REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE MICROEMPRESAS. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

Documentos relacionados
Avisos de Abertura de Candidaturas - GAL Terras de Sicó Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola

PDR Ação Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas PSZ CONSULTING

PDR Investimento na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas

Sessão de Divulgação. Candidaturas DLBC Rural GAL LITORALRURAL. Junta de Freguesia de Lavra Matosinhos, 7 de Fevereiro 2018

3. BENEFICIÁRIOS Podem ser beneficiários dos apoios previstos na acção 3.1.3, Pessoas singulares ou colectivas de direito privado.

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO RURAL. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO DESENVOLVIMENTO DE ACTIVIDADES TURÍSTICAS E DE LAZER. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO SERVIÇOS BÁSICOS PARA A POPULAÇÃO RURAL. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

Divulgação. Candidaturas DLBC Rural GAL LITORALRURAL

Versão Consolidada. Portaria n.º 482/2009, de 6 de Maio

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO RURAL. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO DESENVOLVIMENTO DE ACTIVIDADES TURÍSTICAS E DE LAZER. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

ACÇÃO DIVERSIFICAÇÃO DE ACTIVIDADES NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO DIVERSIFICAÇÃO DE ACTIVIDADES NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

Arronches, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas (à excepção das freguesias de Alcáçova e de Assunção), Marvão, Monforte, Nisa, Portalegre (com

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO SERVIÇOS BÁSICOS PARA A POPULAÇÃO RURAL. Capítulo I Âmbito. Artigo 1º Objecto

DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA

PEQUENOS INVESTIMENTOS NA TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS

PRODER - Subprograma 3. ACÇÃO Desenvolvimento de actividades turísticas e de lazer DOCUMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE APOIO

Versão Consolidada Portaria n.º 520/2009, de 14 de Maio

Versão Consolidada. Portaria n.º 520/2009, de 14 de Maio

DLBC/LEADER ADICES PACTO2020

NORMA 3.1.2/ADRIL/2010 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO 3.1.2

PRODER Subprograma 3 NORMA 3.1.2/ADRIMINHO/2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA AÇÃO 3.1.2

Portaria n.º 520/2009. de 14 de Maio

Portaria n.º 520/2009, de 14 de Maio

Pág. 1 de 30 (Compilação da responsabilidade da Probasto)

RENOVAÇÃO DE ALDEIAS

NORMA 3.1.1/ADRIL/2010 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO 3.1.1

INVESTIMENTOS NA TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS

Versão Consolidada. Portaria n.º 521/2009, de 14 de Maio

Norma de Procedimentos

PDR Jovens Agricultores Investimentos na Exploração Agrícola

PRODER - Subprograma 3. Acção Conservação e Valorização do património Rural DOCUMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE APOIO

Artigo 1.º. Artigo 2.º

Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PRODER. Artigo 2.º

NORMA 3.1.2/GAL DOLMEN/2009 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO

NORMA 3.1.3/ADRIL/2010 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO 3.1.3

2978 Diário da República, 1.ª série N.º de Maio de 2009

Av. da Cooperação. Ed. Inditrans, Lote A1, n.º Outeiro Seco. Tel Fax Site:

NORMA 3.1.2/ GAL DESTEQUE/2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA AÇÃO 3.1.2

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO, DA GESTÃO E DO ORDENAMENTO FLORESTAIS

3.1 - Jovens Agricultores Investimentos na Exploração Agrícola PSZ CONSULTING

CADEIAS CURTAS E MERCADOS LOCAIS

DLBC/LEADER ADICES PACTO2020

Divulgação. Candidaturas DLBC Rural GAL LITORALRURAL

Ação Investimento na exploração agrícola

PDR Programa de Desenvolvimento Rural Investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas

PEQUENOS INVESTIMENTOS NAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS

Regulamento Nacional para apoio a projectos EUREKA - EUROSTARS

PRODER Subprograma 3 NORMA 3.2.2/ADRIMINHO/2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA AÇÃO 3.2.2

4824 Diário da República, 1.ª série N.º de Julho de 2009

EDITAL Nº1/2016 MEDIDA III INCENTIVO À CRIAÇÃO DE MICRO E PEQUENOS PROJECTOS CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Apresentação de Candidaturas Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020)

Diário da República, 1.ª série N.º de Julho de Artigo 18.º. Portaria n.º 745/2009

Capítulo I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito de aplicação

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO, DA GESTÃO E DO ORDENAMENTO FLORESTAIS

NORMA 3.1.2/ DOURO SUPERIOR, ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO /2009 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO 3.1.2

PROMOÇÃO DE PRODUTOS DE QUALIDADE LOCAIS

PRODER Subprograma 3 NORMA 3.2.1/ADRIMINHO/2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA AÇÃO 3.2.1

Inovação Produtiva Não PME

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC)

EDITAL Nº9/2014 MEDIDA III - INCENTIVOÀ CRIAÇÃO DE MICRO E PEQUENOS PROJECTOS CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

NORMA 3.1.1/GAL DESTEQUE/2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA AÇÃO 3.1.1

PDR DLBC RURAL. A abordagem LEADER em Abrantes, Constância e Sardoal. Setembro 2016

Portaria n.º 520/2009, de 14 de Maio

ANÚNCIO DE ABERTURA DE PERÍODO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS N.º 001 / ADIRN / / 2016 DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA

Medida 3.1 Diversificação das Economias Rurais

NORMA 3.2.1/GAL Interior do Algarve Central/2009 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO 3.2.1

Diário da República, 1.ª série N.º de Maio de

PDR Investimento na Exploração Agrícola

Anúncio de Abertura de Período de Apresentação de Candidaturas

Sistemas de Incentivos do QREN

NORMA 3.1.3/ GAL DESTEQUE/2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA AÇÃO 3.1.3

C ARTA C IRCULAR N.º 00002/2011

Norma de Procedimentos

Anúncio de Abertura de Período de Apresentação de Candidaturas

NORMA 3.1.3/GAL DOLMEN/2009 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO

Caso tenha interesse em apresentar um pedido de apoio a uma das acções do Subprograma 3 a quem me devo dirigir?

NORMA 3.1.2/ DOURO SUPERIOR, ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO /2012 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO 3.1.2

SISTEMAS DE INCENTIVOS

Verba Acto Unidade de conta

Diário da República, 1.ª série N.º 66 3 de Abril de

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

Versão Consolidada. Portaria n.º 596/2009, de 3 de Junho

AVISO PARA SUBMISSÃO DE CANDIDATURAS EM REGIME DE BALCÃO PERMANENTE COMUNIDADE INTERMUNICIPAL PINHAL INTERIOR NORTE

Elaboração, Financiamento e Análise de Projectos de Investimento

NORMA 3.2.2/GAL Interior do Algarve Central/2009 REGULAMENTO ESPECÍFICO DE APLICAÇÃO DA ACÇÃO 3.2.2

ANÚNCIO DE ABERTURA DE PERÍODO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Respostas a questões das IC s sobre a Linha de Crédito PME Investe II / QREN

PROGRAMA DE CONCURSO OUTUBRO 2010

Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização das PME

MERCA EEC RECONHECIDAS COMO ARDU

ANÚNCIO DE ABERTURA DE PERÍODO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

PME Investe VI. Linha de Crédito Geral

MUNICÍPIO DE TÁBUA PROJECTO DE REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE APOIO AO INVESTIDOR. Nota Justificativa

ANÚNCIO DE ABERTURA DE PERÍODO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA

PDR Pequenos Investimentos na Exploração Agrícola

Transcrição:

REGULAMENTO ESPECIFICO DA ACÇÃO 3.1.2. CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE MICROEMPRESAS Capítulo I Âmbito Artigo 1º Objecto O presente regulamento estabelece as regras aplicáveis ao financiamento de operações no domínio da Acção 3.1.2. Criação e Desenvolvimento de Microempresas, enquadrada na Medida 3.1. Diversificação da economia e criação de emprego, no âmbito do Subprograma 3 Dinamização das Zonas Rurais do PRODER Programa de Desenvolvimento Rural do Continente. Artigo 2º Objectivos das intervenções Os apoios previstos no âmbito do presente regulamento têm por objectivo incentivar a criação e desenvolvimento de microempresas nas zonas rurais, tendo em vista a densificação do tecido económico e a criação de emprego, contribuindo para a revitalização económica e social destas zonas. Artigo 3º Enquadramento legal Portaria n.º 520/2009 de 14 de Maio Portaria nº 905/2009, de 14 de Agosto Portaria nº 814/2010, de 27 de Agosto Declaração de Rectificação nº 32-A/2010 de 26 de Outubro Portaria nº 228/2011, de 09 de Junho Portaria nº 108/2012, de 20 de Abril Artigo 4º Âmbito territorial O território de intervenção definido no âmbito da ELD Estratégia Local de Desenvolvimento da Probasto é composto pela totalidade das freguesias dos quatro concelhos que constituem as Terras de Basto: Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena. 1 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

Capítulo II Elegibilidade das operações, dos beneficiários e das despesas Artigo 5º Tipologia das operações No âmbito dos objectivos das intervenções descritas no artigo 2º, são susceptíveis de apoio as seguintes tipologias de operações 1 : 1. Todas as actividades económicas, excepto as que se inserem nas CAE relativas às actividades de pesca e seus produtos e às actividades de turismo e lazer, a saber: 031 (Pesca); 55 (Alojamento); 93293 (Organização de actividades de animação); 91042 (Actividade dos parques e reservas naturais), 93294 (Outras actividades de diversão e recreativas, n.e.); 2. Na divisão 01 (Agricultura, produção animal, caça e actividades dos serviços relacionados) só é elegível a CAE 01610 Actividades dos serviços relacionados com a agricultura; 3. Unidades de transformação e comercialização de produtos agrícolas do Anexo I do Tratado de que institui a Comunidade Europeia 2, localizadas fora de explorações agrícolas, nas seguintes CAE s (aplicável apenas a investimentos iguais ou superiores a 5.000 e iguais ou inferiores a 25.000 ): 3.1. CAE 10110 - Abate de gado - produção de carne; 3.2. CAE 10120 - Abate de aves; 3.3. CAE 10130 - Fabricação de produtos à base de carne; 3.4. CAE 10310 - Preparação e conservação de batatas; 3.5. CAE 10320 - Fabricação de sumos de frutos e produtos hortícolas 3 ; 3.6. CAE 10391 - Congelação de frutos e produtos hortícolas; 3.7. CAE 10392 - Secagem e desidratação de frutos e produtos hortícolas; 3.8. CAE 10393 - Fabricação de doces, compotas, geleias e marmelada; 3.9. CAE 10394 - Descasque e transformação de frutos de casca rija comestíveis; 3.10. CAE 10395 - Preparação e conservação de frutos e produtos hortícolas por outros processos; 3.11. CAE 10412 - Produção de azeite; 3.12. CAE 10510 - Indústrias do leite e derivados; 3.13. CAE 10612 - Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz; 3.14. CAE 10810 - Indústria do açúcar; 3.15. CAE 10822 - Fabricação de produtos de confeitaria 4 ; 1 De acordo com a Classificação das Actividades Económicas (CAE) constantes do Decreto-lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro 2 ANEXO 1: Anexo I do Tratado de Amesterdão 3 Apenas a 1.ª transformação (polpas ou polmes, concentrados e sumos naturais obtidos directamente da fruta e produtos hortícolas) ou transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação 2 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

3.16. CAE 10830 - Indústria do café e do chá - só a torrefacção da raiz da chicória; 3.17. CAE 10840 - Fabricação de condimentos e temperos 5 ; 3.18. CAE 10893 - Fabricação de outros produtos alimentares diversos, n. e. 6 ; 3.19. CAE 11021 - Produção de vinhos e licorosos; 3.20. CAE 11022 - Produção de vinhos espumantes e espumosos; 3.21. CAE 11030 - Fabricação de cidra e de outras bebidas fermentadas de frutos; 3.22. CAE 11040 - Fabricação de vermutes e de outras bebidas fermentadas não destiladas; 3.23. CAE 13105 - Preparação e fiação do linho e outras fibras têxteis - só a preparação do linho até à fiação). 4. Em sede de aviso de abertura de concursos poderão ser seleccionadas apenas algumas CAE, em coerência com as necessidades locais e com os objectivos definidos na ELD. Artigo 6º Investimentos elegíveis Investimentos decorrentes da criação e/ou desenvolvimento de microempresas associadas a actividades económicas referidas no Art.º 5º, em coerência com as necessidades locais e com a estratégia definida. Artigo 7º Investimentos não elegíveis Não são elegíveis os investimentos que visam: 1. A criação e desenvolvimento de microempresas que desenvolvam as seguintes actividades económicas: 1.1. Produção de produtos agrícolas constantes do anexo I do Tratado, excepto viveiros florestais; 1.2. Transformação e comercialização de produtos agrícolas constantes do anexo I do Tratado, acima de 25.000 de investimento elegível; 1.3. Actividades turísticas e de lazer; 1.4. Actividades de pesca e seus produtos. 2. Actividades económicas de natureza não agrícola nas explorações agrícolas. 4 Apenas a 1.ª transformação de frutos em frutos confitados (caldeados, cobertos ou Cristalizados) (posição N. C. 20.06) ou resultantes de transformações ulteriores quando integradas com a 1.ª transformação 5 Apenas vinagres de origem vínica quando integradas com a 1.ª transformação 6 Só o tratamento, liofilização e conservação de ovos e ovoprodutos 3 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

Artigo 8º Beneficiários Podem ser beneficiários dos apoios previstos as microempresas 7. Artigo 9º Critérios de elegibilidade dos beneficiários 1. Os candidatos aos apoios previstos devem reunir as seguintes condições: 1.1. Encontrarem-se legalmente constituídos, quando se trate de pessoas colectivas; 1.2. Estarem certificadas pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), quando se trate de microempresas; 1.3. Possuírem capacidade profissional adequada à actividade a desenvolver; 1.4. Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente possuírem a situação regularizada em matéria de licenciamentos; 1.5. Não estarem abrangidos por quaisquer disposições de exclusão resultantes de incumprimento de obrigações decorrentes de quaisquer operações co-financiadas anteriores realizadas desde 2000; 1.6. Possuírem uma situação económica e financeira equilibrada com uma autonomia financeira (AF) pré-projecto de 15 %, devendo os indicadores pré-projecto ter por base o exercício anterior ao do ano da apresentação do pedido de apoio. 1.7. Integrarem em capitais próprios os montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas que contribuam para garantir os indicadores referidos na alínea anterior; 1.8. Serem detentores, a qualquer título legítimo, do património objecto do pedido de apoio, quando aplicável. 2. Os indicadores referidos no ponto 1.6. do número anterior podem ser comprovados com informação mais recente, desde que se reporte a uma data anterior à da apresentação do pedido de apoio, devendo para o efeito ser apresentados balanços e demonstrações de resultados, devidamente certificados por um técnico oficial de contas. 3. As disposições no ponto 1.6. do n.º 1 não se aplicam aos candidatos que, até à data da apresentação do pedido de apoio, não tenham desenvolvido qualquer actividade, ou se apresentem como pessoas singulares, desde que se comprometam a suportar com capitais próprios pelo menos 15 % do custo total do investimento. 7 Consideram-se microempresas as empresas que correspondem à definição constante na Recomendação n.º 2003/361/CE, da Comissão, de 6 de Maio e que se encontrem certificadas como tal pelo IAPMEI. 4 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

4. Sempre que a regra de cálculo da autonomia financeira prevista no ponto 1.6. do n.º 1 determine a necessidade de proceder a aumentos de capital próprio superiores ao valor total do investimento a realizar, considera-se cumprido o critério de elegibilidade se a comparticipação do beneficiário no investimento for financiada apenas com capital próprio. 5. O cumprimento dos critérios de elegibilidade constantes neste artigo é comprovado pela documentação indicada no Anexo 2, cujas datas terão que ser, regra geral, anteriores à data da apresentação do pedido de apoio. Artigo 10º Critérios de elegibilidade das operações 1. Podem beneficiar dos apoios previstos no presente regulamento os investimentos que se enquadrem nos objectivos previstos no artigo 2º e nas tipologias de operações e investimentos indicados nos artigos 5º e 6º e que reúnam as seguintes condições: 1.1. Apresentem um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise da respectiva candidatura igual ou superior a 5.000 e igual ou inferior a 300.000 ; 1.2. Enquadrarem-se nas CAE constantes no artigo 5º; 1.3. Assegurem, quando aplicável, as fontes de financiamento de capital alheio; 1.4. Apresentem viabilidade económico-financeira, medida através do valor actualizado líquido, tendo a actualização como referência a taxa de refinanciamento (REFI) do Banco Central Europeu, em vigor à data da apresentação do pedido de apoio; 1.5. Apresentem coerência técnica, económica e financeira; 1.6. Fundamentem a existência de mercado para os bens e serviços resultantes do investimento, quando aplicável; 1.7. Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos, designadamente em matéria de licenciamento. 2. As operações relativas à transformação e comercialização de produtos agrícolas constantes no Anexo I do Tratado de Amesterdão devem ainda apresentar um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise do respectivo pedido de apoio igual ou superior a 5.000 Euros e igual ou inferior a 25.000 Euros. 3. São elegíveis as despesas das operações anteriores à apresentação do pedido de apoio, quando efectuadas após a data de encerramento do último concurso ou do último período de apresentação de pedidos de apoio a que respeitem. 4. Excepcionalmente, e dentro dos limites da elegibilidade temporal do programa, o aviso pode alargar o período de elegibilidade das despesas. 5 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

5. O cumprimento dos critérios de elegibilidade constantes neste artigo é comprovado pela documentação indicada no Anexo 3, cujas datas terão que ser, regra geral, anteriores à data da apresentação do pedido de apoio. Artigo 11º Obrigações dos beneficiários Os beneficiários dos apoios previstos no presente regulamento devem cumprir, além das obrigações enunciadas no Decreto-lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março, as seguintes: 1. Encontrarem-se, à data da celebração do contrato, inscritos nas finanças para a actividade económica objecto do pedido de apoio; 2. Executarem a operação nos termos e prazos fixados no contrato de financiamento; 3. Procederem à publicitação dos apoios que lhes forem atribuídos, nos termos da legislação comunitária aplicável e das orientações técnicas do PRODER 8 ; 4. Cumprirem as obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança social; 5. Cumprirem os normativos legais em matéria de contratação pública relativamente à execução das operações, quando aplicável; 6. Cumprirem as normas legais aplicáveis em matéria de segurança e higiene no trabalho; 7. Terem um sistema de contabilidade organizada ou simplificada de acordo com o legalmente exigido; 8. Não locarem, alienarem ou por qualquer forma onerarem os equipamentos ou as instalações cofinanciadas, durante um período de cinco anos a contar da data de celebração do contrato ou até ao termo da operação, sem prévia autorização do GAL; 9. Garantirem que todos os pagamentos e recebimentos referentes à operação são efectuados através de uma conta bancária específica para o efeito; 10. Apresentarem à Probasto, com a entrega do último pedido de pagamento, um relatório de avaliação sobre a operação, sempre que tal esteja contratualmente previsto; 11. Demonstrarem, no caso de apoios majorados por número de postos de trabalho criados, a criação líquida de postos de trabalho, através da apresentação dos mapas de remunerações da segurança social relativas ao mês anterior à data da primeira factura e à data da prova da sua criação, até seis meses após a apresentação do último pedido de pagamento; 12. Manterem a actividade e as condições legais necessárias ao exercício da mesma durante o período de cinco anos a contar da data da celebração do contrato ou até ao momento do termo da operação; 8 Anexo 4 Regras de Publicitação do Subprograma 3 do Proder 6 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

13. Terem, à data da celebração do contrato, dado início a actividade como sociedade unipessoal ou estabelecimento individual de responsabilidade limitada, no caso de beneficiários que se tenham apresentado como singulares; 14. Terem, à data da celebração do contrato de financiamento, integrado em capitais próprios os montantes dos suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas, que contribuam para garantir a autonomia financeira pré-projecto. Artigo 12º Despesas Elegíveis 1. Investimentos Materiais São consideradas elegíveis as seguintes despesas: 1.1. Equipamentos novos compra, incluindo a locação financeira, quando for exercida a opção de compra e a duração desses contratos for compatível com o prazo para apresentação do último pedido de pagamento, designadamente: 1.1.1. Máquinas e equipamentos novos, incluindo equipamentos informáticos; 1.1.2. Sistemas energéticos utilizando fontes renováveis de energia; 1.2. As contribuições em espécie desde que se refiram ao fornecimento de equipamento ou de trabalho voluntário não remunerado. 1.3. Edifícios construção e obras de remodelação e recuperação de instalações existentes, relacionadas com a execução do investimento; 1.4. Viaturas aquisição incluindo a locação financeira, quando for exercida a opção de compra e a duração desses contratos for compatível com o prazo para apresentação do último pedido de pagamento, desde que essenciais e adequadas à operação; 1.5. Vedação e preparação de terrenos, desde que não representem mais do que 10% do investimento total elegível; 1.6. Trabalhos relacionados com a envolvente às operações, desde que não representem mais de 10% do investimento total elegível; 1.7. Mobiliário; 1.8. Utensílios e ferramentas. 2. Investimentos Imateriais (desde que associados a investimentos materiais) São consideradas elegíveis as seguintes despesas: 2.1. Despesas gerais estudos técnicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores e actos administrativos relativos à obtenção das autorizações necessárias, nomeadamente à 7 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

licença de construção e ao exercício da actividade nos termos da legislação sobre licenciamento, são elegíveis até 5 % do custo total elegível aprovado; 2.2. Software standard e específico aquisição; 2.3. Processos de certificação reconhecidos; 2.4. Promoção e marketing, designadamente: 2.4.1. Material informativo concepção; 2.4.2. Layout de rótulos e embalagens concepção; 2.4.3. Plataforma electrónica construção; 2.4.4. Produtos e serviços electrónicos concepção. 3. Para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão são elegíveis, para além das despesas previstas no ponto 1 deste artigo, as seguintes despesas Investimentos Materiais 3.1. Equipamentos novos compra ou locação, compra de máquinas e equipamentos, designadamente: 3.1.1. Equipamentos de transporte interno e de movimentação de carga; 3.1.2. Equipamentos sociais obrigatórios por determinação da lei; 3.1.3. Automatização de equipamentos já existentes na unidade e utilizados há mais de dois anos; 3.1.4. As caixas e paletes são elegíveis na condição de se tratar de uma primeira aquisição ou de uma aquisição suplementar proporcional ao aumento de capacidade projectada, não podendo ser vendidas conjuntamente com a mercadoria; 3.1.5. Equipamentos de controlo da qualidade; 3.1.6. Equipamentos não directamente produtivos, relacionados com o investimento e equipamentos visando a valorização dos subprodutos e resíduos destinados à produção e valorização energética. 4. Para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão são elegíveis, para além das despesas previstas no ponto 2 deste artigo, as seguintes despesas Investimentos Imateriais (desde que associados a investimento material): 4.1. Programas informáticos aquisição; 4.2. Processos de certificação reconhecidos; 8 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

4.3. As despesas relacionadas com as despesas indicadas nos números anteriores, como estudos técnico-económicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores, aquisição de patentes, licenças e seguros de construção e de incêndio, até 5 % do custo total elegível aprovado daquelas despesas. Artigo 13º Despesas não Elegíveis 1. Investimentos Materiais Não são consideradas elegíveis as seguintes despesas: 1.1. Edifícios aquisição de imóveis e despesas com trabalhos a mais de empreitadas de obras públicas e adicionais de contratos de fornecimento, erros e omissões do projecto; 1.2. Bens de equipamento em estado de uso fora dos casos expressamente previstos na legislação nacional e comunitária. 2. Investimentos Imateriais Não são consideradas elegíveis as seguintes despesas: 2.1. Custos de manutenção decorrentes do uso normal das instalações; 2.2. Despesas com constituição de cauções relativas aos adiantamentos de ajuda pública; 2.3. Juros das dívidas; 2.4. Custos relacionados com contratos de locação financeira, como a margem do locador, os custos do refinanciamento dos juros, as despesas gerais e os prémios de seguro; 2.5. A compra de direitos de produção agrícola, de animais e de plantas anuais e sua plantação (artigo 55.º do Regulamento n.º 1974/2006); 2.6. IVA nas seguintes situações: 2.6.1. Regime de isenção ao abrigo do artigo 53.º do CIVA; 2.6.2. Regime normal; 2.6.3. Suportado pelo Estado ou por qualquer organismo público; 2.6.4. Regimes mistos: 2.6.4.1. Afectação real no caso de a actividade em causa constituir a parte não isenta da actividade do beneficiário; 2.6.4.2. Pro rata na percentagem em que for dedutível. 9 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

3. Além das despesas referidas no ponto 1 deste artigo, não são elegíveis as seguintes despesas para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão Investimentos Materiais 3.1. Bens de equipamento em estado de uso aquisição; 3.2. Terrenos e prédios urbanos, sem estarem completamente abandonados, com vista à sua reutilização na mesma actividade aquisição; 3.3. Obras provisórias não directamente ligadas à execução da operação; 3.4. Instalações e equipamentos financiadas através de contratos de locação financeira ou de aluguer de longa duração quando não for exercida a opção de compra e a duração desses contratos não for compatível com o prazo para apresentação do pedido de pagamento da última parcela do apoio; 3.5. Meios de transporte externo excepto os previstos na alínea 3.1.1. do Artigo 12º; 3.6. Equipamento de escritório e outro mobiliário fotocopiadoras, máquinas de escrever, máquinas de calcular, armários, cadeiras, sofás, cortinas, tapetes, etc.; 3.7. Trabalhos de reparação e de manutenção; 3.8. Trabalhos de arquitectura paisagística e equipamentos de recreio, tais como arranjos de espaços verdes, televisões, bares, áreas associadas à restauração, etc.; 3.9. Substituição de equipamentos. 3.10. Investimentos directamente associados à produção agrícola, com excepção das máquinas de colheita, quando associadas a outros investimentos. 4. Além das despesas referidas no ponto 2 deste artigo, não são elegíveis as seguintes despesas para pedidos de apoio que prevejam actividades de transformação e comercialização dos produtos agrícolas constantes no Anexo 1 do Tratado de Amesterdão Investimentos Imateriais: 4.1. Despesas de constituição, de concursos, de promoção de marcas e mensagens publicitárias; 4.2. Juros durante a realização do investimento e fundo de maneio; 4.3. Custos relacionados com contratos de locação financeira como a margem do locador, os custos do refinanciamento dos juros, as despesas gerais e os prémios de seguro; 4.4. Despesas de pré-financiamento e de preparação de processos de contratação de empréstimos bancários e quaisquer outros encargos inerentes a financiamentos; 4.5. Indemnizações pagas pelo beneficiário a terceiros por expropriação, por frutos pendentes ou em situações equivalentes; 4.6. Honorários de arquitectura paisagística; 10 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

4.7. Despesas notariais, de registos, imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (compras de terrenos e de prédios urbanos). Artigo 14º Financiamento das operações 1. O financiamento das operações assume a forma de ajuda não reembolsável. 2. O financiamento a conceder é calculado através da aplicação de taxa, de acordo com as tabelas seguintes: Investimentos Sem criação de posto de Com criação de um Com criação de pelo trabalho posto de trabalho menos dois postos de trabalho 5 000 e 300 000 40 % 50 % 60 % 3. Para efeitos das majorações previstas no ponto anterior considera-se: 3.1. Considera-se que um posto de trabalho equivale à utilização de uma Unidade de Trabalho Anual (UTA). Uma UTA equivale a 1760 h/ano; 3.2. À criação de postos de trabalho a tempo parcial será aplicada uma taxa correspondente a meio posto de trabalho. 4. O financiamento das operações tem de cumprir com o Regulamento minimis (CE) n.º 1998/2006, de 15 de Dezembro, que estabelece que o montante total dos auxílios de minimis concedidos a um beneficiário não pode exceder 200.000 euros, durante um período de três exercícios financeiros. Capítulo III Descrição dos Processos Artigo 15º Recepção dos pedidos de apoio 1. Os pedidos de apoio (PA) serão apresentados por períodos de candidatura, os quais serão publicitados através de Avisos de Abertura de Concurso. 2. Os pedidos de apoio - compostos pelo formulário de candidatura e anexos identificados no respectivo Guião de Preenchimento do Formulário - deverão ser entregues na sede da Associação Probasto, em formato papel, acompanhado por um CD ROM que contenha o formulário de candidatura em formato Excel (versão do Excel 97-2003) devidamente preenchido. 3. O formulário de candidatura, assim como o guião de preenchimento do formulário, encontra-se disponível no sítio da Probasto (www.probasto.pt). 11 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

4. No momento da entrega da candidatura a mesma é registada no livro de entradas de correspondência, sendo-lhe atribuído um número de pedido de apoio provisório e sequencial. Ao beneficiário é entregue, pelos serviços administrativos, uma Declaração de Recepção do PA na qual consta, entre outros elementos, a designação do PA, a identificação do beneficiário e a data de entrega. Artigo 16º Análise e decisão dos Pedidos de Apoio 1. A análise dos pedidos de apoio baseia-se na aplicação do Modelo de Análise que compreende, essencialmente, duas fases: o Controlo Administrativo e o cálculo da Valia Global da Operação. 1.1. Controlo Administrativo 1.1.1. Verificação dos critérios de elegibilidade do beneficiário, de acordo com o artigo 9º; 1.1.2. Verificação dos critérios de elegibilidade da operação, de acordo com o artigo 10º; 1.1.3. Avaliação da elegibilidade das despesas, de acordo com os artigos 12º e 13º, e da razoabilidade dos custos, verificada através da apresentação de, pelo menos, três orçamentos por tipologia de despesa. Nestes termos, o analista pode corrigir o valor por rubrica de investimento proposto pelo beneficiário, registando o valor considerado razoável e elegível. Todos os orçamentos devem ser acompanhados por mapa de quantidades ou de trabalhos. 1.2. Valia Global da Operação (VGO) A VGO calcula-se a partir da pontuação dos critérios definidos no Aviso de Abertura de Concurso, e é composta pela Valia Técnico-económica (VTE), Valia Estratégica (VE) e Valia do Beneficiário (VB), a partir da seguinte fórmula: VGO = xvte + yve + zvb Sendo que: A valia técnica da operação (VTE) valoriza a capacidade da operação para gerar riqueza, e contribui, pelo menos, em 40% para a valia global da operação; A valia estratégica (VE) valoriza a contribuição da operação para os objectivos da ELD e contribui, no máximo, em 45 % para a valia global da operação; A valia do beneficiário (VB) valoriza o empreendedorismo; x,y,z são os ponderadores de cada uma das componentes da VGO definidos em sede de Aviso de Abertura de Concursos. 12 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

2. Da aplicação do Modelo de Análise resulta um parecer, que deverá ser emitido num prazo máximo de 90 dias a contar da data de encerramento do período de candidaturas; 3. Durante o procedimento de análise, poderão ser solicitados esclarecimentos/elementos adicionais ao beneficiário de forma a garantir o correcto preenchimento dos campos do modelo de análise. O beneficiário dispõe de 10 dias úteis para o envio da documentação e/ou esclarecimentos solicitados. A falta da entrega dos documentos solicitados ou a ausência de resposta constitui fundamento para a não aprovação do pedido de apoio. 4. Ao parecer referido no número 2, segue a elaboração de um relatório provisório de hierarquização de todos os PA, a submeter à apreciação do Órgão de Gestão da Probasto, que delibera sobre o mesmo e dá início ao processo de Audiência Prévia. 5. Após a Audiência Prévia, tem o Órgão de Gestão da Probasto o prazo máximo de 25 dias úteis para se pronunciar sobre o relatório definitivo de hierarquização dos pedidos de apoio e dar conhecimento da deliberação tomada ao Gestor do PRODER. 6. O Secretariado Técnico do PRODER procede à confirmação da dotação orçamental correspondente aos pedidos de apoio aprovados pela Probasto e comunica ao Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I. P. (IFDR), para efeitos de controlo dos auxílios de minimis e, posteriormente, comunica a decisão ao IFAP, I. P; 7. O GAL notifica os candidatos da decisão dos respectivos pedidos; 8. A realização de pedidos de esclarecimento adicionais, assim como de audiência prévia, suspende a contagem dos prazos. Artigo 17º Análise dos pedidos de apoio apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL 1. A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP Norte) analisa e emite parecer sobre os pedidos de apoio apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL, do qual consta a apreciação do cumprimento dos critérios de elegibilidade da operação e do beneficiário, a aplicação dos critérios de selecção referidos no artigo 16º, bem como o apuramento do montante do custo total elegível. 2. São solicitados ao beneficiário, pela DRAP Norte, os documentos exigidos no formulário do pedido de apoio ou elementos complementares, constituindo a falta de entrega dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido. 3. O parecer referido no n.º 1 é emitido num prazo máximo de 60 dias úteis a contar do termo de apresentação dos pedidos de apoio e remetido ao GAL para hierarquização em função da pontuação obtida no cálculo da VGO. 13 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

4. Os pedidos de apoio apresentados pela Probasto ou pelos membros da ETL são objecto de decisão pelo Gestor do Proder, após audição da comissão de gestão, sendo a mesma comunicada aos candidatos pelo secretariado técnico, no prazo máximo de 15 dias úteis a contar da data da recepção do parecer previsto no n.º 3. Artigo 18º Transição de pedidos Os pedidos de apoio que tenham sido objecto de parecer favorável e que não tenham sido aprovados por insuficiência orçamental podem, mediante decisão do gestor, ser aprovados em caso de disponibilidade orçamental, de acordo com a hierarquização obtida no respectivo concurso ou período. Artigo 19º Formalização da decisão de financiamento 1. A concessão do apoio é formalizada através de contrato a celebrar entre o beneficiário e o IFAP, IP. 2. O IFAP, IP envia o contrato de financiamento ao beneficiário, no prazo de 10 dias úteis a contar da data de recepção da comunicação prevista no n.º 6 do artigo 16.º, o qual dispõe de 20 dias úteis para devolução do mesmo devidamente firmado, sob pena de caducidade do direito à celebração do contrato, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março. Artigo 20º Execução das operações 1. Os prazos máximos para os beneficiários iniciarem e concluírem a execução física das operações são, respectivamente, de 6 e 24 meses contados a partir da data da assinatura do contrato de financiamento. 2. Em casos excepcionais e devidamente justificados, a PROBASTO pode autorizar a prorrogação dos prazos estabelecidos no n.º 1. Artigo 21.º Apresentação dos pedidos de pagamento 1. A apresentação dos pedidos de pagamento efectua-se através de formulário electrónico disponível no sítio da Internet do IFAP, I. P. (www.ifap.pt), os quais estão sujeitos a confirmação por via electrónica, considerando-se a data de apresentação do pedido de pagamento a data de submissão. 14 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

2. O pedido de pagamento reporta-se às despesas efectivamente realizadas e pagas, devendo os comprovativos das mesmas ser entregues na PROBASTO no prazo de cinco dias úteis a contar da data de submissão do pedido de pagamento. 3. Apenas são aceites os pedidos de pagamento relativos a despesas efectuadas por transferência bancária, débito em conta ou cheque, comprovadas pelo respectivo extracto bancário demonstrativo do pagamento, nos termos previstos nas cláusulas contratuais e nos números seguintes. 4. Quando previsto no contrato de financiamento, pode ser apresentado um pedido de pagamento a título de adiantamento sobre o valor do investimento, mediante a constituição de caução correspondente a 110 % do montante do adiantamento. 5. O pagamento é proporcional à realização do investimento elegível, nos termos das condições contratuais, devendo o montante da última prestação representar, pelo menos, 20 % da despesa total elegível da operação. 6. Podem ser apresentados até quatro pedidos de pagamento por operação. 7. O último pagamento do apoio só pode ser efectuado quando o beneficiário demonstrar: 7.1. Ser detentor da respectiva licença de exploração industrial actualizada, tratando-se do exercício de actividades sujeitas a licenciamento industrial; 7.2. Ser detentor de licença de utilização actualizada e, se for caso disso, da licença sanitária, tratando-se de estabelecimentos comerciais enquadrados no Decreto-lei n.º 259/2007, de 17 de Julho; 7.3. Ser detentor de licença de utilização actualizada, nos restantes casos. Artigo 22.º Análise dos pedidos de pagamento 1. A Estrutura Técnica Local da Probasto analisa os pedidos de pagamento e emite o relatório de análise no prazo máximo de 30 dias úteis a contar da data da apresentação dos mesmos. 2. Podem ser solicitados aos beneficiários elementos complementares, constituindo a falta de entrega dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido de pagamento. 3. O prazo referido no número um poderá ser suspenso a partir do momento em que são solicitados ao beneficiário elementos complementares. 4. Do relatório de análise resulta o apuramento da despesa elegível, o montante a pagar ao beneficiário e a validação da despesa constante do respectivo pedido. 15 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

5. Os critérios de realização das visitas ao local da operação durante o seu período de execução são definidos de acordo com o disposto no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro. Artigo 23º Análise dos pedidos de pagamento apresentados pela PROBASTO ou por membros da ETL 1. O secretariado técnico analisa os pedidos de pagamento e emite o relatório de análise no prazo máximo de 30 dias úteis a contar da data da apresentação dos mesmos. 2. Podem ser solicitados aos beneficiários elementos complementares, constituindo a falta de entrega dos mesmos, ou a ausência de resposta, fundamento para a não aprovação do pedido. 3. Do relatório de análise resulta o apuramento da despesa elegível, o montante a pagar ao beneficiário e a validação da despesa constante do respectivo pedido. 4. Os critérios de realização das visitas ao local da operação durante o seu período de execução são definidos de acordo com o disposto no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro. Artigo 24º Pagamentos Os pagamentos dos apoios são efectuados pelo IFAP, I. P., por transferência bancária, para a conta descrita no ponto 9 do artigo 11º, nos termos das cláusulas contratuais, no prazo máximo de 10 dias úteis após a emissão da autorização de despesa. Artigo 25º Acompanhamento e controlo 1. A operação está sujeita a acções de controlo a partir da data da celebração do contrato de financiamento, nos termos previstos no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro, nomeadamente para verificação do respeito do n.º 1 do artigo 72.º do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro. 2. As acções de controlo podem ser efectuadas sem aviso prévio, sendo o beneficiário notificado para se pronunciar no prazo de 10 dias úteis sobre o respectivo relatório de visita. 16 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

Capítulo IV Disposições finais Artigo 26º Reduções e exclusões Em caso de incumprimento ou qualquer irregularidade detectada, nomeadamente no âmbito dos controlos realizados, são aplicáveis ao beneficiário as reduções e as exclusões previstas no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de Janeiro. Artigo 27º Disposições transitórias 1. No caso das operações iniciadas antes da entrada em vigor do presente regulamento, poderão ser consideradas elegíveis as despesas realizadas a partir do dia 1 de Janeiro de 2007, desde que sejam satisfeitas cumulativamente as seguintes condições: 1.1. Os candidatos apresentem os pedidos de apoio a qualquer um dos dois primeiros concursos em que se enquadrem; 1.2. As respectivas operações não estejam concluídas antes da data de aprovação do pedido de apoio. 2. Às despesas referidas no n.º 1 não é aplicável o disposto no ponto 9 do artigo 11º. Artigo 28º Dúvidas e omissões As dúvidas ou omissões serão apreciadas pela PROBASTO após consulta às entidades competentes, em cada caso, em observância da regulamentação nacional e comunitária aplicável ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e à correspondente legislação nacional de execução do PRODER. Artigo 29º Aprovação, entrada em vigor e forma de revisão 1. O presente regulamento foi aprovado pelo Órgão de Gestão em 15 de Outubro de 2012. 2. O presente regulamento entra em vigor no dia da sua aprovação. 3. As revisões e/ou alterações do presente regulamento serão aprovadas pelo Órgão de Gestão, no respeito da legislação aplicável. 17 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

A leitura deste documento não dispensa a consulta da legislação aplicável referida no Artigo 3º do presente Regulamento e que encontra disponível no sítio da Probasto (www.probasto.pt). 18 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

ANEXO 1 ANEXO 1 DO TRATADO DE AMESTERDÃO 19 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

20 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

21 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

22 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

ANEXO 2 DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DO BENEFICIÁRIO 23 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DO BENEFICIÁRIO Encontrarem-se legalmente constituídos Verificação documental, de acordo com o tipo de promotor: Certidão actualizada da Conservatória do Registo Comercial, quando se trate de pessoas colectivas de natureza empresarial; Escritura de constituição, ou fotocópia da publicação da escritura em Diário da República, e alterações posteriores, caso se trate de pessoa colectiva de direito privado não sujeita à Certidão referida no ponto anterior (restantes casos: Associações, etc.); Certificado de Microempresa, emitido pelo IAPMEI; Credencial (válida à data da candidatura) emitido pelo INSCOOP (para o caso de Cooperativas). Possuírem capacidade profissional adequada á actividade a desenvolver Entende-se que o beneficiário tem capacidade profissional adequada quando demonstra que (o próprio, ou o responsável técnico pela implementação da operação ou os recursos humanos a contratar para efeitos de implementação da operação 9 ) tem competências no âmbito do objecto da operação, comprovados através de curriculum vitae devidamente assinado, que demonstre: i) Estar habilitado, no mínimo, com a escolaridade mínima obrigatória, aplicável à idade do beneficiário, comprovado pela apresentação do Certificado de Habilitações; e, simultaneamente, reúna uma das seguintes condições: ii) Ser detentor de: - Curso superior, médio ou técnico profissional reconhecido, comprovado pela apresentação do respectivo Certificado de Habilitações; - Curso de formação profissional para o exercício da actividade objecto da operação, comprovado pela apresentação do respectivo Certificado; - Certificação de Competências na área em que se insere a operação no âmbito do processo RVCC Escolar ou RVCC Profissional, comprovado pela apresentação do respectivo Certificado; iii) Demonstrar possuir no mínimo 3 anos de experiência em gestão de empresas ou no sector de actividade em que se insere o PA (nomeadamente por ser sócio gerente da entidade promotora há mais de 3 anos); 9 Tratando-se de actividade nova, a verificação da capacidade profissional adequada dos recursos humanos a contratar, constará como condicionante ao último pagamento, pela apresentação dos respectivos vínculos e certificados 24 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

iv) Comprometer-se a frequentar um curso de formação profissional, na área de gestão de empresas ou na área em que se insere a operação, que deve estar terminado à data de apresentação do último pedido de pagamento. Sempre que a actividade a desenvolver exija habilitação profissional específica (por ex.: clínica veterinária), a documentação acima exigida deve ser substituída/acrescida por certificado de habilitações dos trabalhadores e colaboradores. Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente possuírem a situação regularizada em matéria de licenciamento Esta condição só é aplicável quando a actividade objecto da operação já existe ou o investimento a realizar tenha implicações na actividade que o promotor vem desenvolvendo à data da candidatura. Para verificação do cumprimento das condições legais necessárias ao exercício da actividade o beneficiário deve comprovar que possui, à data da candidatura, a situação regularizada em matéria de licenciamentos, bem como, sempre que aplicável, que cumpre as normas de Segurança e Higiene no Trabalho (autorização emitida pela Autoridade para as Condições do Trabalho ACT, ou contrato com a entidade externa credenciada atestando a regularidade dessa situação). Sempre que estejam previstas obras terá de ser apresentado o respectivo projecto de arquitectura devidamente aprovado pela Câmara Municipal competente ou documento emitido pela Autarquia a isentar as intervenções de licenciamento. Não estarem abrangidos por quaisquer disposições de exclusão resultantes de incumprimento de obrigações decorrentes de quaisquer operações co-financiadas anteriores realizadas desde 2000 Este critério é comprovado pela Probasto através de controlo cruzado obtido junto do Secretariado Técnico do PRODER. Possuírem uma situação económica e financeira equilibrada com uma autonomia financeira (AF) pré-projecto de 15%, devendo os indicadores pré-projecto ter por base o exercício anterior ao do ano da apresentação do pedido de apoio. Dados confirmados a partir de balanço declarado no formulário de candidatura com os dados constantes da última IES (ou balanço intercalar certificado por TOC reportado no máximo à data do pedido de apoio), utilizando a seguinte fórmula de cálculo: 25 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

i) Considera-se que as pessoas colectivas possuem uma situação económica e financeira equilibrada quando apresentem, no ano anterior ao da candidatura, um rácio de autonomia financeira igual ou superior a 0,15, calculada através da seguinte fórmula: AF = CPc / ALc em que: AF - autonomia financeira; CPc - capital próprio do beneficiário, incluindo os suprimentos apresentados no respectivo balanço, desde que estes venham a ser incorporados em capital próprio até à data da celebração do contrato de financiamento (condicionante pré-contratual); ALc - activo líquido do beneficiário, isto é, o activo obtido depois de deduzido o valor das provisões, depreciações acumuladas (amortizações) e o valor das perdas por imparidade acumuladas referentes às diversas rubricas do activo do balanço. A condicionante pré-contratual referida em CPc será verificada através da apresentação de deliberação dos sócios, passada ao livro de actas, ou cópia da mesma, no sentido de transferir os referidos suprimentos para capital próprio, em data já passada ou até à data da celebração do contrato de financiamento. ii) Relativamente aos candidatos que, à data de apresentação dos pedidos de apoio, não tenham desenvolvido qualquer actividade, ou não tenha ainda decorrido o prazo legal de apresentação de qualquer IES, bem como aos candidatos que se apresentem como pessoas singulares, considera-se que possuem uma situação económica e financeira equilibrada desde que se comprometam a integrar em capitais próprios, até à data da celebração do contrato de financiamento, os montantes necessários para que pelo menos 15% do custo total do investimento seja suportado por capitais próprios. iii) Sempre que a regra de cálculo da autonomia financeira determine a necessidade de proceder a aumentos de capital próprio superiores ao valor total do investimento a realizar, considera-se cumprido o critério de elegibilidade se a comparticipação do beneficiário no investimento for financiada apenas com capital próprio, situação que deverá ser verificada através da apresentação de deliberação dos sócios, passada ao livro de actas, ou cópia da mesma, no sentido destes procederem a entregas de dinheiro, com carácter de permanência (prestações suplementares), no montante mínimo do valor total do investimento e com vista à realização do mesmo. 26 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

iv) Considera-se que as associações de direito privado sem fins lucrativos, possuem uma situação económico-financeira equilibrada quando apresentem uma situação líquida positiva, comprovada através do balanço/prestação de contas referente ao final do exercício anterior ao da data da candidatura aprovado em assembleia-geral (pelo que o mesmo deverá ser apresentado conjuntamente com cópia da respectiva acta). Integrarem em capitais próprios os montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas que contribuam para garantir os indicadores referidos no ponto anterior A integração em capitais próprios de montantes de suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas, que contribuam para garantir a referida situação económica e financeira equilibrada, pode ser feita até à data da celebração do contrato, constituindo sempre uma condicionante précontratual. Os referidos suprimentos ou empréstimos de sócios ou accionistas, já têm de ter dado entrada na sociedade, isto é estar na posse da sociedade à data da apresentação da candidatura, situação que se verifica pelo balanço constantes da última IES ou do balanço intercalar posterior, reportado no máximo à data do pedido de apoio, e legalmente certificado por um TOC ou ROC. Excepção feita aos candidatos que, à data de apresentação dos pedidos de apoio, não tenham desenvolvido qualquer actividade ou não tenha ainda decorrido o prazo legal de apresentação de qualquer IES, bem como aos candidatos que se apresentem como pessoas singulares. Estarem certificadas pelo Instituto de apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) Verificação documental certificado emitido pelo IAPMEI. Serem detentores a qualquer título legítimo, do património objecto do pedido de apoio, quando aplicável Os documentos comprovativos da propriedade jurídica (que devem ter sido emitidos/impressos há menos de 6 meses da data da apresentação do pedido de apoio) são: - Título de registo; - Certidão de teor da descrição predial e respectivas inscrições; - Caderneta predial; - Certidão de teor da matriz da repartição de finanças 27 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

Os documentos comprovativos de direitos de utilização (que devem ter um prazo de vigência não inferior ao período da operação e mencionarem expressamente a autorização para a realização das benfeitorias indicadas na mesma) são: - Escritura pública de constituição de usufruto; - Contratos de leasing; - Contrato de Arrendamento; - Contrato de comodato ou cedência. 28 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

ANEXO 3 DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OPERAÇÃO 29 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

DOCUMENTOS COMPROVATIVOS DO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OPERAÇÃO Enquadramento dos investimentos nos objectivos constantes no Regulamentos de Aplicação da Acção 3.1.2. Verificação efectuada a partir dos dados fornecidos pelo beneficiário no formulário de candidatura. Apresentarem um custo total elegível dos investimentos propostos e apurados na análise do respectivo pedido de apoio, dentro dos limites definidos Verificação de que o total do investimento elegível se situa dentro dos intervalos a seguir indicados: 5000 e 300 000 5000 e 25 000 (transformação e comercialização de produtos agrícolas). Se o valor de investimento proposto pelo beneficiário em sede de candidatura ultrapassar os valores acima mencionados e se esse diferencial corresponder a despesas elegíveis, o pedido de apoio não poderá ser considerado para financiamento no âmbito do Subprograma 3 do PRODER. Assegurarem as fontes de financiamento de capital alheio ou de autofinanciamento Verificação de que estão asseguradas as fontes de financiamento do Investimento total proposto (investimento elegível apurado mais o investimento não elegível) e indicadas no formulário de candidatura. - Autofinanciamento i) Declaração de autofinanciamento constante do formulário de candidatura (Anexo E), que, no caso do beneficiário ser uma empresa, deverá ser suportada por acta da assembleia-geral e/ou de outro órgão estatutário onde se identifica e aprova a realização da operação e indicam as origens do auto financiamento necessário à cobertura da parte não co-financiada da operação, bem como de todos os seus encargos de exploração. ii) Quando se prevejam prestações suplementares ou aumentos de capital, em fase de précontratualização terá de ser apresentada acta da assembleia geral onde se deliberou proceder à realização dos mesmos, bem como evidência da entrada efectiva do dinheiro na empresa caso as datas para a sua realização, constantes da referida acta, já tenham ocorrido. Essas datas de realização devem estar de acordo com o plano de investimento. - Capital alheio 30 Regulamento Específico da Acção 3.1.2

Consoante as fontes de capital alheio indicadas no formulário de candidatura devem ser apresentados os seguintes documentos: i) Declaração do promotor, nos casos em que o pedido de apoio submetido preveja o recurso através de capital alheio/bancário em como se compromete a obter financiamento bancário de determinado montante. O primeiro pagamento fica condicionado à apresentação do respectivo contrato de financiamento bancário ou à apresentação de comprovativo de existência de fonte de financiamento alternativa, nos termos das alíneas seguintes; ii) Acta da assembleia geral onde se deliberou proceder à realização de suprimentos, bem como evidência da entrada efectiva do dinheiro na sociedade caso as datas para a sua realização, constantes da referida acta, já tenham ocorrido. Essas datas de realização, bem como os prazos de reembolso, devem estar de acordo com o plano de investimento; iii) Declaração da posição de princípio de outras entidades que vão financiar o capital alheio, ou das entidades que vão financiar a parcela não co-financiada da operação (por exemplo declaração da C.M. em como irá proceder à entrega de um donativo ou transferência de determinado montante para o promotor). Devem esses financiamentos e respectivos prazos de reembolso (caso existam) estar de acordo com o plano de investimento. Apresentem coerência técnica, económica e financeira Decorrente da análise técnica do pedido de apoio. Apresentem viabilidade económico-financeira, medida através do valor actualizado líquido (VAL), tendo a actualização como referência a taxa de refinanciamento (REFI) do banco central Europeu, em vigor à data da apresentação do pedido de apoio Decorrente da análise técnica das demonstrações financeiras previsionais constantes do formulário de candidatura, considerando que todos os investimentos previstos são realizados no ano zero, ao qual não é aplicada a taxa de actualização. Os acréscimos de proveitos e acréscimos/decréscimos de custos de exploração previsionais anuais, decorrentes do investimento, são calculados a preços constantes e deverão estar em coerência com os investimentos apresentados. O cálculo do VAL deverá ter em conta os dados da actividade onde a operação se irá enquadrar, isto é, deve ser considerada a estrutura de custos e proveitos da actividade que o promotor já desenvolvia, bem como os custos e proveitos inerentes à operação objecto de Pedido de Apoio. Para efeitos de cálculo do cash-flow, dever-se-ão considerar apenas as amortizações e reintegrações dos bens considerados para o investimento, no âmbito da operação. 31 Regulamento Específico da Acção 3.1.2