POETANDO PARA ELAS E POR MIM (1997-2002) ANDERSON MARCELO DA SILVA
ANDERSON MARCELO DA SILVA POETANDO PARA ELAS E POR MIM (1997-2002) Primeira Edição São Paulo 2015
DEDICATÓRIA Dedico estes escritos, primeiramente a Deus, sem o qual nada é possível, a meu pai, Adahir de Jesus da Silva, falecido em 2009, e a meu filho, Arthur Frazão da Silva, presente de Deus na minha vida.
BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR Anderson Marcelo da Silva nasceu em 25 de janeiro de 1973, na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná. Filho de Adahir de Jesus da Silva e de Terezinha Barbosa da Silva. Estudou no Colégio Estadual do Paraná entre 1986 e 1991, no qual mais tarde veio a trabalhar como professor. Formou-se em Letras-Português pela Universidade Federal do Paraná no ano de 1999. Trabalha há mais de dez anos como professor, sendo concursado do Estado desde 2012. Especializou-se em Psicopedagogia em 2002, porém não pratica o ofício. Atualmente exerce suas funções no Colégio Estadual São Paulo Apóstolo, no bairro do Uberaba, nesta capital e no TECPUC como professor de Ensino Médio. Faz muito, o autor alimenta o desejo de publicar aquilo que escreve a fim de confirmar, ou não, sua habilidade como escritor. Se assim for, pretende mostrar ao mundo leitor outros trabalhos literários, já que se confessa um amante inveterado da literatura, especialmente a brasileira, mais especialmente ainda, de Machado de Assis. É divorciado e pai do pequeno Arthur, que já se encontra com oito anos de idade.
SUMÁRIO TER OU NÃO TER, EIS O QUERER 15 ANO 16 IDEOLOGIA, EU QUERO UMA PRA MORRER 17 2 (DOIS) 18 CÉU DE OUTONO 19 REFLEXÕES SOBRE O CÉU DE OUTONO 21 AMANDA 22 A MUSA 23 EU E O AMOR 24 O BEIJO 25 CONFORTAVELMENTE ANESTESIADO 26 A BELA 27 VIVIANE 28 FLOR DA NOITE 29 FUGA 30 MIKAELLI 32 PERDIDO EM MIM 34 PROMETEU 35 O TEMPO 36 PSICOGRAFANDO UMA BIOGRAFIA 38 SOBRE O EFEITO DE UM OLHAR 39 QUEM SOU EU? 40
DICOTOMO 41 LENDO À SOMBRA 42 POR QUE A PAIXÃO EXISTE SEMPRE NA MESMA INTENSIDADE? 43 JARDINS DO ÉDEN 44 SOBRE O TEMPO II 46 AINDA SOBRE O TEMPO 47 PROTÓTIPO SOCIAL 48 QUALQUER MULHER 49 O REAL E O SONHO 50 A MENINA AO LADO 51 BIG BANG 52 OBLIQUAMENTE RETA 54 O PASSADO É UMA MALA DE ROUPAS 55 MENSAGEM DE NATAL SEM NATAL NA MENSAGEM 56 ESTOU JOVEM 57 JULIANA 59 SEDUÇÃO MASCARADA 60 MÁSCARA VENCIDA 61 EM SI MESMO 62...HOUVE UM TEMPO 63 EXORCIZO 64 REFLEXÕES URBANAS 66 MOMENTO DE INSENSATEZ 67 GENESIS 68
A BUSCA 69 PRINCÍPIO DE DIÁLOGO 70 NIRVANA 71 PERDOE A OUSADIA 72 SOBRE O EFEITO DA LETARGIA 73 A VOCÊ 74 APELO 75 21 DE JUNHO (A BATALHA FINAL) 76 SOBRE OS ESCOMBROS 77 ESPAÇO ABERTO 78 POR QUÊ? 79 LEMBRANÇA 80 VOCÊ QUE NÃO SE PROJETA 82 ESTÁGIO PLENO 83 A TRILHA DO SÁBIO 84 ANA (MULTIPLICAÇÃO ESTÉRIL) 85 COAGIDO 86 ENCRUZILHADA 88 ESTIAGEM 89 ODE AO MUNDO ORDINÁRIO 90 MORTE BRANCA 92 O POETA E A PRAIA 93 SINTO-ME 94 ARQUITETOS DA REALIDADE 96 CLARIVIDÊNCIA 97
TEMPO REVISITADO 98 SOBRE A CAPA DO TEMPO 99 O RETORNO 100 SER-AUTÊNTICO 101 INABALÁVEL CAMINHEIRO 102 PORTO SEGURO (DEPOIS DO CATACLISMO) 104 SOBRE O SOLO 106 BALADA DO CAMINHEIRO 107 DIÁRIO DE BORDO 108 É INCOMPREENSÍVEL A DOR DE AMAR 109 FLUXO E REFLUXO (LIVRE-ARBÍTRIO) 110 MORU* 111 POR TERRA OU POR MAR 113 PROCURANDO POR RESPOSTA 114 COMBATE PESSOAL 115 SENSAÇÕES 116 O QUE REALMENTE IMPORTA 117 O DESEJO 118 FREE-WAY 119 CORPO E ALMA 121 EM BUSCA DA LIBERDADE 122 MULTIPLICIDADE 123 ORATÓRIA 124 CRIPTOGRAFANDO 125 DECIFRA-ME, LEIA-ME NAS ENTRELINHAS 127
SURPREENDIDO PELO TEMPO 128 SURPREENDIDO PELA SENSIBILIDADE 129 PERFUME DE MULHER 130 NOSSO ENCONTRO 131 MAR 133 MEU CORAÇÃO ABRIGA VOCÊ 134 O TEMPO E O VENTO I 135 CAMINHANDO SOBRE A POESIA 137 O HOMEM BUROCRÁTICO 138 AUTOR DA CAPA 139
POETAN DO PARA ELAS E POR MIM TER OU NÃO TER, EIS O QUERER 12.01.97 Caminhando por muitas estradas As pessoas estão apressadas Mal chegam, já vão embora Não trabalham e querem receber Não amam e querem ser amadas O corpo por si só rejeita O que a alma não quer assimilar A velocidade terrível da vida Com o corpo irá acabar Não vivem e querem ressuscitar A insprivação coabita comigo Eu não soube perdoar meu inimigo E não quero merecer castigo Não escrevo e quero ser poeta A alma rejeita o pão da vida Sentir solidão Não significa estar só Solidão é ser incapaz De fazer companhia a alguém Não somos e queremos ter O que parcialmente diferente parece Infinitamente idêntico apresenta-se O corpo nos condena à vida A alma contempla a morte Não temos fé, mas queremos boa sorte 15