ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS
MÓDULO 3 A PRESENÇA AMOROSA DE JESUS EM NOSSAS VIDAS
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS -parte II
12º. ENCONTRO O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II Objetivo refletir sobre o convite que Jesus para vivenciar a plena comunhão com Ele.
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II Meditando sobre a presença de Jesus em nossas vidas: Feche os olhos e entre em contato com você mesmo(a) em essência, buscando sentir-se filho(a) de Deus, tendo como guia e modelo, Jesus. Como você sente essa realidade? Você a sente de modo a se entregar plenamente a Deus, às Leis Divinas e aos ensinamentos de Jesus? Deixe fluir os seus pensamentos e sentimentos, evitando qualquer mascaramento, num processo de autoengano. Seja verdadeiro(a) com você, analisando-se se com autenticidade.
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II DEUS ENTREGA E AÇÃO EU, ESPÍRITO LEIS IMORTAL DIVINAS As virtudes que nos possibilitam a entrega a Jesus, nosso guia e modelo, o caminho da verdade e da vida, que nos conduz a Deus.
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II Lucas capítulo 22 versículos 1, 14 a 20 1 Estava, pois, perto a Festa dos Pães ázimos, chamada de Páscoa. 14 E, chegada a hora, pôs-se se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. 15 E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça,
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II 16 porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus. 17 E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse: Tomai-o o e reparti-o entre vós, 18 porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. 19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II 20 Semelhantemente, t tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
Exegese realizada pelo Espírito Honório médium Afro Stefanini II porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. Aqui, nesta passagem, existe como no versículo anterior uma condição irrevogável. Empregando a simbologia da autotransformação no vinho quis o Mestre deixar evidente que a presença do Espírito crístico entre os homens não é apenas um episódio histórico.
Trata-se de uma circunstância de proporção cósmica, evento único na Terra, que deve servir de estímulo ininterrupto a todos os filhos da Humanidade para que saibam e sintam a sua destinação final. Jesus oferece as portas abertas de nossa destinação cósmica afirmando que pela autotransformação, seguindo as Leis presentes na consciência, estreitaremos os laços que nos unem a Deus, entrando em comunhão cada vez mais próxima com o Cristo manifesto, estimulando a manifestação do cristo interno.
E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o oedeu-lho deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Para a consagração da manifestação plena pe adoc Cristo interno na aa alma a humana, a, desvelando potenciais inimagináveis no comportamento t é preciso que o cálice da consciência e o vinho da autotransformação recebam o alimento que se constitui i no propósito da vontade.
O pão é o símbolo da vontade comungada com o Propósito Divino. O corpo do Propósito de Deus para com Seus filhos é a vontade. Sem a mínima manifestação da vontade de segui-lo não pode ser repartido com as demais pessoas na vida de relação. Quando o Mestre solicita a todos os discípulos que provem do pão, afirmando que o mesmo é o Seu corpo, elucidava que a vontade é a terceira força que guia os Espíritos para a senda da angelização.
O pão é a vontade e o corpo é o Propósito Divino para com as criaturas. Nosso maior dever evolutivo é seguir esse Propósito, porém sem o exercício da habilidade de desenvolvermos todo potencial da vontade não será possível segui-lo. O Propósito Divino na figura do corpo é possível de ser repartido por meio dos esclarecimentos e do conhecimento da Verdade, mas cada alma deverá comer o próprio pão, que simboliza a vontade.
Não é possível transferirmos a vontade que cultivamos na alma, mas é possível esclarecer os homens quanto ao Propósito de Deus para com Seus filhos. Essa foi a principal simbologia da ceia simples, porém magnífica de ensinamentos conduzida por Jesus.
Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós. Encontramos neste versículo a conclusão sublime dos vários símbolos ofertados pelo Mestre: o vinho,, o cálice,, o pão,, o corpo e o sangue.. Assim como o pão da vontade necessita se conectar com o corpo do Propósito Divino i para com a criatura, o cálice da consciência contém o Novo Testamento, que, nesta passagem, deixa ainda mais evidente a presença das Leis Divinas na consciência.
O Mestre amplia para o símbolo do sangue, que neste caso significa a simbologia da finalidade de seguir as Leis Divinas presentes no Ser, ou seja o desenvolvimento das virtudes. Quando compreendemos a Lei de Amor, Justiça e Caridade na tríade unificada da Lei Maior, compreendemos que as virtudes derramadas são as manifestações da consciência i plenamente conectada com a vontade de Deus e Seu divino Propósito para com Seus filhos.
O Ser Espiritual só consegue manifestar a presença de Deus por meio das virtudes porque se constitui na manifestação das próprias Leis Morais. Se não houvesse os astros nas galáxias o homem não conheceria as Leis de gravitação, rotação e translação. Se não houvesse a água na Terra o homem não conheceria a união química das moléculas de hidrogênio com a de oxigênio. Se não houvesse o desenvolvimento das virtudes no Espírito imortal o Universo não conheceria a glória da presença moral de Deus, mesmo a Sua presença estando ao alcance de todas as Suas obras.
Em qualquer manifestação das obras de Deus, sempre poderemos apreciá-lo por meio dos efeitos que nossos sentidos conseguem captar. A passagem de Lucas resume todo significado do Espírito imortal na jornada evolutiva. Contida na simbologia sublime dessa parábola não historiada, mas vivenciada. Coube aos que presenciaram o momento inigualável a tarefa de registrar para posteridade a ceia simbólica da autoiluminação. Honório (Cuiabá 13/03/2013-médium: Afro Stefanini II)
João capítulo 6 versículos 51 a 57 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. 52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne aco comer? 53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade d vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia. 55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. 57 Assim como o Pai,,q que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim quem de mim se alimenta também viverá por mim.
CÁLICE SANGUE (VIRTUDES) VINHO (CONSCI- ÊNCIA LEIS DIVINAS) (AUTOTRANS- FORMAÇÃO) CORPO (PROPÓSITO DIVINO) PÃO (VONTADE)
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II A partir das reflexões realizadas nos DEUS versículos estudados, qual a virtude podemos somar às que já refletimos? EU, ESPÍRITO IMORTAL ENTREGA E AÇÃO LEIS DIVINAS
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II Avaliação reflexiva: Feche os olhos e entre em contato t com você mesmo(a) em essência, buscando sentir o conteúdo estudado neste encontro: O que você entendeu do conteúdo que se aplique à sua vida? O conteúdo estudado mudou a forma como você sente a presença de Jesus em sua vida? Caso positivo, que mudança foi essa?
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II Neste encontro refletimos sobre o significado da comunhão plena com Jesus, como Mestre Cósmico, e necessidade da exercitar essa comunhão em plenitude com Ele para que nesse encontro terapêutico possamos assumir definitivamente a postura de aprendizes. Busque sentir a possibilidade d de desenvolver essa virtude. Como você a sente? Como é realizar esses esforços para você?
O SIGNIFICADO DA COMUNHÃO PLENA COM JESUS II Você compreendeu a necessidade de fazer esforços para modelar Jesus, tornando-o o o seu caminho para a Verdade e para a Vida, construindo o Reino de Deus dentro de si mesmo(a)? Como você sente a sua vida aplicando conteúdo estudado? d Ele pode melhorar a sua vida em sua busca de autotransformação e nas suas atividades na prática do Bem?
Sinta-se, agora, um Espírito imortal que traz em si mesmo a determinação divina de evoluir até à perfeição relativa, pelo conhecimento pleno e cumprimento das Leis Divinas, pela prática das virtudes e pela busca da unidade com Deus. Mergulhe profundamente nessa verdade espiritual. Sinta-a, a, veja-se desenvolvendo todas as virtudes essenciais da Vida ao longo do tempo, desenvolvendo o poder real em si mesmo, sentindo a presença amorosa de Jesus em sua vida.