FIES SOBRE O FIES. O que é o FIES?

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Transcrição:

SOBRE O FIES O que é o FIES? O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a partir de 2010 passou a funcionar com importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do financiamento por parte dos estudantes. Qual o marco legal do FIES? É a lei 10.260 DE 12 DE JULHO DE 2001, lhe deu origem e a LEI 12.202 DE 14 DE JANEIRO DE 2010 que lhe modifica, além de demais legislação, principalmente: PORTARIA NORMATIVA Nº 8, DE 30 DE ABRIL DE 2012 - Altera a Portaria Normativa no 26, de 28 de dezembro de 2011, que dispõe sobre a prorrogação de vigência de Termo de Adesão ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES e dá outras providências. PORTARIA NORMATIVA Nº 7, DE 10 DE ABRIL DE 2012 - Altera a Portaria Normativa nº 10, de 30 de abril de 2010, que dispõe sobre procedimentos para inscrição e contratação de financiamento estudantil a ser concedido pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES. PORTARIA Nº 87, DE 03 DE ABRIL DE 2012 - Regulamenta a Portaria Normativa nº 2, de 1º de fevereiro de 2012 no âmbito do Programa Universidade para Todos - Prouni e do Fundo de Financiamento Estudantil - Fies e dá outras providências. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 30 DE MARÇO DE 2012 - Dispõe sobre os aditamentos simplificados e não simplificados dos 2º semestre de 2010, 1º e 2º semestres de 2011 e do 1º semestre de 2012, relativos à renovação semestral dos contratos de financiamento celebrados a partir da publicação da Lei nº 12.202, de 2010, e sobre os aditamentos simplificados e não simplificados do 1º semestre de 2012, relativos à renovação semestral dos contratos de financiamento celebrados até 14 de janeiro de 2010, no âmbito do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2012 - Dispõe sobre a cobrança pelas instituições de ensino superior dos valores de encargos educacionais no âmbito do

Programa Universidade para Todos - Prouni e do Fundo de Financiamento Estudantil - Fies e dá outras providências. PORTARIA NORMATIVA Nº 26, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011 - Dispõe sobre prorrogação de vigência de Termo de Adesão ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e dá outras providências. PORTARIA NORMATIVA Nº 23, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011 - Dispõe sobre o aditamento de renovação semestral dos contratos de financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). RESOLUÇÃO FNDE nº 5, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011 - Dispõe sobre a prorrogação dos prazos de validade dos Documentos de Regularidade de Inscrição (DRI) e dos Documentos de Regularidade de Matrícula (DRM), destinados à contratação de financiamento e ao aditamento de contrato de financiamento do FIES PORTARIA NORMATIVA Nº 12, DE 06 DE JUNHO DE 2011 - Altera e inclui dispositivos nas Portarias Normativas nº 1, de 22 de janeiro de 2010, e nº 10, de 30 de abril de 2010, que regulamentam os processos de adesão e inscrição ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) PORTARIA NORMATIVA Nº 15, DE 08 DE JULHO DE 2011 - Dispõe sobre o aditamento de contratos de financiamento do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e dá outras providências. RESOLUÇÃO Nº 3.842, DE 10 DE MARÇO DE 2010 - Fixa a taxa efetiva de juros do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). PORTARIA NORMATIVA Nº1, DE 22 DE JANEIRO DE 2010 - Dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES, regulamenta a adesão de mantenedoras de instituições de ensino não gratuitas e dá outras providências. RESOLUÇÃO Nº 3.777, DE 26 DE AGOSTO DE 2009 - Regulamenta o inciso II do art. 5º da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, de que trata o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

PORTARIA NORMATIVA Nº 03 DE 13 DE FEVEREIRO DE 2009 - Dispõe sobre procedimentos para adesão de instituições, inscrição de estudantes e concessão de financiamentos pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FIES a bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos - ProUni e a bolsistas complementares, no primeiro semestre de 2009 PORTARIA NORMATIVA Nº 02 DE 13 DE FEVEREIRO DE 2009 - Dispõe sobre procedimentos para adesão de instituições, inscrição, seleção e contratação de candidatos ao processo seletivo do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES referente ao primeiro semestre de 2009. RESOLUÇÃO Nº 2647 - Regulamenta dispositivos da Medida Provisória nº 1.865-4, de 1999, que trata do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FIES. Condições de financiamento Fase de utilização: Durante o período de duração do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50,00, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. Fase de carência: Após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de carência para recompor seu orçamento. Nesse período, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50,00, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. Fase de amortização: Encerrado o período de carência, o saldo devedor do estudante será parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. Exemplo: Um estudante que financiou todo o curso com duração de 4 anos: Durante o curso: Pagamento trimestral de até R$ 50,00. Carência: Nos 18 meses após a conclusão do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50,00. Amortização: Ao final da carência, o saldo devedor do estudante será dividido em até 13 anos [3 x 4 anos (período financiado do curso) + 12 meses].

Quem pode se candidatar ao FIES? Podem solicitar o financiamento pelo FIES os estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação não gratuitos que tenham obtido avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e que seja oferecido por instituição de ensino superior participante do Programa. O estudante somente poderá solicitar o financiamento para um único curso de graduação em que estiver regularmente matriculado. Não serão considerados regularmente matriculados os estudantes cuja matrícula acadêmica esteja em situação de trancamento geral de disciplinas durante o período de inscrição no FIES. Quem não pode se candidatar ao FIES? É vedada a inscrição no FIES a estudante: cuja matrícula acadêmica esteja em situação de trancamento geral de disciplinas no momento da inscrição; que já tenha sido beneficiado com financiamento do FIES; inadimplente com o Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC); cujo percentual de comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita seja inferior a 20% (vinte por cento) ou renda familiar acima de 20 salários mínimos. O FIES financia todos os cursos? O financiamento é concedido aos estudantes matriculados em cursos presenciais com avaliação positiva nas avaliações do Ministério da Educação. São considerados cursos com avaliação positiva os cursos de graduação que obtiverem conceito maior ou igual a 03 (três) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Para verificação dos critérios de qualidade do curso, serão considerados: o Conceito de Curso (CC);

o Conceito Preliminar de Curso (CPC), na hipótese de inexistência do CC; o conceito obtido pelo curso no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), na hipótese de inexistência do CC e do CPC. Serão considerados os conceitos mais recentes publicados. Os cursos Sem Conceito (SC) e Não Avaliados (NA) no ENADE somente poderão ser financiados por meio do FIES se o Conceito Institucional (CI) da instituição de ensino superior for maior ou igual a 03 (três) ou, na hipótese de inexistência do CI, o Índice Geral de Cursos (IGC) da instituição for maior ou igual a 03 (três). É necessário que a IES tenha turmas formadas para oferecer o FIES? Não necessariamente. Primeiro se analisa notas do curso (ENADE, CPC, etc..), mas se o curso não formou turma (ou seja, não tem nota de saída do ENADE) pode-se utilizar notas da instituição (IGC, por exemplo) ou requisitar uma visita do MEC para se obter o conceito de curso, desde que os resultados sejam satisfatórios (nota mínima de 3). Qual é a taxa de juros do FIES? A taxa de juros do FIES é de 3,4% ao ano para todos os cursos. Como o aluno se inscreve no FIES? O fluxo é contínuo, ou seja, o estudante poderá solicitar o financiamento em qualquer período do ano, de acordo com a sua necessidade. As inscrições são feitas pelo Sistema Informatizado do FIES. Existe um percentual mínimo de financiamento pelo FIES? O percentual mínimo de financiamento pelo FIES no momento da inscrição é de 50% (cinquenta por cento) do valor dos encargos educacionais cobrados do estudante por parte da instituição de ensino. Existe um percentual máximo de financiamento pelo FIES? Até 100% (cem por cento) dos encargos educacionais cobrados do estudante por parte da instituição de ensino quando o percentual de comprometimento da renda familiar mensal

bruta per capita com estes encargos for igual ou superior a 60% (sessenta por cento) ou ainda, caso a renda familiar mensal bruta seja superior a 10 salários mínimos; até 75% (setenta e cinco por cento) dos encargos educacionais cobrados do estudante por parte da instituição de ensino quando o percentual de comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita com estes encargos for igual ou superior a 40% (quarenta por cento) e inferior a 60% (sessenta por cento) ou ainda, caso a renda familiar mensal bruta seja superior a 15 salários mínimos; de 50% (cinquenta por cento) dos encargos educacionais cobrados do estudante por parte da instituição de ensino quando o percentual de comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita com estes encargos for igual ou superior a 20% (vinte por cento) e inferior a 40% (quarenta por cento) ou ainda, caso a renda familiar mensal bruta seja superior a 20 salários mínimos. Como calcular o percentual de comprometimento da renda? Para calcular o percentual de comprometimento da renda é necessário primeiro dividir por 6 o valor da semestralidade com desconto, obtendo assim o valor da mensalidade com desconto. Dividindo o valor da mensalidade com desconto pela renda familiar mensal bruta per capita e multiplicando esse resultado por 100 obtemos o percentual de comprometimento. Exemplo: Semestralidade com desconto: R$ 3.600,00 Mensalidade com desconto: R$ 600,00 (R$ 3.600,00 6) Renda familiar mensal bruta per capita: R$ 1.000,00 Percentual de comprometimento: 60% [(R$ 600,00 R$ 1.000,00) * 100] O estudante que já pagou alguma mensalidade do semestre poderá ser ressarcido, caso contrate o financiamento? Sim, caso a contratação do financiamento aconteça no decorrer do semestre, a instituição de ensino deverá ressarcir ao estudante financiado o valor referente às parcelas da semestralidade já pagas pelo estudante.

É necessário ter um fiador para ter acesso ao financiamento? Para recorrer ao financiamento o estudante deve apresentar um fiador (fiança convencional ou fiança solidária) ou aderir ao Fundo de Garantia do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior. O que é a Fiança Convencional? A fiança convencional é aquela prestada por até dois fiadores apresentados pelo estudante ao agente financeiro, observadas as seguintes condições: no caso de estudante beneficiário de bolsa parcial do ProUni, o(s) fiador(es) deverá(ão) possuir renda mensal bruta conjunta pelo menos igual à parcela mensal da semestralidade, observados os descontos regulares e de caráter coletivo oferecidos pela IES, inclusive aqueles concedidos em virtude de pagamento pontual. Nos demais casos, o(s) fiador(es) deverá(ão) possuir renda mensal bruta conjunta pelo menos igual ao dobro da parcela mensal da semestralidade. O que é a Fiança Solidária? A Fiança solidária constitui-se na garantia oferecida reciprocamente por estudantes financiados pelo FIES reunidos em grupo de três a cinco participantes, em que cada um deles se compromete como fiador solidário da totalidade dos valores devidos individualmente pelos demais. O grupo de fiadores solidários deve ser constituído no agente financeiro (instituição bancária) no ato da contratação do financiamento por parte dos estudantes. Cada estudante poderá participar de apenas um grupo de fiadores solidários, sendo vedado aos membros do grupo o oferecimento de outro tipo de fiança a qualquer estudante financiado pelo FIES. Para a constituição do grupo da fiança solidária, não será exigida comprovação de rendimentos dos membros do grupo. Os membros do grupo de fiadores solidários devem obrigatoriamente ser estudantes da mesma instituição de ensino, matriculados no mesmo local de oferta de cursos.

O que é a Fundo de Garantia do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior? O Fundo de Garantia do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior foi anunciado em 20 de outubro de 2010. A adesão das instituições de ensino ao fundo será voluntária, e o fiador será necessário naquelas que não optarem pela modalidade. A adesão poderá ser será feita a partir de 21 de outubro de 2010 pelo Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Para recorrer ao fundo, o estudante deverá informar a opção no momento da inscrição, após verificar se a instituição de ensino na qual pretende ingressar aderiu à modalidade. A composição do fundo garantidor será feita com recursos do Tesouro Nacional e partir do próprio mecanismo de financiamento. Serão retidos para o fundo, 7% dos títulos emitidos pelo Fies a favor da instituição referents a alunos sem fiador. Ao final do semestre, 2% dos títulos retidos poderão retornar à universidade, dependendo do nível de inadimplência. Os outros 5% servirão para financiar o fundo. O benefício só vai valer para aqueles que tiverem renda familiar de até um salário mínimo e meio per capita, além dos alunos de cursos de licenciatura que não precisam de fiador. Também podem pedir dispensa do fiador e aderir ao fundo os bolsistas parciais do ProUni (Programa Universidade para Todos) que queiram financiar o restante da mensalidade. Em 29 de junho de 2012, foram publicadas na imprensa oficial da União, a Resolução FNDE nº 3 e a Portaria Normativa MEC nº 14, ambas de 28 de junho de 2012. Uma das principais alterações foi a redução, de 7% para 5,63% dos títulos emitidos pelo Fies a favor da instituição referentes a alunos sem fiador. A Companhia ainda está estudando quais seriam os impactos dessa mudança, e das demais alterações implementadas. Cabe ressaltar que tais alterações são válidas aos alunos inscritos no programa a partir de 3 de abril de 2012. É necessário ter feito o Enem para se candidatar ao FIES? Para os estudantes ingressantes no FIES a partir do primeiro semestre do ano letivo de 2011 será exigido que o estudante faça o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O contrato precisa ser renovado periodicamente? Sim, através do aditamento. O aditamento é a renovação semestral do contrato de financiamento que ocorre no período de re-matrícula do estudante no curso, ou seja, após ingresso no FIES, o financiamento dos semestres seguintes é feito por aditamento ao contrato

inicial, independentemente do regime do curso (anual ou semestral). O aditamento não é feito automaticamente - necessita que o estudante compareça na sua IES no período marcado por ela para renovação do FIES. O Aditamento é celebrado a cada semestre, na época da renovação da matrícula, nos períodos fixados pelas próprias Instituições e informados através do FIES. Qual a origem dos recursos do FIES? Os recursos para constituição do FIES, conforme previsão legal são oriundos de: dotações orçamentárias consignadas ao MEC; 30% da renda líquida dos concursos de prognósticos administrados pela Caixa Econômica Federal, bem como a totalidade dos recursos de premiação não procurados pelos contemplados dentro do prazo de prescrição; Encargos e sanções contratualmente cobrados nos financiamentos concedidos pelo FIES; Taxas e emolumentos cobrados dos participantes dos processos de seleção para o financiamento; Encargos e sanções contratualmente cobrados nos financiamentos concedidos no âmbito do Programa de Crédito Educativo, de que trata a Lei n o 8.436, de 25 de junho de 1992; Rendimento de aplicações financeiras sobre suas disponibilidades; Receitas patrimoniais; Outras receitas. Quem é o gestor do FIES? A gestão do FIES cabe: ao MEC, na qualidade de formulador da política de oferta de financiamento e de supervisor da execução das operações do Fundo; e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, na qualidade de agente operador e de administrador dos ativos e passivos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 487, de 2010)

Quem é o agente financeiro do FIES? Até 30 de abril de 2011, o Banco do Brasil S.A. e a Caixa Econômica Federal atuarão com exclusividade como agentes financeiros do FIES. (Redação dada pela Medida Provisória nº 487, de 2010). O FIES e as IES Quais os benefícios do FIES para as Instituições de Ensino Superior? Redução da PDD: Com o compartilhamento de risco a PDD ligada à alunos financiados tende a cair. Redução da evasão. Com o FIES, a evasão pode ser menor devido ao compromisso do aluno. Aumento do ticket médio: Alunos que antes se inscreviam em cursos mais baratos, hoje podem entrar em cursos mais caros Aumento do número de alunos: Com a possibilidade de cursar universidades privadas por valores reduzidos, alunos que não teriam acesso por dificuldades financeiras hoje podem estudar. Como uma instituição de ensino superior pode participar do FIES? Podem aderir ao FIES as instituições de ensino superior não gratuitas que ofereçam cursos de graduação presenciais com conceito maior ou igual a 3 (três) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Como é feito o pagamento do financiamento às IES? O FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), efetua o pagamento das IES (Instituições de Ensino Superior) através dos CFT-E (Certificado Financeiro do Tesouro - Série E), título público federal remunerado pelo IGP-M (Índice de Preços de Mercado). Os CFT-E vinculados ao FIES podem ser utilizados para quitação de obrigações junto a Secretaria da Receita Federal. Como podem ser utilizados os Certificados? (Art. 10, 3º Lei 10.260/2001, alterada pela Lei 12.202/2010). O referido dispositivo menciona a possibilidade de quitação de todo e qualquer tributo federal administrado pela Secretaria da Receita Federal - SRF, inclusive aqueles com exigibilidade suspensa, condicionado ao fato de que a Instituição de Ensino não possua débitos de caráter

previdenciário em aberto. Possibilidade de utilização dos CFT-E para pagamento de quaisquer tributos administrados pela RFB, e respectivos débitos, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, exigíveis ou com exigibilidade suspensa, bem como de multas, de juros e de demais encargos legais incidentes, desde que não haja débitos de caráter previdenciário da Mantenedora art. 10 Os Certificados podem ser negociados livremente? Os CFT-E não podem mais ser negociados livremente com a iniciativa privada. (Art. 10, 2º Lei 10.260/2001, alterada pela Lei 12.202/2010) De agora em diante, os CFT-E só poderão ser usados pelas IES para: Quitação de contribuições previdenciárias e tributos federais administrados pela SRF; Cobertura dos riscos dos próprios financiamentos dentro dos limites legais previstos; o o 30% para IES inadimplentes com a SRF; 15% para IES adimplentes com a SRF; E quais as condições para a recompra dos Certificados pelo Agente Operador do FIES? A diferença entre o volume recebido de Certificados e a sua utilização para recolhimento ao INSS gera, para as Mantenedoras, excedente de títulos, resultando num saldo de certificados, o qual poderá ser utilizado para recompra. As condições previstas em Lei e pela própria Portaria Ministerial para recompra são: Será feita pelo próprio FIES. Até o final de 2011, eram realizadas de forma trimestral. A partir de janeiro de 2012, começou a ocorrer mensalmente; Utilização dos recursos de constituição do próprio Fundo; Será efetuada pelo agente operador caso a IES mantenedora não se encontre em débito com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, nos termos da Lei e normas que regulamentam o FIES; O valor devido será depositado em conta corrente aberta pelo agente operador do Fundo em nome da IES.

Art. 13. O FIES recomprará, no mínimo a cada trimestre, ao par, os certificados aludidos no art. 9o, mediante utilização dos recursos referidos no art. 2o, ressalvado o disposto no art. 16, em poder das instituições de ensino que atendam ao disposto no art. 12. (Redação dada pela Lei nº 12.202, de 2010) Quem assume os riscos de crédito do FIES? As instituições de ensino participarão do risco do financiamento, na condição de devedores solidários, nos seguintes limites percentuais: (Redação dada pela Lei nº 12.202, de 2010) 30% (trinta por cento) para as instituições de ensino inadimplentes com as obrigações tributárias federais; 15% (quinze por cento) para as instituições de ensino adimplentes com as obrigações tributárias federais; Além disso, no caso do Financiamento de Alunos sem fiador (FGEDUC), o Art. 3 da Portaria Normativa nº 1, descreve: 2º A garantia do FGEDUC será de 80% (oitenta por cento) para os financiamentos contratados até 03.04.2012 e de 90% (noventa por cento) para os financiamentos contratados a partir de 04.04.2012 6º Sobre os encargos educacionais decorrentes dos contratos de financiamento garantidos pelo FGEDUC, a mantenedora pagará mensalmente: I - Para contratos formalizados até 3 de abril de 2012, 6,25% (seis inteiros e vinte e cinco centésimos por cento), a título de Comissão de Concessão de Garantia (CCG), aplicados sobre 80% dos encargos educacionais, e 2% (dois por cento), até o mês de abril, a título de Garantia Mínima, aplicados sobre 100% (cem por cento) dos encargos educacionais; II - Para contratos formalizados a partir de 4 de abril de 2012, 6,25% (seis inteiros e vinte e cinco centésimos por cento), a título de Comissão de Concessão de Garantia (CCG), aplicados sobre 90% dos encargos educacionais. Visite nosso site do FIES e faça uma simulação de financiamento: www.novofies.com.br