UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA CAMPUS UNB GAMA COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA RESOLUÇÃO 002/2014 do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica Regulamenta Comissão de Bolsa e Acompanhamento dos Alunos (CBAA) junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Universidade de Brasília. O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica no uso de suas atribuições regimentais e considerando o previsto na Resolução CPP 02/2011 e na Resolução CEPE N. 91/2004, e Portaria CAPES N. 191/2011, em reunião de colegiado da Pós-Graduação em Engenharia Biomédica realizada no dia 14/07/2014, Resolve: Art. 1º A Comissão de Bolsa e Acompanhamento dos Alunos do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Biomédica, é formada por: 1º Pelo coordenador do Programa como membro nato; 2º Por 2 representantes do corpo docente, que será escolhido por seus pares, sendo 1 titular e o segundo como substituto; 3º Por 2 representantes do corpo discente, que será escolhido por seus pares, sendo 1 titular e o segundo como substituto. Art. 2º - A CBAA terá como atividades: 1º Participação no processo de distribuição de bolsas; 2º Acompanhar o desempenho dos bolsistas; 3º Acompanhar o desempenho dos alunos não bolsistas. Art. 3º Critérios para a Distribuição de Bolsas 1º As bolsas serão distribuídas para os alunos que a solicitarem, observando a classificação no processo de seleção do PPGEB, seguindo a ordem decrescente de classificação; 2º Não possuir vínculo empregatício;
3º Não possuir qualquer relação de trabalho com a UnB; 4º O aluno que for contemplado com a bolsa deverá cumprir os seguintes requisitos para concessão de bolsa: i) Dedicação integral às atividades do programa de pós-graduação; ii) Comprovar desempenho acadêmico satisfatório, ou seja, não ter reprovações em disciplinas; iii) Fixar residência no DF. Art. 4º - As bolsas serão distribuídas pelo prazo máximo de 24 meses. 1 Para alunos que receberem bolsas após o início do curso, as bolsas se encerrarão ao final do curso pelo bolsista, não cabendo, portanto, prorrogação além dos 24 meses do seu prazo no programa. Art. 5º Do acompanhamento de desempenho e manutenção da Bolsa. 1º O acompanhamento de desempenho dos alunos será realizado através de plano de trabalho. Este plano de trabalho será apresentado e depositado junto a coordenação pelo aluno até o final do primeiro mês do semestre, assinado pelo tutor ou orientador; 2º Em caso de problemas que venha ocorrer afetando o desempenho ou evolução do trabalho, a comissão será comunicada e terá o prazo de 15 dias para apresentar parecer sobre o desempenho do bolsista; 3º A manutenção da bolsa ocorrerá se o aluno bolsista obtiver menção maior ou igual a MS; 4º O bolsista deverá realizar até ao final de 18 meses o exame de qualificação, condição obrigatória para manutenção da bolsa; 5º O bolsista tem por obrigação participar de atividades programadas pela coordenação, tais como: seminários, palestras, apresentação de exame de qualificação, defesas finais. A ausência nestas programações não deverá ser maior que 20%, caso isso ocorra o aluno perderá o direito a bolsa; 6º O não cumprimento das exigências supracitada no artigo 5º será considerado o desligamento.
Art. 6º - Suspensão de bolsa 1º O período máximo de suspensão da bolsa, devidamente justificado, será de até dezoito meses e ocorrerão nos seguintes casos: I - de até seis (6) meses, no caso de doença grave que impeça o bolsista de participar das atividades do curso ou para parto e aleitamento; 2º A suspensão pelos motivos previstos no inciso I do $1º deste artigo não será computada para efeito de duração da bolsa; 2º É vedada a substituição de bolsista durante a suspensão da bolsa. Art. 7º - Coleta de dados ou estágio no país e exterior Não haverá suspensão da bolsa quando: I - O mestrando, por prazo não superior a seis meses, se afastar da localidade em que realiza o curso, para realizar estágio em instituição nacional ou coletar dados necessários à elaboração de sua dissertação ou tese, se a necessidade da coleta ou estágio for reconhecida pela CBAA e aprovado pelo Colegiado do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Biomédica para o desenvolvimento do plano de trabalho proposto.
Art. 8º Do acompanhamento de desempenho do aluno regular do programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica 1º O acompanhamento de desempenho dos alunos será realizado através de plano de trabalho. Este plano de trabalho será apresentado e depositado junto à coordenação até o final do primeiro mês do semestre, assinado pelo tutor ou orientador; 2º Em caso de problemas que venha ocorrer afetando o desempenho ou evolução do trabalho, a comissão será comunicada e terá o prazo de 15 dias para apresentar parecer sobre o desempenho do aluno; 3º O aluno que tiver duas reprovações será desqualificado automaticamente do curso; 4º Todos os alunos do PPGEB deverão apresentar até o final dos primeiros 18 meses, o exame de qualificação. Caso contrário, a comissão poderá solicitar o desligamento do aluno do curso se não ocorrer esta apresentação; 5º O aluno deverá participar de atividades programadas pela coordenação, tais como: seminários, palestras, apresentação de exame de qualificação, defesas finais. A ausência nestas programações não deverá ser maior que 20%, caso isso ocorra o aluno perderá o direito a bolsa. Art. 9º - Da defesa final do trabalho 1º Para a defesa final, o aluno deverá ter pelo menos 1 trabalho (artigo completo) aceito em Congresso e 1 trabalho submetido a um periódico com conceito qualis CAPES de no mínimo B2; 2º O prazo máximo para a defesa final do aluno será de 24 meses; 3º Caso haja necessidade de um prazo além dos 24 meses, o orientador e o aluno deverão submeter um relatório a esta comissão que emitirá parecer acatando ou não a solicitação. Faz-se necessário lembrar que estes casos deverão ser exceções; 4 º O colegiado será o órgão que ratificará ou não o parecer da comissão.
Art. 10º - Reingresso de aluno no programa 1º Para alunos que foram desligados do curso, seja por desempenho ou solicitação do mesmo, a coordenação deverá submeter esta solicitação a CBAA, que emitirá parecer favorável ou não; 2º Caso o parecer da CBAA seja favorável o aluno irá participar do processo de seleção de ingresso como um novo aluno. Brasília, 14 de Julho de 2014. ------------------------------------------- Prof. Dra. Lourdes Mattos Brasil Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica