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Transcrição:

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE PERNAMBUCO-DETRAN/PE O Diretor Presidente do DETRAN/PE assinou a seguinte Portaria: PORTARIA DP Nº 7345/2015, de 29.12.15 Disciplina a nova estrutura curricular do processo de aprendizagem para a formação de condutores da categoria B e dá outras providências. O Diretor Presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco DETRAN-PE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto-Lei nº 23, de 24 de maio de 1969 e pelo Regulamento do DETRAN-PE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 38.447 de 23 de julho de 2012. CONSIDERANDO o disposto na Resolução CONTRAN nº 543, de 15 de julho de 2015, que alterou dispositivos da Resolução CONTRAN nº 168/04, com a redação dada pela Resolução CONTRAN nº 493/14, que trata da utilização de simuladores de direção veicular no processo de formação de condutores na categoria B; CONSIDERANDO a necessidade de complementar a normatização vigente, adequando-a as determinações previstas no ordenamento federal editado pelo Órgão Máximo normativo da União, especialmente no que diz respeito ao conteúdo didáticopedagógico e à pertinente carga horária a ser ministrada pelos Centros de Formação de Condutores CFC do Estado de Pernambuco; CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o art. 103 da Portaria DP nº 3761/15 do DETRAN-PE, que trata da obrigatoriedade da utilização do Simulador de Direção Veicular; CONSIDERANDO o compromisso do DETRAN-PE com a qualidade do processo de formação de condutores no Estado de Pernambuco; RESOLVE: Art. 1º Disciplinar a nova estrutura curricular do processo de aprendizagem para a formação de condutores da categoria B e dar outras providências. CAPÍTULO I DO CADASTRAMENTO DAS EMPRESAS Art. 2º Para fins de cadastramento junto ao DETRAN-PE, as empresas homologadas pelo DENATRAN para fabricação e fornecimento de simuladores de direção veicular deverão apresentar requerimento junto à Diretoria de Operações/Gerência de Habilitação instruído com as seguintes comprovações: I. Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social registrado na Junta Comercial e suas respectivas alterações, devendo ter objeto social exclusivo e compatível com a prestação dos serviços referidos nesta Portaria; II. Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ; III. Portaria de credenciamento expedida pelo DENATRAN, nos termos da Resolução CONTRAN nº 543/15 e regulamentações complementares/substitutivas, se for o caso; IV Relação dos simuladores de direção veicular e respectivos números de identificação fornecidos para cada CFC; V Possuir, no mínimo, um Posto de Atendimento e Manutenção no Estado com infraestrutura disponível aos Centros de Formação de Condutores, incluindo estoque de peças em quantidade proporcional ao número de simuladores instalados; 1

VI - Declaração de aceitação das regras de cadastramento do DETRAN-PE e de conformidade com o Sistema REFOR (Rede de Formação do DETRAN-PE); VII - Comprovação de infraestrutura local para capacitação dos Diretores Gerais, de Ensino e Instrutores de Trânsito que irão ministrar as aulas de simulação nos Centros de Formação de Condutores e nos Centros de Simulação, devendo ao final do treinamento emitir o certificado de participação e aproveitamento; VIII- Apresentação de sistema funcional de coleta, gestão dos dados, captura biométrica, armazenamento dos dados e imagens das aulas em ambiente seguro e certificado, com recuperação instantânea e remota em tempo real, presente e passado, pelo prazo de 05 (cinco) anos, para fins de fiscalização pelo DETRAN-PE; IX - Possuir sistema administrativo das aulas de simulação que contenha informações e relatórios, tais como: a) Cadastros relativos ao CFC, Instrutor de Ensino, Diretor de Ensino, Diretor Geral e Simulador; b) Dados das aulas de simulação (agendamento/status das aulas simuladas, registros biométricos, de telemetria e de filmagem do Instrutor e do aluno); c) Consultas dos processos por aluno, Instrutor, CFC, Simulador ou outro parâmetro que se faça necessário. X - Demonstração de que os simuladores de direção veicular dispõem de funcionalidades que permitam a integração com os sistemas informatizados do DETRAN-PE. Parágrafo único. É obrigação da Empresa fabricante ou fornecedora informar ao DETRAN-PE toda e qualquer modificação na relação de que trata o inciso IV deste artigo. Art. 3º Compete ao fabricante e/ou fornecedor do simulador de direção veicular providenciar o cadastramento junto à Diretoria de Operações/Gerência de Habilitação do DETRAN-PE das funcionalidades descritas nesta Portaria, relativas aos requisitos contratuais e técnicos, para posterior integração do equipamento junto ao sistema informatizado do DETRAN-PE. CAPÍTULO II DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES - CFC Art. 4º O CFC, para obtenção da autorização de utilização do simulador de direção veicular, deverá encaminhar solicitação ao DETRAN-PE, direcionada à Diretoria de Operações/Gerência de Habilitação com os seguintes documentos: I. Requerimento do proprietário do CFC com solicitação de vistoria das instalações físicas; II. Cópia do contrato de locação ou do registro de propriedade do imóvel; III. Cópia do alvará de licença e funcionamento da atividade de Centro de Formação de Condutores, atualizado, comprovando estar devidamente regularizado com o ente municipal; IV. Projeto arquitetônico das instalações físicas pretendidas, com banheiro para os usuários, bem como acessibilidade conforme legislação vigente e identificação visual aprovada pelo DETRAN-PE, assinado por responsável técnico e em escala, para prévia aprovação; V. Contrato de compra ou locação do (s) equipamento (s) de simulação com a empresa fabricante ou fornecedora homologada pelo DENATRAN, conforme legislação federal vigente; 2

VI. Documentos que comprovem que o Instrutor, o Diretor de Ensino e o Diretor Geral estão devidamente credenciados pelo DETRAN-PE, vinculados ao CFC e que pelo menos um dos integrantes do corpo docente do CFC tenha participado de curso de capacitação realizado pela empresa fabricante ou fornecedora do simulador de direção veicular; VII. Declaração de que possui espaço adequado para instalação do simulador de direção veicular, permitindo a acomodação do aluno e do instrutor ou do Diretor Geral/Diretor de Ensino, e de que cumpre os requisitos de infraestrutura física previstos nas normas vigentes. Art. 5º Os CFC deverão manter os simuladores de direção veicular em perfeito estado de funcionamento e conservação, observando as regras de manutenção preventiva previstas pelas empresas fornecedoras do equipamento, sem qualquer ônus para o DETRAN-PE. Art. 6º Os Centros de Formação de Condutores deverão, obrigatoriamente, utilizar simuladores de direção veicular fabricados ou comercializados por empresas homologadas pelo DENATRAN e cadastrados pela Diretoria de Operações/Gerência de Habilitação do DETRAN-PE. Parágrafo único. Serão consideradas nulas as aulas em simulador de direção veicular ministradas em equipamentos fornecidos por empresas não homologadas e não cadastradas nos termos do caput deste artigo, sem prejuízo da apuração das responsabilidades dos CFC envolvidos e de seu respectivo corpo diretivo e técnico. 3

CAPÍTULO III DAS AULAS MINISTRADAS EM SIMULADOR DE DIREÇÃO VEICULAR Art. 7º As aulas em simuladores de direção veicular poderão ser ministradas por CFC classificados nas categorias A, B e AB aos candidatos à obtenção e adição na categoria B, desde que devidamente cadastrados junto ao DETRAN-PE nos termos desta Portaria e cumpridos os requisitos de infraestrutura física previstos pelo CONTRAN. 1º O disposto nesta Portaria não se aplica aos candidatos que apresentarem restrição médica incompatível, conforme previsto na Resolução CONTRAN nº 425/2012 e suas alterações. 2º A realização de aulas em simuladores de direção veicular para os portadores de necessidades especiais, cujo veículo dependa de adaptação especial, será regulamentada pelo CONTRAN. Art. 8º O simulador de direção veicular deverá ser instalado nas dependências do CFC, em espaço adequado, em sala equipada com ar condicionado e com sistema de vídeo monitoramento, permitindo a acomodação do aluno e do instrutor, que poderá ser a sala do curso teórico já credenciada para este fim, desde que não esteja sendo utilizada durante o curso teórico. Parágrafo único. O local de instalação do (s) equipamento (s) deverá permitir a reprodução de cenários e ambientes assemelhados aos das aulas noturnas reais, devendo observar o conteúdo didáticopedagógico previsto na Resolução CONTRAN nº 168/04, com a redação dada pela Resolução CONTRAN nº 543/15, incluindo situações adversas e de risco no período Art. 9º O candidato para habilitação na categoria B somente poderá prestar exame de prática de direção veicular depois de cumprida a seguinte carga horária de aulas práticas: I Obtenção da CNH na categoria B: mínimo de 25 (vinte e cinco) horas/aula, distribuídas na seguinte conformidade: a) 20 (vinte) horas/aula em veículo de aprendizagem, das quais 04 (quatro) no período noturno; b) 05 (cinco) horas/aula em simulador de direção veicular, das quais 01 (uma) com conteúdo II adição para a categoria B: mínimo de 20 (vinte) horas/aula, distribuídas na seguinte conformidade: a) 15 (quinze) horas/aula em veículo de aprendizagem, das quais 03 (três) no período noturno; b) 05 (cinco) horas/aula em simulador de direção veicular, das quais 01 (uma) com conteúdo 1º Para atendimento da carga horária prevista nas letras a dos incisos I e II deste artigo, as aulas realizadas no período noturno poderão ser substituídas, opcionalmente, por aulas ministradas em simulador de direção veicular, desde que o aluno realize pelo menos 01 (uma) aula de prática de direção veicular noturna na via pública, conforme disposto no 2º, do Art. 158, do Código de Trânsito Brasileiro, que serão consideradas a partir das 17h00min. 2º As aulas realizadas em simulador de direção veicular, inclusive as ministradas em substituição às aulas de aprendizagem no período noturno, deverão observar o conteúdo didáticopedagógico e demais regras previstas no subitem 1.5 do Anexo II da Resolução CONTRAN nº 168/04, com as alterações dadas pela Resolução CONTRAN nº 543/15. 3º As aulas em simuladores de direção veicular só poderão ocorrer após aprovação do aluno na prova teórica e emissão da Licença de Aprendizagem para Direção Veicular LADV. 4

4º As aulas práticas nas vias públicas só poderão ocorrer após a conclusão das aulas no simulador de direção veicular. Art. 10. Quando o aluno/candidato optar em substituir as aulas noturnas por aulas em simulador de direção veicular, deverá ser obedecida a seguinte carga horária: I Obtenção da CNH na categoria B: a) 17 (dezessete) horas/aula em veículo de aprendizagem, das quais 01 (uma) no período noturno; b) 08 (oito) horas/aula em simulador de direção veicular, das quais 01 (uma) com conteúdo II Adição para a categoria B: a) 13 (treze) horas/aula em veículo de aprendizagem, das quais 01 (uma) no período noturno; b) 07 (sete) horas/aula em simulador de direção veicular, das quais 01 (uma) com conteúdo Art. 11. Para a realização das aulas em simuladores de direção veicular será exigida a verificação e confirmação (validação) do aluno e do instrutor, no início e no fim de cada aula, por reconhecimento facial/biométrico, em sistema disponibilizado por empresa credenciada junto ao DETRAN-PE. 1º Os dados referentes à verificação e confirmação da biometria e as fotografias capturadas serão armazenados por empresa homologada pelo DENATRAN, pelo prazo de 05 (cinco) anos, incumbindo-lhe a disponibilização dos arquivos ao DETRAN-PE, sempre que requisitado. 2º As aulas realizadas em simulador de direção veicular deverão ser gravadas e registradas pelas câmeras instaladas na sala de aula teórica ou em sala própria, por empresa credenciada junto ao DETRAN-PE, pelo período de 05 (cinco) anos, incumbindo-lhe a disponibilização dos arquivos ao DETRAN-PE, sempre que requisitado. Art. 12. As aulas realizadas em simuladores de direção veicular, ministradas em qualquer horário após a conclusão das aulas teóricas e limitadas a 50 (cinquenta) minutos cada, serão distribuídas da seguinte forma e ordem: a) Preparação para que o aluno (s) receba (m) orientações gerais e conceitos que serão abordados durante a aula; b) Realização da aula no simulador de direção veicular, fixado em 30 (trinta) minutos, reproduzindo cenários que atendam o conteúdo didático-pedagógico estabelecido em Resolução. 1º O Instrutor, o Diretor de Ensino ou o Diretor Geral do Centro de Formação de Condutores realizará a supervisão do aluno durante as aulas ministradas no simulador de direção veicular, prestandolhe todos os esclarecimentos solicitados. Será permitida a supervisão simultânea de no máximo 03 (três) alunos, desde que no interior de um único ambiente. 2º Poderão ser realizadas até 03 (três) aulas no simulador de direção veicular, em um mesmo dia, simultaneamente ou não. 3º As aulas deverão ser lançadas na grade de aulas práticas do aluno no sistema de Rede de Formação- REFOR do DETRAN-PE. 5

CAPÍTULO IV DO USO COMPARTILHADO DE SIMULADORES DE DIREÇÃO VEICULAR Art. 13. Será permitido o uso compartilhado do simulador de direção veicular entre os Centros de Formação de Condutores das categorias A e B ou A/B, no ambiente físico da entidade de ensino credenciada ou em local diverso, desde que previamente autorizado pelo DETRAN-PE. 1º Quando em uso compartilhado do simulador de direção veicular, o CFC que se utilizar do espaço físico de outro deve apresentar para o DETRAN-PE o contrato de parceria do uso do espaço e equipamento, ficando o compartilhamento registrado no sistema do DETRAN-PE. 2º A aula realizada em simulador de direção veicular somente será ministrada por Diretor Geral, Diretor de Ensino ou instrutor, desde que devidamente certificado e pertencente ao CFC em que o aluno estiver matriculado. 3º O uso compartilhado do simulador, poderá ocorrer, no máximo, entre 03 (três) CFC, desde que localizados em um mesmo município ou em uma mesma microrregião, mediante prévia autorização e vinculação do equipamento pelo DETRAN-PE. Art. 14. A utilização do espaço compartilhado pelos CFC, nos termos do parágrafo único do artigo 43 da Resolução CONTRAN nº 358/10, com a redação dada pela Resolução CONTRAN nº 493/14, não afasta, para todos os fins, a responsabilidade do CFC, de seus diretores e de seu corpo docente em relação ao candidato nele matriculado. CAPÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO E DA RESPONSABILIZAÇÃO DOS CFC Art. 15. O DETRAN-PE fiscalizará e acompanhará a execução das atividades dos CFC autorizados, utilizando-se de todos os meios administrativos e legais necessários para o cumprimento dos requisitos e das exigências previstas nesta Portaria e na legislação em vigor. Parágrafo único. Aplicam-se, no que couberem, as normas previstas na Portaria DP nº 3761/15 do DETRAN-PE e as disposições resolutivas do CONTRAN. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 16. A exigência da nova estrutura curricular do processo de aprendizagem para a formação de condutores da categoria B, consoante às regras estabelecidas nesta Portaria, incidirá para os serviços de primeira habilitação para a categoria B e adição da categoria B em formulários RENACH abertos, em conformidade com as regras estabelecidas pelo CONTRAN. Art. 17. O DETRAN-PE procedera à renovação de credenciamento do CFC que cumprir as exigências desta Portaria, a partir da homologação de fabricantes /fornecedores de simuladores de direção veicular pelo DENATRAN. Art. 18. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor Presidente do DETRAN-PE. Art. 19. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. 6