Biomas do Brasil
Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes. Esta é formada pela decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Este rico húmus é matéria essencial para os milhares de espécies de plantas e árvores que se desenvolvem nesta região. Outra característica importante da floresta amazônica é o perfeito equilíbrio do ecossistema. Tudo que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.
Subdivisões Matas de Várzeas: é um tipo de floresta de planícies inundáveis invadidas por enchentes sazonais na Bacia Amazônica. Matas de Igapó: É um tipo de vegetação característico da Floresta Amazônica. Situa-se em terrenos baixos, próximos a rios e que são frequentemente inundados. Como consequência, a vegetação se adapta a esses alagamentos costumeiros. Matas de terra firme: são florestas situadas em uma região mais alta do relevo amazônico, onde não há alagamento como na floresta de igapó ou várzea. Sua vegetação pode atingir cerca de 40 metros de altura. Mata de terra firme se desenvolve em áreas que não estão sujeitas a inundações por estarem situadas em relevos mais elevados
Cerrado A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca do inverno. Dependendo de sua concentração e das condições de vida do lugar, pode apresentar mudanças diferenciadas denominadas de cerradão, campestre e cerrado, intercalado por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros. Nas matas de galeria aparecem por vezes as veredas. Outros ecossistemas: Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofítica e Parque Cerrado. Grande parte do Cerrado já foi destruída, em especial para a instalação de cidades e plantações de soja e pastagens.
Mata dos Cocais A Mata dos Cocais é um bioma brasileiro, situado em uma área reflorestada pela natureza e ocupa os estados do Maranhão, Piauí, Pará e o norte do Tocantins. A mata dos Cocais tem este nome pela alta quantia de cocais, principalmente o babuçu. Está situada entre uma zona de transição dos biomas da Amazônia e da caatinga nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará e norte do Tocantins.
Mata dos Pinhais ou Araucárias Caracteriza-se pela formação florestal fechada, densa, devido a grande quantidade de árvores altas (20 a 30 metros de altura), de folhas em formato de agulha e coníferas em formato triangular. A região da araucária está inserida nas partes mais altas do Sul, nos planaltos, onde ocorrem altitudes médias de 600 a 800 m, e em alguns poucos lugares em que ultrapassam 1.000 m. Principia no primeiro planalto, imediatamente a oeste da Serra do Mar, e estende-se pelos segundo e terceiro planaltos do Estado do Paraná e Laranjeiras do Sul. Nestas florestas coexistem representantes da flora tropical e temperada do Brasil. Apresenta em sua composição florística espécies diversas, como a imbuia, o sassafrás, a canela-lageana, erva-mate, caúna, jacarandá, caviúna, monjoleiro, sete-capotes, guabiroba, e a pitanga.
Mata Atlântica A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais (Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta) e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A
Manguezais O Manguezal, também chamado de Mangue, é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de regiões tropicais e subtropicais. Associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animais.
Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. Trata-se de uma vegetação diversa, pois se estende por áreas de climas diferenciados que o caso do Seridó, Agreste, Cariri, Chapadas e Serras.
Pantanal Mato-grossense A vegetação pantaneira é um mosaico de cinco regiões distintas: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Chaco. Durante a seca, os campos se tornam amarelados e constantemente a temperatura desce a níveis abaixo de 0 C, e registra geadas, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente. A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas médias. Poucos metros acima das áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira.
Campos Sulinos Corresponde a toda área relativamente plana do extremo sul do Brasil envolvendo também partes do Uruguai, Argentina, Paraguai e até Bolívia. Nos campos ou pampas, por causa do fogo e pastoreio, não há vegetação arbustiva. A vegetação dos campos aparenta uniformidade com um tapete ralo de ervas com predominância de gramíneas. A vegetação dos campos fica mais densa e ricas nas encostas. Além das gramíneas, outros tipos de vegetação de destaque nos campos sulinos ou pampas são os cactos e bromeliáceas, que têm espécies exclusivas da região.