Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas SPDA

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Transcrição:

Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas SPDA NBR 5419/2005 Prof. Marcos Fergütz setembro/2014

Fonte: Proj. de Instalações Elétricas/Domingos Leite Filho/2001 Formação das Descargas Atmosféricas

Teoria dos Saltos - Raio Nuvem-Solo

Raios Solos-Nuvens Raio ascendente em antena instalada no Pico Jaraguá São Paulo/SP março/2012 Imagem: INPE/ELAT

Fonte: www.google.com.br/imagem

MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO RISCO SELEÇÃO DO NÍVEL DE PROTEÇÃO Mapa Isoceráunico do Brasil Fonte: NBR5419/05

Fonte: NBR5419/05

Fonte: NBR5419/05

Fonte: NBR5419/05

Fonte: Proj. de Instalações Elétricas/Domingos Leite Filho/2006

Franklin Cabo Esticado Telhado Metálico Fonte: www.google.com.br/imagens Fonte: NBR5419/05

Franklin Faraday Eletrogeométrico a largura da malha b comprimento da malha b 2.a Fonte: NBR5419/05 Subsistema DESCIDAS

- Método de Franklin He He θ Hc Rp Hp Proteção de áreas ou edificações anexas Rp = Hc x tgθ Proteção de Edificação Única Rp = He x tgθ

Galpão Industrial Nível de Proteção III

- Para dois captores Franklin θ He Hc Rp=27,4m Hp=12,0m Para nível III de proteção: Solução inviável com 2 captores

- Para seis captores Franklin θ He Hc Rp=16,0m Hp=12,0m Para nível III de proteção: Solução inviável com 6 captores

- Para oito captores Franklin θ He Hc Rp=13,7m Hp=12,0m Para nível III de proteção: Solução viável com 8 captores

Solução para 8 captores e θ=25º: Proteção de Borda Captor Interligação entre Captores - 8 estruturas de 29,4m - 6 cabos na largura - 4 cabos no comprimento Proteção de borda edificações com altura >10m

Uma vez que a edificação tem 12m de altura, o ideal seria que o projeto se utilizasse de um ângulo θ=45º, para nível III de proteção. Assim, se teria: 45º Ou seja, o Rp=He=8,0m. Rp=8,0m He=8,0m Hp=12,0m Hcmax=20m Contudo, por questões físicas do número de captores distribuídos nas dimensões de 40mx75m, da edificação, a melhor Distribuição que se obtém é a de 30 captores, na seguinte configuração: Então, Portanto,

Solução para 30 captores e θ=45º: Proteção de Borda Captor Interligação entre Captores - 30 mastros de 7,5m; - 8 cabos no comprimento; - 7 cabos na largura Retorno

- Método de Faraday Comprimento (b) Largura (a) b 2.a Fonte: www.google.com.br/imagens Onde, Ncl quantidade de cabos na largura Ncc quantidade de cabos no comprimento

10m x 18,75m 40m Bombeiros de Joinville estabelecem, para nível III, malha máxima de 10x15m 75m -Exemplo de proteção de estrutura com 12 m de altura e nível de proteção III Retorno Fonte: http://pt.scribd.com/doc/59364851/29/metodo-de-franklin

- Método Eletrogeométrico Fonte: NBR5419/05

Volume de proteção do captor com h R Volume de proteção do captor com h > R Fonte: NBR5419/05

Fonte: Termotécnica Ind. e Com. Ltda. Método da Esfera Rolante Aplicada a Edificações Altas

Método da Esfera Rolante Aplicada a Edificações Baixas Fonte: Termotécnica Ind. e Com. Ltda. Retorno

SUBSISTEMA DESCIDAS - SPDA Não Isolado Onde, ND Número de Descidas P Perímetro da edificação d espaçamento entre descidas 40m 75m

conectores SPDA em edifícios Método Eletrogeométrico

DIMENSIONAMENTO DOS MATERIAIS DO SPDA Seções mínimas dos componentes do SPDA Espessuras mínimas dos componentes do SPDA Obs.: independente da espessura, deve ser mantida a seção transversal.

DETALHES CONSTRUTIVOS SUBSISTEMA CAPTOR Quaisquer elementos condutores expostos, isto é, que do ponto de vista físico possam ser atingidos pelos raios, devem ser considerados como parte do SPDA, devendo se ater: - Os elementos condutores expostos devem ser analisados para certificar se as suas características são compatíveis com os critérios estabelecidos para elementos captores. - São exemplos de elementos metálicos: a) coberturas metálicas sobre o volume a proteger; b) mastros ou outros elementos condutores salientes nas coberturas; c) rufos e/ou calhas periféricas de recolhimento de águas pluviais; d) estruturas metálicas de suporte de envidraçados, para fachadas, acima de 60 m do solo ou de uma superfície horizontal circundante; e) guarda-corpos, ou outros elementos condutores expostos, para fachadas, acima de 60 m da superfície horizontal circundante; f) tubos e tanques metálicos construídos em material de espessura igual ou superior à indicada na tabela 4.

- Para os caixilhos metálicos das janelas que se encontram em altura igual ou superior a 60 m e localizados em regiões cujo índice ceráunico Td seja maior que 25, podem ser tomadas medidas alternativas para proporcionar caminhos seguros, excluídas as descidas externas, preferencialmente através das ferragens estruturais eletricamente contínuas das lajes, para equalizar os potenciais que aparecerem no local devidos a correntes elétricas originadas das descargas atmosféricas laterais. SUBSISTEMA DOS CONDUTORES DE DESCIDA descidas não naturais - Condutores de descida devem ser retilíneos e verticais, de modo a prover o trajeto mais curto e direto para a terra. Laços devem ser evitados. Onde isto não for possível, devem observar o item 5.2.2 da NBR5419/05. - Não são admitidas emendas nos cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de descida e o condutor do aterramento. São admitidas emendas nas descidas constituídas por perfis metálicos, desde que estas emendas encontrem-se conforme 5.1.2.5.2. Para outros perfis, observar o item 5.1.4.2. - Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico sendo que, neste último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades superior e inferior do eletroduto.

Descida naturais - Os pilares metálicos da estrutura podem ser utilizados como condutores de descida naturais. - Os elementos da fachada (perfis e suportes metálicos) poderão ser utilizados como condutores de descidas naturais, desde que suas seções sejam no mínimo iguais às especificadas para os condutores de descida e com a sua continuidade elétrica no sentido vertical no mínimo equivalente. Em alternativa admite-se um afastamento não superior a 1 mm entre as superfícies sobrepostas de condutores consecutivos, desde que com área não inferior a 100 cm2. 5.1.2.5.3 As instalações metálicas da estrutura podem ser consideradas condutores de descida naturais (inclusive quando revestidas por material isolante), desde que suas seções sejam no mínimo iguais às especificadas para condutores de descida e com continuidade elétrica no sentido vertical no mínimo equivalente. Obs.: Tubulações metálicas (exceto gás) podem ser admitidas como condutores de descida, desde que seu trajeto satisfaça às prescrições de 5.1.2.3.4 e que sua continuidade não possa ser afetada por modificações posteriores ou por serviços de manutenção. Fonte: NBR5419/05

- As armaduras de aço interligadas das estruturas de concreto armado podem ser consideradas condutores de descida naturais, desde que: a) cerca de 50% dos cruzamentos de barras da armadura, incluindo os estribos, estejam firmemente amarradas com arame de aço torcido e as barras na região de trespasse apresentem comprimento de sobreposição de no mínimo 20 diâmetros, igualmente amarradas com arame de aço torcido, ou soldadas, ou interligadas por conexão mecânica adequada; b) em alternativa, sejam embutidos na estrutura condutores de descida específicos, com continuidade elétrica assegurada por solda ou por conexão mecânica adequada, e interligadas às armaduras de aço para equalização de potencial (ver anexo D); c) em construções de concreto pré-moldado, seja assegurada a continuidade elétrica da armadura de aço de cada elemento, bem como entre os elementos adjacentes de concreto pré-moldado.

Anexo D (normativo) Uso opcional de ferragem específica em estruturas de concreto armado D.1 Como aterramento das fundações D.1.1 Para as edificações novas, em concreto armado, onde a estrutura ainda não foi iniciada, deve ser instalado um condutor adicional de aço comum ou galvanizado a fogo, dentro da estrutura, de modo a garantir a continuidade desde as fundações até o topo do prédio. D.1.2 O condutor adicional deverá ser instalado dentro das fundações, atravessar os blocos de fundação e entrar nos pilares de concreto. D.1.3 Os condutores deverão ser emendados por conectores de aperto, solda elétrica ou exotérmica, desde que executada de forma duradoura, obedecendo (quando amarradas com arame de aço recozido ou conectores) a um trespasse de 20 diâmetros da barra. D.1.4 Em fundação direta (pouco profunda), os condutores adicionais devem ser instalados nas vigas baldrames de modo a melhorar a condição de drenagem e o contato com o solo.

D.2 Como descidas D.2.1 Em cada pilar estrutural deverá ser instalado um condutor adicional (cabo de aço galvanizado, barra chata ou redonda de aço) paralelamente às barras estruturais e amarrado com arame nos cruzamentos com os estribos para assegurar a eqüipotencialização. D.2.2 Nos locais onde haja deslocamento da posição dos pilares, ao mudar de laje, bem como quando houver redução da seção dos pilares, o condutor adicional deverá ser encaminhado de modo a garantir a continuidade elétrica. D.2.3 Armaduras de aço dos pilares, lajes e vigas devem ter cerca de 50% de seus cruzamentos firmemente amarrados com arame recozido ou soldados. As barras horizontais das vigas externas devem ser soldadas, ou sobrepostas por no mínimo 20 vezes o seu diâmetro, firmemente amarradas com arame recozido, de forma a garantir a equalização de potenciais da estrutura. NOTA Este subsistema deverá ser integrado ao subsistema captor. FIM

Fonte: NBR5419/05

Fonte: NBR5419/05 RETORNO

RETORNO Fonte: NBR5419/05

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RE-BAR

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