Prioridades de pesquisa para a gestão da Política Nacional de Alimentação e Nutrição

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Transcrição:

1

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição Sumário Executivo Prioridades de pesquisa para a gestão da Política Nacional de Alimentação e Nutrição Brasília DF 2017 2

SUMÁRIO Lista de abreviações e siglas 4 Apresentação 5 Atenção Nutricional 7 Necessidades alimentares especiais 7 Avaliação do estado nutricional e das práticas alimentares 8 Prevenção e controle de deficiência de micronutrientes 8 Promoção da alimentação adequada e saudável 9 Gestão e controle social 10 Qualificação da força de trabalho 10 Controle e regulação dos alimentos 11 Colaboradores e participantes 12 3

ABREVIAÇÕES E SIGLAS Abrasco - Associação Brasileira de Saúde Coletiva APLV - Alergia à Proteína do Leite de Vaca CGAN - Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição DAB Departamento de Atenção Básica DECIT - Departamento de Ciência e Tecnologia DCNT - Doenças Crônicas Não Transmissíveis GT ANSC - Grupo Temático Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva IES - Instituições de Ensino Superior MS Ministério da Saúde PAAS - Promoção da Alimentação Adequada e Saudável PCT - Povos e Comunidades Tradicionais PNAN - Política Nacional de Alimentação e Nutrição RAS - Rede de Atenção à Saúde SAS Secretaria de Atenção à Saúde SCTIE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Sisvan - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SUS - Sistema Único de Saúde 4

APRESENTAÇÃO A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) está fundamentada em nove diretrizes, sendo uma delas dedicada à Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição. Essa diretriz relaciona-se ao desenvolvimento do conhecimento e apoio à pesquisa, inovação e tecnologia no campo da nutrição em saúde coletiva, visando a gerar evidências e instrumentos necessários à implementação e qualificação da gestão da PNAN e de seus programas e ações. Para fortalecer o uso de evidências científicas na tomada de decisão dos gestores nacionais da PNAN, a Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), em parceria com Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), ambos do Ministério da Saúde, e com o Grupo Temático Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva (GT ANSC), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), realizou o "I Encontro Nacional sobre a Agenda Estratégica de Pesquisa em Alimentação e Nutrição no SUS", que ocorreu em Brasília/DF, nos dias 22 e 23 de agosto de 2016, e contou com a participação de pesquisadores de todas as regiões brasileiras. O objetivo principal do encontro foi: Discutir os temas que deveriam compor uma agenda estratégica de pesquisa em alimentação e nutrição no Sistema Único de Saúde (SUS), buscando a qualificação da gestão e acompanhamento dos programas, estratégias e ações relacionados à PNAN. Adicionalmente foram abordados outros tópicos: Sugestão de processos para a atualização continuada dessa agenda; Reflexão sobre as possibilidades de a agenda subsidiar ou ser referência para as Instituições de Ensino Superior (IES) na definição de suas linhas de pesquisa, com ênfase nos cursos de pós-graduação em Nutrição e em Saúde Coletiva; e Definição de estratégias e mecanismos para divulgação da agenda e articulação permanente entre os seus atores (IES e CGAN). Pretende-se que eventos similares, realizados com periodicidade regular, integrem o planejamento de ações da CGAN, do DECIT e do GT ANSC, com vistas à consolidação dos encaminhamentos propostos nesse encontro e à atualização da agenda de pesquisa, quando oportuno. 5

Este documento sumariza as demandas de pesquisa que foram priorizadas pelo grupo durante o encontro, sendo compiladas e analisadas pela CGAN, pelo DECIT e pelo GT ANSC em momento posterior. Elas estão organizadas por áreas temáticas que se relacionam com as diretrizes da PNAN e contemplam diversas lacunas de conhecimento que a gestão federal necessita preencher para a melhoria de seus processos de trabalho e para subsidiar o planejamento, monitoramento e avaliação de suas ações. 6

ATENÇÃO NUTRICIONAL 1. Avaliar a efetividade de protocolos relacionados à linha de cuidado do excesso de peso e da obesidade na Rede de Atenção à Saúde (RAS). 2. Identificar ações e estratégias efetivas para a atenção nutricional de pessoas com obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em todas as fases do curso da vida, considerando diagnóstico, promoção da saúde, tratamento, prevenção e controle de agravos associados. 3. Levantar subsídios para a elaboração de protocolos para o manejo da obesidade independente da existência de morbidades associadas. 4. Identificar estratégias e intervenções efetivas na Atenção Básica para prevenção da obesidade na infância. 5. Definir protocolos de atenção nutricional a idosos, com e sem morbidades, em todos os pontos de atenção. 6. Propor modelos de organização da atenção nutricional na RAS, em especial na Atenção Básica. 7. Identificar ações e estratégias efetivas para a atenção nutricional de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais (PCT). 8. Conhecer a efetividade de práticas tradicionais e saberes populares para a prevenção da obesidade. 9. Investigar alternativas terapêuticas para prevenção e tratamento de DCNT relacionadas à alimentação e nutrição. NECESSIDADES ALIMENTARES ESPECIAIS 1. Elaborar protocolos de orientação alimentar e nutricional aos usuários do SUS com necessidades alimentares especiais. 2. Investigar a prevalência nacional de necessidades alimentares especiais (Ex.: intolerâncias alimentares, alergia à proteína do leite de vaca (APLV), doença celíaca e outras desordens relacionadas ao glúten, fenilcetonúria etc.). 3. Identificar protocolos e avaliar a efetividade das práticas de atenção direcionadas às pessoas com necessidades alimentares especiais adotados no SUS pelos estados e municípios. 7

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DAS PRÁTICAS ALIMENTARES 1. Analisar, com periodicidade regular, as condições de alimentação e nutrição da população brasileira. 2. Analisar, com periodicidade regular, as condições de alimentação e nutrição de povos indígenas e PCT. 3. Analisar, por meio dos registros do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), as condições de alimentação e nutrição da população brasileira. 4. Conhecer as práticas alimentares e de comensalidade nos diferentes contextos brasileiros, em especial de crianças, adolescentes e seus responsáveis. 5. Resgatar saberes e práticas tradicionais sobre os alimentos da agrobiodiversidade. 6. Investigar o consumo alimentar das pessoas com hemoglobinopatias com foco no risco de sobrecarga de ferro. 7. Atualizar as tabelas de composição de alimentos. 8. Conhecer a composição de alimentos nativos e/ou tradicionais que não têm registro nas tabelas de composição de alimentos. 9. Desenvolver e validar ferramentas digitais para a obtenção e avaliação de dados de consumo alimentar. PREVENÇÃO E CONTROLE DE DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES 1. Avaliar a efetividade dos programas e estratégias adotadas no SUS para a prevenção e controle de deficiência de micronutrientes para a população em geral e para grupos populacionais específicos (quilombolas, indígenas e outros PCT). 2. Atualizar as estimativas das deficiências de micronutrientes e sua distribuição geográfica/territorial na população em geral e em segmentos populacionais específicos (incluindo indígenas, quilombolas e outros PCT). 8

3. Experimentar e avaliar a efetividade de novas intervenções para prevenção e controle das deficiências de micronutrientes em diferentes cenários sociais, territoriais e epidemiológicos, com base nas evidências internacionais e nas experiências nacionais. 4. Identificar os fatores que explicam as tendências nacionais de diminuição da anemia por deficiência de ferro e da deficiência de vitamina A em crianças e em mulheres adultas. 5. Desenvolver estratégias de abordagem alimentar para a prevenção de deficiências de micronutrientes. 6. Estimar a prevalência de Beribéri e conhecer os fatores a ele associados nas regiões Norte e Nordeste, com ênfase em populações rurais e entre povos indígenas e outros PCT. 7. Avaliar os efeitos da iodação do sal na população. 8. Estimar a prevalência e os fatores associados à deficiência de vitamina D e E. 9. Compreender a percepção das comunidades indígenas, quilombolas e outros PCT sobre as estratégias de intervenção adotadas pelo SUS para controle e prevenção das deficiências nutricionais. PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL (PAAS) 1. Documentar modelos e/ou estratégias de abordagem coletiva para promover a alimentação adequada e saudável na Atenção Básica, nas diferentes fases do curso da vida. 2. Analisar as repercussões do Guia Alimentar para a População Brasileira na mudança do hábito alimentar dos diferentes grupos populacionais do país. 3. Desenvolver práticas e abordagens coletivas e individuais para disseminação das diretrizes dos guias alimentares (adulto e criança). 4. Identificar elementos facilitadores e dificultadores para a adoção de práticas de alimentação adequada e saudável nas abordagens individual, familiar e coletiva. 5. Reconhecer a pluralidade de conceitos sobre alimentação adequada e saudável presentes na sociedade brasileira. 9

6. Identificar o papel dos saberes populares na construção do conceito de alimentação adequada e saudável. 7. Desenvolver modelos de avaliação de estratégias para a PAAS no âmbito do SUS. 8. Identificar e avaliar a efetividade de estratégias de promoção de ambientes alimentares saudáveis. 9. Delinear e avaliar o impacto de intervenções de PAAS em ambientes institucionais (ex.: escolas, universidades, locais trabalho). GESTÃO E CONTROLE SOCIAL 1. Investigar a participação das três esferas de gestão no financiamento das ações de alimentação e nutrição no SUS. 2. Identificar os principais desafios dos gestores municipais, estaduais e federais na gestão da PNAN. 3. Realizar análises econômicas e de custo-efetividade de ações e programas da PNAN. 4. Conhecer a percepção dos gestores de saúde sobre a agenda de alimentação e nutrição. 5. Analisar a participação e o controle social no âmbito da PNAN. 6. Avaliar a influência dos conselhos na definição e na implementação da agenda de alimentação e nutrição do SUS. 7. Analisar a trajetória da participação social na agenda de alimentação e nutrição do SUS. QUALIFICAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO 1. Analisar estratégias de formação e qualificação dos trabalhadores de saúde que atuam com as ações de alimentação e nutrição nas três esferas de gestão. 2. Analisar a organização do processo de trabalho das equipes que atuam com ações de alimentação e nutrição. 3. Investigar estratégias e metodologias de fortalecimento da formação do nutricionista no campo da gestão em saúde pública. 10

4. Analisar a formação de graduação do nutricionista segundo sob a perspectiva da PNAN. CONTROLE E REGULAÇÃO DOS ALIMENTOS 1. Realizar estudos econômicos para investigar a viabilidade de subsídios fiscais para alimentos in natura e minimamente processados. 2. Analisar a efetividade da sobretaxação e de incentivos fiscais de alimentos. 3. Avaliar o impacto de estratégias de melhoria do perfil nutricional dos alimentos processados e ultraprocessados. 4. Desenvolver estudos sobre os efeitos de modelos de rotulagem nutricional para a PAAS. 5. Avaliar a compreensão da rotulagem nutricional pela população. 6. Identificar a influência da rotulagem nutricional na intenção de compra de alimentos. 7. Avaliar o custo-efetividade de ações de regulação de alimentos. 8. Investigar os efeitos dos agrotóxicos sobre a saúde da população. 10. Avaliar a efetividade de medidas regulatórias em alimentação e nutrição voltadas para a saúde adotadas no Brasil. 11. Monitorar as repercussões da regulamentação de cantinas escolares saudáveis nos estados e municípios em relação a fatores de risco cardiovascular e práticas alimentares dos estudantes e à cultura institucional das escolas em relação ao tema. 12. Analisar o papel da publicidade e de outras formas de ação mercadológica sobre o consumo de alimentos processados e ultraprocessados. 11

COLABORADORES E PARTICIPANTES DO I ENCONTRO NACIONAL SOBRE A AGENDA ESTRATÉGICA DE PESQUISAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO SUS PARTICIPANTE VÍNCULO Albaneide Maria Lima Peixinho Conselho Federal de Nutricionistas Alice Medeiros Organização Pan-Americana de Saúde Aline Cristine Souza Lopes Universidade Federal de Minas Gerais e Fórum de Programas de Pós-Graduação em Nutrição Ana Carolina Fernandes Universidade Federal de Santa Catarina Ana Maria Cavalcante de Lima Ana Maria Spaniol Andhressa Fagundes Universidade Federal de Sergipe e GT ANSC Aurelina Aguiar de Lima CGGC/DECIT/SCTIE Bruna Pitasi Arguelhes Carmem Priscila Bochi SESAN/MDS Cristieli Sergio M. Oliveira Universidade Federal do Acre Daniel Henrique Bandoni Universidade Federal de São Paulo Danielle Keylla Alencar Cruz Denise Cavalcante de Barros Fiocruz Denise Oliveira e Silva Fiocruz Denise Petrucci Gigante Universidade Federal de Pelotas e GT ANSC Denise Ribeiro Bueno Denise Rinchart CONASEMS Dionísia Nagahama Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Edgard Aparecido de Moura CONSEA Eduarda Cesse Centro de Pesquisas Ageu Magalhães Fiocruz Eliana Carlan DECIT/ SCTIE Elisabetta Gioconda Iole Giovanna Universidade de Brasília e GT ANSC Recine Elsa Giugliani Universidade Federal do Rio Grande do Sul Erica Ell PPSUS/DECIT/SCTIE Fabiana Carneiro de Araújo Costa CGGC/DECIT/SCTIE Fabiane Aparecida Rezende Universidade Federal do Tocantins Fabíola Christian Almeida de Universidade Federal de Roraima Carvalho Flávia Fioruci Bezerra Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Fórum de Programas de Pós-Graduação em Nutrição Gilberto Kac Universidade Federal do Rio de Janeiro e GT ANSC Inês Rugani Ribeiro de Castro Universidade do Estado do Rio de Janeiro e GT ANSC Jorge Barreto Fiocruz Julicristie Machado de Oliveira Universidade Estadual de Campinas Kênia Mara Baiocchi de Carvalho Universidade de Brasília Kyara França SENARC/MDS Leiko Asakura Universidade Federal de Alagoas Leonardo Pozza Universidade Federal de Pelotas Letícia de Oliveira Cardoso Fiocruz Liane Quintanilha Simões Conselho Federal de Nutricionistas Lígia Amparo da Silva Santos Universidade Federal da Bahia e GT ANSC Lorena Barbosa Fonseca Universidade Federal do Mato Grosso Luciana Monteiro Vasconcelos SAGI/MDS 12

Sardinha Maísa Beltrame Pedroso Malaquias Batista Marcela Azevedo A. Correia Márcia Regina Vítolo Marge Tenório Maria Angélica Tavares de Medeiros Maria Claret Costa Monteiro Hadler Maria Cláudia da Veiga Soares Carvalho Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho Maria dos Remédios Freitas Carvalho Branco Maria Fernanda Moratori Alves Maria Lúcia Magalhães Bosi Maria Teresa Anselmo Olinto Marina Ito Marize Melo dos Santos Michele Lessa de Oliveira Micheline Gomes Campos da Luz Natália Araújo de Oliveira Nelson Arns Osvaldinete Lopes de Oliveira Silva Patrícia Couto Pedro Israel Cabral de Lira Pedro Kitoko Rafael Moreira Claro Rafaella da Costa Santin de Andrade Regina Maria Ferreira Lang Regina Nogueira Renata Guimarães M. de Santana Renata Bertazzi Levy Rosa Wanda Garcia Rosângela Alves Pereira Ryzia de Cássia Vieira Cardoso Sara Araújo Silva Sheila Castro Silva Shirley Donizete Prado Sônia da Costa Sônia Lúcia Lucena Souza de Andrade Tatiane Nunes Pereira Verônica Gronau Luz Vivian Siqueira Santos Gonçalves Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre CGPC/DECIT/ SCTIE Universidade Federal de São Paulo e GT ANSC Universidade Federal de Goiás GT ANSC Universidade Federal do Maranhão Universidade Federal do Ceará e GT ANSC Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e GT ANSC Universidade de Brasília Universidade Federal do Piauí DEDAN/MDS Pastoral da Criança Universidade Federal do Mato Grosso do Sul CGPC/DECIT/ SCTIE Universidade Federal de Pernambuco e GT ANSC Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Federal de Minas Gerais e GT ANSC Universidade Federal do Paraná CONSEA Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo e GT ANSC Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal da Bahia Universidade do Estado do Rio de Janeiro e GT ANSC CGSA/SECIS/MCTI CONSEA Universidade Federal da Grande Dourados e GT ANSC 13

Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição - CGAN Departamento de Atenção Básica DAB Secretaria de Atenção à Saúde SAS Ministério da Saúde MS cgan@saude.gov.br (61) 3315-9004 2017 14