Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão do Desenvolvimento Regional 2016/0282(COD) 9.2.2017 PROJETO DE PARECER da Comissão do Desenvolvimento Regional dirigido à Comissão dos Orçamentos sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (UE) n.º 2012/2002, Regulamentos (UE) n.º 1296/2013, (UE) n.º 1301/2013, (UE) n.º 1303/2013, (UE) n.º 1304/2013, (UE) n.º 1305/2013, (UE) n.º 1306/2013, (UE) n.º 1307/2013, (UE) n.º 1308/2013, (UE) n.º 1309/2013, (UE) n.º 1316/2013, (UE) n.º 223/2014, (UE) n.º 283/2014, (UE) n.º 652/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho e a Decisão n.º 541/2014/UE do Parlamento Europeu e do Conselho (COM(2016)0605 C8-0372/2016 2016/0282(COD)) Relatora de parecer: Constanze Krehl PA\1114235.docx PE597.458v01-00 Unida na diversidade
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JUSTIFICAÇÃO SUCINTA A presente proposta legislativa, a chamada proposta «omnibus», constitui um pacote de alteração de regulamentos apresentado como parte da análise/revisão intercalar do quadro financeiro plurianual (QFP) 2014-2020. A proposta altera, entre outros, o Regulamento Financeiro, bem como o Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE), o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Regulamento de Disposições Comuns (RDC) e o Fundo Social Europeu (FSE). A proposta aborda muitas das preocupações manifestadas pelos membros do Parlamento Europeu, nomeadamente a da simplificação da aplicação da política de coesão. Na secção da proposta dedicada à competência exclusiva da Comissão do Desenvolvimento Regional (REGI), a relatora aborda estas questões, tais como as opções simplificadas em matéria de custos, as infraestruturas de pequena escala, as sinergias entre os FEEI e o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), bem como os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) face ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE). A simplificação sempre esteve no topo da agenda do Parlamento Europeu. Uma parte considerável da presente proposta legislativa é dedicada a este objetivo. A promoção de opções simplificadas em matéria de custos é abrangida por esta matéria. Aborda uma preocupação manifestada por muitos beneficiários, designadamente a de minimizar os encargos administrativos relacionados com a utilização dos FEEI. Neste domínio, a relatora considera importante encontrar um equilíbrio entre incentivar aquelas partes interessadas que já utilizam opções simplificadas em matéria de custos e não penalizar as que ainda não se encontram preparadas para fazê-lo. Na senda de obter simplificação e flexibilidade, a relatora pretende manter a referência a infraestruturas em pequena escala no Regulamento do FEDER, aumentando ao mesmo tempo os limites máximos para o seu apoio. A atual crise dos refugiados continua a representar um desafio substancial para a União Europeia. Do ponto de vista político, também teve efeitos na política de coesão, que teve de se adaptar a este novo desafio através da reprogramação. Por conseguinte, a presente proposta legislativa propõe alterações ao Regulamento FEDER e ao RDC a fim de facilitar a integração dos migrantes e dos refugiados. Estas alterações são especialmente bem acolhidas pela relatora. Além destas, a relatora salienta a necessidade de coordenação e de sinergias entre os FEEI e os instrumentos da UE já existentes em matéria de migração e asilo. A proposta legislativa aborda ainda a relação entre os FEEI e o FEIE. A relatora é da opinião que o melhor caminho a seguir é a Comissão Europeia apresentar fora da proposta «omnibus» uma proposta individual que aborde a relação entre os FEEI e o FEIE. Nesta fase, os FEEI e o FEIE constituem quadros regulamentares e lógicas de financiamento diferentes. A relatora saúda, entretanto, um debate aprofundado sobre a relação entre os FEEI e o FEIE, tendo em consideração os constrangimentos de tempo que a comissão atravessa. A relatora está plenamente ciente da importância desta matéria e pretende encontrar uma solução satisfatória para os beneficiários e o futuro da política de coesão. PA\1114235.docx 3/19 PE597.458v01-00
ALTERAÇÕES A Comissão do Desenvolvimento Regional insta a Comissão dos Orçamentos e a Comissão do Controlo Orçamental, competentes quanto à matéria de fundo, a ter em conta as seguintes alterações: 1 Considerando 171 (171) A fim de facilitar os investimentos em infraestruturas culturais e do turismo sustentável, sem prejuízo da plena aplicação da legislação ambiental da UE, nomeadamente as diretivas relativas às avaliações ambientais estratégicas e às avaliações de impacto ambiental, conforme o caso, devem ser eliminadas algumas restrições relativas ao âmbito do apoio a estes investimentos. (171) Os investimentos em infraestruturas culturais e do turismo sustentável em pequena escala devem ser mantidos, sem prejuízo da plena aplicação da legislação ambiental da UE, nomeadamente as diretivas relativas às avaliações ambientais estratégicas e às avaliações de impacto ambiental, conforme o caso. Em casos devidamente justificados, o âmbito do apoio a estes investimentos pode ser alargado. 2 Considerando 176 (176) Com vista a maximizar as sinergias entre todos os fundos da União para dar resposta aos desafios da migração e do asilo de uma forma eficaz, deve-se assegurar que, quando os objetivos temáticos são traduzidos em prioridades nas regras específicas dos Fundos, tais prioridades cubram a utilização adequada de cada fundo para estas áreas. (176) Com vista a maximizar as sinergias entre todos os fundos da União para dar resposta aos desafios da migração e do asilo de uma forma eficaz, deve-se assegurar que, quando os objetivos temáticos são traduzidos em prioridades nas regras específicas dos Fundos, tais prioridades cubram a utilização adequada de cada fundo para estas áreas. Sempre que necessário, deve ser assegurada a coordenação com o Fundo para o Asilo, a PE597.458v01-00 4/19 PA\1114235.docx
Migração e a Integração. 3 Considerando 178 (178) Com vista a otimizar a utilização dos recursos financeiros atribuídos aos Estados-Membros no âmbito da política de coesão, é necessário permitir que os Estados-Membros transfiram a afetação dos FEEI para os instrumentos estabelecidos ao abrigo do Regulamento Financeiro ou ao abrigo de regulamentos setoriais específicos. Suprimido 4 Considerando 182 (182) Muitos Estados-Membros criaram bancos ou instituições financeiras de capitais públicos que operam sob um mandato de política pública para promover o desenvolvimento económico. Tais bancos ou instituições financeiras têm características específicas que os diferenciam de bancos comerciais privados em relação à sua propriedade, ao seu mandato de desenvolvimento e ao facto de o seu objetivo não consistir na maximização do lucro. A função desses bancos é, designadamente, atenuar as falhas do mercado, nas situações em que, em determinadas regiões ou para (182) Muitos Estados-Membros criaram bancos ou instituições financeiras de capitais públicos que operam sob um mandato de política pública para promover o desenvolvimento económico. Tais bancos ou instituições financeiras têm características específicas que os diferenciam de bancos comerciais privados em relação à sua propriedade, ao seu mandato de desenvolvimento e ao facto de o seu objetivo não consistir na maximização do lucro. A função desses bancos é, designadamente, atenuar as falhas do mercado, nas situações em que, em determinadas regiões ou para PA\1114235.docx 5/19 PE597.458v01-00
determinadas áreas políticas ou setores de serviços financeiros, determinados serviços não são prestados pelos bancos comerciais com a abrangência necessária. Estes bancos ou instituições financeiras de capitais públicos estão bem posicionadas para promover o acesso aos FEEI, mantendo simultaneamente a neutralidade em termos concorrenciais. A sua função e características específicas pode permitir aos Estados-Membros aumentar a utilização de instrumentos financeiros para a execução dos FEEI, a fim de maximizar o impacto destes fundos na economia real. Tal desfecho estaria em consonância com a política da Comissão para facilitar o papel de tais bancos ou instituições na qualidade de gestores de fundos, tanto na execução dos FEEI, como na combinação de FEEI com o financiamento ao abrigo do FEIE, tal como previsto, nomeadamente, no Plano de Investimentos para a Europa. Por conseguinte, justifica-se permitir às autoridades de gestão adjudicar contratos diretamente a esses bancos ou instituições financeiras de capitais públicos. No entanto, a fim de garantir que esta possibilidade de adjudicação direta permanece conforme com os princípios do mercado interno, devem ser previstas condições estritas a preencher pelos bancos ou instituições de capitais públicos para que esta disposição seja aplicável. determinadas áreas políticas ou setores de serviços financeiros, determinados serviços não são prestados pelos bancos comerciais com a abrangência necessária. Estes bancos ou instituições financeiras de capitais públicos estão bem posicionadas para promover o acesso aos FEEI, mantendo simultaneamente a neutralidade em termos concorrenciais. A sua função e características específicas pode permitir aos Estados-Membros aumentar a utilização de instrumentos financeiros para a execução dos FEEI, a fim de maximizar o impacto destes fundos na economia real. Tal desfecho estaria em consonância com a política da Comissão para facilitar o papel de tais bancos ou instituições na qualidade de gestores de fundos. Por conseguinte, justifica-se permitir às autoridades de gestão adjudicar contratos diretamente a esses bancos ou instituições financeiras de capitais públicos. No entanto, a fim de garantir que esta possibilidade de adjudicação direta permanece conforme com os princípios do mercado interno, devem ser previstas condições estritas a preencher pelos bancos ou instituições de capitais públicos para que esta disposição seja aplicável. 5 Considerando 184 (184) Ao adotar o Regulamento (UE) 2015/1017 do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de junho de 2015 que cria o Fundo Europeu para Investimentos Suprimido PE597.458v01-00 6/19 PA\1114235.docx
Estratégicos, a Plataforma Europeia de Aconselhamento ao Investimento e o Portal Europeu de Projetos de Investimento Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE) o objetivo foi permitir aos Estados- Membros a utilização de FEEI para contribuir para o financiamento dos projetos elegíveis apoiados pela garantia da UE abrangida pelo FEIE. Deve ser introduzida uma disposição específica para estabelecer os termos e condições que permitam uma melhor interação e complementaridade, que irá facilitar a possibilidade de combinar FEEI com produtos financeiros do BEI no âmbito da garantia da União ao abrigo do FEIE. 6 Considerando 188 (188) A fim de incentivar os investidores privados a investir conjuntamente em projetos de políticas públicas, deve ser introduzido o conceito de tratamento diferenciado dos investidores, o que permite, sob condições específicas, que os FEEI possam assumir uma posição subordinada a um investidor privado e aos produtos financeiros do BEI no âmbito da garantia da UE ao abrigo do FEIE. Devem ser igualmente definidas as condições para a aplicação desse tratamento diferenciado na execução dos FEEI. (188) A fim de incentivar os investidores privados a investir conjuntamente em projetos de políticas públicas, deve ser introduzido o conceito de tratamento diferenciado dos investidores, o que permite, sob condições específicas, que os FEEI possam assumir uma posição subordinada a um investidor privado e aos produtos financeiros do BEI. Devem ser igualmente definidas as condições para a aplicação desse tratamento diferenciado na execução dos FEEI. PA\1114235.docx 7/19 PE597.458v01-00
7 Considerando 208 (208) Devem ser especificados em maior detalhe as responsabilidades das autoridades de gestão relativamente à verificação das despesas quando as opções simplificadas em matéria de custos estiverem a ser utilizadas. (208) Devem ser especificados em maior detalhe as responsabilidades das autoridades de gestão relativamente à verificação das despesas quando as opções simplificadas em matéria de custos estiverem a ser utilizadas, nomeadamente a possibilidade de as autoridades de gestão prolongarem o período transitório de seis meses até à conclusão do programa. 8 Artigo 264 parágrafo 1 ponto 1 Regulamento (UE) n.º 1301/2013 Artigo 3 n.º 1 alínea e) e) Investimentos no desenvolvimento do potencial endógeno, através do investimento fixo em equipamentos e infraestruturas, incluindo infraestruturas culturais e de turismo sustentável, prestação de serviços a empresas, apoio aos organismos de investigação e inovação e investimento em tecnologias e investigação aplicada em empresas; e) Investimentos no desenvolvimento do potencial endógeno, através do investimento fixo em equipamentos e infraestruturas de pequena escala, incluindo infraestruturas culturais e de turismo sustentável de pequena escala, prestação de serviços a empresas, apoio aos organismos de investigação e inovação e investimento em tecnologias e investigação aplicada em empresas; em casos devidamente justificados, o âmbito do apoio pode ser alargado; PE597.458v01-00 8/19 PA\1114235.docx
9 Artigo 264 parágrafo 1 ponto 1-A (novo) Regulamento (UE) n.º 1301/2013 Artigo 3 n.º 1 parágrafo 1-A (novo) 1-A. Ao artigo 3.º, n.º 1, é aditado o seguinte parágrafo: «O investimento referido na alínea e) do n.º 1 deve ser considerado de pequena escala se o custo total não exceder 10 000 000 EUR; este limite máximo aumenta para 20 000 000 EUR caso a infraestrutura seja considerada património cultural mundial na aceção do artigo 1.º da Convenção na UNESCO, de 1972, sobre a Proteção do Património Cultural e Natural Mundial.» 10 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 4 Artigo 9 parágrafo 2-A «As prioridades estabelecidas para cada um dos FEEI nas regras específicas do Fundo abrangem, nomeadamente, a utilização apropriada de cada Fundo nos domínios da migração e do asilo.» «As prioridades estabelecidas para cada um dos FEEI nas regras específicas do Fundo abrangem, nomeadamente, a utilização apropriada de cada Fundo nos domínios da migração e do asilo e asseguram a coordenação com o Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração, se necessário.» PA\1114235.docx 9/19 PE597.458v01-00
11 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 6 Artigo 30-A (novo) 6. É inserido o seguinte artigo 30.º- A: «Artigo 30.º-A 1. Uma parte da afetação dos FEEI de um Estado-Membro pode, a pedido desse Estado-Membro e com o acordo da Comissão, ser transferida para um ou vários instrumentos criados ao abrigo do Regulamento Financeiro ou ao abrigo dos regulamentos setoriais ou para aumentar a capacidade de assunção de riscos dos FEIE nos termos do artigo 125.º do Regulamento Financeiro. O pedido para transferir a afetação dos FEEI deve ser apresentado até 30 de setembro. 2. Apenas podem ser transferidas as dotações financeiras de exercícios futuros no plano financeiro de um programa. 3. O pedido deve ser acompanhado de uma proposta de alteração do programa ou programas a partir do qual será feita a transferência. Devem ser introduzidas no programa e no acordo de parceria, nos termos do artigo 30.º, n.º 2, as correspondentes alterações, estabelecendo o montante total transferido em cada ano pertinente para a Comissão.» Suprimido 12 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 8 PE597.458v01-00 10/19 PA\1114235.docx
Artigo 34 n.º 3 alínea f) f) Selecionar as operações e fixar o montante do apoio e apresentar as propostas ao organismo responsável pela verificação final da elegibilidade antes da aprovação; f) Selecionar as operações e fixar o montante do apoio e, se for caso disso, apresentar as propostas ao organismo responsável pela verificação final da elegibilidade antes da aprovação; 13 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 11 alínea a) Artigo 38 n.º 1 alínea c) a) Ao n.º 1 é aditada a seguinte alínea c): «c) Instrumentos financeiros que permitem a combinação de tais contribuições com os produtos financeiros do BEI no âmbito do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos.» Suprimido 14 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 13 Artigo 39-A 13. É inserido o seguinte artigo 39.º- A: [...] Suprimido PA\1114235.docx 11/19 PE597.458v01-00
15 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 15 Artigo 41 n.º 1 parte introdutória 15. No artigo 41.º, n.º 1, o proémio do primeiro parágrafo passa a ter a seguinte redação: «1. No que diz respeito aos instrumentos financeiros previstos no artigo 38.º, n.º 1, alíneas a) e c), e aos instrumentos financeiros previstos no artigo 38.º, n.º 1, alínea b), executados nos termos do artigo 38.º, n.º 4, alíneas a) e b), os pedidos para os pagamentos intercalares das contribuições dos programas pagas para o instrumento financeiro serão faseados ao longo do período de elegibilidade previsto no artigo 65.º, n.º 2 («período de elegibilidade»)nas seguintes condições:» Suprimido 16 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 16 Artigo 42 n.º 5 parágrafo 1 16. O artigo 42.º, n.º 5, primeiro parágrafo, passa a ter a seguinte redação: «Quando forem cobrados os custos e as taxas de gestão referidos no n.º 1, primeiro parágrafo, alínea d), e no n.º 2 do presente artigo pelo organismo que Suprimido PE597.458v01-00 12/19 PA\1114235.docx
executa o fundo de fundos ou pelos organismos que executam os instrumentos financeiros nos termos do artigo 38.º, n.º 1, alínea c), e do artigo 38.º, n.º 4, alíneas a) e b), aqueles não devem exceder os limiares definidos no ato delegado referido no n.º 6 do presente artigo. Considerando que os custos de gestão devem incluir custos diretos ou indiretos reembolsados contra comprovativo de despesa, as taxas de gestão referem-se a um preço acordado por serviços prestados fixado mediante concurso de mercado, se aplicável. Os custos e as taxas de gestão devem basearse num método de cálculo baseado no desempenho.»; 17 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 17 Artigo 43-A n.º 1 1. O apoio dos FEEI aos instrumentos financeiros investidos em beneficiários finais e as receitas e outros ganhos ou lucros, como juros, prémios de garantias, dividendos, mais-valias, ou outras receitas provenientes de investimentos, resultantes do apoio dos FEEI, podem ser reutilizados para o tratamento diferenciado de investidores privados, bem como do BEI quando for utilizada a garantia da UE nos termos do Regulamento (UE) 2015/1017. Esse tratamento diferenciado deve ser justificado pela necessidade de atrair recursos de contrapartes privadas. 1. O apoio dos FEEI aos instrumentos financeiros investidos em beneficiários finais e as receitas e outros ganhos ou lucros, como juros, prémios de garantias, dividendos, mais-valias, ou outras receitas provenientes de investimentos, resultantes do apoio dos FEEI, podem ser reutilizados para o tratamento diferenciado de investidores privados, bem como do BEI. Esse tratamento diferenciado deve ser justificado pela necessidade de atrair recursos de contrapartes privadas. PA\1114235.docx 13/19 PE597.458v01-00
18 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 17 Artigo 43-A n.º 2 2. A necessidade e o nível de tratamento diferenciado, tal como referido no n.º 1, devem ser estabelecidos na avaliação ex ante. Suprimido 19 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 17 Artigo 43-A n.º 3 3. O tratamento diferenciado não deve exceder o necessário para criar os incentivos para atrair recursos de contrapartes privadas. Além disso, não deve conduzir a uma sobrecompensação dos investidores privados e do BEI quando for utilizada a garantia da UE nos termos do Regulamento (UE) 2015/1017. O alinhamento de juros deve ser assegurado através de uma partilha adequada do risco e do lucro. 3. O tratamento diferenciado não deve exceder o necessário para criar os incentivos para atrair recursos de contrapartes privadas. O alinhamento de juros deve ser assegurado através de uma partilha adequada do risco e do lucro. 20 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 26 alínea a) subalínea ii) Artigo 67 n.º 1 alínea e) PE597.458v01-00 14/19 PA\1114235.docx
«e) Financiamento que não está relacionado com os custos das operações pertinentes mas que tem por base o cumprimento de condições relacionadas com a realização de progressos na implementação ou a consecução de objetivos dos programas. As modalidades detalhadas relativas às condições de financiamento e à respetiva aplicação serão definidas em atos delegados adotados em conformidade com a habilitação prevista no n.º 5.» «e) Financiamento que não está relacionado com os custos das operações pertinentes mas que tem por base o cumprimento de condições relacionadas com a realização de progressos na implementação ou a consecução de objetivos dos programas. As modalidades detalhadas relativas às condições de financiamento e à respetiva aplicação serão definidas em atos delegados adotados em conformidade com a habilitação prevista no n.º 5-A.» 21 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 26 alínea b) Artigo 67 n.º 2-A parágrafo 1-A (novo) O presente número está sujeito às disposições transitórias constantes do artigo 152.º.» 22 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 26 alínea c) subalínea ii) Artigo 67 n.º 5 parágrafo 2-A ii) É aditado o seguinte parágrafo: ii) É aditado o seguinte número: «A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados, nos termos do artigo 149.º «5-A. A Comissão está habilitada a adotar atos delegados, nos termos do artigo 149.º PA\1114235.docx 15/19 PE597.458v01-00
relativo à definição de tabelas de custos unitários ou de financiamento a uma taxa fixa referidos no n.º 1, primeiro parágrafo, alíneas b) e d), os métodos conexos referidos no presente número, primeiro parágrafo, alínea a) e a forma de apoio referida no n.º 1, primeiro parágrafo, alínea e).»; relativo à definição de tabelas de custos unitários ou de financiamento a uma taxa fixa referidos no n.º 1, primeiro parágrafo, alíneas b) e d), os métodos conexos referidos no n.º 5, alínea a) e a forma de apoio referida no n.º 1, primeiro parágrafo, alínea e).»; 23 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 40 alínea d) Artigo 106 parágrafo 1 n.º s 6 e 7 d) Os n.ºs 6 e 7 são suprimidos. Suprimido 24 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 59-A (novo) Artigo 149 n.º 2 Texto em vigor «2. O poder de adotar atos delegados referido no artigo 5.º, n.º 3, artigo 12.º, segundo parágrafo, artigo 22.º, n.º 7, quarto parágrafo, artigo 37.º, n.º 13, artigo 38.º, n.º 4, terceiro parágrafo, artigo 40.º, n. os 4, artigo 41.º, n.º 3, artigo 42.º, n.º 1, segundo parágrafo, artigo 42.º, n.º 6, artigo 61.º, n.º 3, segundo, terceiro, quarto e sétimo parágrafos, artigo 63.º, n.º 4, artigo 64.º, n.º 4, artigo 68.º, n.º 1, segundo parágrafo, 59-A. No artigo 149.º, o n.º 2 passa a ter a seguinte redação: «2. O poder de adotar atos delegados referido no artigo 5.º, n.º 3, artigo 12.º, segundo parágrafo, artigo 22.º, n.º 7, quarto parágrafo, artigo 37.º, n.º 13, artigo 38.º, n.º 4, terceiro parágrafo, artigo 40.º, n. o 4, artigo 41.º, n.º 3, artigo 42.º, n.º 1, segundo parágrafo, artigo 42.º, n.º 6, artigo 61.º, n.º 3, segundo, terceiro, quarto e sétimo parágrafos, artigo 63.º, n.º 4, artigo 64.º, n.º 4, artigo 67.º, n.º 5-A, artigo 68.º, n.º 1, PE597.458v01-00 16/19 PA\1114235.docx
artigo 101.º, n.º 1, quarto parágrafo, artigo 122.º, n.º 2, quinto parágrafo, artigo 125.º, n.º 8, primeiro parágrafo, artigo 125.º, n.º 9, artigo 127.º, n. os 7 e 8 e no artigo 144.º, n.º 6. é conferido à Comissão a partir de 21 de dezembro de 2013 até 31 de dezembro de 2020.» segundo parágrafo, artigo 101.º, n.º 1, quarto parágrafo, artigo 122.º, n.º 2, quinto parágrafo, artigo 125.º, n.º 8, primeiro parágrafo, artigo 125.º, n.º 9, artigo 127.º, n. os 7 e 8 e no artigo 144.º, n.º 6, é conferido à Comissão a partir de 21 de dezembro de 2013 até 31 de dezembro de 2020.» 25 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 60 Artigo 152 n.º 4 «No caso de um convite à apresentação de propostas ser lançado antes da entrada em vigor do Regulamento XXX/YYY que altera o presente regulamento, a autoridade de gestão (ou o comité de acompanhamento nos programas no âmbito do objetivo de Cooperação Territorial Europeia) pode decidir não aplicar a obrigação estabelecida no artigo 67.º, n.º 2, alínea a) até um período máximo de 6 meses a partir da data de entrada em vigor do Regulamento XXX/YYY. Se o documento que estabelece as condições para o apoio for fornecido ao beneficiário no prazo de 6 meses a partir da data de entrada em vigor do Regulamento XXX/YYY, a autoridade de gestão pode decidir não aplicar essas disposições alteradas.» «A autoridade de gestão (ou o comité de acompanhamento nos programas no âmbito do objetivo de Cooperação Territorial Europeia) pode decidir não aplicar a obrigação estabelecida no artigo 67.º, n.º 2, alínea a) até um período máximo de 6 meses a partir da data de entrada em vigor do Regulamento XXX/YYY. Em casos devidamente justificados, a autoridade de gestão ou o comité de acompanhamento dos programas ao abrigo do objetivo da cooperação territorial europeia pode decidir prolongar o período transitório até à conclusão do programa. Esta decisão é notificada à Comissão antes do termo do PA\1114235.docx 17/19 PE597.458v01-00
período transitório de seis meses. Os primeiro e segundo parágrafos não se aplicam a subvenções e à assistência reembolsável apoiada pelo FSE, para as quais o apoio público não excede os 50 000 EUR.» 26 Artigo 265 parágrafo 1 ponto 61 Anexo IV 61. O anexo IV é alterado do seguinte modo: a) A frase introdutória da secção 1 passa a ter a seguinte redação: «Quando um instrumento financeiro for executado ao abrigo do artigo 39.º-A e do artigo 38.º, n.º 4, alíneas a) e b), o acordo de financiamento deve incluir os termos e condições a que estão sujeitas as contribuições do programa para o instrumento financeiro, e pelo menos os seguintes elementos:»; b) Na secção 1, a alínea i) passa a ter a seguinte redação: «Disposições relativas à reutilização de recursos resultantes do apoio dos FEEI até ao termo do período de elegibilidade, em conformidade com o artigo 44.º e, se aplicável, as disposições relativas ao tratamento diferenciado referido no artigo 43.º-A;»; c) Na secção 2, a alínea c) passa a ter a seguinte redação: Suprimido PE597.458v01-00 18/19 PA\1114235.docx
«c) A utilização e reutilização de recursos resultantes do apoio dos FEEI nos termos dos artigos 43.º, 44.º e 45.º, e, quando aplicável, as disposições relativas ao tratamento diferenciado, tal como referido no artigo 43.º-A.»; PA\1114235.docx 19/19 PE597.458v01-00