Uso da estatística como método de análise das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

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Transcrição:

Uso da estatística como método de análise das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti *Rayane Tayná da Costa Torres 1 (IC), Gleicimara de Souza Ferreira 2 (IC), Michel Rodrigo Santana de Barros 3 (IC), Ircílio Chissolucombe 4. 1 rayane_torres27@hotmail.com Campus Formosa Resumo: As doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti (Chikungunya, Dengue, Febre Amarela e Zika vírus) são um problema enfrentado por países, especialmente subdesenvolvidos, de clima tropical e subtropical. Essas Complicações também são encontradas na cidade de Formosa-GO. Por esse motivo a cidade é objeto de estudo da pesquisa: o uso da estatística como método de análise das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. A grande variabilidade das doenças transmitidas e sintomas causados fazem do mosquito um grande problema, por assim ser, precisa de atenção redobrada para o monitoramento e controle das doenças transmitidas. Para atender, então, a essa supervisão e fiscalização faz se necessário o uso da estatística, já que, a mesma é responsável por um conjunto de métodos e técnicas que envolve todas as etapas de uma pesquisa, desde o planejamento, coordenação, levantamento de dados por meio de amostragem ou censo, aplicação de questionários. Pois, só a partir de dados concretos é possível a disseminação das informações. Palavras-chave: Aedes Aegypti. Estatística. Pesquisa. Introdução O uso da estatística para análise das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti (Chikungunya, Dengue, Febre Amarela e Zika vírus) é uma ferramenta de direcionamento primordial e indispensável para a observação e obtenção de informações de doenças com alto grau de incidência e gravidade, como as citadas acima, devido suas complicações e particularidades. Portanto, fez-se essencial o uso de amostras coletadas na Universidade Estadual de Goiás Campus Formosa para avaliar as influências e consequências dessas doenças no município, e através dos métodos estatísticos gerar dados de confiança. Material e Métodos Para a realização da pesquisa fez-se necessário o uso da estatística descritiva que segundo Fonseca e Martins (2015), tem por objetivo descrever, analisar e interpretar dados numéricos referentes a uma população ou amostra.

Estas representações gráficas objetivam mostrar resultados obtidos, chegando a conclusões a respeito do tema. Para a representação visual dos resultados é necessário o uso dos gráficos em colunas e setores. Outra ferramenta importante nesse projeto é a amostragem que segundo Fonseca e Martins (2015), é a parte da estatística que realiza a ação de selecionar um subgrupo (amostra) da polução para analisar dados de acordo com os objetivos definidos para o estudo. Outros métodos usados para o desenvolvimento da pesquisa foram: Aplicar questionários como meio interrogativo para obter informações para a pesquisa quantitativa. Discutir técnicas entre professor orientador e grupo de pesquisa para maior relevância e avanço dos dados a serem obtidos. Usar software LimeSurvey para fornecer uma análise estatística com base nos resultados do questionário. Resultados e Discussão Segundo o Ministério da Saúde Portal da Saúde (2016), o vírus Zika é uma doença nova no Brasil. De relação comprovada com doenças como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. O número de casos em 2016 foram 174.003 um número pouco expressivo em relação a outras doenças transmitidas pelo Aedes. O que também é confirmado na pesquisa realizada em Formosa, os casos também são menores se comparados as outras: Gráfico 1- Número de indivíduos que conhecem pessoas próximas infectadas pelo Zika Vírus

Segundo o Ministério da Saúde Portal da Saúde (2016), a Febre Amarela dentre as quatro é a única que possui vacina, por isso seus casos são significativamente menores. O que também foi observado em Formosa no resultado do gráfico obtido a partir dos questionários: Gráfico 2 - Número de indivíduos que conhecem pessoas próximas infectadas pela Febra Amarela. Segundo o Ministério da Saúde Portal da Saúde (2016), o vírus da dengue apresenta quatro sorotipos: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4. Dentre as quatro doenças a dengue é a que possui maior número de incidência no Brasil entre 2015 e 2016 os casos prováveis no país estavam entre 1.441.131 e 1.399.480. Essa frequência elevada de casos em relação as outras doenças também foi observada na cidade de Formosa, como mostra o gráfico abaixo: Gráfico 3 - Número de indivíduos que conhecem pessoas próximas infectadas pela dengue. Segundo o Ministério da Saúde Portal da Saúde (2016), a Chikungunya é uma doença também recente no Brasil, em números de casos prováveis teve um

grande salto entre 2015 e 2016, de 16.997 para 169.656. A pesquisa realizada na cidade de Formosa-GO apresenta números significativos de casos como mostra o gráfico abaixo: Gráfico 4 - Número de indivíduos que conhecem pessoas próximas infectadas pela Chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde Portal da Saúde (2016), o principal transmissor das doenças citadas acima é o Aedes Aegypti, por isso, a melhor forma de prevenção é combater a proliferação do mosquito. Segundo os dados obtidos a cidade de Formosa-GO vem desenvolvendo uma campanha de nível significativo, entre regular e boa. Alcançando mais da metade da população mostrando, então, que seus resultados para o combate ao mosquito estão bons, mas que podem melhor, segundo os gráficos: Gráfico 5 - Pessoas que conhecem campanha da cidade de Formosa-GO contra o Aedes Aegypti.

Gráfico 6 - Avalição da população para a campanha de prevenção, tratamento e informações contra o Aedes Aegypti que a cidade de Formosa-GO desenvolve. Considerações Finais Os resultados do projeto foram bastante expressivos tendo em vista a compatibilidade com resultados nacionais. Os dados revelam o alcance negativo que Aedes Aegypti tem no município de Formosa. Os resultados revelam que o principal meio de combate ao mosquito momentaneamente é evitar a proliferação do mesmo. Agradecimentos Agradecemos ao professor orientador IRCÍLIO CHISSOLUCOMBE pela dedicação e apoio para o norteamento do projeto; a todas as pessoas que disponibilizaram seu tempo para responder os questionários do projeto e aos coordenadores de pesquisa. Referências Ministério da Saúde Portal educação. Orientações gerais prevenção e combate. Dengue, Chikungunya e Zika. Perguntas e Respostas. Disponível em:< http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/perguntas-e-respostas-zika>. Acesso em: 22 julho. 2016. Ministério da Saúde. Febre Amarela. História. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/historico.php>. Acesso em: 15 julho. 2016. FONSECA, Jairo Simon da, MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. São Paulo:Atlas,2015.