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ARTIGO 65 DA LEI Nº , DE 11 DE JUNHO DE Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial ARTIGO 65

Estágio Probatório - Legislação

Transcrição:

DECRETO Nº 2.399, DE 27 DE JANEIRO DE 2005. REGULAMENTA O PRÊMIO DE PRODUTIVIDADE FISCAL DE QUE TRATAM AS LEIS Nºs 6.285, DE 23 DE JANEIRO DE 2002 E 6.520, DE 30 DE SETEMBRO DE 2004. O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV, do artigo 107 da Constituição Estadual, e na conformidade do que consta do Processo Administrativo nº 1500-34510/2004; DECRETA: Art. 1º O Prêmio de Produtividade Fiscal de que trata o 2º do artigo 49 da Lei 6.285, de 23 de janeiro de 2002, devido aos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, variável de acordo com o trabalho realizado em cada mês, destina-se a incentivar e promover maior eficácia no exercício de suas atribuições específicas, compreendendo estas: I a execução de tarefas básicas nas áreas de fiscalização, de arrecadação e de finanças; II a execução de tarefas especiais, no contexto da administração fazendária; III argüição por infração à legislação tributária; e fiscal. IV a participação ou a execução de atividades associadas a programas de educação Parágrafo único. O Prêmio de Produtividade Fiscal será também atribuído aos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, nas seguintes hipóteses: I aos ocupantes de cargo de provimento em comissão; II aos designados para função gratificada e para prestarem assessoramento, no âmbito da estrutura da Secretaria Executiva de Fazenda; III aos designados para o exercício de atividades em Unidades Orçamentárias, na forma prevista na legislação aplicável; IV aos ocupantes de cargo comissionado de direção superior da estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado de Alagoas designados por ato do Chefe do Poder Executivo; e V aos servidores em exercício de mandato de direção em entidade classista ou associação de classe;

Art. 2º O Prêmio de Produtividade Fiscal será quantificado em Unidade de Prêmio de Produtividade (UPP), sendo uma unidade equivalente a 1% (um por cento) do menor vencimento fixado no art. 48 da Lei nº 6.285, de 2002, com a redação dada pela Lei 6.520, de 2004. Art. 3º O Prêmio de Produtividade Fiscal será atribuído em UPP, tendo como parâmetro o Limite de Referência (LR) definido no art. 52 da Lei nº 6.285, de 2002. Art. 4º O Prêmio de Produtividade Fiscal será atribuído de acordo com o trabalho realizado, observando-se os seguintes limites máximos para cada nível: I aos servidores do Subgrupo FISCALIZAÇÃO nível I até o máximo de UPP equivalente a 70% (setenta por cento) e, no mínimo 50% (cinqüenta por cento) do LR; II aos servidores do Subgrupo FISCALIZAÇÃO nível II até o máximo de UPP equivalente a 80% (oitenta por cento) e, no mínimo 60% (sessenta por cento) do LR; III aos servidores do Subgrupo FISCALIZAÇÃO nível III até o máximo de UPP equivalente a 90% (noventa por cento) e, no mínimo 70% (setenta por cento) do LR; IV aos servidores do Subgrupo FISCALIZAÇÃO nível IV até o máximo de UPP equivalente a 100% (cem por cento) e, no mínimo 80% (oitenta por cento) do LR; V aos servidores dos Subgrupos ARRECADAÇÃO e FINANÇAS, nível I: até o máximo de UPP equivalente a 58% (cinqüenta e oito por cento) e, no mínimo, o equivalente a 38% (trinta e oito por cento) do LR; VI - aos servidores dos Subgrupos ARRECADAÇÃO e FINANÇAS, nível II: até o máximo de UPP equivalente a 61% (sessenta e um por cento) e, no mínimo, o equivalente a 41% (quarenta e um por cento) do LR; VII aos servidores dos Subgrupos ARRECADAÇÃO e FINANÇAS, nível III: até o máximo de UPP equivalente a 63% (sessenta e três por cento) e, no mínimo, o equivalente a 43% (quarenta e três por cento) do LR; e VIII aos servidores dos Subgrupos ARRECADAÇÃO e FINANÇAS, nível IV: até o máximo de UPP equivalente a 65% (sessenta e cinco por cento) e, no mínimo, o equivalente a 45% (quarenta e cinco por cento) do LR. 1º É vedada a distribuição de tarefas básicas aos ocupantes dos cargos do Subgrupo Fiscalização que não possibilitem atingir o percentual de 80% (oitenta por cento) do limite máximo de cada nível previsto nos incisos I a IV do caput deste artigo, assim como também é vedada a distribuição de tarefas aos ocupantes dos cargos dos Subgrupos Arrecadação e Finanças que não possibilitem atingir o percentual máximo do limite de cada nível previsto nos incisos V a VIII do caput deste artigo.

2º A fruição do percentual de 20% (vinte por cento) do limite máximo de cada nível previsto nos incisos I a IV do caput deste artigo, de forma que possibilite atingir os respectivos limites máximos de cada nível do Subgrupo Fiscalização, será atribuída na forma que dispuser este Decreto e abrangerá as atividades a que se refere os incisos II, III, e IV do art 1º deste Decreto. Art. 5º O Secretário Executivo de Fazenda expedirá Portaria instituindo as tarefas a serem executadas e fixando o Prêmio de Produtividade Fiscal correspondente, representado por percentual valorativo e específico à execução das mesmas, a ser aplicado sobre o Limite de Referência, podendo subdelegar, na referida Portaria, aos Secretários Adjuntos da Receita Estadual e Secretário Adjunto do Tesouro Estadual a expedição de atos necessários ao fluxo de informações e de modelos necessários à plena eficácia do gerenciamento do Prêmio de Produtividade Fiscal. Parágrafo único. Para fins de fruição do percentual a que se referem o 2º do artigo anterior, a Portaria deverá considerar, entre outras atividades ou atribuições: I a título de interiorização, pelas atividades prestadas em Gerências Regionais de Administração Fazendária, nos Postos Fiscais e em volantes fiscais no interior do Estado o percentual mínimo de 3% (três por cento) do Limite de Referência - LR e o máximo de 10% (dez por cento), observando-se a gradação por grupos conforme dispuser a Portaria; II a participação em cursos, fóruns e treinamentos oferecidos ou autorizados por portaria da Administração Fazendária, observadas as normas do programa de capacitação da SEFAZ; e III a participação em ações ou em eventos que promovam, direta ou indiretamente, a participação da sociedade e dos contribuintes em programas de educação fiscal, desde que devidamente autorizado em ato expedido pelo Secretário Adjunto da Receita Estadual. Art. 6º O Prêmio de Produtividade Fiscal, nas hipóteses previstas no parágrafo único do artigo 1º deste Decreto, será fixado para os integrantes do Subgrupo Fiscalização e dos Subgrupos Arrecadação e Finanças, ocupantes de cargos de provimento em comissão ou funções gratificadas, o equivalente ao percentual de 100% (cem por cento), aplicado sobre o valor correspondente à soma das UPP contidas nos respectivos limites máximos dos respectivos níveis previstos nos incisos de I a VIII do artigo 4º deste Decreto. Parágrafo único. Aos ocupantes de cargo de provimento em comissão aplica-se a opção a que se refere o parágrafo único do art. 19 da Lei nº 4.579, de 30 de novembro de 1984. Art. 7º Quando a ação fiscalizadora exigir a efetiva participação de 2 (dois) ou mais Fiscais de Tributos Estaduais, o Prêmio de Produtividade Fiscal decorrente de Argüição de Infração será dividido eqüitativamente entre os participantes, ficando as demais hipóteses para serem disciplinadas através de Portaria do Secretário Executivo de Fazenda.

Art. 8º Será considerada como efetivo exercício dos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, para efeito de percepção do Prêmio de Produtividade Fiscal: I a participação em cursos, treinamentos, fóruns oferecidos ou autorizados pela Administração Fazendária segundo as normas do programa de capacitação da SEFAZ; II a atuação nos serviços da Dívida Ativa do Estado de Alagoas; III o exercício de função de confiança ou de cargo de provimento em comissão no âmbito da Administração Direta e Indireta do Estado de Alagoas por ato do Chefe do Poder Executivo Estadual; IV o exercício de mandato classista ou associativo conforme estabelece o parágrafo único do art. 27 da Lei nº 6.285, de 2002; e V demais afastamentos em que a legislação pertinente considere como de efetivo exercício (Lei nº 5.247, de 26 de julho de 1991 - Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas). Parágrafo único. Nas hipóteses dos afastamentos previstos neste artigo, o pagamento do Prêmio de Produtividade Fiscal será efetuado com observância dos seguintes critérios: I ao servidor do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças que antes do afastamento se encontrava no exercício de atribuições próprias do cargo, a média de UPP dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores ao gozo do direito; II ao servidor Grupo Ocupacional Tributação e Finanças no exercício de mandato classista ou associativo, a média de UPP dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores ao exercício do mandato. Art. 9º Será permitida a acumulação nos casos de obtenção de Prêmio de Produtividade Fiscal decorrente de ação que resulte em crédito tributário efetivamente recolhido ou quando lançado na Dívida Ativa e, ainda, opcionalmente, quando da protocolização do Auto de Infração. Art. 10. O pagamento dos saldos do Prêmio de Produtividade Fiscal acumulados será efetuado até o montante de 20% (vinte por cento) das unidades que perfaçam o percentual máximo do Limite de Referência para cada nível disciplinado no artigo 4º deste Decreto, consideradas as auferidas em cada período, a qualquer título. Parágrafo único. O percentual de 20% (vinte por cento) aludido no caput, será reduzido gradativamente, na forma que segue: I no período de 30 de junho a 31 de dezembro de 2005 o percentual máximo será de 15% (quinze por cento); e

II após 31 de dezembro de 2005, o percentual máximo será de 10% (dez por cento). Art. 11. É vedado aos integrantes do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças, em exercício de cargos em comissão, de função gratificada ou prestando assessoramento, a obtenção de Prêmio de Produtividade Fiscal, por quaisquer critérios, além dos fixados neste Decreto, ressalvado o direito de acumulação dos prêmios de produtividade resultante de participação em ação fiscalizadora da qual fazia parte o servidor, antes da nomeação ou da designação, de saldo devedor, bem como decorrente da argüição de infração, por força de tarefa especial ou emergencial e, ainda, por participação em rateio de prêmio de produtividade atribuída ao subgrupo fiscalização. Art. 12. O Prêmio de Produtividade Fiscal, a ser incorporado aos proventos de aposentadoria dos integrantes do Grupo Tributação e Finanças, quando passarem à inatividade, será representada pela média dos percentuais obtidos nos últimos 6 (seis) meses: I anteriores à obtenção do direito, no caso de aposentadoria voluntária; II anteriores à data em que o funcionário atingir a idade limite, no caso de aposentadoria compulsória. 1º Na hipótese deste artigo, a média a que se referem os incisos I e II somente poderá ser incorporada integralmente aos proventos se o integrante do Grupo Ocupacional Tributação e Finanças tiver cumprido, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo. 2º Nos casos de aposentadoria por invalidez aplica-se o limite máximo do Subgrupo a que pertence o servidor. Art. 13. O Prêmio de Produtividade Fiscal será pago no segundo mês subseqüente ao que for atribuído, aplicando-se, na apuração, o percentual aferido no mês da execução das tarefas sobre o Limite de Referência LR do mês de pagamento. 1º Nos casos de servidor que perceba Prêmio de Produtividade Fiscal fixo, para o seu pagamento, nos termos deste artigo, relativo ao mês em que ocorrer o afastamento, é irrelevante a data do ato de exoneração ou de dispensa, sendo assegurada a percepção integral do referido prêmio por todo o período. 2º No caso de servidores recém nomeados, em retorno de licença para tratamento de interesses particulares, retorno do exercício de cargos fora do âmbito da SEFAZ nas condições a que se refere o inciso III do art 8º deste Decreto, reintegração por medida judicial e outras situações similares, em que o período de exercício das atividades não permite abranger todo o ciclo de apuração a que se refere o caput deste artigo será devido o pagamento do Prêmio de Produtividade Fiscal, em percentual, no mínimo, correspondente aos limites inferiores dos respectivos níveis dos Subgrupos a que se refere o art. 4º deste Decreto.

Art. 14. O Secretário Executivo de Fazenda expedirá Portaria instituindo as normas complementares que se façam necessárias à fiel aplicação do disposto neste Decreto. Art. 15. Será responsabilizado civil, penal e administrativamente, o funcionário que, direta ou indiretamente, utilizar-se de meios fraudulentos para obtenção do Prêmio de Produtividade Fiscal. Art. 16. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial os artigos 1º a 16 e 28 a 32 do Decreto nº 34.144, de 19 de abril de 1990. PALÁCIO MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, em Maceió, 27 de janeiro de 2005, 117º da República. LUÍS ABÍLIO DE SOUSA NETO Vice-Governador, no exercício do Cargo de Governador do Estado Este texto não substitui o publicado no DOE do dia 28.01.2005.