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Transcrição:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA GRUPO 11 Padrão CBKC NR 15 Padrão Oficial da Raça RASTREADOR BRASILEIRO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Classificação CBKC: Grupo 11 - Raça não reconhecida pela FCI. Padrão: CBKC NR 15 País de origem: Brasil Nome no país de origem: Rastreador Brasileiro Utilização: São utilizados para o levante e o apresamento de animais de pelo. Para o trabalho destes cães, exige-se que os mesmos tenham um comportamento ponderadamente calmo, pois podem caçar em duplas, trios, matilhas ou sozinho como cão de faro. Sujeito ao TAN (Teste de Aptidões Naturais para cão de rastro) para Prova de Seleção. Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC Roberto Cláudio Frota Bezerra Presidente do Conselho Cinotécnico Responsáveis: Victor Jones Lage de Araújo Lima Marcus Túlio Cavalcante Costa Colaboradores: Suzy Arruda de Souza de Araújo Eduardo Felipe Rodrigues Alves 2 Atualizado em: 03 de setembro de 2013.

RASTREADOR BRASILEIRO BREVE RESUMO HISTÓRICO: desenvolvido e criado na metade do século XX pelo gaúcho Oswaldo Aranha Filho, na época radicado no Estado do Rio de Janeiro, que iniciou a formação da raça com objetivo de desenvolver animais com características de caça, porte atlético, sendo resistente às intempéries e ao terreno, o Rastreador Brasileiro, como foi reconhecida a raça pela FCI, no ano de 1967, fora desenvolvida para caçar a onça e o porco do mato. Em 1973, a raça sofreu um duro golpe que cominou com a sua extinção, o fato foi narrado para FCI e foi solicitando o cancelamento do registro. Antes de a raça ser considerada extinta, vários cães machos foram doados a caçadores de algumas regiões do país, os animais remanescentes acasalaram com fêmeas geralmente de raças como Foxhound entre outras, estes fatos apesar de isolados, contribuíram para que a raça RB se mantivesse viva, apesar de oficialmente ter sido declarada morta (extinta). Muito criado na área rural, o RB passou a ser um importante auxiliar do homem para a aquisição de proteína animal nos lugares mais remotos do Brasil, onde a caça para subsistência ainda é uma realidade, embora também tenha sido encontrado rastreadores em propriedade de médio e grande porte, sabe-se que os RB atuais no geral são produtos de heranças deixadas de pai para filhos e netos. ASPECTO GERAL: forte e rústico. Alegre, vivaz e não agressivo. Possui excelente olfato e capacidade venatória acima da média. É muito resistente e persistente, corre durante horas em mau terreno e com muito calor. Dócil e leal. Ótimo caçador. TAMANHO Altura na cernelha: machos: altura máxima - 65 cm altura mínima - 60 cm fêmeas: altura máxima - 63 cm altura mínima - 56 cm TEMPERAMENTO: é tranquilo e equilibrado; apegado a seu dono e reservado com os estranhos, autoconfiante, intrépido e dócil, sem ser tímido nem agressivo. PELE: é escura e frouxa pelo corpo. PELAGEM: pelo raso, acamado, curto, denso e um pouco duro ao tato. 3

COR: azulino, fundo branco todo manchado de azul, os membros anteriores e posteriores podem ser manchados de castanho (semelhante ao Bluetick e ao Bleu de Gascogne); fundo branco com grandes manchas de uma ou duas cores, pretas ou castanhas (semelhante ao Foxhound Americano e ao Walkerhound); cabeça, dorso, lombo e cauda pretos, peito, ventre e parte externa dos membros pardos (semelhante ao Black and Tan Coonhound). REGIÃO CRANIANA Cabeça: mesatocéfalo, triangular, um pouco alongada. Stop: pouco acentuado. REGIÃO FACIAL Trufa: escura, harmoniosa com a pelagem, sem jaspeaduras, com trufa nasal levemente voltada para baixo. Maxilares / Dentes: mordedura em tesoura, com dentição completa (42 dentes). Olhos: escuros, amendoados e muito vivos. Orelhas: longas, de inserção baixa caindo além da base do pescoço, moles e com as pontas arredondadas, o comprimento quando tracionada sem esforço deve ultrapassar o centro do focinho, sendo ideal as orelhas que atingem a lateral da trufa e indesejáveis as que ultrapassem a ponta da trufa. Contornos: ocular, nasal e labial devem apresentar coloração escura. PESCOÇO: forte e com leve barbela. TRONCO Linha superior: bem definida. Cernelha: alta e forte. Dorso: longo, musculoso, reto e forte. Peito: tórax amplo e profundo para alojar coração e pulmões de bom tamanho. 4

Lombo: largo e forte. Garupa: ligeiramente oblíqua. MEMBROS Anteriores: ombros com ossos extremamente fortes, paralelos, patas largas e potentes, com solas resistentes e elásticas, unhas escuras ou claras. Posteriores: musculosos e de boa angulação, jarrete firmes, com angulações simétricas e moderadas, patas largas e potentes, com solas resistentes e elásticas, unhas escuras ou claras. CAUDA: em forma de sabre, sem desviar-se para os lados. Trazida baixa quando em repouso e em bandeira quando atento ou em movimento. MOVIMENTAÇÃO: deve ser fluente, com boa cobertura de solo, com passadas amplas e balanceadas. Ao trote pode erguer a cauda acima da linha do dorso. FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos sobre a saúde e bem estar do cão. FALTAS ELIMINATÓRIAS - as gerais e mais: orelhas curtas ou em forma de borboleta; cauda enrrolada; ossos muito leves; falta de vivacidade; stop pronunciado; prognatismo e enognatismo. todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser desqualificado. NOTA: os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal. 5