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Transcrição:

ESTADO DO MARANHÃO Assembléia Legislativa Gabinete do Deputado Domingos Dutra PROJETO DE LEI N. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA POLÍTICA ESTADUAL DE FOMENTO À ECONOMIA SOLIDÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Art. 1 - Fica instituída a Política Estadual de Fomento à Economia Solidária no Estado do Maranhão - PEFES. Art. 2 - A Economia Solidária constitui-se de iniciativas que visam à organização, à cooperação, à gestão democrática, à solidariedade, à distribuição eqüitativa das riquezas produzidas coletivamente, à autogestão, ao desenvolvimento local e sustentável, ao respeito ao equilíbrio dos ecossistemas, à valorização do ser humano e do trabalho e ao estabelecimento de relações igualitárias entre homens e mulheres na geração de produtos e serviços. Parágrafo único: A formação de redes que integram grupos consumidores, produtores e prestadores de serviço para a prática do mercado solidário é prioridade da Economia Solidária. Art. 3 - O setor da Economia Solidária é formado por empreendimentos, entidades de assessoria e fomento e gestores públicos. Art. 4 - São empreendimentos da Economia Solidária as cooperativas, associações e empresas de autogestão que preencham cumulativamente os seguintes requisitos: I que sejam organizados sob os princípios da cooperação, da solidariedade, da autogestão, da sustentabilidade econômica e ambiental e da valorização do ser humano e do trabalho; II cujos patrimônios e resultados obtidos sejam revertidos para melhoria e sustentabilidade do empreendimento e distribuídos entre seus associados; III que tenham por instância máxima de deliberação a assembléia geral periódica de seus associados e por instâncias intermediárias, aquelas que

garantam a participação direta dos associados de acordo com as características de cada empreendimento; IV que adotem sistema de prestação de contas detalhadas; V cujos associados sejam seus trabalhadores, produtores ou usuários; VI que tenham como princípios a organização coletiva da produção e comercialização; VII que as condições de trabalho sejam salutares e seguras; VIII que respeitem a proteção ao meio ambiente e a todas as formas de vida; IX que respeitem a equidade de gênero e raça; X que respeitem a não utilização de mão-de-obra infantil; XI que utilizem a prática de preços justos, sem maximização de lucros nem busca de acumulação de capital; XII cuja maior remuneração, com base no trabalho, não seja superior a 6 (seis) vezes a menor remuneração. Art. 5 - São Entidades de Assessoria e Fomento aquelas instituições para fins não econômicos que, segundo os princípios da Economia Solidária: I assessoram e apóiam o setor da Economia Solidária; II desenvolvem trabalhos de pesquisa, elaboração e sistematização de dados sobre Economia Solidária. Art. 6 - São Gestores Públicos os governos municipais, estadual e federal que desenvolvem programas, projetos e ações no âmbito da Economia Solidária. Art. 7º - São objetivos da PEFES: I criar e consolidar os princípios e valores da Economia Solidária; II gerar trabalho e renda; III apoiar a organização e o registro de empreendimentos da Economia Solidária; IV apoiar a introdução de novos produtos, processos e serviços no mercado; V promover a agregação de conhecimento e a incorporação de tecnologias nos empreendimentos da Economia Solidária;

VI integrar os empreendimentos no mercado e tornar suas atividades autosustentáveis, reduzindo a vulnerabilidade e prevenindo a sua falência; VII consolidar os empreendimentos que tenham potencial de crescimento; VIII - proporcionar a associação entre pesquisadores, parceiros e empreendimentos; IX estimular a produção intelectual sobre o tema, por meio de estudos, pesquisas, publicações e material didático de apoio aos empreendimentos da Economia Solidária; X fomentar a capacidade técnica dos trabalhadores dos empreendimentos da Economia Solidária; XI articular municípios, estados e União, visando uniformizar a legislação; XII construir e manter atualizado um banco de dados com o cadastro dos empreendimentos da Economia Solidária que cumpram os requisitos desta Lei. Art. 8º - São instrumentos das PEFES: I acesso a espaço físico e bens públicos do Estado através de cessão e comodato na forma de lei; II assessoria técnica necessária à organização, produção e comercialização dos produtos e serviços, bem como à elaboração de projetos de trabalhos e captação de recursos; III cursos de capacitação, qualificação, formação e treinamento de integrantes dos empreendimentos da Economia Solidária; IV convênios com órgão públicos nas 3 (três) esferas de governos; V acesso a centro de pesquisas e a órgãos públicos do Estado para consolidação de vínculos de transferência de tecnologias; VI suporte técnico para recuperação de empresas por trabalhadores, em regime de autogestão; VII suporte jurídico e institucional para constituição e registro de empreendimentos de Economia Solidária; VIII estimular a integração entre pesquisadores, parceiros e empreendimentos; IX estimular a produção intelectual sobre o tema, por meio de estudos, pesquisas, publicações e material didático de apoio aos empreendimentos da Economia Solidária;

X fomentar a capacitação técnica dos trabalhadores dos empreendimentos da Economia Solidária; XI articular municípios, estados e União, visando uniformizar a legislação; XII constituir e manter atualizado um banco de dados com o cadastro dos empreendimentos da Economia Solidária que cumpram os requisitos desta Lei. Parágrafo único: Os instrumentos da PEFES serão geridos pela Secretaria de Estado Extraordinária de Solidariedade Humana - SESH. Art. 9º - Fica criado e incluído na estrutura organizacional básica da SESH, em nível de direção superior, o Conselho Estadual da Economia Solidária CEES, órgão colegiado, deliberativo e normativo. 1º O CEES contará com uma secretaria executiva com a finalidade de integrar suas atividades e permitir a operacionalização de suas atividades administrativas. 2º Ficam criados os cargos de provimento em comissão, com suas nomenclaturas, referências, quantitativos e valores para atender às necessidades de funcionamento da SESH, de acordo com a Política Salarial do Estado. Art. 10º - O CEES definirá as políticas a serem adotadas pelo Estado para o desenvolvimento da Economia Solidária e terá como competências: I estabelecer diretrizes e detalhar a PEFES; II estabelecer diretrizes e os programas de alocação de recursos; III acompanhar e avaliar a gestão financeira, os ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos que fazem parte da PEFES; IV definir mecanismos para facilitar o acesso dos empreendimentos da Economia Solidária à PEFES; V buscar garantias institucionais para que os empreendimentos da Economia Solidária possam participar das licitações públicas; VI elaborar e aprovar o seu Regimento Interno. Art. 11º - O CEES será composto pelos seguintes membros: I O Secretário de Estado da Agricultura, seu presidente; II 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Turismo SINCT;

III 1 (um) representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social SEDES; IV 1 (um) representante de Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano SESH; V 1 (um) representante do Banco do Nordeste do Brasil; VI 5 (cinco) representantes do Fórum de Economia Popular Solidária - FEPS. 1 Os membros do CEES e seus respectivos suplentes serão indicados ao Governador do Estado pelas respectivas entidades e por ele designados. 2º O mandato dos membros do CEES será de 2 (dois) anos, permitindo 1 (uma) recondução sucessiva. 3º Os membros do CEES não perceberão qualquer tipo de remuneração e a participação no Conselho será função pública relevante. 4º As deliberações do CEES serão tomadas em forma de resolução, por deliberação da maioria simples, cabendo ao presidente, além do voto comum, o voto de desempate. 5º As reuniões serão presididas, na ausência do presidente, pelo vicepresidente, indicado pelo governador do Estado dentre os membros do CEES. 6º É assegurada a participação de representante do Ministério Público do Trabalho e da Delegacia Regional do Trabalho, na qualidade de observadores e com direito à voz, nas reuniões do CEES. Art. 12º - Os empreendimentos e entidades de assessoria e fomento do setor da Economia Solidária, no ato de sua inscrição no CEES deverão: I registrar-se, informando a forma associativa adotada, o número de seus integrantes, a forma adotada para as deliberações do grupo, o endereço da sede e local onde se reúnem; II apresentar, caso em funcionamento, relatório que contenha a descrição do processo de produção adotado, natureza e capacidade de produção, distribuição e comercialização do produto; III apresentar, caso em processo de constituição, projeto de trabalho que contenha o detalhamento das atividades a serem desenvolvidas e dos recursos de que disponham; IV apresentar declaração de que seus integrantes são maiores e capazes nos termos da lei. V apresentar declaração de que seus integrantes são domiciliados no Estado do Maranhão;

1º Poderá habilitar-se a participar da PEFES grupo ainda não constituído legalmente, desde que se comprometa a regularizar sua situação no prazo de 2 (dois) anos contados a partir de sua inscrição no CEES, e desde que atenda ao disposto no Artigo 3º e apresente projeto possível de se adequar aos requisitos da PEFES. 2º Excepcionalmente, poderá ser prorrogado o prazo previsto no 1º, por até 1 (um) ano, mediante a apresentação do requerimento fundamentado. 3º Verificada qualquer informação inverídica, o grupo infrator sujeitar-se-á às penas estabelecidas pelo CEES e à imediata suspensão de sua participação na PEFES, se nela já houver ingressado, ressalvados os direitos da ampla defesa e do contraditório e sem prejuízo das ações cíveis e criminais cabíveis. Art. 13º - Os empreendimentos da Economia Solidária receberão classificação especial na Junta Comercial do Estado do Maranhão JUCEMA, nos órgãos fazendários, de planejamento e estatística do Estado. Art. 14º - Fica o Poder Executivo Estadual autorizado a regulamentar a presente Lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados a partir de sua publicação. Art. 15º - Esta Lei entra em vigor na data de publicação. Plenário Gervásio Santos, do Palácio Manoel Bequimão em 05 de junho de 2006. JUSTIÇA SE FAZ NA LUTA DEP. DOMINGOS DUTRA - PT