Esclarecimentos sobre o acto eleitoral para quem vota no estrangeiro

Documentos relacionados
1 Como posso saber o meu número de eleitor? Na Junta de Freguesia do seu local de residência.

REGULAMENTO ELEITORAL CEMELB - CONVENÇÃO EUROPEIA DE MINISTROS LUSO-BRASILEIROS Página 1 de 6

COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES MAPA-CALENDÁRIO A QUE SE REFERE 0 ARTIGO 6º DA LEI Nº 71/78, DE 27 DE DEZEMBRO.

REGULAMENTO ELEITORAL PARA A ASSOCIAÇÃO HÍPICA E PSICOMOTORA DE VISEU AHPV. Capítulo I Disposições Gerais

Eleição para o Parlamento Europeu 18 de Junho de 1989

REGULAMENTO ELEITORAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ADICTOLOGIA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ADICTOLOGIA REGULAMENTO ELEITORAL

Escola de Direito Conselho Científico. Regulamento Eleitoral para a Eleição do Conselho Científico da Escola de Direito

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS - 6 de Outubro de 1991

ASSOCIAÇÃO DO PORTO DE PARALISIA CEREBRAL

REGULAMENTO ELEITORAL MANDATO

REGULAMENTO DA COMISSÃO ELEITORAL DO PEN CLUBE PORTUGUÊS. Aprovado na Assembleia Geral do PEN Clube Português de

Regulamento Eleitoral para o Conselho de Gestão da Escola de Engenharia

Metodologia a seguir na Revisão dos Estatutos do SPGL 2009

ESTATUTOS DO SINDICATO BANCÁRIOS DO NORTE

REGULAMENTO ELEITORAL

Mapa Calendário das Operações Eleitorais Eleição do Presidente da República - 23 de Janeiro de 2011

Mapa Calendário das Operações Eleitorais Eleição do Presidente da República - 23 de Janeiro de 2011

REFERENDO NACIONAL. Instituição em concreto das Regiões Administrativas

Mapa Calendário a que se refere o Artigo 6º da Lei nº 71/78 de 27 de Dezembro. Eleição para os Órgãos das Autarquias Locais

5 DE JUNHO 2011 ELEIÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Esclarecimentos sobre o acto eleitoral

REGULAMENTO PARA ELEIÇÃO DOS MEMBROS DO SENADO ACADÉMICO. Artigo 1.º. Objeto

CLUBE MILLENNIUM BCP ELEIÇÕES PARA OS ÓRGÃOS SOCIAIS REGULAMENTO ELEITORAL. Secção I Das eleições. ARTIGO 1 (Assembleia Geral Eleitoral)

REGULAMENTO ELEITORAL. Artigo 1º Âmbito. Artigo 2º Competência Eleitoral e duração do mandato

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL AÇORES MAPA CALENDÁRIO

FICHA TÉCNICA. Título: Modelos de Protestos e Reclamações. Eleições Presidenciais 2006

REGULAMENTO ELEITORAL DOS ÓRGÃOS LOCAIS DA JSD MADEIRA

PROJETO DE LEI N.º 516/XIII/2.ª

ASSOCIAÇÃO DE AUDITORES DOS CURSOS DE DEFESA NACIONAL REGULAMENTO ELEITORAL

REGULAMENTO PARA A ELEIÇÃO DO DIRECTOR DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 5 DE OUTUBRO DE Mapa Calendário a que se refere o Art.º 6º da Lei n.º 71/78 de 27 de Dezembro

COMISSÃO NACIONAL DAS ELEIÇÕES Lei nº 71/78, de 27 de Dezembro

FICHA TÉCNICA. Título: Modelos de Protestos e Reclamações. Referendo Nacional 2007

FICHA TÉCNICA. Título: Modelos de Protestos e Reclamações. Eleições Legislativas 2005

Protestos e Reclamações modelos. Eleição do Presidente da República 2001 pág 3

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO Eleitoral para a constituição do Conselho Pedagógico

REGULAMENTO ELEITORAL

Regulamento Eleitoral

ulamento Eleitoral ALADI ASSOCIAÇÃO LAVRENSE DE APOIO AO DIMINUIDO II\TELECTUAL

Regulamento da Eleição da Comissão Política, do Secretariado e do XVI Congresso Regional do PSD/Madeira

REGULAMENTO PARA A ELEIÇAO DOS DIRETORES DOS DEPARTAMENTOS DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO. Artigo 1º (Âmbito) (Princípios)

Mapa Calendário das Operações Eleitorais Eleição para o Parlamento Europeu - 7 de Junho de 2009

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 10 de Outubro de MAPA-CALENDÁRIO a que se refere o artº 6º da Lei nº 71/78 de 27 de Dezembro

Regulamento Eleitoral do Presidente e Vice-Presidentes

REGULAMENTO ELEITORAL

Escola de Arquitetura. Regulamento eleitoral para o Conselho Científico da Escola de Arquitetura

Protestos e Reclamações modelos Eleições Legislativas 2002 pág. 2

Regulamento Eleitoral da Associação dos Reformados da Galp Energia (ARGE)

REGULAMENTO ELEITORAL DA ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE LISBOA APCL. Capitulo I Disposições gerais. Artigo 1º Âmbito

REGULAMENTO ELEITORAL DOS ÓRGÃOS REGIONAIS DO PARTIDO

INVÁLIDOS DO COMÉRCIO

Modelos de Protestos e Reclamações * Eleição dos Órgãos Autárquicos 2005 pág. 2

Regulamento Eleitoral para os representantes dos trabalhadores não docentes e não investigadores para o Conselho Geral da Universidade da Madeira 1

2. Objetivo da eleição Eleger os deputados ao Parlamento Europeu eleitos em Portugal, para um mandato de cinco anos.

PARLAMENTO DOS JOVENS

Regulamento Eleitoral da SFPE Portugal

REGULAMENTO ELEITORAL Representante dos Alunos do ensino diurno no Conselho Geral

REGULAMENTO ELEITORAL PARA O CONSELHO DE REPRESENTANTES DA ESTCB

REGULAMENTO ELEITORAL

PROJETO DE REGULAMENTO DA ELEIÇÃO E COOPTAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DA ESCOLA DOUTORAL DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Regulamento Eleitoral da Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro

UNIVERSIDADE DOS AÇORES

REGULAMENTO ELEITORAL DOS REPRESENTANTES DOS ESTUDANTES

Entidades públicas e privadas. 1º e 2º Lei 26/99, 3 Maio. 1º e 3º Lei 26/99, 3 Maio. Entidades públicas 72º LEAR. Arrendatários de prédios urbanos

Eleição para o Parlamento Europeu 13 de Junho de Mapa Calendário -

REGULAMENTO ELEITORAL CONSELHO GERAL 2017 INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA ELEIÇÃO DO DIRETOR

- Esclarecimentos DIA DA ELEIÇÃO. ELEIÇÃO DOS DEPUTADOS AO PARLAMENTO EUROPEU 7 de JUNHO de 2009

Regulamento para a eleição dos Diretores de Departamento da Escola de Ciências da Vida e do Ambiente -ECVA-

REGULAMENTO ELEITORAL

REGULAMENTO DE ELEIÇÃO E COOPTAÇÃO DA ASSEMBLEIA ESTATUTÁRIA DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU

Comissão Eleitoral Associação de Pais, Encarregados de Educação e Amigos dos Alunos do Agrupamento Vertical de Escolas Cego do Maio

Artigo 3º (Convocação da Assembleia)

Regulamento Eleitoral. Primeira Eleição dos Órgãos Sociais do Clube ANA Madeira

DAS ELEIÇÕES. SISTEMA ELEITORAL (arts. 82 a 86; 105 a 113 do CE)

Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior

REGULAMENTO ELEITORAL. Nossa Senhora do Rosário

QUADRO CRONOLÓGICO DAS OPERAÇÕES ELEITORAIS PARA A ELEIÇÃO DAS AUTARQUIAS LOCAIS DE 12 DE DEZEMBRO DE Até

(a que se refere o nº 2 do Art. 19 dos Estatutos)

Marcação da data das eleições e fixação do período da actualização do recenseamento

(Aprovado na Assembleia Geral da CIP Confederação Empresarial de Portugal realizada em 26 de Outubro de 2010)

Regulamento Eleitoral

VENDAS NOVAS 17 DE JUNHO DE 2007 (Vendas Novas / Évora)

Mapa Calendário das Operações Eleitorais Eleição dos Deputados à Assembleia da República - 27 de Setembro de 2009

REGULAMENTO ELEITORAL DA APEPCCA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO COM CONTRATO DE ASSOCIAÇÃO

Assunto Revisão dos Estatutos da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto

OET Ordem dos Engenheiros Técnicos REGULAMENTO ELEITORAL 2011

REGULAMENTO ELEITORAL

REGULAMENTO DA ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DO CONSELHO CONSULTIVO REFERIDOS NAS ALS. D) A F) DO N.º 2 DO ART. 109.º DA LEI N. 26.º, N.

REGULAMENTO ELEITORAL PARA A ELEIÇÃO DO CONSELHO GERAL AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA

Regulamento Eleitoral para Eleição dos Membros e do Presidente do Conselho Técnico- Científico da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova

Ato eleitoral (Pessoal Docente) Ato eleitoral (Pessoal Não Docente) Artigo 1º Objeto

Regulamento Eleitoral para Constituição do Conselho Geral

- Esclarecimentos DIA DO REFERENDO. Referendo Local Viana do Castelo 25 de Janeiro de 2009

C O N S E L H O G E R A L. Regulamento Eleitoral REPRESENTANTES DOS DOCENTES NO CONSELHO GERAL ABERTURA DO PROCESSO ELEITORAL

REGULAMENTO ELEITORAL INTERNO

REGULAMENTO ELEITORAL CONSELHO GERAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE FAZENDAS DE ALMEIRIM

Regulamento Eleitoral do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho (NEMUM)

Transcrição:

Arquivo Municipal de Lisboa Arquivo Fotográfico Benoliel, Joshua Cota JBN000444 A4228 22 e 23 de Janeiro de 2011 Eleição do Presidente da República Esclarecimentos sobre o acto eleitoral para quem vota no estrangeiro 100 ANOS DA REPÚBLICA PORTUGUESA

22 e 23 de Janeiro de 2011 Eleição do Presidente da República Esclarecimentos sobre o acto eleitoral para quem vota no estrangeiro

1 Resido no estrangeiro. Posso votar? Sim, se constava dos cadernos eleitorais existentes no estrangeiro para a eleição da Assembleia da República em 8 de Setembro de 2005 ou, posteriormente a esta data: votou na última eleição da Assembleia da República 27 de Setembro de 2009; ou promoveu a sua inscrição no estrangeiro por ter atingido a idade de 18 anos; ou estando inscrito como eleitor antes de 2005, promoveu a transferência de inscrição do território nacional para o estrangeiro ou transferência de inscrição de um país estrangeiro para outro; ou promoveu a sua inscrição no estrangeiro, com 19 ou mais anos de idade, reunindo as condições de admissão ao recenseamento eleitoral do Presidente da República previstas na lei, bem assim, se inscrito nestas condições, transferiu a sua inscrição para diferente circunscrição eleitoral no estrangeiro. Em todas as situações assinaladas, se possuir estatuto de igualdade de direitos políticos em país de língua oficial portuguesa não pode votar para o Presidente da República. Os cidadãos portugueses inscritos, a qualquer título, no recenseamento eleitoral do Presidente da República que sejam simultaneamente cidadãos de outro Estado e nele residam mantêm a sua capacidade eleitoral activa. 2 Posso votar se fizer 18 anos no dia da eleição? Sim, se até ao dia 29 de Novembro, inclusive, tiver promovido a sua inscrição no recenseamento com 17 anos.

3 Como posso saber o meu n.º de eleitor? Na comissão recenseadora que funciona nos consulados-gerais, consulados, secções consulares das embaixadas, vice-consulados e consulados honorários cujos titulares se encontrem autorizados a praticar operações de recenseamento eleitoral; Na Internet em: www.portaldoeeleitor.pt. 4 Quem determina em quantas secções se desdobra cada assembleia de voto e quais os eleitores afectos a cada uma? O desdobramento das assembleias de voto em secções é feito pelo titular do posto/secção consular. 5 E quando? Até 19 de Dezembro. 6 O que posso fazer se não concordar com o desdobramento das secções de voto? Pode recorrer para o embaixador, juntamente com mais 9 eleitores pertencentes à assembleia de voto em causa, no prazo de 2 dias a contar da afixação do edital. O presidente da comissão recenseadora também pode recorrer no mesmo prazo. 7 E se não concordar com a decisão do embaixador? Dessa decisão pode ainda recorrer, no prazo de 1 dia, para o Tribunal Constitucional.

8 Em que locais podem funcionar, no estrangeiro, as assembleias de voto? Nas representações diplomáticas, nos consulados e nas delegações externas dos ministérios e instituições públicas portuguesas; Noutros locais que para o efeito tenham sido determinados e desde que seja possível assegurar a fiscalização das operações eleitorais por delegados de pelo menos dois dos candidatos à Presidência da República. 9 Quem define os locais onde se vota? A determinação dos locais de funcionamento das assembleias de voto é feita pelo presidente da comissão recenseadora. 10 E quando? Até 8 de Janeiro. 11 O que posso fazer se não concordar com os locais onde se vota? Pode recorrer, no prazo de 1 dia, para o Tribunal Constitucional. 12 Como posso saber onde votar? Os locais de funcionamento das assembleias e secções de voto são indicados em editais afixados nas

embaixadas, consulados e postos consulares, a partir do dia 8 de Janeiro. Os editais indicam também os números de eleitor dos cidadãos que devem votar em cada secção. Poderá também consultar o Portal das Comunidades Portuguesas disponível em: www.secomunidades.pt 13 Posso votar por correspondência? Não, o voto é exercido presencialmente. 14 Em que dias se realiza a eleição? A votação decorre durante dois dias 22 e 23 de Janeiro 15 Qual o horário em que decorre a votação? No dia 22, das 8 horas às 19 horas locais; No dia 23, das 8 horas às 20 horas de Lisboa (TMG), não podendo exceder em caso algum as 19 horais locais. 16 De que documentos preciso para votar? Se não tiver nenhum documento de identificação pode sempre votar desde que a sua identidade seja reconhecida unanimemente pela mesa ou por dois eleitores devidamente identificados. Mas é recomendável que se faça acompanhar de qualquer documento oficial de identificação que contenha a sua fotografia actualizada (bilhete de identidade; cartão de cidadão, passaporte, carta de condução, etc.).

Tem ainda de conhecer o seu n.º de eleitor e é recomendável que, se os tiver, leve também o cartão, a certidão ou a ficha de eleitor emitidos pela comissão recenseadora. 17 Tenho cartão de cidadão. Posso votar com ele? O cartão de cidadão não contém nenhum elemento específico associado ao exercício do direito de voto, apenas serve para identificação como qualquer outro documento válido com fotografia actualizada. 18 O que faço quando chego à mesa da secção de voto? Deve dizer o seu n.º de eleitor e apresentar o documento de identificação, se o tiver, a quem esteja a presidir à mesa. Depois de verificada a sua inscrição no caderno eleitoral, o presidente da mesa entrega-lhe o boletim de voto. 19 Como assinalo o meu voto? Dirija-se à câmara de voto e, com a esferográfica que lá se encontra à sua disposição, faça dois riscos que se cruzem dentro do quadrado que está na mesma linha do candidato em que pretende votar. 20 Se a cruz sair fora do quadrado, o voto é válido? É válido neste caso e mesmo que a cruz não esteja

perfeitamente desenhada, desde que assinale a vontade do eleitor sem lugar a dúvidas. 21 O que faço ao boletim depois de assinalar o meu voto? Dobre-o ao meio com a parte escrita para dentro e, depois, dobre-o de novo ao meio e entregue-o a quem esteja a presidir à mesa que, por sua vez, o introduz na urna. 22 Se me enganar a pôr a cruz num boletim, o que devo fazer? Assinale, se quiser, todos os quadrados para «esconder» a sua opção, peça outro boletim de voto ao presidente da mesa e devolva-lhe o primeiro. Ele deve escrever «Inutilizado», rubricá-lo e conservá-lo em separado. 23 Em que condições posso votar acompanhado? Só se tiver uma deficiência física notória e impeditiva de exercer o voto sozinho (invisual, deficiente motor, etc.). Se a mesa não reconhecer a deficiência, exige que seja apresentado atestado comprovativo da impossibilidade de praticar o acto de votação. O eleitor deverá antecipadamente obter o atestado comprovativo da deficiência física junto das instituições de saúde do país de residência. Não é permitido o voto acompanhado a idosos,

reformados ou analfabetos que não sejam portadores de deficiência, nem é autorizada a deslocação da urna e/ou dos membros da mesa para fora da assembleia de voto, para facilitar o acto de votação. 24 Em que casos é que as operações eleitorais são interrompidas? Quando não estiverem presentes o presidente da mesa ou o seu suplente; Quando, estando presente um deles, haja menos de 3 membros; Quando se verificar qualquer circunstância material que impeça o seu funcionamento; Quando ocorra qualquer tumulto e quando estiver presente qualquer força armada. 25 Durante quanto tempo podem as operações eleitorais estar interrompidas? Não mais de 3 horas. Caso sejam excedidas, a votação é nula naquela secção. 26 Quem pode reclamar de irregularidades ocorridas no decurso da votação e apuramento? Qualquer eleitor, delegado, mandatário e candidato. 27 Como posso reclamar de uma situação que considero irregular? Por escrito e entregue à mesa da secção de voto. Para o

efeito, a CNE disponibiliza em todas as secções de voto modelos facultativos, que permitem ao eleitor guardar um duplicado do protesto apresentado. 28 A mesa pode recusar receber essa reclamação? Não. A mesa está obrigada a receber e a decidir sobre as reclamações. A recusa é crime. 29 O que posso fazer se não concordar com a decisão da mesa? Recorrer para a assembleia de apuramento intermédio e, da decisão desta, recorrer para o Tribunal Constitucional, no dia seguinte ao da afixação dos editais com os resultados do apuramento distrital. 30 Posso revelar o sentido do meu voto? Dentro da assembleia de voto e nas suas imediações, ninguém pode revelar em qual candidato vai votar ou votou, salvo no caso de sondagens autorizadas. Ninguém pode ser, sob qualquer pretexto, obrigado a revelar o sentido do seu voto nem ser perguntado sobre ele por qualquer autoridade. 31 Quem pode realizar sondagens no dia da eleição? No dia da eleição só podem realizar sondagens as empresas e os entrevistadores devidamente autorizados e credenciados pela CNE.

32 Como e onde posso ser interrogado para a realização de sondagens ou inquéritos eleitorais no dia da eleição? Junto das assembleias de voto, a uma distância tal que não perturbe o normal curso das operações de votação. É vedada a recolha desses dados dentro das secções de voto. Os entrevistadores devem, ainda, assegurar que os eleitores contactados já exerceram efectivamente o direito de voto na sua assembleia de voto, bem como o absoluto sigilo e anonimato das respostas. 33 O que são e para que servem os votos brancos e nulos? O voto é nulo quando o boletim tiver: Cruzes em mais de um quadrado ou se houver dúvidas sobre qual o quadrado assinalado; Uma cruz marcada num candidato que tenha desistido de concorrer às eleições ou que não tenha sido admitido; Qualquer corte, desenho ou rasura ou quando tenha sido escrita qualquer palavra. O voto é branco quando o boletim não tiver qualquer tipo de marca. Os votos brancos e nulos não contam para eleger o Presidente da República e apenas contribuem para reduzir a abstenção. 34 Qual o número de votos necessário para eleger o Presidente da República? Será eleito o candidato que no dia da eleição obtiver

mais de metade dos votos validamente expressos. Se nenhum dos candidatos obtiver esse número de votos, proceder-se-á a segundo sufrágio, ao qual concorrerão apenas os dois candidatos mais votados. 35 Como posso conhecer os resultados da eleição? No dia da eleição, os resultados de cada secção de voto são afixados à porta do local em que funcione; a Área Eleitoral da DGAI assegura a recolha e transmissão pelos órgãos de comunicação social e no seu sítio na internet dos resultados apurados no escrutínio provisório. A Comissão Nacional de Eleições elaborará o mapa nacional da eleição e publicá-lo-á na 1.ª série do Diário da República.

Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas Av. D. Carlos I, Nº 128, 7º 1249-065 LISBOA Telefone: (+351) 213 923 800 Fax: (+351) 213 953 543 Correio electrónico: cne@cne.pt www.cne.pt