PERFIL TÉCNICOS INDUSTRIAIS SOCIOECONÔMICO QUEM SÃO? O QUE DIZ A REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL? ONDE TRABALHAM? QUAL O SALÁRIO MÉDIO?

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Transcrição:

Estudo encomendado pelo junto ao esclarece as dúvidas mais recorrentes sobre os técnicos e suas atividades profissionais TÉCNICOS INDUSTRIAIS PERFIL SOCIOECONÔMICO QUEM SÃO? O QUE DIZ A REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL? ONDE TRABALHAM? QUAL O SALÁRIO MÉDIO? Filiado à QUAIS AS MODALIDADES TÉCNICAS?

PROFISSIONAL SÉRIO E COMPROMETIDO COM A QUALIDADE DO SEU SERVIÇO NÃO DEIXA DE EMITIR ART ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 Art. 1º Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à ART Anotação de Responsabilidade Técnica. Valorização profissional Legitimidade do exercício profissional Segurança à sociedade Garantia aos contratantes e contratados Fortalecimento da categoria Informação importante De acordo com o art. 25 da Resolução 1025/2009 do CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, a ART poderá ser anulada quando: I for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de qualquer dado da ART; II for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART; III for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART, após decisão transitada em julgado; IV for caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão; V for caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro profissional habilitado; VI for indeferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela relacionado. Para mais informações, entre em contato com o SINTEC-SP Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo, acessando o site www.sintecsp.org.br ou ligando para (11) 2823-9555. Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo www.sintecsp.org.br Juntos, Somos mais Fortes!

TÉCNICOS INDUSTRIAIS PERFIL SOCIOECONÔMICO São Paulo 2017

EXPEDIENTE SINTEC-SP SINDICATO DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO Rua 24 de Maio, 104 12º andar Conj. A e B Centro CEP 01041-000 São Paulo SP Tel/Fax: (11) 2823-9555 www.sintecsp.org.br sintecsp@sintecsp.org.br DIRETORIA 2016/2021 Presidente Wilson Wanderlei Vieira 1º Vice-presidente Pedro Carlos Valcante 2º Vice-presidente Narciso Donizete Fontana Secretário Geral Benedito Carlos dos Santos 1º Secretária Margarete dos Santos 2º Secretário Maurício Tadeu Nosé Tesoureiro Gilberto Takao Sakamoto 1º Tesoureiro Francisco Vieira da Silva 2º Tesoureiro José Avelino Rosa Suplentes Antonio do Carmo Marques dos Santos, Nelson Henrique Silva Spressão, Pedro Picciarelli, Daniel Monteiro de Araújo, Edson Orlandi, Reinaldo Roberto Ribeiro, João Marcos Pereira Vidal, Juliano Amorim de Oliveira, Marcos Antonio Borges CONSELHO FISCAL Presidente Evanildo Cherobim Camaforte Secretários Shogoro Akamine, João de Souza Pinto Suplentes Sandra Zamboli Santana, Mario Jorge Pereira Abade, Odil Porto Junior DIRETORIA ADJUNTA Agostinho Ferreira Gomes, Anízio Aparecido Josepetti, Carlos Roberto Alves, Claudionor de Paula Barros, Daniel Montagnoli Robles, Edson Vieira, João Batista dos Reis, José Barbosa, José Menezes Alves, José Tadeu de Aguiar Pio, Leonardo Breviglieri, Luis de Deus Marcos, Nilson José Alves, Paulo Antonio Fernandes Mattos, Rubens dos Santos, Rubens Novaes da Silva, Wilson Wanderlei Vieira Junior REGIONAIS CAMPINAS: Venilton Albino Carvalho, Welington Guilherme Rezende, Edson Higa, Paulo Eduardo Finhane Trigo, Beatriz Gonçalves Rezende JUNDIAÍ: Cláudio Roberto Marques, Ismael Alves do Nascimento, Silvio Aparecido Miranda, José Renato Puttini, Edi Carlos Alves Barcelos DELEGADOS REPRESENTANTES NA FENTEC Wilson Wanderlei Vieira, Gilberto Takao Sakamoto Suplentes Benedito Carlos de Souza, Margarete dos Santos Supervisão Geral Wilson Wanderlei Vieira Editor e Jornalista Responsável José Donizetti Morbidelli MTB 51.193 jdmorbidelli@gmail.com Coordenação Editorial Gilberto Takao Sakamoto sakamoto@sintecsp.org.br Luciana Miranda luciana@sintecsp.org.br Projeto Gráfico, Capa e Diagramação Emerson de Lima delima.emerson@gmail.com Tiragem 10.000 exemplares

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5 INTRODUÇÃO 7 Quem são os Técnicos Industriais? 7 O que diz a regulamentação profissional? 8 Onde trabalham? 9 Qual o salário médio? 9 TÉCNICOS INDUSTRIAIS NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO EM SÃO PAULO UM PERFIL DO EMPREGO E REMUNERAÇÃO 11 O Emprego e a Remuneração do Técnico Industrial 11 O Setor de Atividade de Atuação do Técnico Industrial 16 Emprego e Remuneração Segundo Especialidades do Técnico Industrial 23

ANEXOS 25 Emprego e Remuneração dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo Segundo o Município do Trabalho 25 Modalidades Técnicas 33

APRESENTAÇÃO Fundado em 1955 no berço do movimento sindical brasileiro, o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos desenvolve, entre outras atividades, estudos e pesquisas em diversas áreas, com o objetivo de fornecer às entidades sindicais informações relevantes e necessárias para o aprimoramento dos trabalhos de representatividade de suas respectivas classes de profissionais. Com credibilidade perante o poder público e a sociedade, o instituto é formado por economistas, sociólogos, estatísticos, geógrafos e profissionais de outras áreas, responsáveis por oferecer subsídios e proporcionar às entidades sindicais associações, sindicatos, federações e confederações a assessoria necessária nos processos de negociações coletivas, calcados num vasto conteúdo sobre mercado de trabalho, salários e remunerações, desenvolvimento econômico e social, educação, políticas públicas e outros aspectos. Trata-se, portanto, de um vínculo entre intelectuais e líderes sindicalistas, com o objetivo de assessorar as ações sindicais. Assim, essa união de esforços torna-se preponderante para a defesa dos interesses dos trabalhadores, garantindo-lhes mais oportunidades de trabalho, qualidade de vida e justiça social. Partindo desse pressuposto e cientes da notoriedade e seriedade do trabalho realizado pelo DIEESE que nós, do SINTEC-SP Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo, encomendamos um estudo com o objetivo primordial de levar aos técnicos e à sociedade informações alusivas à nossa categoria; afinal, apesar da nossa importância profissional na conjectura socioeconômica e desenvolvimentista do país, ainda persistem algumas dúvidas sobre nossas atividades que precisam ser esclarecidas. Quem somos? O que diz a nossa regulamentação profissional? Onde trabalhamos? Quanto ganhamos? Quais as modalidades técnicas? Essas são apenas algumas questões que procuraremos, objetivamente, elucidar nessa publicação intitulada Técnicos Industriais: Perfil Socioeconômico, para que nossos companheiros tenham o discernimento necessário do que definitivamente 5

significa essa tão importante profissão; para que nossos jovens, no momento de decidirem sobre o futuro, saibam que o setor técnico é o que oferece mais e melhores oportunidades de trabalho e ascensão profissional; e pelo respeito à nossa categoria, historicamente discriminada por alguns profissionais que se julgam de nível superior e que tentam, a todo custo, impedirnos de exercer nossa profissão, devidamente regulamentada nos parâmetros legais Lei nº 5.524/1968 e Decreto nº 90.922/1985. Wilson Wanderlei Vieira Presidente 6

introdução Quem são os Técnicos Industriais? Sob o ponto de vista legal a Portaria nº 3.156/1987, do Ministério do Trabalho, concede o enquadramento sindical dos Técnicos Industriais como profissionais liberais pertencentes às categorias diferenciadas conforme disposto na Lei nº 7.316/1985, a qual: Atribui às entidades sindicais que integram a CNPL Confederação Nacional das Profissões Liberais o mesmo poder de representação dos sindicatos representativos das categorias profissionais diferenciadas, nas ações individuais e coletivas de competência da Justiça do Trabalho. Diz a referida portaria: ENQUADRAMENTO SINDICAL PROFISSÃO LIBERAL GABINETE DO MINISTRO O Ministro de Estado do Trabalho, no uso das atribuições que lhe confere o art. 570 da Consolidação das Leis de Trabalho, aprovada pelo Decreto - Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943, tendo em vista o que consta no processo MTb: 24400.009271/85 e apensos, e considerando a proposta da Comissão do Enquadramento Sindical, RESOLVE: Nº 3156 1) Criar, no Quadro de Atividades e Profissões a que alude o art. 577 da CLT, o 34º grupo TÉCNICOS INDUSTRIAIS DE NÍVEL MÉDIO (2º grau) e o 35ºgrupo TÉCNICOS AGRÍCOLAS DE NÍVEL MÉDIO (2º grau) do plano da Confederação Nacional das Profissões Liberais. 2) Esta portaria entrará em vigor na data da sua publicação. ALMIR PAZZIANOTTO PINTO (Publicado no Diário Oficial da União de 03/06/1987) 7

Por sua vez o artigo 511, 3º da CLT Consolidação das Leis do Trabalho, define que: Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares. No plano da CNPL os Técnicos Industriais estão inseridos no 34º grupo do quadro de profissões liberais tendo, inclusive, oportunidade de compor a diretoria da entidade. Em resumo, os Técnicos Industriais são profissionais liberais com profissão regulamentada e devidamente habilitados inclusive, com aprendizado prático em oficinas e laboratórios para o desempenho de suas atribuições, seja como empregados ou empreendedores autônomos em diversas áreas voltadas para o setor técnico e tecnológico. O que diz a regulamentação profissional? No final da década de 1970, o então senador Jarbas Passarinho foi o responsável por intermediar uma audiência com o presidente da República, realizada em 17 de abril de 1980 para a apresentação da minuta do projeto de regulamentação profissional da categoria. Liderados por Wilson Wanderlei Vieira, na época presidente da ATESP Associação Profissional dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo, atual SINTEC-SP Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo, a categoria concretizou o primeiro grande objetivo traçado desde os primórdios do movimento: a assinatura do Decreto nº 90.922/1985 regulamentando a Lei nº 5.524/1968, sancionada pelo próprio Jarbas Passarinho, como ministro do Trabalho no governo Costa e Silva. Diz a ementa do referido decreto: Regulamenta a Lei nº 5.524, de 05 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou de 2º grau. 8

Portanto, o dia 6 de fevereiro de 1985 constitui uma das datas mais importantes da história do movimento dos técnicos que, apesar de certas limitações previstas no próprio decreto, conquistaram reconhecimento perante o poder público, respeito diante da sociedade e estão legalmente amparados para o exercício de suas profissões nas áreas abrangidas civil, elétrica, mecânica e metalurgia, química, minas e geologia, agrimensura e arquitetura, subdivididas em dezenas de modalidades relacionadas entre os anexos ao final desse estudo. Onde trabalham? A grande quantidade de modalidades comprova que os técnicos têm à disposição um amplo e diversificado mercado de trabalho e, apesar da escolha requerer certos cuidados, todas as opções oferecem excelentes oportunidades de crescimento profissional e ascensão social. Se a atuação dos técnicos nas operações de manutenção e assistência técnica é absolutamente normal, uma vez que são profissionais treinados para o trabalho de campo, atualmente eles também fazem parte do quadro funcional da maioria das empresas, ocupando cargos desde auxiliares até gerentes. Há de se considerar também que, apesar desse grande contingente contratado pelo setor privado como indica o estudo, milhares de técnicos atuam no setor público esfera municipal, estadual ou federal, além de trabalharem como prestadores de serviços, empreendedores e até se tornarem grandes empresários. Qual o salário médio? Originário do PLS nº 277/2005 de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), tramita atualmente na Câmara dos Deputados o PL nº 2.861/2008, que institui o piso salarial dos técnicos, uma das principais reivindicações da categoria e que, quando aprovado e sancionado, fará com que nenhuma empresa com técnicos em seus quadros de funcionários, contratem profissionais com salários abaixo aos estipulados por lei. 9

Enquanto o piso salarial dos técnicos não é aprovado, a remuneração varia de acordo com a natureza jurídica do empregador setor público, privado ou entidades sem fins lucrativos, com média de R$ 3.721,00. Quanto à faixa etária, a remuneração vai desde R$ 944,02 para os aprendizes até R$ 5.512,42 para os profissionais. Considerando o tempo de emprego entre 2,9 meses até 10 anos, o salário pode chegar a R$ 6.088,24. E quanto ao setor de atuação, sendo que a indústria de transformação emprega quase metade dos técnicos, paga-se em média um salário de R$ 4.300,00, podendo ultrapassar a faixa de R$ 7.710,00 em certas modalidades. Esses dados são do estudo do DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o qual também aponta que a maior remuneração média é dos Técnicos em Mineração, com faixa salarial acima de R$ 8.000,00. 10

TÉCNICOS INDUSTRIAIS NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO EM SÃO PAULO UM PERFIL DO EMPREGO E REMUNERAÇÃO O Emprego e a Remuneração do Técnico Industrial De acordo com o estudo do DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, foram contabilizados, na RAIS Relação Anual de Informações Sociais de 2015, quase 342 mil vínculos na CBO Classificação Brasileira de Ocupações 1 referentes aos Técnicos Industriais, com remuneração média em dezembro de 2015 de aproximadamente R$ 3.721,00. Os maiores empregadores desses profissionais são as empresas do setor privado, que respondem por quase 93% dos vínculos ativos. A segunda maior concentração está nas empresas estatais, com 2,6% dos vínculos e com remuneração média de R$ 4.445,00. Muito perto dessa participação, encontram-se as entidades sem fins lucrativos; entretanto, a remuneração é inferior e concentrada em áreas relacionadas à saúde e educação. 1 Instituída pela Portaria nº 397/2002 do MTE Ministério do Trabalho e Emprego, com a finalidade de identificar as ocupações no mercado de trabalho. 11

De acordo com essa concentração dos técnicos, tanto no setor privado quanto em empresas estatais, a distribuição conforme o tipo de vínculo indica que a grande maioria é contratada sob regime CLT Consolidação das Leis do Trabalho; ou seja, 98%. As mulheres representavam 19% dos profissionais e recebiam, em termos gerais, uma remuneração média equivalente a 77% em relação aos homens [ver Tabela 3]. A maior parte dos técnicos tinha entre 25 e 40 anos, representava 55,5% do total e recebia remuneração média pouco acima de R$ 3.500,00. Nessa faixa etária, a participação das mulheres era mais significativa: enquanto o efetivo feminino concentrava 61,2% do total, o efetivo masculino embora em maioria absoluta era de 54,1%. É interessante observar que a participação das mulheres fica entre 20% a 23% nas faixas etárias abaixo de 40 anos, e tende a cair nas faixas acima desse limite. Entre 40 e 64 anos, elas não ultrapassam 25% dos técnicos; e, acima de 65 anos, correspondem a aproximadamente 5% do total. 12

Em comparação com as outras categorias profissionais, os técnicos tendem a permanecer no emprego por mais tempo, tanto que apenas 25% tinham menos de um ano de permanência no emprego. Na faixa acima de 3 anos de empregabilidade concentravam 48% dos profissionais, enquanto que na faixa entre 1 e 3 anos a porcentagem era de 28% dos trabalhadores. 13

Chama atenção o fato de que as mulheres, conforme as faixas de empregabilidade, têm participação relativa muito próxima aos homens; a única diferença marcante observada está na faixa acima de 10 anos. Esses números podem ser explicados pela saída do mercado de trabalho mais cedo do que os homens, ou pela entrada efetiva das mulheres nesse segmento ser um fenômeno relativamente recente. 14

Em sequência, a Tabela 5 apresenta a distribuição dos técnicos segundo as faixas de remuneração em dezembro de 2015. A média geral de remuneração está acima de R$ 3.720,00, sendo R$ 3.890,00 entre os homens e R$ 3.010,00 entre as mulheres. Observa-se que quase 68% recebem até o equivalente à média geral da remuneração: de fato, 68,4% dos profissionais têm remuneração até R$ 4.000,00; por sua vez, 4,4% recebem acima de R$ 10.000,00. Entre as mulheres, a concentração na faixa até R$ 4.000,00 é significativamente maior: 79% do total e, acima de R$ 10.000,00, aproximadamente 2,3%. 15

O Setor de Atividade de Atuação do Técnico Industrial A Tabela 6 indica os setores onde estão inseridos os Técnicos Industriais do Estado de São Paulo. A indústria de transformação emprega quase metade desses profissionais; ou, aproximadamente 148 mil, com remuneração média em torno de R$ 4.300,00. No setor de comércio e serviços de reparação de veículos está a segunda maior concentração, com 13,5% dos vínculos registrados e remuneração média de R$ 3.000,00. Dignos de registro, ainda, o setor de construção civil, com 8,3% de emprego e remuneração média de R$ 3.300,00; serviços de informação e comunicação, com 8,6% dos profissionais empregados e remuneração de R$ 2.757,00; serviços relacionados às atividades científicas e técnicas, com 6,5% dos vínculos e remuneração média de R$ 3.474,00. 16

Especificamente quanto à indústria de transformação, a Tabela 7 detalha a empregabilidade dos técnicos segundo a especialidade. Grande parte dos empregados está inserida na modalidade Técnico de Controle da Produção; ou seja, 33,4% do total. Em segundo lugar, aparecem os Técnicos de Planejamento e Controle da Produção, com 13,8% dos vínculos e com remuneração superior aos primeiros: R$ 1.000,00 acima, em média. Os maiores salários ficam com os Técnicos em Mecânica Veicular, que representam cerca de 1% dos profissionais: R$ 7.710,00. Em contrapartida, no extremo oposto aparecem 17

os Técnicos do Vestuário, cujos 171 vínculos recebiam, em média, R$ 1.708,00. 18

A Tabela 8 elenca a quantidade de técnicos na indústria de transformação por município onde eles exercem suas atividades. Naturalmente que a cidade de São Paulo concentra o maior número de profissionais, com 13,8%. 19

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Emprego e Remuneração Segundo Especialidades do Técnico Industrial Com base na CBO, é possível verificar as áreas de conhecimento/ formação dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo. Como esperado, a maior concentração de profissionais contempla a observação verificada na indústria de transformação, conforme a Tabela 7 vista anteriormente. Os técnicos que atuam no controle e planejamento da produção se sobressaem em termos numéricos, embora com remuneração média inferior em relação aos profissionais da indústria manufatureira: 5% menor, quando observados no conjunto dos setores de atividade. Entretanto, observa-se um aumento da participação dos profissionais nas áreas da eletroeletrônica e telecomunicações, além de edificações. Em ambos os casos, a remuneração média praticada na indústria está sempre acima da média geral; ou seja, há uma indicação que na indústria os empregos são mais bem remunerados do que em outros setores. As menores remunerações verificadas estão entre os Desenhistas e Projetistas de Produtos e Serviços Diversos, com média salarial de R$ 2.283,00. 23

Por outro lado, a maior remuneração média, entre as especialidades listadas pela CBO, fica com os Técnicos em Mineração: pouco mais de R$ 8.000,00. 24

ANEXOS Emprego e Remuneração dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo Segundo o Município do Trabalho 25

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Modalidades Técnicas CIVIL Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado 113-01-00 Técnico em Construção Civil Técnica em Construção Civil Tec. Constr. Civ. 113-02-00 Técnico em Desenho de Construção Civil Técnica em Desenho de Construção Civil Tec. Des. Constr. Civ. 113-03-00 Técnico em Desenho de Projetos Técnica em Desenho de Projetos Tec. Des. Proj. 113-04-00 Técnico em Edificações Técnica em Edificações Tec. Edif. 113-05-00 Técnico em Estradas Técnica em Estradas Tec. Estr. 113-06-00 Técnico em Estradas e Pontes Técnica em Estradas e Pontes Tec. Estr. Pontes 113-07-00 Técnico em Hidrologia Técnica em Hidrologia Tec. Hidrol. 113-08-00 Técnico em Saneamento Técnica em Saneamento Tec. Saneam. 113-09-00 Técnico em Transportes Rodoviários Técnica em Transportes Rodoviários Tec. Transp. Rodov. 113-10-00 Técnico em Meio Ambiente Técnica em Meio Ambiente Tec. Meio Amb. 113-11-00 Técnico Desenhista de Arquitetura Técnica Desenhista de Arquitetura Tec. Des. Arq. 113-12-00 Técnico em Decoração Técnica em Decoração Tec. Decor. 113-13-00 Técnico em Maquetaria Técnica em Maquetaria Tec. Maq. 113-14-00 Técnico em Transito Técnica em Transito Tec. Tran. 113-15-00 Técnico em Portos Técnica em Portos Tec. Portos ELÉTRICA Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado 123-01-00 Técnico em Automação Industrial Técnica em Automação Industrial Tec. Autom. Ind. 123-01-01 Técnico em Automação Industrial Eletrônica Técnica em Automação Industrial Eletrônica Tec. Autom. Ind. Eletron. 123-02-00 Técnico em Eletricidade Técnica em Eletricidade Tec. Eletric. 123-03-00 Técnico em Eletromecânica Técnica em Eletromecânica Tec. Eletromec. 123-04-00 Técnico em Eletrônica Técnica em Eletrônica Tec. Eletron. 123-04-01 Técnico em Eletrônica - Telecomunicações Técnica em Eletrônica - Telecomunicações Tec. Eletron. Telecom. 123-05-00 Técnico em Eletrotécnica Técnica em Eletrotécnica Tec. Eletrotec. 123-06-00 Técnico em Informática Industrial Técnica em Informática Industrial Tec. Inform. Ind. 123-07-00 Técnico em Instrumentação Técnica em Instrumentação Tec. Instrum. 123-08-00 Técnico em Microinformática Técnica em Microinformática Tec. Microinform. 123-09-00 Técnico em Proteção Radiológica Técnica em Proteção Radiológica Tec. Prot. Radiol. 123-10-00 Técnico em Telecomunicações Técnica em Telecomunicações Tec. Telecom. 123-11-00 Técnico em Telefonia Técnica em Telefonia Tec. Telef. 123-12-00 Técnico em Mecatrônica Técnica em Mecatrônica Tec. Mecatron. 123-13-00 Técnico em Eletroeletrônica Técnica em Eletroeletrônica Tec. Eletroeletron. 123-14-00 Técnico em Manutenção de Computadores Técnica em Manutenção de Computadores Tec. Manut. Computad. 123-15-00 Técnico em Redes de Comunicação Técnica em Redes de Comunicação Tec. Redes Comunic. 123-16-00 Técnico em Manutenção de Equipamentos Técnica em Manutenção de Equipamentos Médico- Tec. Manut. Equip. Med. Hosp. Médico-Hospitalares Hospitalares 123-17-00 Técnico em Rede de Computadores Técnica em Rede de Computadores Tec. Rede Comp. 123-18-00 Técnico em Equipamentos Biomédicos Técnica em Equipamentos Biomédicos Tec. Equip. Biomed 33

MECÂNICA E METALÚRGICA Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado 133-01-00 Técnico Desenhista de Máquinas Técnica Desenhista de Máquinas Tec. Des. Maq. 133-02-00 Técnico em Aeronáutica Técnica em Aeronáutica Tec. Aeron. 133-03-00 Técnico em Aeronaves Técnica em Aeronaves Tec. Aeronav. 133-04-00 Técnico em Automobilística Técnica em Automobilística Tec. Auto. 133-05-00 Técnico em Calçados Técnica em Calçados Tec. Calçados 133-06-00 Técnico em Construção de Máquinas e Motores Técnica em Construção de Máquinas e Motores Tec. Constr. Maq. Mot. 133-07-00 Técnico em Construção Naval Técnica em Construção Naval Tec. Constr. Naval 133-08-00 Técnico em Estruturas Navais Técnica em Estruturas Navais Tec. Estr. Navais 133-09-00 Técnico em Fundição Técnica em Fundição Tec. Fund. 133-10-00 Técnico em Manutenção de Aeronaves Técnica em Manutenção de Aeronaves Tec. Manut. Areonav. 133-11-00 Técnico em Máquinas Técnica em Máquinas Tec. Maq. 133-12-00 Técnico em Máquinas e Motores Técnica em Máquinas e Motores Tec. Maq. Mot. 133-13-00 Técnico em Máquinas Navais Técnica em Máquinas Navais Tec. Maq. Navais 133-14-00 Técnico em Mecânica Técnica em Mecânica Tec. Mec. 133-15-00 Técnico em Mecânica de Precisão Técnica em Mecânica de Precisão Tec. Mec. Prec. 133-16-00 Técnico em Metalurgia Técnica em Metalurgia Tec. Metal. 133-17-00 Técnico em Náutica Técnica em Náutica Tec. Naut. 133-18-00 Técnico em Operações de Reatores Técnica em Operações de Reatores Tec. Oper. Reat. 133-19-00 Técnico em Refrigeração e Ar Condicionado Técnica em Refrigeração e Ar Condicionado Tec. Refrig. Ar Cond. 133-20-00 Técnico em Siderurgia Técnica em Siderurgia Tec. Siderur. 133-21-00 Técnico em Soldagem Técnica em Soldagem Tec. Sold. 133-22-00 Técnico em Usinagem Mecânica Técnica em Usinagem Mecânica Tec. Usinag. Mec. 133-23-00 Técnico Naval Técnica Naval Tec. Naval 133-24-00 Técnico em Metrologia Técnica em Metrologia Tec. Metrol. 133-25-00 Técnico em Qualidade e Produtividade Técnica em Qualidade e Produtividade Tec. Qualid. Prod. 133-26-00 Técnico em Tecnologias Finais do Gás Técnica em Tecnologias Finais do Gás Tec. Tecnol. Finais do Gás 133-27-00 Técnico em Desenho de Projetos - Mecânica 133-28-00 Técnico em Montagem e Manut. de Sistemas de Gás combustível Técnica em Desenho de Projetos - Mecânica Técnica em Montagem e Manut. de Sistemas de Gás Combustível Tec. Des. Proj. - Mec. Tec. Mont. Manut. Sist. Gás Comb. 133-29-00 Técnico em Móveis Técnica em Móveis Tec Móveis 133-30-00 Técnico em Manutenção Automotiva Técnica em Manutenção Automotiva Tec. Man. Automot. 34

QUÍMICA Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado 143-01-00 Técnico em Alimentos Técnica em Alimentos Tec. Alim. 143-02-00 Técnico em Borracha Técnica em Borracha Tec. Borrac. 143-03-00 Técnico em Celulose Técnica em Celulose Tec. Celulose 143-04-00 Técnico em Celulose e Papel Técnica em Celulose e Papel Tec. Celulose Papel 143-05-00 Técnico em Cerâmica Técnica em Cerâmica Tec. Cer. 143-06-00 Técnico em Cerveja e Refrigerantes Técnica em Cerveja e Refrigerantes Tec. Cerv. Refrig. 143-07-00 Técnico em Fiação Técnica em Fiação Tec. Fiação 143-08-00 Técnico em Fiação e Tecelagem Técnica em Fiação e Tecelagem Tec. Fiação Tecel. 143-09-00 Técnico em Malharia Técnica em Malharia Tec. Malharia 143-10-00 Técnico em Papel Técnica em Papel Tec. Papel 143-11-00 Técnico em Petroquímica Técnica em Petroquímica Tec. Petroq. 143-12-00 Técnico em Plástico Técnica em Plástico Tec. Plast. 143-13-00 Técnico em Química Técnica em Química Tec. Quim. 143-14-00 Técnico em Tecelagem Técnica em Tecelagem Tec. Tecel. 143-15-00 Técnico em Vestuário Técnica em Vestuário Tec. Vest. 143-16-00 Técnico Têxtil Técnica Têxtil Tec. Têxtil 143-17-00 Técnico em Cervejaria Técnica em Cervejaria Tec. Cerv. 143-18-00 Técnico em Controle de Qualidade de Alimentos 143-19-00 Técnico em Processamento de Frutas e Hortaliças Técnica em Controle de Qualidade de Alimentos Técnica em Processamento de Frutas e Hortaliças Tec. Contrl. Qualid. Alim. Tec. Processam. Frutas Hortal. 143-20-00 Técnico em Materiais Técnica em Materiais Tec. Mat. 143-21-00 Técnico em Petróleo e Gás Técnica em Petróleo e Gás Tec. Petrol. Gás 143-22-00 Técnico em Curtimento Técnica em Curtimento Tec. Curt. 143-23-00 Técnico em Processamento de Pescado Técnica em Processamento de Pescado Tec. Processam. Pesc. 143-24-00 Técnico em Biocombustíveis Técnica em Biocombustíveis Tec. Biocomb. MINAS E GEOLOGIA Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado 153-01-00 Técnico em Geologia Técnica em Geologia Tec. Geol. 153-02-00 Técnico em Mineração Técnica em Mineração Tec. Miner. 153-03-00 Técnico em Perfuração de Poços Técnica em Perfuração de Poços Tec. Perf. Poços 35

AGRIMENSURA Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado 163-01-00 Técnico em Agrimensura Técnica em Agrimensura Tec. Agrim. 163-02-00 Técnico em Fotogrametria Técnica em Fotogrametria Tec. Fotogram. 163-03-00 Técnico em Geodésia e Cartografia Técnica em Geodésia e Cartografia Tec. Geod. Cartog. 163-04-00 Técnico em Topografia Técnica em Topografia Tec. Topog. 163-05-00 Técnico em Geomensura Técnica em Geomensura Tec. Geom. ARQUITETURA Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado 213-01-00 Técnico Desenhista de Arquitetura Técnica Desenhista de Arquitetura Tec. Des. Arq. 213-02-00 Técnico em Decoração Técnica em Decoração Tec. Decor. 213-03-00 Técnico em Maquetaria Técnica em Maquetaria Tec. Maquet. 213-04-00 Técnico em Paisagismo Técnica em Paisagismo Tec. Paisag. Outras Modalidades DIVERSOS Código Título Masculino Título Feminino Título Abreviado Técnico em Nutrição e Dietética Técnica em Nutrição e Dietética Tec. Nutr. Diet. Técnico em Qualidades Técnica em Qualidades Tec. Qual. 36