Excelentíssimos membros da Comissão de Avaliação Externa (CAE) do processo NCE/11/01726, A Universidade de Évora congratula-se com o parecer positivo que foi dado ao projeto formativo submetido. Os comentários e as sugestões contidas no relatório parecem-nos pertinentes. Desde já agradecemos o contributo prestado para a melhoria do referido ciclo de estudos. Tendo em conta os vários aspetos referenciados cabe-nos, por um lado, juntar dados adicionais sobre itens onde havia falta de informação e por outro, justificar algumas das nossas opções que mereceram reparos. 2.3 Envia-se, em anexo, no final deste relatório o Regulamento do Concurso Local que, entretanto, foi aprovado pelas entidades competentes. Aguarda-se publicação no Diário da República. 3.1.6 Neste curso, a vertente complementar no domínio amplo do Teatro e Comunidade é abordada de forma meramente, generalista e propedêutica (tanto ao nível dos objetivos como ao nível dos conteúdos e estratégias). Assim sendo, considera-se que o adquirir competências básicas para o exercício de atividades profissionais no campo vasto da cultura, como na área da animação e formação sócio-comunitária, não deve ser lido como uma eventual saída profissional específica. Trata-se sim, de possibilitar uma abordagem de matérias associadas ao trabalho do ator num contexto profissional diversificado (temos provas disso num qualquer inquérito aos alunos licenciados até hoje), para além de oferecermos ao aluno, também assim, a possibilidade de identificar este perfil de saída profissional ou esta área de especialização do 2º ciclo. 3.3.5; 5.6 Ao longo do tempo tem existido colaboração entre a Universidade de Évora e o CENDREV, para o desenvolvimento de ações entre as duas instituições embora nos pareça, efetivamente, ser necessário encetar contactos que visem o reforço dessa mesma parceria. No mesmo sentido, com o Espaço do Tempo, já foram também desenvolvidos, tanto contactos como ações concretas. No sentido de se virem a desenvolver, no futuro, ações de conjunto continuadas, propomo-nos, no decorrer do próximo ano letivo, formalizar um protocolo que aproxime o Departamento de Artes Cénicas (DAC) ao Espaço do Tempo. Tanto num caso como no outro, estas parcerias poderão contribuir para o colmatar de necessidades ao nível dos recursos materiais, tal como poderão contribuir para o desenvolvimento de uma maior aproximação do DAC ao meio social e artístico da região. Para um melhor entendimento da parceria com o CENDREV podemos, caso a CAE assim o entenda, disponibilizar para consulta o protocolo em vigor entre as duas instituições. Conclusões: - na terminologia utilizada pela Universidade de Évora optativa condicionada, significa que o aluno terá de validar os créditos ECTS definidos, exclusivamente, em unidades curriculares que o DAC oferece (escolha condicionada às unidades curriculares oferecidas pelo DAC); por seu turno, optativa livre, significa que o aluno poderá fazer os créditos ECTS correspondentes, tanto em unidades curriculares
propostas pelo DAC, como também por qualquer outro departamento da Universidade, ou mesmo fora dela. no período preparatório que antecedeu a elaboração desta proposta foram encetados vários encontros com outros departamentos da Universidade, nomeadamente com todos aqueles que pertencem à Escola de Artes. Foram identificadas áreas e unidades curriculares que poderiam promover uma articulação formativa mais efetiva entre os cursos. No futuro, aquando das reformas dos outros cursos, prevê-se um aprofundar dessa articulação. No espaço das optativas livres, os alunos podem sempre frequentar unidades curriculares de Música e de Artes Visuais (isso mesmo tem acontecido com alguma frequência). Neste mesmo processo de diálogo, outros cursos da Universidade de Évora (nomeadamente, Psicologia, Educação de infância, Professores de 1º ciclo, Enfermagem), mostraram interesse em terem no seu plano de curso unidades curriculares no domínio do teatro. Algumas das unidades curriculares optativas que fazem parte do elenco proposto existem para dar resposta a essas solicitações. Assim sendo, os conteúdos programáticos dessas mesmas unidades devem ser lidos dentro desse contexto, ou seja, a aparente sobreposição de conteúdos referida surge para suprimir necessidades de conhecimento de alunos oriundos de cursos de outras áreas de formação. relativamente à questão da falta de formação dos alunos em determinadas saídas profissionais que se apontou, refira-se o seguinte: temos consciência que, em termos de objetivos de aprendizagem, a nossa proposta oferece uma deficitária formação profissional nas áreas da encenação, da dramaturgia e das técnicas de apoio ao teatro. No entanto, o fato de existir, no plano de estudos, unidades curriculares que abordam de forma mais direta cada uma destas áreas e o fato de se dar a possibilidade, nos projetos de criação, do aluno escolher a sua participação numa dessas áreas teatrais (dedicar-se, de forma exclusiva, a uma outra área que não seja a da arte do ator), levounos a considerar, no ponto 3.1.2, que poderíamos identificar como objetivo de aprendizagem o habilitar para outras áreas da criação (encenação, dramaturgia e técnicas de apoio ao teatro), para além da arte do ator. Em qualquer situação, trata-se de abrir ao aluno a possibilidade de identificar esses perfis de saída profissional ou então de identificar essas áreas de especialização a desenvolver em cursos de 2º ciclo.
Dear Sirs, members of the External Evaluation Committee (CAE) for the NCE/11/01726 process: The University of Évora is very pleased for the good impression caused by the new submitted educational project. Comments and suggestions contained in the report seem relevant to us, so we thank you in advance for your help in the improvement of the mentioned study cycle. Considering the several referenced aspects, we have to add additional data about items that had lack of information in one hand and, on the other hand, we have to justify some of our options that deserved observations. 2.3 We attach, in the end of this report, the Local Application Rules which were already approved by the entities. We are waiting for publication at the official Portuguese state edition Diário da República. 3.1.6. In this course, the complementary strand in the broad field of Theatre and community is approached in a merely generalist and preliminary way (as much as in terms of goals or about contents and strategies). Therefore, we consider that acquire basic skills to exercise professional activities in the broad field of culture, such as in animation and social and community education, must not be read as a casual specific professional output. In fact, it is meant to enable an approach of themes associated to the actor s work within a diversified professional context (we can prove that in any inquiry to graduated students till today), besides also offering the student, like this, the possibility to identify this professional output profile or this specialization area of the 2º Cycle (Master degree). 3.3.5; 5.6 Over the years there has been a cooperation between University of Évora and CENDREV, to development of actions between both institutions although we really think that it s necessary to establish contacts to reinforce that partnership. Likewise, we have already developed contacts, as well as concrete actions, with Espaço do Tempo. In order to develop continued actions together in the future, during the next academic year we propose to settle an agreement that may bring the Department of Performing Arts (DAC) near to Espaço do Tempo. In both cases, these partnerships could contribute to fulfil some needs such as material resources, as well as contribute to development and a bigger DAC s approach to artistic and social milieu of this region. For a better understanding of our partnership with CENDREV we may, if so wished by CAE, make the existing agreement between both institutions available to consult. Conclusions:
- within the terminology used by University of Évora conditioned optional, it means that the student will have to authenticate the defined ECTS credits, exclusively in curricular units offered by DAC (choice conditioned to curricular units offered by DAC); on the other hand, free optional means that the student may accomplish the corresponding ECTS credits in curricular units proposed by DAC, as well as by any other Department of the University, or even away from it. - during the preparatory period that preceded the elaboration of this proposal, several meetings with other University Departments took place, namely with those that belong to the School of the Arts. Some areas and curricular units, that could promote an educational coordination more effective between the courses, were identified. In the future, during the reforms of the other courses, a depth coordination is expected. In the field of free optionals, students may always attend Music and Visual Arts curricular units (what has happened a few times). Within this dialogue process, other courses of the University of Évora (namely Psychology, Early Childhood Education, Teachers Training for 1 st Cycle, Nursing), showed their interest to have curricular units of theatre area in their own curricula. Some of the optional curricular units that belong to the proposed list do exist to respond to these requests. So, the syllabus of those units must be read within that context, in other words, the apparent overlap of contents that we referred appears to suppress needs of knowledge of students coming from other educational areas. - concerning the lack of a solid background in the students education in certain career opportunities that we pointed out, we would like to refer that we are aware that, about apprenticeship objectives, our proposal offers a deficient professional education in directing, dramaturgy and theatre support techniques areas. However, the fact that there are curricular units, in our curriculum, that approach directly each one of these areas and the fact that the students can choose, within the creative projects, their own participation in one of those theatrical areas (they may dedicate themselves, exclusively, to a different area from the one of art of the actor), led us to consider, in point 3.1.2., that we could identify, as an apprenticeship objective, the possibility to enable the students to other creative areas (directing, dramaturgy and theatre support techniques), besides the art of the actor. In any situation, we want to allow the student the possibility to identify those profiles of career opportunities, or to identify those specialization areas to be developed in 2º Cycle degrees (Masters).
ANEXO Regulamento do Concurso Local A reque rimento da Universidade de Évora; Colhido o parecer favorável da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior; Ao abrigo do disposto n. o s 3 e 4 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 296-A/98, de 25 de setembro, alte rado pelos Decretos-L eis nº s 99/99, de 30 de março, 26/2003, de 7 de feve reiro, 76/ 2004, de 27 de março, 158/2004, de 30 de junho, 147-A/2006, de 31 de julho, 40/2007, de 20 de fevereiro, 45/ 2007, de 23 de fevereiro e 90/2008, de 30 de maio retificado pela Declaração de Retificação n.º 32-C/2008, de 16 de junho: No uso das competências delegadas pelo Ministro da Educação e Ciência atravé s do Despacho n.º 645/ 2012, de 17 de janeiro: Manda o Governo, pe lo Secretário de Estado do Ensino Supe rior, o seguinte: Artigo 1.º Alteração do regulamento O regulamento do concurso local para a matrícula e inscrição no curso de licenciatura em Teatro da Unive rsidade de Év ora passa a ter a redação constante do anexo à presente portaria. Artigo 2.º Texto O texto referido no artigo anterior conside ra-se, para todos os efeitos legais, como fazendo parte integrante da presente portaria. Artigo 3.º Alterações Todas as alterações ao regulamento são ne le incorporadas at ravés de nov a redação dos seus artigos ou de aditamento de novos artigos. Artigo 4.º
Aplicação O regulamento anexo à presente portaria aplica-se a partir da candidatura à matrícula e insc rição no ano letivo de 2013-2014, inclusive. Artigo 5.º Entrada em vigor A presente portaria entra em vigor no dia ime diato ao da sua publicação. Pelo Ministro da Educação e Ciência, João Filip e Cortez Rodrigues Queiró, Secretário de Estado do Ensino Superior, em
R EGU L AM EN TO DO CO NC U R S O L O C AL P AR A A M A TR ÍC U L A E I NS C R IÇ Ã O NO C U R S O D E L IC ENC IA TU R A EM TE ATR O Artigo 1.º Objecto e âmbito O presente Regulamento disciplina o concurso local para a matrícula e inscrição no curso de Licenciatura em Teatro ministrado pela Universidade de Évora, adiante designado por curso. Artigo 2º Avaliação da capacidade para a frequência A avaliação da capacidade para a frequência do curso faz-se através de uma prova de aptidão vocacional e specífica. Artigo 3º Prova de aptidão vocacional específica 1 A prova de aptidão vocacional específica para o curso de licenciatura em Teatro destina -se a avaliar a capacidade para a frequência do curso, designadamente nos domínios: a) Da cultura ge ral e teatral; b) Da interpretação; c) Das capacidades físicas: corpo e movimento; d) Das capacidade s vocais: voz e dicção; e) Das capacidades de improvisação e criatividade; f) Da motivação. 2 A prova é constituída por: a) Uma prova escrita com duração máxima de uma hora e trint a minutos, subordinada às áreas de cultura geral e teatral (peso de 20%); b) Um monólogo de um texto clássico proposto pelo de partament o (até 3 minutos) e uma cena à e scolha dos candidatos (até 5 minutos) visando afe rir as capacidades de interpretação e de composição cénica (pe so de 30%); c) Para a realização da prova refe rida na alínea anterior: ca) O candidato pode fazer -se acompanhar de um ator para consigo contracenar; cb) Os elementos de cenografia ter um carácter indicativo;
cc) Não é permitida a inclusão de element os de iluminação e sonoplastia; cd) A Universidade de Év ora faculta cadeiras, mesas e estrados. d) Provas conjuntas em que se afere a disponibilidade física e vocal dos candidatos e a sua capacidade de improvisação e criação em grupo (pe so de 30%); e) Uma breve entrevista (peso de 20%). 3 Os domínios sobre que incidem as provas e a forma que revestem são divulgados no edital a que se re fere o artigo 13º 4 O exame escrito e as provas específicas são classificados na escala inteira de 0 a 200. 5 A classificação final da prova de aptidão vocacional específica é a resultant e do cálculo das seguintes expressões, arredondadas às unidades, considerando -se como unidade a fracção não inferior a cinco décimas: 0,2xPE+ 0,3PICC + 0,3PIC + 0,2E em que: PE = classificação atribuída ao exame escrito; PICC = classificação atribuída à prova de interpretação e composição cénica; PIC = classificação at ribuída à prova de improv isação e criatividade coletiva; E= classificação atribuída à ent revista. Artigo 4º Validade das provas As provas são válidas apenas para a candidat ura à matrícula e inscrição no ano em que se realizam. Artigo 5.º Condições para a candidatura Podem apresentar-se ao concurso os candidatos que reúnam as seguinte s condições: a) Ser titular de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente;
b) Ter realizado, com classificação não infe rior a 95, uma das seguinte s provas de ingresso no ensino supe rior: História da Cultura e das Artes, Matemática ou Português. Artigo 6.º Titulares de cursos médios e superiores e de provas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos Podem aceder ao curso os titulares de cursos médios e supe riores e os titulare s das provas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos, cujas condições de candidatura se regem pelos regulamentos próprios. Artigo 7.º Vagas A matrícula e inscrição estão sujeitas às limitações quantitativas fixadas nos termos do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 296-A/98, de 25 de setembro, alterado pelos Decretos -Leis n.º s 99/99, de 30 de março, 26/ 2003, de 7 de fevereiro, 76/2004, de 27 de março, 158/ 2004, de 30 de junho, 147-A/2006, de 31 de julho, 40/2007, de 20 de feve reiro, 45/2007, de 23 de fevereiro e 90/2008, de 30 de maio retificado pela Declaração de Retificação n.º 32-C/2008, de 16 de junho. Artigo 8º Local e prazo de apresentação da candidatura 1 O reque rimento de candidatura é aprese ntado no Departame nto de Arte s Cénicas da Universidade de Évora. 2 O prazo para a entrega do reque rimento de candidatura é fixado nos termos do art.º 25.º Artigo 9º Apresentação da candidatura Tem legitimidade para subscrever o reque rime nto de candidatura: a) O candidato; b) Um seu procurador bastante; c) Sendo o estudante menor, a pessoa que demonstre exercer o pode r paternal ou tutelar. Artigo 10.º Instrução do processo de candidatura 1 O processo de candidatura é instruído com:
a) Requerimento de candidatura, formulado em impresso de modelo aprovado pelo órgão competente da Unive rsidade; b) Documento comprovativo da titularidade do curso do ensino secundário ou de habilitação legalmente equivale nte; c) Documento comprovativo da realização de, pelo menos, uma das provas de ingresso no ensino supe rior re feridas na alínea b) do artigo 5.º ; d) Curriculum Vitae, com fotografia e carta de intenções para a frequência do curso. 2 No ato de entrega do processo de candidatura, os serv iços competentes da Universidade fazem a conferência dos dados de identificação do candidat o através da apresentação obrigatória do bilhe te de identidade ou do cartão de cidadão, podendo, em alternativa, o candidat o entregar uma fotocópia simple s do cartão de cidadão ou do bilhete de ide ntidade. Artigo 11.º Indeferimento liminar 1 São liminarmente indefe ridos os requerimentos que: a) Não estejam corretamente formulados nos te rmos do artigo anterior; b) Não contenham a identificação do candidato ou em que o pedido seja ininteligível; c) Não estejam inst ruídos com a documentação necessária à sua inst rução; d) Sejam apresentados fora de prazo; e) Expressamente infrinjam alguma das reg ras fixadas no presente regulamento. 2 O indeferimento liminar nos termos do número anterior é da competência do reitor e deve se r fundamentado. Artigo 12.º Júri das provas do concurso 1 A organização das provas do concurso é da competência de um júri designado pelo reitor da Universidade de Év ora, sob proposta do conse lho do departamento de Artes Cénicas. 2 Compete ao júri, nomeadamente: a) Fixar os domínios sobre que incidem as provas; b) Fixar os critérios de avaliação a adotar em cada uma das provas; c) Dar execução às provas e proceder à sua apreciação; d) Proceder às ope rações de se leção e seriação dos candidatos.
Artigo 13.º Edital e divulgação na Internet Por edital do reitor, afixado na Unive rsidade e no sítio da Inte rnet da Universidade de Év ora são divulgados, designadamente: a) O número máximo de candidatos que podem ser admitidos; b) Os domínios sobre que incidem as provas; c) Os critérios de avaliação a adotar em cada uma das provas; d) Os prazos para a prática dos atos previstos no presente regulamento. Artigo 14º Seleção A seleção dos candidatos é realizada com base : a) Na prova de aptidão vocacional específica onde deve ser obtida uma classificação não inferior a 95; b) Na nota de candidatura a que se re fere o artigo seguinte, onde deve ser obtida uma classificação não inferior a 95. Artigo 15º Seriação 1 A seriação dos candidatos à matrícula e inscrição no curso é realizada, com base numa nota de candidatura, expre ssa na e scala inteira de 0 a 200. 2 A nota de can didatura é o resultado do cálculo da seguinte expressão: (0,4 x 10 x Es) + (0,6 x P) em que: Es = classificação final do curso de ensino secundário; P = classificação final da prova de aptidão vocacional específica. 3 Para os titulares de um curso médio, curso de especialização tecnológica ou curso superior, a nota de candidatura é o resultado do cálculo da seguint e expressão: (0,4 x 10 x C F) + (0,6 x P ) em que: CF = classificação final do curso médio, curso de e spe cialização tecnológica ou curso supe rior; P = classificação final da prova de aptidão vocacional específica.
Artigo 16º Colocação A colocação dos candidatos é feita por ordem decrescente da lista seriada elaborada nos termos do artigo anterior, sem ultrapassar o número máximo de vagas fixado. Artigo 17º Desempate Sempre que dois ou mais candidatos em situação de empate, resultante da aplicação do critério de seriação a que se refe re o artigo 15º, disputem a última vaga ou o último conjunto de vagas do curso, são abe rtas tantas vagas adicionais quanto as necessárias para os admitir. Artigo 18º Competência As decisõe s sobre a candidatura a que se re fe re o presente regulame nto são da competência do reitor. Artigo 19º Resultado Final O resultado final exprime-se através de uma das seguintes situações: a) Colocado; b) Não colocado; c) Excluído. Artigo 20º Comunicação da decisão 1 O resultado final é tornado público através de aviso afixado na Universidade e divulgado no sítio da Internet da Universidade de Évora no prazo fixado nos termos do artigo 25.º 2 Das listas afixadas constam, re lativamente a cada candidato que se tenha apresentado a concurso: a) Nome; b) Número e local de emissão do bilhete de identidade ou número do cartão de cidadão; c) Nota de candidatura a que se re fere o art igo 15.º e valor das suas componentes; d) Resultado final.
3 A menção da situação de Excluído é obrigatoriamente acompanhada da respetiva fundamentação legal. Artigo 21.º Reclamações 1 Do resultado final podem os candidatos apresentar reclamação fundamentada, no prazo fixado nos termos do artigo 25.º, mediante exposição dirigida ao reitor. 2 A reclamação é entregue no local onde o reclamante apresentou a candidatura ou enviada pelo corre io, em carta registada. 3 São liminarmente rejeitadas as reclamações não fundame ntadas, bem como as que não hajam sido entregues no prazo e no local devidos, nos termos dos números anteriores. 4 As decisões sobre as reclamações que não hajam sido liminarmente rejeitadas nos termos do número anterior, são notificadas aos reclamante s através de carta registada com aviso de receção. 5 Ao procedimento re lativo à apresentação e decisão de reclamações é aplicável o regime do Código do Procedimento Administrativo. Artigo 22.º Matrícula e inscrição 1 - Os candidatos colocados têm direito a proceder à matrícula e inscrição no curso no prazo fixado nos termos do artigo 25.º 2 - A colocação apenas tem efeito para o ano letivo a que se refe re, pelo que o direito à matrícula e inscrição caduca com o seu não exe rcício dent ro do prazo fixado. Artigo 23.º Exclusão de candidatos 1 - Há lugar a e xclusão do concurso, a todo o tempo, dos candidatos que: a) Prestem falsas declaraçõe s; b) Atuem no decurso das provas de mane ira fraudulenta que implique o desvirtuamento dos objetivos daquelas. 2 - A decisão a que se refe re o número anterior é da competência do reitor e deve ser fundamentada. Artigo 24.º Comunicação à Direção-Geral do Ensino Superior
Findo o prazo de mat rícula e inscrição, a Univ ersidade env ia à Direção -Geral do Ensino Supe rior uma lista onde constem todos os candidat os que procederam à mesma, com indicação do nome e número do bilhete de identidade ou do cartão de cidadão. Artigo 25.º Prazos Os prazos em que devem ser praticados os atos previstos no present e regulamento são fixados pelo reitor devendo ser tornados públicos através de aviso afixado na Universidade de Évora e publicado no sítio da Internet da Universidade de Év ora, em www.uevora.pt.