Rodada #1 Sistema Processo Judicial Eletrônico

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Transcrição:

Rodada #1 Sistema Processo Judicial Eletrônico Professor Ricardo Gomes Assuntos da Rodada SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO: Lei nº 11419, de 19/12/2006, e Resolução do CNJ 185, de 18/12/2013.

a. Teoria em Tópicos 1. O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, um dos órgãos do Poder Judiciário, dentre as diversas competências estabelecidas pela Constituição Federal (art. 103-B), é competente para zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências. Questão. Ano: 2016. Banca: CESPE. Órgão: TCE-PA. Prova: Conhecimentos Básicos. Embora a CF o insira entre os órgãos jurisdicionais, o Conselho Nacional de Justiça possui atribuições exclusivamente administrativas e disciplinares e submete-se ao controle do Supremo Tribunal Federal. Gabarito: C Questão. Ano: 2016. Banca: FCC. Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC). Prova: Analista Judiciário. Compete ao Conselho Nacional de Justiça: Zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências. Gabarito: C 2

2. A Resolução do CNJ n. 185/13 institui o Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe como sistema de processamento de informações e prática de atos processuais e estabelece os parâmetros para sua implementação e funcionamento. Seguem alguns fundamentos considerados para a edição da Resolução: As diretrizes contidas na Lei n. 11.419/06, que dispõe sobre a informatização do processo judicial, especialmente o disposto no art. 18, que autoriza a regulamentação pelos órgãos do Poder Judiciário; Art. 18. Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão esta Lei, no que couber, no âmbito de suas respectivas competências. Os benefícios advindos da substituição da tramitação de autos em meio físico pelo meio eletrônico, como instrumento de celeridade e qualidade da prestação jurisdicional; A necessidade de racionalização da utilização dos recursos orçamentários pelos órgãos do Poder Judiciário; As vantagens advindas da adoção de instrumentos tecnológicos que permitam a adequação do funcionamento do Poder Judiciário aos princípios da proteção ambiental; A necessidade de regulamentar a implantação do sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe nos órgãos do Poder Judiciário, de modo a conferir-lhe uniformidade; As atribuições do CNJ, previstas no art. 103-B, 4º, da CF, especialmente no que concerne ao controle da atuação administrativa e financeira e à coordenação do planejamento estratégico do Poder Judiciário, inclusive na área de tecnologia da informação. 3

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO Disposições Gerais 3. A tramitação do processo judicial eletrônico nos órgãos do Poder Judiciário (previstos abaixo) realizada por intermédio do SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - PJe, é disciplinada pela Resolução 185 e pelas normas específicas expedidas pelos Conselhos e Tribunais que com esta não conflitem. 4. O PJe compreenderá o controle do sistema judicial nos seguintes aspectos: O controle da tramitação do processo; A padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial; A produção, registro e publicidade dos atos processuais; O fornecimento de dados essenciais à gestão das informações necessárias aos diversos órgãos de supervisão, controle e uso do sistema judiciário. 5. Para o disposto na Resolução n. 185/13, considera-se: Assinatura digital: resumo matemático computacionalmente calculado a partir do uso de chave privada e que pode ser verificado com o uso de chave pública, estando o detentor do par de chaves certificado dentro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Br), na forma da legislação específica; 4

Autos do processo eletrônico ou autos digitais: conjunto de metadados e documentos eletrônicos correspondentes a todos os atos, termos e informações do processo; Digitalização: processo de reprodução ou conversão de fato ou coisa, produzidos ou representados originalmente em meio não digital, para o formato digital; Documento digitalizado: reprodução digital de documento originalmente físico; Documento digital: documento originalmente produzido em meio digital; Meio eletrônico: ambiente de armazenamento ou tráfego de informações digitais; Transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; Usuários internos: magistrados e servidores do Poder Judiciário, bem como outros a que se reconhecer acesso às funcionalidades internas do sistema de processamento em meio eletrônico, tais como estagiários e prestadores de serviço; Usuários externos: todos os demais usuários, incluídos partes, advogados, membros do Ministério Público, defensores públicos, peritos e leiloeiros. 5

6. Os ATOS PROCESSUAIS terão registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente, contendo elementos que permitam identificar o usuário responsável pela sua prática. A reprodução de documento dos autos digitais deverá conter elementos que permitam verificar a sua autenticidade em endereço eletrônico para esse fim, disponibilizado nos sítios do CNJ e de cada um dos Tribunais usuários do Sistema PJe. O usuário é responsável pela exatidão das informações prestadas, quando de seu credenciamento, assim como pela guarda, sigilo e utilização da assinatura digital, não sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido, nos termos da Medida Provisória n. 2.200-2/01. Somente serão admitidas assinaturas digitais de pessoas físicas e de pessoas físicas representantes de pessoas jurídicas, quando realizada no sistema PJe ou a este destinada, se utilizado certificado digital A3 ou equivalente que o venha a substituir, na forma da normatização do ICP-Brasil. A assinatura digital por meio de aparelhos móveis que não possam ser acoplados a dispositivo criptográfico portável (tokens ou cartões) com certificado A3 será realizada na forma a ser definida pelo Comitê Gestor Nacional do PJe. 7. A DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS se realizará de acordo com os pesos atribuídos, dentre outros, às classes processuais, aos assuntos do processo e à quantidade de partes em cada polo processual, de modo a garantir uma maior uniformidade na carga de trabalho de magistrados com a mesma competência, resguardando-se a necessária aleatoriedade na distribuição. 6

A distribuição é realizada em respeito ao Princípio do Juiz Natural, decorrente do dever de imparcialidade do Magistrado. A ninguém é dado o direito de escolher qual o Juiz julgará o seu respectivo processo. Por isso é feita distribuição, que garante o sorteio imparcial e transparente do juízo que julgará determinado feito. 8. A atribuição dos pesos será realizada pelos Conselhos, Tribunais e/ou Corregedorias, no âmbito de suas competências, devendo ser criados grupos de magistrados de todas as instâncias para validação das configurações locais, sendo possível a atribuição de um peso idêntico para cada um dos aspectos passíveis de configuração. 9. A distribuição em qualquer grau de jurisdição será necessariamente automática e realizada pelo sistema imediatamente após o protocolo da petição inicial. 10. O sistema fornecerá indicação de possível prevenção com processos já distribuídos, com base nos parâmetros definidos pelo Comitê Gestor Nacional do PJe, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da prevenção. 11. É vedado criar funcionalidade no sistema para exclusão prévia de magistrados do sorteio de distribuição por qualquer motivo, inclusive impedimento (presunção absoluta de parcialidade) ou suspeição (presunção relativa de parcialidade). 12. Poderá ser criada funcionalidade para indicação prévia de possível suspeição ou impedimento, que não influenciará na distribuição, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da suspeição ou do impedimento. 7

A previsão legal de arguição de suspeição ou impedimento de algum Membro da Corte visa impedir eventuais decisões parciais em favor ou em desfavor de alguma parte. O impedimento legal gera a presunção absoluta de parcialidade do Juiz (ex: um Juiz sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo). Já a suspeição gera presunção relativa de parcialidade, dependente de prova da eventual parcialidade do magistrado (ex: amigo íntimo ou inimigo de alguma das partes ou de seus advogados tem que provar que era amigo íntimo). Segundo a doutrina, o impedimento diferencia-se da suspeição de acordo com o nível de comprometimento do juiz com o processo, nível de comprometimento de sua imparcialidade. No impedimento há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade do Juiz, isto é, considera-se pelas circunstâncias fáticas que o Juiz realmente será imparcial se decidir aquele processo por, por exemplo, ser conjugue (marido) da autora ou ré da ação. Com certeza, neste caso, o Juiz prolatará uma decisão parcial, pendendo para o lado da sua esposa. Já na suspeição há apenas presunção relativa (juris tantum) de parcialidade do Juiz. A Lei elenca algumas hipóteses em que se suspeita que o Juiz seja parcial (mas, sem certeza). As causas de impedimento e suspeição são elencadas respectivamente nos arts. 144 e 145 do Novo Código de Processo Civil. 8

b. Mapas Mentais 9

c. Revisão 1 QUESTÃO 1 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O Supremo Tribunal Federal, por meio de sua competência regulamentar, editou a Resolução 185/2013, normatizando o processo eletrônico. QUESTÃO 2 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A Resolução CNJ 185/13 determinou a regulamentação do processo eletrônico por meio da edição de Lei pelo Poder Legislativo. QUESTÃO 3 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O PJe compreenderá o controle do sistema judicial, incluindo o controle da tramitação do processo e a padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial. QUESTÃO 4 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O PJe compreenderá a produção, registro e publicidade dos atos processuais, mas não serve à gestão das informações, que devem ser realizadas pela Administração de cada Tribunal. 10

QUESTÃO 5 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A assinatura digital é conceituada como o resumo matemático computacionalmente calculado a partir do uso de chave privada e que pode ser verificado com o uso de chave pública, estando o detentor do par de chaves certificado dentro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Br), na forma da legislação específica. QUESTÃO 6 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS É correto afirmar que os autos do processo eletrônico ou autos digitais são considerados como o conjunto de metadados e documentos eletrônicos correspondentes a todos os atos, termos e informações do processo. QUESTÃO 7 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A digitalização é o processo de reprodução ou conversão de fato ou coisa, produzidos ou representados originalmente em meio não digital, para o formato digital. 11

d. Revisão 2 QUESTÃO 8 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O documento digital é a reprodução digital de documento originalmente físico. QUESTÃO 9 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O meio eletrônico é o ambiente de armazenamento ou tráfego de informações digitais. QUESTÃO 10 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A transmissão eletrônica é toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores. QUESTÃO 11 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS Os Usuários externos são os magistrados e servidores do Poder Judiciário, bem como outros a que se reconhecer acesso às funcionalidades internas do sistema de processamento em meio eletrônico, tais como estagiários e prestadores de serviço. QUESTÃO 12 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS 12

Os atos processuais terão registro, visualização, tramitação e controle preferencialmente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente, contendo elementos que permitam identificar o usuário responsável pela sua prática. QUESTÃO 13 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A reprodução de documento dos autos digitais deverá conter elementos que permitam verificar a sua autenticidade em endereço eletrônico para esse fim, disponibilizado nos sítios do CNJ e de cada um dos Tribunais usuários do Sistema PJe. QUESTÃO 14 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O Tribunal respectivo é responsável pela exatidão das informações prestadas, quando de seu credenciamento, assim como pela guarda, sigilo e utilização da assinatura digital, não sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido. 13

e. Revisão 3 QUESTÃO 15 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS Somente serão admitidas assinaturas digitais de pessoas físicas e de pessoas físicas representantes de pessoas jurídicas, quando realizada no sistema PJe ou a este destinada, se utilizado certificado digital A3 ou equivalente que o venha a substituir, na forma da normatização do ICP-Brasil, salvo quando reconhecidas por servidor do Tribunal. QUESTÃO 16 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A assinatura digital por meio de aparelhos móveis que não possam ser acoplados a dispositivo criptográfico portável (tokens ou cartões) com certificado A3 será realizada na forma a ser definida pelo Comitê Gestor Nacional do PJe. QUESTÃO 17 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A distribuição dos processos será realizada de acordo com os pesos atribuídos, dentre outros, às classes processuais, aos assuntos do processo e à quantidade de partes em cada polo processual, de modo a garantir uma maior uniformidade na carga de trabalho de magistrados com a mesma competência, resguardando-se a necessária parcialidade e direcionamento na distribuição. QUESTÃO 18 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS 14

A distribuição em qualquer grau de jurisdição será necessariamente automática e realizada pelo sistema em até 30 dias do protocolo da petição inicial. QUESTÃO 19 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O sistema fornecerá indicação de possível prevenção com processos já distribuídos, com base nos parâmetros definidos pelo Comitê Gestor Nacional do PJe, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da prevenção. QUESTÃO 20 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS É permitido legalmente criar funcionalidade no sistema para exclusão prévia de magistrados do sorteio de distribuição por qualquer motivo, inclusive impedimento ou suspeição. QUESTÃO 21 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS É correto afirmar que poderá ser criada funcionalidade para indicação prévia de possível suspeição ou impedimento, que não influenciará na distribuição, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da suspeição ou do impedimento. 15

f. Normas Resolução n. 185 de 18/12/2013 CAPÍTULO I DO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO Seção I Das Disposições Gerais Art. 1º A tramitação do processo judicial eletrônico nos órgãos do Poder Judiciário previstos no art. 92, incisos I-A a VII, da Constituição Federal, realizada por intermédio do Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe, é disciplinada pela presente Resolução e pelas normas específicas expedidas pelos Conselhos e Tribunais que com esta não conflitem. Art. 2º O PJe compreenderá o controle do sistema judicial nos seguintes aspectos: I o controle da tramitação do processo; II a padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial; III a produção, registro e publicidade dos atos processuais; IV o fornecimento de dados essenciais à gestão das informações necessárias aos diversos órgãos de supervisão, controle e uso do sistema judiciário. Art. 3º Para o disposto nesta Resolução, considera-se: I assinatura digital: resumo matemático computacionalmente calculado a partir do uso de chave privada e que pode ser verificado com o uso de chave pública, estando o 16

detentor do par de chaves certificado dentro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Br), na forma da legislação específica; II autos do processo eletrônico ou autos digitais: conjunto de metadados e documentos eletrônicos correspondentes a todos os atos, termos e informações do processo; III digitalização: processo de reprodução ou conversão de fato ou coisa, produzidos ou representados originalmente em meio não digital, para o formato digital; IV documento digitalizado: reprodução digital de documento originalmente físico; V documento digital: documento originalmente produzido em meio digital; VI meio eletrônico: ambiente de armazenamento ou tráfego de informações digitais; VII transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; VIII usuários internos: magistrados e servidores do Poder Judiciário, bem como outros a que se reconhecer acesso às funcionalidades internas do sistema de processamento em meio eletrônico, tais como estagiários e prestadores de serviço; IX usuários externos: todos os demais usuários, incluídos partes, advogados, membros do Ministério Público, defensores públicos, peritos e leiloeiros. Art. 4º Os atos processuais terão registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente, contendo elementos que permitam identificar o usuário responsável pela sua prática. 1º A reprodução de documento dos autos digitais deverá conter elementos que permitam verificar a sua autenticidade em endereço eletrônico para esse fim, disponibilizado nos sítios do Conselho Nacional de Justiça e de cada um dos Tribunais usuários do Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe. 17

2º O usuário é responsável pela exatidão das informações prestadas, quando de seu credenciamento, assim como pela guarda, sigilo e utilização da assinatura digital, não sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido, nos termos da Medida Provisória n. 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. 3º Somente serão admitidas assinaturas digitais de pessoas físicas e de pessoas físicas representantes de pessoas jurídicas, quando realizada no sistema PJe ou a este destinada, se utilizado certificado digital A3 ou equivalente que o venha a substituir, na forma da normatização do ICP-Brasil. 4º A assinatura digital por meio de aparelhos móveis que não possam ser acoplados a dispositivo criptográfico portável (tokens ou cartões) com certificado A3 será realizada na forma a ser definida pelo Comitê Gestor Nacional do PJe. Art. 5º A distribuição dos processos se realizará de acordo com os pesos atribuídos, dentre outros, às classes processuais, aos assuntos do processo e à quantidade de partes em cada polo processual, de modo a garantir uma maior uniformidade na carga de trabalho de magistrados com a mesma competência, resguardando-se a necessária aleatoriedade na distribuição. 1º A atribuição dos pesos referidos no caput será realizada pelos Conselhos, Tribunais e/ou Corregedorias, no âmbito de suas competências, devendo ser criados grupos de magistrados de todas as instâncias para validação das configurações locais, sendo possível a atribuição de um peso idêntico para cada um dos aspectos passíveis de configuração. 2º A distribuição em qualquer grau de jurisdição será necessariamente automática e realizada pelo sistema imediatamente após o protocolo da petição inicial. 18

3º O sistema fornecerá indicação de possível prevenção com processos já distribuídos, com base nos parâmetros definidos pelo Comitê Gestor Nacional do PJe, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da prevenção. 4º É vedado criar funcionalidade no sistema para exclusão prévia de magistrados do sorteio de distribuição por qualquer motivo, inclusive impedimento ou suspeição. 5º Poderá ser criada funcionalidade para indicação prévia de possível suspeição ou impedimento, que não influenciará na distribuição, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da suspeição ou do impedimento. 19

g. Gabarito 1 2 3 4 5 E E C E C 6 7 8 9 10 C C E C E 11 12 13 14 15 E E C E E 16 17 18 19 20 C E E C E 21 C 20

h. Breves comentários às questões QUESTÃO 1 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O Supremo Tribunal Federal, por meio de sua competência regulamentar, editou a Resolução 185/2013, normatizando o processo eletrônico. Não foi o STF, mas o CNJ. O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, um dos órgãos do Poder Judiciário, dentre as diversas competências estabelecidas pela Constituição Federal (art. 103-B), é competente para zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências. Gabarito: E QUESTÃO 2 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A Resolução CNJ 185/13 determinou a regulamentação do processo eletrônico por meio da edição de Lei pelo Poder Legislativo. Ao contrário. A Resolução CNJ 185 segue as diretrizes contidas na Lei n. 11.419/06, que dispõe sobre a informatização do processo judicial, especialmente o disposto no art. 18, que autoriza a regulamentação pelos órgãos do Poder Judiciário. Gabarito: E 21

QUESTÃO 3 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O PJe compreenderá o controle do sistema judicial, incluindo o controle da tramitação do processo e a padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial. O PJe compreenderá o controle do sistema judicial nos seguintes aspectos: O controle da tramitação do processo; A padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial; Gabarito: C QUESTÃO 4 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O PJe compreenderá a produção, registro e publicidade dos atos processuais, mas não serve à gestão das informações, que devem ser realizadas pela Administração de cada Tribunal. O PJe compreenderá o controle do sistema judicial nos seguintes aspectos: A produção, registro e publicidade dos atos processuais; O fornecimento de dados essenciais à gestão das informações necessárias aos Gabarito: E diversos órgãos de supervisão, controle e uso do sistema judiciário. 22

QUESTÃO 5 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A assinatura digital é conceituada como o resumo matemático computacionalmente calculado a partir do uso de chave privada e que pode ser verificado com o uso de chave pública, estando o detentor do par de chaves certificado dentro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Br), na forma da legislação específica. Assinatura digital: resumo matemático computacionalmente calculado a partir do uso de chave privada e que pode ser verificado com o uso de chave pública, estando o detentor do par de chaves certificado dentro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Br), na forma da legislação específica; Gabarito: C QUESTÃO 6 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS É correto afirmar que os autos do processo eletrônico ou autos digitais são considerados como o conjunto de metadados e documentos eletrônicos correspondentes a todos os atos, termos e informações do processo. Autos do processo eletrônico ou autos digitais: conjunto de metadados e documentos eletrônicos correspondentes a todos os atos, termos e informações do processo; Gabarito: C QUESTÃO 7 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS 23

A digitalização é o processo de reprodução ou conversão de fato ou coisa, produzidos ou representados originalmente em meio não digital, para o formato digital. Digitalização: processo de reprodução ou conversão de fato ou coisa, produzidos ou representados originalmente em meio não digital, para o formato digital; Gabarito: C QUESTÃO 8 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O documento digital é a reprodução digital de documento originalmente físico. Documento digitalizado: reprodução digital de documento originalmente físico; Documento digital: documento originalmente produzido em meio digital; Gabarito: E QUESTÃO 9 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O meio eletrônico é o ambiente de armazenamento ou tráfego de informações digitais. Meio eletrônico: ambiente de armazenamento ou tráfego de informações digitais; Gabarito: C QUESTÃO 10 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS 24

A transmissão eletrônica é toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores. Transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; Gabarito: C QUESTÃO 11 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS Os Usuários externos são os magistrados e servidores do Poder Judiciário, bem como outros a que se reconhecer acesso às funcionalidades internas do sistema de processamento em meio eletrônico, tais como estagiários e prestadores de serviço. Usuários internos: magistrados e servidores do Poder Judiciário, bem como outros a que se reconhecer acesso às funcionalidades internas do sistema de processamento em meio eletrônico, tais como estagiários e prestadores de serviço; Usuários externos: todos os demais usuários, incluídos partes, advogados, membros do Ministério Público, defensores públicos, peritos e leiloeiros. Gabarito: E QUESTÃO 12 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS Os atos processuais terão registro, visualização, tramitação e controle preferencialmente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente, contendo elementos que permitam identificar o usuário responsável pela sua prática. 25

Os ATOS PROCESSUAIS terão registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente, contendo elementos que permitam identificar o usuário responsável pela sua prática. Gabarito: E QUESTÃO 13 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A reprodução de documento dos autos digitais deverá conter elementos que permitam verificar a sua autenticidade em endereço eletrônico para esse fim, disponibilizado nos sítios do CNJ e de cada um dos Tribunais usuários do Sistema PJe. A reprodução de documento dos autos digitais deverá conter elementos que permitam verificar a sua autenticidade em endereço eletrônico para esse fim, disponibilizado nos sítios do CNJ e de cada um dos Tribunais usuários do Sistema PJe. Gabarito: C QUESTÃO 14 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O Tribunal respectivo é responsável pela exatidão das informações prestadas, quando de seu credenciamento, assim como pela guarda, sigilo e utilização da assinatura digital, não sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido. O usuário é responsável pela exatidão das informações prestadas, quando de seu credenciamento, assim como pela guarda, sigilo e utilização da assinatura digital, não 26

sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido, nos termos da Medida Provisória n. 2.200-2/01. Gabarito: E QUESTÃO 15 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS Somente serão admitidas assinaturas digitais de pessoas físicas e de pessoas físicas representantes de pessoas jurídicas, quando realizada no sistema PJe ou a este destinada, se utilizado certificado digital A3 ou equivalente que o venha a substituir, na forma da normatização do ICP-Brasil, salvo quando reconhecidas por servidor do Tribunal. Não há esta exceção. Somente serão admitidas assinaturas digitais de pessoas físicas e de pessoas físicas representantes de pessoas jurídicas, quando realizada no sistema PJe ou a este destinada, se utilizado certificado digital A3 ou equivalente que o venha a substituir, na forma da normatização do ICP-Brasil. Gabarito: E QUESTÃO 16 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A assinatura digital por meio de aparelhos móveis que não possam ser acoplados a dispositivo criptográfico portável (tokens ou cartões) com certificado A3 será realizada na forma a ser definida pelo Comitê Gestor Nacional do PJe. 27

A assinatura digital por meio de aparelhos móveis que não possam ser acoplados a dispositivo criptográfico portável (tokens ou cartões) com certificado A3 será realizada na forma a ser definida pelo Comitê Gestor Nacional do PJe. Gabarito: C QUESTÃO 17 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A distribuição dos processos será realizada de acordo com os pesos atribuídos, dentre outros, às classes processuais, aos assuntos do processo e à quantidade de partes em cada polo processual, de modo a garantir uma maior uniformidade na carga de trabalho de magistrados com a mesma competência, resguardando-se a necessária parcialidade e direcionamento na distribuição. A DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS se realizará de acordo com os pesos atribuídos, dentre outros, às classes processuais, aos assuntos do processo e à quantidade de partes em cada polo processual, de modo a garantir uma maior uniformidade na carga de trabalho de magistrados com a mesma competência, resguardando-se a necessária aleatoriedade na distribuição. Gabarito: E QUESTÃO 18 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS A distribuição em qualquer grau de jurisdição será necessariamente automática e realizada pelo sistema em até 30 dias do protocolo da petição inicial. 28

A distribuição em qualquer grau de jurisdição será necessariamente automática e realizada pelo sistema imediatamente após o protocolo da petição inicial. Gabarito: E QUESTÃO 19 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS O sistema fornecerá indicação de possível prevenção com processos já distribuídos, com base nos parâmetros definidos pelo Comitê Gestor Nacional do PJe, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da prevenção. O sistema fornecerá indicação de possível prevenção com processos já distribuídos, com base nos parâmetros definidos pelo Comitê Gestor Nacional do PJe, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da prevenção. Gabarito: C QUESTÃO 20 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS É permitido legalmente criar funcionalidade no sistema para exclusão prévia de magistrados do sorteio de distribuição por qualquer motivo, inclusive impedimento ou suspeição. É vedado criar funcionalidade no sistema para exclusão prévia de magistrados do sorteio de distribuição por qualquer motivo, inclusive impedimento (presunção absoluta de parcialidade) ou suspeição (presunção relativa de parcialidade). Gabarito: E 29

QUESTÃO 21 SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO - TJ/PE - PONTO DOS É correto afirmar que poderá ser criada funcionalidade para indicação prévia de possível suspeição ou impedimento, que não influenciará na distribuição, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da suspeição ou do impedimento. Poderá ser criada funcionalidade para indicação prévia de possível suspeição ou impedimento, que não influenciará na distribuição, cabendo ao magistrado analisar a existência, ou não, da suspeição ou do impedimento. Gabarito: C 30