Regime Especial de Execução de Dívidas ao Sistema de Solidariedade

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Transcrição:

CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regime Especial de Execução de Dívidas ao Sistema de Solidariedade e Segurança Social Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente proibido qualquer tipo de reprodução, sem prévia autorização da DATAJURIS. A infracção é passível de procedimento judicial. DATAJURIS Rua João Machado nº 100, sala 402, 3000-226 Coimbra Tel.- 239854030 - Fax.- 239854034

(Não dispensa a consulta do Diário de República) Índice Notas:... 3 REGIME ESPECIAL DE EXECUÇÃO DE DÍVIDAS AO SISTEMA DE SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL... 3 Decreto-Lei nº 42/2001, de 9 de Fevereiro... 3 Artigo 1º... 4 Objecto... 4 Artigo 2º... 4 Âmbito de aplicação... 4 Artigo 3º... 5 Competência para a instauração e instrução do processo... 5 Artigo 3.º-A... 5 Competência para a instauração e instrução do processo... 5 Artigo 4º... 5 Órgãos de execução... 5 Artigo 5º... 5 Competência dos tribunais administrativos e tributários... 5 Artigo 6º... 6 Legislação aplicável... 6 Artigo 6.º-A... 6 Notificações eletrónicas... 6 Artigo 7.º... 6 Títulos executivos... 6 Artigo 8.º... 7 Personalidade e capacidade judiciárias... 7 Artigo 9º... 7 Legitimidade para reclamação de créditos... 7 Artigo 10º... 8 Coligação de exequentes... 8 Artigo 11º... 8 Apensação de execuções... 8 Artigo 12.º... 8 Patrocínio judiciário... 8 Artigo 13.º... 8... 8 Artigo 13.º-A... 11 Pagamentos por conta... 11 Artigo 14º... 11 Caução... 11 Artigo 15º... 11 Sigilo... 11 Artigo 16.º... 11 Registo das execuções... 11 Artigo 17.º... 12 Processos pendentes... 12 Artigo 18.º... 12 Normas de execução... 12 Artigo 19.º... 12 Entrada em vigor... 12 2

Notas: I - O presente diploma encontra-se actualizado de acordo com: - Decreto-Lei nº 112/2004, de 13 de Maio; - Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro; - Lei nº 3-B/2010, de 28 de Abril; - Decreto-Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2012; - Lei n.º 20/2010, de 14 de Maio, com início de vigência em 15 de Maio de 2012; - Lei n.º 64/2012, de 20 de Dezembro, com início de vigência em 21 de Dezembro de 2012, - Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de 2014, - Decreto-Lei n.º 128/2015, de 7 de Julho, com início de vigência em 8 de Julho de 2015, - Decreto-Lei n.º 35-C/2016, de 30 de Junho, com início de vigência em 1 de Julho de 2016, e - Decreto-Lei n.º 93/2017, de 1 de Agosto, com início de vigência em 1 de Julho de 2017. II - O artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 128/2015, de 7 de Julho dispõe o seguinte: Artigo 3.º Regime transitório A alteração introduzida pelo presente decreto-lei ao artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 42/2001, de 9 de fevereiro, é aplicável aos acordos prestacionais atualmente em curso, mediante a apresentação pelo interessado de requerimento fundamentado, sujeito a decisão do órgão pelo qual correm termos os respetivos processos de execução fiscal. REGIME ESPECIAL DE EXECUÇÃO DE DÍVIDAS AO SISTEMA DE SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL Decreto-Lei nº 42/2001, de 9 de Fevereiro Cria as secções de processo executivo do sistema de solidariedade e segurança social, define as regras especiais daquele processo e adequa a organização e a competência dos tribunais administrativos e tributários Nos termos do artigo 38º da Lei nº 3-B/2000, de 4 de Abril, ficou o Governo autorizado a legislar no sentido da criação, no âmbito do sistema de solidariedade e segurança social, de secções de processos competentes para a execução de dívidas à segurança social, competindo-lhe igualmente, e em simultâneo, adequar a organização e competência dos tribunais administrativos e fiscais àquela nova realidade. No seguimento da aprovação de uma nova Lei de Bases da Solidariedade e Segurança Social, e no momento em que o processo de reforma institucional deste sistema se encontra já numa fase final de implementação, importa dar mais um passo decisivo no sentido do reforço da eficácia operacional do aparelho administrativo da segurança social através da concretização da autorização legislativa acima mencionada. Mediante a criação de secções de execução autónomas, devidamente integradas no sistema, confere-se maior celeridade ao processo de cobrança coerciva na medida em que se agilizam os mecanismos e procedimentos tendentes à sua efectivação. Os objectivos a prosseguir pelas secções de processos não põem em causa a experiência entretanto adquirida e, nesta 1.ª fase, o quadro legislativo de fundo deverá manter-se o existente para o procedimento e o processo tributários. Reafirma-se este princípio em várias disposições do presente diploma, que mais não pretendem que aplicar o disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário ao sistema de solidariedade e segurança social. Desse modo se dará continuidade ao trabalho já realizado, deixando para mais tarde e depois de algum tempo de prática a alteração do quadro legislativo em vigor. Da mesma forma se estabelece o regime jurídico especial que consagra a autonomia da execução das contribuições e das dívidas à segurança social, sem prejuízo quer da possível coligação da segurança 3

social com a Fazenda Pública como exequentes, quer da apensação dos respectivos processos de execução. Fica já traçado o regime jurídico especial do processo de execução das dívidas à segurança social. Às delegações do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, enquanto órgãos próprios do sistema, é atribuída a competência para a instauração e instrução dos processos de execução de dívidas ao sistema de solidariedade e segurança social. Este novo processo de execução entronca com o processo judicial de execução fiscal já instituído. Daí que a autorização legislativa preveja também a adequação da organização e da competência dos tribunais administrativos e tributários para o caso de se entender que aquelas são alteradas. Com o presente diploma visam-se dois objectivos primaciais: por um lado, aproveitar a experiência e as sinergias que a prática com a administração fiscal sempre proporciona e, por outro, ganhar autonomia que facilite uma maior celeridade e eficiência na cobrança das dívidas à segurança social e, desse modo, combater a evasão e a fraude contributivas. Assim, no uso da autorização legislativa concedida pelas alíneas a) e b) do artigo 38º da Lei nº 3- B/2000, de 4 de Abril, nos termos da alínea b) do nº 1 do artigo 198º da Constituição, o Governo decreta, para valer como lei geral da República, o seguinte: Artigo 1º Objecto O presente diploma cria as secções de processo executivo do sistema de segurança social, define as regras especiais daquele processo e adequa a organização e a competência dos tribunais administrativos e fiscais. Artigo 2º Âmbito de aplicação 1 - O presente diploma aplica-se ao processo de execução de dívidas à segurança social. 2 - Para efeitos do presente diploma, consideram-se dívidas à segurança social todos os montantes devidos às instituições do sistema de segurança social ou pagos indevidamente por estas a pessoas singulares, coletivas ou outras entidades a estas legalmente equiparadas, designadamente: a) Contribuições, quotizações, taxas, incluindo as adicionais e juros; b) Prestações, subsídios e financiamentos de qualquer natureza, incluindo juros; c) Coimas e outras sanções pecuniárias, custas e outros encargos legais; d) Reposições de pagamentos indevidos efetuados por qualquer instituição do sistema de segurança social. 3 - O processo de execução de dívidas à segurança social aplica-se igualmente às situações de incumprimento relativas à obrigação de reposição de prestações de qualquer natureza pagas por fundos cujo funcionamento ou gestão, estratégica ou operacional, tenham sido legalmente entregues a instituições do sistema de segurança social. (Redacção do Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de Artigo 2º Âmbito de aplicação 1 - O presente diploma aplica-se ao processo de execução de dívidas à segurança social. 2 - Para efeitos do presente diploma, consideram-se dívidas à segurança social todos os montantes devidos às instituições do sistema de segurança social ou pagos indevidamente por estas a pessoas singulares, coletivas ou outras entidades a estas legalmente equiparadas, designadamente: a) Contribuições, quotizações, taxas, incluindo as adicionais e juros; b) Prestações, subsídios e financiamentos de qualquer natureza, incluindo juros; c) Coimas e outras sanções pecuniárias, custas e outros encargos legais; d) Reposições de pagamentos indevidos efetuados por qualquer instituição do sistema de segurança social. 3 - O processo de execução de dívidas à segurança social aplica-se ainda às situações de incumprimento relativas a dívidas, reembolsos, reposições e restituições de prestações de qualquer 4

natureza pagas pelo Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores, pelo Fundo de Garantia Salarial e pelo Fundo de Socorro Social. (Redacção da Lei n.º 64/2012, de 20 de Dezembro, com início de vigência em 21 de Dezembro de 2012) Artigo 2º Âmbito de aplicação 1 - O presente diploma aplica-se ao processo de execução de dívidas à segurança social. 2 - Para efeitos do presente diploma, consideram-se dívidas à segurança social todas as dívidas contraídas perante as instituições do sistema de solidariedade e segurança social pelas pessoas singulares e colectivas e outras entidades a estas legalmente equiparadas, designadamente as relativas a contribuições sociais, taxas, incluindo os adicionais, juros, reembolsos, reposições e restituições de prestações, subsídios e financiamentos de qualquer natureza, coimas e outras sanções pecuniárias relativas a contra-ordenações, custas e outros encargos legais. Artigo 3º Competência para a instauração e instrução do processo (Revogado o Decreto-Lei nº 112/2004, de 13 de Maio) Artigo 3º Competência para a instauração e instrução do processo 1 - É competente para a instauração e instrução do processo de execução de dívidas à segurança social a delegação do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social do distrito da sede ou da área de residência do devedor. 2 - Para efeitos do número anterior, as instituições de solidariedade e segurança social remetem as certidões de dívida à delegação do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social competente. Artigo 3.º-A Competência para a instauração e instrução do processo Compete ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (IGFSS, I.P.), a instauração e instrução do processo de execução de dívidas à segurança social (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de Artigo 4º Órgãos de execução (Revogado o Decreto-Lei nº 112/2004, de 13 de Maio) Artigo 4º Órgãos de execução Consideram-se, para efeitos do presente diploma, órgãos de execução as secções de processos das delegações do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Artigo 5º Competência dos tribunais administrativos e tributários 1 - Compete ao tribunal tributário de 1.ª instância da área onde corre a execução decidir os incidentes, os embargos, a oposição, incluindo quando incida sobre os pressupostos da responsabilidade subsidiária, a graduação e a verificação de créditos e as reclamações dos atos materialmente administrativos praticados pelos órgãos de execução. 2 - Das decisões dos tribunais de 1.ª instância cabe recurso nos termos da lei. 5

Artigo 6º Legislação aplicável Ao processo de execução das dívidas à segurança social aplica-se, em tudo o que não estiver regulado no presente diploma, a legislação específica da segurança social, a Lei Geral Tributária e o Código de Procedimento e de Processo Tributário. Artigo 6.º-A Notificações eletrónicas 1 - Os executados em processos de execução fiscal por dívidas à segurança social são obrigados a aderir ao sistema de notificações eletrónicas da Segurança Social, quando não adiram ao serviço público de notificações eletrónicas, associado à morada única digital. 2 - A obrigação acessória prevista no número anterior impende sobre: a) As entidades empregadoras, com exceção das pessoas singulares sem atividade empresarial; b) As entidades contratantes; c) Os trabalhadores independentes que se encontrem sujeitos ao cumprimento da obrigação contributiva. 3 - O regime das notificações e citações efetuadas através da plataforma informática disponibilizada pelo sítio eletrónico da Segurança Social, previsto no presente artigo, é regulamentado em diploma próprio. (Redacção do Decreto-Lei n.º 93/2017, de 1 de Agosto, com início de vigência em 1 de Julho de 2017) Artigo 6.º-A Caixa postal eletrónica 1 - Os executados em processos de execução fiscal por dívidas à segurança social são obrigados a possuir uma caixa postal eletrónica, em termos idênticos aos previstos no Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro. 2 - A obrigação acessória prevista no número anterior impende sobre: a) As entidades empregadoras, com exceção das pessoas singulares sem atividade empresarial; b) As entidades contratantes; c) Os trabalhadores independentes que se encontrem sujeitos ao cumprimento da obrigação contributiva, quando a base de incidência fixada seja igual ou superior ao 3.º escalão. 3 - O regime da obrigação prevista no presente artigo é regulamentado em diploma próprio. (Redacção do Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de Artigo 6.º-A Caixa postal eletrónica 1 - Os executados em processos de execução fiscal por dívidas à segurança social são obrigados a possuir uma caixa postal eletrónica. 2 - Para efeitos deste artigo são considerados executados sujeitos a esta obrigação acessória as entidades empregadoras e os trabalhadores independentes. 3 - O regime da obrigação prevista no presente artigo é regulamentado em diploma próprio. (Aditado pela Lei n.º 20/2010, de 14 de Maio, com início de vigência em 15 de Maio de 2012) Artigo 7.º Títulos executivos 1 - São títulos executivos as certidões de dívida emitidas, nos termos legais, pelas instituições de segurança social e pelos fundos geridos pelas mesmas. 6

2 - As certidões referidas no número anterior devem indicar o órgão de execução ou a instituição que as tiverem extraído, com a assinatura devidamente autenticada, data em que foram passadas, nome e domicílio do devedor, proveniência da dívida e indicação, por extenso, do seu montante, da data a partir da qual são devidos juros de mora e da importância sobre que incidem, com discriminação dos valores retidos na fonte, se for o caso. 3 - Carece de força executiva, devendo ser devolvido à entidade que o tiver extraído ou remetido, o título a que falte algum dos requisitos obrigatórios. 4 - Ao título executivo deve ser junto o extrato da conta corrente, quando for caso disso. (Redacção do Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de Artigo 7º Títulos executivos 1 - São títulos executivos as certidões de dívida emitidas, nos termos legais, pelas instituições de solidariedade e segurança social. 2 - As certidões referidas no número anterior devem indicar o órgão de execução ou a instituição que as tiverem extraído, com a assinatura devidamente autenticada, data em que foram passadas, nome e domicílio do devedor, proveniência da dívida e indicação, por extenso, do seu montante, da data a partir da qual são devidos juros de mora e da importância sobre que incidem, com discriminação dos valores retidos na fonte, se for o caso. 3 - Carece de força executiva, devendo ser devolvido à entidade que o tiver extraído ou remetido, o título a que falte algum dos requisitos obrigatórios. 4 - Ao título executivo deve ser junto o extracto da conta corrente, quando for caso disso. Artigo 8.º Personalidade e capacidade judiciárias Têm personalidade e capacidade judiciárias para o processo de execução de dívidas à segurança social, as instituições do sistema de segurança social, os fundos geridos pelas mesmas, as pessoas singulares e coletivas e outras entidades a estas legalmente equiparadas. (Redacção do Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de Artigo 8º Personalidade e capacidade judiciárias Têm personalidade e capacidade judiciárias para o processo de execução de dívidas à segurança social as instituições do sistema de solidariedade e segurança social, as pessoas singulares e colectivas e outras entidades a estas legalmente equiparadas. Artigo 9º Legitimidade para reclamação de créditos (Revogado o Decreto-Lei nº 112/2004, de 13 de Maio) Artigo 9º Legitimidade para reclamação de créditos A legitimidade para reclamar os créditos da segurança social em processo executivo a correr nos tribunais comuns pertence ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, através das respectivas delegações. 7

Artigo 10º Coligação de exequentes 1 - As instituições do sistema de segurança social podem coligar-se, em processo de execução, às instituições do sistema tributário. 2 - A coligação é decidida pelos membros do Governo competentes, com faculdade de delegação. 3 - O processo de execução é instaurado e instruído pelo maior credor. Artigo 11º Apensação de execuções É permitida a apensação de execuções nos termos do disposto no artigo anterior. Artigo 12.º Patrocínio judiciário Nos tribunais comuns e nos tributários, as instituições do sistema de segurança social são representadas por mandatário judicial nomeado pelo IGFSS, I.P. (Redacção do Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de Artigo 12º Patrocínio judiciário Nos tribunais comuns e nos tributários, as instituições do sistema de solidariedade e segurança social são representadas por mandatário judicial, nomeado pela delegação competente do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Artigo 13.º 1 - Os pedidos de pagamentos em prestações são dirigidos ao coordenador da secção de processo executivo do IGFSS, I.P. onde corra o processo. 2 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações exceder 36. 3 - O número de prestações referido no número anterior pode ser alargado até 60, se a dívida exequenda exceder 30 unidades de conta no momento da autorização ou, independentemente do valor da dívida exequenda, no caso de pessoas singulares. 4 - O número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 150 desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 150 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida; c) Se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências económicas. 5 - Para as pessoas singulares, o número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 150, desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 30 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida. 6 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, a fixação do número de prestações a autorizar não está condicionada a um limite mínimo de pagamento. (Redacção do Decreto-Lei n.º 35-C/2016, de 30 de Junho, com início de vigência em 1 de Julho de 2016) 8

Artigo 13.º 1 - Os pedidos de pagamentos em prestações são dirigidos ao coordenador da secção de processo executivo do IGFSS, I.P. onde corra o processo. 2 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações exceder 36. 3 - O número de prestações referido no número anterior pode ser alargado até 60, se a dívida exequenda exceder 50 unidades de conta no momento da autorização ou, independentemente do valor da dívida exequenda, no caso de pessoas singulares. 4 - O número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 150 desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 500 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida; c) Se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências económicas. 5 - Para as pessoas singulares, o número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 150, desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 50 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida. 6 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, a fixação do número de prestações a autorizar não está condicionada a um limite mínimo de pagamento. (Redacção do Decreto-Lei n.º 128/2015, de 7 de Julho, com início de vigência em 8 de Julho de 2015) (Nota: O artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 128/2015, de 7 de Julho dispõe o seguinte: Artigo 3.º Regime transitório A alteração introduzida pelo presente decreto-lei ao artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 42/2001, de 9 de fevereiro, é aplicável aos acordos prestacionais atualmente em curso, mediante a apresentação pelo interessado de requerimento fundamentado, sujeito a decisão do órgão pelo qual correm termos os respetivos processos de execução fiscal. ) Artigo 13.º 1 - Os pedidos de pagamentos em prestações são dirigidos ao coordenador da secção de processo executivo do IGFSS, I.P. onde corra o processo. 2 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações exceder 36. 3 - O número de prestações referido no número anterior pode ser alargado até 60, se a dívida exequenda exceder 50 unidades de conta no momento da autorização ou, independentemente do valor da dívida exequenda, no caso de pessoas singulares. 4 - O número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 120 desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 500 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida; c) Se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências económicas. 5 - Para as pessoas singulares, o número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 150, desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 50 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida. 9

6 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, a fixação do número de prestações a autorizar não está condicionada a um limite mínimo de pagamento. (Redacção do Decreto-Lei n.º 63/2014, de 28 de Abril, com início de vigência em 29 de Abril de Artigo 13º 1 - Os pedidos de pagamentos em prestações são dirigidos ao coordenador da secção de processo executivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança da Social, I. P., onde corra o processo. 2 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações exceder 36. 3 - O número de prestações referido no número anterior pode ser alargado até 60 se a dívida exequenda exceder 50 unidades de conta no momento da autorização ou, independentemente do valor da dívida exequenda, no caso de pessoas singulares que não se encontrem em processo de reversão. 4 - O número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 120 desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 500 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea; c) Se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências económicas 5 - Para pessoas singulares que não se encontrem em processo de reversão o número de prestações previstas no n.º 2 pode ser alargado até 120 desde que, cumulativamente, se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 50 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea ou requeira a sua isenção e a mesma seja concedida. 6 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, a fixação do número de prestações a autorizar não está condicionada a um limite mínimo de pagamento. (Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2012) Artigo 13º 1 - Os pedidos de pagamentos em prestações são dirigidos ao coordenador da secção de processo executivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança da Social, I. P., onde corra o processo. 2 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações exceder 36. 3 - O número de prestações referido no número anterior pode ser alargado até 60 se a dívida exequenda exceder 50 unidades de conta no momento da autorização. 4 - O número de prestações mensais previstas no n.º 2 pode ser alargado até 120 desde que cumulativamente se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 500 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea; c) Se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências económicas (Redacção pela Lei nº 3-B/2010, de 28 de Abril) Artigo 13º 1 - Os pedidos de pagamentos em prestações são dirigidos ao coordenador da secção de processo executivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança da Social, I. P., onde corra o processo. 2 - O pagamento em prestações apresentado, por sujeitos singulares, no prazo da oposição, pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações exceder 36. 10

3 - O número de prestações referido no número anterior pode ser alargado até 60 se a dívida exequenda exceder 50 unidades de conta no momento da autorização. 4 - O número de prestações mensais previstas no n.º 2 pode ser alargado até 96 desde que cumulativamente se verifiquem as seguintes condições: a) A dívida exequenda exceda 500 unidades de conta no momento da autorização; b) O executado preste garantia idónea; c) Se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências económicas (Redacção pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro) Artigo 13º 1 - A competência para autorização de pagamento em prestações das dívidas em processo de execução é do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. 2 (revogado) (Redacção pelo Decreto-Lei nº 112/2004, de 13 de Maio) Artigo 13º 1 - A competência para autorização de pagamento em prestações das dívidas em processo de execução é do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. 2 - Quando o valor da dívida exequenda for inferior a 500 unidades de conta, essa competência é da delegação do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Artigo 13.º-A Pagamentos por conta Sem prejuízo do andamento do processo, podem os executados efetuar pagamentos de qualquer montante por conta do débito, solicitando para o efeito, junto das entidades competentes, o documento único de cobrança. (Aditado pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro) Artigo 14º Caução Caso não se encontre já constituída caução com o pedido de pagamento em prestações, nos termos do artigo anterior, deve o executado prestá-la através de garantia idónea, a qual consiste em fiança ou garantia bancária, seguro-caução ou qualquer outra que assegure os créditos do exequente. Artigo 15º Sigilo No caso de transmissão de bens imóveis, devidamente comprovada, o interessado pode ser informado da existência de privilégio creditório da segurança social. Artigo 16.º Registo das execuções O registo dos processos de execução é efetuado através de verbetes informáticos e de acordo com os procedimentos a definir pelo IGFSS, I.P. 11

Artigo 17.º Processos pendentes Os processos de execução fiscal por dívidas que a segurança social tenha participado aos órgãos do Ministério das Finanças antes da entrada em vigor do presente diploma continuam a correr por esses órgãos. Artigo 18.º Normas de execução 1 - A legislação complementar ao estatuído no presente diploma consta de decreto-lei. 2 - A definição dos procedimentos que se revelem necessários à aplicação do presente diploma é aprovada por despacho do membro do Governo competente na matéria. Artigo 19.º Entrada em vigor O presente decreto-lei entra em vigor 180 dias depois do dia seguinte ao da sua publicação. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14 de Dezembro de 2000. - António Manuel de Oliveira Guterres - Joaquim Augusto Nunes Pina Moura - Eduardo Luís Barreto Ferro Rodrigues - António Luís Santos Costa. Promulgado em 26 de Janeiro de 2001. Publique-se. O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. Referendado em 1 de Fevereiro de 2001. O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres 12