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Transcrição:

tudo sobre MEDICAMENTOS Campanha de valorização dos medicamentos genéricos Volume 3 Identificando Medicamentos

1. É referência, genérico ou similar? Entender o que é cada uma dessas categorias é mais simples do que parece. Eles se distinguem uns dos outros pelos processos de elaboração ou pelos seus componentes. Os medicamentos de referência geralmente são medicamentos que trazem uma novidade no tratamento de doenças, e consomem muito tempo e dinheiro durante seu desenvolvimento. Por isso, aliás, eles geralmente são mais caros. Os genéricos e similares usam os medicamentos de referência como base para produzir uma cópia com a mesma forma farmacêutica, mas podem apresentar algumas diferenças em relação ao medicamento original. Segue um resuminho para explicar. MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA São os famosos de marca. Os medicamentos de referência ou inovadores são os que passam pelos estudos clínicos e que podem trazer inovações, aperfeiçoamentos ou novas ações terapêuticas para tratar uma doença ou sintoma. Podem possuir marca própria, e quando trazem alguma inovação ao tratamento a que se destinam têm exclusividade na comercialização do produto. Só após a expiração da patente é que os medicamentos genéricos ou similares podem comercializar o princípio ativo. 3

MEDICAMENTOS GENÉRICOS MEDICAMENTOS SIMILARES Os genéricos contêm o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. Eles apresentam eficácia e segurança equivalentes às do referência e podem inclusive substiui-lo no tratamento. Possuem uma tarja amarela, com a letra G, e são conhecidos pelo nome do princípio ativo. Se quiser saber mais detalhes sobre os medicamentos genéricos, não deixe de consultar o volume 2 Medicamentos Genéricos. E OS FITOTERÁPICOS? Essa variação de medicamentos, normalmente, possui um conjunto de princípios ativos que possuem alguma eficácia terapêutica e que são obtidos a partir de partes de plantas (como raízes, folhas, sementes) ou até da planta inteira. Eles contêm na formulação componentes que derivam de plantas medicinais e de outras substâncias vegetais, como suco, cera, óleo, extrato ou tintura, tudo combinado em quantidade suficiente para fornecer ação terapêutica, e não tóxica, afinal, não é por ser natural que a administração desse tipo de composto não exija cuidados. Essa é a categoria que causa mais confusão. Os similares contêm o mesmo princípio ativo, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia, indicação terapêutica e é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitaria. Então você pode pensar ué, mas então é a mesma coisa que o genérico?. Não, pois os similares podem diferir quanto à sua identificação, já que, diferentemente do medicamento genérico, eles possuem um nome comercial ou marca. Por serem semelhantes, mas não idênticos, há critérios estabelecidos pela Anvisa que guiam a possibilidade ou não de um similar substituir um de referência. De acordo com a RDC Nº 5, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014 Art. 2º, um medicamento similar é considerado intercambiável (ou seja, pode substituir um de referência) se apresentar estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade relativa/bioequivalência ou bioisenção analisados e aprovados pela ANVISA. 4 5

2. Significado das tarjas Como já falado anteriormente, os medicamentos com tarjas amarelas são conhecidos como genéricos. Possuem uma inscrição em azul escuro Medicamento Genérico, além da letra G. Um exemplo de medicamento de tarja amarela é o lansoprazol e o ibuprofeno. Possivelmente, você já reparou que existem diferentes tarjas de cores distintas nos medicamentos disponíveis nas farmácias. E é bem provável que, assim como a maioria, você desconheça a importância dessa classificação. As tarjas foram estabelecidas para qualificar os medicamentos quanto ao risco que eles podem oferecer à saúde das pessoas, principalmente se consumidos de maneira indiscriminada. Também existem medicamentos que não possuem tarjas. Isso significa que são isentos de prescrição médica, já que, se tomados de maneira correta, não irão apresentar efeitos colaterais graves. São aqueles que usamos para tratar sintomas simples, como resfriados, dores de cabeça ou azias. Os que possuem tarja preta são medicamentos entorpecentes ou psicotrópicos (que agem no sistema nervoso central), que podem causar dependência física ou psíquica. Pelos riscos que apresentam, só podem ser vendidos com retenção da receita médica. Os medicamentos com a tarja vermelha são os que oferecem riscos intermediários ao paciente. A tarja pode conter duas inscrições: Venda sob prescrição médica e Venda sob prescrição médica, só pode ser vendido com retenção da receita. Nesse último caso, eles podem ter maiores efeitos adversos ou exigir cautela maior ao serem utilizados. 6 7

3. Formas e vias de administração Para pessoas que precisam de um efeito mais imediato, para tratar alguma dor aguda, por exemplo, talvez a melhor opção seja a injeção, já que o medicamento é administrado diretamente na corrente sanguínea. Crianças costumam ter dificuldade com comprimidos sólidos, então gotinhas ou medicamentos líquidos são mais indicados. Você já se perguntou por que existem vários formatos de medicamentos? A variedade é tanta que hoje é possível encontrar nas farmácias comprimido simples, comprimido revestido, cápsula dura, cápsula mole, xarope, solução, suspensão, elixir, creme, gel, pomada, e por aí vai. Os diferentes formatos também servem para evitar inconvenientes no nosso dia-a-dia. Afinal, quem nunca precisou acordar às 2 horas da manhã para tomar um antibiótico? Hoje, já é possível garantir a mesma eficácia no tratamento com apenas uma dose diária. 8 A diversidade de formas farmacêuticas existe para alcançar maior eficácia no tratamento e para permitir usos mais adequados de acordo com cada situação. 9

4. Conheça algumas formas farmacêuticas! 10 FORMA FARMACÊUTICA Comprimido revestido Comprimido efervescente VIA DE ADMINISTRAÇÃO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Este tipo possui uma ou mais camadas finas de revestimento destinadas a proteger o fármaco do ar ou da umidade. O revestimento também pode ser usado para fármacos que tenham odor ou sabor desagradáveis, para melhorar a aparência dos comprimidos ou para alguma outra propriedade. Por exemplo, um revestimento gastrorresistente, por exemplo, permite que o comprimido passe pelo estômago e chegue intacto ao intestino, onde começa a ação do medicamento. Assim, evitam-se agressões ao estômago e também que o líquido ácido do estômago impeça a ação terapêutica do medicamento. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração. Trata-se de um método que facilita a desintegração do comprimido, para que ele possa ser absorvido mais rapidamente e agredindo menos o estômago. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula Drágeas Xarope VIA DE ADMINISTRAÇÃO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS As cápsulas são feitas de gelatina (mole ou dura), um material que permite ser trabalhado de forma a conferir diferentes velocidades de liberação do medicamento. As drágeas são divididas em três partes princípio ativo (interna); revestimento de proteção (meio); camada para dar cor (externa). Esses comprimidos são revestidos com açúcares, para proteger o princípio ativo da degradação, melhorar a deglutição, a aparência física e mascarar o sabor do medicamento. O xarope é feito com água, açúcar e outras substâncias químicas. São recomendados para pessoas que têm dificuldades para ingerir comprimidos. Justamente por conter açúcar, é uma forma que quem tem diabetes deve observar e seguir recomendações médicas à risca.

FORMA FARMACÊUTICA VIA DE ADMINISTRAÇÃO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FORMA FARMACÊUTICA VIA DE ADMINISTRAÇÃO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 12 Soluções Comprimidos sublinguais, parenteral (injetável) ou tópica ou capilar Sublingual (debaixo da língua) Forma farmacêutica líquida que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos que se misturam. Normalmente são tomadas em gotas. Sua ação, em geral, é mais rápida que por vias sólidas. O comprimento é colocado embaixo da língua para ser dissolvido com o auxílio da saliva. Essa opção é considerada de rápida absorção e evita a passagem por órgãos que poderiam afetar a ação terapêutica, como fígado e estômago. Como promove ação rápida, é utilizada em medicamentos com uso em emergências, por exemplo. Também é uma alternativa para quem tem problemas gástricos, dificuldade para engolir comprimidos ou, ingerir xaropes com determinado gosto. Pomadas Cremes Gel Uso dermatológico (pele) Uso dermatológico (pele) Cutânea (pele) É uma forma farmacêutica semi-sólida para aplicação na pele ou nas membranas mucosas (como dentro da boca, por exemplo). São aplicadas em pequenas regiões do corpo, com menos pelos, e amolecem ou derretem em contato com a temperatura corpórea. Por ter uma textura oleosa, deixam a região mais gordurosa e não é aconselhável utilizar em feridas abertas. Os cremes são feitos à base de água e óleo. Por serem bem menos oleosos que as pomadas, os cremes se espalham facilmente e são mais adequados para áreas extensas do corpo e em regiões com pelos. Forma farmacêutica semi-sólida com um ou mais princípios ativos e que contém um agente gelificante para fornecer firmeza. Utilizando apenas água como base, o gel deixa poucos resíduos e geralmente é indicado para tratar regiões mais úmidas, como genitais.

5. Diferenças entre mg e ml Se o médico prescreve 50mg de um medicamento, mas a dose indicada na embalagem é 120mg/5ml, como saber de quantos ml aquele paciente precisa? Muitas vezes, os enfermeiros se deparam com esse tipo de situação e precisam fazer cálculos para acertar a dose necessária do medicamento. Isso acontece porque nem sempre a dosagem prescrita pelo médico corresponde à dose-padrão contida na embalagem. Encontre este e os demais fascículos já publicados no site: drauziovarella.com.br/medicamentos-genericos Volume 1 - Tudo sobre Medicamentos Volume 2 - Medicamentos Genéricos Volume 3 - Identificando Medicamentos A solução é entender o que significa aquele 120mg/5ml e fazer o cálculo correspondente. Ou seja, saber que aquele medicamento contém 120mg do fármaco (que é o que nos interessa de fato) por 5ml de solução contida no frasco. Com essa informação, faz-se a equivalência para chegar à exata quantidade prescrita pelo médico. Geralmente, esse tipo de problema é enfrentado pelos profissionais de saúde. Ao prescrever para pacientes, o mais comum é a dose ser correspondente à do medicamento ou uma divisão fácil, como meio comprimido. Ainda assim, dividir um comprimido deve ser evitado, pois ele pode ter uma particularidade (como um revestimento, por exemplo) que será afetada. Além disso, dificilmente a dosagem será idêntica em cada parte, e se o comprimido não for projetado para ser partido sua deterioração será maior e mais rápida a partir do momento em que for dividido. 14

O GENÉRICO MAIS CONSUMIDO DO BRASIL 1 1. Fonte: IMS Health MAT, dados de maio/17 (PMB+NRC) Mercado Genéricos SAIBA MAIS pratidonaduzzi.com.br drauziovarella.com.br