TUCSON Dispersão em óleo (OD) com 40 g/l ou 4,17% (p/p) de nicossulfurão Herbicida sistémico e seletivo para a cultura do milho Autorização de venda n.º 0926 concedida pela DGAV Lote: Contém: 250 ml, 500 ml, 1 L ou 5 L ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA E PARA O AMBIENTE, RESPEITAR AS INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO MANTER FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS LER O RÓTULO ANTES DA UTILIZAÇÃO Um produto: Distribuído por: ROTAM AGROCHEMICAL EUROPE LTD. Hamilton House Mabledon Place Londres, WC1H 9BB - Reino Unido Tel.: +44 1733 390732 Fax: +44 1733 235821
O TUCSON é um herbicida foliar, sistémico e seletivo, pertencente à família química das sulfonilureias. A absorção do nicossulfurão é feita principalmente pelas folhas, e em menor escala pelas raízes. Após a absorção, a substância ativa nicossulfuão é imediatamente repartida no interior da planta, que interrompe de imediato o seu crescimento (a divisão celular é bloqueada ao nível dos meristemas). O nicossulfurão atua por inibição da enzima acetolactate sintase (ALS), indispensável à síntese dos aminoácidos leucina, isoleucina e valina. UTILIZAÇÕES, DOSES, ÉPOCAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO O TUCSON é indicado para controlar infestantes anuais e vivazes em searas de milho, para grão ou forragem. Aplicar 1,5 L/ha numa única aplicação ou em duas aplicações com 15 dias de intervalo, a primeira na dose de 1 L/ha e a segunda na dose de 0,5 L/ha. Aplicar o produto após a emergência da cultura, do estado de 2 folhas (BBCH 12) ao estado de 8 folhas (BBCH 18). A última aplicação deve ser efetuada o mais tardar no estado de 9 folhas (BBCH 19). A melhor eficácia é obtida durante as condições de crescimento rápido das infestantes. INFESTANTES SUSCETÍVEIS Gramíneas Grama-canina (Elytrigia repens), sorgo-bravo (Sorghum halepense), Digitaria spp., milhã-pé-de-galo (Echinochloa crus-galli), Setaria spp., cabelo-de-cão (Poa annua), Lolium spp., rabo-de-raposa (Alopecurus myosuroides), balanco (Avena fatua). Dicotiledóneas Catassol (Chenopodium album), margaça-das-boticas (Matricaria chamomilla), morugem-branca (Stellaria media), erva-moira (Solanum nigrum), bredos (Amaranthus spp.), amor-de-hortelão (Galium aparine), Polygonum spp., mostarda-dos-campos (Sinapis arvenses). PRECAUÇÕES BIOLÓGICAS Tratar as culturas em bom estado vegetativo. Não aplicar TUCSON em culturas em estado de stress causado por seca, excesso de água, temperatura muito baixa, ataque de pragas ou doenças, carência mineral ou por qualquer outro fator que retarde o crescimento. Aplicar sobre vegetação seca. Tratar com tempo calmo e sem vento para evitar o arrastamento do herbicida para culturas sensíveis. Não aplicar em caso de vento ou chuva. Assegurar que a calda herbicida não atingirá zonas exteriores à superfície a tratar. A substância ativa nicossulfurão é muito rapidamente degradada em solo húmido. No caso de uma substituição precoce, é necessária uma lavoura antes da reconversão da plantação. O uso repetido, na mesma parcela, de produtos à base de substâncias ativas da mesma família química ou tendo o mesmo modo de ação, pode conduzir ao aparecimento de organismos resistentes. Para reduzir este risco, recomenda-se alternar ou associar, numa mesma parcela, produtos à base de substâncias ativas de famílias químicas diferentes ou com distinto modo de ação, tanto durante o ciclo vegetativo como na rotação. Em caso de destruição acidental da cultura, apenas milho (sementeira direta) poderá ser semeado, no mínimo 3 semanas após a aplicação de TUCSON.
MODO DE PREPARAÇÃO DA CALDA Verificar o bom estado do material de pulverização. Assegurar que o depósito não contém resíduos de tratamentos anteriores. No recipiente onde se prepara a calda deitar metade da água necessária. Agitar bem a embalagem até o produto ficar homogéneo. Deitar a quantidade de produto a utilizar e completar o volume de água, agitando sempre. Preparar apenas a quantidade de calda necessária para a superfície a tratar. Vigiar o enchimento para evitar que transborde. MODO DE APLICAÇÃO Calibrar corretamente o equipamento, calculando o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho, com especial cuidado na uniformidade da distribuição de calda. A quantidade de produto e o volume de calda devem ser adequados à área de aplicação, respeitando as doses indicadas. Para diminuir o risco de arrastamento evitar pressões superiores a 2 kg/cm 2 e/ou usar bicos antiarrastamento. Volume de calda a utilizar: 200 a 400 L/ha. LAVAGEM DO PULVERIZADOR Enxaguamento do pulverizador na parcela tratada: Enxaguar o depósito, barras, tubos e bicos; Adicionar um volume de água igual a pelo menos 5 vezes o volume da parte inferior do depósito; Aplicar a calda assim diluída na parcela tratada; Efetuar esta pulverização a uma velocidade suficiente de modo a não exceder a dose máxima autorizada. Enxaguamento do pulverizador fora da parcela tratada: Esvaziar completamente o pulverizador numa área de limpeza segura (espaço impermeável com recuperação de efluentes); Enxaguar imediatamente o interior do tanque com água limpa e fazer passar através dos tubos e barras uma quantidade de água igual a pelo menos 10% da capacidade do depósito. Esvaziar completamente. PRECAUÇÕES TOXICOLÓGICAS, ECOTOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS ATENÇÃO EUH210: Ficha de segurança fornecida a pedido.
H410: Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros. P101: Se for necessário consultar um médico, mostre-lhe a embalagem ou o rótulo. P270: Não comer, beber ou fumar durante a utilização deste produto. P280: Usar luvas de proteção/vestuário de proteção/proteção ocular/proteção facial. P391: Recolher o produto derramado. P501: Eliminar o conteúdo/embalagem em local adequado à recolha de resíduos perigosos. Respeitar um período de reentrada de 6 horas nas parcelas tratadas. Spe3: Para proteção dos organismos aquáticos, respeitar uma zona não pulverizada de 20 metros em relação às águas de superfície. Spe3: Para proteção das plantas não visadas, respeitar uma zona não pulverizada de 5 metros em relação às zonas circunvizinhas. SP1: Não contaminar a água com este produto ou com a sua embalagem. SPoPT1: Após o tratamento lavar cuidadosamente o material de proteção e os objetos contaminados. (Em caso de usar luvas, lavá-las também por dentro). Em caso de intoxicação contactar o Centro de Informação Antivenenos, Telef.: 808 250 143 A embalagem vazia deverá ser lavada três vezes, fechada, inutilizada e colocada em sacos de recolha, devendo estes serem entregues num centro de recepção Valorfito; as águas de lavagem deverão ser usadas na preparação da calda. É proibida a reutilização da embalagem. OUTRAS RECOMENDAÇÕES Respeitar os usos, doses, condições e precauções de emprego mencionadas no rótulo, que foram determinadas em função das características do produto e das aplicações para as quais é recomendado. Conduzir a cultura e os tratamentos de acordo com as boas práticas agrícolas tendo em conta, sob sua responsabilidade, todos os fatores particulares inerentes à sua exploração, tais como o tipo de solo, as condições meteorológicas, os métodos culturais, as variedades vegetais, a resistência das espécies, etc. Dada a diversidade da legislação existente, é recomendado, nos casos em que os produtos vegetais originados de culturas protegidas com este produto são destinados à exportação, verificar a regulamentação em vigor no país importador. Armazenamento do produto Manter sempre o produto na embalagem original. Guardar o produto num local reservado para o efeito, fresco, seco, bem ventilado e fechado à chave. Não armazenar o produto a temperaturas superiores a 40 C.
NOTA: Os resultados da aplicação deste produto são susceptíveis de variar pela acção de factores que estão fora do nosso domínio, pelo que apenas nos responsabilizamos pelas características previstas na Lei. Data de fabrico: Edição 1