PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL NA GRADUAÇÃO:

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Transcrição:

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL NA GRADUAÇÃO: UM ESTUDO PARA OS ÓRGÃOS COLEGIADOS DA UNESP CÂMARA CENTRAL DE GRADUAÇÃO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MARÇO - 2013

APRESENTAÇÃO O governo do Estado de São Paulo determinou, por meio do Programa Paulista de Inclusão Social no Ensino Superior (PPISES), que as universidades estaduais implementem ação afirmativa para promover a inclusão de parcela de alunos socialmente menos favorecidos nos seus cursos de graduação mediante o acolhimento, em 50% de suas vagas, de alunos oriundos de escolas públicas, guardando, dentre estes, a parcela de 35% dos grupos étnicos preto, pardo e índio (PPI). Pautado este assunto na Câmara Central de Graduação (CCG), na sua reunião de 07 de fevereiro de 2013, esta houve por bem designar comissão para estudar o assunto visando propor estratégias no sentido de atender a demanda. A comissão é constituída pelo Pró-Reitor de Graduação, um assessor da Prograd, três membros da CCG e um representante da Vunesp, sendo nominalmente composta por Dalva Maria de Oliveira Villarreal (membro CCG) Jacyara Cerqueira Ribeiro Mello (membro CCG) José Brás Barreto de Oliveira (Assessor Prograd) Laurence Duarte Colvara (Pró-Reitor de Graduação) Sebastião Roberto Taboga (membro CCG) Sheila Zambello de Pinho (Vunesp) Este documento constitui-se no relatório do trabalho desenvolvido, a ser apreciado pela CCG, encaminhado ao conhecimento da comunidade acadêmica e aos colegiados centrais para subsidiar as discussões e deliberações sobre o assunto.

SUMÁRIO I INTRODUÇÃO 1 1.1 A Inclusão no Contexto Nacional 1 1.2 A Inclusão no Contexto do Estado de São Paulo 3 1.3 A Inclusão Social na Unesp 4 II ESTUDO DO PERFIL DE CANDIDATOS E INGRESSANTES NA UNESP 7 III ALTERNATIVAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL NA UNESP 21 3.1 Dados e metodologia para a elaboração das Alternativas 21 3.2 Alternativas para inclusão social na Unesp 25 Alternativa 1. Programa Paulista de Inclusão no Ensino Superior Público (PPISES), apresentado pelo Governo do Estado de São Paulo 25 Alternativa 2. Inclusão de ingressantes de escola pública e declarados pretos, pardos e índios na proporção da participação desses segmentos entre os candidatos em cada curso. 29 3.3 Análise das Alternativas 33 3.4 Detalhamento das alternativas 37 IV CONSIDERAÇÕES GERAIS (FINAIS). 41 4.1 Sobre a implementação da sistemática de inclusão social. 41 4.2 Sobre opiniões relacionadas a sistemas de cotas. 41 4.3 Sobre temporalidade da medida de inclusão forçada. 43 4.4 Sobre programa concomitante de permanência 43 4.5 Sobre a busca de maior participação dos egressos de EP e PPI no vestibular 44 4.6 Sobre programa de atratividade: busca da excelência 44

I - INTRODUÇÃO Inicialmente, coloca-se em perspectiva histórica a questão social, envolvendo as disparidades étnicas que são óbvias na sociedade brasileira. A história do Brasil, com um longo período de escravidão, subsidia o entendimento da existência de uma dívida social que não foi quitada quando da promulgação da Lei Áurea, que libertou os escravos, mas não lhes proporcionou condições para seu desenvolvimento e integração à sociedade. Somos uma sociedade de classes que se caracteriza principalmente pelo fator econômico resultando em divisão social e dificultando a evolução dos indivíduos das classes menos favorecidas. No que se refere ao Ensino Superior Público, e particularmente à Unesp, não há como deixar de notar que o alunado tem apresentado uma composição em que predominam os originários das classes social/economicamente mais favorecidas. Sem dúvida, há uma dívida social a ser saldada pela coletividade. Uma vez que constata esta realidade, forçoso é adotarem-se medidas de correção da distorção. Neste estudo, trata-se da proposição, por parte do Governo Estadual, de uma Ação Afirmativa e, neste contexto, antes de tudo é interessante colocar o conceito em tela. Entende-se por Ação Afirmativa um conjunto de políticas públicas que garanta a proteção de minorias e grupos de uma determinada sociedade, que no passado tenham sofrido algum tipo de discriminação. Esse tipo de ação, geralmente governamental, procura remover barreiras formais e informais que impeçam o acesso de grupos específicos ao mercado de trabalho, à educação pública de nível superior e outros (Oliven, 2007). É importante destacar que o Conselho de Reitores das Universidades Públicas do Estado de São Paulo (CRUESP) já atentou para o assunto e formulou a proposta intitulada Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Paulista PIMESP que será descrito adiante. Na sequência, e com o propósito de bem situar o assunto, abordam-se aspectos da inclusão no ensino superior nos níveis nacional e estadual, e recupera-se a memória das discussões sobre o assunto já ocorridas na Unesp, a partir de 2005. 1

1.1 A Inclusão no Contexto Nacional No âmbito das Universidades Públicas Federais Brasileiras, a Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012 e o Decreto 7.824 de 11 de outubro de 2012, regulamentados pela Portaria Normativa N o 18 do Ministério da Educação, em 11 de outubro de 2012, dispõem sobre a implementação das reservas de vagas em Instituições Federais de Ensino Superior. O Artigo 3º da Resolução N o 18 estabelece a reserva de vagas na proporção de 50% para estudantes oriundos do Ensino Médio público, sendo metade destas destinadas a estudantes com renda familiar máxima de 1,5 Salários Mínimos. Adicionalmente, estabelece que a proporção da participação dos grupos étnicos preto, pardo e índio, deve, na soma, ser no mínimo igual à da população da unidade da federação no último censo demográfico. Uma análise global do Programa implementado pelo Governo é apresentada na forma de quadro resumo no Anexo 1, onde se têm dispostas as principais ações das universidades federais sobre a questão da inclusão de egressos das Escolas Públicas e de Pretos, Pardos e Índios (PPI) nos cursos de graduação das Universidades Federais. A análise da situação de diversos Estados da Federação, no que tange as Instituições Federais demonstra que a Ação Afirmativa de inclusão, embora implementada pela maioria delas, é uma ação de grande heterogeneidade nas instituições apresentando uma variedade de programas de inclusão. Muitos ainda incipientes. Para ilustrar essa variação faz-se uma comparação das ações adotadas pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade de Brasília (UnB). A UFF, desde 2008 até 2012, dava direito ao bônus de 20% na pontuação final do vestibular aos candidatos oriundos de ensino público e a partir da Lei Federal alterou a política de suas vagas reservando 12,5% do total de suas vagas para os cotistas. A UFPR oferece 20% das suas vagas aos candidatos que realizaram seus estudos em escola de ensino fundamental e médio públicos e 20% para afrodescendentes; além disso, uma vaga em cada curso é destinada a candidato com deficiência e 10 vagas são exclusivas para candidatos indígenas. A UnB desde 2004 destina 20% das vagas de cada curso aos negros brasileiros, mas os candidatos passam pelo mesmo sistema de avaliação universal da escola. Além disso a UnB destina desde 2004 10 vagas para cada curso em um vestibular diferenciado que ocorre em 2

parceria com a Funai (Fundação Nacional do Índio). Tomaram-se aqui essas três Instituições para ilustrar a heterogeneidade na questão da inclusão na Universidade. 1.2 A Inclusão no Contexto do Estado de São Paulo No Estado de São Paulo, as Universidades Federais apresentam a heterogeneidade já descrita e apresentadas com algum detalhe no Anexo 1. Entretanto vale a pena ressaltar as diretrizes assumidas pelas universidades estaduais frente às Leis Federais e também frente às Leis Estaduais, que são mostradas no Anexo 2. Ao se fazer uma avaliação do panorama geral das Universidades instaladas no Estado de São Paulo (Anexo 2) no que diz respeito ao sistema adotado para a inclusão de candidatos do ensino médio público e de candidatos pretos, pardos e índios têm-se a considerar que tanto a Unicamp (com seu Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social PAAIS) como também a USP (no seu Programa de Inclusão Social da USP Inclusp) vêm adotando mecanismos importantes para o atendimento dessa demanda, mas há uma necessidade urgente de avançar ainda mais, segundo o próprio Governo do Estado que impele as instituições estaduais a esta discussão. O Governo Estadual, através do Programa Paulista de Inclusão Social no Ensino Superior (PPISES - vide anexo 3), lançado em 03 de dezembro de 2012, pautou a discussão sobre essa temática no âmbito das universidades paulistas. Como anunciado pelo Governo, após agregar contribuições das Universidades, a proposta deverá se transformar num projeto de lei a ser votado pela Assembléia Legislativa do Estado. O Conselho dos Reitores das Universidades do Estado de São Paulo (CRUESP) formulou uma proposta de inclusão social denominada Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (PIMESP), que é anexado a este relatório (Anexo 4). O PIMESP propõe-se a atender o PPISES sendo que, uma vez plenamente implantado, 40% das vagas de inclusão (50% do total de vagas) seriam preenchidas por alunos que cursaram o Curso Superior Seqüencial (similar ao sistema norte-americano denominado College) oferecido pelo Instituto 3

Comunitário de Ensino Superior (ICES), financiado por um Fundo Especial para Apoio a Inclusão Social, este de responsabilidade do Governo Estadual e Universidades. No âmbito da UNESP, é importante observar que já se adotaram importantes mecanismos para melhorar a qualidade e o número de ingressante das escolas públicas, e os Cursinhos Pré- Vestibulares desenvolvidos no âmbito da Pró-Reitoria de Extensão, que oferecem anualmente um número próximo de 5000 vagas para alunos de escolas públicas com cerca de 1800 (conforme dados da Pró-Reitoria de Extensão - Proex) aprovações em vestibulares são um exemplo evidente. Por outro lado, os órgãos colegiados centrais da Unesp já se manifestaram anteriormente pela implantação de uma Ação Afirmativa propondo um sistema de inclusão social, como se descreve na sequência. 1.3 A Inclusão Social na Unesp A UNESP já demonstrou que tem consciência da necessidade de ampliar a inclusão social nos cursos de graduação, considerando as condições socioeconômicas dos jovens e valorizando o mérito acadêmico. Entende que uma forma de alcançar esta meta é atrair para a universidade pública alunos que tenham freqüentado o Ensino Médio em escola pública. No início de 2005, a Unesp iniciou processo de discussões e encaminhamentos denominado Delineamento das Políticas Públicas de Inclusão Social na Unesp. Após discussões iniciais, subsidiadas pelos dirigentes na Vunesp, o Conselho Universitário deliberou em 24 de fevereiro daquele ano por: a) solicitar às unidades universitárias, Diretório Central de Estudantes, Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp) e Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) realizar discussões sobre as políticas de inclusão que a Unesp deveria adotar e sobre o estabelecimento de meta institucional para que a Unesp atingisse 50% de matriculados egressos da escola pública, em 5 anos; 4

b) Compor comissão para sistematizar as contribuições das unidades, diretório e sindicatos. Em março de 2005 o Reitor, Prof. Marcos Macari nomeou Comissão indicada pelo CEPE para elaboração de documento sobre o assunto, para apreciação pelo Conselho Universitário. O documento denominado Reflexões sobre a Inclusão Social na Unesp que essencialmente indica a não adoção de cotas mas a adoção de medidas visando a ampliação da contribuição da Universidade para a inclusão, por meio de ações para a melhoria do ensino básico público. Em 28/04/2005 a Comissão de sistematização do Conselho Universitário apresentou documento com indicação de que a Unesp adotasse sistema de pontuação, semelhante ao realizado pela Unicamp, como estratégia para se atingir o patamar de 50% de egressos da escola pública. O Conselho Universitário voltou ao tema na sessão de 03/05 e, em reunião de 30/06/2005, deliberou implementar protocolo Unesp/Vunesp/SE para ampliação de isenções de inscrições no vestibular e adotar, a partir de 2007, pontuação nos vestibulares para atingir 50% de egressos da escola pública. Em abril de 2006 a Pró-Reitoria de Graduação apresentou proposta de oferta de aproximadamente 5% de vagas extras para promover a inclusão sem excluir os últimos classificados no vestibular. O CEPE, analisou a proposta em 11/04/2006 e deliberou não fazer alterações no vestibular de 2006 e dar continuidade aos estudos. Durante o ano de 2006, com dados fornecidos pela Vunesp, Comissão da Prograd analisou diversas simulações concluindo que a maior parte dos cursos da UNESP não apresentava 50% de candidatos provenientes do ensino público e que a porcentagem de ingressantes era representada por linha de tendência quase coincidente com a de candidatos. A Comissão propôs metodologia de operacionalização, visando igualar a percentagem de ingressantes à percentagem de candidatos. O CEPE apreciou a proposta juntamente com outras 3 alternativas apresentadas pela Vunesp e rejeitou todas, encerrando dessa maneira, os estudos no sentido de operacionalizar a decisão anterior do CO. 5

Em setembro de 2006, durante o Seminário de avaliação do vestibular da UNESP, o assunto voltou a pauta motivado por manifestações de representantes de Instituições de Ensino presentes ao Seminário, que haviam realizado algum procedimento de inclusão. O CEPE voltou a discutir o assunto, pautado em várias reuniões durante o ano de 2007, com a participação de especialistas no assunto. No final do ano, o CEPE, devidamente esclarecido, analisou novamente a proposta apresentada pela Comissão criada pela PROGRAD, com pequenas alterações nos cálculos, mas obedecendo aos mesmos princípios da anterior, ou seja a ampliação de vagas para possibilitar inclusão sem exclusão de outros estudantes. Em 09/10/2007 o CEPE aprovou as indicações da Proposta da Prograd. As unidades universitárias e câmpus experimentais manifestaram por ampla maioria, contrários à proposta de ampliação alegando questões de princípio ou falta de infraestrutura para absorver a ampliação. Em 28/02/2008 o Conselho Universitário, deliberou retirar de pauta a matéria e reencaminhála à Câmara Central de Graduação e, posteriormente, ao CEPE para aprofundar os estudos e readequar a proposta. O assunto retorna à discussão nesta oportunidade por força da criação do Programa Paulista de Inclusão Social no Ensino Superior (PPISES), segundo o qual 50% das vagas das universidades públicas paulistas devem ser preenchidas por estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas e, dentre estes, atendendo a proporção da população observada no último censo demográfico, 35%, o que significa 17,5% do total das vagas, devem ser das etnias preta, parda e índia (PPI). Antes de propor formas de proceder a inclusão, é importante fazer uma análise do alunado ingressante na Unesp de modo a avaliar o esforço que será necessário para alcançar a meta proposta pelo governo. Na sequência, faz-se um estudo do perfil dos alunos candidatos e ingressantes na Unesp, para, posteriormente, indicar possíveis alternativas para o programa de inclusão social da Unesp. 6

II ESTUDO DO PERFIL DE CANDIDATOS E INGRESSANTES NA UNESP No sentido de ampliar o entendimento da realidade da Universidade fez-se um estudo da trajetória escolar, anterior ao vestibular, dos candidatos e ingressantes aos cursos de graduação da Unesp, no período de 1997 a 2012, bem como da distribuição dos declarados pretos, pardos e índios, a partir de 2003, quando essa informação foi introduzida no questionário socioeconômico da Vunesp. As variáveis consideradas na análise da Trajetória Escolar foram: tipo de instituição de ensino onde realizaram o Ensino Fundamental (Quadro 1 e Figura 1), o Ensino Médio (Quadro 2 e Figura 2), turno em que cursaram o Ensino Médio (Quadro 3 e Figura 3) e freqüência a cursinho pré-vestibular (Quadro 4 e Figura 4). Os dados sobre pretos, pardos e índios foram analisados a partir da auto declaração dos candidatos (Quadro 5 e Figura 5). Quadro 1. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o local onde realizaram o Ensino Fundamental. Candidatos Matriculados Ano Todo em escola pública Todo em escola particular Todo em escola pública Todo em escola particular 1997 43 37 52 28 1998 45 35 50 29 1999 45 35 49 31 2000 47 33 49 31 2001 48 33 48 32 2002 50 33 49 32 2003 46 36 47 34 2004 46 35 45 35 2005 42 40 44 36 2006 41 41 42 39 2007 39 41 40 39 2008 38 45 39 43 2009 36 47 39 43 2010 39 45 35 47 2011 41 44 37 46 2012 38 46 38 44 7

Considerando os dados sobre a realização do curso fundamental verifica-se que a proporção de candidatos provenientes de escola pública é crescente até 2002, chegando a 50%, mas vem decrescendo desde então, tendo se estabilizado nos últimos anos. Da mesma maneira, a proporção de ingressantes, que era maior que a de candidatos, vem diminuindo em todo o período analisado também tendo se estabilizado nos três últimos anos, conforme pode ser observado na Figura 1. Figura 1. Distribuição (%) dos candidatos e dos matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o local onde realizaram o Ensino Fundamental. Quanto à realização do curso de ensino médio verifica-se que a proporção de candidatos provenientes de escola pública vinha crescendo ao longo dos anos até 2002 quando ocorreu um decréscimo chegando a 31% em 2007 quando houve uma reversão do processo de queda voltando a apresentar porcentagens crescentes chegando a 42% em 2011. A proporção de ingressantes vem acompanhando a linha de tendência de candidatos desde 2000. A proporção de candidatos provenientes da escola particular está em torno de 55% e a proporção de ingressantes desse segmento também tem acompanhado a de candidatos desde 2000. 8

Quadro 2. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o local onde realizaram o Ensino Médio. Candidatos Matriculados Ano Todo em escola pública Todo em escola particular Todo em escola pública Todo em escola particular 1997 32 55 42 45 1998 35 54 42 47 1999 35 54 40 49 2000 39 51 39 51 2001 41 50 39 50 2002 42 49 40 51 2003 39 53 38 53 2004 38 53 37 53 2005 34 58 35 56 2006 34 58 33 59 2007 31 56 33 60 2008 35 59 34 59 2009 33 60 34 59 2010 38 55 33 60 2011 42 52 37 57 2012 39 55 38 55 Figura 2. Distribuição (%) dos candidatos e dos matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o local onde realizaram o Ensino Médio. 9

Apesar dos esforços recentes no sentido de se ampliar a oferta de isenções de taxas de inscrição, eles não resultaram em acréscimo correspondente de alunos de escolas públicas presentes no vestibular, nem de aprovados, o que apontou para a necessidade de novas estratégias de inclusão. De forma semelhante, dados do vestibular da USP, sobejamente divulgados pela grande imprensa, revelam que o investimento maciço em aumento de inscrições gratuitas não determinou qualquer ampliação do número de alunos de escolas públicas efetivamente aprovados e matriculados. Quadro 3. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o turno que cursaram o Ensino Médio. Ano Candidatos Matriculados Diurno Noturno Diurno Noturno 1997 79 9 73 13 1998 77 10 74 12 1999 78 10 77 10 2000 77 11 78 10 2001 77 11 79 9 2002 77 11 79 10 2003 80 9 83 7 2004 80 8 81 7 2005 83 6 83 7 2006 83 6 84 5 2007 80 6 82 5 2008 85 5 86 5 2009 87 4 86 5 2010 85 5 86 4 2011 84 5 85 4 2012 85 5 85 5 A grande maioria dos candidatos e de ingressantes, 85%, realizou o 2 o grau no período diurno. Pela Figura 3 observa-se estabilidade na porcentagem de candidatos e de ingressantes que realizaram o ensino médio no período noturno, apontando para o pouco poder de discriminação dessa variável. 10

Figura 3. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o turno que cursaram o Ensino Médio. Quadro 4. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e a freqüência a cursinho pré-vestibular. Candidatos Matriculados Ano Sem Cursinho Com Cursinho Sem Cursinho Com Cursinho 1997 44 55 44 55 1998 46 53 42 58 1999 43 55 38 61 2000 42 57 34 65 2001 39 61 30 69 2002 40 60 28 72 2003 39 61 28 72 2004 40 59 28 70 2005 39 60 28 71 2006 42 57 30 69 2007 41 54 32 64 2008 41 58 33 66 2009 40 58 35 63 2010 47 51 37 62 2011 49 50 40 59 2012 48 51 42 57 Um fator que influencia o sucesso dos jovens no vestibular é a freqüência a cursos preparatórios. Recentemente a UNESP, através da PROEX, fortaleceu consideravelmente seu 11

programa de oferecimento de cursinhos pré-vestibulares aos jovens com condições socioeconômicas menos favorecidas, fornecendo bolsas para os alunos da Universidade que se dedicam à tarefa de ministrar as aulas e material de alta qualidade aos participantes. O número de vagas nos cursinhos comunitários apoiados pelas Unidades cresceu de 2300 para quase 5000. De maneira geral, os que não freqüentaram cursinho matricularam-se menos do que o esperado (Figura 4) e a maioria dos ingressantes frequentou um ano ou mais. A importância de freqüentar cursinho vinha decrescendo ao longo dos anos, a partir de 2002, com o aumento na porcentagem dos candidatos que não frequentaram cursinho como pode ser observado na Figura 4. Em 2010 nota-se uma mudança no comportamento da tendência histórica, no que se refere aos candidatos, quando se verifica uma participação em torno de 50% das duas categorias. É necessário salientar que a Vunesp não separava os treineiros, o que pode causar distorção na análise dessa variável e que em 2010 ocorreu mudança na forma de realização do vestibular, a partir daí, em duas fases. Figura 4. Distribuição (%) dos candidatos e dos matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e a freqüência a cursinho pré-vestibular. O Programa Paulista de Inclusão Social no Ensino Superior (PPISES), proposto pelo Governo do Estado, contempla a questão racial, o que aponta a necessidade da análise dessa característica entre os candidatos e ingressantes aos cursos de graduação da Universidade. Essa 12

análise é realizada com base na declaração feita pelos candidatos no momento da inscrição no vestibular. Quadro 5. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e a cor de pele. Candidatos Matriculados Parda, Preta Parda, Preta Ano Branca e Indígena Branca e Indígena 2003 80 13 80 13 2004 77 16 77 15 2005 75 17 77 17 2006 75 17 76 17 2007 74 16 75 16 2008 78 17 79 16 2009 79 16 79 16 2010 78 16 81 15 2011 77 18 78 17 2012 78 18 79 16 Pelos dados da Quadro 5 e pela Figura 5 verifica-se estabilidade na proporção de candidatos e de ingressantes que classificam sua cor de pele como parda, preta e se reconhecem como índios, representando hoje 18% dos candidatos e 16% dos ingressantes. As linhas de tendência são paralelas e coincidentes indicando que para se aumentar a proporção desse segmento entre os ingressantes é necessário que esse aumento ocorra também entre os candidatos. Figura 5. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e a cor de pele. 13

Para atender a proposta do PPISES é necessário analisar a distribuição de pretos, pardos e índios entre os egressos da escola pública. Os dados representados na Figura 5a, a seguir, mostram que a linha de tendência que representa a porcentagem de candidatos que realizaram todo o ensino médio em escola pública e que se declararam pretos, pardos ou índios está estabilizada um pouco acima de 10% e que a porcentagem de ingressantes desse grupo, segue a linha de tendência de candidatos, e se situa um pouco abaixo de 10%. Isso indica que para aumentar a proporção de ingressantes de pretos, pardos e índios, egressos de escola pública, é necessário aumentar a proporção de candidatos com essa característica. Figura 5a. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados que realizaram todo o ensino médio em escola pública e a cor da pele declarada no momento da inscrição segundo o ano para o qual prestaram vestibular. Além da trajetória escolar e da condição declarada de preto, pardo e índio fez-se a análise das características socioeconômicas de candidatos e de ingressantes considerando-se o conjunto de variáveis relacionadas ao exercício de atividade remunerada na época da inscrição, a maneira como pretendem se manter durante o curso e renda total mensal da família. 14

Quadro 6. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o exercício de atividade remunerada na época da inscrição. Ano Não trabalham Candidatos Trabalham Não trabalham Matriculados Trabalham 1997 80 19 70 28 1998 78 20 71 28 1999 79 20 73 25 2000 78 21 74 25 2001 77 23 73 27 2002 76 24 75 25 2003 79 20 78 22 2004 80 19 78 21 2005 82 17 78 21 2006 83 16 80 18 2007 80 15 78 18 2008 84 15 80 19 2009 84 14 79 20 2010 4 15 80 18 2011 82 17 77 22 2012 83 16 77 22 A maior parte dos candidatos e de ingressantes declarou não exercer atividade remunerada na época da inscrição. A partir de 2002 até 2006 verifica-se tendência decrescente na proporção de candidatos e ingressantes que trabalham quando se observa estabilização do processo. Nota-se que os candidatos trabalhadores apresentam índice de sucesso superior aos dos candidatos que não exercem atividade remunerada (Figura 6). Figura 6. Distribuição dos candidatos e dos matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e o exercício de atividade remunerada na época da inscrição. 15

Quadro 7. Distribuição (%) dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e como pretendem se manter durante o curso: (1) Com recursos de meus pais ou responsáveis; (2) Trabalhando; (3) Com bolsa de estudo ou crédito educativo. Ano Candidatos Matriculados 1 2 3 1 2 3 1997 61 18 16 46 27 19 1998 56 20 18 44 28 21 1999 57 20 17 46 26 21 2000 55 24 15 48 27 18 2001 52 26 16 47 30 17 2002 50 28 16 45 30 19 2003 52 27 16 48 29 19 2004 52 27 15 48 28 18 2005 56 25 15 49 27 18 2006 55 24 16 52 26 17 2007 54 23 15 50 27 15 2008 56 23 17 52 27 16 2009 57 22 17 51 27 17 2010 54 22 19 51 27 17 2011 52 23 21 49 27 18 2012 54 21 21 49 28 19 Cerca de 28% dos ingressantes pretendem se manter na Universidade trabalhando e 19% com bolsa de estudo ou crédito educativo. Os programas de permanência estudantil já existentes na Unesp são suficientes para atender a demanda ora existente por bolsa de estudo. No entanto, é necessário considerar o aumento no número de ingressantes que terão necessidade de auxilio permanência por conta do novo programa de inclusão. Figura 7. Distribuição dos candidatos e matriculados segundo o ano para o qual prestaram vestibular e como pretendem se manter durante o curso. 16

Quadro 8. Distribuição (%) dos candidatos e dos ingressantes segundo o ano para o qual prestaram vestibular e a renda total mensal da família. Ano Candidatos Ingressantes 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1997 1 9 20 18 16 34 2 14 25 18 14 25 1998 1 10 22 18 15 32 2 13 26 19 14 25 1999 2 12 22 18 14 30 2 14 26 18 14 24 2000 2 13 26 19 12 26 2 14 28 20 12 23 2001 2 16 28 20 14 20 2 15 29 21 14 18 2002 4 21 28 17 13 17 4 20 29 19 13 15 2003 4 21 28 19 13 16 4 22 28 19 13 13 2004 7 27 27 16 10 12 6 27 29 16 10 10 2005 7 26 27 16 12 11 6 28 30 15 11 9 2006 8 28 27 17 8 10 7 30 29 18 7 8 2007 9 29 27 15 7 8 8 31 31 14 6 6 2008 10 29 28 17 8 8 9 31 30 16 7 6 2009 9 32 28 15 8 8 11 34 30 14 6 6 2010 12 33 26 14 7 7 10 34 28 15 7 6 2011 10 35 27 14 7 7 9 34 29 14 7 6 2012 13 32 29 13 6 7 12 33 31 13 5 6 (1) Até 1,9 SM; (2) De 2,0 a 4,9 SM; (3) De 5,0 a 9,9 SM; (4) De 10,0 a 14,9 SM; (5) De 15,0 a 19,9 SM; (6) 20,0 SM ou mais. Quanto à renda total mensal da família, em 2012, 24% dos alunos contavam com no mínimo 10 salários mínimos (SM) e 6% dispõem de mais de 20 salários mínimos. É necessário ressaltar que 45% dos alunos que prestaram vestibular e 45% dos ingressantes apresentam renda total mensal da família menor do que 5 salários mínimos. A proporção de candidatos e de ingressantes com renda familiar nas três categorias mais elevadas (de 10,0 a 14,9 SM, de 15,0 a 19,9 SM e maior do que 20 SM) tem decrescido ao longo dos anos, enquanto que os com renda familiar nas três faixas de renda mais baixas têm aumentado significativamente. Importante ressaltar a tendência fortemente decrescente de candidatos e ingressantes com renda familiar com 20 ou mais salários mínimos. 17

Figura 8. Distribuição (%) dos candidatos e dos ingressantes segundo o ano para o qual prestaram vestibular e a renda total mensal da família. Entretanto, se o número de candidatos e de matriculados provenientes do ensino médio público vem se situando, na UNESP, próximo a 40%, merece atenção o fato de que, nessa Universidade, o número daqueles que foram chamados para realizar matrícula situa-se em torno de 60% do total de vagas, de modo que vem ocorrendo perdas - que necessitam de elucidação - no que diz respeito aos egressos das escolas públicas de ensino médio. O esclarecimento das razões que motivam essas perdas poderá levar à adoção de políticas mais efetivas de inclusão, de modo a se evitar o desperdício de recursos. Em virtude desses fatos, em parceria com a Vunesp, a Prograd vem desenvolvendo pesquisa que visa esclarecer os motivos pelos quais os alunos provenientes do ensino médio público não realizam a matrícula quando são convocados para tal. Espera-se que os dados dessa pesquisa contribuam para a adoção de ações e de medidas afirmativas mais eficazes para a inclusão de camadas menos privilegiadas da população. Os motivos explicitados pelos candidatos que deixaram de realizar a matricula, após aprovação no vestibular, apontam em primeiro lugar a distância da residência em relação à 18

Unidade da Unesp. Preferem e escolhem a instituição mais próxima de sua residência. Prestigio da instituição de ensino é o segundo motivo mais apontado. Este aspecto pode ser mais bem trabalhado pela Unesp, mostrando quem somos, a excelência de nossos cursos de graduação e de pós-graduação, a qualidade da pesquisa realizada na universidade e o que apresentamos à sociedade nos inúmeros projetos de extensão universitária. Será importante destacar os programas de internacionalização e as possibilidades de apoio à permanência estudantil. Outro fator de inclusão social constatado em relatos de várias experiências é a disponibilidade de vagas no período noturno. No entanto, pouco mais de 33% das vagas das universidades estaduais concentram-se no período noturno, distribuídas de forma desigual pelas diversas áreas do conhecimento e regiões geográficas do Estado. Portanto, é provável que questões inerentes à estrutura, organização e especificidades do sistema de ensino superior estadual paulista estejam a contribuir para a exclusão do aluno menos privilegiado do ponto de vista socioeconômico, como é, em geral, o caso do egresso do ensino médio público e os que se declaram pretos, pardos e índios. Procurando atender a demanda do Programa Paulista de Inclusão no Ensino Superior Público, apresentado pelo Governo do estado, esta Comissão, composta por representantes da Prograd, da CCG e da Vunesp, apresenta a seguir estudos contendo alternativas de inclusão de alunos egressos do ensino médio público, considerando os declarados pretos, pardos e índios. Os dados disponíveis até o momento, ou seja, do vestibular de 2012, são utilizados nas simulações feitas. 19

III ALTERNATIVAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL NA UNESP Duas alternativas serão formuladas adiante para proceder a inclusão social na Unesp. Visando clareza de exposição e consistência das alternativas, antes se descreve a base de dados utilizada e a metodologia empregada. 3.1 Dados e metodologia para a elaboração das alternativas O instrumento utilizado para a coleta de dados consiste no Questionário Socioeconômico da VUNESP, aplicado a todos os candidatos quando das inscrições no vestibular. Foram determinadas a porcentagem de candidatos e a porcentagem de ingressantes que realizaram todo o ensino médio em escola pública e a dos declarados pretos, pardos e índios no último vestibular (2012). Candidatos são aqueles que, após inscritos no vestibular, não foram eliminados por qualquer motivo (ausência às provas ou notas insuficientes), e ingressantes são os que realizaram a matrícula na UNESP. Importante esclarecer que em 2010 ocorreu alteração do vestibular da Unesp que passou a ser realizado em duas fases. Portanto, a partir de 2010, candidatos são os que não foram eliminados na primeira fase, diferentemente do ocorrido no período anterior que compreendia o processo todo, ou seja, incluía todas as provas. Foram determinadas as percentagens de candidatos (PC) e de ingressantes (PI) dos egressos do Ensino Médio Público (EP), e dos autodeclarados pretos, pardos e índios (PPI) por curso. A seguir, foi calculado o número de ingressantes que devem ser incluídos para se atingir a meta estabelecida no Programa Paulista de Inclusão Social no Ensino Público: Ter ao menos 50% das matrículas em cada curso e em cada turno com alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas; Dentro desta meta, de no mínimo de 50% dos matriculados oriundos da escola pública, o percentual de pretos, pardos e indígenas deverá ser, também no mínimo, aquele verificado pelo IBGE no Censo Demográfico de 2010 (35%). As metas acima deverão ser atingidas progressivamente ao longo de três anos, a partir de 2014. 20

Uma das justificativas para a inclusão dos egressos da escola pública se baseia na distribuição dos candidatos e dos ingressantes nas faixas de renda familiar, como pode ser observado nas Figuras 9, 10 e 11, construídas com os dados referentes ao vestibular de 2012. Os egressos de escola pública concentram-se nas três primeiras faixas de renda (96,0% dos candidatos e 96,5% dos ingressantes), enquanto que os egressos de escola particular concentramse nas faixas de renda mais elevadas. A Figura 11 mostra a semelhança das distribuições de candidatos e de ingressantes, que realizaram todo o ensino médio em escola pública, distribuídos por faixa de renda. Nota-se que na faixa de renda até 1,9 SM a proporção de ingressantes é menor do que a de candidatos o que indica desigualdade de oportunidades nessa faixa de renda em relação às demais. A partir de 2 SM a proporção de ingressantes é ligeiramente superior a de candidatos. Figura 9. Distribuição dos candidatos segundo a realização do ensino médio em escola pública ou particular e faixa de renda familiar, em salários mínimos (SM). 21

Figura 10. Distribuição dos ingressantes segundo a realização do ensino médio em escola pública ou particular e faixa de renda familiar, em salários mínimos (SM). Figura 11. Distribuição de candidatos e de ingressantes que realizaram o ensino médio em escola pública segundo a faixa de renda familiar, em salários mínimos (SM). Analisando a distribuição das percentagens de candidatos e de ingressantes egressos do ensino médio público e que se declararam pretos, pardos e índios, Figuras 12, 13 e 14, verifica-se que essa distribuição por faixa de renda familiar é semelhante ao encontrado quando se analisa a distribuição dos egressos de escola pública sem considerar a questão étnica. 22

Figura 12. Distribuição dos candidatos segundo a realização do ensino médio em escola pública ou particular, que se declararam PPI e faixa de renda familiar, em salários mínimos (SM). Figura 13. Distribuição dos ingressantes segundo a realização do ensino médio em escola pública ou particular, que se declararam PPI e faixa de renda familiar, em salários mínimos (SM). 23

Figura 14. Distribuição de candidatos e de ingressantes que realizaram o ensino médio em escola pública, que se declararam PPI segundo a faixa de renda familiar, em salários mínimos (SM). 3.2 Alternativas para inclusão social na Unesp Alternativa 1. Programa Paulista de Inclusão no Ensino Superior Público (PPISES), apresentado pelo Governo do Estado de São Paulo. A proposta se resume em reservar ou criar vagas em cada curso, visando incluir, após 3 anos, 50% de jovens que realizaram todo o ensino médio em escola pública e, entre esses, 35% dos que se declaram pretos, pardos ou índios. Nos Quadros 9, 10 e 11 também são apresentadas, para cada curso agrupados por área do conhecimento, as situações intermediárias, considerando a inclusão de 35% de egressos da EP no primeiro ano e 43% no segundo, assim como 12,5% de PPI no primeiro ano e 15% (35% de 43%) no segundo. Nestes quadros, a primeira coluna identifica o curso, a segunda o campus e na terceira coluna apresenta-se o número de vagas oferecidas. As 6 colunas na sequência mostram os números de estudantes participantes do Vestibular 2012 identificados como: EP: egressos de Escola Pública; 24

PPI: autodeclarados Pretos Pardos ou Índios; EP X PPI: egressos de escola pública autodeclarados PPI; sendo NC o número de candidatos e NI o número de ingressantes. As colunas sob o título Vagas para inclusão mostram os números de estudantes de EP e EPXPPI que devem ser incluídos pela ação afirmativa no primeiro, segundo e terceiro anos da implantação. Os números negativos indicam que os percentuais almejados já foram atingidos por meio do vestibular, sem a necessidade de reserva de vagas. QUADRO 9 INCLUSÃO PELO PPISES Cursos da área de Ciências Biológicas. Vagas para Inclusão curso cidade vaga EP PPI PPIxEP 1º Ano 2 º Ano 3º Ano NC NI NC NI NC NI EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI Agronomia integral Botucatu 80 247 13 93 8 64 3 15 7 21 9 27 11 Agronomia integral Ilha Solteira 40 215 18 93 7 74 5 4 0 1 1 2 2 Agronomia integral Ilha Solteira MA 40 226 10 100 7 54 3 4 2 7 3 10 4 Agronomia integral Jaboticabal 100 358 20 140 8 95 3 15 9 23 12 30 15 Agronomia integral Registro MA 40 126 26 40 5 23 1 12 4 9 5 6 6 Ciências Biológicas ( Biol.Mar) integral São Vicente 40 213 14 113 5 74 2 0 3 3 4 6 5 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Assis 40 135 15 39 5 29 2 1 3 2 4 5 5 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Bauru 40 147 9 49 1 34 0 5 5 8 6 11 7 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Botucatu 40 153 7 54 4 36 1 7 4 10 5 13 6 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Rio Claro 40 139 9 43 5 20 1 5 4 8 5 11 6 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral São José do Rio Preto 50 174 17 59 3 36 3 1 3 5 5 8 6 Ciências Biológicas (Bac/Lic) noturno Ilha Solteira 50 139 37 60 12 50 10 20 4 16 2 12 1 Ciências Biológicas (Bac/Lic) noturno Jaboticabal 40 145 14 44 4 35 3 0 2 3 3 6 4 Ciências Biológicas (Bac/Lic) noturno Rio Claro 25 129 14 56 5 44 4 5 1 3 0 2 0 Ciências Biológicas (Lic) noturno Bauru 40 86 23 20 4 17 3 9 2 6 3 3 4 Ciências Biológicas (Lic) noturno Botucatu 40 80 24 27 6 23 6 10 1 7 0 4 1 Ciências Biomédicas integral Botucatu 40 411 6 166 2 92 0 8 5 11 6 14 7 Ecologia integral Rio Claro 30 71 14 38 7 28 4 4 0 1 1 1 1 Educação Física (Bac/Lic) diurno Presidente Prudente 45 116 35 57 18 48 14 19 8 16 7 13 6 Educação Física (Bac/Lic) integral Bauru 40 81 8 39 2 33 2 6 3 9 4 12 5 Educação Física (Bac/Lic) integral Rio Claro 60 180 22 79 6 55 2 1 5 4 7 8 9 Educação Física (Bac/Lic) noturno Bauru 40 198 21 77 9 64 7 7 2 4 1 1 0 vespertino/noturno Presidente Prudente 45 170 37 88 16 84 13 21 7 18 6 15 5 Enfermagem integral Botucatu 30 304 6 148 10 114 3 5 1 7 2 9 2 Engenharia Florestal integral Botucatu 40 148 9 47 4 31 1 5 4 8 5 11 6 Farmácia Bioquímica integral Araraquara 70 300 3 127 7 59 0 22 9 27 11 32 12 Farmácia Bioquímica noturno Araraquara 30 238 7 104 6 85 3 4 1 6 2 8 2 Fisioterapia integral Marília 40 340 12 141 4 109 2 2 3 5 4 8 5 Fisioterapia integral Presidente Prudente 45 361 24 144 9 126 6 8 0 5 1 2 2 Fonoaudiologia integral Marília 35 96 17 33 5 28 5 5 1 2 0 1 1 Medicina integral Botucatu 90 2856 2 2048 13 794 1 30 10 37 13 43 15 Medicina Veterinária integral Araçatuba 45 289 10 101 1 61 1 6 5 9 6 13 7 Medicina Veterinária integral Botucatu 60 521 4 180 4 125 0 17 7 22 9 26 11 Medicina Veterinária integral Jaboticabal 50 340 5 115 5 74 2 13 4 17 6 20 7 Nutrição noturno Botucatu 30 306 11 116 10 90 5 1 1 2 0 4 0 Odontologia integral Araçatuba 80 273 9 123 12 62 2 19 8 25 10 31 12 Odontologia integral Araraquara 75 322 6 127 7 72 2 20 7 26 9 32 11 Odontologia integral São José dos Campos 50 196 5 100 2 64 0 13 6 17 8 20 9 Odontologia noturno Araçatuba 30 155 6 81 6 54 1 5 3 7 4 9 4 Odontologia noturno São José dos Campos 30 149 8 77 7 55 4 3 0 5 1 7 1 Terapia Ocupacional integral Marília 40 106 13 43 6 30 2 1 3 4 4 7 5 Zootecnia integral Botucatu 60 189 24 65 9 47 3 3 4 2 6 6 8 Zootecnia integral Dracena MA 40 240 25 96 7 50 5 11 0 8 1 5 2 Zootecnia integral Ilha Solteira MA 40 183 18 96 8 50 4 4 1 1 2 2 3 Zootecnia integral Jaboticabal 50 149 13 60 5 37 2 5 4 9 6 12 7 TOTAL 231 139 350 188 464 235 25

QUADRO 10 INCLUSÃO PELO PPISES Cursos da área de Ciências Exatas Vagas para Inclusão curso cidade vaga EP PPI PPIxEP 1º Ano 2 º Ano 3º Ano NC NI NC NI NC NI EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI Ciência da Computação (Bac) integral Bauru 30 332 5 108 1 80 0 6 4 8 5 10 5 Ciência da Computação (Bac) integral São José do Rio Preto 35 282 8 92 3 62 2 4 2 7 3 10 4 Ciência da Computação (Bac) vesp./not. Presidente Prudente 35 241 22 101 5 85 4 10 0 7 1 5 2 Ciências da Computação (Bac) integral Rio Claro 30 173 4 69 6 47 2 7 2 9 3 11 3 Ciências da Computação (Bac) noturno Rio Claro 30 229 18 80 4 64 2 8 2 5 3 3 3 Engenharia Ambiental integral Presidente Prudente 35 225 2 93 4 68 1 10 3 13 4 16 5 Engenharia Ambiental integral Rio Claro 30 305 3 120 0 81 0 8 4 10 5 12 5 Engenharia Ambiental integral Sorocaba MA 60 342 9 174 7 82 2 12 5 17 7 21 9 Engenharia Biotecnológica integral Assis 45 191 6 83 1 46 0 10 6 13 7 17 8 Engenharia Cartográfica integral Presidente Prudente 40 121 22 40 7 32 5 8 0 5 1 2 2 Engenharia Civil integral Bauru 60 1115 7 474 5 296 0 14 7 19 9 23 11 Engenharia Civil integral Guaratinguetá 40 429 0 240 5 137 0 14 5 17 6 20 7 Engenharia Civil integral Ilha Solteira 40 563 3 253 4 149 0 11 5 14 6 17 7 Engenharia Civil integral Ilha Solteira MA 40 474 4 289 6 136 0 10 5 13 6 16 7 Engenharia de Alimentos integral São José do Rio Preto 30 194 1 84 1 44 0 10 4 12 5 14 5 Engenharia Cont. e Automação integral Sorocaba MA 40 230 6 115 3 58 0 8 5 11 6 14 7 Engenharia de Materiais integral Guaratinguetá 40 145 4 65 2 32 0 10 5 13 6 16 7 Engenharia de Produção noturno Bauru MA 40 404 2 202 2 100 0 12 5 15 6 18 7 Engenharia de Prod. Mecânica integral Guaratinguetá 30 229 0 161 0 66 0 11 4 13 5 15 5 Engenharia Elétrica integral Bauru 60 412 11 158 2 93 0 10 7 15 9 19 11 Engenharia Elétrica integral Guaratinguetá 40 226 5 126 8 78 2 9 3 12 4 15 5 Engenharia Elétrica integral Ilha Solteira 40 224 13 123 8 84 3 1 2 4 3 7 4 Engenharia Elétrica integral Ilha Solteira MA 40 245 11 144 4 78 3 3 2 6 3 9 4 Engenharia Ind. Madeireira integral Itapeva 40 125 27 28 6 25 5 13 0 10 1 7 2 Engenharia Mecânica integral Bauru 60 516 1 245 4 138 0 20 7 25 9 29 11 Engenharia Mecânica integral Guaratinguetá 60 316 7 178 7 94 1 14 6 19 8 23 10 Engenharia Mecânica integral Ilha Solteira 40 260 6 143 7 81 3 8 2 11 3 14 4 Engenharia Mecânica integral Ilha Solteira MA 40 227 3 157 2 70 0 11 5 14 6 17 7 Engenharia Mecânica noturno Guaratinguetá 30 318 16 113 7 86 2 6 2 3 3 1 3 Estatística diurno Presidente Prudente 30 59 11 25 5 20 4 1 0 2 1 4 1 Física (Bac F. Biológica / Lic F.) integral São José do Rio Preto 50 51 25 31 11 19 7 8 1 4 1 0 2 Física (Bac/Lic) integral Rio Claro 40 78 13 20 3 14 0 1 5 4 6 7 7 Física (Bac/Lic) noturno Guaratinguetá 40 99 21 40 12 28 8 7 3 4 2 1 1 Física (Lic not.)/(bac F. Mat. vesp./not.) Bauru 60 77 31 32 15 21 10 10 3 5 1 1 1 Física (Lic) noturno Ilha Solteira 30 40 18 15 7 10 4 8 0 5 1 3 1 Física (Lic) noturno Presidente Prudente 30 46 23 12 6 10 6 13 2 10 1 8 1 Física Médica integral Botucatu 40 93 10 46 7 28 2 4 3 7 4 10 5 Geologia integral Rio Claro 35 278 3 137 6 76 0 9 4 12 5 15 6 Matemática (Bac/Lic) diurno São José do Rio Preto 55 80 34 28 8 20 5 15 2 10 3 7 5 Matemática (Bac/Lic) integral Rio Claro 45 88 28 34 11 27 9 12 3 9 2 6 1 Matemática (Lic) matutino Presidente Prudente 40 54 30 22 8 20 7 16 2 13 1 10 0 Matemática (Lic) noturno Bauru 40 101 33 34 9 25 7 19 2 16 1 13 0 Matemática (Lic) noturno Guaratinguetá 30 71 22 33 8 20 4 12 0 9 1 7 1 Matemática (Lic) noturno Ilha Solteira 30 33 15 16 6 11 4 5 0 2 1 0 1 Matemática (Lic) noturno Presidente Prudente 50 95 44 36 14 34 13 27 7 23 5 19 4 Matemática (Lic) noturno São José do Rio Preto 45 75 37 23 11 20 10 21 4 18 3 15 2 Química (Bac Q. Amb./Lic Q.) integral São José do Rio Preto 50 134 16 51 7 35 1 2 5 6 7 9 8 Química (Bac Q. e Q. Tecnol.) integral Araraquara 50 342 10 131 6 87 1 8 5 12 7 15 8 Química (Lic) noturno Araraquara 30 103 13 51 6 45 6 3 2 0 1 2 1 Química (Lic) noturno Bauru 40 93 21 39 12 32 8 7 3 4 2 1 1 Química (Lic) noturno Presidente Prudente 40 85 37 33 12 31 11 23 6 20 5 17 4 Sistemas de Informação (Bac) noturno Bauru 40 303 22 103 5 82 3 8 2 5 3 2 4 TOTAL 220 117 307 155 385 191 26

QUADRO 11 INCLUSÃO PELO PPISES Cursos da área de Ciências Humanas Vagas para Inclusão curso cidade vaga EP PPI PPIxEP 1º Ano 2 º Ano 3º Ano NC NI NC NI NC NI EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI Administração (Bac) diurno Tupã 40 85 8 57 3 39 0 6 5 9 6 12 7 Administração (Bac) noturno Jaboticabal 40 313 3 125 3 91 0 11 5 14 6 17 7 Administração (Bac) noturno Tupã 40 195 23 68 5 61 3 9 2 6 3 3 4 Administração Pública (Bac) diurno Araraquara 50 118 2 61 6 35 1 16 5 20 7 23 8 Administração Pública (Bac) noturno Araraquara 50 178 24 72 10 64 8 7 2 3 0 1 1 Arquitetura e Urbanismo integral Bauru 45 640 6 270 4 176 0 10 6 13 7 17 8 Arquitetura e Urbanismo integral Presidente Prudente 40 441 5 179 4 131 0 9 5 12 6 15 7 Arquivologia diurno Marília 30 46 18 16 9 14 7 8 3 5 2 3 2 Artes Visuais (Bac/Lic) diurno São Paulo 40 341 12 152 3 105 2 2 3 5 4 8 5 Arte Teatro (Lic) matutino São Paulo 20 242 5 126 5 87 1 2 1 4 2 5 3 Biblioteconomia diurno Marília 35 54 15 21 4 17 3 3 1 0 2 3 3 Ciências Econômicas (Bac) diurno Araraquara 50 225 5 126 8 73 2 13 4 17 6 20 7 Ciências Econômicas (Bac) noturno Araraquara 50 336 14 155 14 120 6 4 0 8 2 11 3 Ciências Sociais (Bac/Lic) diurno Araraquara 50 87 16 39 8 29 4 2 2 6 4 9 5 Ciências Sociais (Bac/Lic) matutino Marília 50 56 21 25 11 20 7 4 1 1 1 4 2 Ciências Sociais (Bac/Lic) noturno Araraquara 50 94 33 38 16 30 12 16 6 12 4 8 3 Ciências Sociais (Bac/Lic) noturno Marília 50 110 30 49 12 39 8 13 2 9 0 5 1 Com. Social (Jornalismo) diurno Bauru 40 266 3 134 7 74 0 11 5 14 6 17 7 Com. Social (Jornalismo) noturno Bauru 50 372 15 135 5 110 3 3 3 7 5 10 6 Com. Social (Radialismo) diurno Bauru 30 138 2 67 3 33 0 9 4 11 5 13 5 Com. Social (Rel. Públicas) noturno Bauru 50 290 7 134 6 96 2 11 4 15 6 18 7 Design diurno Bauru 30 157 4 75 5 42 0 7 4 9 5 11 5 Design noturno Bauru 60 314 20 111 12 75 4 1 3 6 5 10 7 Direito diurno Franca 50 582 1 380 4 175 0 17 6 21 8 24 9 Direito noturno Franca 60 801 2 373 4 236 1 19 6 24 8 28 10 E. Artística (Lic Artes Plásticas) noturno Bauru 30 49 16 22 7 17 5 6 1 3 0 1 0 Educação Musical (Lic) diurno São Paulo 20 73 4 34 2 21 1 3 1 5 2 6 3 Filosofia (Bac/Lic) noturno Marília 35 93 21 44 9 34 7 9 3 6 2 4 1 Geografia (Bac/Lic) noturno Ourinhos MA 45 437 30 200 12 123 8 14 2 11 1 8 0 Geografia (Bac/Lic) integral Rio Claro 40 91 15 45 6 25 3 1 2 2 3 5 4 Geografia (Bac/Lic) matutino Presidente Prudente 40 76 19 33 9 25 6 5 1 2 0 1 1 Geografia (Bac/Lic) noturno Presidente Prudente 45 108 37 48 20 45 19 21 13 18 12 15 11 Geografia (Lic) noturno Rio Claro 40 63 28 21 8 19 8 14 3 11 2 8 1 História (Bac/Lic) diurno Franca 50 85 16 56 10 28 7 2 1 6 1 9 2 História (Bac/Lic) noturno Franca 50 168 32 76 13 65 11 15 5 11 3 7 2 História (Lic) matutino Assis 45 90 26 42 10 34 9 10 3 7 2 4 1 História (Lic) noturno Assis 45 91 33 39 10 34 7 17 1 14 0 11 1 Letras (Bac Tradutor) integral São José do Rio Preto 32 151 9 51 4 35 3 2 1 5 2 7 3 Letras (Bac/Lic) diurno Araraquara 60 132 19 45 4 30 3 2 4 7 6 11 8 Letras (Bac/Lic) noturno Araraquara 60 152 35 50 11 48 10 14 3 9 1 5 1 Letras (Lic) diurno São José do Rio Preto 34 60 15 18 4 10 1 3 3 0 4 2 5 Letras (Lic) matutino Assis 70 80 39 23 10 17 7 15 2 9 4 4 5 Letras (Lic) noturno Assis 70 139 57 61 26 54 25 33 16 27 14 22 13 Letras (Lic) noturno São José do Rio Preto 39 106 31 29 5 24 4 17 1 14 2 12 3 Música (Bac Canto) diurno São Paulo 5 36 2 21 0 14 0 0 1 0 1 1 1 Música (Bac Com. ou Regência) diurno São Paulo 20 61 6 33 2 20 0 1 2 3 3 4 4 Música (Bac Instr.: Cordas) diurno São Paulo 10 50 3 26 3 18 1 1 0 1 1 2 1 Música (Bac Instr.: Percussão) diurno São Paulo 4 27 3 13 1 9 1 2 1 1 0 1 0 Música (Bac Instr.: Sopros) diurno São Paulo 11 31 8 13 1 10 1 4 0 3 1 3 1 Música (Bac Instr.: Teclados) diurno São Paulo 10 26 6 8 1 8 1 3 0 2 1 1 1 Música (Bac Instr.: Violão) diurno São Paulo 4 41 2 18 0 15 0 1 0 0 1 0 1 Pedagogia (Lic) diurno Araraquara 50 67 26 25 8 19 7 9 1 5 1 1 2 Pedagogia (Lic) matutino Marília 40 48 22 19 12 16 9 8 4 5 3 2 2 Pedagogia (Lic) noturno Araraquara 50 112 40 49 19 43 16 23 10 19 8 15 7 Pedagogia (Lic) noturno Bauru 40 138 29 48 10 40 9 15 4 12 3 9 2 Pedagogia (Lic) noturno Marília 80 184 69 70 20 63 18 41 8 35 6 29 4 Pedagogia (Lic) noturno Presidente Prudente 45 122 36 68 19 62 18 20 12 17 11 14 10 Pedagogia (Lic) noturno Rio Claro 45 130 25 47 6 39 5 9 1 6 2 3 3 Pedagogia (Lic) noturno São José do Rio Preto 40 103 29 24 5 21 3 15 2 12 3 9 4 Pedagogia (Lic) vespertino Presidente Prudente 35 36 14 18 6 15 5 2 1 1 0 4 1 Psicologia integral Bauru 35 306 1 134 1 82 0 11 4 14 5 17 6 Psicologia matutino/vespertino Assis 45 297 13 124 3 88 1 3 5 6 6 10 7 Psicologia noturno Bauru 35 513 8 180 1 158 0 4 4 7 5 10 6 Psicologia vespertino/noturno Assis 45 170 16 66 6 54 3 0 3 3 4 7 5 Relações Internacionais noturno Franca 50 293 9 125 5 76 0 9 6 13 8 16 9 Relações Internacionais noturno Marília 40 285 5 117 8 79 1 9 4 12 5 15 6 Relações Internacionais vespertino Franca 50 185 2 136 4 52 0 16 6 20 8 23 9 Serviço Social diurno Franca 40 126 22 52 8 45 6 8 1 5 0 2 1 Serviço Social noturno Franca 50 204 41 67 15 64 15 24 9 20 7 16 6 Turismo diurno Rosana 40 122 25 58 10 47 8 11 3 8 2 5 1 TOTAL 61 53 104 75 147 100 27

Os números acumulados de vagas adicionais a serem preenchidas por alunos oriundos da Escola Pública (EP), e dentre estes os Pretos, Pardos e Índios (PPI) ano-a-ano na implantação do programa de inclusão social segundo as áreas do conhecimento são mostrados no Quadro 12. Áreas do conhecimento Ciências Biológicas Ciências Exatas Ciências Humanas Totais/Unesp Quadro 12 Vagas para Inclusão pelo PPISES 1º Ano 2 º Ano 3º Ano EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI 231 139 350 188 464 235 220 117 307 155 385 191 61 53 104 75 147 100 512 309 760 418 996 525 Nota-se que, dentre as opções de cursos de graduação da Unesp, considerados os dados do Vestibular/2012, uma parcela significativa já atende a meta proposta, como se observa no quadro a seguir. Quadro 13 número de cursos que atendem a meta proposta (50% de ingressantes da Escola Pública; 17,5% PPI) Área No. Opções de cursos Alunos(EP) > 50% Alunos(PPI) > 17,5% Ciências Biológicas 45 8 4 Ciências Exatas 52 20 11 Ciências Humanas 72 35 20 Total/Unesp 169 63 35 Para essas opções de cursos, considerados os dados do Vestibular/2012, nenhuma medida de ação afirmativa é necessária. 28

Alternativa 2. Inclusão de ingressantes de escola pública e declarados pretos, pardos e índios na proporção da participação desses segmentos entre os candidatos em cada curso. Os dados do vestibular de 2012 indicam que em alguns cursos os percentuais de candidatos de egressos das Escolas Públicas e, dentre estes, de PPIs, ficam abaixo dos 50 e 35%, respectivamente. Entendendo que o percentual de candidatos, de cada segmento, indica a demanda, ou o interesse, desse segmento pelo curso buscou-se elaborar uma alternativa de inclusão tomando como referência as proporções de participação do segmento na população de candidatos. Com esta abordagem, construíram-se os quadros 14, 15 e 16 a seguir, assegurando número de ingressantes, até os limites de 50% de EP e destes, 35% de PPI. QUADRO 14 INCLUSÃO PROPORCIONAL percentuais proporcionais à participação entre os candidatos: Ciências Biológicas. Vagas para Inclusão curso cidade vaga EP PPI PPIxEP 1º Ano 2 º Ano 3º Ano PC PI PC PI PC PI EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI Agronomia integral Botucatu 80 41,6 16,3 15,7 10,0 10,8 3,8 15 6 20 6 20 6 Agronomia integral Ilha Solteira 40 60,1 45,0 26,0 17,5 20,7 12,5 4 0 1 1 2 2 Agronomia integral Ilha Solteira MA 40 33,4 25,0 14,8 17,5 8,0 7,5 3 0 3 0 3 0 Agronomia integral Jaboticabal 100 42,7 19,8 16,7 7,9 11,3 3,0 15 8 23 8 23 8 Agronomia integral Registro MA 40 35,3 42,6 11,2 8,2 6,4 1,6 3 2 3 2 3 2 Ciências Biológicas ( Biol.Mar) integral São Vicente 40 47,2 35,0 25,1 12,5 16,4 5,0 0 3 3 4 5 5 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Assis 40 55,6 37,5 16,0 12,5 11,9 5,0 1 3 2 3 5 3 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Bauru 40 43,2 22,5 14,4 2,5 10,0 0,0 5 4 8 4 8 4 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Botucatu 40 40,1 17,5 14,1 10,0 9,4 2,5 7 3 9 3 9 3 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral Rio Claro 40 33,6 22,5 10,4 12,5 4,8 2,5 4 1 4 1 4 1 Ciências Biológicas (Bac/Lic) integral São José do Rio Preto 50 46,3 34,0 15,7 6,0 9,6 6,0 1 2 5 2 6 2 Ciências Biológicas (Bac/Lic) noturno Ilha Solteira 50 52,5 74,0 22,6 24,0 18,9 20,0 20 4 16 2 12 1 Ciências Biológicas (Bac/Lic) noturno Jaboticabal 40 61,7 35,0 18,7 10,0 14,9 7,5 0 2 3 3 6 3 Ciências Biológicas (Bac/Lic) noturno Rio Claro 25 63,9 53,8 27,7 19,2 21,8 15,4 5 1 3 0 1 1 Ciências Biológicas (Lic) noturno Bauru 40 68,8 57,5 16,0 10,0 13,6 7,5 9 2 6 2 3 2 Ciências Biológicas (Lic) noturno Botucatu 40 61,1 60,0 20,6 15,0 17,6 15,0 10 1 7 0 4 1 Ciências Biomédicas integral Botucatu 40 37,6 15,0 15,2 5,0 8,4 0,0 8 3 9 3 9 3 Ecologia integral Rio Claro 30 53,0 41,2 28,4 20,6 20,9 11,8 2 0 1 1 3 2 Educação Física (Bac/Lic) diurno Presidente Prudente 45 71,6 77,8 35,2 40,0 29,6 31,1 19 8 16 7 13 6 Educação Física (Bac/Lic) integral Bauru 40 45,0 20,0 21,7 5,0 18,3 5,0 6 3 9 4 10 5 Educação Física (Bac/Lic) integral Rio Claro 60 49,6 36,7 21,8 10,0 15,2 3,3 1 5 4 7 8 7 Educação Física (Bac/Lic) noturno Bauru 40 73,9 52,5 28,7 22,5 23,9 17,5 7 2 4 1 1 0 vespertino/noturno Presidente Prudente 45 90,9 82,2 47,1 35,6 44,9 28,9 21 7 18 6 14 5 Enfermagem integral Botucatu 30 58,7 20,0 28,6 33,3 22,0 10,0 5 1 7 2 9 2 Engenharia Florestal integral Botucatu 40 43,7 22,5 13,9 10,0 9,1 2,5 5 3 8 3 8 3 Farmácia Bioquímica integral Araraquara 70 29,5 4,3 12,5 10,0 5,8 0,0 18 4 18 4 18 4 Farmácia Bioquímica noturno Araraquara 30 53,8 23,3 23,5 20,0 19,2 10,0 4 1 6 2 8 2 Fisioterapia integral Marília 40 57,7 30,0 23,9 10,0 18,5 5,0 2 3 5 4 8 5 Fisioterapia integral Presidente Prudente 45 70,2 53,3 28,0 20,0 24,5 13,3 8 0 5 1 1 2 Fonoaudiologia integral Marília 35 50,0 48,6 17,2 14,3 14,6 14,3 5 1 2 0 0 0 Medicina integral Botucatu 90 19,3 2,2 13,9 14,4 5,4 1,1 15 4 15 4 15 4 Medicina Veterinária integral Araçatuba 45 43,9 22,2 15,3 2,2 9,3 2,2 6 3 9 3 10 3 Medicina Veterinária integral Botucatu 60 39,8 6,7 13,8 6,7 9,6 0,0 17 6 20 6 20 6 Medicina Veterinária integral Jaboticabal 50 37,7 10,0 12,7 10,0 8,2 4,0 13 2 14 2 14 2 Nutrição noturno Botucatu 30 55,9 36,7 21,2 33,3 16,5 16,7 1 1 2 0 4 0 Odontologia integral Araçatuba 80 35,4 11,3 15,9 15,0 8,0 2,5 19 4 19 4 19 4 Odontologia integral Araraquara 75 30,3 8,0 11,9 9,3 6,8 2,7 17 3 17 3 17 3 Odontologia integral São José dos Campos 50 33,1 10,0 16,9 4,0 10,8 0,0 12 5 12 5 12 5 Odontologia noturno Araçatuba 30 47,3 20,0 24,7 20,0 16,5 3,3 5 3 7 4 8 4 Odontologia noturno São José dos Campos 30 59,4 26,7 30,7 23,3 21,9 13,3 2 0 5 1 7 1 Terapia Ocupacional integral Marília 40 54,6 32,5 22,2 15,0 15,5 5,0 1 3 4 4 7 4 Zootecnia integral Botucatu 60 58,5 40,0 20,1 15,0 14,6 5,0 3 4 2 6 6 6 Zootecnia integral Dracena MA 40 28,6 49,0 11,4 13,7 6,0 9,8 8 2 8 2 8 2 Zootecnia integral Ilha Solteira MA 40 26,3 36,0 13,8 16,0 7,2 8,0 4 0 4 0 4 0 Zootecnia integral Jaboticabal 50 43,4 26,0 17,5 10,0 10,8 4,0 5 3 9 3 9 3 TOTAL 207 99 282 114 321 124 29

QUADRO 15 INCLUSÃO PROPORCIONAL percentuais proporcionais à participação entre os candidatos: Ciências Exatas. curso cidade vaga Vagas para Inclusão EP PPI PPIxEP 1º Ano 2 º Ano 3º Ano PC PI PC PI PC PI EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI Ciência da Computação (Bac) integral Bauru 30 53,1 16,7 17,3 3,3 12,8 0,0 5 4 8 4 10 4 Ciência da Computação (Bac) integral São José do Rio Preto 35 56,4 22,9 18,4 8,6 12,4 5,7 4 2 7 2 9 2 Ciência da Computação (Bac) vesp./not. Presidente Prudente 35 74,2 62,9 31,1 14,3 26,2 11,4 10 0 7 1 5 2 Ciências da Computação (Bac) integral Rio Claro 30 42,6 13,3 17,0 20,0 11,6 6,7 7 1 9 1 9 1 Ciências da Computação (Bac) noturno Rio Claro 30 73,2 60,0 25,6 13,3 20,4 6,7 8 2 5 3 3 3 Engenharia Ambiental integral Presidente Prudente 35 48,3 5,7 20,0 11,4 14,6 2,9 10 3 13 4 15 4 Engenharia Ambiental integral Rio Claro 30 39,6 10,0 15,6 0,0 10,5 0,0 8 3 9 3 9 3 Engenharia Ambiental integral Sorocaba MA 60 28,5 15,0 14,5 11,7 6,8 3,3 8 2 8 2 8 2 Engenharia Biotecnológica integral Assis 45 31,3 13,3 13,6 2,2 7,5 0,0 8 3 8 3 8 3 Engenharia Cartográfica integral Presidente Prudente 40 61,1 53,7 20,2 17,1 16,2 12,2 7 0 4 1 1 2 Engenharia Civil integral Bauru 60 39,5 11,7 16,8 8,3 10,5 0,0 14 6 17 6 17 6 Engenharia Civil integral Guaratinguetá 40 33,5 0,0 18,8 11,6 10,7 0,0 13 4 13 4 13 4 Engenharia Civil integral Ilha Solteira 40 46,1 7,5 20,7 10,0 12,2 0,0 11 5 14 5 15 5 Engenharia Civil integral Ilha Solteira MA 40 26,9 10,0 16,4 15,0 7,7 0,0 7 3 7 3 7 3 Engenharia de Alimentos integral São José do Rio Preto 30 30,1 3,3 13,0 3,3 6,8 0,0 8 2 8 2 8 2 Engenharia Cont. e Automação integral Sorocaba MA 40 32,7 15,0 16,4 7,5 8,3 0,0 7 3 7 3 7 3 Engenharia de Materiais integral Guaratinguetá 40 26,3 9,8 11,8 4,9 5,8 0,0 7 2 7 2 7 2 Engenharia de Produção noturno Bauru MA 40 23,2 5,0 11,6 5,0 5,7 0,0 7 2 7 2 7 2 Engenharia de Prod. Mecânica integral Guaratinguetá 30 20,0 0,0 14,0 0,0 5,8 0,0 6 2 6 2 6 2 Engenharia Elétrica integral Bauru 60 42,7 18,3 16,4 3,3 9,6 0,0 10 6 15 6 15 6 Engenharia Elétrica integral Guaratinguetá 40 40,0 12,2 22,3 19,5 13,8 4,9 9 3 11 4 11 4 Engenharia Elétrica integral Ilha Solteira 40 42,5 32,5 23,3 20,0 15,9 7,5 1 2 4 3 4 3 Engenharia Elétrica integral Ilha Solteira MA 40 29,0 27,5 17,1 10,0 9,2 7,5 1 1 1 1 1 1 Engenharia Ind. Madeireira integral Itapeva 40 70,2 67,5 15,7 15,0 14,0 12,5 13 0 10 1 7 1 Engenharia Mecânica integral Bauru 60 30,8 1,7 14,6 6,7 8,2 0,0 17 5 17 5 17 5 Engenharia Mecânica integral Guaratinguetá 60 27,9 11,5 15,7 11,5 8,3 1,6 10 4 10 4 10 4 Engenharia Mecânica integral Ilha Solteira 40 37,7 15,0 20,8 17,5 11,8 7,5 8 2 9 2 9 2 Engenharia Mecânica integral Ilha Solteira MA 40 24,3 7,3 16,8 4,9 7,5 0,0 7 3 7 3 7 3 Engenharia Mecânica noturno Guaratinguetá 30 68,4 45,7 24,3 20,0 18,5 5,7 3 2 1 3 1 4 Estatística diurno Presidente Prudente 30 53,6 47,8 22,7 21,7 18,2 17,4 4 2 1 1 1 0 Física (Bac F. Biológica / Lic F.) integral São José do Rio Preto 50 42,1 62,5 25,6 27,5 15,7 17,5 14 3 10 1 10 1 Física (Bac/Lic) integral Rio Claro 40 46,4 34,2 11,9 7,9 8,3 0,0 0 3 4 3 5 3 Física (Bac/Lic) noturno Guaratinguetá 40 61,1 51,2 24,7 29,3 17,3 19,5 6 3 3 2 0 1 Física (Lic not.)/(bac F. Mat. vesp./not.) Bauru 60 56,6 51,7 23,5 25,0 15,4 16,7 10 3 5 1 1 1 Física (Lic) noturno Ilha Solteira 30 54,8 64,3 20,5 25,0 13,7 14,3 9 1 6 0 4 0 Física (Lic) noturno Presidente Prudente 30 65,7 79,3 17,1 20,7 14,3 20,7 13 3 11 2 9 2 Física Médica integral Botucatu 40 45,1 25,0 22,3 17,5 13,6 5,0 4 3 7 3 8 3 Geologia integral Rio Claro 35 38,6 8,6 19,0 17,1 10,6 0,0 9 4 11 4 11 4 Matemática (Bac/Lic) diurno São José do Rio Preto 55 58,8 68,0 20,6 16,0 14,7 10,0 18 1 14 3 10 3 Matemática (Bac/Lic) integral Rio Claro 45 62,0 62,2 23,9 24,4 19,0 20,0 12 3 9 2 5 1 Matemática (Lic) matutino Presidente Prudente 40 65,9 76,9 26,8 20,5 24,4 17,9 17 2 14 1 11 0 Matemática (Lic) noturno Bauru 40 62,7 75,0 21,1 20,5 15,5 15,9 16 1 13 0 10 0 Matemática (Lic) noturno Guaratinguetá 30 71,0 73,3 33,0 26,7 20,0 13,3 11 0 9 1 7 1 Matemática (Lic) noturno Ilha Solteira 30 53,2 75,0 25,8 30,0 17,7 20,0 12 2 10 1 8 1 Matemática (Lic) noturno Presidente Prudente 50 76,0 86,3 28,8 27,5 27,2 25,5 26 7 22 5 18 4 Matemática (Lic) noturno São José do Rio Preto 45 72,8 82,2 22,3 24,4 19,4 22,2 21 4 18 3 14 2 Química (Bac Q. Amb./Lic Q.) integral São José do Rio Preto 50 57,8 32,0 22,0 14,0 15,1 2,0 2 5 6 7 9 7 Química (Bac Q. e Q. Tecnol.) integral Araraquara 50 42,8 19,6 16,4 11,8 10,9 2,0 8 4 12 4 12 4 Química (Lic) noturno Araraquara 30 65,6 43,3 32,5 20,0 28,7 20,0 2 2 0 1 2 1 Química (Lic) noturno Bauru 40 62,0 52,5 26,0 30,0 21,3 20,0 7 3 4 2 1 1 Química (Lic) noturno Presidente Prudente 40 78,7 92,5 30,6 30,0 28,7 27,5 23 6 20 5 17 4 Sistemas de Informação (Bac) noturno Bauru 40 62,0 55,0 21,1 12,5 16,8 7,5 8 2 5 3 2 4 TOTAL 182 85 214 95 225 98 30

QUADRO 16 INCLUSÃO PROPORCIONAL percentuais proporcionais à participação entre os candidatos: Ciências Humanas. Vagas para Inclusão curso cidade vaga EP PPI PPIxEP 1º Ano 2 º Ano 3º Ano PC PI PC PI PC PI EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI Administração (Bac) diurno Tupã 40 28,8 20,0 19,3 7,5 13,2 0,0 4 5 4 5 4 5 Administração (Bac) noturno Jaboticabal 40 45,8 7,5 18,3 7,5 13,3 0,0 11 5 14 5 15 5 Administração (Bac) noturno Tupã 40 70,7 57,5 24,6 12,5 22,1 7,5 9 2 6 3 3 4 Administração Pública (Bac) diurno Araraquara 50 25,4 4,0 13,1 12,0 7,5 2,0 11 3 11 3 11 3 Administração Pública (Bac) noturno Araraquara 50 65,2 48,0 26,4 20,0 23,4 16,0 7 2 3 0 1 1 Arquitetura e Urbanismo integral Bauru 45 34,3 13,3 14,5 8,9 9,4 0,0 9 4 9 4 9 4 Arquitetura e Urbanismo integral Presidente Prudente 40 47,1 12,5 19,1 10,0 14,0 0,0 9 5 12 6 14 6 Arquivologia diurno Marília 30 76,7 78,3 26,7 39,1 23,3 30,4 13 5 11 5 8 4 Artes Visuais (Bac/Lic) diurno São Paulo 40 49,5 30,0 22,1 7,5 15,2 5,0 2 3 5 4 8 4 Arte Teatro (Lic) matutino São Paulo 20 55,1 25,0 28,7 25,0 19,8 5,0 2 1 4 2 5 3 Biblioteconomia diurno Marília 35 58,7 57,7 22,8 15,4 18,5 11,5 8 0 5 1 3 2 Ciências Econômicas (Bac) diurno Araraquara 50 27,2 10,0 15,2 16,0 8,8 4,0 9 2 9 2 9 2 Ciências Econômicas (Bac) noturno Araraquara 50 53,9 26,9 24,9 26,9 19,3 11,5 4 0 8 2 12 3 Ciências Sociais (Bac/Lic) diurno Araraquara 50 41,4 32,0 18,6 16,0 13,8 8,0 2 2 5 3 5 3 Ciências Sociais (Bac/Lic) matutino Marília 50 47,5 52,5 21,2 27,5 16,9 17,5 9 3 5 1 3 0 Ciências Sociais (Bac/Lic) noturno Araraquara 50 61,4 66,0 24,8 32,0 19,6 24,0 16 6 12 4 8 3 Ciências Sociais (Bac/Lic) noturno Marília 50 62,1 60,0 27,7 24,0 22,0 16,0 13 2 9 0 5 1 Com. Social (Jornalismo) diurno Bauru 40 35,0 7,5 17,7 17,5 9,7 0,0 11 4 11 4 11 4 Com. Social (Jornalismo) noturno Bauru 50 58,2 29,4 21,1 9,8 17,2 5,9 3 3 7 5 10 6 Com. Social (Radialismo) diurno Bauru 30 33,2 6,7 16,1 10,0 7,9 0,0 8 2 8 2 8 2 Com. Social (Rel. Públicas) noturno Bauru 50 39,9 13,7 18,5 11,8 13,2 3,9 11 4 13 5 13 5 Design diurno Bauru 30 31,7 13,3 15,2 16,7 8,5 0,0 6 3 6 3 6 3 Design noturno Bauru 60 52,2 33,3 18,5 20,0 12,5 6,7 1 3 6 3 10 3 Direito diurno Franca 50 21,0 2,0 13,7 8,0 6,3 0,0 10 3 10 3 10 3 Direito noturno Franca 60 44,2 3,3 20,6 6,7 13,0 1,7 19 6 24 7 25 7 E. Artística (Lic Artes Plásticas) noturno Bauru 30 61,3 53,3 27,5 23,3 21,3 16,7 5 1 3 0 1 0 Educação Musical (Lic) diurno São Paulo 20 48,7 20,0 22,7 10,0 14,0 5,0 3 1 5 2 6 2 Filosofia (Bac/Lic) noturno Marília 35 67,4 61,8 31,9 26,5 24,6 20,6 9 3 7 2 4 1 Geografia (Bac/Lic) noturno Ourinhos MA 45 33,7 66,7 15,4 26,7 9,5 17,8 15 4 15 4 15 4 Geografia (Bac/Lic) integral Rio Claro 40 41,2 37,5 20,4 15,0 11,3 7,5 1 2 1 2 1 2 Geografia (Bac/Lic) matutino Presidente Prudente 40 54,7 55,9 23,7 26,5 18,0 17,6 8 2 5 1 2 0 Geografia (Bac/Lic) noturno Presidente Prudente 45 79,4 82,2 35,3 44,4 33,1 42,2 21 13 18 12 14 11 Geografia (Lic) noturno Rio Claro 40 67,7 70,0 22,6 20,0 20,4 20,0 14 3 11 2 8 1 História (Bac/Lic) diurno Franca 50 35,0 32,0 23,0 20,0 11,5 14,0 2 1 2 1 2 1 História (Bac/Lic) noturno Franca 50 73,4 64,0 33,2 26,0 28,4 22,0 15 5 11 3 7 2 História (Lic) matutino Assis 45 59,6 60,5 27,8 23,3 22,5 20,9 11 4 8 3 5 2 História (Lic) noturno Assis 45 71,1 75,0 30,5 22,7 26,6 15,9 18 2 14 0 11 1 Letras (Bac Tradutor) integral São José do Rio Preto 32 48,7 28,1 16,5 12,5 11,3 9,4 2 1 5 1 7 1 Letras (Bac/Lic) diurno Araraquara 60 46,0 31,1 15,7 6,6 10,5 4,9 2 3 7 3 9 3 Letras (Bac/Lic) noturno Araraquara 60 69,7 57,4 22,9 18,0 22,0 16,4 13 2 9 1 4 1 Letras (Lic) diurno São José do Rio Preto 34 50,4 41,7 15,1 11,1 8,4 2,8 2 2 0 2 3 2 Letras (Lic) matutino Assis 70 61,5 63,9 17,7 16,4 13,1 11,5 20 1 15 1 10 1 Letras (Lic) noturno Assis 70 71,6 79,2 31,4 36,1 27,8 34,7 31 16 25 14 20 12 Letras (Lic) noturno São José do Rio Preto 39 74,1 73,8 20,3 11,9 16,8 9,5 15 1 12 2 9 3 Música (Bac Canto) diurno São Paulo 5 53,7 40,0 31,3 0,0 20,9 0,0 0 1 0 1 1 1 Música (Bac Com. ou Regência) diurno São Paulo 20 45,5 30,0 24,6 10,0 14,9 0,0 1 2 3 3 3 3 Música (Bac Instr.: Cordas) diurno São Paulo 10 69,4 30,0 36,1 30,0 25,0 10,0 1 0 1 1 2 1 Música (Bac Instr.: Percussão) diurno São Paulo 4 67,5 75,0 32,5 25,0 22,5 25,0 2 1 1 0 1 0 Música (Bac Instr.: Sopros) diurno São Paulo 11 79,5 72,7 33,3 9,1 25,6 9,1 4 0 3 1 2 1 Música (Bac Instr.: Teclados) diurno São Paulo 10 63,4 60,0 19,5 10,0 19,5 10,0 3 0 2 1 1 1 Música (Bac Instr.: Violão) diurno São Paulo 4 71,9 50,0 31,6 0,0 26,3 0,0 1 0 0 1 0 1 Pedagogia (Lic) diurno Araraquara 50 50,8 52,0 18,9 16,0 14,4 14,0 9 1 5 0 1 0 Pedagogia (Lic) matutino Marília 40 60,0 59,5 23,8 32,4 20,0 24,3 10 5 7 4 4 3 Pedagogia (Lic) noturno Araraquara 50 77,8 80,0 34,0 38,0 29,9 32,0 23 10 19 8 15 7 Pedagogia (Lic) noturno Bauru 40 75,0 72,5 26,1 25,0 21,7 22,5 15 4 12 3 9 2 Pedagogia (Lic) noturno Marília 80 83,6 86,3 31,8 25,0 28,6 22,5 41 8 35 6 29 4 Pedagogia (Lic) noturno Presidente Prudente 45 82,4 80,0 45,9 42,2 41,9 40,0 20 12 17 11 14 10 Pedagogia (Lic) noturno Rio Claro 45 66,7 54,3 24,1 13,0 20,0 10,9 9 1 5 2 2 3 Pedagogia (Lic) noturno São José do Rio Preto 40 76,3 69,0 17,8 11,9 15,6 7,1 14 2 10 3 8 3 Pedagogia (Lic) vespertino Presidente Prudente 35 55,4 66,7 27,7 28,6 23,1 23,8 11 4 8 3 6 2 Psicologia integral Bauru 35 32,4 2,9 14,2 2,9 8,7 0,0 10 3 10 3 10 3 Psicologia matutino/vespertino Assis 45 45,8 28,9 19,1 6,7 13,6 2,2 3 5 6 5 8 5 Psicologia noturno Bauru 35 66,1 22,9 23,2 2,9 20,4 0,0 4 4 7 5 9 6 Psicologia vespertino/noturno Assis 45 66,1 35,6 25,7 13,3 21,0 6,7 0 2 3 4 6 5 Relações Internacionais noturno Franca 50 45,1 17,6 19,3 9,8 11,7 0,0 9 6 13 6 14 6 Relações Internacionais noturno Marília 40 42,7 12,5 17,5 20,0 11,8 2,5 9 4 12 4 12 4 Relações Internacionais vespertino Franca 50 19,3 4,0 14,2 8,0 5,4 0,0 8 3 8 3 8 3 Serviço Social diurno Franca 40 68,5 55,0 28,3 20,0 24,5 15,0 8 1 5 0 2 1 Serviço Social noturno Franca 50 88,3 82,0 29,0 30,0 27,7 30,0 24 9 20 7 16 6 Turismo diurno Rosana 40 67,4 67,6 32,0 27,0 26,0 21,6 13 4 10 3 7 2 TOTAL 53 44 83 53 100 61 31

Como apurado no caso da alternativa 1, das simulações realizadas, os números acumulados de vagas a serem preenchidas por alunos oriundos da Escola Pública (EP), e dentre estes os Pretos, Pardos e Índios (PPI), ano-a-ano na implantação do programa de inclusão social, segundo o acumulado por a áreas do conhecimento são mostrados no Quadro 17. Quadro 17 Vagas para Inclusão Proporcional Área do conhecimento Ciências Biológicas Ciências Exatas Ciências Humanas Total/Unesp 1º Ano 2 º Ano 3º Ano EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI 207 99 282 114 321 124 182 85 214 95 225 98 53 44 83 53 100 61 443 228 579 262 646 282 3.3 Análise das Alternativas Uma vez colocadas as alternativas de inclusão pelo, adotando-se a referência de 50% de EP e 35% de PPI em EP, e pela proporcionalidade existente entre os candidatos, é oportuno fazer-se uma análise de cada uma delas e se estabelecer um comparativo de modo a orientar a decisão sobre qual dentre elas poderá ser a adotada pela Unesp. Para isto, reúnem-se os números finais das duas alternativas no Quadro 18. Quadro 18 Vagas para Inclusão pelo PPISES e Proporcional Modalidade Inclusão PPIESP Proporcional 1º Ano 2 º Ano 3º Ano EP EPxPPI EP EPxPPI EP EPxPPI 512 309 760 418 996 525 443 228 579 262 646 282 Considerando os dados do vestibular de 2012, para atender o estabelecido na proposta de inclusão apresentada pelo Governo do Estado de São Paulo, será necessário reservar ou criar, progressivamente, até o terceiro ano do período de implantação do sistema, 996 vagas para egressos do ensino médio público e dentre essas 525 devem ser destinadas aos declarados pretos, pardos e índios. 32

Para atender a segunda alternativa será necessário reservar ou criar 646 vagas para egressos do ensino médio público sendo 282 para os declarados pretos, pardos e índios, também implementadas progressivamente em três anos consecutivos. A segunda alternativa faz a inclusão de maneira mais equilibrada constituindo-se em uma primeira etapa para se chegar ao proposto pelo Governo do Estado. Na Figura 15 mostra-se um gráfico onde cada curso é representado por um ponto locado em função da parcela de Egressos de Escola Pública presente nos candidatos e nos ingressantes, tomada como percentual das respectivas populações. Representa-se assim a relação entre as percentagens de candidatos e de ingressantes que realizaram todo o ensino médio em escola pública. A linha horizontal representa a parcela de 50% de ingressantes egressos de EP, meta a ser alcançada. Egressos de Escola Pública 100 80 y = 1,2768x - 27,593 R 2 = 0,6855 % de Ingressantes 60 40 20 0-20 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % de Candidatos Figura 15. Relação entre a porcentagem de candidatos e de ingressantes que realizaram todo o ensino médio em escola pública e a reta representando 50% de ingressantes. A reta ajustada aos pontos indica que os egressos de escola pública tem alcançado sucesso além do esperado, uma vez que a porcentagem de ingressantes é maior do que a de candidatos. 33

Os cursos representados por pontos que estão acima de 50% não sofreriam qualquer alteração quanto a essa variável, uma vez que os ingressantes na Unesp egressos do ensino médio público já atendem naturalmente o desejado. No entanto, é necessário analisar a distribuição considerando também a variável relacionada à etnia, os declarados pretos, pardos e índios, cujo gráfico é construído à semelhança do anterior e é apresentado na Figura 16, a seguir. Pretos, Pardos e Indios 60 50 y = 0,9459x - 4,096 R 2 = 0,4614 % Ingressantes 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 60 % Candidatos Figura 16. Relação entre a porcentagem de candidatos e de ingressantes que se declararam pretos, pardos e ídigenas e a reta representando 35% de EP ou 17,5% de ingressantes. A reta ajustada mostra que a percentagem de ingressantes é ligeiramente inferior a de candidatos. No entanto, ao se considerar a exigência de 35% dos ingressantes egressos de EP pertencerem simultaneamente às etnias PPI, percebe-se claramente que haverá uma dificuldade maior, como mostra o gráfico da Figura 17, onde, embora a percentagem de ingressantes seja superior a de candidatos, o número de cursos abaixo da linha horizontal de 17,5% é muito superior ao anterior. 34

Pretos, Pardos e Indios egressos da Escola Pública 60 50 y = 1,0122x - 6,4974 R 2 = 0,612 40 % Ingressantes 30 20 10 0-10 0 10 20 30 40 50 60 % Candidatos Figura 17. Relação entre a porcentagem de candidatos e de ingressantes egressos da EP que se declararam pretos, pardos e ídigenas e a reta representando 35% de EP ou 17,5% de ingressantes. Destas considerações pode-se claramente inferir que, para aumentar o número de ingressantes, é fundamental aumentar o número de candidatos, como mostra a correlação entre essas variáveis, representada pelo formato da nuvem de pontos com todos os cursos da UNESP, nas Figura 16 e 17. Das análises colocadas, podem-se depreender as considerações a seguir: Para aumentar o número de matriculados provenientes do ensino médio público e de pretos, pardos e índios são necessárias políticas que permitam aumentar o número desses candidatos classificados. Neste sentido nota-se que a Vunesp tem atuado fortemente na rede pública divulgando o vestibular e as carreiras disponíveis, com a participação de professores, de funcionários e de alunos da UNESP que realizaram ensino médio público, a fim de trazer mais inscritos para os exames. Os candidatos da rede pública necessitam de melhor formação, o que aproximaria as duas linhas de tendências que representam as porcentagens de candidatos e de ingressantes, 35

aumentando a probabilidade de sucesso no vestibular. Com relação a este aspecto, há que se notar que a PROEX vem atuando no oferecimento de cursos preparatórios para o vestibular, investindo em material didático e apoio aos cursinhos existentes na UNESP. Dados do Relatório de Gestão 2009 / 2012 da Proex apontam que, em 2012, foram oferecidas 4285 vagas nos cursinhos e, como resultado, nos vestibulares de 2012 os alunos dos cursinhos alcançaram aprovação em números de 592 na Unesp e 469 em outras IES públicas. Além disso, políticas de capacitação continuada dos professores da rede pública, aliadas à melhoria na carreira docente, são fundamentais para a melhoria do ensino básico e, consequentemente, para o sucesso desses jovens no vestibular. Todos os anos a UNESP oferece vagas para transferência interna e posteriormente para transferência externa. Resguardada a legislação, tais vagas poderiam ser redirecionadas para o preenchimento a partir dos resultados do concurso vestibular, considerando os candidatos classificados que realizaram todo o ensino médio em escola pública como também os declarados pretos, pardos e índios. Embora as vagas oferecidas para transferência não se distribuam com o rigor necessário para a inclusão social proposta, seu redirecionamento para o vestibular pode contribuir para incrementar a inclusão de candidatos menos favorecidos. Analisando o resultado alcançado pelos candidatos no Vestibular da Unesp pode-se constatar que são selecionados os melhores ou os mais bem preparados do Estado. No entanto, nem todos os melhores classificados realizam a matrícula, o que aponta para a necessidade de políticas que conquistem esses jovens, incluindo-os na categoria de ingressantes. Este é outro desafio a ser enfrentado e superado com medidas, não apenas de inclusão, mas principalmente de atratividade e permanência., 3.4 Detalhamento das alternativas Em face do exposto, a Comissão da CCG formula a seguinte proposta que contempla algumas alternativas para ampliar a inclusão social dos egressos do ensino médio público e dos declarados pretos, pardos e índios, na Unesp, quais sejam, segundo o PPISES e segundo a proporcionalidade de candidatos. 36

Alternativa 1: Inclusão social segundo o PPISES: A alternativa 1 pode ser implementada por criação de novas vagas ou por reserva de vagas existentes, como se descreve a seguir. Criação de novas vagas em cada curso, em número suficiente para se alcançar 50% de ingressantes que realizaram todo o ensino médio em escola pública dos quais 35% declarados pretos, pardos ou índios. A base de cálculo é o número de vagas originalmente oferecidas em cada curso. Reserva de vagas em cada curso, em número suficiente para se alcançar 50% de ingressantes que realizaram todo o ensino médio em escola pública dos quais 35% declarados pretos, pardos ou índios. Esta última modalidade de inclusão proporcionará a distribuição de candidatos/ingressantes como mostrado nos gráficos mostrados nas Figuras 18 e 19. 100 Egressos de Escola Pública: Inclusão de 50% das vagas de cada curso 90 80 70 % de Ingressantes 60 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % de Candidatos.Figura 18. Distribuição de candidatos e ingressantes egressos da Escola Pública para a alternativa de inclusão pelo critério do 37

60 Pretos, Pardos e Indios egressos da Escola Pública: Inclusão de 17,5% das vagas de cada curso 50 % Ingressantes 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 60 % Candidatos.Figura 19. Distribuição de candidatos e ingressantes PPI egressos da Escola Pública para a alternativa de inclusão pelo critério do Alternativa 2: Inclusão social com ingressantes de EP e PPI proporcionais aos respectivos candidatos: Analogamente ao colocado para a alternativa 1, esta também pode ser enfocada sob o o ponto de vista de criação de novas vagas ou de reserva de vagas, como segue. Criação de novas vagas em cada curso, em número correspondente à diferença entre as porcentagens de candidatos e a porcentagem dos ingressantes que realizaram o ensino médio em escola pública considerando também a auto declaração da condição de preto, pardo ou índio, até o limite de 50% e 17,5% respectivamente. Reserva de vagas em cada curso, em número correspondente à diferença entre as porcentagens de candidatos e a porcentagem de ingressantes que realizaram o ensino médio em escola pública considerando também a autodeclaração da condição de preto, pardo ou índio, até o limite de 50% e 17,5% respectivamente. Esta modalidade de inclusão leva à distribuição mostrada nos gráficos das Figuras 20 e 21. 38

Egressos de Escola Pública: Inclusão proporcional 100 90 80 % de Ingressantes 70 60 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % de Candidatos.Figura 20 Distribuição de candidatos e ingressantes egressos da Escola Pública para a alternativa de inclusão pelo critério de proporcionalidade 60 Pretos, Pardos e Indios egressos da Escola Pública: Inclusão Proporcional 50 % Ingressantes 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 % Candidatos 60.Figura 21 Distribuição de candidatos e ingressantes PPI egressos da Escola Pública para a alternativa de inclusão pelo critério da proporcionalidade. 39

No caso de se utilizar o critério de proporcionalidade, os cursos com percentuais de ingressantes egressos da EP inferior ao percentual de candidatos desse segmento, passarão a ter exatamente a mesma proporção e os que já apresentam percentual de ingressantes acima do percentual de candidatos manterão a mesma situação. Da mesma forma, os cursos com percentuais de ingressantes PPIs e egressos das EPs, inferior ao percentual de candidatos do segmento terão este percentual, enquanto os cursos com percentuais acima, permanecerão na mesma situação. IV CONSIDERAÇÕES GERAIS (FINAIS). 4.1 Sobre a implementação da sistemática de inclusão social. Independentemente de se adotar a alternativa 1 ou 2, pode-se considerar ainda a utilização das vagas remanescentes do processo de transferência - ou, na dependência de modificação da Resolução referente ao processo de transferência, de todas essas vagas, decorrentes de morte, transferência ou cancelamento de matrícula - para a absorção de alunos provenientes do ensino médio público, na ordem de sua classificação no vestibular. Considerada qualquer uma das alternativas de inclusão apresentadas, ou mesmo seja qual for a modalidade (criação ou reserva de vagas) a implementação do mecanismo de preenchimento das vagas destinadas à inclusão social (criadas ou reservadas mais as remanejadas das transferências) dar-se-ia durante o processo de matrícula a partir da classificação resultante da avaliação realizada por meio do vestibular, ou conforme deliberação da CCG/CEPE, ouvida a VUNESP no que se refere à operacionalização. 4.2 Sobre opiniões relacionadas a sistemas de cotas. Com o propósito de enriquecer as discussões apresenta-se abaixo compilação de algumas opiniões manifestações o tema das cotas nas universidades. A mídia tem tratado a questão com freqüência e com posicionamentos diversos. Podem-se citar, por exemplo, publicação da Folha 40

de São Paulo (FSP) de 05 de março de 2013 (caderno cotidiano) e de 27/03 (caderno Educação) e do Estado de São Paulo (OESP) de 18 de março. A FSP, na matéria de 05/03 intitulada Adoção de cotas enfrenta resistência na USP aponta que docentes, entidade sindical e movimento negro da universidade criticam proposta feita pelo governo do Estado, sendo que as críticas são dirigidas principalmente contra o College. De outro lado, destaca-se a opinião do diretor da Faculdade de Medicina Prof. José Otávio C. Auller Jr: Acreditamos que a nova política tenha impacto negativo na qualidade dos alunos selecionados. OESP, na edição mencionada, veicula matéria intitulada Diferença de nota de cotista para não cotista é pequena, noticiando que estudo mostra que, se 50% das vagas das federais já fossem reservadas para cotas, nota de corte de cotista seria apenas 5% inferior. É destacada pelo jornal a opinião do Prof. Tufi Soares, professor de estatística da UFJF: Para os cursos de alta demanda haverá seleção de alunos de classes diferentes. Mas a impressão que me dá é que são alunos com nível de proficiência bastante razoável, que estariam aptos a concluir com competência os cursos. Na matéria de 25/03, com o título Cotas ajudam, mas não criam demanda nova', diz próreitor da UFBA, destaca-se a afirmativa "Políticas afirmativas não fazem tanta diferença. É preciso criar outro tipo de estudo para os alunos com formação fraca", diz Simon Schwartsman, do instituto de pesquisa IETS. Em outra parte, encontra-se...a falta de informação também é um fator. "Há os que não tentam porque acham que não têm chance e os que desconhecem o benefício." Já a aluna Monique conta que não tinha ouvido falar sobre as políticas de cotas e bônus. Em artigo publicado em 2003 1 Profa. Eunice Durham emitiu opiniões a respeito de sistemas de cotas e outros aspectos relacionados a este assunto e aqui se reproduzem algumas afirmativas da autora. Sobre a adoção de um sistema de cotas, diz a autora:...mesmo que seja para o bem, as quotas possuem um pecado de origem que consiste justamente em estabelecer categorias separadas que tomam como critério 1 Desigualdade educacional e quotas para negros nas universidades. Revista Novos Estudos CEBRAP, nº 66, julho de 2003, S. Paulo, SP, pp. 3-22. 41

características raciais, implicando assim em promover um novo tipo de segregação. Com isto se cria um precedente perigoso, pois se rompe com a base da luta mundial contra o racismo que consiste justamente em negar, com o apoio da ciência, a validade da utilização de critérios deste tipo. Sobre os cursinhos pré-vestibulares ou pré-universitários, a autora pondera que...no ano que antecede o vestibular, os alunos do cursinho se dedicam ao estudo de uma forma que nunca haviam feito antes. Passar com nota alta é, pela primeira vez, um fator de prestígio e de valorização pessoal. Esta é uma das razões, inclusive, que torna o vestibular uma instituição importante exatamente na medida em que ele valoriza o estudo e não a raça, o poder aquisitivo ou o prestígio social. Em outro aspecto, a autora avança em consideração sobre o papel da Universidade com relação à melhoria do Ensino básico, em...como estamos falando em ações afirmativas, há uma outra de máxima importância, que consiste em despertar a universidade para o cumprimento de sua obrigação inadiável de formar futuros professores capacitados para combater o racismo em si próprios, na sala de aula e na escola. Esta questão precisa ser incluída no currículo dos cursos de pedagogia e nas licenciaturas. E não se trata apenas de um tratamento teórico e abstrato dos males do racismo. 4.3 Sobre temporalidade da vigência das ações de inclusão. É fundamental asseverar que, uma vez que a Ação Afirmativa é motivada por necessidade decorrente de distorção social, deve ter aplicação limitada no tempo, para que a causa da distorção seja resolvida e a medida que é paliativa se esgote. Supondo que o horizonte para medidas eficazes de melhoria do Ensino fundamental e médio seja de dez anos, propõe-se este intervalo para aplicação das medidas de inclusão. 4.4 Sobre programa concomitante de permanência. 42

Uma vez implantado o programa de inclusão, é fundamental que se implemente simultaneamente um programa de permanência, assegurando as condições necessárias para a manutenção do estudante, na forma de bolsa de estudos e/ou moradia. Além disto, há que se considerar ainda cursos em que, além das despesas de sua subsistência, o estudante deve arcar com outras despesas diretamente relacionadas ao curso, tal como o instrumental necessário nos cursos de odontologia. 4.5 Sobre a busca de maior participação dos egressos de EP e PPI no vestibular. A falta de informação sobre a Unesp na comunidade externa é um fator que vem contra o aumento do número de candidatos no vestibular. E, como noticiado pela FSP na matéria que tratou da questão da demanda nova em função do sistema de cotas, há um grande desconhecimento do benefício (cotas), onde já existe. Neste sentido, é oportuno notar que se iniciou recentemente um trabalho envolvendo a Prograd, a Proex, a ACI e a Vunesp, visando justamente fortalecer a divulgação da Unesp e com isto fortalecer a procura pelos nossos cursos. Uma vez implantada a inclusão social, o trabalho deverá se intensificar enfatizando este aspecto e contribuindo para elevação da participação das comunidades PPI nos vestibulares. 4.6 Sobre programa de atratividade: busca da excelência. Além de incluir os estudantes socialmente menos favorecidos, é interessante e importante acolher aqueles que apresentam um diferencial qualitativo positivo, como, por exemplo, os participantes/vencedores de Olimpíadas de Matemática (e outras similares). Pesquisa nos dados de candidatos da Vunesp mostrou que, em grande parte, os participantes da Olimpíada de Matemática se encontram entre os aprovados, mas não entre os ingressantes na mesma proporção. Conclui-se então que, para estes, não é uma política de inclusão que fará diferença, 43

mas sim uma política de atratividade, que pode ser, por exemplo, a concessão de bolsa de estudos. 4.7 Sobre o Colégio Comunitário (College) Um dos aspectos da proposta do PIMESP, em discussão, e que tem gerado polêmica é a instituição do Colégio Comunitário (College), de onde sairiam 40% dos ingressantes nas universidades ao final do 2º ano de curso egressos da Escola Pública. As polêmicas referem-se, por exemplo, a modalidade à distância proposta e mesmo em relação ao rol de conteúdos propostos. A Comissão entende que é importante a Unesp se debruçar sobre este aspecto da proposta e manifestar-se, porém é de opinião que a existência ou não do College terá implicação apenas na forma de entrada dos egressos das EPs e dos PPIs não afetando a instituição das ações afirmativas, nas alternativas indicadas e adotando-se os procedimentos sugeridos. Com o presente relatório, que sintetiza os estudos, análises e sugestões elaboradas a Comissão esperar ter atendido as expectativas da Câmara Central de Graduação, contribuindo com a CCG, os outros Colegiados Centrais, e as unidades universitárias nas discussões e encaminhamentos desse importante assunto. São Paulo, 02 de abril de 2013. 44

ANEXO 1 PANORAMA GERAL DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS EM RELAÇÃO À QUESTÃO DA INCLUSÃO DE EGRESSOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E DE PRETOS, PARDOS E ÍNDIOS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS. 45

Quadro 1: Panorama geral das Universidades Federais Brasileiras em relação à questão da inclusão de egressos de Escolas Públicas e de Pretos, Pardos e Índios nas Universidades Federais. Instituição(IES) Início das Ações Afirmativas Formalização Caracteristicas UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF) FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT) 2008-2005 -a partir de 2008 os estudantes de escolas municipais e estaduais tinham direito a um bônus de 20% na pontuação final do vestibular. -em 2012 foi instituida a bonificação de 20% (vinte por cento), a ser atribuída na nota final a candidatos ao Concurso Vestibular 2012 proveniente da escola pública. - desde 2005 a UFT reserva 5% das vagas de cada curso para estudantes de etnia indígena. - A UFT aderiu parcialmente ao sistema do MEC que substitui os vestibulares das instituições federais pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desde 2010/1, 25% das vagas são destinadas a estudantes, exceto Arquitetura, que participarem do Enem. A seleção é feita pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Para concorrer às demais vagas, é preciso fazer provas objetivas de conhecimentos gerais e redação. Primeira instituição pública federal a implantar um sistema de cotas para estudantes negros no país. Após vários anos de discussão, o programa de ações afirmativas foi um dos principais diferenciais do 2º Vestibular 2004, quando 18,6% dos inscritos concorreram às vagas da UnB pelo novo sistema de seleção. A partir de então, 20% das vagas de cada curso é destinada para negros brasileiros. Mas a universidade garante que o candidato será avaliado por meio dos mesmos critérios de classificação utilizados no sistema universal. Sendo assim, para ser aprovado no processo seletivo, o vestibulando, negro ou não, deve obter a seguinte pontuação mínima: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) 2004 Nota maior que zero na prova de língua estrangeira; 10% da nota na prova de Linguagens e Códigos e Ciências Sociais; 10% da nota na prova de Ciências da Natureza e Matemática; 20% da nota no conjunto das provas. E mais, se os demais candidatos inscritos no sistema de cotas obtiverem um certame superior ao dos candidatos da seleção universal, os cotistas têm o direito de ocupar as vagas totais oferecidas pela UnB, considerando-se os valores decrescentes dos argumentos finais de cada curso. Uma das principais medidas empregadas pela UnB para garantir a permanência cotista na instituição é traçar o perfil socioeconômico do aprovado. Com isso, é possível saber se os novos universitários podem ser enquadrados dentro dos programas que atendem alunos de baixa renda, como as bolsas alimentação, livro e permanência. 46

Instituição(IES) Início das Ações Afirmativas Formalização Caracteristicas Além disso, do ponto de vista acadêmico, a UnB dispõe de um acompanhamento que oferece aos alunos de graduação questões gerais da vida universitária, sejam de ordem acadêmica ou psicopedagógica. É o chamado Serviço de Orientação ao Universitário (SOU). Indígenas A instituição tem ainda um processo seletivo especial para índios brasileiros. Desde 2004, os nativos podem concorrer a 10 vagas da UnB em um vestibular diferenciado, que ocorre graças a uma parceria com a Funai (Fundação Nacional do Índio). O programa de ações afirmativas da UFBA destina 43% do total de seus postos para estudantes que tenham cursado todo o ensino médio e, pelo menos, uma série entre o 6º e o 9º ano do ensino fundamental em escolas públicas. Deste total, no mínimo 85% deverão ser ocupados por estudantes que se declarem pretos ou pardos. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) 2005 A resolução 01/04 estabelece ainda que no caso de não preenchimento dessas vagas conforme os critérios estabelecidos, o restante será destinado por estudantes provenientes das escolas particulares que se declarem pretos ou pardos ou para os demais vestibulandos. A UFBA reserva ainda um total de 2% das vagas de cada curso para estudantes que se declarem descendentes de índios e que tenham cursado desde o 6º ano do ensino fundamental até a conclusão do ensino médio em escola pública. Em caso de índios aldeados ou moradores das comunidades remanescentes dos quilombos, serão criadas duas vagas adicionais em cada graduação para este público. A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) reserva 30% das vagas dos cursos de graduação para candidatos que fizeram todo o Ensino Médio e, pelo menos, três séries do Ensino Fundamental em escolas da rede pública. Dessas vagas reservadas, 5% são destinadas a pessoas com deficiência. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB) 2009 Processo Seletivo Seriado (PSS) Ainda dentro dos 30% existe a reserva de vagas para candidatos negros, pardos e indígenas. A quantidade de vagas reservadas para esses grupos será determinada observando-se a participação desses na população do Estado da Paraíba, de acordo com o Censo do ano 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 47

Instituição(IES) Início das Ações Afirmativas Formalização Caracteristicas A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) possui um Programa para Ações Afirmativas destinado aos candidatos afrodescendentes, oriundos exclusivamente de ensino médio público. A cada vestibular são reservados 20% das vagas a estes candidatos. Dentro desta reserva, 60% das carteiras são destinadas às mulheres e 40% aos homens. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL) Para concorrer pelo sistema de cotas, o vestibulando precisa marcar a opção Cota Afro, no ato de inscrição. O candidato que fizer esta opção estará automaticamente declarando-se negro ou pardo, conforme a metodologia adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nas pesquisas do censo populacional. A UFAL também aplica um sistema de bônus, porém sem reserva de vagas, para candidatos inscritos em qualquer um dos cursos de graduação ofertados pelos campi de Arapiraca ou Sertão, desde que tenham cursado integralmente e exclusivamente o ensino médio em escolas localizadas no interior do Estado de Alagoas. Em caso afirmativo, o bônus é de 10% na média final do vestibular. O Programa UFG Inclui agora determina que os quilombolas e indígenas terão direito a uma vaga adicional em cada curso, caso exista a demanda. Esses candidatos deverão comprovar que pertencem à comunidade quilombola ou indígena e que estudaram os três anos do ensino médio em escolas públicas. Os candidatos surdos têm direito a 15 vagas no curso de Letras Libras. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) 2009 A UFG reserva 20% das vagas para candidatos beneficiados pela Lei das Cotas, mas terá que aumentar essa reserva nos próximos anos até chegar aos 50% exigidos para 2016. Entre as vagas reservadas, metade é para candidatos de escolas públicas com renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e a outra metade para vestibulandos da rede pública com renda acima disso. Nos dois sistemas de cotas pelo critério de renda há vagas reservadas para negros, pardos e indígenas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 2009 Programa de Bônus O objetivo é de beneficiar estudantes oriundos de escolas públicas. Feitos os exames, a nota final de cada etapa será acrescida em 10% para qualquer estudante participante do bônus. Ou seja, ao total de pontos será aplicado um multiplicador de 1,10. Caso o candidato se 48

Instituição(IES) Início das Ações Afirmativas Formalização Caracteristicas autodeclare pardo ou preto, esse número sobe para 15%, o que resulta em multiplicados de 1,15. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA (UFSM) 2008 Sistema de cotas sociais para beneficiar estudantes egressos de escolas da rede pública de ensino A UFOP destina, desde então, 30% das vagas de cada curso para candidatos que se enquadram nessa categoria e que tenham optado por disputar as vagas reservadas no ato da inscrição. Não são considerados beneficiários da política afirmativa vestibulandos que tenham concluído o Ensino Médio por meio de exames de suplência, supletivos ou telecursos. O Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sofreu alteração em 2012 para se adequar à Lei 12.711/2012, a chamada Lei das Cotas. O Programa de Ações Afirmativas reserva 30% das vagas para candidatos cotistas, sendo 10% para candidatos autodeclarados negros que tenham cursado O Programa de integralmente o ensino médio em escolas públicas e 20% para os Ações Afirmativas beneficiados pela Lei das Cotas. (PAA) reserva A Lei das Cotas considera como cotistas os candidatos que concluíram vagas para o ensino médio em escolas municipais, estaduais, militares ou federais, candidatos cotistas. ou através de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em escolas públicas ou via certificado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre as vagas para cotistas, metade é para candidatos oriundos de famílias com renda por pessoa bruta de até 1,5 salário mínimo e a outra metade é para rendas superiores. Ainda dentro do sistema de cotas por renda, há vagas reservadas para pretos, pardos e indígenas Sistema Cidadão Presente (SCP) e Sistema de Referencia- Avaliação Seriada O Sistema de ingresso é constituído por três provas objetivas e uma prova de Redação. O Enem corresponde 20% da nota final do vestibular. O SCP possui 05 categorias de inclusão: A 11% das vagas de cada curso a alunos afro-brasileiros; B 05% das vagas de cada curso para alunos com necessidades especiais; C 20% das vagas de cada curso para alunos provenientes de escolas públicas; D até 08 vagas distribuídas nos cursos de graduação para candidatos indígenas residentes em território nacional; E O restante das vagas para os demais candidatos que não se encaixarem em nenhum dos requisitos anteriores. Avaliação Seriada A modalidade seriada, antigo PEIES, é destinada a candidatos que estão cursando ou já concluíram o Ensino Médio ou equivalente, sendo constituída de três etapas, correspondentes as séries do Ensino Médio. Os vestibulandos fazem uma prova objetiva e uma redação, sendo possível fazer todas as duas ou as três provas no mesmo ano. 49

ANEXO 2 PANORAMA GERAL DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS E ESTADUAIS DE SÃO PAULO EM RELAÇÃO À QUESTÃO DA INCLUSÃO DE EGRESSOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E DE PRETOS, PARDOS E ÍNDIOS NAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS 50

Quadro 2: Panorama geral das Universidades Federais e Estaduais de São Paulo em relação à questão da inclusão de egressos de Escolas Públicas e de Pretos, Pardos e Índios nas Universidades Estaduais. Instituição(IES) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO (UNESP) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO (IFSP) INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA (ITA) Organização Acadêmica Universidade Universidade Categoria Administrativa Pública Estadual Pública Estadual CI IGC - - - 5 Universidade Pública Federal 4 5 Universidade Pública Federal - 5 Universidade Pública Federal - 5 Universidade Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Pública Estadual - 4 Pública Federal - 4 Faculdade Pública Federal - 5 CI - Conceito Institucional IGC Índice Geral de Curso 51

Instituição(IES) Início das Ações Afirmativas Formalização Características UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) 2006 Criação do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp) - ampliar o acesso e permanência dos estudantes de escola pública na universidade sem que para isso tenha que reservar vagas no processo seletivo. - O Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo (Pasusp) é uma das iniciativas promovidas pelo (Inclusp). Normas do Pasusp UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP) 2004 Criação do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS). O objetivo é estimular o ingresso de estudantes oriundos da rede pública de ensino e seu aspecto mais importante é a adição de pontos à nota final dos vestibulandos. Após a realização da 2ª fase do processo seletivo, são acrescidos automaticamente 30 pontos no desempenho total alcançado nas provas das duas etapas. O programa beneficia ainda candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas de escolas públicas, que terão além desse bônus, mais 10 pontos acrescidos na nota final. Documento do PAAI. - De 2011 a 2013: o percentual sobre para 40%, sendo que 35% deste total continuarão destinados aos negros. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) 2008 Implantação de um sistema de cotas baseado em critérios socioeconômicos e étnicoraciais. - De 2014 a 2016: metade das vagas de cada curso de graduação para estudantes de escolas públicas e 35% desse valor para negros. Para os estudantes indígenas será destinada uma vaga por curso de graduação ocupada por meio de processo seletivo específico. Essa vaga não será cumulativa caso não seja preenchida. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) 2005 - usam hoje o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), um sistema informatizado gerenciado pelo MEC no qual instituições de ensino oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). É o caso da própria Unifesp, que destina 2.391 vagas (83,3% do total) para inscritos no Sisu, enquanto que o sistema misto, com vestibular tradicional, é o método de aprovação de alunos para outras 478 vagas (16,6%). 52

Início das Instituição(IES) Ações Formalização Características Afirmativas FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO (UNESP) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO (IFSP) INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA (ITA) 2006-2006 - Já adota a política prevista na nova lei de reservar 50% das vagas para alunos que cursaram o ensino médio na rede pública. E também divide essas vagas proporcionalmente entre pretos, indígenas e pardos de acordo com a presença dessas cores ou raças no Estado de São Paulo, conforme prevê o projeto aprovado. hoje reserva 50% das vagas para cursos de ensino superior a alunos de escolas públicas. A instituição, no entanto, não determina a proporcionalidade de pretos, partos e indígenas segundo o IBGE e tampouco especifica que metade da reserva será destinada a candidatos de família com renda per capita de até 1,5 salário mínimo, conforme prevê a nova lei. - - Não procede ação afirmativa. 53

ANEXO 3 PROGRAMA PAULISTA DE INCLUSÃO SOCIAL NO ENSINO SUPERIOR - PPISES 54