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Transcrição:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO (Em milhares de reais) Senhores cooperados, Submetemos à apreciação de V.S.as as demonstrações contábeis do exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mutúo dos Servidores Municipais de São Paulo e Maua SICOOB Coopercredi-SP, na forma da legislação em vigor. 1. Política Operacional 1. Política Operacional Em 31/12/2016 o SICOOB Coopercredi-SP completou 21 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente por meio da concessão de empréstimos e de captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No exercício de 2016, o SICOOB Coopercredi-SP obteve um resultado de R$1.338 antes das destinações, representando um retorno anual de 2,56% sobre o patrimônio líquido. 3. Ativos 3. Ativos Os recursos depositados na centralização financeira somaram R$ 2.652 mil reais. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 50.873. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira comercial R$ 50.873 100 % Os vinte maiores devedores representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 6,29% da carteira, no montante de R$ 3.200. 4. Captação As captações, no total de R$ 9.116 mil reais, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 91,92%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à vista R$ 1.631 18 % Depósitos a prazo R$ 7.485 82 % Os vinte maiores depositantes representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 37,92 % da captação, no montante de R$ 3.457. 5. Patrimônio de Referência O patrimônio de referência do SICOOB Coopercred-SP. era de R$ 52.278 mil O quadro de cooperados era composto por 8.192 cooperados, havendo um acréscimo de 14,81% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a cooperativa de todas as consultas cadastrais e com análise do risco do associado e de suas operações por meio do RATING (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. 1

O SICOOB Coopercredi-SP adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 95,57% nos níveis de A a C. 7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles internos que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os cooperados, o poder maior de decisão. A gestão da cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao conselho de administração as decisões estratégicas e à diretoria executiva, a gestão dos negócios da cooperativa no seu dia a dia. A cooperativa possui um agente de controles internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECRESP, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos conselhos e da diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a cooperativa. Estes mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos cooperados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal Eleito anualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2018, o conselho fiscal tem função complementar à (do conselho de administração ou da diretoria). Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB COOPERCREDI-SP aderiram, em 03/02/2012, por meio de compromisso firmado, ao código de ética e de conduta profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do sistema de ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos cooperados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2016, a ouvidoria do SICOOB COOPERCREDI-SP registrou 21 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. 2

Das 21 reclamações, 16 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. Agradecimentos Agradecemos aos nossos cooperados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. São Paulo, 31 de janeiro de 2017. Conselho de Administração e Diretoria 3

Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 (Em milhares de reais) COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SÃO PAULO E MAUÁ - SICOOB COOPERCREDI-SP CNPJ.: 00.915.950/0001-46 Ativo Nota 31-dez-16 31-dez-15 Passivo e patrimônio líquido Nota 31-dez-16 31-dez-15 Circulante Circulante Disponibilidades 3.c 385 508 Depósitos à vista 11 1.631 1.052 Títulos e valores mobiliários 4 9.233 8.238 Depósitos a prazo 11 7.485 3.525 Relações interfinanceiras 3.c - 5 2.652 1.355 Obrigações sociais e estatutárias 12.1 833 633 Operações de crédito 6 13.942 13.361 Obrigações fiscais e previdenciárias 12.2 262 201 Outros créditos 7 167 140 Outras obrigações 12.3 1.863 1.788 Outros valores e bens 8 64 59 Total do passivo circulante 12.074 7.200 Total do ativo circulante 26.442 23.661 Não circulante Não circulante Exigível a longo prazo Realizável à longo prazo Outras obrigações 12.3 1.017 1.017 Operações de crédito 6 36.931 30.662 Outros créditos 7 425 425 Total do passivo não circulante 1.017 1.017 Patrimônio líquido Permanente Capital social 14.a 52.913 49.033 Investimentos 9 3.043 2.712 Reservas legal 14.b 2.112 1.972 Imobilizações de uso 10 2.852 3.036 Reserva de expansão 14.c 388 483 Sobras ou perdas do exercício 14.d 1.190 790 Total do ativo não circulante 43.251 36.834 Total do patrimônio líquido 56.602 52.278 Total do ativo 69.693 60.495 Total do passivo e do patrimônio líquido 69.693 60.495 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração das sobras ou perdas (Em milhares de reais) ERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SÃO PAULO E MAUÁ - SICOOB COOPERCRED CNPJ.: 00.915.950/0001-46 2º Semestre de 2016 31-dez-16 31-dez-15 Ingressos e receitas da intermediação financeira Operações de crédito 6.809 12.911 11.148 Resultado de operações com TVM e instrumentos financeiros 581 1.110 811 7.391 14.021 11.959 Dispêndios e despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercado (442) (738) (370) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (731) (1.413) (1.063) (1.173) (2.151) (1.433) Resultado bruto da intermediação financeira 6.218 11.870 10.526 Outros ingressos, receitas/dispêndios e despesas operacionais Ingressos e receitas de prestação de serviços 125 221 275 Rendas de tarifas Bancárias 14 24 19 Dispêndios e despesas de pessoal (2.142) (4.120) (3.219) Outros dispêndios e despesas administrativas (1.241) (2.390) (2.276) Dispêndios e despesas tributárias (27) (50) (43) Ingressos de depósitos intercooperativos 67 127 81 Outros ingressos e receitas operacionais 543 774 498 Outros dispêndios e despesas operacionais (4.793) (4.931) (4.879) (7.453) (10.345) (9.543) Resultado operacional (1.235) 1.525 983 Resultado não operacional Receitas não operacionais 34 70 153 Despesas não operacionais (26) (59) (211) 7 11 (58) Resultado antes da tributação e das participações (1.228) 1.536 925 Imposto de renda e contribuição social - (8) (7) Participação de funcionários (148) (190) (146) Resultado antes das destinações estatutárias (1.376) 1.338 772 F A T E S - Atos cooperativos - (70) (46) Reserva Legal - (140) (93) Reversão reserva de Expansão - 95 69 Reversão de Despesa elegíveis ao FATES - (33) 89 Sobras da incorporação da Cooperativa Coopermauá Sobras ou perdas líquidas do exercício/semestre (1.376) 1.190 790 Juros ao capital (4.686) (4.686) (4.137) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração das mutações do patrimônio líquido (em milhares de reais) COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SÃO PAULO E MAUÁ - SICOOB COOPERCREDI-SP CNPJ.: 00.915.950/0001-46 Capital Subscrito Capital a Realizar Reserva Legal Reserva Expansão Sobras ou Perdas Acumuladas Total Saldos em 31/12/2014 44.051 (6) 1.614 552 881 47.093 Destinação das sobras exercício anterior Constituição de Reservas 264 (264) 0 Ao Capital 575 (575) 0 Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (42) (42) Integralização/subscrição de capital 11.963 (13) 11.950 (-) Devolução de capital (9.289) (9.289) (-) Estorno de capital (2.271) (2.271) Reversões de reservas (69) 69 0 Integralização de Juros ao Capital 4.137 (4.137) 0 IRRF sobre Juros ao Capital (114) (114) Sobras ou Perdas Líquidas 4.909 4.909 Reversão de Fates 89 89 F A T E S - Atos cooperativos (46) (46) Reserva Legal 93 (93) 0 Saldos em 31/12/2015 49.052 (19) 1.972 483 790 52.278 Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES (276) (276) Constituição de Reservas (26) (26) Ao Capital 488 (488) 0 Integralização/subscrição de capital 9.912 (48) 9.864 (-) Devolução de capital (10.724) (10.724) (-) Estorno de capital (10) (10) Reversões de reservas (95) 95 0 Integralização de Juros ao Capital 4.408 4.408 IRRF sobre Juros ao Capital (145) (145) Sobras ou Perdas Líquidas 1.338 1.338 Reversão de Fates (33) (33) F A T E S - Atos cooperativos 140 (140) 0 Reserva Legal (70) (70) Saldos em 31/12/2016 52.981 (67) 2.112 388 1.190 56.602 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstração dos fluxos de caixa (Em reais) COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SÃO PAULO E MAUÁ - SICOOB COOPERCREDI-SP CNPJ.: 00.915.950/0001-46 2º Semestre de 2016 31/12/2016 31/12/2015 Atividades operacionais Sobras (perdas) do exercício antes do imposto de renda e contribuição social (1.228) 1.536 925 Ajustes por: Provisão para operações de crédito (22) (239) 1.314 IRPJ/CSLL 0 (9) 0 Participação dos Funcionários nas Sobras (148) (190) (146) Depreciações e Amortizações 122 249 309 (1.275) 1.348 2.401 Variação nos ativos e passivos Relações interfinanceiras 0 0 27 Operações de crédito (5.052) (6.611) (3.827) Outros créditos 1.508 (27) 12 Outros valores e bens 26 (5) 52 Depósitos 2.051 4.539 2.275 Obrigações sociais e estatutárias 434 200 226 Obrigações fiscais e previdenciárias 159 58 (398) Outras obrigações 1.227 77 (49) 352 (1.769) (1.681) Caixa gerado nas operações (923) (422) 720 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aplicação de investimento (322) (331) (596) Aquisições de imobilizações de uso (11) (86) 4.235 Baixas de imobilizado de uso 0 20 (2.193) Baixas de Investimentos 0 0 114 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (333) (397) 1.561 Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento por novos aportes de capital 4.516 9.864 28.904 Devolução de capital à cooperados (4.220) (10.724) (33.884) Estorno de Capital (9) (10) 0 Destinação de Sobras de Exercício Anterior ao FATES 0 (276) 0 Destinação de sobras de exercício anterior cotas de capital à pagar 0 (26) 575 FATES - Resultado de atos não cooperativos (33) (33) 0 FATES - Sobras do exercício (70) (70) 93 Reversão da Reserva de Expansão 0 0 69 Subscrição do juros ao capital 4.408 4.408 3.870 IRRF sobre juros ao capital (145) (145) (114) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento 4.447 2.987 (486) Aumento (diminuição) de caixa e equivalente de caixa 3.191 2.168 1.794 No início do período 9.079 10.101 8.307 No fim do período 12.270 12.270 10.101 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SAO PAULO E MAUA SICOOBCOOPERCREDISP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 1. Contexto Operacional (Em milhares de reais) A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SAO PAULO E MAUA SICOOBCOOPERCREDISP - SICOOB COOPERCREDI - SP, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 26/07/1995, filiada à CENTRAL COOPERATIVAS CRÉDITO ESTADO DE SÃO PAULO SICOOB CENTRAL CECRESP e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB COOPERCREDI - SP tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaborados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. As demonstrações contábeis são uniformes em relação aos exercícios apresentados, sendo as possíveis mudanças de critérios ocorridas demonstrada em nota específica. Também foram revisadas e aprovadas pela administração ou pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 31/01/2017. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo 1

Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis Resolução CMN nº1.376/11, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados Resolução CMN nº4.424/15, CPC 04 (R1) - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16 e CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Resolução CMN nº4.524/16. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. 2

O caixa e equivalentes de caixa compreendem: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Caixa e depósitos bancários 385 508 Relações interfinanceiras - centralização financeira 2.652 1.355 TOTAL 3.037 1.863 d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classificadas como nível "H" permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 introduziram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECRESP e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. 3

i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. l) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. m) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. n) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. o) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos (Art. 183 Decreto 3.000/1999). O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação (Art. 182 Decreto 3.000/1999). p) Segregação em circulante e não circulante 4

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). q) Valor recuperável de ativos impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de Dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. r) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de Dezembro de 2016 4. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são avaliados pelo custo acrescido dos rendimentos ou valor de realização. A Circular CMN nº 3.068/01, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não se aplica às cooperativas de crédito. Em 31 de Dezembro de 2016 e de 2015, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Título De Renda Fixa 9.233 8.238 TOTAL 9.233 8.238 Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários CDI, no SICOOB CENTRAL CECRESP. 5

5. Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Centralização Financeira Cooperativas-Ag.2005 2.652 1.355 TOTAL 2.652 1.355 Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECRESP conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: Na referida composição, está sendo considerado a carteira de crédito mantida na conta COSIF 1.6.0.00.00-1 e o valor mantido na conta contábil 1.8.1.00.00-2 de Avais e Fianças Honrados que monta R$ 33 mil, o qual encontram-se registrados as cessões de créditos com cartão, bem como as referidas provisões constituídas. Com referência aos avais e fianças, os mesmos encontram-se devidamente registrado nas contas de compensação. 31/12/2016 Modalidade 31/12/2015 Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 13 0 13 7 Empréstimos 14.250 37.237 51.487 45.055 Títulos Descontados 0 0 0 6 Financiamentos 246 483 729 551 Outros Créditos 127 0 127 68 (-) Provisões para Operações de Crédito (661) (789) (1.450) (1.639) TOTAL 13.975 36.931 50.906 44.048 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual A.D / Cheque Especial Empréstimo / TD Financiamentos Financiamentos Total em Provisões Total em Provisões de Risco / Situação / Conta Garantida Rurais 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2015 AA - Normal 5.434 0 50 0 5.484 5.255 A 0,5% Normal 37.311 73 497 0 37.881 189 34.110 171 B 1% Normal 2.741 187 25 0 2.953 30 899 9 B 1% Vencidas 678 0 51 0 730 7 801 8 C 3% Normal 1.862 41 1 0 1.905 57 1.241 37 C 3% Vencidas 987 2 95 0 1.084 33 595 18 D 10% Normal 550 29 0 0 578 58 722 72 D 10% Vencidas 231 1 0 0 232 23 426 43 E 30% Normal 115 8 0 0 123 37 15 5 E 30% Vencidas 270 1 9 0 281 84 294 88 F 50% Normal 54 4 0 0 58 29 19 9 F 50% Vencidas 195 3 0 0 198 99 187 93 G 70% Normal 32 2 0 0 34 24 5 4 G 70% Vencidas 115 1 0 0 116 81 115 81 H 100% Normal 179 5 0 0 184 184 27 27 H 100% Vencidas 514 2 0 0 516 516 975 975 Total Normal 48.277 350 573 0 49.200 607 42.293 333 Total Vencidos 2.990 10 156 0 3.156 843 3.394 1.305 Total Geral 51.266 360 729 0 52.357 (1.450) 45.686 (1.639) Provisões (1.419) (22) (9) 0 (1.450) (1.639) Total Líquido 49.847 338 720 0 50.906 44.048 6

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total Empréstimos 5.612 8.418 37.237 51.267 Financiamentos 79 167 483 729 TOTAL 5.691 8.585 37.720 51.996 Obs: Não inclui adiantamento a depositantes, cheque especial e conta garantida. d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição Conta Corrente Empréstimo / Financiamento 31/12/2016 % da Carteira Setor Privado - Serviços 2 538 540 1% Pessoa Física 359 51.159 51.518 98% Outros 0 298 298 1% TOTAL 360 51.996 52.356 100% e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Saldo Inicial (1.639) (987) Constituições (17.664) (14.834) Reversões 17.853 14.182 TOTAL (1.450) (1.639) f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 31/12/2016 % Carteira Total 31/12/2015 % Carteira Total Maior Devedor 343 1,00% 17 10% 10 Maiores Devedores 2.039 4,00% 64 39% 50 Maiores Devedores 5.653 10,00% 129 78% g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Saldo inicial 4.041 2.308 Valor das operações transferidas no período 2.728 2.925 Valor das operações recuperadas no período (1.687) (1.192) TOTAL 5.082 4.041 7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Modalidade 31/12/2016 31/12/2015 Avais E Fianças Honrados (a) 127 68 Rendas A Receber (b) 52 27 Diversos (c ) 507 512 (-) Provisões Para Outros Créditos (d) (94) (43) TOTAL 592 565 7

(a) Em Avais e Fianças Honrados, encontram-se registradas as cessões de créditos relacionadas à Cartão de Cooperados não liquidados. Esses registros ocorreram nos casos em que a cooperativa teve que honrar as cessões de cartão de crédito por inadimplência do associado acima de 75 (setenta e cinco) dias. (b) No item de Rendas a Receber, encontram-se registradas receitas prestadas a receber por convênio R$ 51 mil e outras tarifas a receber do Bancoob R$1 mil. (c) A conta Diversos encontra-se assim distribuída: Descrição 31/12/2016 Adiantamento e Antecipações Salariais 12 Adiantamento para Pagamento Nossa Conta 1 Devedores por Impostos em Garantias (*) 425 Impostos e Contribuições a Compensar 16 Impostos a Recuperar 7 Títulos e créditos a Receber 6 Devedores Diversos País 40 TOTAL 507 (*) Trata-se de registros referentes à depósitos judiciais para interposição de Recursos Fiscais Lei 9.703/68, que constitui-se da seguinte forma: Descrição 31/12/2016 COFINS - Depósito Judicial 65 Interposição de Recursos Trabalhistas 356 Outros Depósitos Referente a Sindicato (R$ 1mil) 1 Depósito para pagamento de Processo Trabalhista 3 TOTAL 425 (d) Na conta de Provisões para Outros Créditos, foram registradas as provisões referentes às Cessões de Cartão de Créditos, conforme os níveis de risco constituídos nas operações mantidas como Avais e Fianças Honrados. 8. Outros valores e bens Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Despesas Antecipadas 64 59 TOTAL 64 59 Em despesas antecipadas, encontram-se registros referentes à prêmios de seguros (R$ 3 mil), Assinatura de Periódicos e Renovação de Licenças( R$ 5 mil), Caução para renovação de contrato de locação de imóvel OSASCO ( R$ 6 mil), e Antecipação referentes à Benefícios mensais de colaboradores Vale Alimentação (R$ 43 mil) e Vale Transporte (R$ 7 mil). 9. Investimentos O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECRESP e ações do BANCOOB. Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Participações em cooperativa central de crédito 2.960 2.645 Participações instfinanc controlada coop crédito 71 55 Participações empr controlada coop central crédito 12 12 TOTAL 3.043 2.712 10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: 8

Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Taxa Depreciação Terrenos 374 374 - Edificações 1.735 1.735 - Instalações 847 824 10% Móveis e equipamentos de Uso 370 395 10% Sistema de Comunicação 24 49 10% Sistema de Processamento de Dados 754 925 20% Sistema de Segurança 23 44 10% (-) Total Depreciação Acumulada (1.276) (1.310) - TOTAL 2.852 3.036 Tomando por base as determinações do Pronunciamento Técnico CPC01, a entidade não identificou a necessidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma vez que os bens registrados no imobilizado apresentam valor contábil inferior aqueles preços praticados pelo mercado. 11. Depósitos Composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. Composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixada são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Depósito à Vista 1.631 1.052 Depósito a Prazo 7.485 3.525 TOTAL 9.116 4.577 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantido pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n 4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos. Descrição 31/12/2016 % Carteira Total 31/12/2015 % Carteira Total Maior Depositante 405 5,00% 30 1,00% 10 Maiores Depositantes 2.240 25,00% 204 5,00% 50 Maiores Depositantes 5.441 61,00% 538 12,00% 12. Outras Obrigações 12.1 Sociais e Estatutárias Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Provisão Para Participações Nos Lucros (a) 280 237 Resultado De Atos Com Associados (b) 121 95 Resultado De Atos Com Não Associados (b) 33 0 Cotas De Capital A Pagar (c) 399 301 TOTAL 833 633 9

(a) Provisão para Participação nos Lucros se refere ao valor destinados á distribuição aos colaboradores, ou seja, a participação nos resultados a serem pagas aos Empregados. (b) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF. (c) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados. 12.2 Fiscais e Previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Cobrança e arrecadação de Tributos Assemelhados(a) 7 4 Recebimentos e Contribuição Sindical (b) 4 1 Impostos e contribuições a recolher (c) 255 197 TOTAL 262 201 (a) IOF a Recolher, trata-se dos impostos decendiais conforme relatórios de apurações. (b) Recebimento de Contribuição Sindical. (c) Os impostos e contribuições a recolher, encontram-se assim compostos: Impostos e Contribuições sobre Serviços de Terceiros (R$5 mil), Impostos e Contribuições sobre Salários (R$ 99 mil), Outros Impostos e Contribuições a recolher (R$ 151 mil). 12.3 Diversas Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Cheques Administrativos(a) 24 0 Obrigações Por Aquisição De Bens E Direitos (b) 0 44 Obrigações Por Prestação De Serviços De Pagamento(c) 2 0 Provisão Para Pagamentos A Efetuar(d) 287 292 Provisão Para Passivos Contingentes(e) 1.045 1.039 Credores Diversos País(f) 1.521 1.429 TOTAL 2.880 2.805 (a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2016 (R$24 mil). (b) Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos não consta valor em 31/12/2016. (c) Refere-se Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento encontram-se registros Salários (R$ 2 mil). (d) Na conta de Provisão para Pagamento a efetuar encontram-se registros seguintes: Despesa de Pessoal (R$261 mil), Outras Despesas Administrativas com Aluguéis, Comunicações, Transporte, Compensações, Seguro Prestamista, Provisão de Despesas com Cartões(R$19 mil), Outros Pagamentos a Efetuar de Juros ao Capital a Pagar (R$ 7 mil). (e) Provisões para Passivos Contingentes, estão registrados as provisões Trabalhistas (R$4 mil), Provisões para Garantias Prestadas referentes á Coobrigações (R$ 24 mil), e Provisão para Passivos Contingentes (R$ 1.017 mil) que estão assim distribuídos: 10

Descrição 31/12/2016 Provisão para Contingências Depósitos Judiciais PIS 39 64 COFINS 214 357 IRPJ 108 CSLL 656 421 Para Interposição De Recursos Trabalhistas - 4 TOTAL 1017 425 PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. (f) A conta contábil Credores Diversos-País está assim composta: Descrição 31/12/2016 Pendência a Regularizar (a) 76 Pagamentos a Processar (b) 1.433 Pendência a Regularizar-Bancoob (c) 1 Cheques Depositados (d) 11 TOTAL 1.521 (a) Refere-se a pendências a regularizar, nas quais se encontram registros dos últimos 180 dias, passíveis de tratamento e regularização. (b) Em pagamentos a Processar, encontram-se os recebimentos de folhas de pagamento para amortizações de empréstimos nos períodos subsequentes. (c) Na conta de Pendência a Regularizar Bancoob estão registradas pendências dos meses de setembro a dezembro, passíveis de regularização. (d) Em cheque depositados, encontram-se os valores referente a cheque de IR. 13. Instrumentos financeiros O SICOOB COOPERCREDI - SP opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 14. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. O capital social e número de associados estão assim compostos: 11

Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Capital Social 52.913 49.033 Associados 7.368 8.192 b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva de Expansão A Reserva de Expansão refere-se a destinação conforme Assembleia Geral Ordinária para reforma de espaço no mesmo prédio da sede para atendimento aos associados. d) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 10/03/2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do FATES com sobra do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, no valor de R$ 276 mil para Reserva Legal R$ 26 mil e como crédito distribuição de valores/ sobras aos cooperados como cotas de capital a pagar, R$ 488 mil como incorporação de sobras ao capital social. A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: Descrição 2016 2015 Sobra líquida do exercício 1338 772 Reversão de Fates (33) 89 Reversão de Reserva de Expansão 95 69 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES - - Sobra líquida, base de cálculo das destinações 1.400 929 Destinações estatutárias Reserva legal -10% (140) (93) Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (70) (46) Sobra à disposição da Assembleia Geral 1.190 790 15. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição 2016 2015 Receita de prestação de serviços 118 99 Despesas específicas de atos não cooperativos (5) (4) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (51) (42) Resultado operacional 62 53 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 11 (58) Total 73 (5) 12

16. Provisão de Juros ao Capital A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997. 17. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2016: Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco P.R. Vínculo de Grupo Econômico - - - P.R. Sem vínculo de Grupo Econômico 374,5 0,7% 0,56 TOTAL Montante das Operações Passivas 374,5 0,7% 0,56 TOTAL Operações ativas e passivas saldo em 2016: Natureza da Operação Valor da Operação PCLD (Provisão para Crédito de % da Operação de Crédito em de Crédito de Crédito Liquidação Duvidosa) Relação à Carteira Total Cheque Especial 1,6 0,01 0,5% Conta Garantida - - - Crédito Rural - - - Empréstimo 374,5 0,56 0,7% Títulos Descontados - - - Aplicações Financeiras % em Relação à Carteira Total Taxa Média - % 512,4 6,8% 85 a 100% do CDI Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural RPL, crédito rural repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: Natureza das Operações Taxas Aplicadas em Relação às Taxa Aprovada pelo Conselho de Ativas e Passivas Partes Relacionadas Administração / Diretoria Executiva Cheque Especial 4,05% 4,05% Conta Garantida - - Desconto de Cheques - - 13

Empréstimos 1,62 a 2,14% 1,62 a 2,14% Crédito Rural - RPL - - Crédito Rural - Repasses - - Aplicação Financeira 85 a 100% do CDI 85 a 100% do CDI MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2016 Conta Corrente (adiantamento a depositantes, cheque especial e CG) 2 CPR (física, financeira, coobrigações) - Empréstimos e Financiamentos 374,5 Títulos Descontados e Cheques Descontados - Credito Rural (modalidades) - Aplicações Financeiras 512,4 No exercício de 2016 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2016 (R$) Honorários 238 Encargos Sociais 67 Plano de Saúde 10 18. Cooperativa Central O COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SAO PAULO E MAUA SICOOBCOOPERCREDISP - SICOOB COOPERCREDI - SP, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CENTRAL COOPERATIVAS CRÉDITO ESTADO DE SÃO PAULO - SICOOB CENTRAL CECRESP, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECRESP, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECRESP a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB COOPERCREDI - SP responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECRESP perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. 19. Gerenciamento de Risco e de Capital 19.1 Risco operacional a) As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob. 14

b) O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. c) As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. d) Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. e) A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). f) Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional. 19.2 Risco de Mercado e de Liquidez a) O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. b) Conforme preceituam os artigos 2º e 6º da Resolução CMN 4.388/2014, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência. e) Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. 19.3 Risco de Crédito a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 15

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 19.4 Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. b) Conforme preceitua o artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, a Cooperativa aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I. avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II. planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; III. adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. 20. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 31 de Dezembro de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 2.648 mil, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 21. Seguros contratados Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Descrição 2016 2015 Cobertura Seguro Patrimonial 881 849 Cobertura Seguro de Valores 106 46 Cobertura Seguro- Outros -Ozazcred 0 500 22. Índice de Basiléia As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado 16

nos termos da Resolução CMN nº. 4.192/13 compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites: Descrição 2016 2015 Patrimônio de Referência 53.131 52.278 23. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do SICOOB COOPERCREDI - SP, dos processos judiciais em que figura como polo passivo, foram classificadas como perdas possíveis processos, totalizando R$ 4 mil. SÃO PAULO-SP, 31 de Dezembro de 2016 Antonio Carlos de Anchieta Diretor Presidente Julio Cesar Braga da Conceição Diretor Operacional Veronica Cristina Bueno Roncato Contadora CRC:1SP293772/0-3 17

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Municipais de São Paulo e Mauá Sicoob Coopercredi-SP São Paulo SP Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Municipais de São Paulo e Mauá Sicoob Coopercredi-SP, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e o exercício findos naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Municipais de São Paulo e Mauá Sicoob Coopercredi-SP em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor A administração da cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo/SP, 31 de janeiro de 2017. Edimilson Artilha Vieira Contador CRC SP 280575/O CNAI 4.726

Parecer do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Municipais de São Paulo - Coopercredi-SP através de seus membros, abaixo citados, tendo em vista o resultado das reuniões realizadas no decorrer do exercício de 2016, bem como, as análises do Relatório da Auditoria Interna, realizada pela Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo - Sicoob Cecresp e do Relatório da Auditoria Independente, realizada pela Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa, para os fins previstos no Estatuto Social, após o exame dos documentos que compõem o Balanço Patrimonial e Demonstração de Sobras ou Perdas do exercício findo em 31/12/2016 e das atas de reuniões do Conselho de Administração, constatou que: 1. As escriturações fiscal e contábil estão em perfeita ordem; 2. Os membros do Conselho de Administração reuniram-se regularmente, cumprindo suas obrigações estatutárias; 3. Os empréstimos examinados estão de acordo com as Normas Específicas; Pelo exposto, recomendamos à Assembleia Geral, a aprovação do Balanço Patrimonial de 31/12/2016 e da Demonstração de Sobras ou Perdas de 2016. São Paulo, fevereiro de 2017. Conselho Fiscal