A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira.

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Transcrição:

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira.

A formação e a diversidade cultural da população brasileira

Os primeiros habitantes

A formação da população brasileira

A miscigenação da população brasileira

As correntes imigratórias

Os principais fluxos migratórios

Êxodo rural e migração pendular

A emigração

Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira A população brasileira está sofrendo transformações em sua estrutura; Obviamente, isto afeta a dinâmica demográfica, e por conseguinte, o uso de recursos pela sociedade; E reflete, portanto, na economia. Por exemplo: Consequência da redução do número de jovens. Consequência do aumento no número de idosos. Conhecendo a dinâmica demográfica, é possível avaliar a qualidade das políticas

Crescimento vegetativo e transição demográfica A taxa de fecundidade (número médio de filhos por mulher no fim do período fértil) vem sendo alterada; Em 2010 era de 1,8, considerada inferior a taxa de reposição da ONU, que é de 2,1. Isto se deve a uma série de fatores (urbanização, melhora nos índices de educação, planejamento familiar, ingresso das mulheres no mercado de trabalho e mudanças socioculturais.

Crescimento vegetativo e transição demográfica Entre 1950 a 1980, a população brasileira cresceu, em média, 2,8% ao ano (iria duplicar a cada 25 anos). Em 2010, o crescimento havia caído para 0,8% ao ano, com a população dobrando a cada 87 anos. Paralelo a redução de nascimentos, ocorre um aumento da esperança de vida ao nascer.

Crescimento vegetativo e transição demográfica Este fenômeno é chamado de transição demográfica, acentuada a partir de 1980. Assim, vem-se reduzindo a participação de crianças e aumentando os jovens, adultos e idosos no conjunto da população. Neste processo, existe a janela demográfica, que ocorre quando diminui a razão de dependência, reduz-se o peso das crianças (0 a 14 anos) e dos idosos (65 ou mais), segmentos definidos como economicamente dependentes, sobre a população de 15 a 64 anos (onde está a PEA).

Crescimento vegetativo e transição demográfica Estas mudanças afetam os planos de investimentos em educação e saúde, por exemplo, em um cenário mais favorável do que em 1970, quando o crescimento da população era de 3% ao ano. Assim, para os jovens, deve aumentar a qualidade do serviço prestado, e não mais a expansão da rede, como era preciso antes (escola, hospital, mas há necessidade de expandir os serviços públicos). No passado, a expansão do serviço público não acompanhava a qualidade oferecida.

Crescimento vegetativo e transição demográfica Na década de 1970, 52% da população tinha menos de 20 anos. Por isso o discurso do controle de natalidade era tão forte. Na área da educação, a redução relativa da população permite aumentar os recursos destinados a melhoria da qualidade do ensino. Basta manter o mesmo nível percentual de investimentos do PIB, e que estes gastos sejam feitos com responsabilidade (Artigo 212 da CF/88). O crescimento de idosos, exige maiores investimentos em saúde, tanto na medicina

Esperança de vida e mortalidade infantil São indicadores da qualidade de vida da população, pois refletem fatores como escolaridade, saneamento básico, saúde, vacinação, pré-natal, aleitamento materno, nutrição e outros. No Brasil, a esperança de vida ao nascer, revela contrastes regionais enormes (70,4 anos no NE e 75,2 no S). A taxa de mortalidade infantil também reflete este comportamento, apesar da grande redução desde 2000. Mas estes valores ainda são elevados em relação a países com mesmo nível de desenvolvimento que o Brasil.

A estrutura da população brasileira Estas transformações, obviamente alteram a pirâmide etária do país (aumento da esperança de vida, redução das taxas de natalidade e mortalidade). Ela está estreitando-se em sua base (jovens) e alargando-se do meio para o topo (aumento percentual de adultos e idosos). Na distribuição por gênero, o país está nos padrões mundiais: 106 homens para 100 mulheres. Mas a taxa de mortalidade masculina é maior, e sua expectativa de vida, menor. Assim é comum nas pirâmides etárias, a

A mortalidade de jovens e adultos Uma das principais más características da população brasileira é esse aumento das mortes de adolescentes e adultos jovens do sexo masculino devido a causas externas (assassinatos, acidentes automobilísticos). Isto causa alterações na composição etária e na distribuição por sexo, além de implicações socioeconômicas. Sem esta caraterística, a estimativa de vida masculina, aumentaria em cerca de 2 ou 3 anos.

A PEA e a distribuição de renda no Brasil Parte significativa da população trabalha em atividades agrícolas (15,7% em 2011), o que mostra o atraso de parte da agricultura brasileira. Embora esteja diminuindo devido a modernização e mecanização da agricultura, nas áreas mais pobres, a agricultura é tradicional e ocupa muita mão de obra.

A PEA e a distribuição de renda no Brasil O setor industrial, incluindo a construção civil, absorve 21,8% da PEA, quantidade semelhante a de países desenvolvidos. A partir de 1990, houve grande modernização do parque industrial, com o destaque de algumas empresas (Petrobras, Vale, Gerdau, WEG, Odebrecht e a Embraer).

A PEA e a distribuição de renda no Brasil O setor terciário, apresenta vários problemas, dentre eles, o subemprego. 62% da PEA exerce atividade terciária. No setor formal de serviços, as condições de trabalho e nível de renda são muito contrastantes.

A participação das mulheres na PEA e nos rendimentos Na participação da PEA por gênero, em 2011, no Brasil, 42,1% eram mulheres, nível menor do que em países desenvolvidos, onde a proporção é mais igualitária. A inserção da mulher na PEA começou nas décadas de 1970 e 1980, com movimentos feministas, reivindicando igualdade de gênero. Também, a perda de poder aquisitivo dos salários em geral, fez com que as mulheres entrassem ainda mais no mercado de trabalho para complementar a renda familiar.

A participação das mulheres na PEA e nos rendimentos Apesar de apresentarem melhor escolaridade, no mercado de trabalho elas se sujeitam a salários menores (corresponde, em média, a 70% do dos homens), mesmo em funções idênticas, com o mesmo nível de qualificação e na mesma empresa. Isto tem feito com que parte dos empresários prefira a mão de obra feminina. Há predominância feminina em empregos de qualificação e salários baixos (doméstica e telemarketing) até 1 salário mínimo. Nas demais faixas, a predominância é masculina.

A participação das mulheres na PEA e nos rendimentos Analisando o perfil das pessoas desocupadas, nota-se que alguns grupos tem mais dificuldade do que outros para inserção: mulheres, sem nenhum trabalho anterior, 18 a 24 anos, pretos ou pardos e que não concluíram o ensino médio. Nas sociedades onde a democracia é mais consolidada e a cidadania é maior, existe igualdade de oportunidades de trabalho entre homens e mulheres. Reduzir este tipo de discriminação de gênero é um passo para combater a pobreza.

A participação dos afrodescendentes na renda nacional O grau de desenvolvimento de um país não deve ser medido apenas pelo seu crescimento econômico, mas também pela distribuição das riquezas entre a população. No país, a diferença de rendimento por cou ou raça é maior do que a diferença por gênero. As pessoas pretas ou pardas classificadas pelo IBGE, recebem cerca de 57% do rendimento da população branca. As desigualdades vem sendo reduzidas desde 1970, mas ainda são muito acentuadas.

A distribuição de renda A distribuição de renda no Brasil é uma das piores do mundo. A participação dos mais pobres na renda nacional é insignificante. Mas a dos ricos é muito grande. Isto é a chamada concentração de renda. Tem resultados terríveis para toda a população e foi construída, principalmente, no processo inflacionário de 1980 a 1990. Devido a não repasse dos aumentos para os salários e o sistema tributário, que nos impostos indiretos, chega a 50% da arrecadação. Ainda por cima, neste período, os governos aplicaram dinheiro

O Índice de desenvolvimento humano As variáveis Longevidade, Educação e Renda, tem evoluído de forma desigual no Brasil desde a década de 1990. Apesar de ter avanços na educação, com índices acima da média mundial (taxa de alfabetização, taxa de matrícula); a esperança de vida ao nascer e da renda per capita não foram suficientes para alcançar ou superar a média mundial do Brasil para renda (próxima da média da América Latina) ou longevidade (bem abaixo da média da América Latina). Mas, ainda estamos muito distantes dos valores