Comandos básicos. Sistemas Operacionais II

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Transcrição:

Comandos básicos Sistemas Operacionais II

Comando ln Cria links entre arquivos e diretórios. Sintaxe ln [opções] arquivo link ln [opções] arquivos diretorio Opções -f: sobrescreve links existentes ou arquivos existentes no diretório de destino -i: consulta interativamente o usuário antes de sobrescrever os arquivos de destino -s: Cria um link simbólico

Comando ln Tipo simbólico No link tipo simbólico, o link é um arquivo especial de disco do tipo link, que tem como conteúdo o caminho para chegar até o arquivo alvo. Características: Pode-se fazer links simbólicos em arquivos e diretórios; O link simbólico e o arquivo alvo não precisam estar na mesma partição de disco; Se o link simbólico for apagado/movido. Somente o link será apagado/movido; Qualquer usuário pode criar/desfazer um link simbólico (respeitando as permissões).

Comando ln Tipo hardlink No link tipo hardlink, o link é apontado para o mesmo inode do arquivo alvo, sendo assim, os dois arquivos serão o mesmo. Características: Não é possível fazer um hardlink para um diretório; Somente é possível fazer hardlink em arquivos que estejam em uma mesma partição de disco; Somente o usuário root pode criar/desfazer hardlinks.

Exemplo comando ln Exemplo 01 Verificar que os sh do shell bourne é um link simbólico para o bash ls l /bin/bash /bin/sh Exemplo 02 Criar um arquivo chamado link.txt dentro do diretório /home. Após isso, criar um link físico (hardlink) para o arquivo com o nome linkfisico nano /home/link.txt ln /home/link.txt /home/linkfisico

Exemplo comando ln Exemplo 03 Verificar o status do arquivo linkfisico stat linkfisico Exemplo 04 Crie um link simbólico para o mesmo arquivo ln s /home/link.txt linksimbolico

Comando tar Backup (cópia de segurança) de arquivos é uma necessidade antiga. Há várias formas de se fazer isso, mas nos sistemas operacionais baseados no Unix, uma das maneiras mais tradicionais corresponde à utilização da ferramenta Tar, sigla de Tape Archive. O que o Tar faz é muito simples de entender: ele "empacota" vários arquivos em um só, isto é, faz com que um único arquivo contenha vários outros. Assim, é possível, por exemplo, armazenar em único arquivo as cópias de documentos existentes na pasta de um usuário. Sintaxe tar [opções] [arquivo_tar] [arquivos_de_origem]

Comando tar Opções -c - cria um novo arquivo tar; -t - exibe o conteúdo de um arquivo tar; -p - mantém as permissões originais do(s) arquivo(s); -r - adiciona arquivos a um arquivo tar existente; -f - permite especificar o arquivo tar a ser utilizado; -v - exibe detalhes da operação; -w - pede confirmação antes de cada ação no comando; -x - extrai arquivos de um arquivo tar existente; -z - comprime o arquivo tar resultante com o gzip (visto mais à frente); -C - especifica o diretório dos arquivos a serem armazenados (note que, neste caso, a letra é maiúscula).

Comando tar Exemplo tar -cf lendas.tar saci.txt curupira.txt O comando acima cria o arquivo lendas.tar, que contém os arquivos saci.txt e curupira.txt. Aqui, você deve ter reparado que é possível combinar parâmetros. Neste exemplo, isso ocorreu com -c e -f. No exemplo abaixo, o diretório hardware tem todo o seu conteúdo compactado no arquivo infowester.tar, só que os detalhes são exibidos graças à opção -v: tar -cvf infowester.tar hardware

Comando gzip A ferramenta Tar, por si somente, serve apenas para juntar vários arquivos em um só. No entanto, o programa não é capaz de diminuir o tamanho do arquivo resultante, isto é, de compactá-lo. É neste ponto que entra em cena o gzip (GNU zip) ou outro compactador de sua preferência. Sintaxe gzip [opções] [nome_do_arquivo]

Comando gzip Opções -c - extrai um arquivo para a saída padrão; -d - descompacta um arquivo comprimido; -l - lista o conteúdo de um arquivo compactado; -v - exibe detalhes sobre o procedimento; -r - compacta pastas; -t testa a integridade de um arquivo compactado. Ainda no que se refere às opções de parâmetros, é possível utilizar uma numeração de 1 a 9 para indicar o nível de compactação. Quanto maior o número, maior será a compactação do arquivo.

Comando gzip Exemplos gzip infowester.odt O comando acima compacta o arquivo infowester.odt. Note que os arquivos compactados com gzip recebem a extensão.gz. gzip -d infowester.odt.gz O comando acima descompacta o arquivo infowester.odt.gz. gzip -1 colorado.ods O procedimento acima faz com que o arquivo colorado.ods seja compactado considerando o nível mais baixo de compreensão.

Usando tar e gzip O uso conjunto dos comandos Tar e gzip é um belo exemplo de coerência da frase "a união faz a força". Muitas vezes, é necessário juntar arquivos e, ao mesmo, fazer com que o arquivo resultante, além de conter todos os outros, também seja compactado. É aí que entra em cena a capacidade de juntar arquivos do Tar com a capacidade de compactação do gzip. Para utilizar ambos ao mesmo tempo, o procedimento é muito simples: basta aplicar o comando tar com o parâmetro -z. O arquivo resultante desse procedimento receberá a extensão.tar.gz. Exemplo tar -zcvf guia.tar.gz marvin.png zaphod.txt trillian.odt

Usando tar e gzip tar -zxvf nome_do_arquivo.tar.gz a letra z deve ser usada porque o arquivo foi compactado com gzip; a letra x indica que o comando deve extrair o arquivo (portanto, a referida instrução serve para extrair e descompactar o arquivo tar.gz); a letra v exibe os detalhes do procedimento; por fim, a letra f especifica qual arquivo será usado nesta atividade.

Comando dmesg Mostra as mensagens de inicialização do kernel. São mostradas as mensagens da última inicialização do sistema.

Comando mount O comando mount é utilizado para montar um dispositivo na hierarquia do sistema de arquivos do Linux. Sintaxe mount [opções] [dispositivo] [ponto_de_montagem] Opções -a - Monta todos os dispositivos especificados no arquivo /etc/fstab que não têm a opção noauto selecionada. -r - Monta o sistema de arquivos do dispositivo como somente leitura. -w - Monta o sistema de arquivos do dispositivo como leitura e gravação. -o - Especifica as opções de montagem. -t - Especifica o tipo do sistema de arquivos do dispositivo.

Comando mount Alguns tipos. ext2 - Partições Linux. ext3 - Partições Linux. reiserfs - Para partições reiserfs. vfat - Para partições Windows Fat. ntfs - Para partições Windows NTFS. iso9660 - Para montar unidades de cdrom.

Montando um pen drive para uso Para utilizarmos um pen drive, primeiramente devemos ter um local que será o ponto de montagem para o dispositivo. Ex.: /media/pen Em seguida, devemos descobrir em qual device o pen drive foi reconhecido pelo Linux. Para isso, utilizaremos o comando dmesg. dmesg grep removable Depois, montamos o dispositivo com o comando mount. mount /dev/sdb1 /media/pen Obs.: em alguns casos, é necessário especificar o tipo de partição no qual o pen drive foi formatado.

Arquivo fstab O arquivo fstab armazena as configurações de quais dispositivos devem ser montados e qual o ponto de montagem de cada um na inicialização do sistema operacional. O Linux suporta diversos sistemas de arquivos locais e remotos. O arquivo fstab está localizado no diretório /etc.

Arquivo fstab Dispositivo: Específica o dispositivo a ser montado. P.Montagem(Ponto de montagem): Especifica o diretório em que o dispositivo será montado. Tipo S.Arquivos(Tipo sistema de arquivos): Específica o tipo de sistema de arquivos a ser montado. Op. Montagem(Opções de montagem): Especifica as opções de montagem dependendo do tipo de sistema de arquivos. Backup(Freqüencia de Backup): A coluna DUMP informa se o utilitário de backup (conhecido como dump) para o sistema de arquivo está ativo (1) ou não (0). Ch.Disc(Checagem de disco): Determina se o dispositivo deve ou não ser checado na inicialização do sistema pelo fsck. É um campo numérico, onde 0 é para não ser checado, 1 é para ser checado primeiro(raiz) e 2 para checar depois do raiz.

Arquivo fstab Opções de montagem. auto Habilita que o dispositivo seja montado na inicialização. noauto Desabilita que o dispositivo seja montado na inicialização. ro Monta o sistema de arquivos somente como leitura. rw Monta o sistema de arquivos para leitura e gravação. exec Habilita a execução de arquivos no sistema de arquivos especificados. noexec Desabilita a execução de arquivos. user Possibilita que qualquer usuário monte o dispositivo, mas proibe outros usuários de desmontá-lo.

Arquivo fstab users Possibilita que qualquer usuário monte e dismonte o dispositivo. nouser Somente o superusuário(root) pode montar e desmontar. sync Habilita a tranferência de dados síncrona no dispositivo. async Habilita a transferência de dados assíncrona no dispositivo. dev Dispositivo especial de caracteres. suid Habilita que os executáveis tenham bits do suid e sgid. nosuid Desabilita que os executáveis tenham bits do suid e sgid. defaults Configura as opções de montagem como rw,suid, exec, auto, nouser e async.

Adicionando o pen drive no fstab Uma forma de facilitarmos o uso de pen drive's no linux, é adicionarmos uma entrada referente a ele no fstab. Para isso, basta editarmos o arquivo /etc/fstab e adicionarmos a seguinte linha no final do arquivo. /dev/sdb1 /media/pen vfat rw,user,auto 0 0 Após isso, toda vez que conectarmos um pen drive, basta digitarmos o comando: mount /dev/sdb1

Comando umount Desmonta uma unidade montada com o comando mount. Sintaxe: umount [ponto_de_montagem]

Comando env Exibe as variáveis de ambiente

Comandos history Exibe a listagem dos últimos comandos executados no shell

Comando time Mede o tempo de execução de um comando

Comando whoami Exibe o usuário que está logado

Comando head Mostra as primeiras linhas de um arquivo, como por exemplo com head -10 a.txt, ou usado como filtro para mostrar apenas os primeiros x resultados de outro comando cd.. ls l head -5

Comando tail Funciona de forma inversa ao comando head, mostra-nos as últimas linhas de um ficheiro ou mesmo do output de outro comando, quando usado como filtro.