Bahia renegocia e recebe 25% por patrocínio da Fonte Nova

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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2015 NÚMERO DO DIA 225 mil por ano é o salário até 2020 de Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional EDIÇÃO 229 Bahia renegocia e recebe 25% por patrocínio da Fonte Nova Durou menos de dois dias o rompimento do Bahia com a Itaipava Arena Fonte Nova. Na tarde de quinta-feira (2), o presidente do clube, Marcelo Sant Ana, e o consórcio gestor do estádio anunciaram a renovação por três anos do contrato para utilização do estádio em jogos do Bahia. A principal mudança no novo acordo foi a inclusão da participação do Bahia em propriedades comerciais do estádio. Agora, o clube recebe por camarotes, assentos premium e catering. No contrato de naming right do estádio, por exemplo, o clube ficará com 25% do contrato assinado. A parceria com a Itaipava rende R$ 10 milhões por ano, o que dará ao Bahia R$ 2,5 milhões ao ano. O aumento da participação do Bahia na remuneração variável do estádio fará com que a Fonte Nova pague menos ao clube de mínimo garantido para atuar no local. O contrato anterior, assinado em 2013, assegurava R$ 9 milhões ao clube. Agora, a garantia mínima é de R$ 6 milhões ao ano. Na mesma ideia de tornar o Bahia mais dono do estádio, o clube terá direito a alguns espaços dentro da arena. Haverá dois camarotes para o time, além de um auditório para reunião do conselho, central de atendimento ao sócio-torcedor e sede administrativa. Haverá ainda um espaço de 400 m² para uma loja. A ausência do espaço era um dos principais pontos de reclamação dos torcedores do tricolor baiano, que também terá direito a um memorial no estádio e a colocar bandeiras e símbolos do clube na área externa da arena. O Bahia também passa a ter voz em decisões referente à administração do estádio e seus eventos. Isso inclui a precificação de ingressos e a logística para a distribuição desses tíquetes. O acordo ainda impede outro club de fechar com a Fonte Nova em condição financeira melhor. 1

Novo executivo do marketing do Santos quer otimizar receita O Santos teve duas baixas recentes em seu departamento de marketing. Primeiro, foi Fernando Montanha quem deixou o comando da área, após a mudança de diretoria. Seu substituto, Alex Fernandes, ficou três meses e também saiu. Agora, o clube aposta em um novo nome. Paulo César Verardi, com passagens por Grêmio, Coritiba e Atlético-PR, assumiu o cargo semana passada. Verardi já tinha proximidade com o Santos nos tempos em que o clube vestia Umbro. Na época, ele estava no outro lado, como executivo da marca de material esportivo. Agora contratado pelo clube, o plano é fazer análise da atual situação e o planejamento estratégico dos próximos anos. Um dos objetivos de Verardi é fazer com que as redes de comunicação do clube estejam mais próximas de outras áreas. Queremos fazer uma integração plena entre marketing, comunicação e comercial. Assim poderemos aumentar o engajamento do torcedor e, então, gerar novas receitas, disse Verardi em entrevista à Máquina do Esporte. Gerar novas receitas passa por conseguir novas parcerias comerciais para o clube, algo que tem sido difícil no último ano. O Santos está sem patrocínio máster. No fim de 2014, chegou a se aproximar da Huawei, mas o contrato foi só de curto prazo. Para conseguir novos parceiros, Verardi quer quebrar o que usualmente é feito no país. Faz parte do passado aquele patrocinador que quer só exposição. Queremos ajustar os patrocinadores a um grande projeto que temos e, assim, ele traz mais benefícios. Os negócios fechados terão que estar nessa ótica, finalizou. 2

Com Bahia quase como sócio, Fonte Nova tende a ganhar DA REDAÇÃO POR ERICH BETING diretor da Máquina do Esporte Foi positivo o saldo do rompimento de apenas dois dias do Bahia com a Fonte Nova. Na renegociação do clube com o gestor do estádio, ficou acertado que o Bahia praticamente se tornou um sócio do empreendimento. E isso é bom para os dois lados. Causa um maior comprometimento em fazer o negócio fluir. Mas o desgaste da situação só deixa claro que o Bahia jogou para a torcida na argumentação de que era deixado em segundo plano pelo consórcio que gerencia o estádio. O clube usou do orgulho ferido do torcedor para pressionar o governo do estado e os gestores da Itaipava Arena Fonte Nova para conseguir obter uma melhor negociação. Faz parte do jogo. Mas o ponto agora é que o Bahia precisa, urgentemente, descobrir alternativas para gerenciar melhor o seu principal produto, que é a qualidade do jogo de futebol. Do contrário, verá, no médio prazo, que é praticamente impossível querer melhores condições se não é capaz de atrair o torcedor para os seus jogos. O endurecimento das negociações entre clubes e construtoras é parte do jogo. Só não pode o clube achar que ele é hoje a salvação para os novos estádios. Sem dúvida que as arenas, por mais multiuso que possam ser, dependem muito do futebol para arrecadar mais. Mas no nível que está o futebol no Brasil, o caminho mais lógico para os donos de estádios seria pensar em alternativas de eventos para atrair receita. Depender do jogo de futebol dos times brasileiros é, hoje, um mau negócio. Tendo o Bahia como sócio, a Fonte Nova precisa mudar isso. Espanha contrata Rafael Nadal para promover produtos no exterior POR REDAÇÃO O Ministério da Agricultura da Espanha contratou o tenista Rafael Nadal como embaixador dos produtos do país para o mundo. Pelo contrato de dois anos, o jogador irá receber 1,4 milhões. O custo total da campanha será de 2,3 milhões. O anúncio foi feito sem a presença do tenista, que estava nos EUA, onde disputou o ATP 1000 de Miami. O slogan da campanha do governo é Nascidos na Espanha, admirados no mundo. Segundo Isabel García Tejerina, ministra da Agricultura, outros embaixadores foram pensados, como o jogador de basquete Pau Gasol ou a seleção espanhola de futebol. A escolha por Nadal aconteceu após pesquisas na China e Estados Unidos, que mostraram que Nadal era o melhor esportista para promover o país. O tenista estreia a parceria anunciando a exportação de azeite, azeitona, presunto e vinho. Outros produtos também devem contar com a imagem do jogador futuramente. Apenas esses quatro produtos obtêm faturamento de 6,32 bilhões ao país. O azeite é exportado para quase 200 países e arrecada 2,7 bilhões para a Espanha. O vinho está presente em 180 nações e gera 2,56 bilhões. Azeitona e presunto possuem números menores, 660 milhões e 400 mi, respectivamente. Em 2014, as exportações de produtos agrícolas geraram 40 bilhões para a economia espanhola, ou 17% do total do comércio exterior do país. 4

GE fecha com canoagem para ampliar patrocínio olímpico A GE é patrocinadora do Comitê Olímpico Internacional até 2020. O contrato dá à empresa o direito de exploração comercial dos Jogos de inverno e de verão, inclusive no Rio de Janeiro em 2016. Em uma coletiva de imprensa na tarde de quarta-feira, no entanto, a companhia anunciou algo a mais para o evento no Brasil: o patrocínio à Confederação Brasileira de Canoagem. Para a GE, ter a canoagem no Brasil é mais uma oportunidade de usar produtos e serviços da tecnologia da empresa. Em entrevista à Máquina do Esporte, o diretor de marketing olímpico da marca, Christopher Katsuleres, explicou a participação da empresa nos Jogos Olímpicos: É a oportunidade para consolidar produtos. Trabalhamos com geração de energia, iluminação em estádios, aparelhos médicos. Com o foco no uso de tecnologia, o patrocínio à Confederação de Canoagem servirá para a realização de pesquisas e avaliações de desempenho dos atletas. Isso inclui parceira com o Departamento de Ciência do Esporte da entidade, inaugurado em 2014. Além de toda a coleta de dados e de informações que serão geradas com os softwares da GE, a empresa pretende lançar um aplicativo para celular para que os aparelhos também possam medir o desempenho dos atletas. O projeto, ainda sem data para ser lançado, ajudaria os mais jovens, que iniciam na modalidade. Com os Jogos Olímpicos, o foco da GE está sempre em infraestrutura e tecnologia. Por isso, Katsuleres foi taxativo ao dizer o que a empresa deixa para o país após a realização do evento. Tudo será legado. A tecnologia fica no Brasil. Os programas para os atletas da canoagem são um exemplo disso. Eles ficarão aqui para serem usados no futuro, explicou o executivo. Marcelo Pacheco deixa vice-presidência da ESPN A ESPN deu início a uma reformulação em seu departamento de marketing. Marcelo Pacheco, que era vice-presidente comercial e de marketing, desligou-se da empresa na última semana após oito anos. Com a saída do executivo, quem passa a acumular a função é Marcelo Oréfice, que é o responsável pela área de negócios offline. Há cerca de dois meses, Sarah Buchwitz havia sido contratada para comandar o departamento de marketing, função que cabia também a Pacheco, mas o executivo continuou no cargo de VP. As mudanças fazem parte de estratégia da ESPN para retomar força no mercado de TV por assinatura, em mutação desde a entrada da Fox Sports. 5