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Transcrição:

Página 1 de 17 Atos do Congresso Nacional Nº 1709 - Quinta feira, 23 de janeiro de 2014 DECRETO LEGISLATIVO Nº 1, DE 2014 (*) - Aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura, assinado em Brasília, em 21 de setembro de 2011 Ministério da Educação DESPACHOS DO MINISTRO - Em 16 de janeiro de 2014 PORTARIA Nº 27, DE 15 DE JANEIRO DE 2014 - Institui o Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional dos servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação PORTARIA Nº 30, DE 16 DE JANEIRO DE 2014 - Institui a Mostra Nacional de Conselho Escolar: queremos um bom Conselho e dá outras providências PORTARIA Nº 38, DE 17 DE JANEIRO DE 2014 - Torna público o Regulamento Interno da Comissão Brasileira do Braille - CBB PORTARIA Nº 41, DE 20 DE JANEIRO DE 2014 - Altera a Portaria Normativa nº 18, de 1º de agosto de 2013 PORTARIA Nº 43, DE 22 DE JANEIRO DE 2014 - Estabelece o valor do apoio financeiro estipulado por aluno a ser repassado no exercício de 2014 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - Retificação SECRETARIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR - DESPACHO DO SECRETÁRIO - Em 21 de janeiro de 2014 Conselhos de Fiscalização das Profissões Regulamentadas RESOLUÇÃO Nº 443, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013. CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA - Dispõe sobre o trabalho do Fonoaudiólogo, pessoa física ou jurídica, que atua com aparelho de amplificação sonora individua, revoga a Resolução CFFa nº 431/2013 e dá outras providências Atos do Congresso Nacional DECRETO LEGISLATIVO Nº 1, DE 2014 (*). CONGRESSO NACIONAL. Aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura, assinado em Brasília, em 21 de setembro de 2011. O Congresso Nacional decreta:

Página 2 de 17 Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura, assinado em Brasília, em 21 de setembro de 2011. Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, em 16 de janeiro de 2014 Senador RENAN CALHEIROS Presidente do Senado Federal (*) O texto do Acordo acima citado está publicado no Diário do Senado Federal de 18.11.2013. (DOU de 17/01/2013 - Seção I - p. 01) Ministério da Educação DESPACHOS DO MINISTRO Em 16 de janeiro de 2014 Processo nº: 23000.005768/2013-06 Interessada: Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis Assunto: Recurso em face de decisão que desvinculou a entidade do Programa Universidade para Todos - ProUni DECISÃO: Vistos os autos do processo em referência, e com fulcro no Parecer nº 34/2014/CONJUR-MEC/CGU/AGU, cujos fundamentos adoto, nos termos do art. 50, 1º da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, conheço do recurso interposto pela entidade, mas lhe nego provimento, mantendo a Decisão nº 1/2013-SESu/MEC, de 17 de maio de 2013, publicada no Diário Oficial da União de 20 de maio 2013. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA (DOU de 17/01/2013 - Seção I - p. 64) PORTARIA Nº 27, DE 15 DE JANEIRO DE 2014. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Institui o Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional dos servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87 da Constituição, e considerando os termos da Resolução nº 01, de 6 de dezembro de 2013, da Comissão Nacional de Supervisão, resolve: Art.1º Fica instituído, na forma do Anexo a esta Portaria, o Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional dos servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação - MEC. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA ANEXO PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS SERVIDORES INTEGRANTES DO PCCTAE 1. Apresentação 1.1. Introdução As Instituições Federais de Ensino Superior - IFES passam por um processo de expansão, por meio da ampliação das matrículas, cursos, campus, infraestrutura, servidores docentes e técnico-administrativos. O pleno funcionamento das Instituições inclui investimentos permanentes na capacitação e qualificação de

Página 3 de 17 servidores dos docentes e técnico-administrativos. Diante desse cenário de expansão e atendendo demanda dos trabalhadores em educação, foi discutida a necessidade de novos investimentos, objeto do presente Plano, que tem como proposta o fortalecimento dos Programas de capacitação e qualificação e o investimento no servidor integrante do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação - PCCTAE para o desenvolvimento profissional e aperfeiçoamento da gestão pública. diretrizes para o desenvolvimento dos Servidores Públicos estão estabelecidas nos Decretos nºs 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, que institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional, e 5.825, de 29 de junho de 2006, que estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. As IFES, conforme determina a Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, oferecem programas de Capacitação e Qualificação com investimentos oriundos de recursos disponíveis no orçamento e/ou próprios, por meio de parcerias e, principalmente, pelo aproveitamento de pessoal qualificado de cada Instituição. A proposta do Plano é garantir para além dos programas oferecidos pelas Instituições, novas oportunidades para o desenvolvimento dos servidores técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino. 1.2. Base legal O Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional é fundamentado nas diretrizes definidas na Lei nº 11.091, de 2005, no Decreto nº 5.707, de 2006, no Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006 e no Decreto nº 5.825, de 2006. A Lei nº 11.091, de 2005, estrutura o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação - PCCTAE e define também a elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, integrado pelo Programa de Dimensionamento, Programa de Avaliação de Desempenho e Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento. O Decreto nº 5.707, de 2006, institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. O citado Decreto, em seus arts. 1º e 3º, dispõe sobre as finalidades e as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Os procedimentos para concessão do Incentivo à Qualificação e para a efetivação do enquadramento por nível de capacitação dos servidores integrantes do PCCTAE, previstos na Lei nº 11.091, de 2005, foram estabelecidos pelo Decreto nº 5.824, de 2006. O Incentivo à Qualificação é concedido, na forma de regulamento, ao servidor que possui educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular. O referido incentivo tem por base, percentual calculado sobre o padrão de vencimento percebido pelo servidor, observados os parâmetros estabelecidos, com maior percentual pela aquisição de título em área de conhecimento com relação direta ao ambiente organizacional de atuação do servidor. Já o Decreto nº 5.825, de 2006, estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação e, em seu art. 7º, define os objetivos e as linhas de desenvolvimento do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento. A normatização prevista na Lei nº 11.091, de 2005, foi alterada pelas Leis nºs 11.784, de 22 de setembro de 2008, e 12.772, de 28 de dezembro de 2012. Ambas versam sobre desenvolvimento na carreira, referente à Progressão por Capacitação e Incentivo à Qualificação, usados como referência para elaboração do Plano. A legislação supramencionada define, ainda, que a Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de Capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses. 1.3. Justificativa A elaboração do Plano considerou as diretrizes existentes para o desenvolvimento do servidor na carreira, as necessidades institucionais e o perfil do servidor técnico-administrativo, identificado pelo posicionamento na estrutura da carreira: nível de classificação, nível de capacitação e incentivo à qualificação. As Instituições Federais de Ensino contam, em junho de 2013, com 121.239 (cento e vinte e um mil duzentos e trinta e nove) técnico-administrativos ativos, distribuídos pelos Níveis de Classificação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. São 98.974 (noventa e oito mil novecentos e setenta e quatro) técnico-administrativos lotados nas Universidades Federais e 22.265 (vinte e dois mil duzentos e sessenta cinco) lotados nos Institutos Federais. Técnico-administrativos por Nível de Classificação: Nível de Classificação Universidades Federais Institutos Federais A 2.528 454 B 5.395 783 C 18.580 3.595

Página 4 de 17 D 41.635 10.873 E 30.836 6.560 Total 98.974 22.265 Fonte: Siape / junho de 2013 Do total de técnico-administrativos lotados nas Instituições Federais de Ensino Superior, em efetivo exercício, 42% (quarenta e dois por cento) pertencem ao Nível de Classificação "D" e 31% (trinta e um por cento) ao Nível "E". O mesmo fenômeno acontece nos Institutos Federais. Do total de técnico-administrativos lotados nos Institutos Federais, 50% (cinquenta por cento) pertencem ao Nível de Classificação "D" e 30% (trinta por cento) ao Nível de Classificação "E". O quadro de pessoal das Instituições Federais de Ensino está em expansão, com a criação a partir da Lei nº 12.677, de 25 de junho de 2012, de 27.714 (vinte e sete mil, setecentos e quatorze) cargos de técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Em 2013 foram disponibilizadas 6.500 (seis mil e quinhentas) vagas para as Universidades e 5.915 (cinco mil, novecentos e quinze) técnico-administrativos, para os Institutos Federais. Tramita ainda no Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 6.244/2013, criando 2.008 (duas mil e oito) vagas dos cargos de técnico-administrativos em Educação, para atender ao Programa de Expansão do Ensino Médico. Os técnico-administrativos estão distribuídos por Nível de Capacitação, dos quais: 40% (quarenta por cento) no Nível IV, ou seja, no último nível de capacitação e 28% (vinte e oito por cento) no nível I, nas Universidades Federais. 15% (quinze por cento) no Nível IV, enquanto 33% (trinta e três por cento) permanecem no nível I, nos Institutos Federais. Tal proporção justifica-se pelo quantitativo de ingressantes ocorrido nos últimos anos, uma vez que para a primeira progressão deve ser observado o interstício mínimo de 18 meses. A autonomia dada às Instituições Federais de Ensino pelos Decretos nº 7.232, de 19 de julho de 2010 e nº 7.311, de 22 de setembro de 2010, referente ao Quadro de Servidores Técnico-administrativos, permite a reposição automática de servidores, o que impõe um processo contínuo de aperfeiçoamento dessa força de trabalho. Outro importante indicador a ser avaliado é o quantitativo de técnico-administrativos ativos que recebem o Incentivo à Qualificação. São 69% (sessenta e nove por cento) dos servidores ativos das Universidades Federais recebendo o incentivo, o que significa 69% (sessenta e nove por cento) de servidores com o nível de escolaridade acima do exigido para ingresso no cargo. Nos Institutos Federais temos 52,23% (cinquenta e dois, vinte e três por cento) com o nível de escolaridade acima do exigido para o ingresso no cargo. A distribuição dos técnico-administrativos pelos níveis de classificação que recebem o Incentivo à Qualificação demonstra uma elevada taxa de servidores com qualificação superior a exigência do cargo, destacando o nível "E" com 82% (oitenta e dois por cento) e a classe "D" com 62% (sessenta e dois por cento) de servidores. Nos Institutos Federais 47% (quarenta e sete por cento) dos Técnico-administrativos ainda encontram-se sem a percepção de Incentivo à Qualificação. Outro dado relevante sobre a qualificação dos servidores técnico-administrativos lotados nas Universidades Federais é o percentual de especialistas e mestres: 54% (cinquenta e quatro por cento) dos servidores recebem o Incentivo à Qualificação pela obtenção do título de especialista. A rede de Universidades Federais ainda conta com 9.000 (nove mil) mestres, que equivale a 21% (vinte um por cento) do quadro, e 2.400 (dois mil e quatrocentos) doutores, equivalente a 8% (oito por cento) do quadro. Entretanto, nos Institutos Federais a situação não é a mesma das Universidades. Apenas 2% (dois por cento) dos servidores técnico-administrativos lotados nos Institutos Federais recebem o Incentivo à Qualificação pela obtenção do título de mestre. O perfil dos técnico-administrativos das IFES vem mudando significativamente ao longo dos últimos anos. Após a implantação do Programa REUNI, período de 2008 a 2012, ingressaram 25.641 (vinte e cinco mil seiscentos e quarenta e um) técnico-administrativos, dos quais 95% (noventa e cinco por cento) são dos Níveis "D" e "E". Para a Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de 2008 a 2012, ingressaram 11.018 (onze mil e dezoito) técnico-administrativos, sendo 89% (oitenta e nove por cento) de Nível "D" e "E". 2. Objetivos 2.1. Objetivo Geral Promover, de forma complementar, condições para o desenvolvimento dos servidores integrantes do PCCTAE com vistas ao desenvolvimento profissional e da gestão nas Instituições Federais de Ensino. 2.2. Objetivos Específicos contribuir para o desenvolvimento do servidor, como profissional e cidadão; promover e apoiar as ações de capacitação e qualificação do servidor para o desenvolvimento da gestão pública,

Página 5 de 17 nas IFES; promover e apoiar a capacitação e qualificação do servidor para o exercício de atividades de forma articulada com a função social da IFE; criar condições para a plena implantação do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do PCCTAE. 3. Diretrizes Gerais A participação do servidor técnico-administrativo integrante do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação observará os princípios, diretrizes e conceitos instituídos pela Lei nº 11.091, de 2005 pelo Decreto nº 5.825, de 2006, e ainda deverão ser observados os requisitos a seguir: a oportunidade de acesso a todos os servidores efetivos do quadro permanente das Instituições Federais de Ensino; a participação do servidor técnico-administrativo em programa de qualificação/capacitação deverá respeitar a correlação do cargo com o ambiente organizacional ou área de atuação; a distribuição das vagas nos cursos oferecidos deverá considerar o perfil de formação dos servidores dos diferentes níveis de classificação e os aspectos regionais, garantindo o equilíbrio da participação das Instituições de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e das Instituições de Ensino Superior; a prioridade para os servidores em efetivo exercício no órgão de origem; a prioridade para os servidores que não possuírem o grau de qualificação ou titulação equivalente à oferta; a instituição de termo de compromisso/responsabilidade para participação do servidor nos cursos, mediante anuência institucional; os editais de seleção para cursos de qualificação deverão prever critérios que objetivem promover a igualdade e oportunidade no acesso as vagas ofertadas; as instituições deverão, por meio de oferta direta ou de parcerias, estimular o servidor a participar de programas de educação básica, caso ainda não tenha concluído esta etapa de formação; as Instituições manterão Programas de Capacitação e Qualificação, conforme diretrizes estabelecidas por atos legais que normatizem o desenvolvimento do servidor; 4. Estrutura do Plano O Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional consistirá em Programas que somados às ações das Instituições Federais de Ensino permitirão o desenvolvimento do servidor: O Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional compreende a instituição de Programas e seus respectivos Projetos, a saber: Programa Nacional de Apoio aos Projetos Institucionais de Capacitação das Instituições Federais de Ensino; Programa de Qualificação em serviço do integrante do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação; Programa de Capacitação - Formação Continuada. A implementação do Plano ocorrerá por meio de ações executadas diretamente pelo Ministério da Educação e de forma descentralizada. 5. Programas e Projetos 5.1. Programa Nacional de Apoio aos Projetos Institucionais de Capacitação das Instituições Federais de Ensino: Programa voltado para apoiar as Instituições Federais de Ensino na elaboração e implementação dos programas de capacitação. O Programa será desenvolvido em parceria pela Secretaria de Educação Superior, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, pela Subsecretaria de Assuntos Administrativos do Ministério da Educação e pela Comissão Nacional de Supervisão. As ações do Programa Nacional de Apoio serão elaboradas após as informações oferecidas pelas IFE. O Programa Nacional de Apoio compreende os seguintes projetos: 5.1.1 Projeto de apoio à elaboração e implementação de Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento das Instituições; 5.1.2 Projeto de estudos das normas sobre capacitação e qualificação do servidor das Instituições Federais de Ensino; 5.1.3 Projeto de apoio às Comissões Internas de Supervisão - CIS. 5.1.1. Projeto de apoio à elaboração e implementação de Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento das Instituições: Alcançar a implantação em 100% (cem por cento) das Instituições Federais de Ensino até março de 2015, Meta: dos seus respectivos programas de capacitação e aperfeiçoamento, conforme disposto na Lei nº 11.091, de 2005 AçõesPromover reuniões de orientação para a elaboração dos Programas de Capacitação e Aperfeiçoamento; Monitorar a implantação do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento em todas as Instituições; Mapear as ações de capacitação com base nas informações prestadas pelas Instituições;

Página 6 de 17 Apoiar a cooperação técnica entre as IFE, com vistas a promover a elaboração dos programas de capacitação e aperfeiçoamento pelas IFE, que ainda não os instituíram 5.1.2. Projeto de estudos das normas sobre capacitação e qualificação do servidor das Instituições Federais de Ensino: Revisar e consolidar até dezembro de 2014, as normas referentes à capacitação e Meta: qualificação aplicáveis ao servidor das IFE e propor as regulamentações necessárias Propor normas complementares para orientação sobre capacitação e qualificação do servidor das Instituições Federais de Ensino; Ações Revisar as normas sobre capacitação e incentivo à qualificação do servidor das Instituições Federais de Ensino frente às alterações da Lei nº 11.091, de 2005 5.1.3. Projeto de apoio às Comissões Internas de Supervisão - CIS Promover e apoiar ações de capacitação para todos os integrantes das Comissões Meta: Internas de Supervisão Promover Encontro Nacional da Comissão Nacional de Supervisão com as Comissões Ações Internas de Supervisão das IFE; Elaborar instrumentos normativos para apoiar as Comissões 5.2. Programa de Qualificação em Serviço: O Programa de Qualificação em Serviço busca alcançar os objetivos previstos nas normas vigentes, principalmente permitir ao servidor agregar o conhecimento à prática de suas atividades laborais e é constituído por ações de aprimoramento e desenvolvimento, dos servidores técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino. Os cursos serão ofertados preferencialmente na modalidade a distância e a participação do servidor técnicoadministrativo será condicionada à correlação direta com o cargo e/ou ambiente organizacional, conforme Anexo III, do Decreto nº 5.824, de 2006. O Programa funcionará em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, com as Instituições Federais de Ensino, Universidade Aberta do Brasil - UAB, Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES e Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - CONIF. O Programa de Qualificação em Serviço será constituído dos seguintes projetos: 5.1.4 Projeto de Graduação; 5.1.5 Projeto de Pós-graduação latu sensu; 5.1.6 Projeto de Pós-graduação strictu sensu. 5.2.1. Projeto de Graduação: Oferta inicial de 2.000 (duas mil) vagas, em 2014, e acréscimo de 1.000 (mil) vagas a Meta: cada ano Disponibilizar turmas específicas e/ou vagas dessas turmas em cursos de graduação Ações para servidores das IFE com diploma de conclusão de nível médio ou equivalente 5.2.2. Projeto de Pós-graduação latu sensu: Meta: Oferta de 2.000 (duas mil) vagas/ano Disponibilizar turmas específicas e/ou vagas dessas turmas em cursos de pós- latu sensu para servidores das IFE com diploma de conclusão de nível Açõesgraduação superior ou equivalente

Página 7 de 17 5.2.3. Projeto de Pós-graduação strictu sensu: Meta: Ofertar 1.000 (mil) vagas/ano Ofertar turmas de Mestrado Profissionalizante; AçõesDisponibilizar turmas específicas e/ou vagas dessas turmas em cursos de pósgraduação strictu sensu para servidores das IFE com diploma de conclusão de nível superior ou equivalente 5.3. Programa de Capacitação - Formação Continuada O Programa objetiva contribuir para o aprimoramento das competências do servidor técnico-administrativo para atuar, promover e proporcionar o desenvolvimento de trabalhos com qualidade, atendendo às demandas e propiciando um diferencial no serviço prestado à sociedade. Com a expansão e interiorização do ensino, identificou-se o aumento expressivo no número de servidores a serem capacitados e sem acesso aos grandes centros para participar de cursos ou eventos que auxiliem no seu desenvolvimento profissional. Além disso, a necessidade de formação para as especificidades do serviço público gera demandas de capacitação. Disponibilizar, a partir de 2014, 10.000 (dez mil) vagas/ano de capacitação para servidores técnico-administrativos, em cursos de curta duração, em programas Meta: oferecidos pelo governo, de acordo com a demanda apresentada pelas Instituições Federais de Ensino. Realizar o levantamento das necessidades de capacitação junto as IFEs, com a elaboração de um instrumento de coleta de dados, a exemplo de um questionário online. Ações Criar o catálogo de oferta de cursos. Ofertar vagas em cursos específicos de capacitação para servidores técnicoadministrativos das IFE 6. Monitoramento e Avaliação O monitoramento e a avaliação das ações e resultados do Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional serão feitos pelo Ministério da Educação em conjunto com a Comissão Nacional de Supervisão. No monitoramento serão considerados: a. a elevação da qualificação e capacitação dos servidores técnico-administrativos das IFE, decorrentes dos Programas estabelecidos no Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional; b. indicadores de desempenho das metas elencadas para os Programas e seus respectivos Projetos: relação candidato/vaga; percentual de vagas preenchidas; percentual de concluintes; percentual de evasão; número de vagas ofertadas. c. avaliação qualitativa, verificando o impacto das ações de capacitação e qualificação por meio de critérios estabelecidos nos Programas de Avaliação de Desempenho e Plano de Desenvolvimento Institucional; d. os Programas e Projetos existentes, poderão ser avaliados para revisão da continuidade, bem como a elaboração de novas propostas para incorporar ao Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional. 7. Disposições gerais As Instituições Federais de Ensino deverão promover entre seus servidores ampla divulgação dos programas e projetos de capacitação e qualificação. Os recursos referentes à execução dos Programas e Projetos propostos no Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional serão provenientes do orçamento do Ministério da Educação. O levantamento das necessidades de capacitação será elaborado e apresentado pelas Instituições Federais de Ensino. A operacionalização do Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional, bem como o acompanhamento das ações, será efetuado mediante sistema a ser desenvolvido em parceria com as Instituições federais de Ensino. Mediante regulamento próprio, o Ministério da Educação manifestar-se-á sobre os procedimentos a serem adotados na execução do Plano Nacional de Desenvolvimento Profissional. A Comissão Nacional de Supervisão proporá critérios complementares para construção dos editais, objetivando garantir a igualdade de oportunidade das vagas ofertadas. (DOU de 16/01/2014 - Seção I - p. 26)

Página 8 de 17 PORTARIA Nº 30, DE 16 DE JANEIRO DE 2014. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Institui a Mostra Nacional de Conselho Escolar: queremos um bom Conselho e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do parágrafo único do art. 87 da Constituição, resolve: Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, a Mostra Nacional de Conselho Escolar: queremos um bom Conselho, com os seguintes objetivos: I - identificar e disseminar experiência de Conselho Escolar que contribua para a gestão democrática e a melhoria da qualidade da educação nas escolas públicas de educação básica; II - incentivar o desenvolvimento de experiência de Conselho Escolar que colabore para o alcance dos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação (PNE); e III - mobilizar os estados, o Distrito Federal e os municípios a tornar públicas as experiências de Conselhos Escolares que incidiram sobre a melhoria da qualidade da educação. Art. 2º Fica aprovado o Regulamento da Mostra Nacional ora instituída, nos termos do Anexo desta Portaria. Art. 3º Fica instituída a Comissão Organizadora da Mostra Nacional, de caráter temporário, composta por um representante dos seguintes órgãos, entidades e instituições: I - Secretaria de Educação Básica - SEB; II - União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - Undime; III - Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação - Consed; IV - Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef no Brasil; V - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE; e VI - Agenda Pública. 1º A Comissão Organizadora será coordenada pelo representante da Secretaria de Educação Básica, ligado à coordenação e execução do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. 2º Os representantes para a Comissão Organizadora serão designados pelos órgãos, entidades e instituições acima identificados. 3º A coordenação da Comissão fica autorizada a convidar representantes de outros órgãos da Administração Pública Federal, entidades não governamentais, organismos internacionais e especialistas em assuntos ligados ao tema cujas presenças sejam consideradas necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria. Art. 4º São atribuições da Comissão Organizadora: I - definir os procedimentos e normas complementares ao Regulamento anexo a esta Portaria para a realização da Mostra Nacional; II - conduzir de forma cooperativa as ações e prover os meios necessários à realização da Mostra Nacional; III - prover o apoio administrativo necessário ao desenvolvimento dos trabalhos de convocação de reuniões, elaboração de atas, encaminhamento e divulgação dos documentos produzidos; IV - realizar a triagem das experiências inscritas, desclassificando aquelas que estejam em desacordo com o Regulamento; V - realizar a pré-seleção dos trabalhos inscritos na Mostra Nacional para posterior avaliação do Comitê de Avaliação; VI - escolher os membros que farão parte do Comitê de Avaliação da Mostra Nacional; e VII - supervisionar as diversas etapas dos trabalhos do Comitê de Avaliação da Mostra. Art. 5º O Comitê de Avaliação da Mostra Nacional será designado por Portaria do Ministro da Educação. Art. 6º A cerimônia de divulgação das experiências selecionadas terá lugar em Brasília. Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA ANEXO I Regulamento da Mostra Nacional de Conselho Escolar: queremos um bom Conselho CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1º A Mostra Nacional de Conselho Escolar: queremos um bom Conselho, integrante das ações do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, tem como objetivo disseminar relatos e experiências sobre a atuação dos(as) conselheiros(as) escolares nas escolas públicas de educação básica de todo o país, incentivando o

Página 9 de 17 fortalecimento e a consolidação do papel do conselho escolar junto à escola e à comunidade para atuarem em prol da melhoria da educação, com garantia do direito à aprendizagem e por uma gestão democrática. Art. 2º São objetivos específicos da Mostra Nacional: I - mobilizar os estados, o Distrito Federal e os municípios a tornar públicas as experiências de constituição e vivências cotidianas de conselhos escolares que contribuam para o alcance de uma educação de qualidade, participativa e democrática e em sintonia como os objetivos e metas do PNE; II - reconhecer as ações empreendidas pelas escolas públicas de educação básica visando à ampliação da participação do conselho escolar na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola que resultem na melhoria da aprendizagem e da qualidade da educação; III - divulgar as experiências que expressem o potencial de transformação da realidade da escola por meio da participação das comunidades escolar e local nos Conselhos Escolares e sejam inspiradoras para outros conselhos, escolas e sistemas de ensino; e IV - estimular a participação dos estudantes, das famílias/responsáveis, trabalhadores da educação e comunidade local como sujeitos ativos na implementação e pleno funcionamento do conselho escolar. CAPÍTULO II DOS RELATOS E DOS PARTICIPANTES Art. 3º A primeira edição da Mostra Nacional terá seus relatos inscritos em duas categorias: I - GESTÃO DEMOCRÁTICA: como o conselho escolar mobilizou e estimulou a participação dos estudantes, das famílias/responsáveis, trabalhadores da educação e comunidade local como sujeitos ativos na implementação e funcionamento do conselho. Inclui, ainda, práticas relacionadas à eleição para gestores escolares e eleições gerais para o conselho escolar. II - MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: como o conselho escolar contribuiu para a melhoria das condições de ensino e de aprendizagem por meio de atuação sobre, por exemplo, ambiente físico, ambiente educativo, transporte, materiais, acessibilidade, bibliotecas, alimentação escolar, laboratório de informática e outros, acesso à internet e outras tecnologias de comunicação, participação na elaboração do projeto político-pedagógico, planejamento da escola, administração de recursos financeiros, formação continuada dos trabalhadores da educação e de conselheiros escolares, condições de trabalho da equipe escolar, acompanhamento da frequência dos estudantes, redução do abandono, da distorção idade/série, da evasão e assiduidade da equipe escolar. Art. 4º Para participar da Mostra Nacional, o conselho escolar deverá relatar a experiência em formato texto. Parágrafo Único - Os textos devem ser experiências verídicas vivenciadas pelo conselho escolar, sendo contados/escritos na forma de prosa. Sugere-se que o relato seja acompanhado de documentação que comprove a realização do trabalho, evidenciando sua qualidade e resultados obtidos, como artigos e matérias publicadas em jornais, revistas e na Internet, estatísticas que demonstrem efetivas melhoras nos indicadores educacionais de acesso, permanência e rendimento dos alunos envolvidos, registro fotográfico ou em vídeo. Art. 5º Estão habilitados a participar da Mostra Nacional os conselhos escolares das redes públicas de educação básica em regular funcionamento e ativos na data do envio da experiência. Parágrafo Único - O conselho escolar poderá inscrever seu relato em apenas uma categoria. Art. 6º Caberá ao conselho escolar da unidade escolar inscrever a experiência junto ao Ministério da Educação - MEC, por meio do sítio eletrônico da Mostra Nacional. Art. 7º Cada experiência selecionada pelo Comitê de Avaliação da Mostra será avaliada in loco, cabendo ao gestor escolar e ao conselho escolar possibilitar o acesso às informações necessárias a essa etapa avaliativa. CAPÍTULO III DA INSCRIÇÃO E DO RECEBIMENTO DAS EXPERIÊNCIAS Art. 8º O prazo para inscrição será do dia 13 de janeiro até às 23 horas e 59 minutos do dia 17 de março de 2014, não sendo consideradas válidas as experiências encaminhadas fora deste prazo. Art. 9º Para inscrever-se na Mostra Nacional, o conselho escolar deverá preencher corretamente a ficha de inscrição disponível no sítio eletrônico da Mostra, escolhendo entre as categorias Gestão Democrática e Melhoria da Qualidade da Educação. 1º O conselho escolar deverá anexar todos os documentos necessários à inscrição, inclusive vídeos, fotos e outros documentos, no sítio eletrônico da Mostra Nacional, sendo vedado o envio de quaisquer documentos pelos Correios. 2º Para a validação da inscrição e responsabilização pelo conteúdo apresentado na Mostra Nacional, valerá apenas a inscrição da qual constar a declaração de ciência do diretor/gestor escolar e o documento comprobatório da posse dos conselheiros, ambos encaminhados por meio do sítio eletrônico da Mostra Nacional. 3º Todos os campos do Formulário de Inscrição e do Termo de Participação devem ser devidamente preenchidos, sob pena de eliminação da Mostra Nacional.

Página 10 de 17 4º É vedado o encaminhamento de inscrição de forma diferente ou fora da data limite estabelecida neste Regulamento. 5º Fica vedada a inscrição de experiências cujos dirigentes municipais, estaduais ou distritais de educação, gestores escolares ou membros do conselho escolar tenham participação em qualquer das etapas de organização ou execução da Mostra. Art. 10. A inscrição corresponderá à aceitação, pelo conselho escolar participante, das disposições contidas do presente Regulamento e, inclusive, da autorização para publicação e uso de imagem. CAPÍTULO IV CRITÉRIOS GERAIS PARA SELEÇÃO DOS RELATOS Art. 11. O MEC, em reconhecimento às iniciativas e às experiências em curso para a consolidação da gestão democrática, da garantia do direito à aprendizagem, da participação de toda comunidade escolar e local nas definições e decisões tomadas pela escola, da capacidade de transformação da realidade a partir do ambiente escolar, do enriquecimento das oportunidades educativas e dos recursos pedagógicos, selecionará 10 (dez) experiências bem sucedidas de todo o país que tenham, no mínimo, 1 (um) ano de implementação até a data do término das inscrições. Parágrafo Único - O Comitê de Avaliação realizará uma pré-seleção das experiências para uma visita in loco que comprovará a veracidade das informações fornecidas e subsidiará a definição da escolha dos finalistas. Art. 12. As experiências inscritas serão avaliadas de acordo com os seguintes critérios gerais: I - Ações empreendidas visando à ampliação da participação do conselho escolar na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola que resultem na melhoria da qualidade da educação; II - Contribuição para a garantia do acesso e permanência do estudante na escola, com a adoção de práticas que estimulem a aprendizagem, reduzindo a repetência, o abandono, a distorção idade/ano e a evasão, propiciando a efetividade da garantia da participação e do direito de aprender; III - Ações que propiciem a participação dos estudantes, das famílias/responsáveis, dos trabalhadores da educação e das comunidades escolar e local no processo socioeducativo das escolas e no desenvolvimento das atividades no âmbito do conselho escolar; IV - Melhoria do funcionamento das escolas de educação básica e enriquecimento das oportunidades educativas e dos recursos pedagógicos para estudantes, profissionais da educação e demais trabalhadores da educação; e V - Relevância para cumprimento do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e das diretrizes e metas do PNE. CAPÍTULO V DO PROCESSO SELETIVO Art. 13. O processo seletivo será realizado em três etapas: I - A triagem será realizada pela Comissão Organizadora da Mostra Nacional, observados os seguintes critérios: tempo mínimo de 1 (um) ano de implementação da experiência; preenchimento completo do formulário de inscrição e envio eletrônico dos documentos solicitados; II - Serão selecionadas até 20 (vinte) experiências para serem avaliadas in loco, para averiguação das informações, sendo cada visita objeto de relatório de avaliação; e III - O Comitê de Avaliação selecionará até 10 (dez) experiências de conselho escolar para serem reconhecidas pelo MEC e os parceiros da Mostra Nacional. CAPÍTULO VI DO RECONHECIMENTO Art. 14. As dez experiências selecionadas de conselho escolar serão contempladas com: I - Placa de homenagem ao Conselho escolar; II - Um certificado de participação para cada um dos membros do conselho escolar; III - Participação em cerimônia de divulgação das experiências durante o Encontro Nacional de Fortalecimento dos conselhos escolares promovido pelo MEC, em Brasília; IV - Participação em atividades nos órgãos de representação dos Poderes da República, em Brasília; e V - Divulgação das experiências em publicação específica. CAPÍTULO VII DA PUBLICAÇÃO DO RESULTADO Art. 15. O resultado será publicado no Diário Oficial da União e estará disponível nos sítios eletrônicos do MEC (www.mec.gov.br) e dos parceiros da Mostra Nacional. CAPÍTULO VIII DA PARTICIPAÇÃO NA CERIMÔNIA DE DIVULGAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS

Página 11 de 17 Art. 16. A solenidade será realizada em sessão pública em dia, hora e local a serem oportunamente divulgados pelo MEC. Art. 17. O conselho escolar que tiver sua experiência selecionada será convidado a participar da cerimônia de divulgação das experiências com as despesas custeadas pelo MEC para até 3 (três) de seus membros. Parágrafo Único - No caso de alteração na composição do conselho escolar responsável pela inscrição da experiência será garantida a participação de, pelo menos, 3 (três) dos integrantes desse conselho escolar e um(a) conselheiro(a) da atual composição. CAPÍTULO IX DA DIVULGAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS Art. 18. As 10 (dez) experiências selecionadas farão parte do Banco de Experiências de Conselhos Escolares do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da SEB/MEC e serão publicadas e divulgadas nos portais eletrônicos dos parceiros. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 19. Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação deste Regulamento serão dirimidos pela Comissão Organizadora da Mostra. (DOU de 17/01/2013 - Seção I - p. 63) PORTARIA Nº 38, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Torna público o Regulamento Interno da Comissão Brasileira do Braille - CBB. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, e tendo em vista a Portaria MEC nº 319, de 26 de fevereiro de 1999, que instituiu a Comissão Brasileira de Braille - CBB, resolve: Art. 1º Fica instituído o Regulamento Interno da CBB, na forma do Anexo a esta Portaria. Art. 2º Fica revogada a Portaria MEC nº 554 de 26 de abril de 2000. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO BRASILEIRA DO BRAILLE - CBB CAPÍTULO I DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA Art. 1º Compete à Comissão Brasileira do Braille - CBB, vinculada à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI do Ministério da Educação - MEC, instituída pela Portaria MEC nº 319, de 26 de fevereiro de 1999: I - elaborar e propor normas para uso, ensino e difusão do Sistema Braille nas diversas áreas do conhecimento, compreendendo a língua portuguesa, a matemática e outras ciências, a música e a informática, visando à unificação das aplicações do Sistema Braille, especialmente nas línguas portuguesa e espanhola; II - acompanhar e avaliar a pertinência das aplicações de normas, regulamentações, acordos internacionais, convenções e atos normativos referentes ao Sistema Braille no Brasil; III - subsidiar as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como as entidades públicas e privadas, sobre questões relativas ao uso do Sistema Braille; IV - avaliar, permanentemente, a simbologia Braille adotada no país, atentando para a necessidade de alterá-la, face à evolução técnica e científica, procurando compatibilizar esta simbologia, sempre que for possível, com as adotadas nos países de língua portuguesa e espanhola; V - manter intercâmbio permanente com comissões de Braille de outros países, de acordo com as recomendações de unificação do Sistema Braille em nível internacional; VI - elaborar referenciais didáticos, com base em pesquisas, estudos, tratados e convenções, visando ampliar o ensino do Sistema Braille em todos os níveis, etapas e modalidades do sistema educacional; VII - recomendar a adoção dos referenciais didáticos na formação continuada dos profissionais da educação, assim como dos usuários do Sistema Braille e da comunidade em geral;

Página 12 de 17 VIII - avaliar sistematicamente o uso das simbologias Braille no Brasil visando identificar a necessidade de modificações; e IX - subsidiar o ensino e o uso do Sistema Braille no contexto educacional por meio da elaboração de materiais técnicos e pedagógicos. CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO Art. 2º A CBB será constituída de 8 (oito) membros, sendo: I - 1 (um) representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão-SECADI; II - 1 (um) representante do Instituto Benjamin Constant - IBC; III - 1 (um) representante da Organização Nacional dos Cegos do Brasil - ONCB; IV - 1 (um) representante dos Centros de Apoio Pedagógico à pessoa com Deficiência Visual - CAP da Região Norte do Brasil; V - 1 (um) representante dos Centros de Apoio Pedagógico à pessoa com Deficiência Visual - CAP da Região Nordeste do Brasil; VI - 1 (um) representante dos Centros de Apoio Pedagógico à pessoa com Deficiência Visual - CAP da Região Centro -Oeste do Brasil; VII - 1 (um) representante dos Centros de Apoio Pedagógico à pessoa com Deficiência Visual - CAP da Região Sudeste do Brasil; e VIII - 1 (um) representante dos Centros de Apoio Pedagógico à pessoa com Deficiência Visual - CAP da Região Sul do Brasil. 1º A escolha dos representantes para a CBB deverá recair sobre pessoas de notório saber e larga experiência no uso do Sistema Braille. 2º Todos os representantes desta Comissão terão mandato de 2 (dois) anos. 3º Ocorrendo, por qualquer motivo, o afastamento definitivo do representante na Comissão, a entidade representada terá direito a indicar outro representante para completar o mandato. 4º Haverá perda de mandato quando o representante deixar de comparecer a 2 (duas) reuniões consecutivas, sem justificativa aceita pela Comissão. CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO Art. 3º As reuniões da CBB serão coordenadas pelo representante da SECADI/MEC e realizar-se-ão em conveniência do espaço físico e dos recursos financeiros. 1º Na ausência do coordenador membro titular da SECADI/MEC, este indicará outro representante da Secretaria para coordenar a reunião. 2º Fazendo-se presente em qualquer etapa da reunião, o coordenador assumirá, automaticamente, a direção dos trabalhos. Art. 4º A CBB reunir-se-á ordinariamente 3 (três) vezes ao ano e, extraordinariamente, quando se fizer necessário, de forma presencial ou à distância. 1º A convocação formal para as reuniões ordinárias deverá ser feita com antecedência mínima de 30 (trinta dias) aos membros da Comissão e aos seus órgãos de origem e a convocação extraordinária poderá ocorrer a qualquer tempo. 2º A cada reunião, os membros da Comissão elegerão um relator para registrar e divulgar os resultados das reuniões, com a colaboração da SECADI/MEC. 3º O quórum mínimo para a instalação de cada reunião da Comissão será de 5 (cinco) membros e as decisões serão tomadas por maioria simples dos votos dos membros presentes, sendo que, em caso de empate, o coordenador exercerá o voto de qualidade. Art. 5º A comissão poderá instituir grupos de trabalho e consultorias técnicas, temporários ou com prazos determinados, a fim de subsidiar as atividades da CBB. Art. 6º Quaisquer encaminhamentos deverão ser dirigidos à SECADI/MEC, que compartilhará com os membros para análise e deliberação conjunta. CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÔES Art. 7º Compete ao coordenador: I - adotar todas as providências administrativas necessárias para o bom funcionamento da Comissão; II - convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da CBB; III - designar substituto para coordenar, em seus impedimentos, as reuniões previstas no inciso anterior; e IV - representar, ou em seus impedimentos designar substitutos, a CBB junto ao Ministro da Educação, bem como em suas relações externas.

Página 13 de 17 Art. 8º Compete aos membros da Comissão: I - cumprir e fazer cumprir este Regulamento; II - participar das reuniões da Comissão, sempre que convocados, ou justificar sua ausência; III - estudar, discutir e votar matéria submetida a exame da Comissão; e IV - participar dos grupos de trabalho para os quais tenham sido designados. CAPÍTULO V DO APOIO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Art. 9º A SECADI/MEC manterá o apoio administrativo necessário ao funcionamento da CBB, providenciando suporte financeiro para as despesas. Art. 10. Todas as produções da CBB serão compartilhadas com os sistemas de ensino e disponibilizadas no portal do MEC. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 11. Compete à Comissão, sem prejuízo da liberdade de iniciativa, tomar as decisões técnicas relativas aos incisos IV, V, VI, VII, VIII e IX do art. 1º deste Regulamento e fixar as orientações para o desenvolvimento dos trabalhos. Art. 12. Os casos omissos serão resolvidos, em primeira instância, pelo titular da SECADI/MEC e, em segunda instância, pelo Ministro da Educação. (DOU de 20/01/2013 - Seção I - p. 21) PORTARIA Nº 41, DE 20 DE JANEIRO DE 2014. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Altera a Portaria Normativa nº 18, de 1º de agosto de 2013. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso II, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, no art. 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, alterado pelo Decreto nº 8.142, de 21 de novembro de 2013, e na Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, do Ministério da Educação, resolve: Art. 1º A Portaria Normativa nº 18, de 1o de agosto de 2013, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 6º...... 3º No caso do parágrafo anterior, bem como no de curso sem interessado, a chamada pública poderá ser realizada por meio de carta convite endereçada, no mínimo, a três interessados. 4º O edital poderá prever a participação de IES privada em conjunto, na forma de consórcio, quando for exigida que a proposta mínima seja para um conjunto de cursos." (N.R.) "Art. 9º-A No âmbito da Política de Transferência Assistida de estudantes, o Secretário poderá conceder, excepcionalmente, à IES vencedora: I - alteração do número de vagas autorizadas de cursos de graduação, independentemente dos limites especificados na legislação, na forma de aditamento ao ato autorizativo; e II - conferir trâmite prioritário aos processos de regulação." (N.R.) "Art. 9º-B Os alunos beneficiários de bolsas próprias da instituição descredenciada poderão ingressar nas vagas remanescentes do Prouni, desde que atendidos os requisitos socioeconômicos do programa." (N.R.) Art. 2º Fica revogado o art. 9º e seus parágrafos da Portaria Normativa nº 18, de 1º de agosto de 2013. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA (DOU de 21/01/2014 - Seção I - p. 17) PORTARIA Nº 43, DE 22 DE JANEIRO DE 2014. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.

Página 14 de 17 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 3º da Lei nº 12.499, de 29 de setembro de 2011, resolve: Art. 1º O valor do apoio financeiro a que se refere o art. 3º da Lei nº 12.499, de 2011, será calculado na forma desta Portaria. Art. 2º Fica estipulado o valor por aluno a ser repassado no exercício de 2014, de acordo com a Portaria Interministerial nº 16, de 17 de dezembro de 2013, conforme indicado abaixo: I - R$ 2.629,27 para aluno da creche pública em período integral; II - R$ 1.618,01 para aluno da creche pública em período parcial; III - R$ 2.629,27 para aluno da pré-escola pública em período integral; IV - R$ 2.022,51 para aluno da pré-escola pública em período parcial. Art. 3º O valor do apoio financeiro será calculado levando-se em conta: I - os valores fixados no art. 2o desta Portaria. II - o quantitativo de novas matrículas: a) em creche integral; b) em creche parcial; c) em pré-escola integral; d) em pré-escola parcial. III - a estimativa do número de meses de funcionamento do estabelecimento, a partir do mês de registro no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle - SIMEC, até que as novas matrículas venham a ser computadas no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb. Parágrafo único. O Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento - FNDE disporá, em ato próprio, sobre os critérios operacionais de distribuição, repasse, execução e prestação de contas do apoio financeiro. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA (DOU de 23/01/2014 - Seção I - p. 11) INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA RETIFICAÇÃO Na Portaria nº 12, de 10 de janeiro de 2014, publicada no Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2014, seção 2, páginas 20, 21 e 22, referente à Designação dos membros que constituirão as Comissões Assessoras de Área para as áreas avaliadas no ENADE - 2014, no ciclo avaliativo SINAES, onde se lê: II - Arquitetura e Urbanismo: g) "Zilsa Maria Pinto Santiado, Universidade Federal do Ceará", leia-se: "Zilsa Maria Pinto Santiago, Universidade Federal do Ceará". III - Artes Visuais: b) "Graciela Ormezzano, Universidade de Passo Fundo", leia-se: Graciela René Ormezzano, Universidade de Passo Fundo"; c) "Larissa Frabricio Zanin, Universidade Federal do Espírito Santo", leia-se: "Larissa Fabricio Zanin, Universidade Federal do Espírito Santo". f) "Luizan Pinheiro, Universidade Federal do Pará", leia-se: Luizan Pinheiro da Costa, Universidade Federal do Pará". VIII - Engenharia: e) "Nival Nunes de Almeida, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, leia-se: "Nival Nunes de Almeida, Universidade do Estado do Rio de Janeiro". XI - Engenharia de Alimentos: g) "Florencia Cladera Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul", leia-se: "Florencia Cladera Olivera, Universidade Federal do Rio Grande do Sul". XIV - Engenharia de Produção: a) "Angela Moura Ferreira Danileviscz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul", leia-se: "Angela de Moura Ferreira Danilevicz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul".