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Transcrição:

REQUISITOS MÍNIMOS PARA AS DECLARAÇÕES DE PRÁTICAS DE CERTIFICAÇÃO DAS AUTORIDADES CERTIFICADORAS DA ICP-BRASIL DOC-ICP-05 - Versão 4.1 09 de dezembro de 2015

Sumário 1. INTRODUÇÃO...11 1.1. Visão Geral...11 1.2. Identificação...11 1.3. Comunidade e Aplicabilidade...11 1.3.1. Autoridades Certificadoras...11 1.3.2. Autoridades de Registro...11 1.3.3. Prestador de Serviços de Suporte...11 1.3.4. Titulares de Certificado...12 1.3.5. Aplicabilidade...12 1.4. Dados de Contato...12 2. DISPOSIÇÕES GERAIS...12 2.1. Obrigações e direitos...12 2.1.1. Obrigações da AC...12 2.1.2. Obrigações das ARs...13 2.1.3. Obrigações do Titular do Certificado...14 2.1.4. Direitos da terceira parte (Relying Party)...14 2.1.5. Obrigações do Repositório...15 2.2. Responsabilidades...15 2.2.1. Responsabilidades da AC...15 2.2.2. Responsabilidades da AR...15 2.3. Responsabilidade Financeira...15 2.3.1. Indenizações devidas pela terceira parte (Relying Party)...15 2.3.2. Relações Fiduciárias...15 2.3.3. Processos Administrativos...15 2.4. Interpretação e Execução...15 2.4.1. Legislação...15 2.4.2. Forma de interpretação e notificação...15 2.4.3. Procedimentos de solução de disputa...16 2.5. Tarifas de Serviço...16 2.6. Publicação e Repositório...16...16 2.6.1. Publicação de informação da AC...16 2.6.2. Frequência de publicação...17 2.6.3. Controles de acesso...17 2.6.4. Repositórios...17 2.7. Fiscalização e Auditoria de Conformidade...17 2.8. Sigilo...18 2.8.1. Disposições Gerais...18 2.8.2. Tipos de informações sigilosas...18 2.8.3. Tipos de informações não sigilosas...18 2.8.4. Divulgação de informação de revogação ou suspensão de certificado...19 2.8.5. Quebra de sigilo por motivos legais...19 2.8.6. Informações a terceiros...19 2.8.7. Divulgação por solicitação do titular...19 Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 2/57

2.8.8. Outras circunstâncias de divulgação de informação...19 2.9. Direitos de Propriedade Intelectual...19 3. IDENTIFICAÇÃO E AUTENTICAÇÃO...19 3.1. Registro Inicial...19 3.1.1. Disposições Gerais...20 3.1.2. Tipos de nomes...22 3.1.3. Necessidade de nomes significativos...22 3.1.4. Regras para interpretação de vários tipos de nomes...22 3.1.5. Unicidade de nomes...22 3.1.6. Procedimento para resolver disputa de nomes...22 3.1.7. Reconhecimento, autenticação e papel de marcas registradas...22 3.1.8. Método para comprovar a posse de chave privada...23 3.1.9. Autenticação da identidade de um indivíduo...23 3.1.10. Autenticação da identidade de uma organização...24 3.1.11. Autenticação da identidade de equipamento ou aplicação...25 3.1.12. Autenticação de identificação de equipamento para certificado CF-e-SAT...27 3.2. Geração de novo par de chaves antes da expiração do atual...28 3.3. Geração de novo par de chaves após expiração ou revogação...28 3.4. Solicitação de Revogação...28 4. REQUISITOS OPERACIONAIS...28 4.1. Solicitação de Certificado...28 4.2. Emissão de Certificado...29 4.3. Aceitação de Certificado...29 4.4. Suspensão e Revogação de Certificado...30 4.4.1. Circunstâncias para revogação...30 4.4.2. Quem pode solicitar revogação...30 4.4.3. Procedimento para solicitação de revogação...30 4.4.4. Prazo para solicitação de revogação...31 4.4.5. Circunstâncias para suspensão...31 4.4.6. Quem pode solicitar suspensão...31 4.4.7. Procedimento para solicitação de suspensão...31 4.4.8. Limites no período de suspensão...31 4.4.9. Frequência de emissão de LCR...32 4.4.10. Requisitos para verificação de LCR...32 4.4.11. Disponibilidade para revogação ou verificação de status on-line...32 4.4.12. Requisitos para verificação de revogação on-line...32 4.4.13. Outras formas disponíveis para divulgação de revogação...32 4.4.14. Requisitos para verificação de outras formas de divulgação de revogação...32 4.4.15. Requisitos especiais para o caso de comprometimento de chave...32 4.5. Procedimentos de Auditoria de Segurança...33 4.5.1. Tipos de eventos registrados...33 4.5.2. Frequência de auditoria de registros (logs)...34 4.5.3. Período de retenção para registros (logs) de auditoria...34 4.5.4. Proteção de registro (log) de auditoria...34 4.5.5. Procedimentos para cópia de segurança (backup) de registro (log) de auditoria...35 4.5.6. Sistema de coleta de dados de auditoria...35 Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 3/57

4.5.7. Notificação de agentes causadores de eventos...35 4.5.8. Avaliações de vulnerabilidade...35 4.6. Arquivamento de Registros...35 4.6.1. Tipos de registros arquivados...35 4.6.2. Período de retenção para arquivo...35 4.6.3. Proteção de arquivo...36 4.6.4. Procedimentos para cópia de segurança (backup) de arquivo...36 4.6.5. Requisitos para datação de registros...36 4.6.6. Sistema de coleta de dados de arquivo...36 4.6.7. Procedimentos para obter e verificar informação de arquivo...36 4.7. Troca de chave...36 4.8. Comprometimento e Recuperação de Desastre...36 4.8.1. Recursos computacionais, software, e dados corrompidos...37 4.8.3. Chave de entidade é comprometida...37 4.8.4. Segurança dos recursos após desastre natural ou de outra natureza...37 4.8.5. Atividades das Autoridades de Registro...37 4.9. Extinção dos serviços de AC, AR ou PSS...37 5. CONTROLES DE SEGURANÇA FÍSICA, PROCEDIMENTAL E DE PESSOAL...38 5.1. Controles Físicos...38 5.1.1. Construção e localização das instalações de AC...38 5.1.2. Acesso físico nas instalações de AC...38 5.1.3. Energia e ar condicionado nas instalações de AC...41 5.1.4. Exposição à água nas instalações de AC...42 5.1.5. Prevenção e proteção contra incêndio nas instalações de AC...42 5.1.6. Armazenamento de mídia nas instalações de AC...42 5.1.7. Destruição de lixo nas instalações de AC...42 5.1.8. Instalações de segurança (backup) externas (off-site) para AC...42 5.1.9. Instalações técnicas de AR...43 5.2. Controles Procedimentais...43 5.2.1. Perfis qualificados...43 5.2.2. Número de pessoas necessário por tarefa...43 5.2.3. Identificação e autenticação para cada perfil...43 5.3. Controles de Pessoal...44 5.3.1. Antecedentes, qualificação, experiência e requisitos de idoneidade...44 5.3.2. Procedimentos de verificação de antecedentes...44 5.3.3. Requisitos de treinamento...44 5.3.4. Frequência e requisitos para reciclagem técnica...45 5.3.5. Frequência e sequência de rodízio de cargos...45 5.3.6. Sanções para ações não autorizadas...45 5.3.7. Requisitos para contratação de pessoal...46 5.3.8. Documentação fornecida ao pessoal...46 6. CONTROLES TÉCNICOS DE SEGURANÇA...46 6.1. Geração e Instalação do Par de Chaves...46 6.1.1. Geração do par de chaves...46 6.1.2. Entrega da chave privada à entidade titular...47 6.1.3. Entrega da chave pública para emissor de certificado...47 Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 4/57

6.1.4. Disponibilização de chave pública da AC para usuários...47 6.1.5. Tamanhos de chave...47 6.1.6. Geração de parâmetros de chaves assimétricas...47 6.1.7. Verificação da qualidade dos parâmetros...47 6.1.8. Geração de chave por hardware ou software...48 6.1.9. Propósitos de uso de chave (conforme o campo key usage na X.509 v3)...48 6.2. Proteção da Chave Privada...48 6.2.1. Padrões para módulo criptográfico...48 6.2.2. Controle n de m para chave privada...48 6.2.3. Recuperação (escrow) de chave privada...49 6.2.4. Cópia de segurança (backup) de chave privada...49 6.2.5. Arquivamento de chave privada...49 6.2.6. Inserção de chave privada em módulo criptográfico...49 6.2.7. Método de ativação de chave privada...49 6.2.8. Método de desativação de chave privada...50 6.2.9. Método de destruição de chave privada...50 6.3. Outros Aspectos do Gerenciamento do Par de Chaves...50 6.3.1. Arquivamento de chave pública...50 6.3.2. Períodos de uso para as chaves pública e privada...50 6.4. Dados de Ativação...50 6.4.1. Geração e instalação dos dados de ativação...51 6.4.2. Proteção dos dados de ativação...51 6.4.3. Outros aspectos dos dados de ativação...51 6.5. Controles de Segurança Computacional...51 6.5.1. Requisitos técnicos específicos de segurança computacional...51 6.5.2. Classificação da segurança computacional...52 6.5.3. Controles de Segurança para as Autoridades de Registro...52 6.6. Controles Técnicos do Ciclo de Vida...52 6.6.1. Controles de desenvolvimento de sistema...52 6.6.2. Controles de gerenciamento de segurança...52 6.6.3. Classificações de segurança de ciclo de vida...53 6.6.4. Controles na Geração de LCR...53 6.7. Controles de Segurança de Rede...53 6.7.1. Diretrizes Gerais...53 6.7.2. Firewall...53 6.7.3. Sistema de detecção de intrusão (IDS)...54 6.7.4. Registro de acessos não autorizados à rede...54 6.8. Controles de Engenharia do Módulo Criptográfico...54 7. PERFIS DE CERTIFICADO E LCR...54 7.1. Diretrizes Gerais...54 7.2. Perfil do Certificado...54 7.3. Perfil de LCR...56 8.1. Procedimentos de mudança de especificação...56 8.2. Políticas de publicação e notificação...56 8.3. Procedimentos de aprovação...56 9. DOCUMENTOS REFERENCIADOS...56 Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 5/57

CONTROLE DE ALTERAÇÕES Resolução que aprovou a alteração Resolução 118, de 09.12.2015 (versão 4.1) Item Alterado Descrição da Alteração 2.6.4 e 2.6.4.1 Define a obrigatoriedade da disponibilização de dois repositórios para a distribuição da LCR. Resolução 115, de 11.11.2015 (versão 4.0) 3.1.1.8, 3.1.11.1.4, 3.1.11.3.1 e 4.4.2. Criação de Política de Certificado A CFe-SAT. Resolução 114, de 30.09.2015 (Versão 3.9) 3.1.1.1, 3.1.1.7 (novo), 3.1.9, 3.1.9.1 Obrigatoriedade da coleta de dados biométricos do requerente do certificado digital. Resolução 107, de 25.08.2015 (Versão 3.8) Resolução 99, de 09.10.2013 (Versão 3.7) Resolução 90, de 13.08.2012 (Versão 3.6) 3.1.1.1, alínea a, item i 3.2.2, alínea b Limita o prazo de validade para até 90 dias nas procurações. Restringe a renovação automática não presencial apenas para pessoa física. 6.3.2.4 Amplia prazo de validade de certificados das hierarquias da ICP-Brasil que implementam exclusivamente algoritmos de curvas elípticas. 3.1.9.1, 6.3.2.4 Inclui as Notas nº 5, 6 e 7 e altera a validade de certificados de AC. Resolução 84, de 18.11.2010 (Versão 3.5) Resolução n 114, de 30.09.2015 (Versão 3.9) Resolução 107, de 25.08.2015 (Versão 3.8) 2.2.1.3, 3.1.1.6, 3.1.9.1, 3.1.9.2.1, 4.1.1, 4.4.2 3.1.1.1, 3.1.1.7 (novo), 3.1.9, 3.1.9.1 3.1.1.1, alínea a, item i Inclui procedimentos para a emissão de certificados digitais que integram o documento de Registro de Identidade Civil-RIC. Obrigatoriedade da coleta de dados biométricos do requerente do certificado digital. Limita o prazo de validade para até 90 dias nas procurações. Restringe a renovação automática não Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 6/57

Resolução que aprovou a alteração Item Alterado Descrição da Alteração 3.2.2, alínea b presencial apenas para pessoa física. Resolução 99, de 09.10.2013 (Versão 3.7) Resolução 90, de 13.08.2012 (Versão 3.6) Resolução 84, de 18.11.2010 (Versão 3.5) Resolução 79, de 07.06.2010 (Versão 3.4) Resolução 75, de 31.03.2010 (Versão 3.3) Resolução 74, de 24.11.2009 (Versão 3.2) Resolução 66, de 06.06.2009 (Versão 3.1) Resolução 54, de 19.11.2008 (Versão 3.0) Resolução 48, de 03.12.2007 (Versão 2.1) 6.3.2.4 Amplia prazo de validade de certificados das hierarquias da ICP-Brasil que implementam exclusivamente algoritmos de curvas elípticas. 3.1.9.1, 6.3.2.4 Inclui as Notas nº 5, 6 e 7 e altera a validade de certificados de AC. 2.2.1.3, 3.1.1.6, 3.1.9.1, 3.1.9.2.1, 4.1.1, 4.4.2 Inclui procedimentos para a emissão de certificados digitais que integram o documento de Registro de Identidade Civil-RIC. 3.1.1.1 Complementa os requisitos para procuração de pessoa jurídica, para aceitação apenas quando o ato constitutivo prevê. 4.6.2, 4.4.11 Altera prazo de retenção do dossiê. 2.1.3, 3.1.10.1.3, 3.1.10.3.2 4.1.1, 4.5.1.7, 9.3 Alterações relacionadas aos procedimentos operacionais para utilização de Termo de Titularidade. 3.2.2 Altera procedimentos para a renovação de certificados digitais de Pessoa Jurídica. 3.1.11.2.2, 4.1.3 Inclusão de referências a Carimbo de Tempo. 3.1.10.2 Alterados os documentos a serem apresentados para identificação de uma organização que solicita certificado digital. 3.1.1.5 Incluído item sobre identificação de Servidores do Serviço Exterior Brasileiro em missão permanente no exterior. 6.6.4 Incluído item exigindo verificação de Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 7/57

Resolução 48, de 03.12.2007 (Versão 2.1) Resolução 42, de 18.04.2006 (Versão 2.0) 3.1.10.2 Alterados os documentos a serem apresentados para identificação de uma organização que solicita certificado digital. Diversos consistência do conteúdo das LCRs, antes de sua publicação. Criação do DOC-ICP-05, consolidando documentos anteriores Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 8/57

LISTA DE SIGLAS e ACRÔNIMOS SIGLA DESCRIÇÃO AC Autoridade Certificadora AC Raiz Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil ACT Autoridade de Carimbo do Tempo AR Autoridades de Registro CEI Cadastro Específico do INSS CF-e Cupom Fiscal Eletrônico CG Comitê Gestor CMM-SEI Capability Maturity Model do Software Engineering Institute CMVP Cryptographic Module Validation Program CN Common Name CNE Carteira Nacional de Estrangeiro CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas COBIT Control Objectives for Information and related Technology COSO Comitee of Sponsoring Organizations CPF Cadastro de Pessoas Físicas DMZ Zona Desmilitarizada DN Distinguished Name DPC Declaração de Práticas de Certificação ICP-Brasil Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira IDS Intrusion Detection System IEC International Electrotechnical Commission ISO International Organization for Standardization ITSEC ITU LCR NBR NIS European Information Technology Security Evaluation Criteria International Telecommunications Union Lista de Certificados Revogados Norma Brasileira Número de Identificação Social Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 9/57

SIGLA NIST OCSP OID OU PASEP PC PCN PIS POP PS PSS RFC RG SAT SINRIC SNMP TCSEC TSDM UF DESCRIÇÃO National Institute of Standards and Technology On-line Certificate Status Protocol Object Identifier Organization Unit Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público Política de Certificado Plano de Continuidade de Negócio Programa de Integração Social Proof of Possession Política de Segurança Prestadores de Serviço de Suporte Request For Comments Registro Geral Sistema Autenticador e Transmissor Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil Simple Network Management Protocol Trusted System Evaluation Criteria Trusted Software Development Methodology Unidade de Federação Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 10/57

1. INTRODUÇÃO 1.1. Visão Geral 1.1.1. Este documento estabelece os requisitos mínimos, a serem obrigatoriamente observados pelas Autoridades Certificadoras - AC integrantes da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil na elaboração de suas Declarações de Práticas de Certificação - DPC. A DPC é o documento que descreve as práticas e os procedimentos empregados pela AC na execução de seus serviços. 1.1.2. Toda DPC elaborada no âmbito da ICP-Brasil deve obrigatoriamente adotar a mesma estrutura empregada neste documento. 1.2. Identificação Neste item deve ser identificada a DPC e indicado o seu OID (Object Identifier). No âmbito da ICP-Brasil, um OID com o formato 2.16.76.1.1.n será atribuído à DPC na conclusão do processo de credenciamento da AC responsável. 1.3. Comunidade e Aplicabilidade 1.3.1. Autoridades Certificadoras Neste item deve ser identificada a AC integrante da ICP-Brasil a que se refere a DPC. 1.3.2. Autoridades de Registro 1.3.2.1. Neste item deve ser identificado o endereço da página web (URL) onde estão publicados os dados a seguir, referentes às Autoridades de Registro (ARs) utilizadas pela AC para os processos de recebimento, validação e encaminhamento de solicitações de emissão ou de revogação de certificados digitais e de identificação de seus solicitantes: a) relação de todas as ARS credenciadas, com informações sobre as PCs que implementam; b) para cada AR credenciada, os endereços de todas as instalações técnicas, autorizadas pela AC Raiz a funcionar; c) para cada AR credenciada, relação de eventuais postos provisórios autorizados pela AC Raiz a funcionar, com data de criação e encerramento de atividades; d) relação de AR que tenham se descredenciado da cadeia da AC, com respectiva data do descredenciamento; e) relação de instalações técnicas de AR credenciada que tenham deixado de operar, com respectiva data de encerramento das atividades; f) acordos operacionais celebrados pelas ARs vinculadas com outras ARs da ICP-Brasil, se for o caso. 1.3.2.2. A AC responsável deverá manter as informações acima sempre atualizadas. 1.3.3. Prestador de Serviços de Suporte 1.3.3.1. Neste item deve ser identificado o endereço da página web (URL) onde está publicada a Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 11/57

relação de todos os Prestadores de Serviços de Suporte PSS vinculados à AC responsável, seja diretamente seja por intermédio de suas ARs. 1.3.3.2. PSSs são entidades utilizados pela AC ou pela AR para desempenhar atividade descrita nesta DPC ou na PC e se classificam em três categorias, conforme o tipo de atividade prestada: a) disponibilização de infraestrutura física e lógica; b) disponibilização de recursos humanos especializados; ou c) disponibilização de infraestrutura física e lógica e de recursos humanos especializados. 1.3.3.3. A AC responsável deverá manter as informações acima sempre atualizadas. 1.3.4. Titulares de Certificado Neste item devem ser caracterizadas as entidades - pessoas físicas ou jurídicas - que poderão ser titulares dos certificados emitidos segundo a DPC. Quando aplicável, devem ser caracterizadas as ACs subsequentes para as quais a AC responsável pela DPC poderá emitir certificados. 1.3.5. Aplicabilidade Este item da DPC deve relacionar e identificar as PCs implementadas pela AC responsável, que definem como os certificados emitidos deverão ser utilizados pela comunidade. Nas PCs estarão relacionadas as aplicações para as quais são adequados os certificados emitidos pela AC e, quando cabíveis, as aplicações para as quais existam restrições ou proibições para o uso desses certificados. 1.4. Dados de Contato Neste item devem ser incluídos nome, endereço e outras informações da AC responsável pela DPC. Devem ser também informados o nome, os números de telefone e de fax e o endereço eletrônico de uma pessoa para contato. 2. DISPOSIÇÕES GERAIS 2.1. Obrigações e direitos Nos itens a seguir devem ser descritas as obrigações gerais das entidades envolvidas. Caso haja obrigações específicas para as PCs implementadas, as mesmas devem ser descritas nessas PCs, no item correspondente. 2.1.1. Obrigações da AC Neste item devem ser incluídas as obrigações da AC responsável pela DPC, contendo, no mínimo, as abaixo relacionadas: a) operar de acordo com a sua DPC e com as PCs que implementa; b) gerar e gerenciar os seus pares de chaves criptográficas; c) assegurar a proteção de suas chaves privadas; d) notificar a AC de nível superior, emitente do seu certificado, quando ocorrer comprometimento de sua chave privada e solicitar a imediata revogação do correspondente certificado; e) notificar os seus usuários quando ocorrer: suspeita de comprometimento de sua chave privada, emissão de novo par de chaves e correspondente certificado ou o encerramento Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 12/57

de suas atividades; f) distribuir o seu próprio certificado; g) emitir, expedir e distribuir os certificados de AC de nível imediatamente subsequente ao seu ou os certificados de AR a ela vinculadas e de usuários finais; h) informar a emissão do certificado ao respectivo solicitante; i) revogar os certificados por ela emitidos; j) emitir, gerenciar e publicar suas LCRs e, quando aplicável, disponibilizar consulta online de situação do certificado (OCSP - On-line Certificate Status Protocol); k) publicar em sua página web sua DPC e as PCs aprovadas que implementa; l) publicar, em sua página web, as informações definidas no item 2.6.1.2 deste documento; m) publicar, em página web, informações sobre o descredenciamento de AR bem como sobre extinção de instalação técnica, n) utilizar protocolo de comunicação seguro ao disponibilizar serviços para os solicitantes ou usuários de certificados digitais via web; o) identificar e registrar todas as ações executadas, conforme as normas, práticas e regras estabelecidas pelo CG da ICP-Brasil; p) adotar as medidas de segurança e controle previstas na DPC, PC e Política de Segurança (PS) que implementar, envolvendo seus processos, procedimentos e atividades, observadas as normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil; q) manter a conformidade dos seus processos, procedimentos e atividades com as normas, práticas e regras da ICP-Brasil e com a legislação vigente; r) manter e garantir a integridade, o sigilo e a segurança da informação por ela tratada; s) manter e testar anualmente seu Plano de Continuidade do Negócio - PCN; t) manter contrato de seguro de cobertura de responsabilidade civil decorrente das atividades de certificação digital e de registro, com cobertura suficiente e compatível com o risco dessas atividades, e exigir sua manutenção pelas ACs de nível subsequente ao seu, quando estas estiverem obrigadas a contratá-lo, de acordo com as normas do CG da ICP- Brasil; u) informar às terceiras partes e titulares de certificado acerca das garantias, coberturas, condicionantes e limitações estipuladas pela apólice de seguro de responsabilidade civil contratada nos termos acima; v) informar à AC Raiz, mensalmente, a quantidade de certificados digitais emitidos; e w) não emitir certificado com prazo de validade que se estenda além do prazo de validade de seu próprio certificado. 2.1.2. Obrigações das ARs Neste item devem ser incluídas as obrigações das ARs vinculadas à AC responsável pela DPC, contendo, no mínimo, as abaixo relacionadas: a) receber solicitações de emissão ou de revogação de certificados; b) confirmar a identidade do solicitante e a validade da solicitação; c) encaminhar a solicitação de emissão ou de revogação de certificado à AC responsável utilizando protocolo de comunicação seguro, conforme padrão definido no documento CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA AS ARs DA ICP- BRASIL[1]; d) informar aos respectivos titulares a emissão ou a revogação de seus certificados; e) disponibilizar os certificados emitidos pela AC aos seus respectivos solicitantes; f) identificar e registrar todas as ações executadas, conforme as normas, práticas e regras Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 13/57

estabelecidas pelo CG da ICP-Brasil; g) manter a conformidade dos seus processos, procedimentos e atividades com as normas, critérios, práticas e regras estabelecidas pela AC vinculada e pela ICP-Brasil, em especial com o contido no documento CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA AS ARs DA ICP-BRASIL [1]; h) manter e garantir a segurança da informação por elas tratada, de acordo com o estabelecido nas normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil; i) manter e testar anualmente seu Plano de Continuidade do Negócio - PCN; j) proceder o reconhecimento das assinaturas e da validade dos documentos apresentados na forma dos itens 3.1.9, 3.1.10 e 3.1.11; k) garantir que todas as aprovações de solicitação de certificados sejam realizadas em instalações técnicas autorizadas a funcionar como AR vinculadas credenciadas. 2.1.3. Obrigações do Titular do Certificado Neste item devem ser incluídas as obrigações dos titulares de certificados emitidos pela AC responsável pela DPC, constantes dos termos de titularidade de que trata o item 4.1.1, devendo incluir no mínimo os itens abaixo relacionados: a) fornecer, de modo completo e preciso, todas as informações necessárias para sua identificação; b) garantir a proteção e o sigilo de suas chaves privadas, senhas e dispositivos criptográficos; c) utilizar os seus certificados e chaves privadas de modo apropriado, conforme o previsto na PC correspondente; d) conhecer os seus direitos e obrigações, contemplados pela DPC e pela PC correspondente e por outros documentos aplicáveis da ICP-Brasil; e e) informar à AC emitente qualquer comprometimento de sua chave privada e solicitar a imediata revogação do certificado correspondente. NOTA: Em se tratando de certificado emitido para pessoa jurídica, equipamento ou aplicação, estas obrigações se aplicam ao responsável pelo uso do certificado. 2.1.4. Direitos da terceira parte (Relying Party) 2.1.4.1. Considera-se terceira parte, a parte que confia no teor, validade e aplicabilidade do certificado digital. 2.1.4.2. Constituem direitos da terceira parte: a) recusar a utilização do certificado para fins diversos dos previstos na PC correspondente; b) verificar, a qualquer tempo, a validade do certificado. Um certificado emitido por AC integrante da ICP-Brasil é considerado válido quando: i. não constar da LCR da AC emitente; ii. não estiver expirado; e iii. puder ser verificado com o uso de certificado válido da AC emitente. 2.1.4.3. O não exercício desses direitos não afasta a responsabilidade da AC responsável e do Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 14/57

titular do certificado. 2.1.5. Obrigações do Repositório Em caso de uso de repositório, neste item devem ser incluídas as obrigações do mesmo, entre elas: a) disponibilizar, logo após a sua emissão, os certificados emitidos pela AC e a sua LCR; b) estar disponível para consulta durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana; e c) implementar os recursos necessários para a segurança dos dados nele armazenados. 2.2. Responsabilidades 2.2.1. Responsabilidades da AC 2.2.1.1. A AC responsável responde pelos danos a que der causa. 2.2.1.2. A AC responde solidariamente pelos atos das entidades de sua cadeia de certificação: AC subordinadas, AR e PSS. 2.2.1.3. Quando da emissão de certificado que integra o Documento RIC, as entidades integrantes da ICP-Brasil não possuirão qualquer espécie de responsabilidade por eventuais danos gerados na identificação presencial do cidadão, a cargo do Estado ( CF / 88, art. 37 & 6 ). 2.2.2. Responsabilidades da AR A AR será responsável pelos danos a que der causa. 2.3. Responsabilidade Financeira 2.3.1. Indenizações devidas pela terceira parte (Relying Party) Neste item deve ser estabelecida a inexistência de responsabilidade da terceira parte (Relying Party) perante a AC ou AR a ela vinculada, exceto na hipótese de prática de ato ilícito. 2.3.2. Relações Fiduciárias Neste item deve constar que a AC responsável ou AR vinculada indenizará integralmente os danos a que der causa. Em situações justificáveis, pode ocorrer limitação da indenização, quando o titular do certificado for pessoa jurídica. 2.3.3. Processos Administrativos Neste item devem ser relacionados os processos administrativos cabíveis, relativos às operações da AC responsável pela DPC e das ARs vinculadas. 2.4. Interpretação e Execução 2.4.1. Legislação Neste item deve ser indicada a legislação que ampara a DPC. 2.4.2. Forma de interpretação e notificação 2.4.2.1. Neste item devem ser relacionadas as providências a serem tomadas na hipótese de uma Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 15/57

ou mais das disposições da DPC ser, por qualquer razão, considerada inválida, ilegal ou não aplicável. 2.4.2.2. Deve também ser definida a forma pela qual serão realizadas as notificações, as solicitações ou quaisquer outras comunicações necessárias, relativas às práticas descritas na DPC. 2.4.3. Procedimentos de solução de disputa 2.4.3.1. Neste item devem ser definidos os procedimentos a serem adotados em caso de conflito entre a DPC e outras declarações, políticas, planos, acordos, contratos ou documentos que a AC adotar. 2.4.3.2. Deve também ser estabelecido que a DPC da AC responsável não prevalecerá sobre as normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil. 2.4.3.3. Os casos omissos deverão ser encaminhados para apreciação da AC Raiz. 2.5. Tarifas de Serviço Nos itens a seguir, devem ser especificadas pela AC responsável pela DPC as políticas tarifária e de reembolso aplicáveis. Caso sejam aplicadas tarifas específicas para as PCs implementadas, as mesmas devem ser descritas nessas PCs, no item correspondente. 2.5.1. Tarifas de emissão e renovação de certificados 2.5.2. Tarifas de acesso ao certificado 2.5.3. Tarifas de revogação ou de acesso à informação de status 2.5.4. Tarifas para outros serviços 2.5.5. Política de reembolso 2.6. Publicação e Repositório 2.6.1. Publicação de informação da AC 2.6.1.1. Neste item devem ser definidas as informações a serem publicadas pela AC responsável pela DPC, o modo pelo qual serão disponibilizadas e a sua disponibilidade, que deverá ser, no mínimo, de 99,5% (noventa e nove vírgula cinco por cento) do mês, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. 2.6.1.2. As seguintes informações, no mínimo, deverão ser publicadas pela AC em serviço de diretório ou página web: a) seu próprio certificado; b) suas LCRs; c) sua DPC; d) as PCs que implementa; e) uma relação, regularmente atualizada, contendo as ARs vinculadas e seus respectivos endereços de instalações técnicas em funcionamento; f) uma relação, regularmente atualizada, das ARs vinculadas que tenham celebrado acordos Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 16/57

operacionais com outras ARs da ICP-Brasil, contendo informações sobre os pontos do acordo que sejam de interesse dos titulares e solicitantes de certificado; e g) uma relação, regularmente atualizada, dos PSSs vinculados. 2.6.2. Frequência de publicação Neste item deve ser informada a frequência de publicação das informações de que trata o item anterior, de modo a assegurar a disponibilização sempre atualizada de seus conteúdos. 2.6.3. Controles de acesso Neste item devem ser descritos os controles e as eventuais restrições para acesso, leitura e escrita das informações publicadas pela AC, de acordo com o estabelecido nas normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil. 2.6.4. Repositórios Neste item devem ser descritos os requisitos aplicáveis aos repositórios utilizados pela AC responsável pela DPC, tais como: a) localização física e lógica; b) disponibilidade; c) protocolos de acesso; e d) requisitos de segurança. 2.6.4.1 A AC responsável deve disponibilizar 02 (dois) repositórios, em infraestruturas de rede segregadas, para distribuição de LCR. 2.7. Fiscalização e Auditoria de Conformidade 2.7.1. As fiscalizações e auditorias realizadas no âmbito da ICP-Brasil têm por objetivo verificar se os processos, procedimentos e atividades das entidades integrantes da ICP-Brasil estão em conformidade com suas respectivas DPCs, PCs, PSs e demais normas e procedimentos estabelecidos pela ICP-Brasil. 2.7.2. As fiscalizações das entidades integrantes da ICP-Brasil são realizadas pela AC Raiz, por meio de servidores de seu quadro próprio, a qualquer tempo, sem aviso prévio, observado o disposto no documento CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES INTEGRANTES DA ICP-BRASIL [2]. 2.7.3. Com exceção da auditoria da própria AC Raiz, que é de responsabilidade do CG da ICP- Brasil, as auditorias das entidades integrantes da ICP-Brasil são realizadas pela AC Raiz, por meio de servidores de seu quadro próprio, ou por terceiros por ela autorizados, observado o disposto no documento CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS NAS ENTIDADES INTEGRANTES DA ICP-BRASIL [3]. 2.7.4. Neste item da DPC, a AC responsável deve informar que recebeu auditoria prévia da AC Raiz para fins de credenciamento na ICP-Brasil e que é auditada anualmente, para fins de manutenção do credenciamento, com base no disposto no documento CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS NAS ENTIDADES INTEGRANTES DA ICP-BRASIL [3]. Esse documento trata do objetivo, frequência e Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 17/57

abrangência das auditorias, da identidade e qualificação do auditor e demais temas correlacionados. 2.7.5. Neste item da DPC, a AR responsável deve informar que as entidades da ICP-Brasil a ela diretamente vinculadas (AC, AR e PSS), também receberam auditoria prévia, para fins de credenciamento, e que a AC é responsável pela realização de auditorias anuais nessas entidades, para fins de manutenção de credenciamento, conforme disposto no documento citado no parágrafo anterior. 2.8. Sigilo 2.8.1. Disposições Gerais 2.8.1.1. A chave privada de assinatura digital da AC credenciada responsável pela DPC será gerada e mantida pela própria AC, que será responsável pelo seu sigilo. A divulgação ou utilização indevida da chave privada de assinatura pela AC será de sua inteira responsabilidade. 2.8.1.2. A DPC deve informar que os titulares de certificados emitidos para pessoas físicas ou os responsáveis pelo uso de certificados emitidos para pessoas jurídicas, equipamentos ou aplicações, terão as atribuições de geração, manutenção e sigilo de suas respectivas chaves privadas. Além disso, responsabilizam-se pela divulgação ou utilização indevidas dessas mesmas chaves. 2.8.1.3. No caso de certificados de sigilo emitidos pela AC, a DPC deve delimitar as responsabilidades pela manutenção e pela garantia do sigilo das respectivas chaves privadas. Caso existam responsabilidades específicas para as PCs implementadas, as mesmas devem ser descritas nessas PCs, no item correspondente. 2.8.2. Tipos de informações sigilosas 2.8.2.1. Neste item devem ser identificados os tipos de informações consideradas sigilosas pela AC responsável pela DPC e pelas ARs a ela vinculadas, de acordo com as normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil. 2.8.2.2. A DPC deve estabelecer, como princípio geral, que nenhum documento, informação ou registro fornecido à AC ou às ARs vinculadas deverá ser divulgado. 2.8.3. Tipos de informações não sigilosas Neste item devem ser indicados os tipos de informações consideradas não sigilosas pela AC responsável pela DPC e pelas ARs a ela vinculadas, os quais deverão compreender, entre outros: a) os certificados e as LCRs emitidos pela AC; b) informações corporativas ou pessoais que façam parte de certificados ou de diretórios públicos; c) as PCs implementadas pela AC; d) a DPC da AC; e) versões públicas de PS; e f) a conclusão dos relatórios de auditoria. Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 18/57

2.8.4. Divulgação de informação de revogação ou suspensão de certificado 2.8.4.1. Neste item devem ser descritas as formas previstas pela AC responsável pela DPC para a divulgação de informação de revogação dos certificados por ela emitidos. O item deve informar também a política adotada pela AC para a divulgação ou não divulgação das razões para a revogação dos certificados para terceiros. 2.8.4.2. As razões para revogação do certificado sempre serão informadas para o seu titular, e serão tornadas públicas desde que haja autorização expressa deste. 2.8.4.3. A DPC deve ainda informar que a suspensão de certificados não é admitida no âmbito da ICP-Brasil. 2.8.5. Quebra de sigilo por motivos legais Este item deve estabelecer o dever da AC responsável pela DPC de fornecer documentos, informações ou registros sob sua guarda, mediante ordem judicial. 2.8.6. Informações a terceiros Este item da DPC deve estabelecer como diretriz geral, que nenhum documento, informação ou registro sob a guarda da AR ou da AC responsável pela DPC deverá ser fornecido a qualquer pessoa, exceto quando a pessoa que o requerer, por meio de instrumento devidamente constituído, estiver autorizada para fazê-lo e corretamente identificada. 2.8.7. Divulgação por solicitação do titular 2.8.7.1. Neste item devem ser descritas as condições sob as quais um titular de certificado ou seu representante legal, poderá ter acesso a quaisquer dos seus dados ou identificações, ou poderá autorizar a divulgação de seus registros a outras pessoas. 2.8.7.2. A DPC deve estabelecer que qualquer liberação de informação pela AC responsável ou pelas ARs vinculadas somente será permitida mediante autorização formal do titular do certificado. As formas de apresentação dessa autorização devem ser definidas pela DPC. 2.8.8. Outras circunstâncias de divulgação de informação Neste item da DPC devem ser descritas, quando cabíveis, quaisquer outras circunstâncias em que poderão ser divulgadas informações sigilosas. 2.9. Direitos de Propriedade Intelectual Neste item da DPC devem ser tratadas as questões referentes aos direitos de propriedade intelectual de certificados, políticas, especificações de práticas e procedimentos, nomes e chaves criptográficas, de acordo com a legislação vigente. 3. IDENTIFICAÇÃO E AUTENTICAÇÃO 3.1. Registro Inicial Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 19/57

3.1.1. Disposições Gerais 3.1.1.1 Neste item e nos seguintes, a DPC deve descrever em detalhes os requisitos e procedimentos utilizados pelas ARs vinculadas à AC responsável para realização dos seguintes processos: a) Validação da solicitação de certificado compreende as etapas abaixo, realizadas mediante a presença física do interessado, com base nos documentos de identificação citados nos itens 3.1.9, 3.1.10 e 3.1.11: i. confirmação da identidade de um indivíduo: comprovação de que a pessoa que se apresenta como titular do certificado de pessoa física é realmente aquela cujos dados constam na documentação e/ou biometria apresentada, vedada qualquer espécie de procuração para tal fim. No caso de pessoa jurídica, comprovar que a pessoa física que se apresenta como a sua representante é realmente aquela cujos dados constam na documentação apresentada, admitida a procuração apenas se o ato constitutivo previr expressamente tal possibilidade, devendo-se, para tanto, revestir-se da forma pública, com poderes específicos para atuar perante a ICP-Brasil e com prazo de validade de até 90 (noventa) dias. O responsável pela utilização do certificado digital de pessoa jurídica deve comparecer presencialmente, vedada qualquer espécie de procuração para tal fim. ii. confirmação da identidade de uma organização: comprovação de que os documentos apresentados referem-se efetivamente à pessoa jurídica titular do certificado e de que a pessoa que se apresenta como representante legal da pessoa jurídica realmente possui tal atribuição; iii. emissão do certificado: conferência dos dados da solicitação de certificado com os constantes dos documentos apresentados e liberação da emissão do certificado no sistema da AC; b) Verificação da solicitação de certificado - confirmação da validação realizada, observando que deve ser executada, obrigatoriamente: i. por agente de registro distinto do que executou a etapa de validação; ii. em uma das instalações técnicas da AR devidamente autorizadas a funcionar pela AC Raiz; iii. somente após o recebimento, na instalação técnica da AR, de cópia dos da documentação apresentada na etapa de validação; iv. antes do início da validade do certificado, devendo esse ser revogado automaticamente caso a verificação não tenha ocorrido até o início de sua validade. 3.1.1.2. O processo de validação poderá ser realizado pelo agente de registro fora do ambiente físico da AR, desde que utilizado ambiente computacional auditável e devidamente registrado no inventário de hardware e softwares da AR. 3.1.1.3. Todas as etapas dos processos de validação e verificação da solicitação de certificado devem ser registradas e assinadas digitalmente pelos executantes, na solução de certificação disponibilizada pela AC, com a utilização de certificado digital ICP-Brasil no mínimo do tipo A3. Tais registros devem feitos de forma a permitir a reconstituição completa dos processos executados, para fins de auditoria. 3.1.1.4. Deve ser mantido arquivo com as cópias de todos os documentos utilizados para Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 20/57

confirmação da identidade de uma organização e/ou de um indivíduo. Tais cópias poderão ser mantidas em papel ou em forma digitalizada, observadas as condições definidas no documento CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA AS ARs DA ICP-BRASIL [1]. 3.1.1.4.1. No caso de certificados A CF-e-SAT deve ser mantida toda a documentação eletrônica utilizada no processo de validação e confirmação da identificação do equipamento SAT e do requisitante, observadas as condições definidas no documento CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA AS ARs DA ICP-BRASIL [1]. 3.1.1.5. Nos casos de certificado digital emitido para Servidores do Serviço Exterior Brasileiro, em missão permanente no exterior, assim caracterizados conforme a Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, se houver impedimentos para a identificação conforme o disposto no subitem 3.1.1.1 deste anexo, é facultada a remessa da documentação pela mala diplomática e a realização da identificação por outros meios seguros, a serem definidos e aprovados pela AC-Raiz da ICP- Brasil. 3.1.1.6. Disposições para a Validação de Solicitação de Certificados que integram Documentos RIC: A solicitação de certificado que integra o Documento RIC, realizada por Órgão de Identificação integrante do SINRIC, conforme LEI 12.058 de 13 de outubro de 2009, deverá: a) realizar a validação do registro inicial por meio de processo de individualização unívoca do cidadão com a consequente atribuição de número RIC, conforme as Leis 9454, de 07 de abril de 1997, 12.058 de 13 de outubro de 2009 e Decreto 7.166, de 05 de maio de 2010, bem como demais resoluções do Comitê-Gestor do Registro de Identidade Civil CG-RIC; b) realizar a verificação da solicitação de certificado mediante autenticação biométrica automatizada da pessoa que se apresenta como titular do certificado de pessoa física, feita na presença de funcionário do Órgão de Identificação, formalmente autorizado por autoridade competente para ser cadastrado no sistema da AC; c) obter os dados, enviados para que a AC emita o certificado digital, da memória do Cartão RIC, sem que haja possibilidade de alteração destes por parte do agente de AR, após autenticação biométrica utilizando os recursos do Cartão RIC (match-on-card). 3.1.1.7. As AC devem disponibilizar, para todas as AR vinculadas a sua respectiva cadeia, uma interface para verificação biométrica do requerente junto ao Sistema Biométrico da ICP-Brasil, em cada processo de emissão de um certificado digital ICP-Brasil, conforme estabelecido no DOC-ICP-03 [6] e DOC-ICP-05.02 [10]. 3.1.1.8. Disposições para a Validação de Solicitação de Certificados do Tipo A CF-e-SAT: A validação da solicitação de certificado do tipo A CF-e-SAT compreende: a) validar o registro inicial por meio de verificação da assinatura digital do contribuinte realizada sobre a solicitação do certificado A CF-e-SAT e sobre o TERMO DE TITULARIDADE [4] específico de que trata o item 4.1.1. O certificado digital do contribuinte que assina a solicitação e o termo de titularidade aqui referidos, deve ser Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 21/57

um certificado digital ICP-Brasil de pessoa jurídica válido; b) realizar a verificação da solicitação, assinada digitalmente, contendo a requisição em conformidade com o formato estabelecido no documento PADRÕES E ALGORITMOS CRIPTOGRÁFICOS DA ICP-BRASIL [9] e confrontando com as informações (número de segurança e número de série do equipamento SAT e CNPJ do contribuinte emissor CF-e) do registro inicial e do certificado digital que assinou esse registro inicial; c) emissão do certificado digital sem que haja possibilidade de alteração dos dados constantes na requisição e disponibilização ao solicitante para instalação no equipamento SAT. 3.1.2. Tipos de nomes 3.1.2.1. Neste item, devem ser definidos os tipos de nomes admitidos para os titulares de certificados emitidos pela AC responsável pela DPC. Entre os tipos de nomes considerados, poderão estar o distinguished name do padrão ITU X.500, endereços de correio eletrônico ou endereços de página web (URL). 3.1.2.2. A DPC deve estabelecer, ainda, que um certificado emitido para uma AC subsequente não deverá incluir o nome da pessoa responsável. 3.1.3. Necessidade de nomes significativos Neste item, a DPC deve definir a necessidade do uso de nomes significativos, isto é, nomes que possibilitem determinar a identidade da pessoa ou organização a que se referem, para a identificação dos titulares dos certificados emitidos pela AC responsável. 3.1.4. Regras para interpretação de vários tipos de nomes Neste item devem ser descritas, quando aplicáveis, as regras para a interpretação das várias formas de nomes admitidas pela DPC. 3.1.5. Unicidade de nomes Neste item, a DPC deve estabelecer que identificadores do tipo Distinguished Name (DN) deverão ser únicos para cada titular de certificado, no âmbito da AC emitente. Números ou letras adicionais poderão ser incluídos ao nome de cada entidade para assegurar a unicidade do campo. 3.1.6. Procedimento para resolver disputa de nomes Neste item, a DPC deve reservar à AC responsável o direito de tomar todas as decisões na hipótese de haver disputa decorrente da igualdade de nomes entre solicitantes diversos de certificados. Deve estabelecer também que, durante o processo de confirmação de identidade, caberá ao solicitante do certificado provar o seu direito de uso de um nome específico. 3.1.7. Reconhecimento, autenticação e papel de marcas registradas Neste item a DPC deve estabelecer que os processos de tratamento, reconhecimento e confirmação de autenticidade de marcas registradas serão executados de acordo com a legislação em vigor. Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 22/57

3.1.8. Método para comprovar a posse de chave privada A DPC deve indicar os procedimentos executados pela AC responsável ou pelas ARs a ela vinculadas para confirmar que a entidade solicitante possui a chave privada correspondente à chave pública para a qual está sendo solicitado o certificado digital, podendo utilizar para isso as referências contidas na RFC 2510, relativos a POP (Proof of Possession). Caso sejam requeridos procedimentos específicos para as PCs implementadas, os mesmos devem ser descritos nessas PCs, no item correspondente. 3.1.9. Autenticação da identidade de um indivíduo Neste item devem ser definidos os procedimentos empregados pelas AR vinculadas a uma AC para a confirmação da identidade de um indivíduo. Essa confirmação deverá ser realizada mediante a presença física do interessado, com base em documentos de identificação legalmente aceitos e pelo processo de identificação biométrica ICP-Brasil. 3.1.9.1. Documentos para efeitos de identificação de um indivíduo Deverá ser apresentada a seguinte documentação, em sua versão original, e coletada as seguintes biometrias para fins de identificação de um indivíduo solicitante de certificado: a) Cédula de Identidade ou Passaporte, se brasileiro; b) Carteira Nacional de Estrangeiro CNE, se estrangeiro domiciliado no Brasil; c) Passaporte, se estrangeiro não domiciliado no Brasil; d) Comprovante de residência ou domicílio, emitido há no máximo 3 (três) meses da data da validação presencial; e e) Mais um documento oficial com fotografia, no caso de certificados de tipos A4 e S4. f) Fotografia da face do requerente de um certificado digital ICP-Brasil, conforme disposto no DOC-ICP-05.03 [11]. g) Impressões digitais do requerente de um certificado digital ICP-Brasil, conforme disposto no DOC-ICP-05.03 [11]. Nota 1: Entende-se como cédula de identidade os documentos emitidos pelas Secretarias de Segurança Pública bem como os que, por força de lei, equivalem a documento de identidade em todo o território nacional, desde que contenham fotografia. Nota 2: Entende-se como comprovante de residência ou de domicílio contas de concessionárias de serviços públicos, extratos bancários ou contrato de aluguel onde conste o nome do titular; na falta desses, declaração emitida pelo titular ou seu empregador. Nota 3: A emissão de certificados em nome dos absolutamente incapazes e dos relativamente incapazes observará o disposto na lei vigente. Nota 4: Para a identificação de indivíduo na emissão de certificado que integra o Documento RIC, deverá ser observado o disposto no item 3.1.1.6. Nota 5: Caso não haja suficiente clareza no documento apresentado, a AR deve solicitar outro documento, preferencialmente a CNH - Carteira Nacional de Habilitação ou o Passaporte Brasileiro. Nota 6: Deverão ser consultadas as bases de dados dos órgãos emissores da Carteira Requisitos Mínimos Para as Declarações de Práticas de Certificação das Autoridades Certificadoras da ICP Brasil DOC ICP 05 versão 4.1 23/57