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Transcrição:

Ano 105 - Número 547 Poder Legislativo ALAGOAS ASSEMBLEIA LEGISLATIVA A VOZ DO POVO Mesa Diretora 18ª Legislatura Luiz Dantas (PMDB) - Francisco Tenório (PMN) - 1 Vice- Galba Novaes (PMDB) - 2 Vice- Dudu Hollanda (PSD) - 3 Vice- Marcelo Victor (PSD) - 1º Secretário Severino Pessôa (PSC) - 2º Secretário Jairzinho Lira (PMDB) - 3º Secretário Davi Davino Filho (PMDB) - 4º Secretário Marquinhos Madeira (PMDB) - 1 Suplente Thaise Guedes (PMDB) - 2 Suplente PORTARIA Nº 04, DE 20 DE MARÇO DE 2017 ALAGOAS, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais que lhe são conferidas pelo Regimento Interno, instituído pela Resolução nº 369, de 11 de janeiro de 1993, considerando o que dispõe o art. 79, inciso IV, da Constituição Estadual e o que consta do Processo Administrativo nº 0066/2017 e do Primeiro Termo Aditivo ao Convênio TRT/AJA º 003/2008, publicado no DOE de 25 de abril de 2014, RESOLVE prorrogar a cessão da servidora MARISA CABRAL DA ROCHA BARROS DE MELO ao Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, para o exercício da função comissionada de Assistente Executiva, de nível FC-4, pelo prazo de um ano, a contar de 09 de março de 2017. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS, em Maceió, 20 de Março de 2017. Deputado LUIZ DANTAS LIMA ATO DO PRESIDENTE O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES E PRERROGATIVAS LEGAIS QUE LHE SÃO CONFERIDAS PELO REGIMENTO INTERNO, INSTITUÍDO PELA RESOLUÇÃO Nº 369, DE 11 DE JANEIRO DE 1993. RESOLVE NOMEAR OS MEMBROS DAS COMISSÕES PERMANENTES DESTE PODER, COM FULCRO NO ARTIGO 27, DO REGIMENTO INTERNO, CONFORME ABAIXO DESCRIMINADOS: 2ª COMISSÃO- CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO PORTARIA Nº 02, DE 20 DE MARÇO DE 2017 ALAGOAS, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais que lhe são conferidas pelo Regimento Interno, instituído pela Resolução nº 369, de 11 de janeiro de 1993, considerando o que dispõe o art. 79, inciso IV, da Constituição Estadual e o que consta do Processo Administrativo nº 00494/2017 e do Primeiro Termo Aditivo ao Convênio TRT/AJA º 003/2008, publicado no DOE de 25 de abril de 2014, RESOLVE prorrogar a cessão do servidor IÊDO DE FRANÇA VILELA ao Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, para o exercício da função comissionada de Assistente, de nível FC-2, pelo prazo de um ano, a contar de 03 de Junho de 2017. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS, em Maceió, 20 de Março de 2017. Deputado LUIZ DANTAS LIMA PORTARIA Nº 03, DE 20 DE MARÇO DE 2017 ALAGOAS, no uso de suas atribuições e prerrogativas legais que lhe são conferidas pelo Regimento Interno, instituído pela Resolução nº 369, de 11 de janeiro de 1993, considerando o que dispõe o art. 79, inciso IV, da Constituição Estadual e o que consta do Processo Administrativo nº 2963/2017 e do Primeiro Termo Aditivo ao Convênio TRT/AJA º 003/2008, publicado no DOE de 25 de abril de 2014, RESOLVE ceder a servidora ANGELA DE FIGUEIREDO PORTO ao Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, para o exercício da função comissionada de Secretário Especializado, de nível FC-2, pelo prazo de um ano, a contar de 01 de Janeiro de 2017. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS, em Maceió, 20 de Março de 2017. Deputado LUIZ DANTAS LIMA Dep. ANTÔNIO ALBUQUERQUE Dep. SEVERINO PESSOA FILHO 3ª COMISSÃO ORÇAMENTO, FINANÇAS, PLANEJAMENTO E ECONOMIA 4ªCOMISSÃO EDUCAÇÃO, SAÚDE CULTURA E TURISMO

88 Diário Oficial Dep. ANTÔNIO ALBUQUERQUE 5ª COMISSÃO AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Dep. EDIVAL GAIA 6ª COMISSÃO TRANSPORTE, COMUNICAÇÃO, SERVIÇOS E OBRAS PÚBLICAS Dep. THAÍSE GUEDES Dep. LÉO LOUREIRO Dep. EDIVAL GAIA 7ª COMISSÃO ADMINISTRAÇÃO, SEGURANÇA, RELAÇÃO DO TRABALHO, ASSUNTOS MUNICIPAIS E DEFESA DO CONSUMIDOR Dep. ANTÔNIO ALBUQUERQUE 8ª COMISSÃO- FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Dep. SEVERINO PESSOA 9ª COMISSÃO DIREITOS HUMANOS Dep. THAÍSE GUEDES Dep. JOÃO LUIZ 10ª COMISSÃO LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Dep. EDIVAL GAIA Dep. JOÃO LUIZ Dep. SEVERINO PESSOA 11ª COMISSÃO MEIO AMBIENTE Dep. LÉO LOUREIRO 12ª COMISSÃO CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dep. THAÍSE GUEDES 13ª COMISSÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL, EM MACEIÓ, 23 DE MARÇO DE 2017. DEPUTADO LUIZ DANTAS PRESIDENTE RESOLUÇÃO Nº 573 DE 22 DE MARÇO DE 2017. ALTERA DISPOSITIVO DA RESOLUÇÃO 369, DE 11 DE JANEIRO DE 1993, PARA AUMENTAR O NUMERO DE MEMBROS DA 2ª COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO. ALAGOAS, faz saber que o Poder Legislativo decreta e promulga a seguinte Resolução: Art. 1º - O art. 123, inciso II, da Resolução nº 369, de 11 de janeiro de 1993, Regimento Interno deste Poder, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 123. (...) I (...) II 2ª. Constituição, Justiça e Redação (7 membros); III - (...) IV - (...) V - (...) VI- (...) VII- (...) VIII-(...) IX - (...) X - (...) XI - (...) XII - (...) XIII - (...) XIV - (...) Art. 2 o Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADUAL, em Maceió, em 22 de março de 2017. Dep. LUIZ DANTAS PUBLICADO NA SECRETARIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADUAL, em 22 de março de 2017. PAULO SURUAGY DO AMARAL DANTAS Diretor Geral

Diário Oficial 89 O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe confere o parágrafo 6º do artigo 89 da Constituição Estadual, promulga a seguinte Lei: LEI Nº 7.873, DE 21 DE MARÇO DE 2017. Autor: Deputada Jó Pereira. ASSEGURA O DIREITO AO PARTO HUMANIZADO NOS ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS DE SAÚDE DO ESTADO E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS. Art. 1º - Toda gestante tem direito a receber assistência humanizada durante o parto nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado. Art. 2º - Para os efeitos desta lei, ter-se-á por parto humanizado, ou assistência humanizada ao parto, o atendimento que: I - Não comprometer a segurança do processo, nem a saúde da parturiente ou do recém-nascido; II - Só adotar rotinas e procedimentos cuja extensão e conteúdo tenham sido objeto de revisão e avaliação científica por parte da Organização Mundial da Saúde - OMS ou de outras instituições de excelência reconhecida; III - Garantir à gestante o direito de optar pelos procedimentos eletivos que, resguardada a segurança do parto, lhe propiciem maior conforto e bem-estar, incluindo procedimentos médicos para alívio da dor. Art. 3º - São princípios do parto humanizado ou da assistência humanizada durante o parto: I - A harmonização entre segurança e bem-estar da gestante ou parturiente, assim como do nascituro; II - A mínima interferência por parte do médico; III - A preferência pela utilização dos métodos menos invasivos e mais naturais; IV - A oportunidade de escolha dos métodos natais por parte da parturiente, sempre que não implicar risco para sua segurança ou do nascituro; V - O fornecimento de informação à gestante ou parturiente, assim como ao pai sempre que possível, dos métodos e procedimentos eletivos. Art. 4º - Diagnosticada a gravidez, a gestante terá direito à elaboração de um Plano Individual de Parto, no qual deverão ser indicados: I - O estabelecimento onde será prestada a assistência pré-natal, nos termos da lei; II - A equipe responsável pela assistência pré-natal; III - O estabelecimento hospitalar onde o parto será preferencialmente efetuado; IV - A equipe responsável, no plantão, pelo parto; V - As rotinas e procedimentos eletivos de assistência ao parto pelos quais a gestante fizer opção. Art. 5º - A elaboração do Plano Individual de Parto deverá ser precedida de avaliação médica da gestante, na qual serão identificados os fatores de risco da gravidez, reavaliados a cada contato da gestante com o sistema de saúde durante a assistência pré-natal, inclusive quando do atendimento preliminar ao trabalho de parto. Art. 6º - No Plano Individual de Parto a gestante manifestará sua opção sobre: I - A presença, durante todo o processo ou em parte dele, de um acompanhante livremente escolhido pela gestante; II - A presença de acompanhante nas duas últimas consultas, nos termos da lei; III - A utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor; IV - A administração de medicação para alívio da dor; V - A administração de anestesia peridural ou raquidiana; VI - O modo como serão monitorados os batimentos cardíacos fetais. Parágrafo único - Na hipótese de risco à saúde da gestante ou do nascituro, o médico responsável poderá restringir as opções de que trata este artigo. Art. 7º - Durante a elaboração do Plano Individual de Parto, a gestante deverá ser assistida por um médico-obstetra, que deverá esclarecê-la de forma clara, precisa e objetiva sobre as implicações de cada uma das suas disposições de vontade. Art. 8º - Toda gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde - SUS no Estado de Alagoas terá direito a ser informada, de forma clara, precisa e objetiva, sobre todas as rotinas e procedimentos eletivos de assistência ao parto, assim como as implicações de cada um deles para o bem-estar físico e emocional da gestante e do recém-nascido. Art. 9º - As disposições de vontade constantes do Plano Individual de Parto só poderão ser contrariadas quando assim o exigirem a segurança do parto ou a saúde da mãe ou do recém-nascido. Art. 10º - A Administração Estadual deverá publicar, periodicamente, protocolos descrevendo as rotinas e procedimentos de assistência ao parto, descritos de modo conciso,claro e objetivo. Parágrafo único - Os protocolos tratados neste artigo serão informados a todos os médicos, enfermeiros e demais funcionários dos estabelecimentos habilitados pelo SUS no Estado para a realização de partos e ao atendimento à gestante, assim como às escolas que mantenham cursos de medicina, enfermagem ou administração hospitalar. Art. 11º- A Administração Estadual publicará periodicamente dados estatísticos atualizados sobre as modalidades de parto e os procedimentos adotados por opção da gestante. Art. 12º - Será objeto de justificação por escrito, firmada pelo chefe da equipe responsável pelo parto, a adoção de qualquer dos procedimentos que os protocolos mencionados nesta lei classifiquem como: I - Desnecessários ou prejudiciais à saúde da gestante ou parturiente ou ao nascituro; II - De eficácia carente de evidência científica; III - Suscetíveis de causar dano quando aplicados de forma generalizada ou rotineira. 1º - A justificação de que trata este artigo será averbada ao prontuário médico após a entrega de cópia à gestante ou ao seu cônjuge, companheiro ou parente. 2º - Ressalvada disposição legal expressa em contrário, ficam sujeitas à justificação de que trata este artigo: 1 - A administração de enemas; 2 - A administração de ocitocina, a fim de acelerar o trabalho de parto; 3 - Os esforços de puxo prolongados e dirigidos durante processo expulsivo; 4 A amniotomia; 5 A episiotomia, quando indicado. Art. 13º - A equipe responsável pelo parto deverá: I - Utilizar materiais descartáveis ou realizar desinfecção apropriada de materiais reutilizáveis;

90 Diário Oficial II - Utilizar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta; III - Esterilizar adequadamente o corte do cordão; IV - Examinar rotineiramente a placenta e as membranas; V - Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho de parto, fazendo uso do partograma recomendado pela OMS; VI - Cuidar para que o recém-nascido não seja vítima de hipotermia. 1º - Ressalvada a prescrição médica em contrário, durante o trabalho de parto será permitido à parturiente: 1 - Manter liberdade de movimento durante o trabalho de parto; 2 - Escolher a posição física que lhe pareça mais confortável durante o trabalho de parto; 3 - Ingerir líquidos e alimentos leves. 2º - Ressalvada prescrição médica em contrário, será favorecido o contato físico precoce entre a mãe e o recém-nascido após o nascimento, especialmente para fins de amamentação. Art. 14º- As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. Art. 15º- Esta lei entra em vigor na data da publicação. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADUAL, em Maceió, 21 de março de 2017. Dep. LUIZ DANTAS PUBLICADO NA SECRETARIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADUAL, em Maceió, 21 de março de 2017. PAULO SURUAGY DO AMARAL DANTAS Diretor Geral O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe confere o parágrafo 6º do artigo 89 da Constituição Estadual, promulga a seguinte Lei: LEI Nº 7.874, DE 21 DE MARÇO DE 2017. Autor: Deputada Jó Pereira. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Art. 1º A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. Parágrafo único - Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos: I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; II- padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. Art. 2º É garantido à pessoa com transtorno do espectro autista o direito à saúde no âmbito do sistema de saúde público e privado no, respeitadas as suas especificidades. Parágrafo único - À Secretaria de Estado da Saúde compete: I promover a qualificação e a articulação das ações e dos serviços de saúde para assistência adequada das pessoas com transtorno do espectro autista, para garantir: a) o cuidado integral no âmbito da atenção básica, especializada e hospitalar; b) a ampliação e o fortalecimento da oferta de serviços de cuidados em saúde bucal das pessoas com espectro autista na atenção básica, especializada e hospitalar; e c) a qualificação e o fortalecimento da rede de atenção psicossocial e da rede de cuidados de saúde da pessoa com deficiência no atendimento das pessoas com o transtorno do espectro autista, que envolva diagnóstico diferencial, estimulação precoce, habilitação, reabilitação e outros procedimentos definidos pelo projeto terapêutico singular; II garantir a disponibilidade de medicamentos incorporados aos hospitais necessários ao tratamento de pessoas com transtorno do espectro autista; III apoiar e promover processos de educação permanente e de qualificação técnica dos profissionais das redes de saúde quanto ao atendimento das pessoas com o transtorno do espectro autista; IV apoiar pesquisas que visem ao aprimoramento da atenção à saúde e à melhoria da qualidade de vida das pessoas com transtorno do espectro autista; e V adotar diretrizes clínicas e terapêuticas com orientações referentes ao cuidado à saúde das pessoas com transtorno do espectro autista, observando suas especificidades de acessibilidade, de comunicação e atendimento. Art. 3º É garantida proteção social à pessoa com transtorno do espectro autista em situações de vulnerabilidade ou risco social ou pessoal, nos termos da Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Art. 4º É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior. 1º - O direito de que trata o caput será assegurado nas políticas de educação, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, de acordo com os preceitos da Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. 2º - Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculada disponibilizará acompanhante especializado no contexto escolar, nos termos do parágrafo único do art. 3º da Lei Federal nº 12.764, de 2012. Art. 5º As escolas das redes pública e privada do Estado que se recusarem à realizar matrícula de alunos com transtorno do espectro autista, serão notificadas e ao tomar conhecimento da recusa de matrícula, o órgão competente ouvirá o gestor escolar e decidirá pela aplicação da multa de que trata o caput do art. 7º da Lei Federal nº 12.764, de 2012. 1º -Caberá a Secretaria da Educação a aplicação da multa de que trata o caput, no âmbito dos estabelecimentos de ensino a ele vinculados e das instituições de educação superior privadas, observado o procedimento previsto na Lei Federal nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. 2º - A Secretaria da Educação dará ciência da instauração do processo administrativo para aplicação da multa ao Ministério Público Estadual e ao Conselho Estadual de Pessoas com Deficiência. 3º - O valor da multa será calculado tomando-se por base o número de matrículas recusadas pelo gestor, as justificativas apresentadas e a reincidência. Art. 6º - Qualquer interessado poderá denunciar a recusa da matrícula de estudantes com deficiência ao órgão administrativo competente. Art. 7º -O órgão público estadual que tomar conhecimento da recusa de matrícula de pessoas com deficiência em instituições de ensino vinculadas aos sistemas de ensino estadual ou municipal deverá comunicar a recusa aos órgãos competentes pelos respectivos sistemas de ensino e ao Ministério Público Art. 8º - A Secretaria de Direitos Humanos do, juntamente ao Conselho Estadual de Pessoas com Deficiência, promoverá campanhas de conscientização sobre os direitos das pessoas com transtorno do espectro autista e suas famílias. Art. 9º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADUAL, em Maceió, 21 de março de 2017. Dep. LUIZ DANTAS PUBLICADO NA SECRETARIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ESTADUAL, em Maceió, 21 de março de 2017. PAULO SURUAGY DO AMARAL DANTAS Diretor Geral

Diário Oficial 91 ATODAP Nº190/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarLETICIA BANDEIRA DE MELO KOTOVICZ, inscrita no CPF/MF sob o nº 110.439.864-80, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa ATODAP Nº191/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarADILSON DA ROCHA VIEIRA, inscrita no CPF/MF sob o nº 494.652.954-34, do cargo, ATODAP Nº192/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarLINEU DE BULHÕES DE MACEDO FRANÇA, inscrita no CPF/MF sob o nº 228.234.254-20, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa Estadua. ATODAP Nº193/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarFERNANDO SARAIVA BARBOSA JUNBIOR, inscrita no CPF/MF sob o nº 524.646.444-04, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa ATODAP Nº194/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarDANIELA CIPRIANO DE FREITAS, inscrita no CPF/MF sob o nº 025.653.144-77, do cargo, ATODAP Nº195/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarMANOEL ANGELINO DA SILVA, inscrito no CPF/MF sob o nº 438.493.264-20, do cargo, ATODAP Nº196/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarJAILSON DA SILVA ASSIS, inscrito no CPF/MF sob o nº 700.446.944-15, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa ATODAP Nº197/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarVALÉRIA DE OLIVEIRA, inscrita no CPF/MF sob o nº 101.839.174-64, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa Estadual, concedendo-lhe a gratificação prevista na Lei nº 7.406, de 23 de agosto de 2012. ATODAP Nº198/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarMARIA ANGELICA DE OLIVEIRA, inscrita no CPF/MF sob o nº 095.158.844-38, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa REPRODUZIDO POR INCORREÇÃO ATODAP Nº199/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarRAYANE ANDRESA DE OLIVEIRA SILVA, inscrita no CPF/MF sob o nº 108.167.674-40, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa

92 Diário Oficial ATODAP Nº200/2017 ATODAP Nº203/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarJACKSON LEÃO DE MELLO, inscrito no CPF/MF sob o nº 222.843.114-15, do cargo, ATODAP Nº201/2017 LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarJOSÉ CAÇULA DOS SANTOS, inscrito no CPF/MF sob o nº 139.661.114-20, do cargo, ATODAP Nº202/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarDJALMA NOVAIS AGRA SOBRINHO, inscrito no CPF/MF sob o nº 113.512.704-27, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa. e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarROBERTO SAPUCAIA DOS SANTOS, inscrito no CPF/MF sob o nº 373.141.165-91, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa Republicado por incorreção ATODAP Nº204/2017 e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE:ExonerarMARIA EDUARDA DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI, inscrita no CPF/MF sob o nº 059.576.174-74, do cargo, em comissão, símbolo SP-25, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa ATODRH Nº547/2017 O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das suas atribuições legais e em obediência ao Ato da Mesa nº 001/2017, RESOLVE: Tornar sem efeito o ato DRH 526/2017 que Exonerou SIDCLEY BRANDÃO VITURINO, inscrito no CPF/MF sob o nº 009.131.774-66,do cargo de provimento em comissão, símbolo SP-04, do quadro de pessoal da Assembleia Legislativa Diretoria de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa do, em Maceió, aos vinte e três (23) dias do mês de março do ano de 2017. FRANCISCO JOSÉ DA SILVA Diretor de Recursos Humanos