunitário Feder 1 345 79 27 625 26 35 26 35 26 35 18 2 79 Outros 151 151 Total 2. Financ. Comunitário 1 345 79 27 776 26 35 26 35 26 35 18 171 79 3. Financ. Regional Receitas Gerais 1 461 32 5 726 85 6 183 885 5 678 629 4 92 834 23 952 735 Auto-financiamento 1 389 34 2 6 2 2 2 2 189 634 Total 3. Financ. Regional 2 85 335 5 926 685 6 383 885 5 878 629 5 12 834 26 142 368 TOTAL DA MEDIDA 7 284 35 37 42 685 33 733 885 32 228 629 31 452 834 142 12 68 4 - APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO 2. Financ. Comunitário Feder 1 275 1 275 1 275 1 275 5 1 Total 2. Financ. Comunitário 1 275 1 275 1 275 1 275 5 1 3. Financ. Regional Receitas Gerais 525 525 525 225 1 8 Total 3. Financ. Regional 525 525 525 225 1 8 TOTAL DA MEDIDA 1 8 1 8 1 8 1 5 6 9 6 - COOPERAÇÃO TERRITORIAL 2. Financ. Comunitário Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 42 - DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 6 - COOPERAÇÃO TERRITORIAL 2. Financ. Comunitário Feder 48 45 5 5 5 198 45 Total 2. Financ. Comunitário 48 45 5 5 5 198 45 3. Financ. Regional Receitas Gerais 8 55 8 55 Total 3. Financ. Regional 8 55 8 55 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 57 5 5 5 27 7 284 35 39 259 685 35 583 885 34 78 629 33 2 834 149 29 68 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 43 - TURISMO, CULTURA E PATRIMONIO 7 - PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃO, VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL, MUSEOLÓGICO E RELIGIOSO 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 1 164 564 1 164 564 Total 1. Financ. Nacional 1 164 564 1 164 564 2. Financ. Comunitário Feder 933 14 1 151 75 1 121 75 3 26 64 Total 2. Financ. Comunitário 933 14 1 151 75 1 121 75 3 26 64 3. Financ. Regional Receitas Gerais 2 767 6 4 64 14 5 815 3 18 37 12 826 51 Total 3. Financ. Regional 2 767 6 4 64 14 5 815 3 18 37 12 826 51 TOTAL DA MEDIDA 3 7 2 6 38 454 6 936 753 18 37 17 197 714 8 - PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DA ATIVIDADE TURÍSTICA 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 38 38 Total 1. Financ. Nacional 38 38 2. Financ. Comunitário Feder 2 58 143 1 252 751 1 936 595 1 75 25 6 322 739 Total 2. Financ. Comunitário 2 58 143 1 252 751 1 936 595 1 75 25 6 322 739 3. Financ. Regional Receitas Gerais 12 1 146 13 888 741 13 975 556 215 895 4 18 338 Total 3. Financ. Regional 12 1 146 13 888 741 13 975 556 215 895 4 18 338 TOTAL DA MEDIDA 14 158 288 15 179 492 15 912 151 1 291 145 46 541 76 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 43 - TURISMO, CULTURA E PATRIMONIO 9 - APOIO À CRIAÇÃO, À PRODUÇÃO CULTURAL E À INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA 2. Financ. Comunitário Feder Total 2. Financ. Comunitário 3. Financ. Regional Receitas Gerais 65 315 38 Total 3. Financ. Regional 65 315 38 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 65 315 38 17 858 488 21 624 946 23 163 94 1 471 452 64 118 79 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 44 - ENERGIA 1 - MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E PROMOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO 2. Financ. Comunitário Feder 425 34 34 34 1 445 Total 2. Financ. Comunitário 425 34 34 34 1 445 3. Financ. Regional Receitas Gerais 75 6 6 6 255 Total 3. Financ. Regional 75 6 6 6 255 TOTAL DA MEDIDA 5 4 4 4 1 7 11 - RACIONALIZAÇÃO, VALORIZAÇÃO E APROVISIONAMENTO DE ENERGIA 2. Financ. Comunitário Feder Cooperação 19 89 33 15 53 4 Total 2. Financ. Comunitário 19 89 33 15 53 4 3. Financ. Regional Receitas Gerais 87 3 3 1 32 35 5 154 39 Total 3. Financ. Regional 87 3 3 1 32 35 5 154 39 TOTAL DA MEDIDA 87 3 49 9 65 5 5 27 43 TOTAL DO PROGRAMA 87 3 549 9 465 5 45 4 1 97 43 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 45 - PROMOÇAO DOS TRANSPORTES SUSTENTAVEIS 12 - MELHORIA DAS ACESSIBILIDADES INTERNAS E EXTERNAS E REFORÇO DA MOBILIDADE 2. Financ. Comunitário Feder Cooperação 185 8 185 8 185 8 185 8 743 2 Total 2. Financ. Comunitário 185 8 185 8 185 8 185 8 743 2 3. Financ. Regional Receitas Gerais 28 446 537 9 127 7 73 5 165 165 44 977 37 Total 3. Financ. Regional 28 446 537 9 127 7 73 5 165 165 44 977 37 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 28 446 537 9 312 8 7 259 3 35 8 35 8 45 72 237 28 446 537 9 312 8 7 259 3 35 8 35 8 45 72 237 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 47 - APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇAO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO 2 - REFORÇO DE UMA CULTURA REGIONAL PARA A QUALIDADE 3. Financ. Regional Receitas Gerais 24 2 73 914 288 316 566 43 Total 3. Financ. Regional 24 2 73 914 288 316 566 43 TOTAL DA MEDIDA 24 2 73 914 288 316 566 43 21 - REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E DA EFICIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 3. Financ. Regional Receitas Gerais 467 557 1 534 446 1 659 46 88 513 3 749 562 Auto-financiamento 22 5 22 5 Total 3. Financ. Regional 467 557 1 736 946 1 659 46 88 513 3 952 62 TOTAL DA MEDIDA 467 557 1 736 946 1 659 46 88 513 3 952 62 TOTAL DO PROGRAMA 671 757 1 81 86 1 947 362 88 513 4 518 492 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 38 - GOVERNAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DAS ÁREAS COSTEIRAS E DO ESPAÇO MARÍTIMO 2. Financ. Comunitário Feder Outros 81 75 81 75 Total 2. Financ. Comunitário 81 75 81 75 3. Financ. Regional Auto-financiamento 6 6 Total 3. Financ. Regional 6 6 TOTAL DA MEDIDA 87 75 87 75 4 - INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 5 65 598 5 65 598 Total 1. Financ. Nacional 5 65 598 5 65 598 3. Financ. Regional Receitas Gerais 2 861 5 6 221 5 2 25 11 333 Auto-financiamento 15 1 16 Total 3. Financ. Regional 3 11 5 6 231 5 2 25 11 493 TOTAL DA MEDIDA 8 662 98 6 231 5 2 25 17 143 598 TOTAL DO PROGRAMA 8 749 173 6 231 5 2 25 17 23 673 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA 55 - ASSISTENCIA TECNICA 44 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA 2. Financ. Comunitário Feder 1 24 53 7 7 7 1 234 53 Total 2. Financ. Comunitário 1 24 53 7 7 7 1 234 53 3. Financ. Regional Receitas Gerais 179 44 1 5 1 5 1 5 21 94 Auto-financiamento 3 5 3 5 Total 3. Financ. Regional 182 94 1 5 1 5 1 5 214 44 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 1 27 47 8 5 8 5 8 5 1 448 97 1 27 47 8 5 8 5 8 5 1 448 97 54 347 847 85 214 834 78 231 951 42 24 894 37 134 134 296 953 66 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 41 - REFORÇO DA INVESTIGAÇAO, DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO E INOVAÇAO 1 - FOMENTO DA INOVAÇAO, DA INVESTIGAÇAO E DO DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO 1. Financ. Nacional Outros 179 852 176 62 153 194 59 666 Total 1. Financ. Nacional 179 852 176 62 153 194 59 666 2. Financ. Comunitário Feder 2 353 427 1 282 271 54 15 4 175 848 Fundo Social Europeu 1 19 164 1 85 868 12 2 888 116 Outros 181 23 115 55 94 989 6 33 451 37 Total 2. Financ. Comunitário 3 553 821 2 398 176 1 53 241 6 33 7 515 271 3. Financ. Regional Receitas Gerais 1 999 268 1 1 3 999 268 Auto-financiamento 454 537 249 175 119 265 23 945 846 922 Total 3. Financ. Regional 1 454 537 1 248 443 1 119 265 1 23 945 4 846 19 TOTAL DA MEDIDA 5 188 21 3 823 239 2 775 7 1 83 978 12 871 127 2 - MELHORIA NO ACESSO ÀS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO 2. Financ. Comunitário Feder 48 341 48 341 Total 2. Financ. Comunitário 48 341 48 341 3. Financ. Regional Receitas Gerais 36 195 51 376 3 2 3 2 12 8 268 771 Total 3. Financ. Regional 36 195 51 376 3 2 3 2 12 8 268 771 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 41 - REFORÇO DA INVESTIGAÇAO, DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO E INOVAÇAO 2 - MELHORIA NO ACESSO ÀS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 84 536 51 376 3 2 3 2 12 8 317 112 84 536 5 239 586 3 853 439 2 85 9 1 24 778 13 188 239 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 42 - DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 3 - REFORÇAR A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS 3. Financ. Regional Receitas Gerais 15 15 Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 15 15 15 15 15 15 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 46 - ENSINO, COMPETENCIAS E APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA 15 - INCREMENTO DAS COMPETÊNCIAS E VALORIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NAS ESCOLAS 2. Financ. Comunitário Fundo Social Europeu 62 36 63 75 63 75 63 75 253 556 Total 2. Financ. Comunitário 62 36 63 75 63 75 63 75 253 556 3. Financ. Regional Receitas Gerais 3 996 31 25 31 25 11 25 14 746 Total 3. Financ. Regional 3 996 31 25 31 25 11 25 14 746 TOTAL DA MEDIDA 93 32 95 95 75 358 32 16 - GESTAO EFICIENTE DO SIST. EDUCAT-PROFISSIONAL E DAS INFRA. EDUCATIVAS FORMATIVAS DESPORTIVAS RECREIO 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 1 6 1 6 Total 1. Financ. Nacional 1 6 1 6 2. Financ. Comunitário Feder 86 883 86 883 Total 2. Financ. Comunitário 86 883 86 883 3. Financ. Regional Receitas Gerais 56 879 744 8 86 765 8 48 398 9 669 845 14 497 796 97 542 548 Total 3. Financ. Regional 56 879 744 8 86 765 8 48 398 9 669 845 14 497 796 97 542 548 TOTAL DA MEDIDA 56 966 627 9 686 765 8 48 398 9 669 845 14 497 796 99 229 431 17 - MELHORIA DA IGUALDADE DE ACESSO À APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 46 - ENSINO, COMPETENCIAS E APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA 17 - MELHORIA DA IGUALDADE DE ACESSO À APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA 1. Financ. Nacional Outros 4 37 479 2 31 32 2 31 32 2 31 32 2 31 32 12 162 759 Total 1. Financ. Nacional 4 37 479 2 31 32 2 31 32 2 31 32 2 31 32 12 162 759 2. Financ. Comunitário Feder 15 64 297 5 313 14 Fundo Social Europeu 35 648 224 12 687 253 12 557 966 12 455 151 12 415 584 85 764 178 Outros 52 598 58 57 58 55 27 37 27 37 223 45 Total 2. Financ. Comunitário 35 716 462 13 42 81 12 616 21 12 482 521 12 442 954 86 3 768 3. Financ. Regional Receitas Gerais 3 76 725 1 541 672 1 392 27 1 339 794 1 227 253 9 27 651 Auto-financiamento 1 647 9 137 83 137 345 136 983 136 983 2 195 484 Total 3. Financ. Regional 5 353 814 1 678 755 1 529 552 1 476 777 1 364 236 11 43 134 TOTAL DA MEDIDA 45 17 756 16 752 885 16 176 893 15 99 618 15 838 51 19 866 662 19 - VALORIZAÇÃO DA ACTIVIDADE DESPORTIVA 3. Financ. Regional Receitas Gerais 59 485 486 11 338 479 4 161 635 74 985 6 Total 3. Financ. Regional 59 485 486 11 338 479 4 161 635 74 985 6 TOTAL DA MEDIDA 59 485 486 11 338 479 4 161 635 74 985 6 TOTAL DO PROGRAMA 161 559 868 37 871 431 28 841 926 25 755 463 3 411 36 284 439 994 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 47 - APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇAO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO 21 - REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E DA EFICIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 2. Financ. Comunitário Feder 255 646 255 646 Total 2. Financ. Comunitário 255 646 255 646 3. Financ. Regional Receitas Gerais 277 646 6 115 14 115 14 567 926 Total 3. Financ. Regional 277 646 6 115 14 115 14 567 926 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 533 293 6 115 14 115 14 823 573 533 293 6 115 14 115 14 823 573 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 48 - PROMOÇAO DA INCLUSAO SOCIAL E COMBATE A POBREZA 22 - PROMOVER A COESÃO E A INCLUSÃO SOCIAL 3. Financ. Regional Receitas Gerais 38 975 43 4 43 4 43 4 173 6 342 775 Total 3. Financ. Regional 38 975 43 4 43 4 43 4 173 6 342 775 TOTAL DA MEDIDA 38 975 43 4 43 4 43 4 173 6 342 775 23 - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU INCAPACIDADE 2. Financ. Comunitário Fundo Social Europeu 423 769 97 75 521 519 Total 2. Financ. Comunitário 423 769 97 75 521 519 3. Financ. Regional Receitas Gerais 136 271 17 25 153 521 Total 3. Financ. Regional 136 271 17 25 153 521 TOTAL DA MEDIDA 56 4 115 675 4 TOTAL DO PROGRAMA 599 15 158 4 43 4 43 4 173 6 1 17 815 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 55 - ASSISTENCIA TECNICA 44 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA 2. Financ. Comunitário Feder 55 197 77 776 76 464 76 464 77 776 363 677 Fundo Social Europeu 15 192 15 192 Total 2. Financ. Comunitário 7 389 77 776 76 464 76 464 77 776 378 869 3. Financ. Regional Receitas Gerais 12 421 13 727 14 635 14 635 14 635 7 53 Auto-financiamento 2 2 2 2 2 1 Total 3. Financ. Regional 14 421 15 727 16 635 16 635 16 635 8 53 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 84 81 93 53 93 99 93 99 94 411 458 922 84 81 93 53 93 99 93 99 94 411 458 922 162 861 521 43 572 92 32 947 4 28 813 2 31 884 95 3 78 542 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 43 - TURISMO, CULTURA E PATRIMONIO 7 - PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃO, VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL, MUSEOLÓGICO E RELIGIOSO 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 1 1 Total 1. Financ. Nacional 1 1 3. Financ. Regional Receitas Gerais 1 1 17 37 Total 3. Financ. Regional 1 1 17 37 TOTAL DA MEDIDA 1 1 1 17 47 8 - PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DA ATIVIDADE TURÍSTICA 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 83 837 969 1 52 837 Total 1. Financ. Nacional 83 837 969 1 52 837 2. Financ. Comunitário Feder 13 984 431 452 61 2 61 2 62 9 63 736 Feoga Orientação/ FEADER 85 765 85 Total 2. Financ. Comunitário 13 984 516 452 826 2 61 2 62 9 1 48 736 3. Financ. Regional Receitas Gerais 262 751 121 777 145 8 1 8 11 1 552 228 Auto-financiamento 366 313 219 118 585 431 Total 3. Financ. Regional 262 751 488 9 364 918 1 8 11 1 1 137 659 TOTAL DA MEDIDA 36 572 1 973 542 1 191 118 72 74 3 671 232 TOTAL DO PROGRAMA 36 572 2 73 542 1 291 118 172 244 4 141 232 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 47 - APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇAO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO 21 - REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E DA EFICIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 3. Financ. Regional Receitas Gerais 12 28 353 85 174 25 174 25 111 825 18 Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 12 28 353 85 174 25 174 25 111 825 18 12 28 353 85 174 25 174 25 111 825 18 12 28 353 85 174 25 174 25 111 825 18 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 51 - ATIVIDADES TRADICIONAIS 3 - AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E FLORESTAS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 542 13 542 13 Outros Total 1. Financ. Nacional 542 13 542 13 2. Financ. Comunitário Feoga Orientação/ FEADER 6 158 1 34 579 1 346 737 Total 2. Financ. Comunitário 6 158 1 34 579 1 346 737 3. Financ. Regional Receitas Gerais 35 581 4 999 38 5 34 961 Auto-financiamento 21 418 21 418 Total 3. Financ. Regional 236 999 4 999 38 5 236 379 TOTAL DA MEDIDA 243 157 6 881 972 7 125 129 31 - POTENCIAR A ECONOMIA DO MAR (PESCA E AQUICULTURA) 3. Financ. Regional Receitas Gerais 1 842 163 5 5 174 842 Total 3. Financ. Regional 1 842 163 5 5 174 842 TOTAL DA MEDIDA 1 842 163 5 5 174 842 33 - VALORIZAÇÃO DAS FLORESTAS, DA BIODIVERSIDADE E ÁREAS PROTEGIDAS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 253 913 253 913 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 51 - ATIVIDADES TRADICIONAIS 33 - VALORIZAÇÃO DAS FLORESTAS, DA BIODIVERSIDADE E ÁREAS PROTEGIDAS 1. Financ. Nacional Total 1. Financ. Nacional 253 913 253 913 2. Financ. Comunitário Feder 12 738 478 58 235 439 149 829 118 575 995 89 Feoga Orientação/ FEADER 1 164 325 633 547 253 24 2 5 896 Fundo Europeu das Pescas 31 223 149 329 45 552 Outros 238 88 18 379 2 193 258 66 Total 2. Financ. Comunitário 12 738 2 182 144 1 36 694 45 46 118 575 3 755 197 3. Financ. Regional Receitas Gerais 162 559 536 178 292 916 381 425 1 373 78 Auto-financiamento 831 628 831 628 Total 3. Financ. Regional 994 187 536 178 292 916 381 425 2 24 76 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 12 738 3 43 244 1 572 872 697 962 5 6 213 816 257 737 1 475 216 1 577 872 72 962 5 13 513 787 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 34 - ORDENAMENTO URBANO E RURAL 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 23 25 23 25 Total 1. Financ. Nacional 23 25 23 25 3. Financ. Regional Receitas Gerais 277 663 173 4 443 4 358 4 358 4 1 611 263 Total 3. Financ. Regional 277 663 173 4 443 4 358 4 358 4 1 611 263 TOTAL DA MEDIDA 277 663 43 65 443 4 358 4 358 4 1 841 513 36 - SOLO E PAISAGEM 2. Financ. Comunitário Feder 19 599 19 599 Total 2. Financ. Comunitário 19 599 19 599 3. Financ. Regional Receitas Gerais 158 356 17 367 54 5 63 5 383 723 Total 3. Financ. Regional 158 356 17 367 54 5 63 5 383 723 TOTAL DA MEDIDA 177 955 17 367 54 5 63 5 43 322 37 - GOVERNAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO 2. Financ. Comunitário Feder Total 2. Financ. Comunitário 3. Financ. Regional Receitas Gerais 478 781 131 6 15 65 15 65 112 15 933 831 Auto-financiamento Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 37 - GOVERNAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO 3. Financ. Regional Total 3. Financ. Regional 478 781 131 6 15 65 15 65 112 15 933 831 TOTAL DA MEDIDA 478 781 131 6 15 65 15 65 112 15 933 831 38 - GOVERNAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DAS ÁREAS COSTEIRAS E DO ESPAÇO MARÍTIMO 2. Financ. Comunitário Feder Cooperação 22 355 23 8 28 5 74 25 Total 2. Financ. Comunitário 22 355 23 8 28 5 74 25 3. Financ. Regional Receitas Gerais 3 945 4 2 4 95 13 95 Total 3. Financ. Regional 3 945 4 2 4 95 13 95 TOTAL DA MEDIDA 26 3 28 33 87 3 39 - ACESSIBILIDADE E USUFRUTO DO MAR 2. Financ. Comunitário Feder 8 778 76 5 68 68 221 278 Outros 21 5 21 5 Outros 6 52 112 Total 2. Financ. Comunitário 8 778 158 12 68 354 778 3. Financ. Regional Receitas Gerais 123 5 86 7 56 7 55 321 9 Total 3. Financ. Regional 123 5 86 7 56 7 55 321 9 TOTAL DA MEDIDA 8 778 281 5 26 7 124 7 55 676 678 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL TOTAL DO PROGRAMA 943 177 95 417 838 25 685 25 525 55 3 942 644 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 53 - PROMOVER A ADAPTAÇAO AS ALTERAÇOES CLIMATICAS E A PREVENÇAO E GESTAO DE RISCOS 41 - PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS 3. Financ. Regional Receitas Gerais Auto-financiamento 39 25 134 75 525 Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 39 25 134 75 525 39 25 134 75 525 39 25 134 75 525 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS 54 - INFRAESTRUTURAS AMBIENTAIS 43 - INVESTIMENTO NOS SECTORES DA ÁGUA E DOS RESÍDUOS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 2 173 735 3 56 545 5 68 28 Total 1. Financ. Nacional 2 173 735 3 56 545 5 68 28 2. Financ. Comunitário Feder 12 851 12 851 Fundo de Coesão 13 577 13 577 Total 2. Financ. Comunitário 12 851 13 577 116 428 3. Financ. Regional Receitas Gerais 914 69 1 54 281 244 964 281 13 2 2 598 135 Total 3. Financ. Regional 914 69 1 54 281 244 964 281 13 2 2 598 135 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 3 191 276 4 574 43 244 964 281 13 2 8 394 843 3 191 276 4 574 43 244 964 281 13 2 8 394 843 4 765 42 18 817 678 4 26 979 2 15 237 1 483 75 31 342 686 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE 5 - SAUDE 27 - REFORÇO DA ACESSIBILIDADE E DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 5 37 844 443 98 258 6 83 616 6 93 968 Total 1. Financ. Nacional 5 37 844 443 98 258 6 83 616 6 93 968 2. Financ. Comunitário Feder 1 295 159 2 25 848 2 247 689 473 832 6 42 528 Fundo Social Europeu 44 458 119 119 119 41 458 Total 2. Financ. Comunitário 44 458 1 414 159 2 144 848 2 366 689 473 832 6 443 986 3. Financ. Regional Receitas Gerais 9 282 261 721 671 1 662 282 Auto-financiamento 27 218 27 218 Total 3. Financ. Regional 9 282 288 218 721 671 1 689 5 TOTAL DA MEDIDA 53 74 7 1 221 3 39 756 3 296 289 557 448 14 227 454 28 - REFORÇO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA E DA MELHORIA DOS CUIDADOS DE SAÚDE 3. Financ. Regional Receitas Gerais 27 833 412 37 37 1 422 833 Total 3. Financ. Regional 27 833 412 37 37 1 422 833 TOTAL DA MEDIDA 27 833 412 37 37 1 422 833 29 - MELHORIA E REORDENAMENTO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS DO SECTOR DA SAÚDE 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 6 472 452 1 59 1 827 6 493 869 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE 5 - SAUDE 29 - MELHORIA E REORDENAMENTO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS DO SECTOR DA SAÚDE 1. Financ. Nacional Outros Total 1. Financ. Nacional 6 472 452 1 59 1 827 6 493 869 2. Financ. Comunitário Feder 228 465 312 119 184 619 725 23 Fundo de Coesão 26 588 25 86 25 86 78 2 Total 2. Financ. Comunitário 255 53 337 925 21 425 83 43 3. Financ. Regional Receitas Gerais 59 75 19 75 19 75 279 25 Auto-financiamento 2 158 415 45 331 15 22 5 2 241 246 Total 3. Financ. Regional 2 158 415 15 81 124 75 132 25 2 52 496 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 2 158 415 6 832 586 473 265 353 52 9 817 768 2 482 987 14 254 87 4 153 21 4 19 791 557 448 25 468 54 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 4 - INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS 3. Financ. Regional Receitas Gerais 229 322 95 1 1 524 322 Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO 229 322 95 1 1 524 322 229 322 95 1 1 524 322 229 322 95 1 1 524 322 2 712 31 14 349 87 4 253 21 4 119 791 557 448 25 992 377 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 42 - DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 4 - APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO 2. Financ. Comunitário Feder 17 17 34 Total 2. Financ. Comunitário 17 17 34 3. Financ. Regional Receitas Gerais 3 3 6 Total 3. Financ. Regional 3 3 6 TOTAL DA MEDIDA 2 2 4 5 - ATIVIDADES EMPRESARIAIS TRADICIONAIS 2. Financ. Comunitário Feder 1 67 716 922 21 715 51 95 359 2 8 786 Total 2. Financ. Comunitário 1 67 716 922 21 715 51 95 359 2 8 786 3. Financ. Regional Receitas Gerais 817 59 33 744 318 815 194 678 385 3 2 46 596 Total 3. Financ. Regional 817 59 33 744 318 815 194 678 385 3 2 46 596 TOTAL DA MEDIDA 1 884 775 1 252 954 1 34 316 29 37 385 3 4 847 382 6 - COOPERAÇÃO TERRITORIAL 2. Financ. Comunitário Feder Cooperação 19 181 246 176 188 233 1 684 554 274 Total 2. Financ. Comunitário 19 181 246 176 188 233 1 684 554 274 3. Financ. Regional Receitas Gerais 3 385 43 442 33 218 17 769 97 814 Total 3. Financ. Regional 3 385 43 442 33 218 17 769 97 814 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 42 - DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL 6 - COOPERAÇÃO TERRITORIAL TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 22 566 289 618 221 451 118 453 652 88 1 97 341 1 742 572 1 455 767 48 49 385 3 5 899 47 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 47 - APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇAO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO 21 - REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E DA EFICIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 2. Financ. Comunitário Feder 114 12 114 12 Total 2. Financ. Comunitário 114 12 114 12 3. Financ. Regional Receitas Gerais 33 771 41 2 41 2 39 68 222 811 Total 3. Financ. Regional 33 771 41 2 41 2 39 68 222 811 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 147 783 41 2 41 2 39 68 336 823 147 783 41 2 41 2 39 68 336 823 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 48 - PROMOÇAO DA INCLUSAO SOCIAL E COMBATE A POBREZA 22 - PROMOVER A COESÃO E A INCLUSÃO SOCIAL 3. Financ. Regional Receitas Gerais 1 673 717 293 348 325 83 586 3 225 8 Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 1 673 717 293 348 325 83 586 3 225 8 1 673 717 293 348 325 83 586 3 225 8 1 673 717 293 348 325 83 586 3 225 8 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 51 - ATIVIDADES TRADICIONAIS 3 - AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E FLORESTAS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 462 28 462 28 Total 1. Financ. Nacional 462 28 462 28 2. Financ. Comunitário Feder 7 992 155 74 163 732 Feoga Orientação/ FEADER 265 2 1 29 541 222 58 222 58 215 8 1 954 783 Feoga Garantia / Feaga 2 5 5 5 5 5 31 5 Outros 13 5 11 425 11 85 23 7 6 475 Total 2. Financ. Comunitário 293 494 1 198 781 239 55 239 93 238 78 2 21 49 3. Financ. Regional Receitas Gerais 8 216 5 7 567 218 6 968 558 6 99 885 18 658 25 48 319 871 Auto-financiamento 28 914 28 914 Total 3. Financ. Regional 8 424 919 7 567 218 6 968 558 6 99 885 18 658 25 48 528 785 TOTAL DA MEDIDA 8 718 412 9 228 279 7 28 63 7 149 815 18 896 985 51 21 554 31 - POTENCIAR A ECONOMIA DO MAR (PESCA E AQUICULTURA) 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 731 85 777 2 452 7 147 7 2 18 685 Total 1. Financ. Nacional 731 85 777 2 452 7 147 7 2 18 685 2. Financ. Comunitário Feder 21 66 21 66 Fundo Europeu das Pescas 864 2 318 825 2 45 25 1 16 85 11 85 5 483 639 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 51 - ATIVIDADES TRADICIONAIS 31 - POTENCIAR A ECONOMIA DO MAR (PESCA E AQUICULTURA) 2. Financ. Comunitário Total 2. Financ. Comunitário 22 47 2 318 825 2 45 25 1 16 85 11 85 5 55 245 3. Financ. Regional Receitas Gerais 1 238 194 541 47 67 15 651 85 651 85 3 753 514 Total 3. Financ. Regional 1 238 194 541 47 67 15 651 85 651 85 3 753 514 TOTAL DA MEDIDA 1 26 664 3 591 38 3 492 6 2 121 4 91 4 11 367 444 32 - REFORÇO DO DESENVOLVIMENTO ZOOTÉCNICO 3. Financ. Regional Receitas Gerais 22 67 38 3 55 93 55 93 19 81 48 577 Total 3. Financ. Regional 22 67 38 3 55 93 55 93 19 81 48 577 TOTAL DA MEDIDA 22 67 38 3 55 93 55 93 19 81 48 577 TOTAL DO PROGRAMA 1 199 684 12 857 959 1 756 593 9 327 145 19 98 195 63 49 576 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 52 - ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL 4 - INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS 1. Financ. Nacional Receitas Gerais 57 5 78 5 136 Total 1. Financ. Nacional 57 5 78 5 136 2. Financ. Comunitário Feder 42 5 42 5 Total 2. Financ. Comunitário 42 5 42 5 3. Financ. Regional Receitas Gerais Total 3. Financ. Regional TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA 1 78 5 178 5 1 78 5 178 5 Fonte: SRF/DROT

Mapa IX - Programação Plurianual do 217 Investimento por Programas e Medidas Unidade: Euros PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PLURIANUAL Departamento/Programa/Medida Anos anteriores 217 218 219 Anos Seguintes TOTAL SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS 55 - ASSISTENCIA TECNICA 44 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA 2. Financ. Comunitário Feoga Orientação/ FEADER 68 583 414 59 482 642 Fundo Europeu das Pescas 47 415 47 415 47 415 47 415 189 66 Total 2. Financ. Comunitário 68 583 461 474 47 415 47 415 47 415 672 32 3. Financ. Regional Receitas Gerais 14 235 88 873 15 84 15 84 15 84 15 52 Auto-financiamento 293 792 293 792 Total 3. Financ. Regional 38 28 88 873 15 84 15 84 15 84 444 313 TOTAL DA MEDIDA TOTAL DO PROGRAMA TOTAL DO DEPARTAMENTO TOTAL GERAL TOTAL CONSOLIDADO 376 611 55 347 63 219 63 219 63 219 1 116 615 376 611 55 347 63 219 63 219 63 219 1 116 615 14 35 135 15 584 898 12 743 99 1 162 937 21 1 714 73 86 783 92 48 225 579 451 15 486 294 678 364 697 955 1 76 295 61 3 49 219 474 92 152 493 579 431 49 486 254 746 364 658 23 1 76 255 669 3 48 751 98 Fonte: SRF/DROT

MAPA X DESPESAS CORRESPONDENTES A PROGRAMAS ANO ECONÓMICO DE 217 PROGRAMA / DEPARTAMENTO TOTAL P-41-REFORÇO DA INVESTIGAÇAO, DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO E INOVAÇAO SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS P-42-DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS P-43-TURISMO, CULTURA E PATRIMONIO SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA P-44-ENERGIA SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS P-45-PROMOÇAO DOS TRANSPORTES SUSTENTAVEIS SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA P-46-ENSINO, COMPETENCIAS E APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO P-47-APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇAO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA P-48-PROMOÇAO DA INCLUSAO SOCIAL E COMBATE A POBREZA SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS P-49-HABITAÇAO E REALOJAMENTO SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS P-5-SAUDE SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE P-51-ATIVIDADES TRADICIONAIS SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS P-52-ORDENAMENTO URBANO E TERRITORIAL SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS P-53-PROMOVER A ADAPTAÇAO AS ALTERAÇOES CLIMATICAS E A PREVENÇAO E GESTAO DE RISCOS SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS P-54-INFRAESTRUTURAS AMBIENTAIS SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS P-55-ASSISTENCIA TECNICA SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA P-56-ORGAOS DE SOBERANIA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA P-57-GOVERNAÇAO PRESIDÊNCIA DO GOVERNO P-58-JUSTIÇA SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS 1 78 584 48 929 992 55 342 929 912 4 238 753 631 392 551 573 42 523 923 47 183 299 42 74 38 983 522 239 69 779 665 27 29 557 49 356 68 5 74 43 5 33 858 27 975 426 4 233 229 6 99 P-59-FINANÇAS E GESTAO DA DIVIDA PUBLICA SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Total Geral dos Programas 351 275 454 2 589 772 268 Total Geral dos Programas consolidado 1 864 544 714 Fonte: SRF/DROT

MAPA XI Municípios FINANÇAS LOCAIS [art. 1. d)] Fundo de Equilíbrio Financeiro e Fundo Social Municipal Correntes Capital Total (Euros) Fundo Financiamento das Freguesias CALHETA 5 692 16 67 724 6 299 83 357 399 CÂMARA DE LOBOS 6 693 946 654 96 7 348 96 421 77 FUNCHAL 9 96 669 826 46 9 922 715 1 34 73 MACHICO 5 22 62 527 927 5 747 989 323 42 PONTA DO SOL 3 36 639 344 55 3 651 189 186 957 PORTO MONIZ 3 367 727 368 537 3 736 264 21 347 PORTO SANTO 1 451 38 151 15 1 62 485 15 572 RIBEIRA BRAVA 4 168 89 427 231 4 595 32 239 35 SANTA CRUZ 4 513 84 439 276 4 953 8 358 748 SANTANA 4 953 46 536 678 5 49 138 289 461 SÃO VICENTE 3 857 161 416 593 4 273 754 215 36 TOTAL 52 321 43 5 3 627 57 621 67 3 778 745 Fonte: Valores da Proposta de Lei do Orçamento do Estado de 217.

MAPA XVII RESPONSABILIDADES CONTRATUAIS PLURIANUAIS DOS SERVIÇOS INTEGRADOS E DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS, AGRUPADAS POR DEPARTAMENTOS (EM EURO) ANO ECONÓMICO DE 217 DEPARTAMENTOS / SERVIÇOS ENCARGOS ESCALONAMENTO PLURIANUAL PLURIANUAIS TOTAIS * 217 218 219 22 221 Seguintes Página 1/2 41 - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 25 386 12 693 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 25 386 12 693 42 - PRESIDÊNCIA DO GOVERNO SERVIÇOS INTEGRADOS 13 53 2 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 13 53 2 43 - SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS SERVIÇOS INTEGRADOS 185 35 7 5 952 696 6 752 591 1 323 892 122 84 11 54 253 76 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 185 35 7 5 952 696 6 752 591 1 323 892 122 84 11 54 253 76 44 - SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SERVIÇOS INTEGRADOS 7 751 92 235 432 929 971 699 657 345 543 756 733 44 767 278 42 652 665 3 113 841 297 SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 982 97 265 197 71 532 9 471 ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 844 834 859 58 556 12 54 276 58 5 515 139 44 57 427 42 769 142 428 476 776 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 8 597 737 191 491 751 288 754 4 935 594 281 343 448 824 75 445 421 86 3 542 318 73 45 - SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS SERVIÇOS INTEGRADOS 172 242 49 155 SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 63 224 184 6 57 166 127 385 9 662 ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 76 76 991 1 156 896 9 325 544 8 976 67 8 941 887 3 97 956 13 874 442 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 139 473 417 16 713 218 9 452 93 8 985 729 8 941 887 3 97 956 13 874 442 46 - SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA SERVIÇOS INTEGRADOS 6 795 233 1 365 52 176 372 92 947 26 874 26 874 241 862 ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 218 156 58 22 16 94 21 136 117 2 95 984 19 26 995 18 39 42 76 7 83 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 224 951 813 23 472 46 21 312 489 2 188 932 19 233 869 18 416 915 76 248 945 47 - SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SERVIÇOS INTEGRADOS 123 985 185 28 723 127 6 974 89 5 734 897 4 272 696 2 543 213 1 248 455 SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 4 4 612 1 795 657 115 52 15 937 11 48 3 827 ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 2 73 286 89 713 75 387 42 125 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 13 729 83 3 68 497 7 164 977 5 792 958 4 284 176 2 547 4 1 248 455 Fonte: SRF/DROT * Inclui o valor escalonado dos encargos em anos anteriores ao ano do orçamento

MAPA XVII RESPONSABILIDADES CONTRATUAIS PLURIANUAIS DOS SERVIÇOS INTEGRADOS E DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS, AGRUPADAS POR DEPARTAMENTOS (EM EURO) ANO ECONÓMICO DE 217 DEPARTAMENTOS / SERVIÇOS ENCARGOS ESCALONAMENTO PLURIANUAL PLURIANUAIS TOTAIS * 217 218 219 22 221 Seguintes Página 2/2 48 - SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS SERVIÇOS INTEGRADOS 16 168 88 2 463 762 1 863 3 923 SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 1 228 121 77 367 6 335 59 95 59 95 59 95 295 474 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 17 396 929 2 541 129 71 198 63 17 59 95 59 95 295 474 49 - SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE SERVIÇOS INTEGRADOS 58 455 19 366 18 729 SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 64 775 381 86 996 31 13 55 334 22 692 ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 64 359 29 17 72 74 6 67 11 3 541 91 1 648 674 1 616 94 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 669 193 126 14 717 741 2 194 173 3 564 62 1 648 674 1 616 94 5 - SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS SERVIÇOS INTEGRADOS 34 519 75 5 29 18 4 133 483 4 124 8 3 624 8 3 549 879 6 SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 325 925 71 629 23 224 1 586 ENTIDADES PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 96 9 12 864 477 366 22 8 22 8 22 8 38 839 TOTAL POR DEPARTAMENTO... 35 751 684 5 383 511 4 634 73 4 148 466 3 646 88 3 571 959 6 38 839 TOTAL GERAL... 1 37 832 726 155 179 823 587 365 638 348 94 486 762 9 475 643 179 3 64 277 988 Fonte: SRF/DROT * Inclui o valor escalonado dos encargos em anos anteriores ao ano do orçamento

Capítulos Grupos Artigos MAPA XXI RECEITAS TRIBUTÁRIAS CESSANTES DOS SERVIÇOS INTEGRADOS - REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA [art. 1. f)] POR ORIGEM 1 IMPOSTOS DIRETOS 1 Sobre o Rendimento 1 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) Contribuições para a Segurança Social 36.329 Missões internacionais 834 Cooperação 834 Deficientes 3.875.219 Infraestruturas comuns NATO 57 Planos de Poupança Reforma/Fundos de Pensões 558.612 Propriedade inteletual 87.89 Dedução à coleta de donativos 69.722 Tripulantes de navios ZFM 1.511.993 Donativos ao abrigo da Lei da Liberdade Religiosa 3.739 Donativos a igrejas e instituições religiosas 38.2 Prémios de Seguros de Saúde 34.43 6.523.472 IMPORTÂNCIA EM EUROS POR POR ARTIGOS GRUPOS POR CAPÍTULOS 2 Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) Benefícios fiscais por dedução ao rendimento 1.884.938 Redução de taxa 187.689 Benefícios fiscais por dedução à coleta 8.55.591 Isenção definitiva e/ou não sujeição 7.714.33 Resultado da liquidação - 375.378 17.961.873 24.485.345 24.485.345 2 IMPOSTOS INDIRETOS 1 Sobre o Consumo 1 Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) Relações internacionais * Navegação marítima costeira e navegação interior 37.242 Produção de eletricidade ou de eletricidade e calor (cogeração) 8.1.787 Processos eletrolíticos, metalúrgicos e mineralógicos * Veículos de tração ferroviária * Equipamentos agrícolas * Motores fixos * Aquecimento 729 Biocombustíveis * 8.372.758 2 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Decreto Lei n.º 143/86, de 16 de junho (Missões diplomáticas) 263.629 Decreto Lei n.º 2/9, de 13 de janeiro (Instituições Religiosas) 251.645 Decreto Lei n.º 2/9, de 13 de janeiro (IPSS) 1.66.498 Decreto Lei n.º 113/9, de 5 de abril (Forças armadas e de segurança) 886.751 Decreto Lei n.º 113/9, de 5 de abril (Associações de bombeiros) 83.882 Lei n.º 19/23, de 2 de junho (Partidos políticos) 95.865 Decreto Lei n.º 394 B/84, de 26 de outubro (Automóveis deficientes) * 2.648.27 3 Imposto sobre veículos (ISV) Decreto Lei n.º 43/76, de 2 de fevereiro (Deficientes das Forças Armadas) * Artigo 52.º do CISV (Instituições de utilidade pública) * Artigo 53.º do CISV (Táxis) 48.691 Artigo 54.º do CISV (Deficientes) 41.897 Artigo 58.º do CISV 15.674 Artigo 62.º do CISV (Regresso a Portugal de funcionários diplomáticos e consulares) * Outros benefícios * 241.262 4 Imposto de consumo sobre o tabaco (IT) Relações internacionais * * 5 Imposto sobre o álcool e as bebidas alcoólicas (IABA) Relações internacionais * Pequenas destilarias * * 11.262.29 2 Outros 2 Imposto do selo Pessoas coletivas de utilidade pública administrativa 117.848 Instituições particulares de solidariedade social 44.819 Atos de reorganização e concentração de empresas 3.577 Utilidade turística 11.546 Estatuto Fiscal Cooperativo 21.45 Concordata entre o Estado Português e a Igreja Católica 17.35 Zona Franca da Madeira e de Santa Maria 5.29 Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais 857.54 Refer, EPE Bens destinados ao domínio público do Estado 2.14 Investimento de natureza contratual Isenção 1.72 Estradas de Portugal, EPE 272 FIIAH/SIIAH Artigo 8.º Aquisição pelo FIIAH/SIIAH 79.82 FIIAH/SIIAH Artigo 8.º Aquisição pelo arrendatário 315 Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas 14.939 1.33.15 1.33.15 12.565.395 * valor inferior ao módulo adotado DESIGNAÇÃO DAS RECEITAS (Por origem) Total geral 37.5.74

ANEXO (a que se refere o artigo 58.º) Quadro Plurianual de Programação Orçamental 217-22 Despesa coberta por receitas gerais Unidade: milhões de euros 217 218 219 22 Governação Subtotal agrupamento Social Subtotal agrupamento P 56 Órgãos de Soberania 14, P 57 Governação 4,2 P 47 Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Administrativo 41,1 P 55 Assistência Técnica 4,9 P 58 Justiça 7, P 46 Ensino, competências e aprendizagem ao longo da vida 379,8 P 5 Saúde 324,4 P 48 Promoção da Inclusão Social e Combate à Pobreza 38,7 P 49 Habitação e Realojamento 15,6 71,2 7,7,, 758,4 752,5,, Económica Subtotal agrupamento P 41 Reforço da investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação 8,7 P 42 Desenvolvimento Empresarial 32,8 P 43 Turismo, Cultura e Património 36,8 P 44 Energia,8 P 45 Promoção dos transportes sustentáveis 238,8 P 51 Atividades Tradicionais 55, P 52 Ordenamento Urbano e Territorial 12,9 P Promoção da adaptação às alterações climáticas e à prevenção e gestão 53 de riscos 47,5 P 54 Infraestruturas Ambientais 4,3 P 59 Finanças e Gestão da Dívida Pública 22,3 766, 76,,, Total da Despesa financiada por receitas gerais 1.595,6 1.583,2 1.58,5 1.5,4

RELATÓRIO E ANEXOS

ii

ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL... III ÍNDICE DE CAIXAS... VI ÍNDICE DE GRÁFICOS... VI ÍNDICE DE QUADROS... VII 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E SOCIAL... 14 2.1. CONTEXTO INTERNACIONAL... 14 2.1.1. Procura externa dirigida à economia regional... 16 2.2. CONTEXTO NACIONAL... 18 2.3. A ECONOMIA REGIONAL EM 216... 2 3. POLÍTICA ORÇAMENTAL 217 / 22... 24 3.1. DESENVOLVIMENTOS RECENTES DAS FINANÇAS PÚBLICAS... 24 3.1.1. Administrações públicas... 24 3.1.2. Administração pública regional... 27 3.2. CENÁRIO MACROECONÓMICO DA RAM... 3 3.3. QUADRO PLURIANUAL 217/22... 33 3.4. ESTRATÉGIA DE CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL... 34 3.4.1. Finanças e Administração Pública... 35 3.4.2. Políticas Sociais... 35 3.4.3. Funções Económicas... 37 3.5. MEDIDAS FISCAIS PARA 217... 37 3.6. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217... 38 3.6.1. Saldo na ótica da contabilidade pública... 38 3.6.2. Saldo ótica contabilidade nacional... 41 4. PREVISÃO DAS RECEITAS... 43 4.1. RECEITAS POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA... 43 4.1.1. Receitas e despesas fiscais... 43 4.1.2. Transferências correntes e de capital... 46 4.1.3. Outras receitas... 47 4.2. ESTIMATIVA DA DESPESA FISCAL... 48 5. PREVISÃO DAS DESPESAS... 49 5.1. DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS... 49 5.1.1. Despesas com o pessoal... 5 5.1.2. Aquisição de bens e serviços... 51 5.1.3. Serviço da Dívida... 52 5.1.4. Transferências correntes e de capital... 53 5.1.5. Subsídios... 55 5.1.6. Outras despesas... 55 5.2. DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS POR FUNÇÕES... 57 5.2.1. Funções sociais... 57 5.2.2. Funções económicas... 58 5.3. DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS... 6 6. POLÍTICAS SETORIAIS E DESPESAS PARA 217... 61 6.1. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA... 62 6.1.1. Proposta de orçamento para 217... 62 iii

6.2. PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL... 63 6.2.1. Prioridades Estratégicas para 217... 63 6.2.2. Proposta de orçamento para 217... 63 6.3. SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS... 65 6.3.1. Prioridades estratégicas para 217... 65 6.3.2. Proposta de orçamento para 217... 68 6.4. SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 71 6.4.1. Prioridades estratégicas para 217... 71 6.4.2. Proposta de orçamento para 217... 72 6.5. SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS... 75 6.5.1. Prioridades estratégicas para 217... 75 6.5.2. Proposta de orçamento para 217... 78 6.6. SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA... 81 6.6.1. Prioridades estratégicas para 217... 81 6.6.2. Proposta de orçamento para 217... 87 6.7. SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO... 9 6.7.1. Prioridades estratégicas para 217... 9 6.7.2. Proposta de orçamento para 217... 93 6.8. SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS... 95 6.8.1. Prioridades estratégicas para 217... 95 6.8.2. Proposta de orçamento para 217... 97 6.9. SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE... 99 6.9.1. Prioridades estratégicas para 217... 99 6.9.2. Proposta de orçamento para 217... 1 6.1. SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS... 13 6.1.1. Prioridades estratégicas para 217... 13 6.1.2. Proposta de orçamento para 217... 16 7. DÍVIDA PÚBLICA REGIONAL... 18 7.1. DÍVIDA DIRETA DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DO GOVERNO REGIONAL... 18 7.2. AVALES CONCEDIDOS E DÍVIDAS GARANTIDAS PELA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA... 111 7.2.1. Base legal para a concessão de avales pela Região Autónoma da Madeira... 111 7.2.2. Avales concedidos e assumidos... 111 7.2.3. Evolução da dívida garantida... 112 7.2.4. Pagamentos por execução de garantias... 112 7.3. DÍVIDA DAS EMPRESAS PÚBLICAS REGIONAIS CLASSIFICADAS NO PERÍMETRO DA APR... 113 8. ORÇAMENTO DOS SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS... 114 8.1. ORÇAMENTO GLOBAL... 116 8.2. ORÇAMENTO SFA... 117 8.2.1. Receita Serviços, Institutos e Fundos Autónomos... 118 8.2.2. Despesa Serviços, Institutos e Fundos Autónomos... 118 8.3. ORÇAMENTO EMPRESAS PÚBLICAS RECLASSIFICADAS... 122 8.3.1. Receita Empresas Públicas Reclassificadas... 122 8.3.2. Despesa Empresas Públicas Reclassificadas... 123 9. SETOR EMPRESARIAL DA RAM... 127 9.1. SÍNTESE DO BALANÇO DE ATIVIDADE... 127 9.2. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA DO SERAM... 129 9.3. PRIVATIZAÇÕES E REESTRUTURAÇÕES DO SERAM... 129 9.4. PERSPETIVAS PARA 217... 129 1. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS... 131 1.1. SÍNTESE DO BALANÇO DE ATIVIDADE... 131 1.2. PERSPETIVAS PARA 217... 132 1.3. ENCARGOS PLURIANUAIS... 132 iv

11. AUTARQUIAS LOCAIS... 134 12. FUNDOS COMUNITÁRIOS... 136 12.1. ENQUADRAMENTO... 136 12.2. PONTO DE SITUAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS... 137 12.3. PERSPETIVAS... 139 13. RISCOS ORÇAMENTAIS... 141 14. CONCLUSÃO... 142 ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS... 145 ANEXOS INFORMATIVOS... 149 v

ÍNDICE DE CAIXAS CAIXA 1 INFRAESTRUTURAS AMBIENTAIS...63 CAIXA 2 REFORÇO DA INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO...65 CAIXA 3 MELHORIA DA MOBILIDADE INTERNA...66 CAIXA 4 PROMOÇÃO DA ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E À PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS...67 CAIXA 5 INFRAESTUTURAS ESCOLARES...67 CAIXA 6 PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL E DA SAÚDE...68 CAIXA 7 APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO...72 CAIXA 8 MEDIDAS NA ÁREA DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL...76 CAIXA 9 AÇÕES PRIORITÁRIAS NA HABITAÇÃO E REALOJAMENTO...77 CAIXA 1 AÇÕES PRIORITÁRIAS NA ÀREA DA PROTEÇÃO CIVIL...78 CAIXA 11 PROMOÇÃO, ANIMAÇÃO E INFORMAÇÃO...82 CAIXA 12 DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL...83 CAIXA 13 CULTURA E PATRIMÓNIO...83 CAIXA 14 - ENERGIA...84 CAIXA 15 TRANSPORTES TERRESTRES, MARÍTIMOS E AÉREOS... 85 CAIXA 16 APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO... 86 CAIXA 17 INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E VALORIZAÇÃO DAS EMPRESAS... 86 CAIXA 18 INTERNACIONALIZAÇÃO E INVESTIMENTO EXTERNO... 87 CAIXA 19 ENSINO, APRENIDIZAGEM E COMPETÊNCIAS... 91 CAIXA 2 INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO 92 CAIXA 21 AÇÃO SOCIAL... 92 CAIXA 22 INFRAESTRUTURAS... 92 CAIXA 23 GESTÃO DE RISCOS, INFRAESTRUTURAS... 95 CAIXA 24 ORDENAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO... 96 CAIXA 25 SAÚDE... 99 CAIXA 26 DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL... 13 CAIXA 27 MEDIDAS DE APOIO ÀS ATIVIDADES TRADICIONAIS... 14 ÍNDICE DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 DIFERENÇA ENTRE CENÁRIOS OUTUBRO 215...17 GRÁFICO 2 CONTRIBUTOS PARA A TAXA DE CRESCIMENTO DAS DORMIDAS NA HOTELARIA (P.P.)...17 GRÁFICO 3 DISTRIBUIÇÃO DAS DORMIDAS NA HOTELARIA POR MERCADO EMISSOR (%)...17 GRÁFICO 4 - TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DA POPULAÇÃO EMPREGADA (%)...2 GRÁFICO 5 - CONTRIBUTOS PARA A TAXA DE CRESCIMENTO DA POP. EMPREGADA POR SETOR (P.P.)...2 GRÁFICO 6 - TAXA DE DESEMPREGO E DIFERENÇA ANUAL (%).21 GRÁFICO 7 DESEMPREGO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO (CONTRIBUTO, P.P.)...21 GRÁFICO 8 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DO MULTIBANCO (LEVANTAMENTOS NACIONAIS) (%)...21 GRÁFICO 9 VOLUME DE LEVANTAMENTOS COM CARTÕES NACIONAIS (M, MM4)...21 GRÁFICO 1 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DOS AUTOMÓVEIS (VENDAS DE VEÍCULOS) (%)...22 GRÁFICO 11 N.º DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS VENDIDOS...22 GRÁFICO 12 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DAS DORMIDAS (CONTRIBUTO, P.P.)... 22 GRÁFICO 13 TAXA DE CRESCIMENTO DAS DORMIDAS E DO EMPREGO NO ALOJ., REST. E OUTROS (%)... 22 GRÁFICO 14 TAXA DE CRESCIMENTO DAS DORMIDAS E DO MULTIBANCO (LEVANTAMENTOS INTERNACIONAIS) (%)... 23 GRÁFICO 15 TAXA DE CRESCIMENTO DOS PROVEITOS POR APOSENTO (VH, MM4, %)... 23 GRÁFICO 16 TAXA DE CRESCIMENTO DO CIMENTO (VENDAS) E DO EMPREGO NA CONSTRUÇÃO (%)... 23 GRÁFICO 17 TAXA DE CRESCIMENTO DOS EDIFÍCIOS LICENCIADOS (%)... 23 GRÁFICO 18 DÉFICE E DÍVIDA (% PIB) DOS SUBSETORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, 215... 24 GRÁFICO 19 PRINCIPAIS INDICADORES ORÇAMENTAIS... 25 GRÁFICO 2 DÉFICE DOS SUBSETORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (212-216P)... 26 GRÁFICO 21 STOCK DA DÍVIDA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS EM % PIB... 26 vi

GRÁFICO 22 SALDO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS GOVERNO REGIONAL...27 GRÁFICO 23 SALDO PRIMÁRIO EM % PIB GOVERNO REGIONAL E ESTADO...28 GRÁFICO 24 DÍVIDA PÚBLICA NA UE, PORTUGAL E RAM (% DO PIB)...28 GRÁFICO 25 DESPESAS POR GRANDES AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS, ORAM 216 - PROPOSTA 217...5 GRÁFICO 26 ESTRUTURA DAS TRANSFERÊNCIAS DO ORÇAMENTO DO GOVERNO REGIONAL...53 GRÁFICO 27 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL PARA OS SFA (217)...54 GRÁFICO 28 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL PARA SOCIEDADES OU...55 GRÁFICO 29 FUNÇÕES SOCIAIS (EXCLUINDO EANP), ORAM 216 PROPOSTA 217...58 GRÁFICO 3 ESTRUTURA DA DESPESA POR DEPARTAMENTOS...61 GRÁFICO 31 - DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS, DA PGR...64 GRÁFICO 32 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRAPE...69 GRÁFICO 33 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRF...73 GRÁFICO 34 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRIAS... 79 GRÁFICO 35 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRETC... 88 GRÁFICO 36 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRE... 94 GRÁFICO 37 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRA... 98 GRÁFICO 38 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRS (EXCLUINDO EANP)... 11 GRÁFICO 39 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRAP... 17 GRÁFICO 4 - CRÉDITO DIRETO VERSUS EMISSÕES OBRIGACIONISTAS... 11 GRÁFICO 41 TAXA FIXA VERSUS TAXA VARIÁVEL... 11 GRÁFICO 42 RECEITA POR CAPITULO ECONÓMICO... 117 GRÁFICO 43 DESPESA POR AGRUPAMENTO ECONÓMICO.. 117 GRÁFICO 44 DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO (217)... 119 GRÁFICO 45 DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO (217)... 124 ÍNDICE DE QUADROS QUADRO 1 - PRODUTO INTERNO BRUTO TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL, EM PERCENTAGEM...14 QUADRO 2 PROCURA EXTERNA RELEVANTE DE SERVIÇOS...16 QUADRO 3 PROJEÇÕES DO PIB PARA A ECONOMIA PORTUGUESA TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL (%)...18 QUADRO 4 PIB E PRINCIPAIS COMPONENTES DA DESPESA TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL (%)...19 QUADRO 5 PREVISÕES PARA O MERCADO DE TRABALHO...19 QUADRO 6 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS...29 QUADRO 7 SALDO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REGIONAL 29 QUADRO 8 DÍVIDA PÚBLICA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS...3 QUADRO 9 PRINCIPAIS HIPÓTESES EXTERNAS...31 QUADRO 1 CENÁRIO MACROECONÓMICO (TAXA DE VARIAÇÃO, %)...32 QUADRO 11 QUADRO PLURIANUAL DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTAL 217-22...33 QUADRO 12 MEDIDAS CONDUCENTES À CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL... 35 QUADRO 13 SALDO CONSOLIDADO DA APR ÓTICA CONTABILIDADE PÚBLICA - 217... 39 QUADRO 14 ORÇAMENTO CONSOLIDADO DA APR, 217... 4 QUADRO 15 SALDO ORÇAMENTAL DO GOVERNO REGIONAL, 217... 41 QUADRO 16 CONTA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REGIONAL, 217... 42 QUADRO 17 RECEITAS EFETIVAS... 43 QUADRO 18 TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO EUROPEIA... 47 QUADRO 19 DESPESA COM BENEFÍCIOS FISCAIS... 48 QUADRO 2 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS ORAM 216-PROPOSTA 217... 49 QUADRO 21 DESPESAS COM O PESSOAL, ORAM 216 PROPOSTA 217... 51 QUADRO 22 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS, ORAM 216 PROPOSTA 217... 52 vii

QUADRO 23 SERVIÇO DA DÍVIDA, ORAM 216 PROPOSTA 217...52 QUADRO 24 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL, POR SUBAGRUPAMENTOS ECONÓMICOS...53 QUADRO 25 SUBSÍDIOS A ATRIBUIR EM 217...55 QUADRO 26 ATIVOS FINANCEIROS (217)...56 QUADRO 27 FUNÇÕES SOCIAIS, ORAM 216 PROPOSTA 217...57 QUADRO 28 FUNÇÕES SOCIAIS (EXCLUINDO EANP), ORAM 216 PROPOSTA 217...57 QUADRO 29 FUNÇÕES ECONÓMICAS, ORAM 216 PROPOSTA 217...58 QUADRO 3 FUNÇÕES ECONÓMICAS (EXCLUINDO EANP), ORAM 216 PROPOSTA 217...59 QUADRO 31 DESPESAS POR DEPARTAMENTOS INSCRITAS NO OFN E IP, ORAM 216 PROPOSTA 217...6 QUADRO 32 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ALM...62 QUADRO 33 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- PGR...64 QUADRO 34 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA SRAPE...68 QUADRO 35 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL- SRAPE...69 QUADRO 36 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRAPE...7 QUADRO 37 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA - SRF...73 QUADRO 38 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SRF...74 QUADRO 39 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRF...74 QUADRO - 4 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRIAS...79 QUADRO 41 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL SRIAS...79 QUADRO 42 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRIAS...8 QUADRO 43 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRETC...88 QUADRO 44 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SRETC...89 QUADRO 45 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRETC...89 QUADRO 46 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRE...93 QUADRO 47 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL- SRE...94 QUADRO 48 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRE...94 QUADRO 49 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA SRA...97 QUADRO 5 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SRA... 98 QUADRO 51 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRA... 98 QUADRO 52 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA - SRS... 11 QUADRO 53 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL SRS... 12 QUADRO 54 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRS... 12 QUADRO 55 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRAP... 16 QUADRO 56 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL- SRAP... 17 QUADRO 57 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRAP... 17 QUADRO 58 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA REGIONAL... 18 QUADRO 59 FINANCIAMENTOS DE LONGO PRAZO... 19 QUADRO 6 AVALES CONCEDIDOS PELA RAM (26-216) 111 QUADRO 61 ESTRUTURA SETORIAL DA RESPONSABILIDADE TOTAL ASSUMIDA PELA RAM... 112 QUADRO 62 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA GARANTIDA (26-216)... 112 QUADRO 63 PAGAMENTOS E REEMBOLSO DE PAGAMENTOS POR EXECUÇÃO DE AVALES (26-216)... 113 QUADRO 64 DÍVIDA DAS EMPRESAS PÚBLICAS REGIONAIS CLASSIFICADAS NO PERÍMETRO DA APR... 113 QUADRO 65 ORÇAMENTO DOS SFA (216-217)... 117 QUADRO 66 RECEITA GLOBAL DOS SFA (216-217)... 118 QUADRO 67 DESPESA GLOBAL DOS SFA (216-217)... 119 QUADRO 68 DESPESA POR FUNÇÕES DOS SFA (216-217) 12 QUADRO 69 PROJETOS DE INVESTIMENTO DO PLANO DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 217... 121 QUADRO 7 ORÇAMENTO DAS EPR... 122 QUADRO 71 RECEITA GLOBAL DAS EPR... 123 QUADRO 72 DESPESA GLOBAL DAS EPR... 124 QUADRO 73 - DESPESA GLOBAL POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL... 125 QUADRO 74 PROJETOS DE INVESTIMENTOS DO PLANO... 125 QUADRO 75 SETOR EMPRESARIAL DA RAM: NÚMERO DE EMPRESAS... 127 QUADRO 76 SETOR EMPRESARIAL DA RAM: DADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS... 128 QUADRO 77 - SETOR EMPRESARIAL DA RAM: EVOLUÇÃO DA DÍVIDA... 129 QUADRO 78 SITUAÇÃO DAS PPP S A 31-1-216... 131 QUADRO 79 ENCARGOS PLURIANUAIS DAS PPP S... 132 QUADRO 8 TRANSFERÊNCIAS DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA AS AUTARQUIAS LOCAIS DA RAM... 134 QUADRO 81 PONTO DE SITUAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS A 3-9-216... 138 viii

QUADRO 82 FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO... 139 QUADRO 83 PREVISÕES DE ENTRADA DE FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO NA RAM (VALORES INDICATIVOS)... 14 ix

1. INTRODUÇÃO A Proposta do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para o ano económico de 217, aprovada em Plenário do Conselho do Governo Regional encontra-se elaborada de acordo com os princípios e regras legais vigentes na Lei de Enquadramento Orçamental e no Estatuto Político-Administrativo e reflete a estrutura orgânica definida no Decreto Regulamentar Regional n.º 2/215/M, de 12 de maio, relativa à organização e funcionamento do Governo Regional para a presente legislatura. Este documento tem subjacente a observância dos compromissos assumidos pelo Governo Regional para aquele ano, enquadrado no Programa de Governo e ajustado à evolução da conjuntura social, económica e financeira. A política orçamental, para além do objetivo de um saldo de equilíbrio, visa igualmente a promoção do investimento, do crescimento económico, da melhoria dos níveis de emprego e da qualidade de vida da população. Os últimos anos demonstram que o cumprimento dos compromissos e das regras orçamentais permitem a diminuição sustentada do nível da dívida pública, reduzindo a vulnerabilidade na economia regional e criando condições para a dinâmica económica e a consequente criação de emprego e de riqueza. O Governo Regional mantém a estratégia de disciplina orçamental como um meio para a alocação de disponibilidades orçamentais para a promoção do crescimento económico sustentável, para a criação de emprego, para o apoio social e, em geral, para o aumento do nível de vida na Região Autónoma da Madeira. Considerando a dimensão, o grau de dependência e a abertura ao exterior e ainda a sua especialização económica, a Região está muito dependente do exterior, facto que em relação ao setor do turismo tem sido especialmente benéfico nos últimos meses. Os indicadores macroeconómicos mais recentes refletem a melhoria da conjuntura económica, sendo expetável que em 217 se assista à continuação da recuperação da atividade económica e à consequente diminuição do desemprego. A atuação do Governo Regional tem procurado ser um fator promotor da estabilidade macroeconómica, sendo relevante para as decisões da maioria dos agentes económicos. O compromisso com a disciplina orçamental permitiu, nos últimos exercícios económicos, a obtenção de saldos orçamentais positivos em 213 (+83,6 milhões de euros), em 214 (+114,6 milhões de euros) e em 215 (+18,1 milhões de euros), os quais ficaram a dever-se sobretudo à menor execução da despesa, beneficiando do conjunto de reformas transversais, entretanto concretizadas. Note-se que estes saldos foram devolvidos à economia através da regularização da dívida comercial junto das empresas de forma mais acentuada do que o inicialmente projetado, tendo ainda propiciado a tomada de medidas para o aumento do rendimento disponível das famílias, cujo valor acumulado entre 216 e 217 ultrapassará os 28 milhões de euros. O processo orçamental prosseguirá em 217 guiado pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, diploma que condiciona a assunção de despesas à existência de fundos disponíveis e contribui para o pagamento atempado e pontual de todas as responsabilidades da Região.

O alinhamento com a estratégia prosseguida até ao momento é essencial para o processo de estabilização das finanças públicas regionais e é crucial na análise que as instituições de crédito e as agências de notação financeira realizam continuamente. Assinala-se a evolução ao nível da consolidação e regularização da dívida comercial cuja posição de partida em 212 ascendia na Administração Pública Direta a 2.539 milhões euros, ficando-se pelos 642 milhões euros em 3 de junho 216. Se a análise centrar-se na dívida pública global da Região, considerando a Administração Pública Regional (APR) e o Sector Empresarial da Região Autónoma da Madeira (SERAM) e já incluindo as operações de conversão de dívida comercial em dívida financeira, para o mesmo período referido anteriormente, temos uma redução de 1.13 milhões de euros. As receitas fiscais foram estimadas tendo por base o enquadramento macroeconómico da Região através do modelo de projeções macroeconómicas desenvolvido pela Direção Regional de Estatística da Madeira em cumprimento do estipulado na Lei das Finanças das Regiões Autónomas (LFRA), as alterações legais previstas na Proposta do Orçamento do Estado para 217 e o previsto na Lei das Finanças das Regiões Autónomas (LFRA). Pelo lado da despesa estimada são asseguradas as dotações para o funcionamento dos serviços, para a satisfação de todos os compromissos assumidos, bem como para a salvaguarda das condições necessárias à execução de projetos de investimento, com especial atenção para os projetos cofinanciados por fundos comunitários executados por entidades públicas e privadas. No caso dos projetos da iniciativa privada, são asseguradas as dotações necessárias e suficientes para que nenhum projeto deixe de ser apoiado, num claro sinal de apoio à economia. A política orçamental a adotar em 217 manterá o foco na implementação de reformas exigidas à Administração Regional, de contenção das despesas gerais, não obstante a devolução de rendimentos para a função pública, através da reposição integral da redução remuneratória nos vencimentos, para o ano completo, e ainda a reposição da atribuição do subsídio de insularidade aos funcionários públicos. A política de investimentos para 217 estará diretamente associada à utilização dos fundos comunitários disponíveis, proporcionando assim a maximização da utilização dos recursos e que justificam os níveis de orçamentação das transferências comunitárias, as quais revertem para o Orçamento da Região Autónoma da Madeira (ORAM). Os projetos de investimentos serão ainda complementados com o montante do Fundo de Coesão Nacional ao abrigo da LFRA. O Governo Regional manterá as políticas de desenvolvimento económico regional assentes sobretudo na promoção do dinamismo da iniciativa privada e no fomento do crescimento da atividade empresarial. Reconhecendo o relevante papel da atividade turística na economia regional, o Governo Regional assegura dotações com o intuito de promover o crescimento sustentável da atividade turística, através da diferenciação, notoriedade e qualificação do destino Madeira, reforçando, para o efeito, as dotações afetas à Associação de Promoção. Ao nível do setor primário a estratégica de desenvolvimento assenta na aposta no aumento da produção regional com o intuito da substituição de importações e no aproveitamento de oportunidades de exportação.

Os apoios comunitários ao setor agrícola possuem elevada relevância na orientação da produção para o mercado, através de ações que garantem o escoamento da produção, a sua certificação, a diferenciação e a projeção dos produtos no mercado. Visa-se o aumento do rendimento dos produtores promovendo a gestão sustentável dos recursos naturais e a promoção de um desenvolvimento equilibrado das zonas rurais, fundamental para a preservação da paisagem, elemento essencial no contexto do nosso arquipélago. Na área da educação, o Governo Regional procura incentivar o esforço de qualificação da população, tendo em conta a situação e perspetivas do mercado de emprego, visando a maior integração das pessoas no mercado de trabalho, veículo para a obtenção do aumento do seu rendimento, caraterística basilar à dignidade humana e fundamental na designada mobilidade social. Ao nível da saúde, área decisiva no perfil social desta Proposta de Orçamento, a aposta passa por procurar garantir a sustentabilidade da despesa de saúde e por consequência do SESARAM Serviço Regional de Saúde, E.P.E., sem colocar em causa a prestação dos cuidados de saúde à população, com especial fomento da medicina preventiva e familiar. Registe-se que no ano em curso o Governo pretende eliminar a quase totalidade da dívida comercial do SESARAM, E.P.E., com especial benefício na redução de custos financeiros e ainda na melhoria das condições comerciais das novas aquisições. Ainda no domínio da saúde o Governo Regional cumpre o seu compromisso de incluir nesta proposta um montante de 2 milhões de euros destinado ao pagamento das expropriações necessárias ao projeto estruturante do Novo Hospital Central da Madeira, bem como uma dotação de 1,7 milhões de euros para a elaboração dos respetivos projetos. No que à habitação social diz respeito, esta Proposta de Orçamento prevê um conjunto de apoios a concretizar em especial através da ação da IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM, os quais concorrem para a resolução dos problemas habitacionais dos mais desfavorecidos, agravados pelos recentes incêndios do pretérito agosto, como forma complementar de garantir a sua inclusão social. A Região aguarda a ajuda anunciada para a rápida reconstrução de habitações, considerando que os realojamentos se encontram concluídos. A presente proposta consubstancia um volume de despesas de investimento (Capítulo 5) na ordem dos 438,7 milhões de euros. Ao nível dos projetos que contribuem para a formação bruta de capital fixo é dada prioridade aos projetos com cofinanciamento garantido por Fundos Comunitários e pelo Fundo de Coesão Nacional (FCN), abrangendo diversas áreas de intervenção, nomeadamente no domínio das infraestruturas para a proteção da segurança da população, as rodoviárias, a habitação, a educação e a saúde. A presente proposta de orçamento atinge um valor global de 1.665 milhões de euros. As despesas de funcionamento dos serviços e organismos da administração regional atingem o montante de 1.226 milhões de euros. Expurgando o efeito das operações ativas (com especial destaque para o aumento do capital social do SESARAM, EPE), as despesas com o funcionamento ficam em linha face ao previsto para 216, o que traduz todo o esforço do Governo Regional a este nível, capaz ainda assim de incluir as reposições salariais e o subsídio de insularidade aos seus funcionários e de aumentar o nível de vida dos mais de 17 mil agregados familiares, através do desagravamento fiscal que esta proposta contempla. Em suma, o Governo Regional irá continuar a privilegiar a estabilidade das finanças públicas regionais, como meio para o processo de desenvolvimento, num quadro de respeito pela coesão económica, social e

territorial, essencial à sustentabilidade e equilíbrio entre gerações, porque estamos no presente a construir as bases do nosso futuro coletivo.

2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E SOCIAL 2.1. CONTEXTO INTERNACIONAL De acordo com as últimas projeções do Fundo Monetário Internacional 1, a economia mundial deverá registar um ligeiro abrandamento em 216 (uma taxa de crescimento de 3,1% face aos 3,2% de 215), sendo esperada uma aceleração para 3,4% em 217. Esta trajetória é semelhante à apresentada pelo conjunto das economias avançadas, enquanto as economias emergentes deverão observar uma aceleração tanto em 216 como em 217. Com efeito, no caso das economias avançadas, depois de uma variação real do PIB de 2,1% em 215 é esperado um crescimento de 1,6% em 216 e de 1,8% em 217, embora na área do euro a expetativa é de que ocorra uma desaceleração de 216 (1,7%) para 217 (1,5%). Nas economias emergentes, o crescimento esperado da atividade económica será da ordem dos 4,2% em 216 e 4,6% em 217, mantendo-se estas economias como o motor do crescimento global. A taxa de crescimento do PIB mundial para 216 está condicionada por um desempenho abaixo do esperado da economia norte-americana, bem como pelo impacto provocado pelo resultado do referendo britânico (Brexit) que desencadeou um aumento da incerteza no plano económico, político e institucional. A possível redução das transações comerciais e financeiras entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) poderá originar impactos macroeconómicos, cuja mensuração é ainda difícil de antecipar. QUADRO 1 - PRODUTO INTERNO BRUTO TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL, EM PERCENTAGEM Projeções 214 215 216 217 Economia Mundial 3,4 3,2 3,1 3,4 Economias avançadas 1,8 2,1 1,6 1,8 EUA 2,4 2,6 1,6 2,2 Área do euro,9 2, 1,7 1,5 Alemanha 1,6 1,5 1,7 1,4 França,2 1,3 1,3 1,3 Itália -,4,8,8,9 Espanha 1,4 3,2 3,1 2,2 Reino Unido 3, 2,2 1,8 1,1 Japão -,1,5,5,6 Canadá 2,4 1,1 1,2 1,9 Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento 4,6 4, 4,2 4,6 China 7,3 6,9 6,6 6,2 India 7,3 7,6 7,6 7,6 Rússia,6-3,7 -,8 1,1 Brasil,1-3,8-3,3,5 Fonte: FMI, World Economic Outlook, outubro 216. O crescimento menos acentuado em 216 (1,7%) face a 215 (2,%) na área do euro resulta fundamentalmente da desaceleração do consumo privado e do investimento (condicionado por um elevado nível de alavancagem do setor privado), que continuará a verificar-se em 217, acompanhado também por um 1 FMI, World Economic Outlook, outubro de 216. 14

crescimento menos expressivo do consumo público, associado à necessidade persistente de correção do endividamento público. A combinação destes fatores - a par dos efeitos do Brexit - conduzirá a um crescimento estimado de 1,5%. Na Alemanha, o crescimento estará em linha com a evolução para o conjunto da área do euro, atingindo os 1,7% em 216 e caindo em 217 para 1,4%. Por sua vez, prevê-se que a França apresente crescimentos em 216 e 217 inferiores à média da área do euro. O Reino Unido deverá crescer 1,8% em 216, mas apenas 1,1% em 217, assumindo o FMI nesta previsão que a negociação de saída do Reino Unido da UE não irá culminar em barreiras económicas que restrinjam de modo acentuado o fluxo de capitais e de bens e serviços entre aquele país e a UE. Os EUA apresentam uma forte desaceleração no crescimento do PIB para 1,6% em 216 face ao crescimento mais substancial de 2,6% observado em 215. O abrandamento deveu-se sobretudo ao contributo negativo das exportações e também pela contenção no investimento privado, nomeadamente no segmento da habitação. Para 217, prevê-se que a economia norte-americana volte a acelerar o seu crescimento para 2,2%. Antevê-se que a evolução da economia japonesa permaneça relativamente frágil, e que o seu crescimento não ultrapasse os,6% em 217,,1 p.p. acima do esperado para 216. Não obstante algumas medidas de estímulo ao consumo interno, as perspetivas da economia japonesa no médio prazo mantêm-se pouco robustas. No conjunto das economias emergentes, perspetiva-se que a China permaneça em desaceleração (tendência que se arrasta desde 211), com o pressuposto de que não existirão estímulos adicionais à sua economia. A segunda maior economia mundial prossegue a política de aposta no consumo interno e no sector dos serviços e deverá crescer 6,2%. A Índia deverá estabilizar numa taxa de crescimento de 7,6%, enquanto a Rússia e o Brasil deverão sair da recessão em 217. De acordo com os dados disponíveis para a área do euro, a taxa de desemprego em 216 manter-se-á acima dos níveis pré-crise. Contudo, a tendência é de recuperação gradual, com a taxa a descer dos 1,3% em 216 para 9,9% em 217 2, destacando-se contudo uma elevada heterogeneidade entre os países da área do euro (com a Alemanha a apresentar uma taxa de 4,7% em 217, por contraponto com uma taxa de 23,6% na Grécia). O mercado de trabalho dos EUA continuará a evidenciar melhorias, sendo que em 217 a taxa de desemprego situar-se-á em 4,5%, abaixo dos 4,8% previstos para 216. O FMI estima um crescimento do comércio mundial de 2,3% no ano de 216 (abaixo dos 2,6% registados em 215), acelerando para 3,8% em 217, com o contributo quer das economias avançadas, quer das emergentes. No que respeita à inflação, nas economias avançadas, a mesma irá crescer para,8% em 216 face aos,3% em 215, um perfil de aceleração que persistirá em 217, ano em que deverá atingir os 1,7%, refletindo a expetativa de subida dos preços dos bens energéticos. Nas economias emergentes, após um aumento médio dos preços de 4,7% em 215 e de aproximadamente 4,5% em 216, manter-se-á uma ligeira tendência de desaceleração em 217 com uma taxa de crescimento de 4,4%. Esta desaceleração será consequência, entre outros, da atenuação dos efeitos de depreciação das moedas nacionais. A área do euro continua com uma inflação baixa, que em 216 não deverá ultrapassar os,3%, estando condicionada pela queda dos preços da energia. Apesar de se prever um aumento da taxa de crescimento dos preços para 1,1% em 217, em resultado 2 Comissão Europeia, Spring Economic Forecast, maio de 216. 15

do crescimento dos preços dos produtos energéticos e do aumento gradual dos salários e das margens de lucro, este indicador manter-se-á abaixo do objetivo da política monetária do BCE. Depois de uma queda no preço do petróleo em dólares por barril, estimada em -15,4% em 216, o preço desta matéria-prima deverá, segundo as previsões do FMI, recuperar 17,9% em 217, atingindo os 5,6 dólares por barril. A oferta excendentária, a fraca procura global e a incerteza em relação às perspetivas do crescimento económico mundial contribuíram para a quebra de preços verificada em 216. Também o preço das matériasprimas não energéticas deverá cair em 216 (-2,7%), mas de forma menos pronunciada que em 215 (-17,5%), beneficiando do aumento dos preços dos produtos alimentares. Em 216, a política monetária teve um cariz expansionista na área do euro, à semelhança do Reino Unido e do Japão. Com efeito, o BCE continuou a implementação de medidas não convencionais de política monetária, através de um programa de aquisição de ativos (incluindo compra de dívida titularizada, obrigações colateralizadas e títulos governamentais), tendo ainda reduzido as taxas de juro aplicáveis às principais operações de refinanciamento e às facilidades permanentes de cedência de liquidez e de depósito para valores historicamente baixos. No caso das taxas de juro de curto prazo, a média de janeiro a setembro de 216 da EURIBOR a 3 meses situou-se nos -,25%. Nos EUA, a taxa de juro federal manteve-se inalterada desde meados de dezembro de 215 embora se perspetive uma subida lenta e gradual. Durante 217, perspetiva-se que as taxas de juro das principais economias permaneçam em níveis considerados baixos. 2.1.1. PROCURA EXTERNA DIRIGIDA À ECONOMIA REGIONAL Estima-se que a procura externa relevante de serviços 3 dirigida à economia regional (ou seja, a procura dos nossos principais parceiros comerciais) desacelere em 216, em consequência do abrandamento da atividade económica dos principais países emissores de turistas para a Região. O QUADRO 2 apresenta a evolução da procura externa relevante de serviços e a decomposição dos contributos dos quatro maiores países emissores de turistas, cujo contexto macroeconómico teve influência na procura externa dirigida à economia regional. QUADRO 2 PROCURA EXTERNA RELEVANTE DE SERVIÇOS TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL, EM PERCENTAGEM CONTRIBUTOS (P.P.) Projeções (out.216) Projeções (out.215) 213 214 215 216 217 216 217 Procura externa relevante 1,6 2,8 2,9 2,8 2,4 2,9 2,9 França,2,2,2,2,2,2,3 Alemanha,2,5,5,6,5,5,5 Portugal,,2,3,2,2,3,2 Reino Unido,5,9,7,6,4,7,7 Outros,7 1, 1,2 1,2 1,1 1,2 1,2 Fonte: FMI, World Economic Outlook, outubro 215 e outubro 216. Nota: As previsões do FMI incluídas na projeção da procura externa relevante de serviços refletem o peso relativo dos principais países emissores de turistas na RAM - Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido. 3 A procura externa relevante de serviços reflete o padrão de especialização da estrutura exportadora regional, i.e., a preponderância das exportações de turismo. O cálculo efetuado pela SRF/DREM tem por base as últimas projeções do FMI para o PIB dos principais parceiros comerciais da RAM, tal como refletido no peso relativo das diferentes nacionalidades nas estatísticas para as dormidas na hotelaria. Este indicador cobre cerca de 9% dos mercados emissores. 16

A revisão em baixa assumida pelo FMI para o crescimento económico das economias avançadas, em virtude do aumento da incerteza associado ao referendo no Reino Unido e à instabilidade nos mercados financeiros, refletiu-se na projeção para o crescimento da procura externa relevante de serviços na Região e no correspondente contributo por mercado emissor, em particular do Reino Unido. De facto, quando comparado com as projeções desta Instituição em outubro de 215, assinala-se uma redução de,5 p.p. da perspetiva de crescimento para 217, um efeito que deverá perdurar no médio-prazo. GRÁFICO 1 DIFERENÇA ENTRE CENÁRIOS OUTUBRO 215 E OUTUBRO 216 (P.P.) Desde 213, o mercado português apresenta um contributo positivo para a procura externa relevante, embora se antecipe uma diminuição a favor de outros mercados com maior dinamismo a partir de 217. Não obstante a relevância do mercado português, o mercado francês, alemão e britânico têm contribuído de forma mais positiva para o crescimento da procura externa relevante de serviços. Em termos de diversificação, confirma-se uma maior concentração nos principais mercados de exportação de turismo (Alemanha, Reino Unido, Portugal e França), com o peso dos restantes países a diminuir 5 p.p. para aproximadamente 2%. No entanto, dentro deste grupo de países, assistiu-se a uma distribuição menos assimétrica, traduzindo-se num maior equilíbrio e menor dependência e exposição a mercados individuais. Este elemento é de particular relevância se comparada a evolução do mercado alemão e francês. GRÁFICO 2 CONTRIBUTOS PARA A TAXA DE CRESCIMENTO DAS DORMIDAS NA HOTELARIA (P.P.) 15, 1, 5,, -5, -1, -15, Reino Unido Portugal Alemanha França Outros Total GRÁFICO 3 DISTRIBUIÇÃO DAS DORMIDAS NA HOTELARIA POR MERCADO EMISSOR (%) 3,% 25,% 2,% 15,% 1,% 5,% 1995 25 215-2, 28 29 21 211 212 213 214 215,% França Alemanha Portugal Reino Unido Outros Fonte: DREM, INE Fonte: DREM, INE 17

2.2. CONTEXTO NACIONAL Do conjunto de projeções para o crescimento da economia portuguesa elaboradas regularmente por organismos nacionais e internacionais, confirma-se a tendência de retoma moderada. Para 216, as previsões variam entre 1,% (FMI e CFP) e 1,2% (MF e OCDE) e para 217 entre 1,1% (FMI) e 1,6% (BdP). Estas taxas de crescimento ficam aquém das previstas para a área do euro, embora para 217 se perspetive que a economia portuguesa acelere, contrariamente ao que sucederá na área do euro cujas perspetivas são de abrandamento, como referido no capítulo anterior. QUADRO 3 PROJEÇÕES DO PIB PARA A ECONOMIA PORTUGUESA TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL (%) MF (p) OCDE (p) FMI (p) BdP (p) CFP (p) 216 217 216 217 216 217 216 217 216 217 PIB 1,2 1,5 1,2 1,3 1, 1,1 1,1 1,6 1, 1,3 Fonte: MF, Orçamento de Estado 217, out. 216; OCDE, Economic Outlook, jun. 216; FMI, World Economic Outlook, out. 216; BdP (216), Boletim Económico, out. 216; BdP (217), Boletim Económico, jun. 216; CFP, Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 216-22 - Atualização, out. 216. Nota: (p) previsão. Segundo o MF 4, o crescimento da economia portuguesa deverá abrandar em 216 para 1,2%, -,4 p.p. que em 215, sendo esperada uma aceleração do crescimento do PIB em 217, para 1,5%. O abrandamento em 216 é explicado pela desaceleração da procura interna, como resultado de uma quebra ligeira no investimento (-,7%) e de um crescimento menos expressivo do consumo privado e da procura externa, sendo esta última consequência de um abrandamento da atividade económica de um conjunto de parceiros comerciais extracomunitários, nomeadamente Angola e Brasil. De acordo com o BdP 5, a desaceleração do consumo privado em 216 reflete uma procura menos expressiva por bens duradouros, comparativamente a 214 e 215, anos em que aquela havia crescido significativamente, devido à concretização por parte das famílias portuguesas de despesas adiadas durante o período de recessão. A componente dos bens não duradouros deverá também abrandar em 216, mas não de forma tão marcada. A melhoria de desempenho da economia portuguesa em 217 estará assente numa retoma do investimento (+3,1%) e num contributo positivo da procura externa líquida, com as exportações (+4,2%) a crescerem acima das importações (+3,6%). O consumo privado deverá continuar a suportar o crescimento da economia portuguesa, embora de forma menos pronunciada que em 216, sendo que o MF projeta um aumento do consumo privado de 1,5% em termos reais, em linha com as perspetivas para as remunerações e para o rendimento disponível real. Não se anteveem variações significativas na taxa de poupança, que deverá manter-se em níveis baixos. 4 MF, Relatório do Orçamento de Estado 217, outubro 216. 5 BdP, Boletim Económico, outubro 216. 18

QUADRO 4 PIB E PRINCIPAIS COMPONENTES DA DESPESA TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL (%) PIB e Componentes da Despesa (tvh, real, %) 216 217 216 217 216 217 216 217 216 217 PIB 1,2 1,5 1,2 1,3 1,1 1,6 1, 1,3 1, 1,1 Consumo Privado 2, 1,5 2,2 1,5 1,8 1,7 2,1 2, - - Consumo Público,6-1,2,1,3 1,,4,2,1 - - Investimento (FBCF) -,7 3,1-1,5 1,2-1,8 4,3 -,3 2,9 - - Exportações 3,1 4,2 2,8 3,8 3, 4,7 3,7 3,8 2,9 2,8 Importações 3,2 3,6 2,8 3,6 3, 4,9 3,8 4, 3, 3,3 por memória: Contributos para o crescimento do PIB (p.p.) MF (p) OCDE (p) BdP (p) CFP (p) FMI (p) Procura Interna 1,3 1,3 1,2 1,3 - - 1,2 1,5 - - Procura Externa Líquida -,1,2, -,2 - - - - Fonte: MF, Orçamento de Estado 217, out. 216; OCDE, Economic Outlook, jun. 216; FMI, World Economic Outlook, out. 216; BdP (216), Boletim Económico, out. 216; BdP (217), Boletim Económico, jun. 216; CFP, Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 216-22 - Atualização, out. 216. Nota: (p) previsão. O consumo público deverá reduzir-se 1,2% em 217, invertendo a tendência de aumento ligeiro observada em 215 e 216, traduzindo assim um processo de ajustamento da despesa pública. O recuo da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 216 teve contributos diferenciados, sendo o mais significativo derivado da queda no investimento público, que continua em níveis baixos, quando comparado com o período pré-crise. Contudo, para 217, a FBCF deverá ser a componente mais dinâmica da procura interna, assente no comportamento do investimento do setor privado, no aumento da procura global, em condições de financiamento mais favoráveis e numa execução plena dos fundos comunitários. Segundo o MF, a taxa de desemprego em Portugal deverá diminuir para os 11,2% em 216, recuando 1,2 p.p. face a 215. Por sua vez, a taxa de crescimento do emprego deverá desacelerar face a 215 (-,6 p.p.), não se perspetivando que ultrapasse os,8% em 216. Para 217, estima-se que a taxa de desemprego se fixe nos 1,3%, -,9 p.p. que no presente ano, prevendo-se que o crescimento da população empregada seja mais pronunciado em 217 (+1,%) face a 216. A produtividade aparente do trabalho deverá seguir a mesma tendência, crescendo,5% em termos reais no próximo ano. É igualmente expetável que se mantenha a transferência de emprego dos sectores dos bens não transacionáveis para os sectores dos bens transacionáveis. QUADRO 5 PREVISÕES PARA O MERCADO DE TRABALHO CE (p) FMI (p) MF (p) CFP (p) 216 217 216 217 216 217 216 217 Taxa de desemprego (%) 11,6 1,7 11,2 1,7 11,2 1,3 11,4 1,3 Emprego (tvh %),9,7,9,5,8 1, 1,2 1, Produtividade aparente do trabalho,6 1,1 -,4,5 -,1 1,2 Fonte: MF, Orçamento de Estado 217, out. 216; FMI, World Economic Outlook, out. 216; CFP, Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 216-22 - Atualização, out. 216; CE, Economic Forecast, maio 216. Nota: (p) previsão. No que diz respeito ao Índice de Preços no Consumidor (IPC), antecipa-se um aumento de,8% em 216, após o nível de preços ter crescido,5% em 215, refletindo uma evolução menos negativa no preço dos bens energéticos e uma aceleração no preço dos bens não energéticos, particularmente dos serviços. A melhoria da situação no mercado de trabalho, o aumento dos custos unitários do trabalho e o dinamismo em alguns segmentos específicos como os relacionados com o turismo deverá impulsionar o crescimento do nível de preços 19

dos serviços em 216. Em 217, o IPC deverá manter a trajetória ascendente, prevendo-se que atinja os 1,5%, como resultado combinado do crescimento da procura interna, da diminuição do hiato do produto, da reposição das remunerações na Administração Pública e do aumento expetável do preço do petróleo. 2.3. A ECONOMIA REGIONAL EM 216 A análise apresentada nesta secção introduz como inovação uma estimativa do PIB regional baseada numa desagregação temporal univariada de acordo com o método Boot, Feibes e Lisman 6. Para o estudo do comportamento recente da economia regional, e com recurso à trimestralização do PIB, procurou-se assim traduzir nas perspetivas para 216 o contexto inerente aos principais desenvolvimentos trimestrais do mercado de trabalho e da atividade económica até ao 1.º semestre de 216. De acordo com os dados do Inquérito ao Emprego, depois de atingido um máximo histórico (19,8%) no 1.º trimestre de 213, temos assistido a uma melhoria gradual e significativa da taxa de desemprego, que no 2.º trimestre 216 não ultrapassava os 13,%. Embora se tenha verificado uma inversão da taxa de desemprego a partir do 2.º trimestre de 213, analisando os valores em médias móveis de 4 períodos (mm4), para reduzir a volatilidade de curto prazo, observa-se contudo uma desaceleração da população empregada desde o 3.º trimestre de 215, que resulta sobretudo do contributo negativo da Administração Pública, não refletindo por isso uma deterioração da atividade económica. De facto, em 216, os sectores do Alojamento e Restauração, da Construção e da Saúde têm demonstrado uma dinâmica acentuada em termos de emprego, o que deverá traduzir-se em perspetivas favoráveis para o VAB destes setores de atividade daquele ano. GRÁFICO 4 - TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DA POPULAÇÃO EMPREGADA (%) GRÁFICO 5 - CONTRIBUTOS PARA A TAXA DE CRESCIMENTO DA POP. EMPREGADA POR SETOR (P.P.) 2.% PIB (eixo esq.) População empregada (mm4) 8.% 15.% 6.% 4.% 1.% 2.% 5.%.%.% -2.% -4.% -5.% -6.% -1.% -8.% -15.% -1.% 2 II 21 II 22 II 23 II 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II Fonte: INE /DREM. 8,% 6,% 4,% 2,%,% -2,% -4,% -6,% -8,% -1,% 28 II Outros Educação Saúde AP Aloj. Constru. Pop. Empregada 29 II 21 II Fonte: INE /DREM. 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II 6 Minimizando a soma do quadrado das segundas diferenças. Para mais detalhes consultar Chen, Baoline (27), An Empirical Comparison of Methods for Temporal Distribution and Interpolation at the National Accounts, Bureau of Economic Analysis. O método adotado, que traduz uma estimativa ainda preliminar, mostra-se adequado a situações em que o conteúdo informativo da distribuição intra-temporal da serie é relativamente escasso e garante uma interpolação trimestral consistente com restrições de agregação anuais (consistência temporal e coerência contabilística). 2

O crescimento da taxa de desemprego durante a recessão económica e a recuperação no período subsequente é claramente evidenciado através do GRÁFICO 6. Em relação ao perfil do desemprego por duração, O GRÁFICO 7 reflete igualmente as variações compensatórias no sentido da retoma ao mercado de trabalho, sendo que no início do período de recuperação económica, o principal contributo para a redução do desemprego total foi do desemprego de curta duração, ao contrário do que sucedeu a partir do 1.º trimestre de 215, em que o desemprego de longa duração revelou-se preponderante para uma sustentada redução da taxa de desemprego. GRÁFICO 6 - TAXA DE DESEMPREGO E DIFERENÇA ANUAL (%) GRÁFICO 7 DESEMPREGO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO (CONTRIBUTO, P.P.) 2, 15, 1, 5,, -5, 2 II 21 II Tx. Desemprego (mm4) 22 II 23 II 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II Diferença anual 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II 3% 25% 2% 15% 1% 5% % -5% -1% -15% -2% -25% 212 IV Curta Duração Desemprego (vh, mm4) 213 I 213 II 213 III 213 IV 214 I 214 II 214 III 214 IV 215 I Longa Duração 215 II 215 III 215 IV 216 I 216 II 3% 25% 2% 15% 1% 5% % -5% -1% -15% -2% -25% Fonte: INE /DREM. Fonte: INE /DREM. A informação disponível sobre as operações realizadas na rede Multibanco permite estimar, com algum grau de confiança, a evolução do consumo privado. No GRÁFICO 8 é visível o período de maior retração económica (ano de 212) bem como a tendência de recuperação iniciada no 2.º trimestre de 213. GRÁFICO 8 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DO MULTIBANCO (LEVANTAMENTOS NACIONAIS) (%) GRÁFICO 9 VOLUME DE LEVANTAMENTOS COM CARTÕES NACIONAIS (M, MM4) 15.% 1.% 5.% PIB (eixo esq.) Multibanco - nacional (acel., mm4) 4.% 3.% 2.% 1.% 18 16 14 12 1.%.% 8-5.% -1.% -1.% -2.% -3.% 6 4 2-15.% 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II Fonte: INE /DREM, SIBS 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II -4.% 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II Fonte: DREM, SIBS 29 II 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II Por sua vez, a compra de veículos ligeiros de passageiros - indicador relevante para avaliar o consumo de bens duradouros - registou uma forte recuperação a partir do 2.º trimestre de 214, embora a informação 21

mais recente aponte para um abrandamento do crescimento em 216. Note-se que o número de veículos vendidos encontra-se a convergir para a média histórica. GRÁFICO 1 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DOS AUTOMÓVEIS (VENDAS DE VEÍCULOS) (%) GRÁFICO 11 N.º DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS VENDIDOS 15,% PIB (eixo esq.) Automóveis (vh, mm4) 6,% 1.6 Nº de veículos vendidos (mm4) 1,% 5,%,% -5,% -1,% 4,% 2,%,% -2,% 1.4 1.2 1. 8 6 4 Média amostral -15,% -4,% 2-2,% 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II -6,% 25 IV 26 II 26 IV 27 II 27 IV 28 II 28 IV 29 II 29 IV 21 II 21 IV 211 II 211 IV 212 II 212 IV 213 II 213 IV 214 II 214 IV 215 II 215 IV 216 II Fonte: INE /DREM, ACIF. Fonte: ACIF. A dinâmica da procura externa está estreitamente correlacionada com a evolução da atividade turística na Região. O comportamento das dormidas na hotelaria permite avaliar a componente das exportações de serviços, que se estima representar mais de 95% do total de exportações da RAM. Efetivamente, a evolução das dormidas na hotelaria em 215 é consistente com uma aceleração das exportações de serviços neste ano, uma tendência igualmente visível na primeira metade de 216. Refira-se que no 1.º semestre de 216, as dormidas na hotelaria cresceram 11,7% face a igual período do ano passado. No entanto, estima-se um abrandamento do crescimento das dormidas no 2.º semestre de 216, o que é comprovado pela informação mais recente disponibilizada pelo INE e pela DREM. O comportamento do emprego na hotelaria e restauração, cuja tendência de crescimento (aceleração) foi travada no último trimestre de 216, corrobora esta projeção. GRÁFICO 12 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB E DAS DORMIDAS (CONTRIBUTO, P.P.) GRÁFICO 13 TAXA DE CRESCIMENTO DAS DORMIDAS E DO EMPREGO NO ALOJ., REST. E OUTROS (%) 2,% Residentes Não residentes PIB (eixo esq.) Dormidas (mm4) 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% 2 II 21 II 22 II 23 II 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II Fonte: INE /DREM. 2,% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% Dorm. hotelaria (eixo esq.) 2 II 21 II 22 II 23 II 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II 21 II 211 II 212 II Fonte: INE /DREM. Nota: Aloj. Alojamento, rest restauração Emprego aloj., rest., outros (mm4) 213 II 214 II 215 II 216 II 3,% 25,% 2,% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% -2,% A evolução observada nos dados relativos aos levantamentos internacionais na rede de Multibanco, expressos em média móvel de quatro períodos (mm4), é indicativa da desaceleração na exportação de serviços 22

em 216. A informação relativa aos proveitos por ocupação indicia o efeito preço subjacente ao comportamento das exportações de serviços, o qual permanece favorável para a RAM. GRÁFICO 14 TAXA DE CRESCIMENTO DAS DORMIDAS E DO MULTIBANCO (LEVANTAMENTOS INTERNACIONAIS) (%) 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% 24 II Dormidas (eixo esq.) 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II Fonte: INE /DREM, SIBS. Multibanco - internacionais (vh, mm4) 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II 25,% 2,% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% -2,% GRÁFICO 15 TAXA DE CRESCIMENTO DOS PROVEITOS POR APOSENTO (VH, MM4, %) 15.% 1.% 5.%.% -5.% -1.% -15.% 26 II 27 II 28 II 29 II Fonte: INE /DREM. 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II No que se refere ao investimento, a evolução negativa deste agregado nos últimos anos traduz o arrefecimento da atividade económica verificada no decorrer do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) que tendo fixado um limite ao investimento público, conduziu a uma acentuada redução desta variável, por comparação com os níveis observados no passado. A título de exemplo, no ano de 212, estima-se que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) tenha registado uma quebra de 47,8% em volume, justificada por uma diminuição do investimento da Administração Regional (AR) em 77,7% e do setor privado em 27,9%. Já em 215, o investimento da AR terá aumentado 7,9% em termos reais, o que contrasta com uma quebra do investimento do setor privado de 14,7%. A diminuição do investimento privado está em linha com a informação relativa às vendas de cimento e aos edifícios licenciados. Refira-se que a taxa de investimento da RAM se situava em aproximadamente 13,4% em 214, um valor significativamente inferior aos 29,2% registados em 28. No período compreendido entre o 2.º trimestre de 25 e o 2.º trimestre de 213, é visível uma queda assinalável nas vendas de cimento, a qual teve correspondência na evolução do emprego na construção. O ano de 216 deverá beneficiar de um efeito base, o qual já se traduz no aumento do emprego neste setor de atividade. A informação relativa aos edifícios licenciados corrobora esta indicação. GRÁFICO 16 TAXA DE CRESCIMENTO DO CIMENTO (VENDAS) E DO EMPREGO NA CONSTRUÇÃO (%) GRÁFICO 17 TAXA DE CRESCIMENTO DOS EDIFÍCIOS LICENCIADOS (%) 5,% Cimento (vh, mm4) Emp_cons 4,% 3,% 2,% 1,%,% -1,% -2,% -3,% -4,% -5,% 2 II 21 II 22 II 23 II 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II 2,% 15,% 1,% 5,%,% -5,% -1,% -15,% -2,% -25,% -3,% -35,% 15.% 1.% 5.%.% -5.% -1.% -15.% -2.% -25.% -3.% -35.% -4.% 2 II 21 II 22 II 23 II 24 II 25 II 26 II 27 II 28 II 29 II 21 II 211 II 212 II 213 II 214 II 215 II 216 II Fonte: INE /DREM. Fonte: INE /DREM. 23

3. POLÍTICA ORÇAMENTAL 217 / 22 3.1. DESENVOLVIMENTOS RECENTES DAS FINANÇAS PÚBLICAS 3.1.1. ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS Com base na 2.ª notificação de 216 referente ao Procedimento dos Défices Excessivos, constata-se que as Administrações Públicas apresentaram um défice em 215 na ordem dos 4,4% do PIB, ficando acima não só dos máximos estabelecidos no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), como da meta de -2,7% estabelecida no Programa de Estabilidade referente a abril do ano transato. Este indicador foi agravado por ocorrências que incluíram medidas orçamentais penalizadoras como seja a resolução aplicada ao Novo Banco (214) e ao Banif (215), cujos efeitos em termos de défices das A.P. foram na ordem dos 2,8% e 1,4%, respetivamente. Deste modo, as Administrações Públicas vêm-se confrontadas com desafios estruturantes para reduzir desequilíbrios. Se, por um lado, é de salientar em 215 os esforços de redução em diversas componentes da despesa, com redução em 1,7% do PIB nas despesas de capital e,2% do PIB dos juros da dívida, acrescido da melhoria da receita fiscal e contributiva, por outro lado verifica-se um agravamento do consumo intermédio e das despesas com pensões. No GRÁFICO seguinte são apresentados os resultados do ano de 215, incluídos no Reporte do défice e da dívida das Administrações Públicas ao Eurostat (2.ª notificação de 216): GRÁFICO 18 DÉFICE E DÍVIDA (% PIB) DOS SUBSETORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, 215 Administrações Públicas Dívida (% PIB) Administração Central 13,% 11,% 9,% 7,% Déficit (% PIB) -8,% -7,% -6,% -5,% -4,% 5,% -3,% -2,% -1,%,% 1,% Administração 3,% Local e Regional 1,% -1,% FONTEI INE - Pocedimento dos Défices Excessivos, 2.ª Notificação de 216 Fundos de Segurança Social Nos termos dos dados constantes da segunda notificação de 23 de setembro de 216 relativos ao apuramento do procedimento dos défices excessivos, a dívida bruta das Administrações Públicas aumentou aproximadamente 931,9 milhões de euros em 216, passando de 231.584 milhões de euros no ano de 215 para 232.516 milhões de euros em 216. A dívida pública em 215 atingiu, em percentagem do PIB, os 129,%, o que representa uma melhoria explicada pelos efeitos quer do crescimento do PIB nominal quer do saldo primário das Administrações Públicas, 24

como ainda dos efeitos dos ajustamentos verificados em termos de défice-dívida. Esta melhoria foi acompanhada pelo agravamento das despesas com juros em 4,6 p.p. do PIB. GRÁFICO 19 PRINCIPAIS INDICADORES ORÇAMENTAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (% PIB) 12 1 8 6 4 2-2 215 216 (e) 217 (p) 219 (p) 22 (p) Receita total Despesa total Saldo global Dívida pública FONTE: Programa de Estabilidade 216-22. As Administrações Públicas, tendo por consideração o Programa de Estabilidade, evidenciam uma melhoria do saldo orçamental ao longo do horizonte temporal projetado (216-22), caminhando para um excedente orçamental de,4% do PIB no último ano previsto no estudo. Esta evolução entre os anos de 216 e 22 evidencia uma esperada melhoria do saldo orçamental de 2,5 p.p. do PIB, estando subjacente uma consolidação orçamental por via da despesa pública, dado que é esperada uma tendência de redução da receita fiscal. A despesa deverá diminuir nas suas componentes de consumo intermédio, juros, despesas com o pessoal e prestações sociais, sendo precisamente na componente das despesas com o pessoal que está evidenciada a maior diminuição (está projetada uma diminuição na ordem dos 1,1 p.p. do PIB por via do rácio das saídas/entradas de funcionários). Quanto às Necessidades líquidas de financiamento constata-se que as Administrações Públicas, de um modo geral, apresentam necessidades de financiamento, destacando-se o ano de 214, o qual foi crítico com o acentuar em 2,4 p.p. dessas necessidades, tendo a partir desta altura marcado uma viragem na trajetória de crescimento das necessidades de financiamento. O principal concorrente para esta evolução foi a Administração Central, em 216, com o maior peso no saldo deficitário das Administrações Públicas. Por outro lado, os subsetores Administração Local e Fundos de Segurança Social apresentaram saldos orçamentais positivos no horizonte em apreço. 25

GRÁFICO 2 DÉFICE DOS SUBSETORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (212-216P) Através do gráfico anterior verifica-se que a trajetória da linha das Necessidades líquidas de financiamento das Administrações Públicas apresenta uma tendência de melhoria para a série temporal em apreço, somente interrompida entre 213 e 214 - ano em que atinge um pico de -7,2% do PIB, após anos anteriores de descidas graduais. Para o ano de 216 as previsões apontam para um nível de Necessidades Liquidas de Financiamento mínimo. A dívida das Administrações Públicas 7 poderá atingir em 216 os 129,7% do PIB, refletindo uma conjugação simultânea da descida expetável das Necessidades Liquidas de Financiamento praticamente para metade de 215 e do aumento do PIB a rondar os 1,2%. O gráfico seguinte ilustra o stock da dívida pública em percentagem do PIB e o peso de cada uma das administrações públicas e fundos da Segurança Social. GRÁFICO 21 STOCK DA DÍVIDA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS EM % PIB 7 A dívida pública na definição/ótica de Maastricht corresponde à definição de dívida das Administrações Públicas relevante no contexto da supervisão orçamental europeia. Trata-se de um conceito de dívida consolidada bruta valorizada em termos nominais. Este conceito diverge do stock total de passivos definidos no SEC, quer no que concerne aos instrumentos contabilizados, quer em termos de critério de valorização. Trata-se de um conceito menos abrangente que não inclui, entre outros instrumentos financeiros, as ações e outras participações, os derivados financeiros, nem outros débitos/créditos, muito em particular as dívidas comerciais. Este conceito de dívida adota como regra de valorização o valor nominal, ou seja, o valor que a administração pública (emitente/devedor) deverá amortizar no termo do contrato. O limite estabelecido protocolo anexo ao Tratado de Funcionamento da União Europeia é de 6% do PIB. 26

3.1.2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REGIONAL A manutenção da sustentabilidade das finanças públicas continuará a merecer especial atenção em 217, como meio para assegurar uma contínua trajetória de crescimento da economia regional. 3.1.2.1. ÓTICA CONTABILIDADE PÚBLICA O saldo orçamental primário, que se obtém pela dedução dos juros da dívida à despesa efetiva, expressa o valor do défice/excedente orçamental que se verificaria caso não existisse dívida proveniente de anos anteriores, relativamente à qual resultam juros a pagar. A evolução deste saldo, na parte respeitante aos serviços integrados do Governo Regional, é apresentada de seguida em percentagem do PIB. GRÁFICO 22 SALDO DOS SERVIÇOS INTEGRADOS GOVERNO REGIONAL EM % PIB (214-217) (% PIB) 5% 4% 3% 2% 1% % -1% -2% 214 215 216 217 Receitas Efectivas (% PIB) Despesas Efectivas (% PIB) SALDO PRIMÁRIO (% PIB) Fonte: SRF; CRAM 214-215 O gráfico seguinte ilustra o saldo primário em percentagem do PIB da Região e também do subsetor Estado, sendo que no que se refere à RAM projeta-se que até ao final de 217 seja atingido um superavit de,2%. Deste modo, perspetiva-se que a Região continue a apresentar saldos excedentários e a contribuir de modo positivo para as contas do país. 27

GRÁFICO 23 SALDO PRIMÁRIO EM % PIB GOVERNO REGIONAL E ESTADO (ÓTICA CONTABILIDADE PÚBLICA) (% PIB) 5% % 212 213 214P 215P 216P 217P -5% -1% -15% -2% Saldo Primário G.R.Madeira Saldo Primário Subsector Estado FONTE: CGE 21-214; OE 215; CRAM (21-214) INE: PIB - Contas Nacionais e Contas Regionais (26-214P) SRF: BDRAM A análise comparativa do stock da dívida do Governo Regional em relação ao Estado e união Europeia, em percentagem do PIB, consta no gráfico seguinte: GRÁFICO 24 DÍVIDA PÚBLICA NA UE, PORTUGAL E RAM (% DO PIB) Os dados mais recentes referentes à dívida pública mostram que o rácio da dívida em relação ao PIB é inferior na RAM em comparação com o país. Efetivamente, no 1.º trimestre de 216, na Região o rácio da dívida era de 113,1%, enquanto ao nível do país o mesmo ascendia a 128,9%. 3.1.2.2. ÓTICA CONTABILIDADE NACIONAL A passagem a contabilidade nacional tem subjacente o Sistema Europeu de Contas (SEC 21) e também o Manual do Défice e da Dívida (MDD) que dele decorre. No apuramento do saldo das Administrações Públicas na ótica das Contas Nacionais é necessário proceder a um conjunto de ajustamentos aos resultados apurados em Contabilidade Pública. Na Contabilidade Pública segue-se uma ótica de caixa, registando-se todas as despesas que são pagas no período contabilístico. Em Contas Nacionais registam-se os encargos assumidos num determinado período 28

independentemente do seu pagamento ocorrer noutro período. Simetricamente excluem-se os pagamentos respeitantes a encargos assumidos em períodos anteriores. Finalmente há operações que, de acordo com o quadro conceptual das Contas Nacionais, têm uma classificação específica, nomeadamente alguns casos em que a aquisição por entidades das Administrações Públicas de participações de capital de outras entidades são contabilizadas como transferências de capital e não como operações financeiras, sendo necessário proceder aos ajustamentos correspondentes. No quadro seguinte são apresentadas as contas da administração pública da RAM na ótica da contabilidade nacional: QUADRO 6 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS A capacidade de financiamento da APR, em 215, situou-se em 18,1 milhões de euros, dando continuidade aos superavit registados em 213 e 214 (83,6 e 114,6 milhões de euros, respetivamente). QUADRO 7 SALDO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REGIONAL unidade: milhões de euros Descrição 212 213 214 215 Po 3-6-216 Pe Administração Pública Regional da Madeira -24,3 83,6 114,6 18,1 37,1 Governo Regional da Madeira -539,,1 8,3 74,1-12,4 Serviços e Fundos Autónomos da APR 13,1 114,2 35,7 48,5 35,6 EPR's não mercantis da Região Autónoma da Madeira 24,6-3,7-1,4 57,4 13,9 Em % do PIB -5,1% 2,1% 2,7% 4,1% n.d Fonte: INE/DREM 29

No que concerne à dívida bruta da APR da Madeira, calculada na ótica da contabilidade nacional, a mesma situava-se em 4.853,3 milhões de euros no final do 1.º semestre de 216. QUADRO 8 DÍVIDA PÚBLICA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS O aumento da dívida pública em 215 por comparação com o ano anterior é justificado pela contabilização em contas nacionais de Acordos de Regularização de Dívida celebrados naquele ano, pela contração de empréstimos no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro da RAM e pela reclassificação em Contas Nacionais dos contratos da Vialitoral Concessões Rodoviárias da Madeira, S.A., e da Concessionária de Estradas Viaexpresso da Madeira, S.A.. Contudo, a dívida pública inverteu já em 216 esta tendência, tendo registado uma queda de 8,7 milhões de euros no decurso do 1.º semestre do ano. 3.2. CENÁRIO MACROECONÓMICO DA RAM O cenário macroeconómico para 217 encontra-se sustentado no modelo macro econométrico da SRF/DREM e incorpora a informação quantitativa e qualitativa mais recente, bem como previsões publicadas recentemente por organizações internacionais no que respeita às hipóteses externas. A revisão das contas nacionais no período 214-215 encontra-se igualmente incorporada na construção do cenário. Refletindo os principais desenvolvimentos internacionais, assumiu-se um conjunto de pressupostos ao nível do preço do petróleo, da taxa de câmbio do euro face ao dólar, da procura externa relevante de bens e serviços, do cenário demográfico, do preço das manufaturas e das matérias-primas não energéticas, bem como da taxa de juro de curto prazo, que constituem as hipóteses externas do cenário macroeconómico. No conjunto destas hipóteses, antecipa-se com base nas projeções do FMI uma diminuição do preço do petróleo em 216, menos acentuada que a verificada em 215, seguida de uma aceleração em 217 face a 216. Relativamente à taxa de câmbio do euro face ao dólar, antecipa-se uma ligeira apreciação para 216, com 3

estabilização para 217 (com base na informação implícita no mercado de futuros). Este cenário assume igualmente uma desaceleração da procura externa relevante de bens para 216, seguida de recuperação em 217 para uma taxa de crescimento em torno dos 4,2%, consistente com o cenário para a procura externa relevante nacional. Ainda ao nível da procura externa relevante, mas de serviços 8, é esperada uma desaceleração em 216 e 217, mais acentuada em 217, alicerçada no aumento da incerteza decorrente do resultado do referendo do Reino Unido (Brexit). Assume-se o cenário demográfico publicado pelo Eurostat, no contexto dos exercícios do EUROPOP, o qual prevê a manutenção do ritmo de crescimento da população com mais de 15 anos nos,2%. QUADRO 9 PRINCIPAIS HIPÓTESES EXTERNAS Hipóteses Externas 213 214 215 216(p) 217(p) Preço Petróleo ($/bbl) 14,1 96,2 5,8 43, 5,6 Taxa de Câmbio ( /USD) 1,33 1,33 1,11 1,12 1,13 Procura Externa Relevante - Bens (tva, %) 2,7 4,9 3,6 2,4 4,2 Procura Externa Relevante - Serviços (tva, %) 1,7 2,7 2,8 2,7 2,4 EUROPOP13 (+ 15 anos) (tva, %),,2 -,3,2,2 Preço Manufacturas (, Economias Avançadas) (tva, %) -4,7-1, 16,3-3,,5 Preço Matérias Primas não Energéticas ($) (tva, %) -1,4-4, -17,5-2,7,9 Euribor 3 meses (%),2,2 -,2 -,2 -,3 Fonte: FMI - World Economic Outlook, out/216; WSJ - Wall Street Journal, out/216; MF/GPEARI - cálculos próprios; Eurostat - Previsões EUROPOP/213; EMMI European Money Markets Institute, set/216. A projeção para a taxa de câmbio do euro face ao dólar baseia-se nos futuros do dia 14 de outubro de 216 do WSJ. Nota: (p) previsão. As previsões do FMI incluídas na projeção da procura externa relevante de serviços refletem o peso relativo dos principais países emissores de turistas na RAM - Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido. Para 216 prevê-se ainda uma quebra do preço de exportação das manufaturas nos países industrializados, existindo uma expetativa de inversão de tendência em 217. Considera-se igualmente uma quebra (embora menos acentuada que em 215) do preço das matérias-primas não energéticas, com uma recuperação em 217, bem como a manutenção de baixas taxas de juro de curto prazo associadas a uma política monetária de cariz expansionista. Assim, tendo por base estas hipóteses externas, antecipa-se a continuidade da trajetória de crescimento moderado da economia regional, mas ainda assim acima do projetado para o país. Estas projeções assumem as medidas de política económica e orçamental já adotadas e com impacto em 217, bem como as novas medidas de política de 217. Neste contexto, é igualmente ponderado o facto do crescimento tendencial da economia ter-se situado em torno de,7% entre 2 e 214, valor que nos anos subsequentes continuará a ser condicionado por constrangimentos estruturais ao crescimento, como sejam o baixo crescimento da população ativa e uma taxa de desemprego acima da média europeia, com impacto na acumulação de capital humano. Ainda assim, face a esta tendência, o cenário tem implícito um hiato do produto de cerca de 5,3% em 214, o qual deverá convergir para um valor próximo dos 2% em 217. 8 A procura externa relevante de serviços reflete o comportamento das dormidas na RAM dos principais países emissores, bem como as últimas projeções do FMI para o PIB dos países em questão. 31

QUADRO 1 CENÁRIO MACROECONÓMICO (TAXA DE VARIAÇÃO, %) 213 214 215(p) 216(p) 217(p) PIB real e componentes da despesa (variação, %) PIB -1,4,4 1,8 1,5 1,8 Consumo privado -,8 2,5 2,7 2, 1,9 Consumo público -2,7-5, 3,8 4,4,1 Investimento (FBCF) -1,8 7,8-6,6 1,7 16, Exportações 9,2 3,9 6,9 2,7 2,7 Importações 4,1 4,5 6,3 5,3 5,4 Contributos para o crescimento real do PIB (p.p.) Procura interna -2,9,8 1,9 2,9 3,3 Exportações líquidas 1,5 -,4 -,1-1,3-1,5 Preços (variação, %) Deflator do PIB 2,9,9 2,1 1,6,9 IPC 1,2 -,5 -,1 -,7 -,1 PIB nominal Variação (%) 1,5 1,3 3,9 3,1 2,8 Nível (milhões de euros) 4.31,4 4.84,6 4.244,8 4.376,8 4.498,5 Mercado de trabalho (variação, %) Taxa de desemprego (% pop. ativa) 18,1 15, 14,7 13,6 12,8 Emprego -2,4 2,6,7 1,3 1,3 Remuneração média por trabalhador 4,3 -,2,9 1,8,2 Produtividade aparente do trabalho 3,5 1,5 1,3,2,5 Rendimento disponivel bruto das famílias (variação, %) Rendimento disponivel bruto -2, -5,2 2,5 3,1 1,9 Fonte: Projeções SRF/DREM. A projeção para o crescimento real do PIB em 217 é de 1,8%, mais,3 p.p. que no ano anterior, refletindo o contributo positivo da procura interna de 3,3 p.p. (2,9 p.p. em 216). Por sua vez, é esperado que a procura externa líquida registe um contributo negativo de 1,5 p.p. para 217 (-1,4 p.p. em 216). O contributo positivo da procura interna resulta da evolução do consumo privado e do facto de a FBCF se destacar como a componente mais dinâmica da procura interna (de 1,6% para 16,%), em comparação com o consumo público, que face a 216 desacelera de 4,4% para,1%. A evolução do consumo privado está em linha com o perspetivado para o rendimento disponível real das famílias. As exportações líquidas apresentam um contributo negativo, dado antecipar um incremento do crescimento das importações em volume por contraponto com a estabilização das exportações. Refira-se que após períodos consecutivos em que o deflator das importações apresentava quebras significativas decorrente da queda do preço do petróleo e dos preços das manufaturas, antecipa-se o aumento do deflator das importações para 217, cuja magnitude é ainda assim inferior ao aumento esperado para o deflator das exportações. Para 217, a taxa de inflação (IPC) deverá recuperar da sua trajetória descendente, mas manter-se-á negativa (-,1%). Por sua vez, a taxa de crescimento do deflator do PIB deverá desacelerar em 217 para 1,% (1,6% em 216). Esta previsão é particularmente sensível aos pressupostos para o VAB das Administrações Públicas, tendo em conta o seu peso relativo na economia regional. Deste modo, a conjugação das projeções para o do crescimento real do PIB e para a evolução do deflator, reflete-se no comportamento esperado do PIB nominal, e consequentemente, no cenário orçamental. No mercado de trabalho, antevê-se uma redução gradual da taxa de desemprego, de 13,6% em 216 para 12,8% em 217, alicerçada no comportamento da atividade económica e na estabilização do emprego (em 32

torno dos 1,3%). As remunerações médias por trabalhador deverão desacelerar (taxa de variação,2%), enquanto a produtividade aparente do trabalho deverá apresentar uma ligeira aceleração para,5%. 3.3. QUADRO PLURIANUAL 217/22 O Quadro Plurianual de Programação Orçamental estabelece os limites de despesa financiada por receitas gerais para o conjunto da Administração Pública Regional e para cada um dos seus Programas Orçamentais. O mesmo decorre do previsto na Lei das Finanças das Regiões Autónomas (artigo 17.º da Lei Orgânica n.º 2/213 de 2 de setembro), e é aprovado em anexo à proposta de Decreto Legislativo Regional que aprova o Orçamento da Região para 217. A programação orçamental plurianual integra, pela primeira vez, o Relatório do Orçamento da RAM e tem subjacente o modelo macro econométrico da SRF/DREM. O limite de despesa para a Administração Pública Regional é consistente com as perspetivas de médio prazo para as finanças públicas e o saldo da Conta das Administrações Públicas em contabilidade nacional. QUADRO 11 QUADRO PLURIANUAL DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTAL 217-22 Unidade: milhões de euros Despesa coberta por receitas gerais 217 218 219 22 Governação Subtotal agrupamento Social Subtotal agrupamento Económica Subtotal agrupamento P 56 Órgãos de Soberania 14, P 57 Governação 4,2 P 47 Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Administrativo 41,1 P 55 Assistência Técnica 4,9 P 58 Justiça 7, P 46 Ensino, competências e aprendizagem ao longo da vida 379,8 P 5 Saúde 324,4 P 48 Promoção da Inclusão Social e Combate à Pobreza 38,7 P 49 Habitação e Realojamento 15,6 P 41 Reforço da investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação 8,7 P 42 Desenvolvimento Empresarial 32,8 P 43 Turismo, Cultura e Património 36,8 P 44 Energia,8 P 45 Promoção dos transportes sustentáveis 238,8 P 51 Atividades Tradicionais 55, P 52 Ordenamento Urbano e Territorial 12,9 Promoção da adaptação às alterações climáticas e à P 53 prevenção e gestão de riscos 47,5 P 54 Infraestruturas Ambientais 4,3 P 59 Finanças e Gestão da Dívida Pública 22,3 71,2 7,7,, 758,4 752,5,, 766, 76,,, Total da Despesa financiada por receitas gerais 1.595,6 1.583,2 1.58,5 1.5,4 O valor global da despesa financiada por receitas gerais considera a distribuição pelo conjunto de programas orçamentais, sendo que o mesmo está influenciado pela evolução do pagamento de encargos de anos anteriores. Efetivamente, de 219 para 22, conforme definido na estratégia de pagamentos está prevista uma diminuição significativa dos valores a pagar de anos anteriores, pelo que o valor da despesa definido para esse ano estará consentâneo com o nível de despesa da Administração Pública Regional na ótica das contas nacionais. 33

Contudo, os limites de despesa para os anos de 217 e seguintes são indicativos e podem ser objeto de modificação em virtude de alterações orçamentais. São ainda apresentados os valores de despesa por área de intervenção agrupamentos de Programas para 217, e para o conjunto dos Programas entre 218 e 22. Para 217 o valor global da despesa a financiar por receitas gerais representa cerca de 35,2% do PIB, percentagem inferior aos 36,5% de 216. 3.4. ESTRATÉGIA DE CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL Em 217, e sem prejudicar o percurso de sustentabilidade e de afetação racional e eficiente dos recursos existentes, o Governo Regional, como forma de alavancar a economia regional e de beneficiar o rendimento dos cidadãos, propõe algumas medidas adicionais ao estipulado na proposta de Orçamento de Estado para 217, que beneficia todos os contribuintes em geral, mas sobretudo os que auferem de menores rendimentos. Assim, para 217, como medidas de iniciativa da Região, o Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) será reduzido em um ponto percentual no primeiro escalão, representando um desagravamento fiscal de 7,5%, o que representa um impacto em termos orçamentais de -6,5 milhões de euros e que em conjunto com a medida da mesma natureza tomada no ano de 216, representa um total de -12,5 milhões de euros de arrecadação de receita desta natureza. Esta medida vai abranger cerca de 17 mil agregados familiares. Por outro lado, está prevista a reposição do subsídio de insularidade dos trabalhadores em funções públicas da Região Autónoma da Madeira a exercer funções na ilha da Madeira nos moldes definidos no artigo 55.º da proposta de Decreto Legislativo Regional, que será atribuído em função do rendimento do respetivo trabalhador, e também aqui beneficiando os trabalhadores com menores rendimentos. São mais 19 mil os trabalhadores na Administração Pública Regional que irão beneficiar desta medida. De salientar que de igual modo e à semelhança do sucedido em anos anteriores, na proposta de Orçamento para 217, e em consonância com o previsto na estratégia para pagamento de valores em dívida, o Governo Regional continua a alocar receitas próprias para regularizar os valores em dívida em relação aos quais está preconizado o respetivo pagamento. Em paralelo, e de modo a assegurar o cumprimento do disposto na Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso, são estabelecidos congelamentos, como medida cautelar de controlo da execução orçamental, que apenas poderão ser libertados em função da execução da receita. 34

QUADRO 12 MEDIDAS CONDUCENTES À CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL (IMPACTO FACE A UM CENÁRIO DE POLÍTICAS INVARIANTES) Impacto (M ) PRINCIPAIS MEDIDAS DE POLÍTICAS ORÇAMENTAIS 216 217 Total A/ MEDIDAS DE INICIATIVA DA RAM - 6,3-11, - 17,3 RECEITA Redução taxa IRS -6, - 6,5-12,5 DESPESA Total Medidas com impacto na Receita -6, -6,5-12,5 Reposição subsídio insularidade Porto Santo,3 -,3 Reposição subsídio insularidade - 4,5 4,5 Total Medidas com impacto na despesa,3 4,5 4,8 B/ MEDIDAS NO ÂMBITO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA - 5,1-6,3-11,4 IVA da restauração -4,1-4,3-8,4 RECEITA Atualização do IABA - 1, 1, Programa Especial de Redução de Endividamento do Estado (PERES) 5,9 1,3 7,2 Total Medidas com impacto na Receita 1,8-2, -,2 DESPESA Reposição salarial 6,9 4,3 11,2 Total Medidas com impacto na despesa 6,9 4,3 11,2 TOTAL DE MEDIDAS A/+B/ - 11,4-17,3-28,7 Congelamento de despesas e reafetação de receitas do ano para dotações afetas a despesas de anos anteriores (medida cautelar)* 4,9 26,9 Fonte:DROT/SRF * Valor obtido excluindo ao valor global dos congelamentos previstos, para o setor do Governo Regional, as dotações que pela sua natureza terão de ser descongeladas. 3.4.1. FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA As despesas constantes da Proposta de Orçamento para 217 incluem as medidas adotadas pelo Orçamento do Estado para 217, particularmente no que se refere às despesas com o pessoal, sendo que nesta sequência as remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas serão acrescidas da reposição integral dos salários que haviam sido objeto de corte - em rendimentos mensais superiores a 1.5 euros, com base na Lei n.º 75/214, de 12 de setembro. 3.4.2. POLÍTICAS SOCIAIS No que se refere às políticas sociais os grandes vetores da despesa estão afetos à saúde, à educação, ao emprego e à habitação. Relativamente à área da saúde o Governo tenciona prosseguir com o desenvolvimento de três eixos estratégicos, orientados para as políticas saudáveis, para a garantia de acesso e qualidade dos cuidados de saúde e para a cidadania em saúde, que visam essencialmente: Fomentar o desenvolvimento, a adaptação, a implementação e promoção e implementação de políticas saudáveis; 35

Consolidar as atribuições em Saúde das diversas organizações; Criar plataformas de parceria intersectorial; Estabelecer a governação clínica, em todos os níveis e em todos os sectores do sistema de saúde; Manter um espaço independente de avaliação da política de qualidade; Desenvolver e atualizar instrumentos de padronização (standards) para a promoção da qualidade em todas as áreas da saúde; Reforçar a responsabilidade das equipas de saúde; Capacitar e estimular a participação ativa do cidadão e das organizações que o representam; Promover uma cultura de cidadania em saúde; Impulsionar o desenvolvimento das estratégias, políticas e práticas de cidadania em saúde. Na área da educação, o programa de Governo e em consonância com a Estratégia Europa 22 definiu quatro grandes prioridades, nomeadamente, o Ensino, a Aprendizagem e competências, a Investigação, desenvolvimento e inovação, a Ação social e as Infraestruturas, sendo que as políticas a desenvolver em 217 estarão explanadas com maior minúcia no ponto 6.7 do presente relatório. Em traços gerais, no que respeita ao Ensino, aprendizagem e competências, prosseguem-se políticas de racionalização e rentabilização dos recursos humanos para que sejam alcançadas competências e aptidões que deem resposta às solicitações do mercado de trabalho, promovendo assim, um crescimento inteligente, inclusivo e sustentável, enquanto ao nível da Investigação, desenvolvimento e inovação, a estratégia 22 reserva à área da Educação e Formação um espaço de destaque, sendo que para o efeito, a SRE tem implementado a estratégia de especialização e desenvolvimento no plano da Investigação e Inovação, em articulação com os planos e fundos europeus, tendo em vista a elevação do nível competitivo da RAM. A promoção da equidade, favorecendo a igualdade de oportunidades para os estudantes, independentemente do grau de ensino que frequentem, é favorecida pela Ação social Educativa que visa colmatar as dificuldades económicas de muitos agregados familiares. Por último, e ainda na área da educação a atuação ao nível das Infraestruturas visa, entre outros, o redimensionamento e modernização de estabelecimentos de educação, ensino e formação, a criação de espaços físicos de atendimento e de ensino regular para os alunos com necessidades educativas especiais e a rentabilização dos espaços, através da melhoria dos desempenhos energéticos dos edifícios. Ao nível do emprego, de modo a contrariar toda a problemática associada ao desemprego e correspondentes problemas sociais prossegue-se com uma política estruturante junto dos desempregados com o objetivo de aumentar a sua empregabilidade, em especial dos públicos específicos que apresentam maiores dificuldades de inserção, pelas características associadas às suas baixas qualificações, desempregados de longa duração, desempregados não subsidiados, públicos do rendimento social de inserção, pessoas com deficiência, entre outros. Para o efeito, para além do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido procurar-se-á potenciar a atuação dos Serviços de Emprego através da intensificação, criação de novas medidas de emprego e atualização das existentes, bem como da maximização dos meios e das intervenções no ajustamento da procura e da oferta de emprego. 36

Relativamente à habitação, para além das políticas que estão a ser prosseguidas será dado um especial enfoque aos realojamentos definitivos das famílias afetadas pelos incêndios de agosto de 216, um incremento dos apoios diretos e indiretos, para recuperação das habitações, às famílias afetadas pelos incêndios, proporcionando o seu regresso à normalidade o mais rápido possível, assim como construção e/ou reconstrução de fogos para habitação social, com o objetivo de realojar em definitivo as famílias afetadas pelos incêndios. Para o efeito, as verbas consolidadas, previstas em 217, para esta área apresentam um acréscimo de 6,5 milhões de euros face ao ano de 216. 3.4.3. FUNÇÕES ECONÓMICAS Relativamente às funções económicas, o objetivo principal é a dinamização da economia, favorecendo para o efeito a competitividade do setor empresarial, nomeadamente através do reforço da competitividade das empresas e da dinamização do Turismo que desempenha um papel fulcral neste âmbito. Assim, em 217, ao nível do Turismo, será dado enfoque à promoção do Destino Madeira com o objetivo de incrementar a visibilidade do Destino através de uma comunicação dinâmica e integrada. Por outro lado, continuarão a ser desenvolvidos esforços na realização dos eventos que já marcam o destino Madeira e será, em paralelo, desenvolvida a Marca Madeira, como ferramenta de promoção da identidade institucional e territorial da Região. No que respeita ao setor empresarial, perspetiva-se que o mesmo seja igualmente beneficiado pela promoção da inovação, do empreendedorismo e do mentoring pela Startup Madeira, bem como pelo lançamento coordenado de Sistemas de Incentivos e outras formas de apoio às empresas pelo IDE Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP-RAM. A Região continuará a apoiar o setor empresarial através dos regimes dos apoios em vigor nas suas diversas vertentes, nomeadamente ao nível da promoção empresarial, do apoio ao aumento da capacidade e dos fatores competitivos. Num contexto de internacionalização e apoio ao investimento externo, o objetivo é fomentar o relacionamento económico com o exterior e reforçar a presença da Madeira no mundo, tendo em vista multiplicar os contatos com investidores e capitais estrangeiros e simultaneamente desenvolver novas oportunidades de negócio para os produtos e empresas madeirenses no estrangeiro. 3.5. MEDIDAS FISCAIS PARA 217 O Programa do Governo Regional para o mandato que prossegue, Programa esse sufragado pela população da Região Autónoma da Madeira e confirmado pelo Parlamento Regional, contém uma série de medidas programáticas em matéria de política fiscal que, embora condicionado pelo atual quadro constitucional e político-administrativo, encerra objetivos definidos e consonantes com a política de equilíbrio e estabilidade das finanças públicas regionais que implicam necessariamente critérios de prudência em matéria de desagravamento fiscal, optando-se por privilegiar as famílias de menores recursos e, simultaneamente, assegurar medidas de incentivo ao investimento, à promoção de novas iniciativas empresariais e à criação de 37

emprego, vetores fundamentais para a dinamização da economia e consequente crescimento e desenvolvimento sustentado. Como medidas mais significativas, podemos apresentar um conjunto de iniciativas, algumas delas inevitavelmente recorrentes e que prosseguimos, nomeadamente a firme determinação no combate à fraude e evasão fiscal, e na promoção de medidas conducentes a uma sempre mais e melhor equidade fiscal. Principais medidas para 217: Redução de um ponto percentual no primeiro escalão de IRS, representando um desagravamento fiscal de 7,5% neste imposto nos termos definidos, perfazendo um desagravamento acumulado de 15% no primeiro escalão face à taxa de vigor no continente; Consolidação do Código Fiscal para o Investimento na Região Autónoma da Madeira, promovendo um conjunto de incentivos fiscais ao investimento em condições majoradas quando comparadas com o território continental; Prossecução das medidas conducentes a uma cada vez melhor e mais assertiva justiça e equidade fiscal; Clara aposta contínua no Centro Internacional de Negócios da Madeira e no Registo Internacional de Navios, instrumentos fundamentais de internacionalização, captação de investimento, criação de emprego e gerador de receita fiscal não suportada pelos madeirenses; Combate determinado à fraude, evasão e elisão fiscal, enquanto fatores de desequilíbrio económico, injustiça fiscal e geradores de concorrência desleal; Diminuição dos prazos de resposta e resolução dos constrangimentos dos contribuintes junto dos serviços da administração tributária; Modernização e incremento dos meios de comunicação e interação com os contribuintes num quadro relacional desburocratizado, de fácil e simples acesso e sem qualquer restrição processual; Continuidade ao desenvolvimento e incentivo de uma plataforma relacional com potenciais e atuais investidores, criando um quadro de respostas e soluções em tempo útil, potenciador e incentivador de rápidas decisões e perceção por parte de quem recorre à administração fiscal de uma atitude business friendly por parte da Administração Tributária da Região Autónoma da Madeira. 3.6. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 3.6.1. SALDO NA ÓTICA DA CONTABILIDADE PÚBLICA Em conformidade com o disposto na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO) o Orçamento da Região Autónoma da Madeira integra as entidades incluídas no setor das Administrações Públicas das Contas Nacionais. De acordo com aquela norma, as entidades públicas incluídas no setor das administrações públicas no âmbito das Contas Nacionais referentes ao ano anterior da apresentação do ORAM passam, independentemente da sua natureza e forma, a ser integradas no orçamento, sendo para esse efeito equiparadas a Serviços e Fundos Autónomos (SFA). 38

O quadro seguinte apresenta o saldo em contabilidade pública sem encargos assumidos e não pagos (EANP) que deverá fixar-se nos 1,9 milhões de euros. Para o ano de 217 os objetivos trimestrais para o saldo orçamental em contabilidade pública são, em temos acumulados, -63,4 milhões de euros no primeiro trimestre, -148,2 milhões de euros no segundo trimestre, -165,6 milhões de euros no terceiro trimestre e 1,9 milhões de euros no quarto trimestre. Estes objetivos foram calculados tendo em conta o saldo resultante da conta da RAM, em contabilidade pública, considerando o não aumento de encargos assumidos e não pagos bem como o não pagamento de dívidas de anos anteriores. QUADRO 13 SALDO CONSOLIDADO DA APR ÓTICA CONTABILIDADE PÚBLICA - 217 UNIDADE: mil euros Decrição Estimativa Execução 217 EANP 211/217 Saldo Contabilidade A B C=A+B RECEITA CORRENTE 1.226.523,4, 1.226.523,4 Impostos directos 362.838,5, 362.838,5 Impostos indirectos 512.135,1, 512.135,1 Contribuições de Segurança Social,,, Outras receitas correntes 351.549,7, 351.549,7 DESPESA CORRENTE 1.185.413,7 12.72,5 1.36.116,2 Consumo Público 928.654,7 71.511, 1..165,7 Despesas com o Pessoal 545.34,1 15,1 545.49,2 Aquisição de Bens Serv. e Outras Desp. Corr. 383.62,6 71.495,9 455.116,5 Subsidios 18.95,5 26,9 18.977,4 Juros e Outros Encargos 132.534,7 48.48,9 18.583,6 Transferências Correntes 15.273,9 1.115,6 16.389,4 SALDO CORRENTE 41.19,7-12.72,5-79.592,8 RECEITAS DE CAPITAL 243.583,7, 243.583,7 DESPESAS DE CAPITAL 273.86,8 15.638, 289.444,9 Investimentos 182.83,1 2.914,1 185.717,2 Transferências de Capital 86.237,5 9.536,2 95.773,6 Outras despesas de capital 4.766,2 3.187,8 7.954, RECEITA EFETIVA 1.47.17,1, 1.47.17,1 DESPESA EFETIVA 1.459.22,5 136.34,5 1.595.561, SALDO GLOBAL 1.886,6-136.34,5-125.453,9 DESPESA CORRENTE PRIMÁRIA 1.52.879, 72.653,5 1.125.532,6 SALDO CORRENTE PRIMÁRIO 173.644,4-72.653,5 1.99,8 DESPESA TOTAL PRIMÁRIA 1.326.685,9 88.291,6 1.414.977,4 SALDO PRIMARIO 143.421,2-88.291,6 55.129,7 Fonte: DROT/SRF A proposta de Orçamento para 217 contempla 136,3 milhões de euros de verbas para o pagamento de encargos relativos anos anteriores, maioritariamente afetos a despesa de natureza corrente (12,7 milhões de euros). O saldo corrente calculado para as despesas do ano é superavitário em 41,1 milhões de euros, o que evidencia a alocação de receitas para pagamento de dívidas de anos anteriores. Em 217, a receita total não financeira estimada para os serviços da APR deverá ascender a 1.47,1 milhões de euros, dos quais cerca de 1.226,5 milhões de euros respeitam a receitas correntes, sendo que os restantes 243,6 milhões de euros referem-se a receitas de capital. A despesa total não financeira ascende a 1.595,6 milhões de euros, dos quais 1.36,1 milhões de euros afetos a despesa de natureza corrente. O saldo global corrente estimado é deficitário em cerca de 125,5 milhões de euros, em resultado dos saldos previstos para o Governo Regional (-129, milhões de euros) e para as EPR (-7,5 milhões de euros), dado 39

que o subsetor dos serviços e fundos autónomos, à semelhança do sucedido em 216, contribui positivamente para o saldo global. Dado que a receita financeira destinar-se-á em exclusivo a despesas com a mesma natureza, o financiamento do saldo global acima refletido efetuar-se-á também mediante a utilização de saldo de receitas próprias de anos anteriores (saldo de gerência) na posse do Governo Regional. QUADRO 14 ORÇAMENTO CONSOLIDADO DA APR, 217 Decrição Governo Regional SFA Entidades Públicas Reclassificadas Total UNIDADE: mil euros Consolidado 1 2 3 4=1+2+3 5 RECEITA CORRENTE 1.121.333, 39.822,7 264.26,2 1.776.181,9 1.226.523,4 Impostos directos 362.2, 638,5, 362.838,5 362.838,5 Impostos indirectos 512.78, 57,1, 512.135,1 512.135,1 Contribuições de Segurança Social,,,,, Outras receitas correntes 247.55, 39.127,1 264.26,2 91.28,3 351.549,7 DESPESA CORRENTE 1.187.185,5 389.782,3 278.86,9 1.855.774,7 1.36.116,2 Consumo Público 622.13,3 137.94,3 24.95,1 1..165,7 1..165,7 Despesas com o Pessoal 354.89,9 42.244,6 147.994,6 545.49,2 545.49,2 Aquisição de Bens Serv. e Outras Desp. Corr. 267.32,4 95.695,7 92.1,4 455.116,5 455.116,5 Subsidios 11.256,4 7.78,2 12,8 18.977,4 18.977,4 Juros e Outros Encargos 151.663,1 2.156,5 26.764, 18.583,6 18.583,6 Transferências Correntes 42.135,7 241.977,3 11.935,1 656.48, 16.389,4 SALDO CORRENTE -65.852,5 1.4,4-14.78,7-79.592,8-79.592,8 RECEITAS DE CAPITAL 15.881, 92.349, 44.326, 287.556, 243.583,7 DESPESAS DE CAPITAL 213.991,7 82.392,1 37.33,4 333.417,1 289.444,9 Investimentos 141.245,1 8.742,1 35.73, 185.717,2 185.717,2 Transferências de Capital 64.792,5 73.65, 1.33,4 139.745,9 95.773,6 Outras despesas de capital 7.954,,, 7.954, 7.954, RECEITA EFETIVA 1.272.214, 483.171,7 38.352,2 2.63.737,9 1.47.17,1 DESPESA EFETIVA 1.41.177,2 472.174,4 315.84,3 2.189.191,9 1.595.561, SALDO GLOBAL -128.963,2 1.997,2-7.488, -125.453,9-125.453,9 DESPESA CORRENTE PRIMÁRIA 1.35.522,4 387.625,8 252.42,9 1.675.191,1 1.125.532,6 SALDO CORRENTE PRIMÁRIO 85.81,6 3.196,9 11.983,3 1.99,8 1.99,8 DESPESA TOTAL PRIMÁRIA 1.249.514, 47.17,9 289.76,3 2.8.68,3 1.414.977,4 SALDO PRIMARIO 22.7, 13.153,8 19.276, 55.129,7 55.129,7 Fonte: DROT/SRF 3.6.1.1. SERVIÇOS INTEGRADOS DO GOVERNO REGIONAL A proposta de orçamento da RAM para o ano económico de 217 prevê receitas no montante global de 1.665, milhões de euros, das quais 1.272,2 milhões de euros correspondem a receitas efetivas e os remanescentes 392,8 milhões de euros referem-se às receitas de índole financeira. O quadro seguinte evidencia o saldo orçamental do Governo Regional para o ano económico de 217. 4

QUADRO 15 SALDO ORÇAMENTAL DO GOVERNO REGIONAL, 217 UNIDADE: mil euros Decrição Orçamento para 217 RECEITA CORRENTE 1.121.333, DESPESA CORRENTE 1.187.185,5 (das quais: Juros e Outros Encargos) 151.663,1 SALDO CORRENTE -65.852,5 RECEITAS DE CAPITAL 543.667, (das quais: Ativos Financeiros) 21.256, (das quais: Passivos Financeiros) 25., DESPESAS DE CAPITAL 477.814,5 (das quais: Ativos Financeiros) 137.348, (das quais: Passivos Financeiros) 126.474,8 SALDO DE CAPITAL 65.852,5 SALDO GLOBAL, RECEITAS EFETIVAS 1.272.214, DESPESAS EFETIVAS 1.41.177,2 SALDO EFETIVO -128.963,2 SALDO PRIMARIO 22.7, Fonte: DROT/SRF Os dados agregados evidenciam a previsão de um saldo corrente deficitário em 65,9 milhões de euros, sendo que na componente de capital a receita deverá exceder a despesa na mesma amplitude. Contudo, se aos valores apresentados excluirmos as verbas orçamentadas para efeitos de regularização de encargos assumidos e não pagos em anos anteriores verificamos que o saldo corrente de 217 é positivo em cerca de 45,7 milhões de euros. 3.6.2. SALDO ÓTICA CONTABILIDADE NACIONAL O quadro seguinte apresenta as contas da administração pública da RAM para 217 na ótica da contabilidade nacional, sendo que as diferenças relativamente à ótica da contabilidade pública resultam basicamente de ajustamentos de passagem da ótica de caixa (contabilidade pública) à ótica de compromissos (contabilidade nacional) e de ajustamentos diversos que se prendem essencialmente com a reclassificação de operações no perímetro das administrações públicas. Para 217 está previsto um excedente das contas da APR, estimando-se um saldo da administração pública regional na ótica de contabilidade nacional de 34.19 mil euros (,8% do PIB). 41

QUADRO 16 CONTA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REGIONAL, 217 Descrição Milhares de euros % do PIB 216 ORAM 217 ORAM 216 ORAM 217 ORAM Variação ORAM 217/216 Receita corrente 1.185.844 1.19.439 27,1 26,5,4 Receita fiscal 877.761 874.864 2,1 19,4 -,3 Impostos sobre a produção e a importação 58.436 512.51 11,6 11,4,8 Impostos sobre o rendimento e património 369.324 362.355 8,4 8,1-1,9 Vendas de bens e serviços 78.918 97.981 1,8 2,2 24,2 Contribuições sociais 18.8 17.778 2,5 2,4 -,3 Outra receita corrente i) 121.85 19.815 2,8 2,4-9,3 Receita de capital i) 446.234 43.658 1,2 9,6-3,5 Receita total 1.632.78 1.621.97 37,3 36, -,7 Despesa corrente 1.312.327 1.315.243 3, 29,2,2 Consumo intermédio 31.18 28.788 6,9 6,2-6,8 Remunerações dos empregados 559.95 56.361 12,8 12,5,1 Prestações sociais, exceto transferências sociais em espécie 18.8 17.778 2,5 2,4 -,3 Transferências sociais em espécie 66.673 66.818 1,5 1,5,2 Subsídios 16.681 18.95,4,4 13,6 Juros 134.553 13.459 3,1 2,9-3, Outra despesa corrente 125.29 15.9 2,9 3,3 19,9 Despesa de capital 285.978 271.665 6,5 6, -5, Formação bruta de capital fixo 176.857 169.947 4, 3,8-3,9 Outra despesa de investimento 1.38 7.789,2,2-25, Outra despesa de capital 98.741 93.929 2,3 2,1-4,9 Despesa total 1.598.35 1.586.97 36,5 35,3 -,7 Saldo Global 33.772 34.19,8,8 1,2 Despesa corrente primária 1.177.774 1.184.784 26,9 26,3,6 Despesa primária 1.463.752 1.456.448 33,4 32,4 -,5 Saldo corrente primário 8.7 5.655,2,1-29,9 Saldo primário 168.326 164.649 3,8 3,7-2,2 Fonte: SRF Nota: i) Aquando do ORAM 216 a repartição de solidariedade foi classificada na outra receita corrente. Para harmonizar com o tratamento feito pelo INE, aquela verba foi reclassificada em receita de capital. 42

4. PREVISÃO DAS RECEITAS 4.1. RECEITAS POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA O valor global da receita do subsetor do Governo Regional ascende a 1.665, milhões de euros em 217, sendo este valor ligeiramente superior (+17,5 milhões de euros) ao inscrito na proposta inicial de Orçamento da Região para 216. Em relação ao orçamento retificado de 216 (em 3 de setembro), a diferença é pouco significativa (-,8 milhões de euros). IMPOSTOS DIRECTOS QUADRO 17 RECEITAS EFETIVAS (mil euros) Execução Orçamento Orçamento Proposta ORAM 217 - Rubricas de retificado para orçamento 216 215 216 217 valor % Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) 237.339 241.3 213.7-27.6-11,4% Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) 164.496 125. 148.5 23.5 18,8% Outros impostos diretos - 5.355 - - 5.355-1,% IMPOSTOS INDIRECTOS Soma dos impostos diretos 41.835 371.655 362.2-9.455-2,5% Imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) 58.36 59.35 61. 1.695 2,9% Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 352.53 364.79 368.651 3.861 1,1% Imposto sobre veículos (ISV) 6.212 7.235 8. 765 1,6% Imposto de consumo sobre o tabaco 36.46 4.2 38. - 2.2-5,5% Imposto sobre o álcool e as bebidas alcoólicas (IABA) 6.51 6.545 8. 1.455 22,2% Imposto do selo 2.849 21. 21. - Outros impostos indiretos 4.88 8.56 7.427-1.133-13,2% Soma dos impostos indiretos 484.955 57.636 512.78 4.442 -,9% RECEITAS FISCAIS 886.79 879.291 874.278-5.13 -,6% - na TRANSFERÊNCIAS UNIÃO EUROPEIA 43.34 116.332 73.762-42.57-36,6% TRANSFERÊNCIAS ORÇAMENTO DO ESTADO 215.564 248.961 241.89-7.71-2,8% LEI DAS FINANÇAS DAS RA 215.564 248.961 241.89-7.71-2,8% TRANSFERÊNCIAS ORÇAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL 9.531 13.327 1.91-3.236-24,3% OUTRAS RECEITAS CORRENTES 48.929 55.752 63.99 8.157 14,6% OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 4.414 21.478 8.284-13.194-61,4% RECEITAS PRÓPRIAS( *) 983.167 1.72.853 1.2.233-52.62-4,9% - TOTAL RECEITAS EFETIVAS 1.28.263 1.335.141 1.272.214-62.927-4,7% (*) receitas efetivas sem transferências oriundas do OE e OSS 4.1.1. RECEITAS E DESPESAS FISCAIS A Previsão da Receita Fiscal da RAM para 217 considera todos os pressupostos associados à receita tributária e os cenários macroeconómicos que a influenciam e projetam, tornando possível uma previsão enquadrada num cenário a médio e longo prazo, possibilitando com ainda mais rigor, o planeamento e tomada de decisões nestas matérias, suportadas por um quadro estatístico e previsional alicerçado em todos os indicadores, históricos, atuais e previstos, que conferem de facto, uma segurança à inscrição orçamental da Receita Fiscal numa proposta de orçamento como aquela que agora se apresenta, que traduz em rigor e com grande fiabilidade aquelas que são as opções de política fiscal assumidas neste documento. 43

Com efeito, ainda que não obstante nos últimos exercícios se venha a verificar uma execução orçamental desta receita em linha com as previsões, o que lhe atesta credibilidade e objetividade, a metodologia agora adotada, cruzada com as técnicas previsionais que já eram utilizadas, permite, como referido, um grau de certeza ainda mais assertivo. Definido tecnicamente o cenário em que é elaborada a previsão, importa referir sempre o enquadramento legislativo em que o mesmo se desenvolve, constituindo os limites constitucionais um real condicionamento da liberdade orçamental em matéria fiscal na Região Autónoma da Madeira. Daí decorrentes, as medidas de grande impacto em termos de definição do quadro fiscal no Orçamento do Estado aprovado na Assembleia da República, constituem uma propositura de aplicação quase direta nas Regiões, dadas as limitações de competências nesta matéria, e a nem sempre acessível compreensão e aceitação por parte dos agentes políticos nacionais das especificidades regionais, diversas vezes propostas a nível nacional no debate da especialidade. Com estes constrangimentos, não é simples definir um quadro fiscal ideal, ainda que se tenha vindo a conseguir alcançar cenários o mais adequados possíveis à conjuntura e limites regionais, procurando-se e alcançando-se que os contribuintes da Região nunca sejam mais onerados que os seus congéneres continentais, o que se prova e já demonstrou. 4.1.1.1. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) A execução desta receita abaixo das previsões orçamentais para 216 amplamente justificada pelos efeitos da Reforma do IRS, do regime de tributação conjunta ou em separado, a que se associa o aumento exponencial dos reembolsos, na ordem dos 14%, resultado das medidas introduzidas no Orçamento do Estado para 216 que vieram contrariar as nossas previsões, como aliás oportunamente foi avançado só por si já justificariam uma inscrição orçamental para 217 inferior à de 216, não seja o efeito muito significativo do desagravamento do IRS que esta proposta apresenta, libertando rendimento disponível para as famílias. Como tal, a diferença relativa de 217 para 216, de cerca de 27,6 milhões de euros (-11,4%), ilustra com rigor o descrito, mesmo assim ponderado com os efeitos da reposição total dos salários porquanto a supressão progressiva da sobretaxa com o seu expoente em novembro em nada influencia a receita regional dado o caráter tido por excecional incutido à mesma pelo Governo da República, retendo a receita, naquilo que consideramos uma clara violação da Lei das Finanças das Regiões Autónomas. Uma nota fundamental para o efeito positivo, claramente resultante do aumento dos níveis de empregabilidade, sendo materializável o acréscimo de agregados que voltaram a contribuir. Prossegue a quase redução a zero deste imposto em sede de capitais ou valores mobiliários por força da praticamente inexistente remuneração por parte do sistema financeiro deste tipo de aplicações, como é consabido. Foram naturalmente considerados os pressupostos do crescimento económico, do consumo e do aumento da atividade económica, incluídos nos cenários macroeconómicos utilizados na projeção. 44

4.1.1.2. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS (IRC) Esta é claramente a rubrica dos impostos diretos em franco crescimento, muito pelo efeito do Centro Internacional de Negócios da Madeira é certo, mas também pela retoma económica na medida possível que já se regista junto das empresas em geral. A execução estimada para 216 ultrapassa as melhores previsões, resultado de acertos efetuados no apuramento e cálculo deste imposto por parte do setor empresarial, com ênfase no acerto dos plafonds do benefício para as empresas do CINM. Não obstante o elevado nível de reembolsos que se registaram à final fruto do ciclo sinusoidal dos Pagamentos por Conta quase na ordem dos 6 milhões de euros a compensação pelo desempenho das empresas permitiu uma arrecadação excecional deste imposto, a não justificar contudo medidas excecionais em matéria de taxas, porquanto não é no regime geral, portanto com esforço acrescido das empresas locais que está a ser captado os principais montantes deste imposto. O aumento de 23,5 milhões de euros (+18,8%) na inscrição deste imposto em 217, quando comparado com o Orçamento de 216, fica plenamente justificado pelo desempenho em 216, corrigido do crescimento económico previsto, da retoma da confiança dos investidores e consumidores e pelo ciclo em alta dos pagamentos por conta em 217. Não foram inscritos quaisquer acertos de anos anteriores. 4.1.1.3. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS PETROLÍFEROS (ISP) Em 217, a arrecadação deste imposto deverá atingir o montante de 61 milhões de euros, mais 2,9% que na previsão para 216 e muito próximo da estimativa de execução para este exercício. Tal fica a dever-se fundamentalmente às atualizações propostas em sede do Orçamento do Estado, mas também à retoma do investimento público, nomeadamente na conclusão das obras previstas no Plano de Investimentos. 4.1.1.4. IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA) A aplicação da Portaria n.º 77-A/214, de 31 de março, à receita de IVA inscrita no Orçamento do Estado, considerados os ponderadores da fórmula de cálculo deste imposto a entregar às Regiões Autónomas, determina uma inscrição para 217 de 368,6 milhões de euros, mais 1,1% que em 216 e em linha com a previsão de crescimento económico quando expurgada da inflação. Sendo o imposto mais significativo do orçamento regional, à semelhança do que se passa a nível nacional, está parametrizado com o desempenho global desta rubrica em todo o país, sendo que depende quase exclusivamente dos níveis de consumo e do crescimento económico. 45

4.1.1.5. IMPOSTO SOBRE O TABACO (IT) Este imposto tem vindo a registar um crescimento significativo não obstante o contraponto da saúde pública muito ou praticamente por via do incremento do nível de visitantes, vulgo turismo, a determinar uma inscrição em linha com a execução estimada de 216, na ordem dos 38 milhões de euros, e mais conservadora que o orçamentado para o mesmo exercício. A imposição do elemento específico e ad valorem pelo Orçamento do Estado, têm condicionado algumas opções que se poderiam revelar vantajosas para a economia local e ao nível dos montantes arrecadados. 4.1.1.6. IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS (ISV) A inscrição de 8 milhões de euros em 217 para este imposto, em linha mais uma vez com a estimativa de execução e claramente superior ao orçamentado em 216 (1,6%), justifica-se pelo claro incremento do setor automóvel e da renovação do parque circulante, sendo por demais evidente a retoma de níveis promissores na venda de veículos novos aliás dados da ACAP - a revelar de certo modo, a retoma dos índices de confiança dos consumidores, e a opção de investimento em detrimento das poupanças tradicionais. 4.1.1.7. IMPOSTO SOBRE O ÁLCOOL E AS BEBIDAS ALCOÓLICAS (IABA) A inscrição de 8 milhões de euros para a arrecadação prevista para 217 fica a dever-se a fatores essenciais como a expetativa de aumento do consumo por efeito do aumento previsto do Turismo, mas também e muito significativo pela expetativa do novo regime de introdução no consumo de Vinho Madeira e produtos tradicionais a determinar o incremento na exportação destes produtos com a ressalva do imposto constituir receita regional. 4.1.1.8. IMPOSTO DO SELO (IS) A inscrição em 217 de uma verba semelhante à de 216 neste imposto, 21 milhões de euros, resulta da análise macroeconómica associada à previsão da receita fiscal. Não obstante, é também expectável que possa existir algum abrandamento nas aquisições imobiliárias, muitas delas resultado da transferência das poupanças do sistema financeiro para o setor imobiliário, a determinar pela celebração de escrituras e registo de contratos de arrendamento a arrecadação para níveis que já se tem vindo a registar desde 215 e que nos traduzem uma tendência na ordem destes valores. 4.1.2. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL 4.1.2.1. TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO EUROPEIA As transferências previsionais da UE atingem os 73,8 milhões de euros, valor menor ao registado no ano de 216 (-42,6 milhões de euros), explicado pelo nível do Fundo de Coesão (QEC) e pelo decréscimo das verbas 46

afetas ao FEDER (QEC). Ainda assim os valores propostos espelham a objetividade na preferência de projetos com cofinanciamento comunitário. Os fluxos da União Europeia por Fontes de Financiamento e Fundos da União Europeia hierarquizam-se da seguinte forma: QUADRO 18 TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO EUROPEIA UNIDADE: mil euros Fonte de financiamento Designação do Fundo Receita 217 232 Fundo de Coesão - SEUR 36.361,4 219 Feder - Madeira 14-2 31.135,4 271 Fundo Europeu das Pescas/FEAMP 2.62,9 253 FEADER - PRODERAM 22 1.963, 224 Feder - PCT MAC 214-22 1.69,6 244 Fundo Social Europeu - Madeira 14-2 276,3 221 FEDER - Cooperação Transfronteiriça 185,8 222 FEDER - Cooperação Transnacional 76,5 282 Outros 73,5 TOTAL 73.762 Considerando, contudo, as receitas que se prevê serem arrecadados em 217 pelos serviços e Fundos Autónomos, a receita comunitária eleva-se para os 198,99 milhões de euros (216,48 milhões de euros em 216). 4.1.2.2. TRANSFERÊNCIAS DO ORÇAMENTO DO ESTADO Em conformidade com os valores inscritos em sede de proposta de Orçamento do Estado para 217, as receitas provenientes do Estado no âmbito da Lei das Finanças das Regiões Autónomas serão de 186,2 e de 69,1 milhões de euros, respetivamente, pelo estipulado nos artigos 48.º - Solidariedade e 49.º - Fundo de Coesão para as regiões ultraperiféricas, representando menos 1% comparativamente a 216 (- 2,5 milhões de euros). No âmbito do artigo 52.º do Código Contributivo registam-se 1,1 milhões de euros em transferências correntes provenientes do Orçamento da Segurança Social. 4.1.3. OUTRAS RECEITAS Em termos residuais, com 5,71% da receita, no cômputo da receita sem passivos financeiros, ativos financeiros e Saldo da gerência anterior sobressaem nas remanescentes receitas correntes as Taxas, multas e outras penalidades, no valor de 22,7 milhões de euros. Nas receitas de capital, a Venda de bens de investimento totaliza 4,5 milhões de euros, um valor inferior aos 8 milhões de euros inscritos em 216. 47

4.2. ESTIMATIVA DA DESPESA FISCAL Baseando-se nas definições da Lei de Enquadramento orçamental e estruturando a despesa fiscal para a circunscrição fiscal Madeira para o ano de 217 estimada por imposto à semelhança dos anos anteriores, constata-se que existe uma diminuição ao nível dos impostos diretos que advém essencialmente do IRS em resultado do términus da majoração do quociente familiar pelo n.º de dependentes constituintes do agregado familiar. QUADRO 19 DESPESA COM BENEFÍCIOS FISCAIS (Unidade: milhões de euros) Impostos 217 Impostos directos 24,5 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) 6,5 Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) 18, Impostos indirectos 12,6 Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) 8,4 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 2,6 Imposto sobre veículos (ISV),2 Imposto de consumo sobre o tabaco (IT) - Imposto sobre o álcool e as bebidas alcoólicas (IABA) - Imposto do selo 1,3 Receitas fiscais 37,1 A proposta de ORAM 217 contempla no Mapa XXI as receitas tributárias cessantes dos serviços integrados da RAM. 48

5. PREVISÃO DAS DESPESAS 5.1. DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS Nos pontos seguintes deste capítulo efetua-se uma análise à distribuição das despesas orçamentadas por classificação orgânica, funcional e económica, evidenciando-se deste modo a alocação dos recursos públicos, nas várias óticas. Concomitantemente serão realizadas comparações com as verbas inscritas no orçamento retificado de 216, com referência a 3 de setembro, sendo que parte das variações evidenciadas decorre de alterações orgânicas ocorridas em 216 e 217, no âmbito da Administração Pública Regional e de transferência de despesas dos serviços da Administração Pública Regional para o Instituto de Segurança Social da Madeira, IP- RAM. QUADRO 2 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS ORAM 216-PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes Despesas com o pessoal 358.7 1.999 36.6 21,6% 353.92 1.718 354.81 21,3% Aquisição de bens e serviços 46.976 188.546 235.522 14,1% 5.159 176.81 226.969 13,6% Juros e outros encargos 148.356 2.741 151.97 9,1% 15.215 1.449 151.663 9,1% Transferências correntes 392.84 38.157 43.241 25,8% 362.227 39.99 42.136 24,2% Subsídios - 8.771 8.771,5% - 11.256 11.256,7% Outras despesas correntes 8.19 8 8.1,5% 4.347 5 4.351 2,4% Subtotal 953.442 24.295 1.193.737 71,7% 956.39 231.147 1.187.186 71,3% 2. Despesas de capital Aquisição de bens de capital 965 185.514 186.479 11,2% 888 14.357 141.245 8,5% Transferências de capital 1.555 53.86 54.642 3,3% 868 63.924 64.793 3,9% Ativos financeiros 67.844-67.844 4,1% 134.48 3.3 137.348 8,2% Passivos financeiros 139.964-139.964 8,4% 126.475-126.475 7,6% Outras despesas de capital 23.16-23.16 1,4% 7.954-7.954,5% Subtotal 233.488 238.6 472.88 28,3% 27.233 27.581 477.814 28,7% Total 1.186.93 478.895 1.665.825 1,% 1.226.272 438.728 1.665. 1,% Globalmente, o orçamento para 217 apresenta valores similares ao orçamento retificado de 216, sendo que a distribuição das despesas entre o agrupamento das despesas correntes e de capital mantém pesos relativos aproximados aos de 216. Efetivamente, para 217 estão previstas despesas no valor global de 1.665, milhões de euros dos quais 1.187,2 milhões de euros para despesas de natureza corrente e 477,8 milhões de euros para despesas de capital. Em 216 esses valores ascendiam a 1.193,7 milhões de euros e 472,1 milhões de euros, respetivamente. Contudo, analisando a distribuição das despesas por financiamento normal (F.N.) e investimentos do Plano (Inv.P.) verificamos que o peso das despesas de funcionamento normal aumenta (cerca de 39,3 milhões de euros) em detrimento das afetas a investimentos do Plano (-4,2 milhões de euros), o que resulta do enfoque do Governo Regional na área social estando as correspondentes despesas afetas, essencialmente, ao orçamento de funcionamento. Observando as principais variações positivas, constata-se que as subcomponentes económicas com maiores contributos em termos de acréscimos estão afetas aos Ativos financeiros, Outras despesas correntes e Transferências de capital. Relativamente aos Ativos financeiros, o aumento homólogo situou-se nos 69,5 milhões 49

de euros o que corresponde a um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior, essencialmente devido ao acréscimo de despesas com o serviço da dívida de algumas entidades públicas reclassificadas. No que se refere às Outras despesas correntes, o incremento relativamente ao ano em curso é de 32,3 milhões de euros enquanto na subcomponente económica das Transferências de capital o acréscimo de despesa estimada é de 1,2 milhões de euros. As variações negativas mais significativas, face a 216, advêm da componente de capital, nomeadamente a Aquisição de bens de capital, as Transferências correntes e as Outras despesas de capital. No primeiro caso a diminuição foi de 45,2 milhões de euros, ou 24,3% em termos relativos, enquanto nas Transferências correntes regista-se uma diminuição de 28,1 milhões de euros, ou seja, -6.5% essencialmente devido à diminuição das despesas afetas à regularização de dívidas de anos anteriores. GRÁFICO 25 DESPESAS POR GRANDES AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS, ORAM 216 - PROPOSTA 217 5.1.1. DESPESAS COM O PESSOAL A desagregação do subagrupamento económico das despesas com o pessoal, consta no quadro seguinte, o qual evidencia a repartição das despesas de natureza remuneratória, decompondo as mesmas por remunerações certas e permanentes, abonos variáveis ou eventuais, e segurança social, expondo também as respetivas variações homólogas, quer em termos relativos quer em termos absolutos. 5

QUADRO 21 DESPESAS COM O PESSOAL, ORAM 216 PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Orçamento Proposta Variação ORAM 216 Descrição ORAM 217 217 / OR 216 (3-9-216) A B C = B-A C/A Remunerações certas e permanentes 286.553 285.985-569 -,2% Abonos variáveis ou eventuais 3.576 3.164-412 -11,5% Segurança social 69.878 65.662-4.216-6,% Despesas com o pessoal 36.6 354.81-5.197-1,4% Em 217 as despesas com o pessoal do Governo Regional diminuem cerca de 1,4%, isto é, 5,2 milhões de euros apesar da consideração no novo ano da totalidade das despesas afetas à reversão da redução remuneratória. Para este decréscimo contribui a transferência para o Instituto de Segurança Social da Madeira, IP-RAM, das despesas com o pessoal afeto aos Centros de Atividade Ocupacional (CAOS), aos Núcleos de Lares e Residências Apoiadas e ao Serviço Técnico Sócio Educativo de apoio à deficiência profunda, que estavam incluídos na Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais e a criação em 216 do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, em resultado da fusão da ex-direcção Regional de Florestas e Conservação da Natureza e do Parque Natural da Madeira. Com a criação do novo instituto, as despesas com o pessoal da ex-direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza deixam de ter expressão neste agrupamento da despesa, no subsetor do Governo Regional. Assim, estima-se que as Remunerações certas e permanentes deverão diminuir,2%, tal como as subcomponentes da Segurança Social e Abonos variáveis ou eventuais, cujos valores orçamentados para 217 decrescem 6,% e 11,5% respetivamente. 5.1.2. AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS Relativamente ao agrupamento económico das Aquisições de bens e serviços prevê-se que ocorra uma diminuição nominal em 217 na ordem dos 8,6 milhões de euros, ou seja, -3,6% comparativamente ao ano de 216. Observando a sua composição, verifica-se que a despesa abrangida no subagrupamento económico da Aquisição de Bens evidencia um aumento relativamente ao ano anterior na ordem dos 9,%, resultado essencialmente do incremento verificado nas despesas orçamentadas com Alimentação Refeições confecionadas, em resultado da suspensão em 217 de alguns Fundos Escolares e integração das respetivas despesas no Governo Regional, na Secretaria Regional de Educação. Relativamente às despesas previstas com Aquisição de serviços estima-se uma diminuição de encargos na ordem de 9,7 milhões de euros relativamente a 216, prevendo-se que em 217 os mesmos ascendam a 212,6 milhões de euros. A maior parcela deste montante encontra-se orçamentada na subcomponente de Utilização de infraestruturas de transportes - 146,5 milhões de euros destinados aos pagamentos de compensação às empresas concessionárias de infraestruturas de transporte, Vialitoral, S.A. e Via Expresso,S.A. -, o que já traduz 51

uma redução expressiva face aos valores orçamentados em 216 para o mesmo efeito, reflexo da renegociação dos contratos de concessão celebrados com aquelas empresas. QUADRO 22 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS, ORAM 216 PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Descrição Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Variação ORAM 217 / OR 216 A B C = B-A C/A Aquisição de bens 13.174 14.356 1.182 9,% Dos quais: Alimentação-Refeições confecionadas 3.891 4.314 423 1,9% Combustíveis e lubrificantes 2.595 2.43-165 -6,4% Outros bens 1.65 1.664 15,9% Munições, explosivos e artifícios 1.273 1.352 79 6,2% Material de escritório 939 895-44 -4,7% Aquisição de serviços 222.348 212.613-9.735-4,4% Dos quais: Utilização de infraestruturas de transportes 163.923 146.494-17.428-1,6% Locação de edifícios 15.6 15.26 146 1,% Encargos das instalações 12.567 12.5-67 -,5% Estudos, pareceres, projetos e consultadoria 6.889 8.282 1.394 2,2% Outros trabalhos especializados 4.32 7.164 2.862 66,5% Aquisição de bens e serviços 235.522 226.969-8.553-3,6% 5.1.3. SERVIÇO DA DÍVIDA Estão previstos para o ano económico de 217 um total de 278,1 milhões de euros para pagamento de despesas afetas ao Serviço da dívida, subdivididos em Passivos financeiros e Juros e outros encargos. QUADRO 23 SERVIÇO DA DÍVIDA, ORAM 216 PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Descrição Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Variação ORAM 217 / OR 216 A B C = B-A C/A Juros e outros encargos 151.97 151.663 566,4% Passivos financeiros 139.964 126.475-13.489-9,6% Serviço da dívida 291.61 278.138-12.923-4,4% Relativamente aos Juros e outros encargos, o montante inscrito na Proposta de Orçamento de 217 ascende a 151,7 milhões de euros, dos quais 111, milhões de euros referem-se a juros e encargos da dívida pública, sendo os restantes 4,7 milhões de euros alusivos a acordos de regularização de dívida celebrados. No que concerne aos Passivos financeiros verifica-se que o montante orçamentado para 217 ascende a 126,5 milhões de euros o que revela uma diminuição de 9,6% em termos relativos quando comparado com o ano anterior. Este montante engloba cerca de 38,8 milhões de euros respeitantes a empréstimos de médio e 52

longo prazo a bancos e instituições financeiras e de 81,8 milhões de euros relativos a empréstimos de médio e longo prazo devidos ao Estado. 5.1.4. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL Em 217, as verbas a transferir para os diversos organismos e entidades ascendem a cerca 466,9 milhões de euros, dos quais 389,6 milhões de euros destinados à Administração Pública Regional, 45,3 milhões de euros para as Instituições sem fins lucrativos e 21, milhões de euros para as Sociedades e quase-sociedades não financeiras. As transferências correntes correspondem a 86,1% do total das transferências previstas, sendo que 77,8% das mesmas estão inscritas em rubricas do orçamento de funcionamento normal. Os restantes 22,2% estão afetos a despesas incluídas nos investimentos do Plano. QUADRO 24 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL, POR SUBAGRUPAMENTOS ECONÓMICOS UNIDADE: mil euros Descrição Transferências correntes Transferências de capital Transferências Totais F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total Sociedades e quase-sociedades não financeiras 9.12,3 6.285,6 15.45,9 274,9 5.319,7 5.594,6 9.395,3 11.65,3 21.,5 Sociedades financeiras 8, - 8, - - - 8, - 8, Administração central - - - - 2.769,3 2.769,3-2.769,3 2.769,3 Administração regional 33.127,2 13.445,1 343.572,3 278,8 43.693,5 43.972,3 33.46, 57.138,5 387.544,6 Serviços e Fundos Autónomos 329.586,4 9.419,6 339.6, 278,8 7.389,1 7.667,9 329.865,2 16.88,7 346.673,9 Empresas Públicas Classificadas Perímetro APR 54,8 4.25,5 4.566,3-36.34,4 36.34,4 54,8 4.329,8 4.87,6 Administração local - - - - 4.4, 4.4, - 4.4, 4.4, Segurança social - - - - - - - - - Instituições sem fins lucrativos 19.19,5 18.23,7 37.25,2 314,6 7.691,7 8.6,3 19.334,1 25.922,4 45.256,5 Famílias 3.94,1 1.922,7 5.862,8-5, 5, 3.94,1 1.972,7 5.912,8 Resto do mundo 12, 24,5 36,5 - - - 12, 24,5 36,5 TOTAL 362.227,1 39.98,6 42.135,7 868,4 63.924,2 64.792,5 363.95,4 13.832,8 466.928,2 Estes montantes estão destinados maioritariamente a entidades incluídas no subsetor dos serviços e fundos autónomos, conforme atesta o quadro anterior e o gráfico seguinte: GRÁFICO 26 ESTRUTURA DAS TRANSFERÊNCIAS DO ORÇAMENTO DO GOVERNO REGIONAL Transferências para outras entidades 25,8% Transferências para SFA 74,2% Transferências correntes SFA - F.N. 7,6% Transferências correntes SFA - IP 2,% Transferências de capital SFA - F.N.,1% Transferências de capital SFA - IP 1,6% As transferências para os serviços e fundos autónomos são essencialmente de natureza corrente e representam cerca de 74,2% do total a transferir. As restantes transferências correntes, que correspondem a cerca de, 25,8%, são reservadas a outras entidades, onde se incluem, entre outros os estabelecimentos de ensino particular, as associações de bombeiros e as associações e clubes desportivos. 53

5.1.4.1. TRANSFERÊNCIAS PARA INSTITUTOS, SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS Em 217, a maior parte das transferências para institutos, serviços e fundos autónomos reverterá para os serviços da área da Saúde, tutelados pela Secretaria Regional de Saúde (SRS), nomeadamente o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM (IASAÚDE, IP-RAM). Este serviço receberá em 217 um valor global de 288,2 milhões de euros, sendo a maior parte deste montante destinado ao SESARAM Serviço de Saúde da RAM, EPE. A parte remanescente destina-se essencialmente a encargos com os serviços de saúde, com as comparticipações aos utentes dos encargos resultantes da prestação de cuidados de saúde e com a comparticipação de medicamentos. GRÁFICO 27 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL PARA OS SFA (217) Este montante para o sector da saúde será maioritariamente afeto a despesas do próprio ano, onde se incluem as verbas para a celebração do Contrato programa de Produção para 217 do SESARAM, E.P.E., no montante de 26 milhões de euros. Os restantes serviços e fundos autónomos têm pouca relevância no peso das transferências, sendo de assinalar o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM e o Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM com valores equivalentes e a ALM que receberá cerca de 13,9 milhões de euros. 5.1.4.2. TRANSFERÊNCIAS PARA EMPRESAS NÃO RECLASSIFICADAS Em 217, está previsto o montante de 21, milhões de euros em transferências para Sociedades ou quase sociedades não-financeiras públicas e privadas, dos quais 17,2 milhões de euros para as Sociedades ou quase sociedades não-financeiras privadas, onde se destacam os estabelecimentos de ensino privado, e o remanescente para empresas públicas (3,8 milhões de euros), mais em concreto para a empresa ARM - Águas e Resíduos da Madeira, S.A. e a Startup Madeira More Than Ideas, Lda. 54

GRÁFICO 28 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL PARA SOCIEDADES OU QUASE-SOCIEDADES NÃO FINANCEIRAS Transferências - Sociedades e quasesociedades não financeiras Privadas 82% Públicas 18% ARM - Águas e Resíduos da Madeira, S.A. 17% Startup Madeira More Than Ideas, Lda 1% 5.1.5. SUBSÍDIOS Em 217 antevê-se, face ao orçamento inicial de 216, a manutenção do valor dos apoios financeiros não reembolsáveis a atribuir a empresas públicas e privadas, estando prevista a atribuição de 11,3 milhões de euros, contra 11, milhões de euros em 216. QUADRO 25 SUBSÍDIOS A ATRIBUIR EM 217 UNIDADE: mil euros Descrição Valor % Sistema de Gestão de Transportes - Operadores transportes 8.5, 71,5% Indemnizações compensatórias para as empresas do setor dos transportes, incluídas no orçamento da Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, com vista a garantir níveis de preços sociais ao utilizador. 8.5, 71,5% Modernização e diversificação da economia rural 3.9,4 26,7% Indemnizações compensatórias com vista à manutenção de preços sociais da água de rega ao consumidor 2.96, 26,3% Ações de apoio à agricultura e pecuária Madeirense 49,4,4% Apoio à frota pesqueira e industria 13,,9% Apoio à frota pesqueira e à indústria - DRP 13,,9% Apoio a organizações da juventude 94,,8% Total Subsídios 11.256,4 1,% Observando a disposição destes auxílios financeiros pelas entidades recetoras verifica-se que 71,5% do total reverterá para as empresas do setor dos transportes, que recebem 8,1 milhões de euros, com o intuito de serem garantidos níveis de preços sociais ao utilizador. Seguem-se os valores destinados ao apoio à modernização e diversificação da economia rural, com a maioria dos apoios a reverter para a manutenção dos preços sociais de água de rega, ou seja, 3, milhões de euros. 5.1.6. OUTRAS DESPESAS 5.1.6.1. AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL As Aquisições de bens de capital, previstas para o ano económico de 217, ascendem a 141,2 milhões de euros o que representa uma diminuição de cerca de 45,2 milhões de euros face aos valores orçamentados 55

em setembro de 216. Este valor está inscrito maioritariamente no Plano de Investimentos da RAM, o que decorre da natureza das despesas que lhes estão subjacentes, sendo os principais destinatários a Direção Regional de Estradas e a Direção Regional de Equipamento Social e Conservação, com cerca de 72,2 e 6,4 milhões de euros respetivamente, em resultado das suas atribuições. 5.1.6.2. ATIVOS FINANCEIROS Na componente da despesa relativa aos Ativos financeiros estão inscritos cerca de 137,4 milhões de euros, distribuídos conforme quadro seguinte. Em termos homólogos verifica-se um aumento significativo de 69,5 milhões de euros nesta componente económica da despesa, face aos valores inscritos em setembro de 216 (67,8 milhões de euros). Neste subagrupamento económico estão inscritas essencialmente as verbas referentes a Empréstimos a médio e longo prazo e Ações e outras participações, para as quais encontram-se orçamentados 57, milhões de euros e 8,3 milhões de euros, respetivamente. QUADRO 26 ATIVOS FINANCEIROS (217) UNIDADE: mil euros Descrição Empréstimos a médio e longo prazos Ações e outras participações Ativos financeiros Empresa Jornalística da Madeira, Lda - 3, 3, SDPS - Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, S.A. 7.39,2-7.39,2 Ponta do Oeste - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira, S.A. 11.498,2 2.385, 13.883,2 SMD - Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, S.A. 11.37, - 11.37, SDNM - Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira, S.A. 8.999,5-8.999,5 APRAM - Associação Portos da Região Autónoma da Madeira 17.419,1-17.419,1 CARAM Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira, EPE - 1, 1, ARM - Águas e Resíduos da Madeira, S.A. 75, - 75, SESARAM, E.P.E - Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E. - 75., 75., Empresa de Gestão do Setor da Banana, Lda - 2.55, 2.55, Total Ativos Financeiros 57.13, 8.335, 137.348, No que se refere aos Empréstimos a médio e longo prazo as principais entidades a que os mesmos se destinam são a APRAM Associação de Portos da Região Autónoma da Madeira com um montante de 17,4 milhões de euros, a Ponta do Oeste Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira, S.A., com um montante de 11,5 milhões de euros e a SDM Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, S.A., com 11,3 milhões de euros. Relativamente a Ações e outras participações verifica-se que o principal beneficiário é o SESARAM, E.P.E., para o qual prevê-se um aumento de capital de 75, milhões de euros, destinado ao serviço da dívida. 5.1.6.3. OUTRAS DESPESAS As Outras despesas totalizam 48,3 milhões de euros, ou seja, mais 1,4 milhões de euros face aos valores do orçamento inicial de 216. Estas despesas, à semelhança do sucedido em anos anteriores estão afetas maioritariamente à dotação provisional cujo valor previsto para 217 (47,5 milhões de euros) é similar ao de 216 (46,2 milhões de euros). 56

5.2. DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS POR FUNÇÕES 5.2.1. FUNÇÕES SOCIAIS Em 217 o peso das Funções Sociais é ainda mais expressivo no orçamento da Região. Efetivamente, para 217 estão previstos mais 25,6 milhões de euros para a área social, sendo que esta área representa mais de metade da despesa total prevista para o ano. QUADRO 27 FUNÇÕES SOCIAIS, ORAM 216 PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Descrição Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Variação ORAM 217 / OR 216 A % B % C = B-A C/A Educação 341.399 41,4% 343.876 4,4% 2.476,7% Saúde 354.497 43,% 387.147 45,5% 32.649 9,2% Segurança e Acão sociais 1.38 1,2% 7.666,9% - 2.372-23,6% Habitação e serviços coletivos 79.168 9,6% 73.141 8,6% - 6.27-7,6% Serviços culturais, recreativos e religiosos 39.771 4,8% 38.623 4,5% - 1.149-2,9% Total 824.874 1,% 85.452 1,% 25.578 3,1% Nas funções sociais as áreas da Saúde e da Educação representam a maior parte das despesas orçamentadas. Assim, verifica-se que a Saúde assume quase metade do total do orçamento previsto para a vertente social, ou seja, 387,2 milhões de euros (45,5% do total), seguindo-se as despesas com a Educação que ascendem a 343,9 milhões de euros (4,4%). Estes montantes representam aumentos homólogos de 9,2% (32,6 milhões de euros) para a Saúde e de,7% (2,5 milhões de euros) para a Educação. As funções sociais remanescentes representam cerca 14,% do total de despesa neste tipo de funções, sobressaindo nestas as despesas previstas para a Habitação e serviços coletivos, com 73,1 milhões de euros. Para os Serviços culturais, recreativos e religiosos, encontram-se orçamentados 38,6 milhões de euros e para a Segurança e ação social prevê-se uma despesa de 7,7 milhões de euros. O decréscimo das despesas nesta última área decorre da transferência de despesas do Governo Regional para o Instituto de Segurança Social da Madeira, conforme já referido anteriormente. O quadro seguinte reflete as variações homólogas caso tenhamos em consideração apenas os encargos orçamentados relativos a despesa do ano de 217, excluindo a regularização de encargos de anos anteriores (EANP): QUADRO 28 FUNÇÕES SOCIAIS (EXCLUINDO EANP), ORAM 216 PROPOSTA 217 Descrição Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 UNIDADE: mil euros Variação ORAM 217 / OR 216 A % B % C = B-A C/A Educação 339.681 45,5% 343.364 41,6% 3.683 1,1% Saúde 292.484 39,2% 373.4 45,1% 8.52 27,5% Segurança e Acão sociais 1.37 1,3% 7.666,9% - 2.371-23,6% Habitação e serviços coletivos 75.725 1,1% 7.91 8,6% - 4.824-6,4% Serviços culturais, recreativos e religiosos 28.578 3,8% 31.226 3,8% 2.648 9,3% Total 746.55 1,% 826.162 1,% 79.656 1,7% 57

Pela sua análise constatamos que na área da saúde o acréscimo das despesas é ainda mais significativo com a exclusão dos EANP (+8,5 milhões de euros), o que decorre do facto de em 217, após a regularização nos anos anteriores de valores substanciais de dívidas de anos anteriores, ser possível começar a canalizar valores adicionais para as novas despesas a realizar no ano. GRÁFICO 29 FUNÇÕES SOCIAIS (EXCLUINDO EANP), ORAM 216 PROPOSTA 217 4. (mil euros) 35. 3. 25. 2. 15. 1. 5. Orçamento 216 (3-9-216) Educação Saúde Segurança e acção social Habitação e serviços colectivos Serviços culturais, recreativos e religiosos 341.399 354.497 1.38 79.168 39.771 Proposta ORAM 217 343.876 389.247 7.666 73.141 38.623 5.2.2. FUNÇÕES ECONÓMICAS No que respeita às despesas englobadas nas Funções económicas, verifica-se que a previsão para 217 ascende a 348,5 milhões de euros, o que representa em termos homólogos, uma diminuição de 38,7 milhões de euros, sendo a subfunção dos Transportes e comunicações a que maior peso detém no total deste tipo de funções, ou seja, 74,2% em termos relativos, e 258,8 milhões de euros em termos nominais. Mais de metade deste valor refere-se às despesas relacionadas com pagamentos de compensação às empresas concessionárias de infraestruturas de transporte. Nas restantes subfunções destaca-se a Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca a que representa a maior percentagem do total, ou seja 14,4%, e o Comércio e turismo com 8,%. QUADRO 29 FUNÇÕES ECONÓMICAS, ORAM 216 PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Descrição Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Variação ORAM 217 / OR 216 A % B % C = B-A C/A Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 49.14 12,7% 5.265 14,4% 1.125 2,3% Indústria e energia 2.731,7% 3.243,9% 512 18,7% Transportes e comunicações 273.772 7,7% 258.781 74,2% - 14.992-5,5% Comércio e turismo 55.385 14,3% 27.982 8,% - 27.43-49,5% Outras funções económicas 6.189 1,6% 8.263 2,4% 2.74 33,5% Total 387.217 1,% 348.533 1,% - 38.684-1,% Ao nível do comércio e turismo os valores apresentados estão influenciados pela reclassificação em 217 das despesas afetas à APRAM Administração dos Portos da RAM, S.A., para a classificação funcional afeta a Transportes e comunicações. Assim, se em 216 excluirmos as verbas afetas à APRAM da funcional Comércio e 58

turismo verificamos que ocorre um acréscimo nesta área funcional superior a 1 milhão de euros, o que resulta da priorização desta área de atuação do Governo Regional. O quadro seguinte evidencia os montantes orçamentados por classificação económica, excluindo os EANP: QUADRO 3 FUNÇÕES ECONÓMICAS (EXCLUINDO EANP), ORAM 216 PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Descrição Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Variação ORAM 217 / OR 216 A % B % C = B-A C/A Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 47.638 12,3% 46.887 13,5% - 752-1,6% Indústria e energia 2.723,7% 3.243,9% 519 19,1% Transportes e comunicações 218.828 56,5% 227.731 65,3% 8.92 4,1% Comércio e turismo 55.235 14,3% 27.982 8,% - 27.253-49,3% Outras funções económicas 6.18 1,6% 8.263 2,4% 2.83 33,7% Total 33.65 85,4% 314.15 9,1% - 16.5-5,% 59

5.3. DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS O quadro seguinte exibe um comparativo homólogo por agrupamentos orgânicos constantes da proposta de orçamento para 217, sendo estes valores ainda desagregados por despesas afetas ao Funcionamento normal e aos Investimentos do Plano. QUADRO 31 DESPESAS POR DEPARTAMENTOS INSCRITAS NO OFN E IP, ORAM 216 PROPOSTA 217 UNIDADE: mil euros Descrição Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Variação ORAM 217 / OR 216 A % B % C = B-A C/A Assembleia Legislativa da Madeira 14.13,8% 13.933,8% - 17-1,2% Presidência do Governo 4.29,3% 4.963,3% 673 15,7% Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus 185.453 11,1% 152.71 9,1% - 33.381-18,% Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública 584.86 35,1% 583.168 35,% - 918 -,2% Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais 32.34 1,9% 36.429 2,2% 4.88 12,6% Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura 81.695 4,9% 8.134 4,8% - 1.561-1,9% Secretaria Regional de Educação 355.262 21,3% 352.917 21,2% - 2.345 -,7% Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais 27.748 1,7% 25.859 1,6% - 1.89-6,8% Secretaria Regional da Saúde 347.193 2,8% 377.845 22,7% 3.653 8,8% Secretaria Regional de Agricultura e Pescas 33.655 2,% 37.68 2,3% 4.25 12,% Total 1.665.825 1,% 1.665. 1,% - 825,% Relativamente à despesa prevista por classificação orgânica, constata-se que a Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública é a maior recetora das verbas orçamentadas para 217, com 583,2 milhões de euros, estando as mesmas maioritariamente afetas ao orçamento de funcionamento normal (FN) o que decorre da natureza das suas atribuições. Seguem-se com 377,8 e 352,9 milhões de euros as Secretarias Regionais da Saúde e da Educação, respetivamente. Ao nível dos investimentos do Plano a Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública e a Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Assuntos Europeus são responsáveis por cerca de 68,% do total orçamentado. No capítulo seguinte é elaborada uma análise pormenorizada das verbas inscritas na proposta de Orçamento para 217, em cada um dos Departamentos do Governo Regional, destacando-se as principais políticas a desenvolver durante o ano, assim como, os projetos de investimento com maior relevância em termos orçamentais. 6

6. POLÍTICAS SETORIAIS E DESPESAS PARA 217 Para a prossecução dos objetivos definidos em cada área de atuação do Governo Regional estão delineadas políticas sectoriais, cujo objetivo último assenta na promoção do crescimento, sustentabilidade e reforço da coesão económica e social da Região. No presente capítulo, para além da descrição das políticas sectoriais afetas a cada departamento do Governo Regional efetuar-se-á uma análise da despesa atendendo à sua classificação orgânica, económica e funcional e a comparação dos valores inscritos em 217 com os do orçamento retificado de 216, em 3 de setembro. O gráfico abaixo ilustra a distribuição, por departamentos, das verbas orçamentadas em 217, constatando-se que para o período em análise é notório o acréscimo de despesa afeto à Secretaria Regional de Saúde, o que resulta do enfoque do Governo Regional nesta área de governação. GRÁFICO 3 ESTRUTURA DA DESPESA POR DEPARTAMENTOS 61

6.1. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA 6.1.1. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 Para o ano de 217 estão previstas transferências do Orçamento Regional para a Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) com valores ligeiramente inferiores aos de 216 (-1,2%), mantendo-se a natureza corrente da despesa, que ascenderá aos 13,9 milhões de euros, conforme expressa o quadro seguinte: QUADRO 32 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ALM Conforme já referido, a despesa que se prevê realizar é de natureza essencialmente corrente 99% do total, sendo que as mesmas, ao nível do orçamento privativo da Assembleia Legislativa da Madeira, são afetas maioritariamente a despesas com o pessoal (9,1 milhões de euros) e a transferências correntes (3,3 milhões de euros). 62

6.2. PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL A Presidência do Governo Regional (PGR) agrega o Gabinete Regional e Serviços de apoio administrativo da PGR e a Direção Regional da Administração Pública do Porto Santo (DRAPS). 6.2.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 A Direção Regional da Administração Pública do Porto Santo irá focalizar a sua atuação na recuperação e preservação do património edificado do Porto Santo. Para o desiderato concorrem dois projetos, que representarão um esforço de Investimento de,7 milhões de euros. CAIXA 1 INFRAESTRUTURAS AMBIENTAIS INVESTIMENTOS NOS SETORES DA ÁGUA E DA ENERGIA As intervenções a desenvolver nas levadas e linhas de água do Porto Santo consistem no desassoreamento das levadas e linhas de água, na recuperação e reconstrução desse património edificado e na requalificação das áreas envolventes; Ao nível energético, promover-se-á o aproveitamento das energias limpas. A intervenção prevista para o ano 217 consiste no aproveitamento da energia solar para aquecimento da piscina do Porto Santo. 6.2.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 A natureza das despesas deste departamento é maioritariamente corrente e corresponde a aproximadamente 5 milhões de euros, o que representa um aumento de 17,1% comparativamente ao ano anterior. Este aumento ocorre essencialmente por via dos agrupamentos das Aquisições de bens de capital, sendo de realçar o aumento da despesa inerente aos investimentos do Plano. Deste modo, atendendo à natureza das competências inerentes a este departamento do Governo Regional, a distribuição orçamental prevê 4,4 milhões de euros para despesas correntes e o remanescente para despesas de capital (,6 milhões euros). 63

QUADRO 33 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- PGR Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 UNIDADE: mil euros Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 4.27 19 4.225 4.28 186 4.395 Despesas com o pessoal 3.512-3.512 3.595-3.595 Aquisição de bens e serviços 644 19 662 563 186 75 Transferências correntes 48-48 47-47 Outras despesas correntes 3-3 3-3 2. Despesas de capital 33 31 65 25 544 569 Aquisição de bens de capital 33 31 65 25 544 569 Total 4.24 5 4.29 4.233 73 4.963 A distribuição da despesa por agrupamentos orgânicos, ilustrada pelo gráfico abaixo, evidencia o peso das despesas afetas ao Gabinete e serviços de apoio. GRÁFICO 31 - DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS, DA PGR (mil euros) 4.5 4. 3.5 3. 2.5 2. 1.5 1. 5 Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete Regional e Serviços de Apoio Investimentos do Plano 4.24 5 Proposta ORAM 217 4.233 73 64

6.3. SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E EUROPEUS A Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus (SRAPE) é o departamento do Governo Regional que tem por atribuições definir e executar as ações necessárias ao cumprimento da política regional nos setores da Administração da Justiça, Assuntos Parlamentares, Assuntos Europeus, Comunidades Madeirenses e Imigração, Comunicação Social, Edifícios e Equipamentos Públicos, Estradas e Obras Públicas. Compete ainda à SRAPE exercer a tutela sobre as seguintes entidades: EJM - Empresa Jornalística da Madeira, Unipessoal, Lda.; VIAMADEIRA Concessão Viária da Madeira, SA. 6.3.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 Os projetos a desenvolver inserem-se num conjunto de medidas que abrangem diferentes programas de intervenção, com uma abordagem predominantemente de infraestruturação pública, tendo sempre subjacente a necessidade de garantir a segurança dos cidadãos. A conclusão das grandes obras públicas determina uma nova prioridade regional, a da garantia da sustentabilidade e manutenção do ativo edificado no passado recente, o que implica a adequação técnica e laboratorial de instituições regionais para soluções baseadas na inovação, investigação e desenvolvimento tecnológico no domínio da construção. A orografia complexa da ilha da Madeira, os regimes torrenciais na principal rede hidrológica durante os períodos de precipitação intensa, por vezes associados a movimentos de massa agravadas por processos de erosão acelerada na sequência de incêndios florestais, são fatores potenciadores de fenómenos de gravidade extrema, a exemplo das aluviões, que têm merecido especial atenção no contexto das alterações climáticas que se avizinham e fixaram uma nova prioridade na investigação e no investimento. Neste âmbito, e para além da implementação de sistemas de alerta de fenómenos extremos já iniciada, os incêndios que assolaram recentemente a Região, determinaram a necessidade de intervir, de forma mais regular, em ações de limpeza das escarpas e das linhas de água e na consolidação das suas margens, bem como na estabilização de taludes, para garantir a segurança rodoviária. CAIXA 2 REFORÇO DA INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO FOMENTO DA INOVAÇÃO, DA INVESTIGAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO: Neste contexto, preconiza-se uma nova dinâmica para o Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), cujas capacidades técnicas de análise, de modelação numérica e de intervenção laboratorial serão reforçadas para assegurar o seu contributo ao nível da monitorização do estado da integridade estrutural das grandes obras públicas, no sentido da definição de medidas 65

preventivas ou corretivas para garantia da sua operacionalidade e período de vida útil, incluindo o reforço da sua capacidade de análise laboratorial e de desenvolvimento de um conjunto de projetos de investigação. Para 217 estão previstas, entre outras, as intervenções seguintes: Implementação de um Sistema de Alerta de Aluviões na RAM e Modernização e Otimização da Rede Meteorológica Automática; Reforço e Modernização da Capacidade da Realização de Ensaios de Engenharia Civil; Análise dos Movimentos Hidrodinâmicos e Morfodinâmicos das Zonas Costeiras e Portuárias; Sistema de deteção precoce de incêndios em zonas de orografia complexa. Estão previstas diversas intervenções na rede viária regional, bem como ações de estabilização de talude, pavimentos e de conservação e manutenção, tendo em vista atenuar a vulnerabilidade ao risco de alguns troços de estradas regionais e garantir a segurança de quem neles circulam. Serão também prosseguidas, de forma continuada, as ações de redimensionamento de passagens hidráulicas da rede viária mais antiga em ordem a assegurar o seu adequado funcionamento hidráulico. CAIXA 3 MELHORIA DA MOBILIDADE INTERNA MELHORIA DAS ACESSIBILIDADES INTERNAS E REFORÇO DA MOBILIDADE: Conclusão da Via Rápida Câmara de Lobos/ Estreito de Câmara de Lobos; Conclusão da Variante da Madalena do Mar; Entrada em serviço de um troço da Via Expresso Boaventura / S. Vicente. MELHORIA DA SEGURANÇA E OPERACIONALIDADE DAS INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS: Desenvolvimento de ações com vista à atenuação da vulnerabilidade ao risco de alguns troços de estradas regionais; promovendo soluções que mitigam o risco ou protegem a plataforma rodoviária e seus utentes; Impulso no setor da conservação rodoviária, viabilizando a capacidade de intervenção com meios próprios; Implementação do modelo de conservação corrente rodoviária. Serão também prosseguidas, de forma continuada, as ações de redimensionamento de passagens hidráulicas da rede viária mais antiga em ordem a assegurar o seu adequado funcionamento hidráulico. Com o objetivo de se mitigarem os efeitos decorrentes dos eventos climatéricos extremos que têm vindo a assolar a Região, prosseguir-se-á, na esteira dos princípios preconizados no Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da Madeira EARAM, com a implementação continuada e integrada de um conjunto de medidas estruturais de proteção, contenção, reabilitação e reforço. Ainda no âmbito das medidas estruturais de proteção, será dada especial atenção ao estudo de diferentes soluções de retenção de material sólido, a montante das zonas críticas de ocupação, que permitam a mitigação do risco associado às aluviões e a atenuação da gravidade do impacto dos escoamentos nas zonas mais expostas a este perigo, nomeadamente nas zonas urbanas. 66

CAIXA 4 PROMOÇÃO DA ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E À PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS PREVENÇÃO DE RISCOS NATURAIS: Será dada continuidade e alargado o âmbito técnico do sistema de alerta, que se pretende em tempo real e ligado aos serviços regionais com responsabilidade em matéria de gestão de riscos, estando prevista a realização dos seguintes projetos: Implementação de um sistema de alerta de aluviões, incluindo a modernização da rede meteorológica regional e a modelação do regime de precipitação para avaliação dos caudais nas secções de ribeira suscetíveis de originar inundações e aluviões, bem como a análise do impacto de leques sedimentares na orla costeira junto às fozes das ribeiras, em particular quando suscetíveis de alterar as condições de operacionalidade das infraestruturas portuárias; Acompanhamento, Avaliação e Gestão de Riscos de Deslizamento em Encostas - para monitorização de taludes com recursos a diferentes tecnologias de aquisição de dados (topografia, fibra ótica e GPS), que permitirão a sua monitorização em tempo real; Sistema de Deteção de Incêndios em Zonas de Orografia Complexa, um projeto experimental de deteção e previsão da evolução de incêndios florestais em função de características e de condições climatéricas locais, tendo por objetivo dotar a RAM com instrumentos de controlo dos fogos florestais; Modernização e compatibilização da rede udométrica regional, para integração de dados meteorológicos em tempo real na base na rede geofísica do sistema de prevenção e de alerta de fenómenos extremos em fase de implementação na Região. Serão promovidas ações de investigação e de aprofundamento do conhecimento sobre o fenómeno das aluviões, através do desenvolvimento de protocolos de cooperação técnica e científica, com entidades nacionais e internacionais de reconhecida e qualificada competência nesta matéria. Serão ainda desenvolvidas ações de divulgação pública sobre este fenómeno, dirigidas, designadamente, às populações dos núcleos urbanos mais expostos. A modernização dos equipamentos escolares, bem como a conservação e beneficiação de infraestruturas escolares e desportivas, continuarão a merecer destaque em 217, por forma a contribuir para o funcionamento adequado e promovendo, em simultâneo, a eficiência energética dos mesmos. CAIXA 5 INFRAESTUTURAS ESCOLARES REFORÇO DAS INFRAESTRUTURAS ESCOLARES: Escola Básica e Secundária da Ribeira Brava; Escola Básica e Secundária dos 2.º e 3.º ciclos do Porto Santo. No contexto das infraestruturas do sector da saúde estão previstas várias ações que visam modernizar adequadamente as infraestruturas públicas do setor da saúde, tendo em vista a sua renovação, requalificação e racionalização, de modo a garantir a respetiva operacionalidade e funcionalidade. 67

CAIXA 6 PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL E DA SAÚDE REFORÇO DAS INFRAESTRUTURAS DE APOIO À INCLUSÃO SOCIAL: Construção do Centro de Apoio à Deficiência Motora, que permitirá dar uma resposta às pessoas com necessidades especiais na área da deficiência motora e por essa via contribuir para a redução das desigualdades e a promoção da inclusão social. MELHORIA E REORDENAMENTO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS DO SETOR DA SAÚDE: Hospital Central da Madeira ações dirigidas à conclusão dos estudos, projetos e serviços técnicos necessários à sua execução; Obras de beneficiação do Bloco de Obstetrícia e Central de Gases Medicinais, do Bloco Operatório Central e das Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça, bem como uma intervenção no Hospital dos Marmeleiros. Ao longo de 217, serão ainda desenvolvidas medidas que garantam uma maior participação das Comunidades Madeirenses na definição de políticas para si orientadas. 6.3.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 Em 217 prevê-se que a realização de despesa afeta a este departamento ascenda a 152,1 milhões de euros, dos quais 126,7 milhões de euros relacionados com investimentos do Plano, e o restante (25,4 milhões de euros) às despesas propostas para o orçamento de funcionamento normal. Dada a natureza das suas atribuições, a despesa afeta à Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares Parlamentares e Europeus é predominantemente de capital. Assim, por classificação económica, 25,3% das despesas são correntes (38,4 milhões de euros), e o remanescente, 113,7 milhões de euros, corresponde a despesas de capital. Em termos de distribuição das despesas de capital por agrupamentos económicos, destacase a verba orçamentada em Aquisição de bens de capital (73,6% das despesas totais). QUADRO 34 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA SRAPE UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 25.771 1.675 36.446 25.17 13.393 38.41 Despesas com o pessoal 22.157 18 22.337 21.546 11 21.656 Aquisição de bens e serviços 3.41 9.12 12.512 2.996 12.127 15.123 Juros e outros encargos - - Transferências correntes 119 1.393 1.512 44 1.157 1.561 Outras despesas correntes 85-85 7-7 2. Despesas de capital 1.73 147.934 149.6 344 113.318 113.662 Aquisição de bens de capital 32 145.718 145.75 44 111.947 111.991 Transferências de capital - 2.215 2.215-1.371 1.371 Ativos financeiros 1.41-1.41 3-3 - Total 26.844 158.69 185.453 25.36 126.711 152.71 68

Decompondo a despesa pelos vários agrupamentos orgânicos, constata-se, à semelhança do ano anterior, que os investimentos do Plano apresentam o maior peso no total das despesas (83,3%), seguindo-se as despesas de funcionamento do Capítulo 1- Gabinete do Secretário Regional e Serviços da SRAPE (8,1%), do Capítulo 2 -Planeamento e gestão dos edifícios, infraestruturas e equipamentos públicos (5,7%), onde se incluem as Direções Regionais de Planeamento, Recursos e Gestão de Obras Públicas e a Direção Regional de Equipamento Social e Conservação e do Capítulo 3 afetas ao funcionamento da Direção Regional de Estradas (2,9%). GRÁFICO 32 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRAPE (mil euros) 18. 16. 14. 12. 1. 8. 6. 4. 2. Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete do Secretário Regional e Serviços da SRAPE Planeamento e Gestão Edifícios, Infraestruturas e Equipamentos Públicos Direção Regional de Estradas Investimentos do Plano 13.151 8.723 4.969 158.69 Proposta ORAM 217 12.353 8.664 4.343 126.731 Efetuando a distribuição da despesa por funções verifica-se que as verbas orçamentadas em Investimentos do Plano estão principalmente afetas às Funções económicas (55,3%) nas quais se destacam as verbas previstas para Transportes e comunicações, que representam 96,9% do total das funções desta natureza, seguindo-se as Funções Sociais (44,6%), onde se destacam as despesas afetas à Habitação e serviços coletivos com 32,7 milhões de euros (57,9%). No que diz respeito ao orçamento de funcionamento, as despesas distribuem-se pelas Funções gerais de soberania (44,6%), Funções sociais (34,2%) e Funções económicas (21,3%). QUADRO 35 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL- SRAPE UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total FUNÇÕES GERAIS DE SOBERANIA 11.931 4 11.971 11.34 112 11.416 Serviços gerais da administração pública 4.874 4 4.914 11.34 112 11.416 Segurança e ordem públicas 7.58-7.58 - - - FUNÇÕES SOCIAIS 8.723 65.329 74.52 8.664 56.467 65.131 Educação 2.38 9.948 12.328-15.334 15.334 Saúde - 4.638 4.638-6.339 6.339 Habitação e serviços coletivos 6.343 48.24 54.367 8.664 32.667 41.331 Serviços culturais, recreativos e religiosos - 2.719 2.719-2.127 2.127 FUNÇÕES ECONÓMICAS 6.189 93.24 99.429 5.392 7.132 75.525 Indústria e energia 1.22 1.451 2.671 1.49 2.89 3.138 Transportes e comunicações 4.969 91.722 96.691 4.343 67.943 72.286 Outras funções económicas - 6 6-5 5 Total 26.844 158.69 185.453 25.36 126.711 152.71 69

SRAPE: De seguida, enumeram-se as intervenções mais relevantes no âmbito dos Investimentos do Plano da QUADRO 36 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRAPE 7

6.4. SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública (SRF) mantém as atribuições e competências definidas organicamente as quais abrangem diversas vertentes, sendo esta entidade responsável pela execução da política da RAM respeitante a áreas da Administração Pública, Assuntos Fiscais, CINM, Estatística, Fundos Comunitários, Orçamento, Tesouro, Património e Serviços Partilhados. No âmbito do seu campo de atuação compete à SRF tutelas as seguintes entidades: Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira, SA; Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, SA; Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, SA; Ponta do Oeste Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira, SA; PATRIRAM Titularidade e Gestão do Património Público Regional, SA; ADERAM - Agência de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira. Esta Secretaria Regional exerce a tutela e superintendência sobre os seguintes serviços da administração indireta regional: Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão da Madeira; Instituto de Desenvolvimento Regional, IP-RAM; Fundo de Estabilização Tributária da RAM. Dentro da sua competência direta, define e orienta as entidades abaixo identificadas: SDM Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, SA; VIAEXPRESSO da Madeira, SA; VIALITORAL - Concessões de Estradas da Madeira, SA; 6.4.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 Para o ano de 217 as prioridades estratégicas desta Secretaria Regional assumem várias vertentes decorrentes das suas áreas de atuação: as que decorrem do controlo da administração financeira da RAM e as que asseguram as condições adequadas à operacionalização mais eficiente e eficaz da Administração Pública Regional. Realce ainda, a delineação de estratégias da aplicação dos fundos estruturais na Região, não só no contexto do Portugal 22, que será operacionalizado através do Programa Madeira 14-2 e do PO SEUR, mas também através do Programa de Cooperação Territorial Europeia MAC 214-22. 71

CAIXA 7 APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: Implementação do Programa de Modernização Administrativa da Administração Pública da Região Autonomia da Madeira (APR 2.), transversal a todos serviços da Administração Regional; SIMPLIMAC, projeto candidato a fundos comunitários através do Programa de Cooperação Territorial MAC 214-22, em parceria com os Açores, Canárias, Cabo Verde e Senegal; Promover e assegurar a troca e partilha de conhecimentos com a administração central e regional dos Açores, bem como com outras entidades, participando ativamente em projetos inovadores. Neste âmbito, a DRAPMA aderiu recentemente ao PAEIS (Programa Para a Administração Eletrónica e Interoperabilidade Semântica) e integrará o Grupo de Acompanhamento (GA) da PAEP (Plataforma da Administração de Emprego Público) da DGAEP; Produção e divulgação de informação oficial com mais qualidade, nomeadamente de produção estatística, assumindo a qualidade de Autoridade Estatística relativamente às estatísticas oficiais de âmbito regional e nas de âmbito nacional, participando no seu processo, sob a supervisão e coordenação técnico-científica do Instituto Nacional de Estatística (INE); Dinamizar a BEP-RAM, através do acesso incondicionado a toda a informação ao público em geral, aumentando a eficácia, eficiência e transparência dos objetivos que visam prosseguir com esta base de dados (divulgação/publicitação de ofertas e procuras); Desenvolver um sistema de formação inicial e contínua, geral e especializada, em função das reais necessidades da administração de modernização e eficácia do serviço público, e respetiva adequação às necessidades efetivamente sentidas pelos serviços da APR; A PAGESP contribui para a modernização administrativa com o desenvolvimento do projeto e@gov-governo Eletrónico da AP Regional candidato a cofinanciamento ao Programa Madeira 14-2, qua abarca os seguintes projetos: UC@GovRAM Sistema de comunicações unificadas do Governo Regional; IT@GovRAM Infraestrutura Tecnológica do Governo Regional e Services@GocRAM Plataforma de Serviços do Governo Regional. No exercício da execução das políticas públicas setoriais a SRF desenvolverá a sua atividade tendo como referência as orientações estabelecidas a nível regional e os documentos enquadradores da atividade económica, regendo-se no cumprimento das obrigações de reporte, requisitos metodológicos e outros estabelecidos pelo enquadramento legal em vigor. Será dada a garantia da divulgação de informação fiável e segura, propiciadora de um retrato fiel da situação financeira da Região servindo de um adequado instrumento para as tomadas de decisão. O enfoque na promoção de medidas conducentes à inovação nos serviços da Administração Pública Regional e na qualificação dos respetivos recursos humanos continuará a ser efetivado de forma persistente, de modo a prosseguir os objetivos conducentes a uma administração moderna, dinâmica e transparente, eficiente e eficaz, e cada vez mais próxima dos cidadãos. 6.4.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 Ao nível da distribuição da despesa por natureza económica verifica-se que cerca de 386,8 milhões de euros, encontram-se afetos a despesas correntes, onde se destacam as verbas afetas à Aquisição de bens e 72

serviços (172,3 milhões de euros) e a Juros e outros encargos (151,6 milhões de euros). As Outras despesas correntes perfazem 4,1 milhões de euros e as Despesas com o pessoal ascendem a 2,6 milhões de euros. O principal aumento verificado neste departamento ocorre em Outras despesas correntes que apresenta um aumento de 32,3 milhões de euros explicado, em grande medida, pelas verbas afetas à Dotação Provisional. O montante desta componente ascende a 39,6 milhões de euros, o que representa um peso neste agrupamento (6) de 98,8%. QUADRO 37 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA - SRF UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 2.894 17.16 37.91 235.133 151.681 386.814 Despesas com o pessoal 19.3 1.744 2.774 19.145 1.494 2.639 Aquisição de bens e serviços 23.584 165.323 188.97 23.695 148.617 172.311 Juros e outros encargos 148.332 2.741 151.73 15.21 1.36 151.561 Transferências correntes 2.236 28 2.444 2.32 29 2.241 Outras despesas correntes 7.712-7.712 4.61-4.61 2. Despesas de capital 188.538 24.638 213.176 176.293 2.62 196.355 Aquisição de bens de capital 398 18.717 19.115 351 13.931 14.281 Transferências de capital 321 5.921 6.242 285 6.131 6.416 Ativos financeiros 24.696-24.696 41.229-41.229 Passivos financeiros 139.964-139.964 126.475-126.475 Outras despesas de capital 23.16-23.16 7.954-7.954 - Total 389.432 194.654 584.86 411.426 171.742 583.168 No respeitante aos Investimentos do Plano na componente das despesas de capital sobressaem as verbas afetas à Aquisição de bens e serviços, que ascendem respetivamente a 148,6 milhões de euros, que serão canalizadas, quase na totalidade, para o pagamento das SCUTS. Por classificação orgânica, sobressai o peso do Gabinete do Secretário Regional e serviços dependentes do Secretário Regional (7,6%) no total da despesa deste departamento, onde estão englobadas todas as despesas incluídas no orçamento de funcionamento de todos os serviços desta Secretaria, contemplando ainda as verbas inscritas na Dotação provisional e grande parte dos Juros e outros encargos a suportar pela Administração Pública Regional em 217. As despesas inscritas com os Investimentos do Plano ascendem a 171,7 milhões de euros (29,4%). (mil euros) GRÁFICO 33 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRF 45. 4. 35. 3. 25. 2. 15. 1. 5. Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete do Secretário Regional e Serviços da SRF Investimentos do Plano 389.432 194.654 Proposta ORAM 217 411.426 171.742 73

No que respeita à distribuição da despesa por classificação funcional, constata-se que parte substancial dos valores inscritos encontra-se alocado em Outras funções, sendo que a subfunção Diversas não especificadas, onde se inclui a Dotação provisional, representa 8,1% e a subfunção Operações da dívida pública 47,4% das despesas totais deste departamento. Ambas representam, deste modo, mais de metade das despesas totais da SRF. O restante conjunto de despesas distribui-se pelas Funções gerais de soberania (14,8 milhões de euros) e pelas Funções económicas (151,3 milhões de euros). QUADRO 38 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SRF seguintes: Os projetos com maior expressão financeira no orçamento dos investimentos do Plano da SRF são os QUADRO 39 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRF 74

6.5. SECRETARIA REGIONAL DA INCLUSÃO E ASSUNTOS SOCIAIS A Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais (SRIAS) tem por atribuições a conceção, desenvolvimento, coordenação e execução das medidas de política regional, nos domínios da segurança social, do emprego, da proteção civil, da habitação, do trabalho, da inclusão e do desenvolvimento local, da inspeção do trabalho, da defesa do consumidor, da resolução extrajudicial de litígios de consumo e da concertação social. Neste âmbito, a SRIAS exerce a tutela e superintendência sobre os seguintes serviços da administração indireta da Região, incluindo entidades públicas reclassificadas: Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM; Instituto de Segurança Social da Madeira, IP-RAM; Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM; IHM Investimentos Habitacionais da Madeira, EPE-RAM. Integram a administração direta desta Secretaria, a Direção Regional do Trabalho e da Ação Inspetiva bem como os serviços na dependência direta do Gabinete do Secretário Regional: Serviço da Defesa do Consumidor; Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo da RAM; Divisão de desenvolvimento e Valorização Rural; Serviço da Igualdade de Género. Tem como Órgão Consultivo o Conselho Regional da Inclusão e Assuntos Sociais. À SRIAS compete ainda assegurar o apoio logístico ao Conselho Económico e da Concertação Social da Região Autónoma da Madeira, bem como a manutenção e gestão dos recursos humanos e encargos respeitantes ao funcionamento do Parque Desportivo dos Trabalhadores. 6.5.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 No contexto do Emprego, as orientações estratégicas do Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM (IEM), no quadro da sua missão, centram-se na promoção do emprego e na dinamização das medidas de combate ao desemprego. Ao longo de 217, o IEM irá continuar a assumir um papel estruturante junto dos desempregados com o objetivo de aumentar a sua empregabilidade, em especial dos grupos específicos que apresentam maiores dificuldades de inserção, pelas características associadas às suas baixas qualificações, desempregados de longa duração, desempregados não subsidiados, beneficiários do rendimento social de inserção, pessoas com deficiência, entre outros. 75

CAIXA 8 MEDIDAS NA ÁREA DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL As medidas a desenvolver em 217 no âmbito do emprego têm em vista: Promover a melhoria dos serviços prestados através de um atendimento personalizado e precoce dos desempregados, bem como pelo reforço da articulação com as empresas através de mais e melhor informação e da disponibilização de um conjunto de medidas que permitam a (re)inserção profissional dos desempregados; Disponibilização de mais e melhor informação sobre as oportunidades de emprego no espaço regional e nacional, no sentido de prosseguir com os objetivos de melhoria da satisfação dos clientes e especialmente do atendimento. No conjunto das medidas ativas de emprego dar-se-á especial relevância: À promoção de estágios profissionais num claro apoio à transição para a vida ativa dos jovens; Aos apoios e incentivos à contratação de trabalhadores; Aos apoios à integração de desempregados em atividades socialmente necessárias. Destaque-se, no domínio do estímulo ao empreendedorismo, os apoios financeiros à criação do próprio emprego; À criação de condições para o reforço da inserção profissional de grupos mais desfavorecidos e de pessoas com deficiência, quer em medidas de formação em contexto de trabalho, quer nos incentivos para a sua contratação; Ao relançamento da medida Empresas de Inserção, cuja implementação será consolidada ao longo de 217, como meio para reforçar a dinamização da economia social e a inserção dos grupos mais desfavorecidos face ao mercado de trabalho. No âmbito da formação e qualificação profissional serão privilegiados os seguintes projetos: Qualificar para a Estiva - este projeto visa a implementação de um programa cujos destinatários serão os profissionais desempregados do setor da pesca que estiveram na faina durante o ano de 216, em atuneiros que descarregam os seus pescado nas lotas da Região Autónoma da Madeira. Pretende-se facultar soluções formativas que sejam importantes e necessárias a estes profissionais, a fim de permitir um mais fácil reingresso na vida ativa, bem como a posterior progressão da mesma; Reconverter - tem como objetivo desenvolver competências técnicas de programação informática em licenciados com dificuldade de encontrar emprego nas suas áreas de formação original, e que revelem as competências adequadas à área das TI, onde há procura por parte dos empregadores e um grande défice de oferta; Mais Professor@s - tendo em conta o valor profissional dos professores e da sua importância na disseminação de saberes, urge a necessidade de criar uma resposta de ocupação/integração para os docentes que se encontram em situação de desemprego, de forma a que, por um lado estes se ocupem e se integrem de forma ativa, dinâmica e socialmente necessária e, por outro, apoiem aqueles que vivem com maiores dificuldades de integração no sistema de ensino. Tal deverá acontecer através de uma série de atividades desenhadas e planeadas de forma estratégica e adequada a cada realidade local. No que diz respeito à modernização do serviço de emprego apostar-se-á em metodologias inovadoras de atuação, de simplificação de circuitos e numa estrutura tecnológica integradora de sistemas e rede de informação e comunicação que permita uma maior facilidade de interação com os clientes. O IEM passará a dispor de um sistema integrado de apoio aos programas de emprego e interoperabilidade com os utentes e entidades, que inclui um portal de serviços online, portal de atendimento (serviços em linha) e que centralize a informação e documentação trocada em formato eletrónico, permitindo um controlo efetivo da operação, da execução e reporte financeiro e operacional dos programas de emprego em tempo real. 76

No âmbito da criação da Rede para o Emprego das Regiões ultraperiféricas (RUP), na qual a RAM se insere, serão desenvolvidos projetos que têm por objetivo definir iniciativas conjuntas a fim de otimizar os benefícios resultantes das potencialidades sociais das RUP, além de estabelecer uma estratégia conjunta de trabalho, de ação, de coordenação e de partilha de recursos e experiências. Relativamente à Habitação social, a SRIAS prevê uma maior dinâmica nas ações concretas de apoio integral ou complementar para fazer face aos problemas habitacionais e de inclusão social ainda existentes. Neste sentido, o programa de habitação e realojamento visa colmatar necessidades habitacionais através da política social de habitação da Região Autónoma da Madeira, promovendo soluções de proximidade, a inclusão social e a integração urbanística e ambiental. Para a concretização desta medida estão previstas várias ações prioritárias a realizar através da IHM Investimentos Habitacionais da Madeira, EPE-RAM, nomeadamente as expressas na caixa seguinte: CAIXA 9 AÇÕES PRIORITÁRIAS NA HABITAÇÃO E REALOJAMENTO Realojamentos definitivos das famílias afetadas pelos incêndios de agosto de 216; Incremento dos apoios diretos e indiretos, para recuperação das suas habitações, às famílias afetadas pelos incêndios, proporcionando o seu regresso à normalidade o mais rápido possível; Construção e/ou reconstrução de fogos para habitação social, com o objetivo de realojar em definitivo as famílias afetadas pelos incêndios; Maior dinamização do programa de apoio na comparticipação de rendas e de prestações bancárias aos desempregados, aperfeiçoando os critérios de acesso; Incremento das ações nos domínios da conservação e reabilitação do parque habitacional, envolvendo também os moradores e as instituições presentes na limpeza, recuperação, dinamização sociocultural e manutenção dos espaços verdes; Eliminação das placas de fibrocimento, com amianto, dos edifícios, substituindo-as por soluções energeticamente eficientes; Desenvolvimento e reforço de parcerias no âmbito da inclusão social, envolvendo entidades públicas e privadas; Apoio às situações de carência habitacional de famílias afetadas por obras públicas; Desenvolvimento de ações de cooperação público-privada facilitadoras da satisfação das necessidades de habitação própria e de arrendamento; Maior dinamização do arrendamento apoiado em articulação com mercado social de arrendamento. O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM, dará início à aquisição de equipamento de proteção individual e de aquisição de viaturas ligeiras de combate a incêndios, por forma a melhorar a capacidade operacional dos bombeiros na intervenção em áreas florestais de difícil acesso e também na intervenção na área urbana. Esta ação visa assegurar a continuidade da eficácia do dispositivo instalado, modernizando-o e aumentando a sua capacidade de resposta, evitando que os incêndios florestais possam originar situações de grave perigo, catástrofe ou calamidade pública, para locais e visitantes, com repercussões turísticas e na economia regional. Ainda no contexto da proteção civil, será dada continuidade à implementação de tecnologias de informática e comunicações, focando as suas atividades nas agências de segurança e de emergência que fazem parte dos acordos de parceria. 77

Pretende-se ainda racionalizar, valorizar e aprovisionar energia através da instalação de uma unidade de produção de energia a partir de recursos renováveis, para alimentar o sistema elétrico de consumo, com vista a reduzir significativamente a dependência de energia proveniente da rede elétrica pública. CAIXA 1 AÇÕES PRIORITÁRIAS NA ÀREA DA PROTEÇÃO CIVIL Promover uma cultura de prevenção, desenvolvendo programas de sensibilização e de educação para o risco; Sensibilizar e formar a população para o incremento da resiliência aquando os acidentes e catástrofes naturais; Proporcionar a aquisição de equipamentos, infraestruturas e conhecimento que permitam dar resposta às necessidades da proteção civil; Garantir a formação e treino dos agentes de proteção civil e de outras entidades com especial dever de colaboração nas suas áreas específicas; Assegurar a gestão da emergência ao nível da Região Autónoma da Madeira, principalmente em articulação com as autarquias, garantindo uma resposta célere e adequada; Organizar um Sistema Regional de Aviso e Alerta, através da promoção de ações que contribuam para o desenvolvimento de sistemas de deteção e alerta precoce, credíveis e eficazes; Adequar a capacidade de intervenção do Dispositivo de Resposta Operacional, através da criação de Unidades de Intervenção Especiais, em função da tipologia de riscos e das distintas áreas de responsabilidade; Contribuir para o adequado funcionamento das comunicações do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), integrando as componentes de segurança, emergência e defesa que desenvolvem as suas atividades na RAM. 6.5.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 Para 217, a despesa global da SRIAS aumenta cerca de 4,1 milhões de euros, correspondendo a mesma a 36,4 milhões de euros. Ao nível dos agrupamentos económicos, destacam-se as dotações afetas a despesas correntes, que assumem 58,3% do total orçamentado na SRIAS, sendo que neste tipo de despesas sobressaem as Transferências correntes, que ascendem a 15,9 milhões de euros, onde se incluem as transferências para o Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM e para o Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM. Ao nível das despesas de capital destacam-se as verbas inscritas em Transferências de capital (41,5% do total) maioritariamente afetas a transferências para a empresa IHM-Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM. 78

QUADRO - 4 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRIAS UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 11.987 7.613 19.6 9.881 11.34 21.222 Despesas com o pessoal 6.36 8 6.368 4.56-4.56 Aquisição de bens e serviços 1.249 135 1.385 779 18 796 Juros e outros encargos 1-1 - - - Transferências correntes 4.367 7.47 11.838 4.538 11.323 15.86 Outras despesas correntes 9-9 5-5 2. Despesas de capital 2.311 1.429 12.741 83 15.124 15.27 Aquisição de bens de capital 15-15 34 6 94 Transferências de capital 496 1.429 1.925 5 15.64 15.114 Ativos financeiros 1.8-1.8 - - - Total 14.298 18.42 32.34 9.964 26.464 36.429 Relativamente a 216 afere-se uma diminuição das despesas com pessoal, decorrente do facto de em 216 ter ocorrido a transferência para o Instituto de Segurança Social da Madeira das despesas relacionadas com os Centros de Atividade Ocupacional (CAOS), os Núcleos de Lares e Residências Apoiadas e o Serviço Técnico Sócio Educativo de apoio à deficiência profunda que estavam incluídos nesta Secretaria Regional. GRÁFICO 34 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRIAS (mil euros) 3. 25. 2. 15. 1. 5. Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete do Secretário Regional e Serviços da SRIAS Investimentos do Plano 14.298 18.42 Proposta ORAM 217 9.964 26.464 À semelhança do sucedido em 216, a despesa desta Secretaria está maioritariamente afeta às Funções sociais, 69,2% do total da despesa e na qual se destaca a subfunção Habitação e serviços coletivos que representa 48,1% do orçamento da SRIAS, conforme ilustrado em valores absolutos no quadro seguinte. QUADRO 41 PROPOSTA DE ORAM 217 POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL SRIAS UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total FUNÇÕES GERAIS DE SOBERANIA - 2.67 2.67-2.968 2.968 Serviços gerais da administração pública - 15 15-625 625 Segurança e ordem públicas - 1.962 1.962-2.343 2.343 FUNÇÕES SOCIAIS 11.818 12.272 24.9 7.666 17.537 25.23 Segurança e acão sociais 1.18 2 1.38 7.666-7.666 Habitação e serviços coletivos - 12.252 12.252-17.537 17.537 FUNÇÕES ECONÓMICAS 2.48 3.73 6.183 2.298 5.96 8.258 Outras funções económicas 2.48 3.73 6.183 2.298 5.96 8.258 Total 14.298 18.42 32.34 9.964 26.464 36.429 79

O quadro seguinte elenca os principais projetos a desenvolver no domínio dos investimentos do Plano pela SRIAS (reflete apenas o esforço do ORAM): QUADRO 42 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRIAS 8

6.6. SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA, TURISMO E CULTURA Dentro das suas atribuições a Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura (SRETC) irá promover e executar as áreas políticas respeitantes aos setores por si tutelados: Turismo e Cultura; Comércio; Indústria e Serviços; Inspeção das atividades Económicas; Transportes e Energia, bem como das áreas respeitantes ao Empreendedorismo e Inovação, em articulação entre investidores e programas institucionais de fomento empresarial, inseridas nas áreas tuteladas da Economia e Empresas. A SRETC exerce a sua tutela sobre as seguintes entidades: Associação de Promoção da Madeira (AP Madeira); APRAM - Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira, SA; Centro de Empresas e Inovação da Madeira, Lda.; EEM - Empresa de Eletricidade da Madeira, SA; Horários do Funchal - Transportes Públicos, SA; Madeira Parques Empresariais, Sociedade Gestora, SA. Exerce ainda a tutela e superintendência sobre os seguintes serviços da administração indireta da RAM: Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira; Instituto do Desenvolvimento Empresarial, IP-RAM. Tem competência e define orientações nas seguintes empresas participadas integradas no setor empresarial da RAM: Cimentos Madeira, Lda.; SILOMAD - Silos da Madeira, SA. Madeira. Exerce ainda orientações na AREAM - Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da 6.6.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 As ações e campanhas dirigidas aos turistas serão prioritárias, bem como as ações conjuntas com aqueles que vendem o Destino Madeira. São diversos os canais a utilizar com ênfase no online tendo em vista uma presença integrada do Destino Madeira que permitirão dar a conhecer o destino com a projeção e a visibilidade necessária. Por seu lado, a Direção Regional do Turismo, focará os seus recursos no desenvolvimento do produto, em particular na sua qualificação, na potenciação dos nichos, numa maior articulação com os vários agentes do setor, bem como no desenvolvimento de ideias, iniciativas e projetos, seus e/ou de terceiros que, desejavelmente, se traduzirão no incremento da notoriedade e no rejuvenescimento e diversificação de públicos. 81

Continuarão a ser desenvolvidos esforços na captação, apoio e realização de eventos, entre os quais provas, campeonatos de grande projeção internacional, salientando em particular uma nova etapa do Extreme Sailing Series, evento que se estreou em 216 na Região. Em 217, será desenvolvida a Marca Madeira com uma abrangência regional, como ferramenta de promoção da identidade institucional e territorial da Região Autónoma da Madeira. No que se refere ao calendário de animação turística e com vista à consolidação da imagem da Madeira e Porto Santo enquanto destino de festa, de alegria e orgulho pelas suas tradições e costumes, continuará a ser dada prioridade ao enriquecimento, através da aposta na autenticidade, na descentralização geográfica e no seu alargamento temporal. CAIXA 11 PROMOÇÃO, ANIMAÇÃO E INFORMAÇÃO PRINCIPAIS LINHAS DE AÇÃO PARA A DINAMIZAÇÃO DO TURISMO DA RAM: PROMOÇÃO: Estabelecimento de parcerias e outras formas de cooperação visando o reforço das relações com os agentes económicos do setor; Promoção do destino Madeira, através da participação em feiras, congressos, roadshows, workshops e campanhas porta a porta, campanhas publicitárias, nacionais e internacionais, online e in situ; Desenvolvimento de ações de acolhimento a jornalistas, agentes de viagens e turismo, operadores e outras entidades que efetuem visitas de conhecimento do destino e dos seus produtos turísticos; Realização de parcerias com operadores turísticos, através de campanhas publicitárias conjuntas (brochuras, web banners, outdoors, muppies, rádio e TV). ANIMAÇÃO TURÍSTICA: Enriquecimento do calendário anual de animação turística da Região, com uma cada vez maior articulação entre entidades públicas e privadas; Consolidação e inclusão de ações inovadoras nos cartazes turísticos promocionais da Madeira que figuram já como referência internacional; Mobilização da iniciativa privada para diversificar e melhorar a qualidade da oferta de animação turística; Reforço do calendário de animação turística através do apoio a eventos desportivos, ligados à natureza; Celebrações dos 6 anos da Descoberta do Arquipélago Madeira; Festas do Carnaval; Festa da Flor; Festas do Vinho; Festival do Atlântico; Festival Colombo; Festival da Natureza; Festas do Fim do Ano; Iniciativas Diversas; Festival de Luzes da Madeira. INFORMAÇÃO: Promoção do Destino Madeira; Conservação e reparação de infraestruturas turísticas; 82

CAIXA 11 PROMOÇÃO, ANIMAÇÃO E INFORMAÇÃO Qualificação do Destino Madeira; Reforço e consolidação de nichos do mercado turístico; Estudo, análise e avaliação de projetos turísticos; Renovação, reformulação e atualização da imagem e suportes promocionais do destino; Visitmadeira.pt; Marca Madeira; Turismo Náutico Madeira. A SRETC, através da Direção Regional da Economia e Transportes, tem como objetivo o reforço da competitividade das empresas, o que, em 217 será efetuado através da motivação dos atores regionais para os fatores dinâmicos de competitividade, da garantia das medidas de apoio ao aprovisionamento, da garantia de condições de igualdade no que respeita aos instrumentos e métodos de medição, e da disseminação do conhecimento e boas práticas. CAIXA 12 DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL REFORÇAR A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS: Aquisição e manutenção de equipamentos e instrumentos no âmbito do projeto Equipamentos Técnicos para o Laboratório de Metrologia da Madeira (LMM) ; Otimizar as vantagens resultantes dos significativos benefícios ao abastecimento em aplicação do regime comunitário POSEI; Realizar ações de difusão de boas práticas dos casos de sucesso; Fomentar o desenvolvimento das potencialidades locais, promovendo programas de apoio à comercialização de produtos agrícolas e agroalimentares regionais; Dar continuidade à simplificação dos processos de licenciamento; Adotar medidas de simplificação no licenciamento de explorações de massas minerais, com a publicação do respetivo diploma. A recuperação e conservação do património integra obras de conservação a realizar no contexto das unidades museológicas, designadamente na conservação preventiva das coleções. Por outro lado, deve-se atender às especificidades próprias que as intervenções a realizar no património edificado implica em que as necessidades são permanentes e a execução não é estanque no tempo, pois as obras de conservação e restauro em património são, por definição e atendendo ao legado da história e ao desgaste do tempo, algo que nunca está concluído. CAIXA 13 CULTURA E PATRIMÓNIO PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃO, VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL, MUSEOLÓGICO E RELIGIOSO: Apoio à conservação e restauro de vários edifícios culturais: Convento de Santa Clara, Fortaleza do Pico, Capelas da Igreja Matriz de Machico; 83

CAIXA 13 CULTURA E PATRIMÓNIO Recuperação e tratamento do "lugar arqueológico" (sécs. XVI a XVIII) constituído pelo conjunto de achados no Largo do Pelourinho e área do antigo Forte de S. Filipe e recuperação e readaptação do edifício da Fortaleza de São Tiago para Laboratório e Museu de Arqueologia da Madeira, sintetizando a conservação e "roteirização" do lugar arqueológico e a instalação museográfica e museológica do imóvel; Apoio e Divulgação dos Museus da RAM; Apoio a Centros Culturais; Apoio a edições culturais; Apoio à descentralização cultural; Intervenções físicas em edifícios classificados, afetos ao uso cultural ou a serviços da cultura; Desenvolver iniciativas que marcam a agenda cultural da Região, nomeadamente através de Festivais Culturais da Madeira : o Festival Raízes do Atlântico, o Encontro Regional de Bandas Filarmónicas e o Festival de Órgão da Madeira. Incorporação e conservação documental, bem como os trabalhos e serviços especializados relacionados com o tratamento arquivístico e disponibilização, ao público em geral e aos investigadores, da vasta riqueza constituída pelos fundos documentais públicos e privados integrados no Arquivo da Madeira; Incremento das incorporações de fundos municipais e judiciais, bem como a aquisição de espólios específicos; Aquisição do novo software de gestão de arquivos intermédios e definitivos, que contempla os protocolos imprescindíveis à interligação com os arquivos nacionais e europeus; Publicação de estudos especializados sobre a História da Madeira, começando pela língua inglesa e por uma publicação de sínteses sobre a História do arquipélago; Criação de Rede de Residências Artísticas na Madeira Cultura e Criatividade através de um sistema de apoio à formação artística, à mobilidade intelectual e à descentralização dos focos de formação e criação artística, com realização de atividades artísticas em espaços culturais da RAM; Medidas de incentivo à mobilidade com vista à concretização dos princípios enunciados no protocolo Bilateral com os Açores no domínio da cultura com apoios ao nível de viagens (associações e artistas em nome individual) e estadias para os grupos e projetos de acolhimento, incluindo exposições (transporte e seguros das obras de arte); O incentivo à produção e criação cultural através de apoios e incentivos específicos no sector audiovisual através da Madeira Film Commission. No setor da energia, em 217, a SRETC visa essencialmente promover a melhoria da eficiência na conversão e utilização da energia e aumentar a contribuição dos recursos energéticos renováveis. CAIXA 14 - ENERGIA MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Melhorar o desempenho energético na Administração Pública, através da promoção da implementação do Programa ECO.AP. 84

No setor dos transportes, os investimentos a realizar para o ano de 217 pela SRETC visam a melhoria das acessibilidades internas e externas para toda a população, e o reforço da mobilidade, através da continuidade da política de satisfação das necessidades de deslocação dos cidadãos, bem como da melhoria da segurança rodoviária. CAIXA 15 TRANSPORTES TERRESTRES, MARÍTIMOS E AÉREOS MELHORIA DAS ACESSIBILIDADES INTERNAS E EXTERNAS E REFORÇO DA MOBILIDADE: Desenvolver as ações preconizadas pelo Plano Integrado e Estratégico dos Transportes da Região Autónoma da Madeira, 214-22 PIETRAM; Continuar a promoção da utilização do transporte público regular coletivo de passageiros, contemplando, para as pessoas mais carenciadas, a existência de um tarifário social; Continuar a promoção da prevenção e da segurança rodoviária com vista ao decréscimo da sinistralidade automóvel na RAM; Reforçar o acompanhamento do funcionamento do setor das escolas de condução, do setor da prestação de serviços de transporte em veículos pronto-socorro e do setor do transporte rodoviário de mercadorias perigosas; Continuar a reforçar os meios afetos ao desenvolvimento das ações de promoção e fiscalização em matéria da segurança do trânsito rodoviário; Estender à RAM alguns sistemas informáticos que facilitarão a emissão e/ou renovação da carta de condução e da carta de qualificação de motoristas e do certificado de motorista de táxi; Dar continuidade e reforçar os meios de contraordenação rodoviária; Adaptar à RAM a Lei n.º 52/215, de 9/6, que aprovou o Novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros; Contratualizar com os municípios da RAM a eventual partilha de competências enquanto Autoridades de Transporte, no âmbito da Lei n.º 52/215, de 9/6; Desenvolver as necessárias diligências para o lançamento dos procedimentos de contratação pública para a exploração do serviço público de transporte de passageiros, incluindo a elaboração do predimensionamento da rede; Promover a qualidade de serviço e os preços do transporte entre a Madeira e o Porto Santo, através da atribuição do subsídio de mobilidade entre a Madeira e o Porto Santo; Concluir o Plano para a Reestruturação dos Portos (operação portuária); Manter as diligências tendentes ao restabelecimento da linha marítima de passageiros e carga rodada entre a Madeira e o continente; Apresentar ao Governo da República uma proposta de revisão do subsídio social de mobilidade; Iniciar as diligências e apresentar uma proposta ao Governo da República relativo ao concurso público para o transporte de carga por via aérea entre RAM e Portugal continental; Apresentar ao Governo da República os contributos para a melhoria da próxima concessão de serviço público dos serviços aéreos regulares na rota Porto Santo/Funchal/Porto Santo. No âmbito do aperfeiçoamento e modernização do sistema administrativo, as ações previstas centramse no objetivo de divulgar, desenvolver e promover a Qualidade na RAM, com o intuito de a tornar numa Região de Excelência, mas abrangem também a melhoria contínua dos serviços. 85

CAIXA 16 APERFEIÇOAMENTO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO REFORÇO DE UMA CULTURA REGIONAL PARA A QUALIDADE: Realização do 5.º Barómetro Regional para a Qualidade; Consolidação da Marca e Mascote da Qualidade; Campanha de sensibilização para a Qualidade nas escolas; Implementação do QESAM Quality Excellence Service Assessment Madeira. REFORÇO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL E DA EFICIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS: Transição do Sistema de Gestão da Qualidade da DRET para a NP EN ISO 91:215; Formação dos colaboradores. A Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Inovação, Valorização e Empreendedorismo, preconiza uma política para as empresas alavancada na inovação como driver de desenvolvimento e competitividade, um forte incentivo ao empreendedorismo, de forma descentralizada (sectorial e geograficamente) pela população regional e uma maximização do valor e diversificação da tipologia dos apoios às empresas regionais. Estes objetivos beneficiarão da promoção da inovação, do empreendedorismo e do mentoring pela Startup Madeira, bem como do lançamento coordenado de Sistemas de Incentivos e outras formas de apoio às empresas pelo IDE Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP-RAM. CAIXA 17 INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E VALORIZAÇÃO DAS EMPRESAS INOVAÇÃO: Difusão pelo tecido empresarial de informação geral, case studies e casos de sucesso internacionais relativos a inovações potencialmente aplicáveis pelas empresas regionais; Aproximação dos centros de investigação e polos de produção de conhecimento regionais ao tecido empresarial, via programas de gestão da inovação, promovendo projetos mutuamente relevantes; Orientação da inovação para o aumento da produtividade e da competitividade externa; Captação, sistematização e disponibilização regional dos apoios regionais, nacionais e europeus à geração e aplicação prática da inovação. EMPREENDEDORISMO: Multiplicação das iniciativas de mentoring e senior mentorship junto da população, para suporte à transformação de conceitos de negócio em projetos empresariais; Suporte financeiro a novos projetos empreendedores via Sistemas de Incentivos especificamente desenhados para o efeito; Promoção do desenvolvimento de clusters sectoriais que permitam a geração de ecossistemas empresariais sustentáveis. VALORIZAÇÃO DAS EMPRESAS: Multiplicação coordenada e maximização dos valores subjacentes aos Sistemas de Incentivos; 86

CAIXA 17 INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E VALORIZAÇÃO DAS EMPRESAS Certificação e valorização da produção regional através do cumprimento de critérios de qualidade do produto e excelência no processo de produção. Adicionalmente é desígnio da SRETC fomentar o relacionamento económico com o exterior e reforçar a presença da Madeira no mundo, tendo em vista multiplicar os contactos com investidores e capitais estrangeiros e simultaneamente desenvolver novas oportunidades de negócio para os produtos e empresas madeirenses no estrangeiro. CAIXA 18 INTERNACIONALIZAÇÃO E INVESTIMENTO EXTERNO INTERNACIONALIZAÇÃO: Iniciativas de profiling de mercados-alvo preferenciais, com respetiva caracterização, bem como identificação e contato com potenciais interlocutores locais privilegiados; Calendarização de feiras e eventos internacionais relevantes e suporte à participação de empresas e instituições regionais para divulgação dos produtos/ serviços nos mercados externos; Organização de sessões Export Madeira. CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO EXTERNO: Sistematização e promoção ativa dos benefícios regionais para plataforma privilegiada de investimento e dos respetivos instrumentos e incentivos existentes; Ações de targeting e iniciativas de promoção externa em fóruns da especialidade; Constituição de ponto focal para recebimento, facilitação e orientação de oportunidades, com colaboração das entidades regionais relevantes. EMPRESÁRIOS MADEIRENSES NA DIÁSPORA: Atenção especial à comunidade de empresários madeirenses no mundo. 6.6.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 A SRETC tem previsto para o ano económico de 217 um orçamento num montante aproximado de 8,1 milhões de euros, refletindo uma diminuição de -1,9% face ao ano anterior. Esta diminuição é explicada pela evolução dos Ativos financeiros destinados à APRAM (-44,5%). Verifica-se um aumento das despesas com Aquisições de bens e serviços e de capital e Subsídios, em 5,3 milhões de euros, e os restantes aumentos em Despesas com o pessoal, Transferências correntes e de capital, com 7,1 milhões de euros. Do total previsto para esta Secretaria, 48,2 milhões de euros estão afetos a Investimentos do Plano, conforme se constata pelo QUADRO 43, o qual ilustra a distribuição das despesas por classificação económica, desagregando as mesmas por funcionamento normal e investimentos do plano. 87

QUADRO 43 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRETC UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 14.19 25.169 39.188 14.512 28.883 43.395 Despesas com o pessoal 12.6 55 12.115 12.51 16 12.67 Aquisição de bens e serviços 978 9.32 1.28 1.4 1.211 11.215 Transferências correntes 969 1.316 11.285 996 1.516 11.512 Subsídios - 5.496 5.496-8.5 8.5 Outras despesas correntes 13-13 1-1 2. Despesas de capital 31.388 11.12 42.58 17.425 19.314 36.739 Aquisição de bens de capital 5 3.927 3.933 6 5.785 5.791 Transferências de capital - 7.193 7.193-13.529 13.529 Ativos financeiros 31.383-31.383 17.419-17.419 - Total 45.46 36.289 81.695 31.937 48.197 8.134 A componente das despesas correntes representam cerca de 54,2% da dotação orçamental deste departamento, destacando-se para além do agrupamento das Aquisições as Despesas com o pessoal, com 12,6 milhões de euros, as Transferências correntes, com 11,5 milhões de euros. Em Subsídios estão previstos aproximadamente 8,1 milhões de euros. No respeitante às Despesas de capital, as quais ascendem a 36,7 milhões de euros, resultam em grande medida da verba inscrita em Transferências (13,5 milhões de euros) e Ativos Financeiros (17,4 milhões de euros). GRÁFICO 35 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRETC (mil euros) 6. 5. 4. 3. 2. 1. Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete do Secretario Regional e Serviços da SRETC Investimentos do Plano 45.46 36.289 Proposta ORAM 217 31.937 48.197 No capítulo referente aos Investimentos do Plano, verifica-se uma despesa prevista na ordem dos 48,2 milhões de euros, que indicia um aumento substantivo de 32,8% em relação ao ano anterior. Ao nível do orçamento de funcionamento, as despesas orçamentadas no Gabinete do Secretário e Serviços do Turismo e Cultura ascendem a 31,9 milhões de euros. 88

QUADRO 44 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SRETC UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total FUNÇÕES GERAIS DE SOBERANIA 6.3-6.3 3.821-3.821 Serviços gerais da administração pública 6.3-6.3 3.821-3.821 FUNÇÕES SOCIAIS 6.15 5.579 11.729 6.622 6.461 13.82 Saúde 867-867 963-963 Serviços culturais, recreativos e religiosos 5.282 5.579 1.861 5.659 6.461 12.119 FUNÇÕES ECONÓMICAS 33.254 3.71 63.964 4.76 41.736 63.231 Indústria e energia - 6 6-15 15 Transportes e comunicações - 8.58 8.58-17.821 35.24 Comércio e turismo 33.254 22.7 55.324 4.76 23.811 27.886 Total 45.46 36.289 81.695 14.518 48.197 8.134 O quadro acima reflete a distribuição das despesas deste departamento por classificação funcional, sendo a afetação às Funções económicas de 63,2 milhões de euros, o equivalente a 78,9% do total. Destacam-se as verbas afetas ao comércio e turismo com 27,9 milhões de euros. Para as Funções sociais estão previstas despesas no valor de 13,1 milhões de euros, e para as Funções gerais de soberania 3,8 milhões de euros. Ao nível dos projetos da SRETC, destacam-se os seguintes: QUADRO 45 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRETC 89

6.7. SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO À Secretaria Regional de Educação (SRE) compete a conceção e execução da política governativa regional nos setores da Educação, Educação Especial, Formação Profissional, Desporto e Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, promovendo, com tais finalidades, as medidas necessárias, designadamente no que respeita à concretização do direito à Educação estabelecido na Constituição da República. A Secretaria Regional de Educação exerce a tutela sobre as entidades: ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação; Pólo Científico e Tecnológico da Madeira, Madeira Tecnopolo, SA. A SRE exerce a tutela e superintendência nos seguintes serviços da administração indireta da RAM: Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira; Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes. 6.7.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 Na ação da SRE ocupam um lugar central três metas: a promoção do sucesso escolar, a redução do abandono escolar precoce e o combate aos focos de indisciplina, numa busca da melhoria global do sistema educativo, mensurável através das classificações finais dos alunos em cada ano letivo, bem como através dos resultados da implementação de medidas como a avaliação das escolas e dos professores. A gestão dos recursos afetos a estas metas é claramente marcada pela acentuada quebra demográfica, que coloca a exigência de respostas estruturantes no redimensionamento dos recursos logísticos, bem como na gestão dos recursos humanos, principalmente ao nível da docência, sempre na salvaguarda de taxas de frequência em idade ideal, em todos os ciclos de ensino, o mais aproximado possível dos valores máximos. Em paralelo a este desiderato, a continuada qualificação dos madeirenses obriga a que a SRE incremente a oferta de cursos para indivíduos com idade superior à da escolaridade obrigatória; esta oferta tem crescido nos últimos anos e continuará a crescer no próximo, cobrindo progressivamente um maior número de freguesias e concelhos, em todos os ciclos de ensino. Esta aposta de qualificação ganha relevo também na promoção de cursos de formação profissional de dupla certificação, que se afiguram de grande importância tanto no que respeita às alternativas para a conclusão da escolaridade obrigatória, como para a promoção da empregabilidade dos jovens. Ainda neste âmbito, mas no plano do ensino superior, continua a figurar-se decisivo, para que a RAM possa desenvolver uma economia competitiva e geradora de maiores proveitos, favorecedores do bem comum, que se eleve o número de indivíduos que acedem e completam cursos que conferem os graus de licenciatura, mestrado e doutoramento. 9

Este processo de qualificação, abrangendo todos os ciclos de ensino, consubstanciar-se-á através do desenvolvimento de iniciativas de formação contínua, focalizadas na consolidação e aprofundamento das competências da classe docente, da gestão e administração escolar às práticas pedagógicas e ao desenvolvimento curricular. No que respeita à Educação Especial, a SRE é herdeira natural do património técnico, científico e pedagógico que a RAM detém há mais de 4 anos, mantendo-se tal aposta, numa lógica de favorecimento da igualdade de oportunidades e de apoio às famílias. Com caráter supletivo à educação de base, a estratégia de valorização das crianças e jovens que frequentam a escolaridade obrigatória na RAM continuará a passar pela implementação de programas específicos de desenvolvimento desportivo, pela dinamização do associativismo e intercâmbio juvenis, neste caso, nos planos regional, nacional e internacional, bem como pela oferta de iniciativas diversas no plano da formação artística e cultural. Na área da Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação será dada continuidade à estratégia de especialização, em articulação com os planos e fundos europeus, contribuindo para a generalização da literacia digital, o surgimento de novas apostas no setor das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação, bem como para a criação de mais-valias para o desenvolvimento da economia madeirense. CAIXA 19 ENSINO, APRENIDIZAGEM E COMPETÊNCIAS Reforço da aplicação das medidas de combate ao abandono escolar precoce; Operacionalização de práticas inclusivas de prevenção do abandono escolar; Gestão integrada das infraestruturas educativas, formativas, desportivas e de recreio; Continuação da promoção da igualdade de acesso à aprendizagem ao longo da vida; Incremento das competências e valorização dos recursos humanos nas escolas; Desenvolvimento de competências de organização e controlo do processo de aprendizagem; Apoio à formação específica dos docentes de Educação Especial; Desenvolvimento do suporte legal para a integração de conteúdos regionais nos currículos; Aprofundamento da intervenção qualificada nos Cursos de Educação e Formação, Tecnológicos e Profissionais; Promoção das políticas de proximidade e envolvimento das famílias e comunidades na vida escolar; Continuação do apetrechamento das bibliotecas das escolas do 1.º ciclo do ensino básico; Promoção da literacia do Mar, através da celebração de protocolo com a Marinha Portuguesa. A estratégia 22 reserva à área da Educação e Formação um espaço de destaque. Neste sentido, a SRE tem implementado a estratégia de especialização e desenvolvimento no plano da Investigação e Inovação, em articulação com os planos e fundos europeus, tendo em vista a elevação do nível competitivo da RAM. Esta atuação baseia-se na interação das instituições de ensino superior e seus institutos e centros de investigação, os laboratórios regionais e outras instituições públicas e privadas, implicando a conjugação de esforços por parte da Direção Regional de Educação, do Gabinete do Secretário, da ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, e a Direção Regional de Planeamento, Recursos e Infraestruturas. 91

CAIXA 2 INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO Apoio ao funcionamento de unidades de investigação e desenvolvimento tecnológico; Apoio à participação em reuniões, seminários, congressos e conferências que permitam aceder a contatos com especialistas e favoreçam parcerias no âmbito de programas comunitários; Recrutamento e contratação de investigadores; Dinamização do portal de tecnologias educativas da RAM; Disseminação de novas práticas para a conceção, produção e disponibilização de conteúdos multimédia pedagógicos, em suporte digital online; Utilização transversal das ferramentas TIC na sala de aula; Continuação da reposição dos equipamentos informáticos das escolas; Apetrechamento de laboratórios das escolas secundárias. A política de Ação Social desenvolvida visa a promoção da equidade, favorecendo a igualdade de oportunidades para os estudantes, independentemente do grau de ensino que frequentem. O sistema de apoios aos estudantes abrangidos pela escolaridade obrigatória tem correspondido ao essencial das necessidades e encontra-se reforçado com medidas que permitem a extensão desses mesmos apoios a um número crescente de indivíduos, numa lógica de suporte à melhoria das condições de frequência dos diferentes ciclos de ensino. No âmbito do Ensino Superior, o Governo Regional concede bolsas de estudos aos estudantes matriculados em cursos que confiram os graus de licenciatura e de mestrado, bem como aos matriculados em cursos técnicos superiores profissionais, em ambos os casos em estabelecimentos de ensino superior sedeados na Região ou fora dela. CAIXA 21 AÇÃO SOCIAL Reforço dos montantes a afetar às medidas da Ação Social Educativa; Manutenção dos apoios aos estudantes madeirenses matriculados no Ensino Superior. O parque escolar da RAM cobre, no essencial, as necessidades ditadas pela procura nos planos local e regional, assegurando o direito à Educação. Assim, as intervenções em curso ou a realizar visam o redimensionamento e modernização de estabelecimentos de educação, ensino e formação; inserem-se neste âmbito a criação de espaços físicos de atendimento e de ensino regular para os alunos com necessidades educativas especiais. Do ponto de vista da gestão, objetiva-se a rentabilização dos espaços, através da melhoria dos desempenhos energéticos dos edifícios, a qual se baseia ainda em outros investimentos de natureza diversa. CAIXA 22 INFRAESTRUTURAS Ampliação e reapetrechamento de estabelecimentos ao nível da 1.ª Infância; Redimensionamento, modernização e ampliação de infraestruturas das escolas de 1.º ciclo do ensino básico; Apoio à construção, remodelação e apetrechamento de estabelecimento de ensino da rede particular de ensino; Apoio à construção de infraestruturas desportivas. 92

6.7.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 Para 217, o orçamento global deste departamento ascende a 352,9 milhões de euros, representando uma diminuição de,7% face aos valores do orçamento corrigido de 216, o que resulta maioritariamente da nova estrutura orgânica desta Secretaria e da consequente transferência de serviços que estavam integrados no Governo Regional para o subsetor dos SFA, mais em concreto para o Instituto de Qualificação e da alteração orgânica do Governo Regional que implicou a alteração da tutela dos Centros de Atividades Ocupacionais e Núcleos de Lares e Residências. QUADRO 46 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRE UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 327.16 17.132 344.292 328.345 15.419 343.764 Despesas com o pessoal 267.869 2 267.872 267.483-267.483 Aquisição de bens e serviços 14.372 381 14.753 18.83 85 19.654 Juros e outros encargos 23-23 13-13 Transferências correntes 44.861 16.654 61.515 41.976 14.47 56.446 Subsídios - 95 95-94 94 Outras despesas correntes 35-35 68 5 73 2. Despesas de capital 1.854 9.116 1.97 479 8.674 9.154 Aquisição de bens de capital 296 551 847 417 484 91 Transferências de capital 233 8.565 8.798 63 8.19 8.253 Ativos financeiros 1.325-1.325 - - - Total 329.14 26.248 355.262 328.824 24.94 352.917 Por agrupamentos económicos, destacam-se as despesas de natureza corrente que ascendem a 343,8 milhões de euros, perfazendo cerca de 97,4% da despesa total. Mais especificamente, as Despesas com o pessoal absorvem 267,5 milhões de euros, as Transferências correntes 56,4 milhões de euros e a Aquisição de bens e serviços 19,7 milhões de euros. Nos agrupamentos de capital prevê-se uma despesa a rondar os 9,2 milhões de euros afeta, principalmente, a Transferências de capital, que representa 9,2% das despesas de capital. O peso das despesas de funcionamento, incluídas no Capítulo do Gabinete do Secretário e Serviços de Educação e Escolas, absorve 93,2% do total da despesa prevista, sendo que o restante se refere às despesas com os Investimentos do Plano, num montante 24,1 milhões de euros para um peso de 6,8% do global inscrito para 217 na SRE. 93

GRÁFICO 36 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRE (mil euros) 35. 3. 25. 2. 15. 1. 5. Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete do Secretário Regional e Serviços da SRE Investimentos do Plano 329.14 26.248 Proposta ORAM 217 328.824 24.94 No quadro abaixo, evidencia-se a composição das despesas deste departamento por classificação funcional, onde as funções sociais representam a totalidade da despesa, na qual se verifica que a Educação absorve 328,5 milhões de euros, seguida dos Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos, com 24,4 milhões de euros. QUADRO 47 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL- SRE UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total FUNÇÕES SOCIAIS 329.14 26.248 355.262 328.824 24.94 352.917 Educação 324.633 4.439 329.72 324.414 4.128 328.542 Serviços culturais, recreativos e religiosos 4.381 21.89 26.19 4.41 19.966 24.376 Total 329.14 26.248 355.262 328.824 24.94 352.917 Na SRE, os principais projetos são os que se lista abaixo: QUADRO 48 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRE 94

6.8. SECRETARIA REGIONAL DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS São atribuições da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (SRA) definir e coordenar a política regional nos domínios do Ambiente, Água, Saneamento Básico, Florestas, Parque Natural, Informação Geográfica, Cartográfica e Cadastral, Ordenamento do Território, Litoral e Mar, bem como do Urbanismo. Esta Secretaria Regional exerce as competências no âmbito da função acionista da Região Autónoma da Madeira, relativamente à empresa ARM Águas e Resíduos da Madeira, SA. 6.8.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 A atuação da SRA enquadra-se no prosseguimento de uma linha estratégica orientada para a valorização das especificidades regionais nas suas diversas vertentes e interligações setoriais. Neste sentido, as ações previstas inserem-se no objetivo de promover a utilização sustentável dos recursos naturais com vista a promover a qualidade, a segurança e a valorização dos produtos regionais. Em 217, a intervenção desta Secretaria irá centrar-se na recuperação e reflorestação do espaço florestal e do Jardim Botânico, fustigados pelos incêndios ocorridos em Agosto de 216. CAIXA 23 GESTÃO DE RISCOS, INFRAESTRUTURAS PROMOÇÃO DA ADAPTAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS NATURAIS: Prosseguimento das intervenções em zonas sensíveis, visando o controlo da erosão e proteção dos solos e regularização dos recursos hídricos, incidindo em particular em ações de correção torrencial nos ribeiros mais erosionados, promovendo a sustentação de materiais edáficos e a fixação das vertentes recorrendo a ações, nomeadamente no âmbito da engenharia natural; Desenvolvimento de ações específicas na área da fitossanidade em três áreas de intervenção: Organismos de Quarentena não existentes na União Europeia, Organismos sujeitos a Medidas de Emergência e Organismos não listados. PREVENÇÃO DE RISCOS NATURAIS: Assegurar a gestão e operacionalização do Observatório CLIMA MADEIRA, que será uma estrutura operacional multiutilizadores de recolha, partilha, tratamento e divulgação de informação entre todos os stakeholders que detêm dados importantes para a construção e atualização de cenários; Assegurar o funcionamento da Comunidade de Adaptação às Alterações Climáticas da RAM; Elaboração e conclusão do Plano de Gestão de Riscos de Inundação da Região Autónoma da Madeira (PGRI). INFRAESTRUTURAS AMBIENTAIS NOS SETORES DA QUALIDADE DO AR, ÁGUA E RESÍDUOS: Neste sector e no cumprimento do disposto na Diretiva Quadro da Água (Diretiva 2/6/CE, de 22 de dezembro), pretende-se o desenvolvimento de um conjunto de instrumentos e ações de gestão e planificação sustentável dos recursos hídricos da RAM; 95

CAIXA 23 GESTÃO DE RISCOS, INFRAESTRUTURAS Monitorização da qualidade ecológica e química das águas superficiais interiores da RAM; Monitorização da qualidade das Águas Costeiras da RAM; Implementação da 2.ª geração do Plano de Gestão de Região Hidrográfica do Arquipélago da Madeira (PGRH1); Controlo, tratamento e análise dos dados da qualidade da água para consumo humano e balnear; Integração dos valores ambientais nos procedimentos que abrangem projetos de investimento, através da utilização de instrumentos legais da política do ambiente; Desenvolvimento dos serviços destinados à "Restruturação e Manutenção da Rede de Qualidade do Ar ; Planeamento e gestão dos vários descritores ambientais na RAM; Melhoria do sistema da gestão de resíduos, do desenvolvimento de estratégias e dos instrumentos de planeamento e da sua informação. Serão realizadas ações com vista a ordenar, regular e promover a sustentabilidade das atividades económicas e dos investimentos públicos e privados conducentes a um aproveitamento sustentado dos recursos presentes, e à proteção do património edificado e demais parcelas do território, no cumprimento das diretrizes emanadas pela legislação vigente e valores ambientais nos procedimentos que abrangem projetos de investimento, através da utilização de instrumentos legais preventivos da política do ambiente e de controlo ambiental. CAIXA 24 ORDENAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO ORDENAMENTO TERRITORIAL E URBANO: Atualização de Instrumentos de Gestão Territorial, revisão e atualização do POTRAM; Elaboração do Programa de Ordenamento da Orla Costeira do Porto Santo (POC do Porto Santo); Elaboração do Plano de Situação do Espaço Marítimo adjacente ao arquipélago, compreendido entre as linhas de base e o limite exterior da plataforma continental até às 2 milhas marítimas; Elaboração do Plano de Ação de Proteção e Valorização do Litoral. Elaboração de seis Planos de Gestão Florestal. GOVERNAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO: Manutenção e melhoramento dos espaços verdes; Desenvolvimento de campanhas e de atividades de informação, promoção e sensibilização ambiental; Apoio às atividades que as escolas da RAM desenvolvem no âmbito das candidaturas aos vários Programas Europeus de Educação Ambiental/Educação para o Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento da Estratégia MaRaM-Poluição Zero no Mar da RAM ; Desenvolvimento de um Sistema de Registo de ocorrências de poluição nas zonas costeiras; Estruturação e desenvolvimento das competências técnicas da Inspeção Ambiental; Remodelar e consolidar a estrutura funcional da inspeção ambiental; Dotar a RAM de um Cadastro multifuncional; Atualização da Rede de Estações Permanentes e Geodesia da RAM- REPGRAM; Execução dos Programas de Medidas e de Monitorização da Diretiva Quadro da Estratégia Marinha; Desenvolvimento de ações, medidas e projetos de Governação do Litoral. 96

De modo geral, serão relevadas as ações que permitam contribuir para uma boa gestão e conservação das áreas protegidas da RAM, nomeadamente do Parque Natural da Madeira, Reserva Natural das Ilhas Selvagens, Reserva Natural das Ilhas Desertas, Reserva Natural Parcial do Garajau, Reserva Natural do Sítio da Rocha do Navio e Rede de Áreas Marinhas do Porto Santo. Será dado prosseguimento às ações de conservação e preservação dos habitats naturais da fauna e flora selvagens protegidas, bem como avaliados os estatutos de proteção adequados às diferentes áreas num enquadramento de definição de prioridades de intervenção. 6.8.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 No global, a despesa orçamentada nesta Secretaria Regional ascende a 25,9 milhões de euros, dos quais 17,4 milhões de euros estão incluídos em despesas correntes, que por sua vez se encontram desagregadas da seguinte forma: Transferências correntes com 7,9 milhões de euros; Despesas com pessoal com 4,4 milhões de euros; Subsídios com 3, milhões; e Aquisição de bens e serviços com 2,2 milhões de euros. As despesas de capital, orçadas em 8,5 milhões de euros, distribuem-se pelas Aquisição de bens de capital, com 3,5 milhões de euros e pela Transferências de capital, com 4,2 milhões de euros. No cômputo geral, a diminuição da despesa deste departamento, em relação ao ano anterior, foi de 1,9 milhões de euros, o que representa uma diminuição de -6,8%. Por via da diminuição das Despesas de capital em -1,6 milhões de euros e das Despesas correntes em -288 mil euros. QUADRO 49 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA SRA UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 12.135 5.559 17.694 11.856 5.551 17.47 Despesas com o pessoal 6.26 5 6.265 4.351-4.351 Aquisição de bens e serviços 739 1.968 2.77 547 1.634 2.181 Transferências correntes 5.58 76 5.764 6.919 957 7.876 Subsídios - 2.8 2.8-2.96 2.96 Outras despesas correntes 78 8 158 39-39 2. Despesas de capital 1.54 1.54-8.452 8.452 Aquisição de bens de capital 6.365 6.365-3.453 3.453 Transferências de capital - 3.689 3.689-4.249 4.249 Total 12.135 15.614 27.748 11.856 14.3 25.859 Na distribuição das dotações por orgânica, sobressai o peso do funcionamento normal, com 45,8% da despesa (11,9 milhões de euros), onde estão incluídas as despesas com o funcionamento do Gabinete do Secretário Regional e das Direções Regionais. Os investimentos do Plano ascendem a 14, milhões de euros, ou seja, cerca de 54,2% do total da despesa prevista. 97

GRÁFICO 37 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRA (mil euros) 5. Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete do Secretário Regional e Serviços da SRA Investimentos do Plano 12.135 15.614 Proposta ORAM 217 11.856 14.3 O quadro seguinte expressa a distribuição das despesas incluídas na proposta de orçamento para 217 afetas a Investimentos do Plano e ao orçamento de funcionamento normal, por classificação funcional. Estas subdividem-se pela Habitação e serviços coletivos, com 13,3 milhões de euros, e pela Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca, com 12,6 milhões de euros. QUADRO 5 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - SRA UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total FUNÇÕES SOCIAIS 2.733 9.531 12.264 2.728 1.545 13.274 Habitação e serviços colectivos 2.733 9.531 12.264 2.728 1.545 13.274 FUNÇÕES ECONÓMICAS 9.42 6.83 15.485 9.128 3.457 12.585 Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 9.42 6.83 15.485 9.128 3.457 12.585 Total 12.135 15.614 27.748 11.856 14.3 25.859 De seguida, listam-se as intervenções mais relevantes no âmbito dos investimentos do Plano da SRA: QUADRO 51 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRA 98

6.9. SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE A Secretaria Regional da Saúde (SRS) tem por missão a definição, promoção, execução e avaliação das políticas de Saúde na Região Autónoma da Madeira exercendo igualmente as correspondentes funções normativas. A SRS tem a tutela sobre os seguintes serviços: IASAÚDE - Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM; SESARAM - Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E. 6.9.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 Na sequência das orientações emanadas do Programa de Governo e do Plano Estratégico do Sistema Regional de Saúde, os projetos e medidas a desenvolver pela SRS no decorrer de 217 baseiam-se na prática de políticas saudáveis, no acesso e qualidade dos cuidados de saúde, e na cidadania em Saúde. CAIXA 25 SAÚDE POLÍTICAS SAUDÁVEIS: Fomentar o desenvolvimento, a adaptação e a implementação de medidas reguladoras e declarações de compromisso, para a promoção e implementação de políticas saudáveis; Consolidar as atribuições em Saúde das diversas organizações aos níveis da administração, implementação, vigilância, monitorização e avaliação, desde a estratégia macro ao nível operacional; Criar plataformas de parceria intersectorial, envolvendo os setores público, privado e social, no sentido da criação, implementação e avaliação de políticas entre os diferentes setores; Reforçar o planeamento e a governação de programas de saúde; Descentralizar a atuação ao nível local através de Estratégias Locais de Saúde (processos direcionados para a obtenção de ganhos em saúde, através de recursos de governação e operacionalização no contexto de parcerias de organizações locais); Estimular a criação e suporte de redes intersectoriais, de modo a capitalizar e os recursos, incluindo conhecimento e modelos de ação; Desenvolver um sistema de gestão do conhecimento e de criação de evidência tecnológica científica e económica; Organizar os cuidados de saúde com explícita responsabilidade nas operações de promoção de saúde, sistemáticas ou oportunistas, adequadas aos vários níveis, contextos e mandatos sociais, com critérios de qualidade; Implementar estratégias de médio e longo prazo de comunicação e marketing social; Ativar e consolidar os mecanismos de preparação e resposta a ameaças de saúde; Fomentar a avaliação de impacto na saúde (AIS) das políticas dos outros sectores. ACESSO E QUALIDADE DOS CUIDADOS DE SAÚDE: Estabelecer a governação clínica, em todos os níveis e em todos os sectores do sistema de saúde; 99

CAIXA 25 SAÚDE Manter um espaço independente de avaliação da política de qualidade, com recurso a uma entidade externa e independente, responsável pela monitorização, elaboração de recomendações e publicitação de resultados; Desenvolver e atualizar instrumentos de padronização (standards) para a promoção da qualidade quanto a procedimentos clínicos, informação, indicadores da qualidade, monitorização e avaliação, formação e gestão dos serviços e instituições; Reforçar a responsabilidade das equipas de saúde, pelo percurso clínico do utente, em todo o Sistema Regional de Saúde; Institucionalizar a avaliação das tecnologias em saúde, como requisito para a introdução custo-efetiva, incremental e criteriosa de novas tecnologias; Reforçar as políticas de qualidade a nível institucional, incluindo estratégias e processos de promoção da qualidade, monitorização, segurança, identificação e correção de erros; Manter a aposta na formação das equipas sobre aspetos da qualidade em saúde, nas organizações de saúde; Avaliar e divulgar a qualidade e custo-efetividade da prática clínica, de forma rigorosa e transparente, contribuindo para uma cultura de construção de conhecimento e de boas práticas; Desenvolver uma visão específica sobre segurança do doente e gestão do risco, no próprio ato individual e personalizado. CIDADANIA EM SAÚDE: Capacitar e estimular a participação ativa do cidadão e das organizações que o representam através de canais, parcerias estratégicas e outras estruturas facilitadoras de envolvimento e influência de médio e alto nível; Promover uma cultura de cidadania em saúde, ativa e responsável, parceria e aliança entre o cidadão e o profissional de saúde; Impulsionar o desenvolvimento das estratégias, políticas e práticas de cidadania em saúde, transversais, intersectoriais e multidisciplinares; Capacitar o cidadão, família e cuidadores, na promoção da saúde, gestão da doença crónica e prevenção de complicações; Desenvolver a capacidade dos profissionais comunicarem, envolverem e formarem alianças com o cidadão. 6.9.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 Em 217, a despesa global da SRS deverá ascender a 377,8 milhões de euros, constituindo um montante relevante (22,7%) na estrutura da despesa geral do ORAM. Ao nível dos agrupamentos económicos, destacam-se as dotações afetas a despesas correntes, que assumem 76,9% do total orçamentado na SRS, sendo que neste tipo de despesas sobressaem as Transferências correntes, que ascendem a 288,8 milhões de euros, onde se incluem as transferências para o IASAÚDE, IP-RAM e de outras entidades da área da saúde. 1

QUADRO 52 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA - SRS No que se refere às despesas por agrupamentos económicos ressalta as verbas inscritas em transferências - que representam 79,7% do total - dada a inerência orgânica deste serviço. Os valores inseridos nas despesas com investimentos do Plano, por seu turno, ascendem a 12,6 milhões de euros. GRÁFICO 38 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRS (EXCLUINDO EANP) (mil euros) 4. 35. 3. 25. 2. 15. 1. 5. Orçamento 216 (3-9-216) Gabinete do Secretário Regional e Serviços da SRS Investimentos do Plano 326.698 2.494 Proposta ORAM 217 365.237 12.68 Devido à natureza das atribuições desta Secretaria Regional, a despesa está orçamentada na sua totalidade nas funções sociais, na qual se insere a subfunção Saúde, conforme ilustrado em valor absoluto no quadro seguinte. 11

QUADRO 53 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL SRS seguintes: Os principais projetos a desenvolver no domínio dos investimentos do Plano pela SRS, são os QUADRO 54 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRS 12

6.1. SECRETARIA REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS A Secretaria Regional de Agricultura e Pescas (SRAP) tem como atribuições definir e coordenar a política regional nos domínios da Agricultura, Pecuária, Veterinária, Desenvolvimento Rural, Apoio ao Agricultor, Artesanato, Pescas e da Gestão dos Fundos Comunitários, agropecuários e pescas. No âmbito das atribuições referidas, funciona sob a tutela e superintendência da Secretaria de Agricultura e Pescas dentro da administração indireta da RAM: IVBAM - Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP-RAM. A Secretaria Regional de Agricultura e Pescas exerce também a tutela sobre as seguintes entidades: GESBA - Empresa de Gestão do Sector da Banana, Lda.; CARAM - Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira, EPE. 6.1.1. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARA 217 A atuação da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas enquadra-se no prosseguimento de uma linha estratégica orientada para a valorização das especificidades regionais nas suas diversas vertentes e interligações sectoriais. Neste sentido, as ações previstas inserem-se no objetivo de promover a qualidade, a segurança e a valorização dos produtos regionais, destacando a sua qualidade intrínseca e alavancando a sua competitividade nos mercados, tendo com principal objetivo o aumento da procura pelos mesmos. Por outro lado, contribuirá para o desenvolvimento social e cultural do mundo rural, apoiando financeiramente as Casas do Povo e Associações, de forma a dotá-las de meios financeiros que lhes permita realizar eventos de promoção e divulgação da cultura e tradições, associadas à agricultura e à ruralidade, bem como dos produtos agrícolas e agroalimentares de maior relevância local. Com o objetivo nuclear de facilitar aos agricultores o acesso a certos serviços essenciais e tradicionalmente concentrados no Funchal, optou-se pela Criação dos "Balcões SRAP" pelos vários concelhos da RAM. Na Pesca e Aquicultura, serão prosseguidos os objetivos de modernização da frota de pesca, de incremento da valorização da atividade da pesca e do pescado, do reforço da competitividade da aquicultura e do alargamento do conhecimento científico, visando uma melhor avaliação e utilização dos recursos, dinamizando um conjunto de atuações e estratégias para desenvolvimento exploração e comercialização sustentável de mariscos na Macaronésia, bem como a criação de uma rede de vigilância sanitária de produtos pesqueiros e aquícolas e o desenvolvimento da uma atividade de Pesca Turismo, que se pautará pelo lazer e aventura. CAIXA 26 DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO: Desenvolver ações de promoção e formação tendentes a reforçar a imagem forte e homogénea da marca Vinho Madeira nos mercados internacionais, junto do público-alvo - profissionais e consumidor. 13

CAIXA 26 DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL ATIVIDADES EMPRESARIAIS TRADICIONAIS: Prosseguimento das ações de promoção e reforço da imagem da marca Vinho Madeira com forte incidência no mercado norte-americano; Promoção e reforço de uma imagem forte e homogénea da marca Vinho Madeira, nos mercados regional, nacional, europeu, junto dos público-alvo - profissionais e consumidor final; Implementação de campanhas de relações públicas, bem como campanhas de informação sobre o reconhecimento da qualidade do vinho Madeira; Prosseguimento das ações de promoção e divulgação do Bordado Madeira, implementando e desenvolvendo estratégias integradas de abordagem a mercados externos; Prossecução dos objetivos de valorização dos produtos regionais e de certificação da sua qualidade distintiva, através da colocação dos produtos artesanais diferenciados e com valor acrescentado em novos mercados; Revitalização e inovação do sector do vime da Madeira, restabelecendo esta arte através da formação; Realização de ações de promoção e de comunicação dos produtos agrícolas e agroalimentares sob a chancela da marca Produto da Madeira ; Promoção de eventos que permitam o contato direto com influenciadores e prescritores da área da alimentação, bem como os que possam atrair os consumidores; Disponibilização de selos de certificação das marcas «Produto da Madeira», «Mel de Cana da Madeira», «Bolo de Mel de Cana da Madeira» e «Broas de Mel de Cana da Madeira», da DOP «Anona da Madeira» e do distintivo Poncha Aqui é com Rum da Madeira ; Desenvolvimento de parcerias comunicacionais com produtores e empresas; Desenvolvimento de novos modelos de venda eletrónica ( Feira Agrícola Online ). COOPERAÇÃO TERRITORIAL: Incrementar através do projeto Craft & Art, o desenvolvimento de um programa formativo nas áreas de inovação e design, comunicação e imagem, noções básicas de gestão empresarial, atendimento e técnicas de venda, marketing e I&D; Desenvolvimento, exploração e comercialização sustentável de mariscos na macaronésia, através do projeto MARISCOMAD; Implementação do projeto MACAROFOOD, que tem como base a valorização de produtos marinhos da macaronésia; Implementação do Projeto PERVEMAC II Agricultura e Segurança alimentar na Macaronésia no Laboratório Regional de Veterinária e Segurança alimentar, com vista à avaliação da exposição de produtos fitofarmacêuticos e de microtoxinas em hortofrutícolas e cereais e o seu impacto na saúde das populações. CAIXA 27 MEDIDAS DE APOIO ÀS ATIVIDADES TRADICIONAIS AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO RURAL E FLORESTAS: Modernização e adaptação de Escola Agrária; Apoio técnico aos pequenos produtores, favorecendo a ligação das populações rurais aos diversos serviços oficiais; Assegurar a oferta de ações de formação profissional e de informação direcionadas para a atividade produtiva; Requalificação das infraestruturas da Feira Agropecuária do Porto Moniz; Apoio às agroindústrias através da criação de uma Nova linha de crédito para 217; 14

CAIXA 27 MEDIDAS DE APOIO ÀS ATIVIDADES TRADICIONAIS Apoio público à competitividade das produções hortofrutícolas frescas de origem regional; Realização de atividades que visem o desenvolvimento e consolidação da agricultura biológica; Renovação de várias infraestruturas e equipamentos afetas à fruticultura e floricultura; Prestação de apoio técnico aos produtores agrícolas na área da fruticultura, bananicultura, horticultura e floricultura; Prestação de apoio técnico aos agricultores que adotem os cultivos da anona e maracujá; Análise e difusão de temáticas que assegurem as boas práticas agrícolas, a inovação e a evolução das técnicas de produção; Produção in vitro de plantas com interesse agrícola, florestal e/ou industrial; Prestação de apoio técnico aos produtores pecuários e aos operadores do setor; Garantir através do desenvolvimento de produção animal a recuperação do património genético das raças bovinas regionais, reorientando este plano para a investigação e o ensino em zootecnia; Manutenção da vocação inicial de fornecimento de ovinos e caprinos, através da concessão e exploração do Centro de Ovinicultura da Madeira a privados; Participação em programas comunitários de prospeção fitossanitária das culturas hortícolas e florícolas; Garantir a sustentabilidade da produção de maçãs e Pêro da RAM com a implementação de um equipamento de Sidraria; Manutenção do apoio às ações de dinamização rural, tendo por base a promoção e divulgação dos produtos agrícolas e agroalimentares; Criação de mecanismos de proteção para a cobertura de riscos que condicionem a segurança dos setores produtivos e a sua capacidade de gerar rendimento; Criação do projeto Reestruturação e Reconversão das Vinhas que visa a manutenção de uma variedade de castas tradicionais madeirenses nomeadamente a compatibilidade com os porta-enxertos, o modo de condução e produtividade; Comparticipação financeira através de uma linha de crédito destinada beneficiar os setores do Vinho; Prosseguimento de intervenções candidatadas a cofinanciamento comunitário, através do FEADER. POTENCIAR A ECONOMIA DO MAR (PESCA E AQUICULTURA): Prosseguimento dos projetos e ações de investigação para incremento do conhecimento científico dos recursos bio marítimo da Região; Promoção e desenvolvimento de atividades inovadoras, orientadas para o apoio ao desenvolvimento socioeconómico do setor das pescas; Inventariação e catalogação genética do património bio marítimo da Região e incremento da diversidade; Continuação de ações de recolha de dados biológicos, técnicos, ambientais e socioeconómicos primários no setor das pescas e aquicultura; Continuação do apoio à frota pesqueira e à indústria de transformação dos produtos da pesca; Modernização das Lotas e entrepostos frigoríficos; Comparticipação regional dos projetos e candidaturas de iniciativa privada, apoiados no âmbito do PROMAR Madeira e Pescas (FEAMP), para o período 214-22; Adaptação e beneficiação de laboratórios de experimentação e de controlo de qualidade ambiental; Reabilitação, remodelação e equipamento dos Postos de Receção de Pescado da RAM; Reperfilamento do cais do Porto do Caniçal. 15

CAIXA 27 MEDIDAS DE APOIO ÀS ATIVIDADES TRADICIONAIS REFORÇO DO DESENVOLVIMENTO ZOOTÉCNICO: Execução do Plano Nacional de Proteção Animal, do Plano Nacional de Controlo de Salmonelas, do Plano Nacional de Controlo de Utilização de Medicamentos Veterinários e do Plano de Vigilância da Gripe Aviária; Execução dos planos nacionais definidos pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária, dando cumprimento à legislação comunitária e nacional em matéria de segurança alimentar; Instalação de Sistema Agroflorestal na Estação Zootécnica da Madeira. 6.1.2. PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 217 No global, a despesa desta Secretaria Regional ascende a 37,7 milhões de euros, dos quais 27,4 milhões de euros estão incluídos em Despesas correntes, que por sua vez se encontram desagregadas da seguinte forma: Despesas com pessoal com 18,5 milhões de euros, Transferências correntes com 4, milhões de euros, Aquisição de bens e serviços com 4,5 milhões de euros, Subsídios com 152 mil euros e Outras despesas correntes com 84 mil euros. Estas parcelas registam uma diminuição relativamente ao ano anterior de cerca de 388 mil euros. As Despesas de capital, orçadas em 1,3 milhões de euros, distribuem-se pelas Transferências de capital com 3,5 milhões de euros, pela Aquisição de bens de capital com 4,2 milhões de euros e Ativos financeiros com 2,7 milhões de euros. No cômputo geral, o aumento da despesa deste departamento, em relação ao ano anterior, foi de 4 milhões de euros, que representa um acréscimo de 12,%. Em termos de Despesas correntes representa uma diminuição de -1,4%, e um aumento de 74,7% nas despesas de capital. QUADRO 55 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA- SRAP UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total 1. Despesas correntes 24.491 3.259 27.75 23.398 3.963 27.362 Despesas com o pessoal 19.283 5 19.288 18.455 8 18.463 Aquisição de bens e serviços 1.744 2.116 3.859 1.573 2.968 4.541 Juros e outros encargos - - - - 88 88 Transferências correntes 3.385 757 4.141 3.286 747 4.33 Subsídios - 381 381-152 152 Outras despesas correntes 79-79 84-84 2. Despesas de capital 269 5.636 5.96 13 1.215 1.318 Aquisição de bens de capital 169 1.89 2.59 3 4.154 4.157 Transferências de capital - 3.747 3.747-3.512 3.512 Ativos financeiros 1-1 1 2.55 2.65 - Total 24.76 8.895 33.655 23.51 14.178 37.68 Na distribuição das dotações por orgânica, sobressai o peso do capítulo 1, com 62,4% (23,5 milhões de euros), onde está incluído o Gabinete do Secretário Regional. Os investimentos do Plano ascendem a 14,2 milhões de euros, ou seja, cerca de 37,6% do total da despesa prevista. 16

GRÁFICO 39 DESPESAS POR AGRUPAMENTOS ORGÂNICOS DA SRAP O quadro seguinte expressa a distribuição das despesas incluídas na proposta de orçamento para 217 afetas a investimentos do Plano e ao orçamento de funcionamento normal, por classificação funcional. Estas compreendem a subfunção Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca com o total da despesa prevista. QUADRO 56 PROPOSTA DE ORAM 217, POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL- SRAP UNIDADE: mil euros Orçamento 216 (3-9-216) Proposta ORAM 217 Descrição F.N. Inv. P. Total F.N. Inv. P. Total FUNÇÕES ECONÓMICAS 24.76 8.895 33.655 23.51 14.178 37.68 Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca 24.76 8.895 33.655 23.51 14.178 37.68 Total 24.76 8.895 33.655 23.51 14.178 37.68 Ao nível da SRAP, destacam-se os projetos seguintes: QUADRO 57 PRINCIPAIS PROJETOS DA SRAP 17

7. DÍVIDA PÚBLICA REGIONAL 7.1. DÍVIDA DIRETA DOS SERVIÇOS INTEGRADOS DO GOVERNO REGIONAL A dívida direta da Região Autónoma da Madeira registava, em 3 de setembro de 216, o valor de 3.219,38 milhões de euros, superior em termos absolutos em 41,64 milhões de euros, face ao valor da dívida registado no início do corrente ano, 3.177,74 milhões de euros. Este montante do acréscimo de dívida justifica-se pela diferença entre, por um lado, as utilizações dos empréstimos RAM 216-226 dos quais até agora foram utilizados 153,3 milhões de euros - e do empréstimo contraído junto do Novo Banco no âmbito da operação de financiamento no montante global até 15 milhões de euros, (1,75 milhões de euros); e, por outro lado, as amortizações de dívida de empréstimos detidos em carteira, ocorridas ao longo do ano e até à data de reporte da presente informação, no valor de 113,41 milhões de euros. Tendo em conta as utilizações previstas dos empréstimos e as amortizações de dívida relativa ao normal cumprimento dos planos de amortizações dos empréstimos em carteira, a dívida direta da Região Autónoma da Madeira deverá totalizar cerca de 3,3 mil milhões de euros no final de 216. QUADRO 58 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA REGIONAL Discriminação (1) UNIDADE: mil euros 216 31/12/216 (situação em 215 (estimativa) 3.9.216) (2) (3) (4) Dívida denominada em euros 3.177.742 3.219.382 3.321.969 Varia Variação Absoluta* - 41.64 144226,28 Varia Variação Relativa* - 1,3% 4,5% * Face a 31/12/215 Em 216, a emissão obrigacionista RAM 216-226, no montante total de 165 milhões de euros, assumese como a principal fonte de financiamento líquido, com o seu produto integralmente afeto ao refinanciamento e à substituição de dívida financeira da Região e das Empresas Públicas Regionais Reclassificadas. A essa emissão obrigacionista acrescerá ainda o empréstimo de 2 milhões de euros, na forma de mútuo, contraído junto do Novo Banco com igual finalidade, cuja utilização do capital mutuado deverá ocorrer até final do corrente ano económico de 216. Para a operação de substituição de dívida comercial em financeira, a Região, em termos de financiamento, deverá receber, até ao final do ano, o contributo significativo da operação de financiamento no montante até 75 milhões de euros, a que se refere o n.º 3 do art.º 41.º da Lei n.º 7-A/216, de 3 de março (Orçamento do Estado para 216). 18

QUADRO 59 FINANCIAMENTOS DE LONGO PRAZO (DIVIDA FUNDADA) 216 UNIDADE: milhões de euros Finalidade Mutuante Valor Contratado Refinanciamento da Dívida Financeira Sindicado 165M Refinanciamento da Dívida Financeira Novo Banco 2M Consolidação de Dívida Comercial Por contrair 75M Dado o objeto dos referidos financiamentos, o aumento da dívida financeira direta da Região entre o início e final do ano de 216 que se estima, nesta data, em 144 milhões de euros - ao invés de se interpretar como aumento da dívida regional, é consequência da estratégia de financiamento da Região, que se tem baseado, desde 212, por um lado, na conversão de dívida comercial em financeira, e, por outro, na centralização e contratação de financiamentos e posterior afetação e transferência de fundos para as demais entidades incluídas no perímetro de consolidação. Como tal, será pelas parcelas das operações de refinanciamento, destinadas à amortização de dívida das Empresas Públicas Regionais Reclassificadas e à conversão de dívida comercial em financeira, que, efetivamente, se justificará o aumento da dívida direta. À semelhança do ano económico de 216, a contratação prevista do empréstimo que integrará a dívida fundada da Região em 217, i.e. prazo superior a 1 ano, será destinado à amortização de empréstimos em carteira de dívida das entidades que integram a Administração Pública Regional e das Empresas Públicas Regionais Reclassificadas. Este financiamento deverá, portanto, revelar-se como a principal fonte de financiamento da Região para o ano de 217, tirando benefício das sinergias que resultam do esforço financeiro que a Região tem vindo a executar da captação de uma base alargada de investidores, que providenciará liquidez, assim como de possíveis vantagens que advém do recurso aos mercados de capitais. Mais de metade da dívida direta da Região (vide QUADRO 52) encontra-se representada por empréstimos contraídos na modalidade de crédito direto, 68,% ou 2.189,75 milhões de euros, sendo a parte remanescente, 32,% - correspondente a 1.29,63 milhões de euros representada por empréstimos obrigacionistas. Os empréstimos em carteira, à exceção da Tranche B do empréstimo Desenvolvimento Madeira 2-26, contratado em 29 pela Região junto do BEI e do empréstimo contratado junto do Estado no âmbito do PAEF, encontram-se sujeitos a taxa variável, indexada à Euribor e por isso expostos à variação desse indexante. 19

GRÁFICO 4 - CRÉDITO DIRETO VERSUS EMISSÕES OBRIGACIONISTAS Tendo em conta o montante da dívida no final 3 de setembro de 216, cerca de 54,% da carteira de dívida direta da Região está sujeita ao regime de taxa variável, estando a parte remanescente, ou seja 46,%, sujeita a taxa de juro fixa. GRÁFICO 41 TAXA FIXA VERSUS TAXA VARIÁVEL É nula a exposição cambial associada à dívida pública direta da Região, dado que toda a dívida se encontra denominada em euros, verificando-se o mesmo com as responsabilidades decorrentes das operações de cobertura de risco de taxa de juro (vulgo swaps). A taxa de juro do empréstimo contratado junto do Estado no âmbito do PAEF-RAM encontra-se em correspondência direta com o custo, à data, de financiamento da República Portuguesa para o prazo de cada desembolso, acrescido do spread de,15%. No entanto, a partir de 27/1/216, como contratualmente previsto, aquela taxa aplicada a cada desembolso do empréstimo, ponderada pelo montante das utilizações, permitiu a aplicação ao empréstimo de uma única taxa de juro de 3,375%, taxa esta que está atualmente acima do custo do financiamento da República que serviu de referencial para a determinação desta taxa, razão pela qual a Região já solicitou ao Ministério das Finanças a redução dessa taxa. 11

7.2. AVALES CONCEDIDOS E DÍVIDAS GARANTIDAS PELA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA 7.2.1. BASE LEGAL PARA A CONCESSÃO DE AVALES PELA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA O regime jurídico de concessão de avales pela RAM, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 24/22/M, de 23 de dezembro, entrou em vigor em 1 de janeiro de 23 e aplica-se aos avales autorizados após esta data. Desde então, este diploma sofreu alguns ajustamentos que permitiram a sua adaptação à realidade da RAM, figurando a última redação integral do diploma no Decreto Legislativo Regional n.º 8/211/M, de 1 de abril, com as últimas alterações introduzidas pelo artigo 2.º do Decreto Legislativo Regional n.º 11/211/M, de 6 de julho, e pelo artigo 62.º do Decreto Legislativo Regional n.º 17/215/M, de 3 de dezembro. 7.2.2. AVALES CONCEDIDOS E ASSUMIDOS No corrente ano, e até 3 de setembro, não foi atribuído qualquer aval da Região. A maior incidência na atribuição de avales da RAM ao setor empresarial da Região vem-se registando há mais de uma década, tendo-se reforçado nos últimos anos, mas abrandado significativamente a partir de 212. QUADRO 6 AVALES CONCEDIDOS PELA RAM (26-216) (milhões de euros) 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 3/9/216 Público 195,6 86,5% 146,5 99,7% 11,2 75,7% 3, 94,2% 1, 66,9% 299,2 1,% 4, 1,% 5, 1,% 4, 1,% 4, 1,%,,% Privado 3,4 13,5%,5,3% 3,6 24,3% 1,9 5,8% 5, 33,1%,,%,,%,,%,,%,,%,,% Total 226,1 1,% 147, 1,% 14,8 1,% 31,9 1,% 15, 1,% 299,2 1,% 4, 1,% 5, 1,% 4, 1,% 4, 1,%,,% Esta tendência também se verifica quando consideradas as responsabilidades totais assumidas pela RAM, com destaque para as garantias atribuídas aos setores onde se enquadram as empresas públicas regionais relacionadas com a habitação e obras públicas (sociedades de desenvolvimento), distribuição de água, saneamento básico e eletricidade e saúde. 111

QUADRO 61 ESTRUTURA SETORIAL DA RESPONSABILIDADE TOTAL ASSUMIDA PELA RAM Designação a\ 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 216 b\ Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca 2% 1% 1% 1% 1% % % % % % % Indústria, Energia e Saneamento 6% 6% 6% 8% 7% 21% 24% 24% 25% 23% 23% Habitação e Obras públicas 28% 32% 33% 34% 35% 35% 25% 32% 32% 31% 31% Comércio e Turismo % % % % % % Transporte e Comunicações 14% 14% 14% 15% 14% 12% 14% 14% 14% 15% 15% Financeiro 18% 16% 16% 16% 16% 13% % % % % % Educação e Apoio a Atividades Desportivas e Recreativas 9% 7% 7% 7% 7% 6% 7% 7% 6% 6% 6% Atividades de Saúde Humana e Apoio Social 26% 23% 23% 23% 22% 2% 23% 2% 2% 21% 21% Outros % % % % 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% a/ De acordo com a CAE Rev. 3, publicada pelo Decreto-Lei n.º 381/27 de 14/11, com efeitos a partir de 1-1-28. a/ Situação em 3-9-216. 7.2.3. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA GARANTIDA A dívida garantida pela RAM entre 26 e 3 de setembro de 216 é apresentada, no quadro seguinte, em termos do total das responsabilidades assumidas (montante contratual dos empréstimos garantidos) e efetivas (montantes utilizados dos empréstimos garantidos acrescidos de juros vencidos e não pagos e deduzidos das amortizações efetuadas), de onde se infere a diminuição consistente das responsabilidades a partir de 211: QUADRO 62 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA GARANTIDA (26-216) (milhões de euros) 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 3/9/216 Δ 215-216 Responsabilidades Assumidas 1.5,46 1.186,38 1.193,24 1.212,49 1.223,3 1.5,92 1.299,25 1.24,38 1.227,27 1.194,37 1.181,48-12,9-1% Responsabilidades Efetivas * 1.2,89 1.137,99 1.173,64 1.195,16 1.189, 1.463,9 1.242,65 1.164,5 1.124,96 1.65,12 1.35,17-29,95-3% * Inclui Juros e outros encargos, vencidos e não pagos 1,93,86,81,88 1, 2,97 3,99 2,88 1,23 1,33 1,33 7.2.4. PAGAMENTOS POR EXECUÇÃO DE GARANTIAS No que respeita à execução de avales concedidos, no ano 216 a Região Autónoma da Madeira pagou cerca de 621,6 mil euros. Para ser ressarcida dos pagamentos efetuados nos anos anteriores, a RAM, sempre que possível, celebrou acordos de regularização de dívida com os beneficiários de avales que se viram impossibilitados de cumprir os créditos bancários avalizados pela Região. Nos restantes casos, os processos foram remetidos para as competentes entidades, tributária ou judicial. A 3 de setembro de 216, o valor total recebido pela RAM atingia os 5 mil euros. 112

QUADRO 63 PAGAMENTOS E REEMBOLSO DE PAGAMENTOS POR EXECUÇÃO DE AVALES (26-216) (milhões de euros) 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 3/9/216 1. Pagamentos 1,2 1,31,91,32,,,,1 1,69,81,62 2. Reembolsos,13,28,64,8,1,5,5,4,12 4,31,5 Saldo (2-1) -,89-1,3 -,26 -,24,1,5,5 -,6-1,58 3,5 -,57 7.3. DÍVIDA DAS EMPRESAS PÚBLICAS REGIONAIS CLASSIFICADAS NO PERÍMETRO DA APR No quadro seguinte é apresentada a evolução da dívida das empresas classificadas no perímetro da APR. QUADRO 64 DÍVIDA DAS EMPRESAS PÚBLICAS REGIONAIS CLASSIFICADAS NO PERÍMETRO DA APR Unidade: Milhões de Euros 31.12.215 3.6.216 Entidade Montante Dívida Financeira Dívida Montante Montante Dívida Financeira Dívida Montante Com Aval Sem Aval Total Comercial Dívida Total Com Aval Sem Aval Total Comercial Dívida Total APRAM-ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DA MADEIRA, S.A. 164,4 6,34 17,74 2,92 173,65 157,67 2,11 159,79 2,29 162,7 CARAM-CENTRO DE ABATE DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, E.P.E.R.A.M. 3,79, 3,79 1,4 5,19 3,52, 3,52 1,42 4,94 EMPRESA JORNALÍSTICA DA MADEIRA UNIPESSOAL, LDA.,,,,7,7,,,,16,16 IHM-INVESTIMENTOS HABITACIONAIS DA MADEIRA, E.P.E.R.A.M. 42,14 17,9 6,4,38 6,42 38,21 17,47 55,69,54 56,22 PATRIRAM-TITULARIDADE E GESTÃO DO PATRIMÓNIO PÚBLICO REGIONAL, S.A.,,, 14,24 14,24,,, 11,49 11,49 POLO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DA MADEIRA, MADEIRA TECNOPOLO,S.A., 12,93 12,93 1,8 14,1, 12,58 12,58 1,12 13,7 PONTA DO OESTE-SOC. PROMOÇÃO E DESENVOLV. ZONA OESTE DA MADEIRA, S.A. 98,5 6,18 14,68 23,28 127,96 1,65,51 11,15 21,37 122,52 SDNM-SOCIEDADE DE DESENVOLVIMENTO DO NORTE DA MADEIRA, S.A. 51,8 7,19 58,99 6,97 65,95 5,85 5,87 56,73 7,41 64,14 SOCIDEDADE DE DESENVOLVIMENTO DO PORTO SANTO, S.A. 48,35 1,2 49,37 1,8 5,45 46,5,89 47,39 1,9 48,48 SOCIEDADE METROPOLITANA DE DESENVOLVIMENTO, S.A. 118,43,7 118,51 6,31 124,81 116,77, 116,77 2,11 118,89 SERVIÇO DE SAÚDE DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, E.P.E. 225, 17,33 242,33 127,55 369,88 24,85, 24,85 96,4 337,25 Total 752,42 68,96 821,38 275,27 1.96,64 755,3 39,42 794,45 235,41 1.29,86 Em termos evolutivos, constata-se que a dívida em 3 de junho de 216 reduziu cerca de 67 milhões de euros face a 31 de dezembro de 215. Em 31 de dezembro de 215, o total da dívida do SERAM era de 1.917 milhões de euros. A dívida financeira do SERAM em 215 ascendia a 1.562 milhões de euros e a dívida comercial, na mesma data, ascendia a 355 milhões de euros. Em finais de 215, as empresas públicas regionais reclassificadas concentravam cerca de 6% do total da dívida do SERAM. No final do primeiro semestre de 216, o total da dívida do SERAM era de 1.776 milhões de euros, repartida em 1.49 milhões de euros de dívida financeira e 286 milhões de euros de dívida comercial. No final do primeiro semestre de 216, as empresas públicas regionais reclassificadas continuam a concentrar cerca de 6% do total da dívida do SERAM. 113

8. ORÇAMENTO DOS SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS Os serviços, institutos e fundos autónomos, abreviadamente designados por SFA, para além de personalidade jurídica e património próprios, possuem autonomia administrativa e financeira e integram a Administração Pública Regional, tendo por objeto a prestação de serviços públicos. Incluem-se aqui as Empresas Públicas Reclassificadas, abreviadamente designadas por EPR, que por força do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais 21, SEC 21 levou à reclassificação das constantes na presente proposta. O Orçamento dos Serviços e Fundos Autónomos para o ano 217 integra 39 organismos, 26 SFA Serviços e Fundos Autónomos e 13 EPR Empresas Públicas Reclassificadas: SFA - Assembleia Legislativa da Madeira; EPR - Empresa Jornalística da Madeira, Unipessoal Lda.; SFA - Fundo de Estabilização Tributária da Região Autónoma da Madeira; SFA - Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão da Madeira; SFA - Instituto de Desenvolvimento Regional, IP-RAM; EPR - ADERAM - Agência de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira; EPR - PATRIRAM - Titularidade e Gestão do Património Público Regional, S.A.; EPR - Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira, S.A.; EPR - Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, S.A.; EPR - Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, S.A.; EPR - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira, Ponta do Oeste, S.A.; SFA - Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM; SFA - Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM; EPR - IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM; SFA - Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP-RAM; EPR - APRAM - Administração dos Portos da RAM, S.A.; SFA - Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos/PE do Curral das Freiras; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos/PE do Porto da Cruz; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos Professor Francisco M. S. Barreto; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Cônego João Jacinto Gonçalves Andrade; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de São Jorge, Cardeal D. Teodósio; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos da Torre de Câmara de Lobos; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária D.ª Lucinda Andrade; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva; 114

SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária do Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas; SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária de Machico; SFA - Fundo Escolar - Escola Secundária Francisco Franco; SFA - Instituto das Artes da Madeira; SFA - Instituto para a Qualificação; EPR - ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação; EPR - Polo Científico e Tecnológico da Madeira, Madeira Tecnopolo, S.A.; SFA - Instituto das Florestas e Conservação da Natureza; SFA - Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM; EPR - SESARAM - Serviço de Saúde da RAM, EPE; SFA - Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP-RAM; EPR - CARAM - Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira, EPRAM. Na presente proposta de orçamento para 217 não se encontram considerados os SFA extintos, nomeadamente: A 13 maio de 216: o SFA - Parque Natural da Madeira. Em 31 de dezembro de 216: o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos/PE Bartolomeu Perestrelo; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega Júnior; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Eduardo Brazão de Castro; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Estreito de Câmara Lobos; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Horácio Bento de Gouveia; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Santo António; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Bispo Dom Manuel Ferreira Cabral; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária da Calheta; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária do Porto Moniz; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária Professor Doutor Francisco Freitas Branco; o SFA - Fundo Escolar - Escola Básica e Secundária de Santa Cruz; o SFA - Fundo Escolar - Escola Secundária Jaime Moniz. Relativamente aos 16 Fundos Escolares extintos, a título experimental, no ano económico de 217, é suspenso o regime de fundo escolar, passando a vigorar a consignação de receita própria a todas as despesas. Em 217 os SFA pretendem dar continuidade aos sistemas de gestão financeira e orçamental integrados, sistemas integrados de apoio às atividades de gestão a nível dos recursos humanos, contabilidade pública, 115

analítica e patrimonial, imobilizado, compras e aprovisionamento, vendas e receitas, que lhes permita um apoio às decisões, em tempo real, e com a garantia do cumprimento de toda a legislação associada em vigor na gestão pública. 8.1. ORÇAMENTO GLOBAL Em 217 a receita prevista para o conjunto dos serviços e fundos autónomos ascende a 924,8 milhões de euros, determinando uma despesa de igual montante. Refira-se que as receitas correntes perfazem 654,8 milhões de euros e as receitas de capital 269,9 milhões de euros. No que concerne às despesas correntes e de capital as mesmas acendem a 668,6 e 256,2 milhões de euros, respetivamente. QUADRO 64 ORÇAMENTO DOS SFA E EPR (216-217) No entanto, para uma correta análise é necessário ter em conta as seguintes alterações existentes entre o Orçamento corrigido da Região Autónoma da Madeira de setembro 216 e a Proposta de Orçamento para o 217, conforme quadro infra. QUADRO 65 ALTERAÇÕES AO UNIVERSO DOS SFA E EPR, 216 E 217 Feita esta ressalva, toda a análise recairá sobre os valores que de facto se apresentam em orçamento. 116

GRÁFICO 42 RECEITA POR CAPITULO ECONÓMICO GRÁFICO 43 DESPESA POR AGRUPAMENTO ECONÓMICO (MIL EUROS) 7, 6, (MIL EUROS) 25, 5, 2, 4, 15, 3, 1, 2, 5, 1,, 1 2 4 5 6 7 8 9 1 11 12 13 15 Total 638,5 57,1 13.993,8 14.25,8 597.26,6 25.888,5 3.218,6 86, 135.63,5 75.93, 57.318,3 11, 11,5, 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 Total 19.239,3 184.891,8 28.92,5 253.912,3 7.721, 2.94,4 44.472,1 74.953,4 11.47,2 125.35,3 8.2. ORÇAMENTO SFA A análise que se segue respeita exclusivamente aos SFA, excluindo-se as Empresas Públicas Reclassificadas (EPR). A proposta de Orçamento dos SFA para 217 reflete a política de economia, eficiência e eficácia que tem vindo a ser adotada como prioridade ao nível dos seus gastos públicos. O quadro seguinte permite comparar a evolução, do orçamento corrigido de setembro de 216 com a proposta de orçamento para 217, das receitas e despesas dos mesmos serviços, institutos e fundos autónomos, por grandes agregados. A receita prevista para o conjunto dos serviços e fundos autónomos para 217 ascende a 483,4 milhões de euros, determinando uma despesa de igual montante. A receita corrente corresponde a 39,8 milhões de euros e a de capital a 92,6 milhões de euros. No que se referente à despesa, 389,8 milhões de euros são referentes à componente corrente e 93,6 milhões de euros a capital. QUADRO 65 ORÇAMENTO DOS SFA (216-217) 117

8.2.1. RECEITA SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 8.2.1.1. RECEITA POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA No que respeita às receitas dos SFA, o quadro abaixo apresentado ilustra a sua estrutura por classificação económica, inscritas nas propostas de orçamento dos SFA para 217, que totalizam 483,4 milhões de euros, bem como os valores do orçamento corrigido de 216. As Transferências correntes e de capital constituem a maior fonte de financiamento destes organismos, e representam 97,7% e 99,7% de cada uma das parcelas totais. A Venda de bens e serviços correntes e Taxas, multas e outras penalidades totalizam 7,6 milhões de euros. QUADRO 66 RECEITA GLOBAL DOS SFA (216-217) Designação (mil euros) Orçamento Proposta Corrigido Orçamento Variação set/216 217 217/216 Valor % Valor % Valor % Receitas correntes Impostos diretos 672,1,1 638,5,1-33,6-5, Impostos indiretos 6,1, 57,1, - 3, - 5, Contrib. S. Social, C.G.Aposentações e ADSE - - - - - s./s. Taxas, multas e outras penalidades 3.66,9,6 3.3,8,6-36,2-1,2 Rendimentos da propriedade 12,6, 14,7, 2,1 16,4 Transferências correntes 413.134,3 8,5 381.642, 79, - 31.492,3-7,6 Venda de bens e serviços correntes 4.449,6,9 4.572,,9 122,4 2,8 Outras receitas correntes 1.663,6,3 867,5,2-796,1-47,9 Soma 423.59,3 82,5 39.822,7 8,9-32.236,6-7,6 Receitas de capital Venda de bens de investimento 48,5, 48,5, - - Transferências de capital 8.134,9 15,6 92.29, 19,1 12.74,1 15,1 Ativos financeiros 529,4,1 21,, - 319,4-6,3 Passivos financeiros - - - - - s./s. Outras receitas de capital 1,, 1,, - - Soma 8.713,8 15,7 92.468,5 19,1 11.754,7 14,6 Recursos próprios comunitários - - - - - s./s. Reposições não abatidas nos pagamentos 41,3, 9,5, 49,2 119,1 Saldo da gerência anterior (de receitas próprias) 9.111,8 1,8 - - - 9.111,8-1, Total receitas 512.926,2 1, 483.381,7 1, - 29.544,5-5,8 8.2.2. DESPESA SERVIÇOS, INSTITUTOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 8.2.2.1. DESPESA POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA O quadro seguinte permite apreciar a distribuição da despesa dos Serviços e Fundos Autónomos em 217, por classificação económica e a sua variação relativamente ao orçamento corrigido de setembro de 216. A despesa no ano de 217 relativamente à componente corrente e capital decompõe-se, respetivamente, em 389,8 milhões de euros e em 93,6 milhões de euros, representando um peso de 8,6% e 19,4% das despesas totais. Na componente corrente da despesa, destacam-se as Transferências correntes com 242, milhões de euros, das quais 85,% correspondem a transferências efetuadas pelo IASAÚDE para o SESARAM, no montante de 26, milhões de euros. A Aquisição de bens e serviços e as Despesas com o pessoal representam, respetivamente, 95,6 e 42,2 milhões de euros. 118

As Transferências de capital atingem o montante de 73,7 milhões de euros. Este montante é totalmente canalizado para projetos dos Investimentos do Plano, sendo que 47, milhões de euros são da responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Regional, IP-RAM, e 26,6 milhões de euros do Instituto de Desenvolvimento Empresarial, IP-RAM, representando desta forma o esforço para o aproveitamento dos fundos comunitários disponíveis. QUADRO 67 DESPESA GLOBAL DOS SFA (216-217) 8.2.2.2. DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO No que respeita à distribuição da despesa por Fontes de Financiamento podemos verificar no gráfico seguinte que as Receitas gerais - ORAM totalizam 333,4 milhões de euros, ou seja 69,%, seguindo-se o Financiamento da União Europeia que totaliza 119, milhões de euros 24,6%. GRÁFICO 44 DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO (217) 4xx - Finaciamento UE 24,62% 35x - RG ORAM 5xx - 2,43% Receita Própria 2,47% Outro 1,5% 374 - Lei de Meios - Extra OR,52% 36x - Outros Fundos,% 372 - Fundo de Coesão,31% 31x - RG ORAM 68,98% 373 - Outros,67% 119

8.2.2.3. DESPESA POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL No que respeita à distribuição da despesa por funções, os objetivos sociais têm sido prioritários ao longo dos últimos anos, e em 217 representam 67,7% da despesa estimada pelos serviços com autonomia administrativa e financeira. A área da saúde continua a ser a primeira prioridade nas funções sociais, tendo um impacto de 6,2% no total das despesas. Mesmo que expurgando as transferências para o SESARAM,E.P.E., a saúde continuaria a representar a função social mais significativa no universo dos SFA, com aproximadamente 3,7% da despesa orçamentada. A educação é igualmente uma área importante de intervenção social da administração pública na RAM, representando cerca de 9,2% das despesas sociais em 217. O quadro abaixo permite apreciar a distribuição da despesa dos SFA em 217, por classificação funcional, tendo como referência o orçamento corrigido de setembro de 216. QUADRO 68 DESPESA POR FUNÇÕES DOS SFA (216-217) As funções económicas no ano 217 acendem a cerca de 84,5 milhões de euros, destacando-se o Comércio e turismo com 43,6 milhões de euros, equivalente a 51,6% desta função e a 9,% da despesa total. Segue-se as Outras funções económicas com um total de 27,3 milhões de euros, em que 23,9 milhões de euros representam o esforço no Plano Regional de Emprego - promovendo assim a criação e a qualidade do emprego e combatendo o desemprego, através da implementação de medidas ativas e da execução de ações de promoção do emprego. A Agricultura e pecuária, silvicultura, caça e pesca, são responsáveis por 13,7 milhões de euros das despesas. As funções gerais de soberania representam 14,8% das despesas totais, o equivalente a 71,7 milhões de euros. Os Serviços gerais da administração pública totalizam 93, % deste agregado 66,7 milhões de euros. 12

8.2.2.4. DESPESA - INVESTIMENTOS DO PLANO O quadro seguinte apresenta de uma forma sucinta os projetos de Investimentos do Plano dos SFA para o ano de 217, que acendem a 144, milhões de euros, salientando-se os seguintes, pela sua ordem de grandeza e importância. QUADRO 69 PROJETOS DE INVESTIMENTO DO PLANO DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 217 Transferências de Fundos Comunitários no âmbito do PO SEUR - O objetivo deste projeto é assegurar o pagamento da componente comunitária das candidaturas aprovadas no PO SEUR às entidades fora do perímetro orçamental, nomeadamente ao setor público empresarial e autarquias locais; Plano Regional de Emprego - Em 217, o Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM mantém a aposta no combate ao desemprego, no apoio à criação de emprego e numa mais rápida inclusão na vida ativa dos desempregados. Realce-se, no quadro de uma intervenção precoce no combate ao desemprego dos jovens e dos desempregados de longa duração, a dinamização das metodologias no sentido de analisar os problemas dos desempregados, procurando uma resposta concreta para cada uma das situações identificadas; Compensação dos Custos da Ultraperificidade Sobrecustos - Este projeto visa financiar os custos permanentes associados à condição de Região Ultraperiférica que reduzem significativamente a competitividade das empresas regionais comparativamente às empresas nacionais. Complementarmente, as dotações deste projeto poderão igualmente ser alocadas ao financiamento das despesas de internacionalização/prospeção de mercados, ao financiamento complementar do investimento objeto de incentivos e financiamento dos instrumentos de engenharia financeira; Transferências de Fundos Comunitários no âmbito do Programa Madeira 14-2 - O objetivo deste projeto é assegurar o pagamento da componente comunitária das candidaturas aprovadas no Programa Madeira 14-2 (Fundo FEDER) às entidades fora do perímetro orçamental, nomeadamente ao setor público empresarial, autarquias locais e entidades sem fins lucrativos; 121

Programas por Iniciativa de Outrem - O objetivo deste projeto é assegurar o pagamento da componente comunitária e nacional das candidaturas aprovadas no Programa Madeira 14-2, no âmbito do Fundo FSE e OSS, às entidades beneficiárias. 8.3. ORÇAMENTO EMPRESAS PÚBLICAS RECLASSIFICADAS A análise que se segue refere-se exclusivamente aos Orçamentos das Empresas Públicas Reclassificadas para o ano de 217. O quadro seguinte permite observar a variação das receitas e despesas correntes e de capital das EPR para o ano de 217. QUADRO 7 ORÇAMENTO DAS EPR Em 217, as receitas e despesas das EPR previstas são de 441,4 milhões de euros. As receitas correntes perfazem um total de 264, milhões de euros, 59,8% do total das receitas. As despesas correntes, por sua vez, são de 278,8 milhões de euros, 63,2% do total. As receitas de capital representam 4,2% do total das receitas, e as despesas de capital representam 36,8% do total das despesas. 8.3.1. RECEITA EMPRESAS PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 8.3.1.1. RECEITA POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA O quadro que se segue ilustra a estrutura das receitas previstas para as Empresas Públicas Reclassificadas para o ano de 217, por classificação económica, e a sua variação relativamente ao orçamento corrigido de setembro de 216. Considerando as Receitas correntes, a componente das Transferências correntes representa 48,8% do total das mesmas, ou seja 215,4 milhões de euros, dos quais 26, milhões de euros são receita do SESARAM - Serviço de Saúde da RAM, EPE. A Venda de bens e serviços correntes ascende a 21,3 milhões de euros, seguida pelos Rendimentos da propriedade e as Taxas, multas e outras penalidades, com 14, e 11, milhões de euros, respetivamente. 122

No que se refere às Receitas de capital, destacam-se os Ativos financeiros com 75,7 milhões de euros. Neste capítulo salientam-se os valores destinados ao SESARAM - Serviço de Saúde da RAM, EPE, ou seja 75, milhões de euros por via do aumento de capital. Os Passivos financeiros, com 57,4 milhões de euros, representam 13,%, sendo que os Empréstimos a MLP, Administração Pública Administração Regional correspondem a 56,3 milhões de euros e os da Administração Central Serviços e Fundos Autónomos a 1,1 milhões euros. Seguem-se as Transferências de capital com um peso de 9,8% nas receitas totais. QUADRO 71 RECEITA GLOBAL DAS EPR 8.3.2. DESPESA EMPRESAS PÚBLICAS RECLASSIFICADAS 8.3.2.1. DESPESA POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA O quadro seguinte ilustra a estrutura das despesas das Empresas Públicas Reclassificadas para o ano de 217, por classificação económica e a sua variação em relação ao orçamento corrigido de setembro de 216. As Despesas correntes representam 278,8 milhões de euros, onde as Despesas com o pessoal totalizam 148, milhões de euros, 53,1% no total despesa corrente, seguindo-se a Aquisição de bens e serviços, com 89,3 milhões de euros, 32,1% destas despesas. Os Juros e outros encargos totalizam 26,8 milhões de euros, ou seja 9,6%. Relativamente às Despesas de capital, que ascendem a 162,6 milhões de euros, destacam-se os Passivos financeiros 125,4 milhões de euros, e a Aquisição de bens de capital 35,8 milhões de euros, com um peso de, respetivamente, 77,1% e 22,% do total das despesas de capital. 123

QUADRO 72 DESPESA GLOBAL DAS EPR 8.3.2.2. DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO No que respeita à distribuição da despesa por Fontes de Financiamento, verifica-se que as Receitas Gerais ORAM totalizam 352,3 milhões de euros, seja 79,8%. Seguem-se as Receitas Próprias que ascendem a 49,5 milhões de euros, seja 11,2% do total da despesa. GRÁFICO 45 DESPESA POR FONTE DE FINANCIAMENTO (217) 5xx - Receita Própria 11,22% 372 - Fundo de Coesão 5,48% Outro 1,7% 4xx - Finaciamento UE 2,42% 374 - Lei de Meios - Extra OR,45% 36x - Outros Fundos,11% 373 - Outros,4% 31x - RG ORAM 79,81% 371 - Lei de Meios,46% 124

8.3.2.3. DESPESA POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL O quadro seguinte permite apreciar a distribuição da despesa das EPR em 217, por classificação funcional e a sua evolução face ao orçamento corrigido do corrente ano. As funções sociais destacam-se das restantes representando 76,8% do total, onde a Saúde é responsável por 36,4 milhões de euros, ou seja, 9,4 % desta função. A Habitação e serviços coletivos, com 24,5 milhões de euros, revela a importância dada à programação, promoção e execução de políticas de habitação social. As Funções gerais de soberania totalizam 58,5 milhões de euros 13,3%, seguindo-se as Funções económicas com 43,7 milhões de euros 9,9%, do total da despesa. QUADRO 73 - DESPESA GLOBAL POR CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 8.3.2.4. DESPESA INVESTIMENTOS DO PLANO Os principais projetos de investimentos do Plano das EPR para 217 são apresentados no quadro abaixo, ascendendo a um total de 53,8 milhões de euros. QUADRO 74 PROJETOS DE INVESTIMENTOS DO PLANO 125