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Transcrição:

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Demonstrações financeiras em IFRS em KPDS 177962

Conteúdo Relatório da Administração 3 Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras 4 Balanços patrimoniais 7 Demonstrações de resultado 8 Demonstrações do resultado abrangente 9 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 10 Demonstrações dos fluxos de caixa 11 Notas explicativas às demonstrações financeiras 12 2

Relatório da Administração Senhores acionistas: Em cumprimento às disposições legais, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em, cujo lucro no exercício foi de R$ 73.078 (R$ 101.698 em 31 de dezembro de 2015), os ativos totais, R$ 7.094.000 (R$ 7.505.638 em 31 de dezembro de 2015) e a carteira de crédito R$ 3.174.494 (R$ 4.487.557 em 31 de dezembro de 2015). Permanecemos à disposição de V.Sas, para quaisquer esclarecimentos que se acharem necessários, informando ainda que, todos os documentos contábeis suporte dessas demonstrações financeiras se encontram na sede deste estabelecimento. São Paulo, 30 de março de 2017 3

KPMG Auditores Independentes Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. São Paulo - SP Opinião Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. ( Banco ), que compreendem o balanço patrimonial em e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. em, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findos nessa data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras. Somos independentes em relação ao Banco, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 4

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Outros assuntos - Elaboração das demonstrações financeiras BRGAAP O Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. elaborou demonstrações financeiras para o exercício e semestre findos em, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado, não contendo nenhuma modificação, datado de 07 de março de 2017. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança do Banco são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 5

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo, 30 de março de 2017 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Silbert Christo Sasdelli Júnior Contador CRC 1SP230685/O-0 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 6

Balanços patrimoniais em e 2015 (Em milhares de Reais) Notas Notas Ativo Passivo Disponibilidades e reservas no Banco Central 4 15.846 111.034 Passivos financeiros para negociação 81.653 - Ativos financeiros mantidos para negociação - 128.234 Instrumentos financeiros derivativos 5 81.653 - Instrumentos financeiros derivativos 5-128.234 Passivos financeiros ao valor justo pelo resultado 1.551.013 759.740 Outros ativos financeiros ao valor justo pelo resultado 15.718 15.177 Obrigações por empréstimos e repasses 15 1.551.013 759.740 Operações de crédito 9 15.718 15.177 Passivo financeiro ao custo amortizado 4.427.343 5.820.453 Ativos financeiros disponíveis para venda 982.140 585.574 Depósitos de clientes 13 2.158.077 1.792.571 Captações no mercado aberto 14 20.408 94.250 Títulos e valores mobiliários 6 982.140 585.574 Obrigações por empréstimos e repasses 15 1.593.543 3.138.298 Dívidas subordinadas 16 655.315 795.334 Empréstimos e recebíveis 5.991.476 6.576.079 Provisões 17 42.808 40.840 Aplicações em operações compromissadas 7 2.425.408 1.736.634 Aplicações em depósitos interfinanceiros 8 385.552 173.814 Outros Passivos 156.017 102.030 Aplicações em moedas estrangeiras 8 48.889 - Operações de crédito 9 3.158.776 4.672.380 Relações interdependências 18 24.141 22.972 Provisão para redução ao valor recuperável 9.d (27.149) (6.749) Tributos a recolher 20.e 17.468 20.853 Demais impostos diferidos 20.c 15.771 2.626 Outros ativos 35.430 32.177 Outras obrigações 19 98.637 55.579 Devedores por depósitos em garantia 17 16.332 17.242 Patrimônio líquido 21 835.166 782.575 Tributos a compensar 20.d 15.836 12.124 Outros ativos 10 3.262 2.811 Capital social - País 2 1 Capital social - Exterior 706.990 667.805 Créditos tributários 46.063 50.111 Reservas de lucros 128.870 115.023 Ajustes de avaliação patrimonial (462) (492) Imposto de renda e contribuição social diferidos 20.b 45.584 50.111 Ajustes passivos atuariais (234) 238 Demais créditos tributários diferidos 20.c 479 - Tangível 11 4.608 4.378 Intangível 12 2.719 2.874 Total do ativo 7.094.000 7.505.638 Total do passivo e patrimônio líquido 7.094.000 7.505.638 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações de resultado Exercícios findos em e 2015 (Em milhares de Reais) Notas Receitas com juros e similares 22 589.698 442.243 Despesas com juros e similares 23 (337.376) (255.662) ` Receita líquida com juros 252.322 186.581 Ganhos (perdas) com instrumentos financeiros 24 (254.992) 104.180 Variações cambiais (líquidas) 25 189.047 (107.147) Receita líquida de comissões e prestação de serviços 26 20.726 25.211 Outras receitas (despesas) operacionais 27 3.813 (4.996) Total das receitas operacionais líquidas 210.916 203.829 Despesas com pessoal 28 (54.353) (43.844) Despesas administrativas 29 (24.227) (21.367) Despesas tributárias 30 (10.124) (9.849) Depreciações e amortizações (1.587) (1.169) Provisão redução ao valor recuperável 9.d (20.400) (273) Lucro operacional antes da tributação 100.225 127.327 Imposto de renda e contribuição social corrente 20 (17.102) (20.853) Imposto de renda e contribuição social diferido 20 (10.045) (4.776) Lucro líquido dos exercícios 73.078 101.698 Lucro atribuível ao controlador 73.078 101.698 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Demonstrações do resultado abrangente Exercícios findos em e 2015 (Em milhares de Reais) Lucro líquido dos exercícios 73.078 101.698 Resultado abrangente que será reclassificado para lucro líquido: 30 984 Variação de valor justo 55 1.640 Impostos diferidos (25) (656) Resultado abrangente que não será reclassificado para lucro líquido: Planos de Benefícios Definidos (472) 1.470 Variação de valor justo (858) 2.450 Impostos diferidos 386 (980) Lucro líquido abrangente 72.636 104.152 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em e 2015 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Ajustes de valor patrimonial Notas Capital realizado Legal Estatutária Próprios Outros ajustes Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2014 667.806 3.102 44.746 (1.476) (1.232) - 712.946 Dividendos não distribuidos - - 10.260 - - - 10.260 Ajuste ao valor de mercado - TVM e derivativos - - - 984 - - 984 Ajuste - passivos atuariais - - - - 1.470-1.470 Lucro do exercício - - - - - 101.698 101.698 Destinações: - 2.846 54.069 - - (101.698) (44.783) Reserva legal 21.c - 2.846 - - - (2.846) - Reserva estatutária 21.d - - 54.069 - - (54.069) - Juros sobre o capital próprio 21.b - - - - - (44.783) (44.783) Saldos em 31 de dezembro de 2015 667.806 5.948 109.075 (492) 238-782.575 Mutações do exercício - 2.846 64.329 984 1.470-69.629 Saldos em 31 de dezembro de 2015 667.806 5.948 109.075 (492) 238-782.575 Aumento de capital 39.186 - - - - - 39.186 Ajuste ao valor de mercado - TVM e derivativos - - - 30 - - 30 Ajuste - passivos atuariais - - - - (472) - (472) Lucro do exercício - - - - - 73.078 73.078 Destinações: - 692 13.155 - - (73.078) (59.231) Reserva legal 21.c - 692 - - - (692) - Reserva estatutária 21.d - - 13.155 - - (13.155) - Juros sobre o capital próprio 21.b - - - - - (59.231) (59.231) Saldos em 706.992 6.640 122.230 (462) (234) - 835.166 Mutações do exercício 39.186 692 13.155 30 (472) - 52.591 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em e 2015 (Em milhares de Reais) Fluxo de caixa de atividades operacionais Lucro líquido antes da tributação e das participações 100.225 127.327 Ajustes inclusos que não afetam o fluxo de caixa: Depreciações e Amortizações 1.587 1.169 Provisão para redução ao valor recuperável 20.400 273 Ajuste ao valor de mercado - TVM e derivativos 30 984 Ajuste passivos atuariais (472) 1.470 Resultado de imposto de renda e contribuição social (27.147) (25.629) Lucro líquido antes das mudanças no capital de giro 94.623 105.594 Variações em: Depósitos vinculados ao Banco Central 3.720 5.879 Instrumentos financeiros derivativos 209.887 (48.931) Títulos e valores mobiliários (396.566) 229.450 Aplicações em operações compromissadas 73.842 (25.827) Aplicações em depósitos interfinanceiros (228.390) 120.171 Operações de crédito 1.513.063 (1.231.276) Devedores por depósitos em garantia 910 (1.582) Tributos a compensar (3.712) (4.091) Outros ativos (451) (977) Imposto de renda e contribuição social diferidos 4.048 13.826 Depósitos de clientes 365.506 585.299 Captações no mercado aberto (73.842) 25.827 Obrigações por empréstimos e repasses (753.482) 908.978 Provisões 1.968 7.194 Relações interdependências 1.169 1.471 Tributos a recolher (3.385) 9 Demais impostos diferidos 13.145 2.626 Outras obrigações 43.058 34.230 Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais 865.111 727.870 Fluxos de caixa das atividades de investimento: Alienação/aquisição de imobilizado de uso (1.338) (2.349) Aplicações no intangível (324) (500) Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de investimento (1.662) (2.849) Fluxos de caixa das atividades de financiamento: Aumento de capital 39.186 - Juros sobre capital próprio (59.231) (44.783) Dívidas subordinadas (140.019) 263.466 Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de financiamento (160.064) 218.683 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 703.385 943.704 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (nota explicativa n 3.p) 1.763.703 819.999 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício (nota explicativa n 3.p) 2.467.088 1.763.703 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 703.385 943.704 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 11

Notas explicativas às demonstrações financeiras (Valores expressos em milhares de Reais) 1 Contexto operacional O Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. ( Banco ) está constituído como banco múltiplo, operando as carteiras comercial, inclusive operações de câmbio, e de investimento, nos termos da Resolução nº 1.524/88 do Conselho Monetário Nacional - CMN. As operações são regulamentadas pela Resolução CMN nº 2.828, de 30 de março de 2001, e alterações posteriores. A instituição iniciou suas atividades operacionais em 11 de março de 2009, após autorização de funcionamento do Banco Central do Brasil, obtida em 11 de fevereiro de 2009. Em 18 de janeiro de 2012, o Banco recebeu autorização do Banco Central do Brasil, para a instalação de uma agência nas Ilhas Cayman. A documentação de aprovação para a instalação da agência foi emitida em 08 de janeiro de 2013. O Banco iniciou efetivamente as atividades operacionais na agência em setembro de 2013. Os saldos contábeis das dependências no exterior estão contemplados nas demonstrações financeiras. 2 Bases de preparação As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, com exceção dos: investimentos disponíveis para venda, instrumentos financeiros derivativos, outros ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e ativos e passivos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, os quais foram todos mensurados ao valor justo. a. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras foram elaboradas localmente de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - Bacen, Lei das sociedades por ações e regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, doravante denominados BRGAAP, e estão sendo apresentadas separadamente dessas demonstrações. A nota explicativa nº 36 contém a reconciliação do patrimônio líquido e do resultado. As demonstrações financeiras em IFRS incluem as normas contábeis emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respectivos órgãos antecessores, tendo sido atendidas todas as normas, cuja aplicação era mandatória sem exceções. As Demonstrações Financeiras contemplam as operações do Banco, que inclui a agência de Grand Cayman. A Diretoria autorizou a emissão das demonstrações financeiras em 30 de março de 2017. 12

b. Uso de estimativas e premissas O resultado e a determinação do patrimônio são impactados por políticas contábeis, premissas, estimativas e métodos de mensuração utilizados pelos administradores da Instituição na elaboração das Demonstrações Financeiras. O Banco Sumitomo realiza estimativas e premissas que afetam os valores informados de ativos e passivos dentro do próximo exercício fiscal. Todas as estimativas e assunções, as quais estão destacadas abaixo, aplicadas pela administração em conformidade com o IFRS são as melhores estimativas de acordo com a norma, no momento de sua aplicação. As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas utilizadas. As estimativas contábeis de ativos e passivos estão contempladas a seguir: Mensuração do valor recuperável O Banco reconhece as perdas inerentes a ativos financeiros não mensurados ao valor justo levando em conta a experiência histórica de perda de valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação. Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de um instrumento financeiro é o valor pelo qual ele pode ser comprado ou vendido em uma negociação entre partes não relacionadas. Caso o preço cotado em um mercado ativo esteja disponível para um instrumento, o valor justo é calculado através de modelo interno com base nesse preço. Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros contabilizados no balanço patrimonial não pode ser derivado de um mercado ativo, eles são determinados utilizando uma variedade de técnicas de valorização que inclui o uso de modelos matemáticos. As variáveis desses modelos são derivadas de dados observáveis de mercado sempre que possível, mas, quando os dados não estão disponíveis, um julgamento é necessário para estabelecer o valor justo. Os julgamentos incluem considerações de liquidez e modelos de variáveis como volatividade de derivativos de longo prazo e taxas de desconto e taxas de pré-pagamento. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente em relação às diferenças temporárias na medida em que se considera provável que o Banco terá lucro tributável futuro de forma que tais ativos ficais diferidos possam ser realizados. De acordo com a regulamentação atual, a realização esperada de crédito tributário é baseada na projeção de receitas futuras e estudos técnicos. 3 Principais práticas contábeis a. Moeda funcional e transações em moeda estrangeira Para o propósito de consolidação das demonstrações financeiras, o resultado e a posição financeira das entidades consolidadas estão expressos em Real, moeda funcional do Banco e moeda de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. As variações cambiais decorrentes da conversão dos saldos em moeda estrangeira para a moeda funcional são geralmente reconhecidas pelo seu valor líquido como Diferenças Cambiais (Líquidas) nas demonstrações de resultado, com exceção das variações cambiais decorrentes de instrumentos financeiros ao valor justo no resultado, que são reconhecidas nas demonstrações 13

de resultado como Ganhos (perdas) com ativos financeiros (líquidos) sem distingui-las de outras variações no valor justo. b. Definições, reconhecimento e classificação dos instrumentos financeiros (i) Definições Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para uma entidade e simultaneamente a um passivo financeiro ou instrumento de patrimônio para outra entidade. Instrumentos de patrimônio é qualquer contrato que represente uma participação residual no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo. Derivativo é qualquer instrumento financeiro com vencimento em data futura cujo valor justo se modifica em resposta às mudanças de uma ou mais variáveis de mercado (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de mercado ou rating de crédito), no qual não haja investimento inicial ou que este seja inexpressivo em comparação ao investimento inicial que seria efetuado em outros instrumentos financeiros não derivativos que respondam de forma similar às mudanças nas mesmas variáveis de mercado destacadas acima. (ii) (iii) (iv) Data de reconhecimento Todos os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos na data de negociação, isto é, a data em que a Instituição se torna uma parte interessada na relação contratual do instrumento. Isso inclui compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega do ativo em tempo determinado estabelecido por regulamento ou padrão do mercado. Reconhecimento inicial de instrumentos financeiros A classificação dos instrumentos financeiros em seu reconhecimento inicial depende de suas características e do propósito e finalidade pelos quais os instrumentos financeiros foram adquiridos pela Administração. Todos os instrumentos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido do custo da transação, exceto nos casos em que os ativos e passivos financeiros são registrados ao valor justo por meio do resultado. Classificação dos ativos financeiros para fins de mensuração Os ativos financeiros são incluídos, para fins de mensuração, em uma das seguintes categorias: Ativos financeiros para negociação (mensurados ao valor justo por meio do resultado): essa categoria inclui os ativos financeiros adquiridos com o propósito de geração de resultado no curto prazo decorrente de sua negociação. Ativos financeiros disponíveis para venda: essa categoria inclui os ativos financeiros não classificados como Investimentos mantidos até o vencimento, Empréstimos e recebíveis ou Ativos financeiros ao valor justo no resultado e os instrumentos de patrimônio emitidos por outras entidades que não são subsidiárias, coligadas e entidades controladas em conjunto. Ativos financeiros disponíveis para venda são demonstrados ao valor justo com as alterações no valor justo reconhecidas em componente destacado de ajuste ao valor justo no patrimônio líquido, líquido de efeitos tributários, com exceção das perdas por redução do valor recuperável 14

e juros destes ativos os quais são reconhecidas no resultado. Quando o investimento é alienado ou tem indícios de perda por redução do valor recuperável, o resultado anteriormente acumulado na conta de ajustes ao valor justo no patrimônio líquido é reclassificado para o resultado. Empréstimos e recebíveis: essa categoria inclui empréstimos, financiamentos e outros recebíveis com ou sem característica de concessão de créditos, com base em sua natureza, independentemente do tipo de tomador e da forma de concessão de crédito. A característica preponderante do grupo de empréstimos e recebíveis é a não existência de mercado ativo, sendo estes mensurados pelo custo amortizado, reduzidos por eventual redução no valor recuperável, onde as receitas deste grupo são reconhecidas em base de rendimento efetivo por meio da utilização da taxa efetiva de juros. Classificação dos ativos financeiros para fins de apresentação Disponibilidades e reservas : saldos de caixa, depósitos a vista no Brasil e no exterior e saldos credores à vista referentes a depósitos no Banco Central do Brasil. Instrumentos de dívida : bônus e outros títulos que representam dívida para o emissor que rendem juros e foram emitidos de forma física ou escritural. Instrumentos de patrimônio : instrumentos financeiros emitidos por outras entidades, tais como ações, com natureza de instrumentos de patrimônio para a emissora, exceto investimentos em subsidiárias, em entidades controladas ou em conjunto ou coligadas. Derivativos : são os instrumentos financeiros cujos valores mudam em resposta às mudanças de uma variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de mercado ou rating de crédito), no qual o investimento inicial é muito baixo, em comparação com outros instrumentos financeiros com resposta similar às mudanças dos fatores de mercado, e geralmente é liquidado em data futura. Derivativos podem ser designados e qualificados como instrumento de hedge para fins contábeis e, em se qualificando, dependendo da natureza do item hedgeado, o método de reconhecer os ganhos ou as perdas de valor justo será diferente. Estes derivativos, que são utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e de passivos financeiros, e que atendem aos critérios da IAS 39, são contabilizados como hedge contábil. A IAS 39 apresenta três estratégias de hedge: hedge de valor justo, hedge de fluxo de caixa e hedge de investimento líquido em operação no exterior. O Banco utiliza-se de derivativos como instrumento de hedge em estratégias de hedge de valor justo, conforme detalhado na Nota 5b. Para os derivativos que são designados e se qualificam como hedge de valor justo, as seguintes práticas são aplicadas: a) o ganho ou a perda resultante da nova mensuração do instrumento de hedge pelo valor justo deve ser reconhecido no resultado; e b) o ganho ou a perda resultante do item coberto atribuível à parcela efetiva do risco coberto deve ajustar o valor contábil do item coberto a ser reconhecido no resultado. 15

Empréstimos e recebíveis : (a) Aplicações em operações compromissadas, depósitos interfinanceiros e em moedas estrangeiras, incluem os créditos de qualquer natureza, inclusive em operações realizadas no mercado aberto, em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja condicionado à autorização do Banco Central do Brasil e, (b) operações de crédito incluem os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Outros ativos : referem-se basicamente a saldos a receber no curto prazo junto a entidades não consideradas como Instituições Financeiras ou Clientes. (v) Classificação dos passivos financeiros para fins de mensuração Passivo financeiro ao custo amortizado: passivos financeiros, independentemente de sua forma e vencimento, não incluídos em nenhuma das categorias anteriores e resultantes de atividades de captação de recursos realizadas pelas instituições financeiras. (vi) Classificação dos passivos financeiros para fins de apresentação Depósitos de clientes : inclui os depósitos vinculados recebidos pela Instituição e todos os demais saldos credores da Instituição junto aos seus clientes. Captações no mercado aberto : depósitos recebidos em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja condicionado à autorização do Banco Central do Brasil. Obrigações por empréstimos e repasses : inclui o valor de dívidas representadas por títulos negociáveis, exceto passivos subordinados. Dívidas subordinadas : inclui o valor de dívidas representadas por títulos com o acionista controlador. Outros passivos financeiros : referem-se basicamente a saldos a pagar no curto prazo. c. Mensuração dos ativos e passivos financeiros e reconhecimento das mudanças do valor justo (i) Mensuração dos ativos financeiros Os ativos financeiros são mensurados ao valor justo, exceto os empréstimos e recebíveis. Os empréstimos e recebíveis são mensurados ao custo amortizado, adotando-se o método dos juros efetivos. Ao calcular a taxa efetiva de juros, o Banco estima os fluxos de caixa considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, mas não considera perdas de crédito futuras. O cálculo inclui todas as comissões pagas ou recebidas entre as partes do contrato, os custos de transação e todos os outros prêmios ou descontos. No caso dos empréstimos e recebíveis objetos de hedges de valor justo, são reconhecidas as alterações do valor justo desses ativos relacionados ao risco objeto dos hedges. 16

(ii) (iii) Mensuração dos passivos financeiros Em geral, os passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, conforme definido anteriormente, exceto os passivos financeiros designados como objeto de hedge em hedges de valor justo, os quais são mensurados ao valor justo. Técnicas de avaliação Os instrumentos financeiros são mensurados segundo a hierarquia de mensuração do valor justo descrita a seguir: Nível 1: Instrumentos financeiros ao valor justo, determinados com base em preços de mercado ativo, cotados na data de balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais, incluem títulos públicos, ações de empresas listadas, posições compradas/vendidas e futuros. Nível 2: Cotações de preços observáveis em mercados ativos para instrumentos financeiros com características semelhantes ou baseados em modelo de precificação nos quais os parâmetros significativos são baseados em dados observáveis em mercados ativos. Incluem os derivativos de balcão, representados por operações de Swap e NDF. Nível 3: Modelos de precificação nos quais transações de mercado atual ou dados observáveis não estão disponíveis e que exigem alto grau de julgamento e estimativa. Instrumentos nessa categoria foram precificados usando técnicas de precificação em que ao menos um input, que pudesse ter um efeito significante no preço, não é baseado em observação de dados de mercado. Incluem as cotas em fundos de investimento em participações - FIP. Premissas de avaliação do Nível 3 Ativo Técnica de precificação Principais premissas Fundos de investimento em participações Preço de investimentos recentes; valor econômico determinado por modelos baseados em fluxo de caixa descontado ou múltiplos de transações de mercado (M&A). Crescimento de receita e mercado, expectativa de alavancagem e rentabilidade, taxas de desconto, pressupostos macro econômicos tal como inflação e taxas de câmbio, riscos e prêmios incluindo mercado, tamanho e prêmio de risco do país. Na utilização de dados observáveis de mercado, assume-se que os mercados em que o Banco atua estão operando de forma eficiente e consequentemente, esses dados são representativos. A tabela a seguir mostra um resumo dos valores justos dos ativos financeiros, classificados com base nos métodos de mensuração adotados pelo Banco para apurar seu valor justo: 17

Custo Valor Justo Custo Valor Justo Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de dívida - Nível 1 982.300 981.627 585.788 585.022 Instrumentos de patrimônio - Nível 3 636 513 636 552 Ativos financeiros ao valor justo pelo do resultado Derivativos - Nível 2 - - 115.471 128.234 Operações de crédito - Nível 2 15.215 15.718 15.917 15.177 998.151 997.858 717.812 728.985 Passivos financeiros ao valor justo pelo resultado Derivativos - Nível 2 87.839 81.653 - - Empréstimos e repasses - Nível 2 1.577.815 1.551.013 764.387 759.740 1.665.654 1.632.666 764.387 759.740 Não ocorreram reclassificações entre os níveis 1 e 2 durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015. Segue abaixo a movimentação do nível 3, para os exercícios findos em e 2015: Ativos financeiros disponíveis para venda Saldos em 1 de janeiro 552 552 Aquisições - 4 Ganhos (perdas) (39) (4) Saldos em 31 de dezembro 513 552 (iv) Valor justo de ativos e passivos financeiros não mensurados ao valor justo Conforme mencionado anteriormente, os ativos financeiros de propriedade do Banco são mensurados ao valor justo no balanço patrimonial, exceto empréstimos e recebíveis. No mesmo sentido, os passivos financeiros, exceto os passivos financeiros para negociação e os mensurados ao valor justo, são avaliados ao custo amortizado no balanço patrimonial. A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos ativos e passivos financeiros mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos valores justos no final dos exercícios: 18

Contábil Valor Justo Contábil Valor Justo Empréstimos e recebíveis Aplicações em operações compromissadas 2.425.408 2.424.999 1.736.634 1.736.634 Aplicações em depósitos interfinanceiros 385.552 387.734 173.814 173.814 Aplicações em moedas estrangeiras 48.889 48.747 - - Operações de crédito 3.158.776 3.119.736 4.672.380 4.672.380 6.018.625 5.981.216 6.582.828 6.582.828 Passivo financeiro ao custo amortizado Depósitos de clientes 2.158.077 2.155.988 1.792.571 1.792.571 Captações no mercado aberto 20.408 20.404 94.250 94.250 Obrigações por empréstimos e repasses 1.593.543 1.629.582 3.138.298 3.138.298 Dívidas subordinadas 655.315 713.331 795.334 795.334 4.427.343 4.519.305 5.820.453 5.820.453 O valor justo dos ativos e passivos financeiros são calculados mediante o desconto dos fluxos de caixa nas condições contratuais pelas taxas atualmente praticadas no mercado para instrumentos cujos vencimentos são similares. d. Baixa de ativos e passivos financeiros (i) (ii) Ativos financeiros Um ativo financeiro (ou parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado quando o direito de recebimento do fluxo de caixa do ativo estiver vencido ou quando substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes tiverem sido transferidos a terceiros. Passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação em relação ao passivo é eliminada, cancelada ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no valor contábil é reconhecida no resultado. e. Apresentação líquida de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. f. Redução do valor recuperável de ativos financeiros Em cada data de balanço, o Banco avalia se há evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados pelo valor justo por meio do resultado apresentam perda de seu valor recuperável. 19

Os ativos financeiros são considerados deteriorados quando evidências objetivas demonstram que ocorreu uma perda após o reconhecimento inicial do ativo e que a perda teve impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiável. (i) Ativos financeiros disponíveis para venda A diferença entre o custo amortizado e valor justo de instrumentos de dívida ou instrumentos de patrimônio classificados como disponíveis para venda são registradas no patrimônio líquido sob a rubrica "Outros Resultados Abrangentes. Quando há prova objetiva, de que as diferenças anteriormente referidas são devidas a perda considerada permanente, elas deixam de ser reconhecidas no patrimônio líquido e são reclassificadas à demonstração consolidada do resultado pelo valor cumulativo naquela data. As perdas consideradas permanentes relativas a um investimento em instrumentos de patrimônio não são revertidas em períodos subsequentes. As principais evidências de perdas são o declínio significativo do valor justo de qualquer valor mobiliário e de forma prolongada, não cumprimento de cláusulas contratuais seja pelo atraso do valor principal ou juros, deterioração na capacidade de pagamento e da performance operacional, mudança significativa no mercado de atuação da contraparte e redução de liquidez do ativo devido a dificuldades financeiras do credor. (ii) Ativos financeiros contabilizados ao custo amortizado As perdas são reconhecidas quando há evidência objetiva de deterioração em ativo individualmente ou de um grupo de ativos com mesmas características (caso estes não sejam significativos para avaliação individual). Ativos Financeiros avaliados individualmente A cada data do balanço patrimonial, o Banco Sumitomo avalia se há alguma evidência objetiva de deterioração dos ativos. Este procedimento é aplicado a todos os ativos financeiros considerados individualmente significativos. A evidência objetiva de deterioração existe se um ou mais dos seguintes eventos ocorreu: O devedor está passando por dificuldades financeiras; Ocorrência de quebra contratual, ou inadimplência no pagamento de juros ou do principal; Alta probabilidade de que a contraparte entre em falência ou sofra reorganização societária; e Evidência de deterioração no valor da garantia atrelada ao ativo. As perdas em decorrência de redução ao valor recuperável são calculadas através do desconto do fluxo de caixa esperado do ativo utilizando sua taxa de juros efetiva original e por meio da comparação do valor presente resultante com o valor contábil atual do ativo, sendo esta diferença lançada imediatamente no resultado contábil do exercício. O valor contábil do ativo deteriorado no balanço patrimonial é reduzido através do uso de uma conta de provisão. 20

Se o valor da perda mensurada para um ativo deteriorado diminui num período subseqüente e esta diminuição pode ser relacionada objetivamente a um evento que ocorreu após o reconhecimento da redução do valor recuperável, o excesso é reconhecido através da redução da conta de provisão do ativo. A reversão é reconhecida em contrapartida ao resultado contábil do exercício. Ativos financeiros (e a respectiva conta de provisão para deterioração) são normalmente baixados, mesmo que parcialmente ou no total, quando não há expectativa de recuperação destes valores. Ativos avaliados coletivamente Os ativos financeiros avaliados coletivamente são divididos em dois grupos: provisões para ativos em atraso que estão abaixo do limiar da avaliação individual (provisões para deterioração coletiva) e perdas em ativos que foram incorridas, mas que não foram identificadas separadamente na data do balanço patrimonial (provisões latentes). Ativos financeiros avaliados individualmente que não possuam evidência de perda identificada e que não estão em atraso são agrupados de acordo com suas características de risco de crédito com o propósito de se calcular uma perda coletiva estimada. Isto reflete as perdas por deterioração incorridas na data do balanço patrimonial que só serão identificadas individualmente no futuro. A provisão para deterioração coletiva é determinada levando-se em conta: A experiência histórica de perda em portfólios com características similares de risco de crédito; O período estimado entre a ocorrência da deterioração e a perda que está sendo identificada; e O julgamento da administração sobre a influência das condições econômicas e de crédito nos atuais níveis de perda registrados e verificação quanto à necessidade de incremento ou redução da provisão calculada com base na experiência histórica de perda. g. Operações compromissadas Compras de ativos financeiros com base em um contrato de revenda não opcional a preço fixo são reconhecidas no balanço patrimonial como financiamento concedido, com base na natureza do devedor, sob a rubrica Aplicações em operações compromissadas. h. Ativo tangível Ativo inclui sistemas de processamento de dados, sistemas de comunicação, instalações e móveis e equipamentos de uso de propriedade da Instituição, sendo apresentado pelo custo de aquisição menos a respectiva depreciação acumulada e qualquer perda por redução no valor recuperável (valor contábil líquido superior ao valor recuperável). Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição adicionado de todos os custos incrementais necessários para colocar o ativo em local e condição de uso, sendo que os custos incorridos posteriormente com estes ativos são imediatamente reconhecidos na rubrica de outras despesas administrativas. 21

A depreciação é determinada pelo método linear com base na vida útil estimada em 5 anos para sistemas de processamento de dados, e 10 anos para sistemas de comunicação, instalações e móveis e equipamentos de uso. A Instituição avalia, na data-base das informações financeiras, se há qualquer indicação de que um ativo pode ser não recuperável (ou seja, seu valor contábil excede seu valor recuperável). Caso tal situação ocorra, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável e as despesas de depreciação futuras são ajustadas proporcionalmente ao valor contábil revisado e à nova vida útil remanescente (se a vida útil precisar ser re-estimada). i. Ativo intangível O ativo intangível representa ativos identificáveis (separáveis de outros ativos) sem substância física que resultem de um direito legal ou outro tipo de contrato que dê a Instituição o controle efetivo do ativo ou que sejam desenvolvidos internamente pela Instituição. Somente são reconhecidos ativos cujo custo possa ser estimado de forma confiável e a partir dos quais a Instituição considere provável a geração de benefícios econômicos futuros. Ativos intangíveis são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição ou produção, mais os custos para colocá-los em situação e condição de uso. Estes ativos são subseqüentemente mensurados ao custo de aquisição menos qualquer amortização acumulada e quaisquer descontos ao valor recuperável. São compostos substancialmente por softwares adquiridos junto a fornecedores externos. Esses gastos são amortizados pelo prazo de licenças desses softwares. Os critérios utilizados para reconhecer estas perdas são similares aos utilizados para ativos tangíveis (vide nota nº 2 b). j. Provisões e ativos e passivos contingentes Os Administradores, ao elaborar suas demonstrações financeiras, efetuam uma distinção entre: Provisões: saldos credores representativos de obrigações presentes (legais ou presumidas) na data do balanço patrimonial decorrentes de eventos passados cuja ocorrência seja considerada provável e cuja natureza seja certa, embora o valor e/ou época sejam incertos. Obrigações legais: derivam de obrigações legal ou contratualmente estabelecidas, oriundas de eventos passados, substancialmente representados por obrigações tributárias cuja legalidade e a constitucionalidade das leis que as constituiram estão sendo contestados judicialmente. Passivos contingentes: possíveis obrigações que se originem de eventos passados e cuja existência somente venha a ser confirmada pela ocorrência ou não-ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estejam totalmente sob o controle da Instituição. Incluem as obrigações presentes da Instituição, caso não seja provável que uma saída de recursos será necessária para a sua liquidação. Ativos contingentes: ativos originados em eventos passados e cuja existência dependa, e somente venha a ser confirmada pela ocorrência ou não-ocorrência, de eventos futuros 22

que não estejam totalmente sob controle da Instituição. Ativos contingentes não são reconhecidos na demonstração de posição financeira, mas sim divulgados nas notas explicativas, exceto quando seja provável que esses ativos venham a dar origem a um aumento em recursos que incorporem benefícios econômicos. As demonstrações financeiras da Instituição incluem todas as provisões substanciais em relação às quais se considere grande a possibilidade de que a obrigação tenha de ser liquidada. De acordo com as normas contábeis, passivos contingentes não devem ser reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas sim divulgados nas notas explicativas. Provisões são utilizadas para suprir as obrigações específicas para as quais foram originalmente reconhecidas. Tais provisões são constituídas com base nas melhores informações disponíveis sobre os eventos que lhe deram origem, sendo revisadas e ajustadas (quando necessárias) ao final do período. Provisões são total ou parcialmente revertidas quando essas obrigações deixam de existir ou são reduzidas. k. Reconhecimento de receitas e despesas Os critérios mais significativos utilizados pela Instituição para reconhecer suas receitas e despesas são resumidos a seguir: (i) (ii) (iii) Receitas e despesas com juros As receitas e despesas de juros e similares, as comissões pagas ou recebidas que sejam componentes do retorno esperado da operação e todos os custos inerentes atrelados a originação do ativo ou captação do passivo são reconhecidas no resultado pelo prazo dos instrumentos financeiros originados (regime de competência) por meio da utilização do método da taxa de juros efetiva. Receita de dividendos Os dividendos recebidos de investimentos não considerados como sociedades coligadas ou controladas são reconhecidos como receita quando o direito de recebê-los for originado para a Instituição (deliberação do Conselho de Administração). Comissões e itens similares As receitas e despesas de comissões são reconhecidas na demonstração do resultado utilizandose critérios que variam de acordo com as características das operações que as originaram. Os principais critérios são os seguintes: Receitas e despesas de tarifas e comissões, relativas a ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao valor justo no resultado, são reconhecidas no resultado quando pagas; As receitas ou despesas recebidas ou pagas em decorrência de prestação de serviço são reconhecidas de forma linear pelo período de tempo em que perdurar a prestação destes serviços; As receitas e despesas recebidas ou pagas em decorrência de prestação de serviço cujo valor seja incerto ou cujo estabelecimento do direito de receber ou pagar esteja condicionado a um ou mais eventos futuros onde a ocorrência seja incerta são 23