GERAÇÃO DE VAGAS ATINGIU MAIS DA METADE DOS SUBSETORES NO 1º TRIMESTRE

Documentos relacionados
RECUPERAÇÃO DO EMPREGO JÁ ATINGIU MAIS DA METADE DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO

CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED) Lei N. º 4.923/65 Sumário Executivo Dezembro de 2018

Análise do Emprego Industrial FEVEREIRO/2018 JAN-FEV 2018

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: MATO GROSSO DO SUL

Emprego industrial 25 de Fevereiro de 2014 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Indústria Janeiro/2014

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: CEARÁ

Análise do Emprego Industrial JANEIRO/2019. Geração de empregos bate recorde no mês e aponta para um ano de maior crescimento da economia

EMPREGO INDUSTRIAL SUMÁRIO EXECUTIVO EMPREGO MAIO DE 2013 A INDÚSTRIA FOI O SETOR QUE MAIS CONTRATOU EM MAIO E NO ACUMULADO DO ANO.

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: SANTA CATARINA

Análise do Emprego Industrial OUTUBRO/2018. Em outubro, Santa Catarina é o segundo estado que mais gera empregos no Brasil JAN-OUT.

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - AGOSTO/2018

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Dez Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 26/01/18

EMPREGO INDUSTRIAL Dezembro de 2013

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações (1.069 postos).

Quantidade de Critérios Verificados da Resolução 592/09,

O setor de Serviços foi o maior gerador de empregos formais no mês de julho (1.372 postos), seguido da Construção Civil (564 postos).

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório Mensal: Movimentação do emprego formal em setembro de 2010 no Rio Grande do Norte

EMPREGO INDUSTRIAL Maio de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - AGOSTO/ Brasil tem o quinto mês seguido de saldo positivo na criação de Empregos

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Janeiro Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração:05/03/18

Emprego Industrial Fevereiro de 2015

Foi divulgado no dia 21/11/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de outubro.

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Jul Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 25/08/16

Emprego Industrial Janeiro de 2015

Emprego na Região Metropolitana de Campinas 1

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - OUTUBRO/2017

Emprego Industrial Dezembro de 2015

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - ABRIL/2015

Relatório mensal do emprego no Brasil, Minas Gerais e RMBH abr- 2017

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - MAIO/2017

Emprego Industrial Julho de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - NOVEMBRO/2017

Emprego na Região Metropolitana de Campinas 1

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/ Brasil tem o quarto mês seguido de saldo positivo na criação de Empregos

Emprego Industrial Dezembro de 2014

Emprego Industrial Maio de 2015

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - DEZEMBRO/2017

Emprego Industrial Agosto de 2014

Emprego Industrial Setembro de 2014

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

EMPREGO INDUSTRIAL Junho de 2014

Emprego Industrial Outubro de 2015

Emprego na Região Metropolitana de Campinas 1

Emprego Industrial Julho de 2015

Emprego Industrial Junho de 2015

Emprego Industrial Setembro de 2015

Emprego Industrial Outubro de 2014

EMPREGO INDUSTRIAL Novembro de 2013

3 O Magnetismo à primeira oportunidade. Características Conjunturais do Comércio Varejista de Araraquara:

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA

Conferência Internacional. Emprego e Condições de Trabalho na Indústria Química no Brasil

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Outubro de 2008

Nível de Emprego Formal Celetista

Tabela 1 - Evolução do Emprego - Espírito Santo e Brasil - Abril 2018

NÍVEL DE EMPREGO FORMAL CELETISTA Outubro 2017 CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS CAGED

Emprego Industrial Agosto de 2015

Na comparação com o mesmo mês, foi o menor saldo de empregos da indústria de transformação para fevereiro desde 2010.

Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Campinas

INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego - Jan-Nov Brasil. 19/12/2014 Subseção DIEESE - Força Sindical

EMPREGO INDUSTRIAL Fevereiro de 2014

Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Agosto de 2008

Foi divulgado no dia 20/06/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de maio.

Geração de Empregos Celetistas no Ceará - 1º Semestre de 2014

PAINEL DO MERCADO DE TRABALHO

EMPREGO INDUSTRIAL Abril de 2014

EMPREGO INDUSTRIAL Março de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

EMPREGO INDUSTRIAL ABRIL DE 2013

Nível de Emprego Formal Celetista

EMPREGO INDUSTRIAL SUMÁRIO EXECUTIVO EMPREGO FEVEREIRO DE Eego industrial FEVEREIRO DE 2013

RELATÓRIO TRIMESTRAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - ABRIL A JUNHO DE

Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007

Nível de Emprego Formal Celetista


Foi divulgado no dia 23/10/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de setembro.

Emprego com carteira no RN tem primeiro saldo positivo depois de nove meses

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MATO GROSSO OUTUBRO DE 2015

RELATÓRIO TRIMESTRAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - JULHO A SETEMBRO DE

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações no ano (3.907 postos).

Síntese de indicadores. nº 1 setembro 2012 CAGED

Novembro/ BRASIL. Análise do emprego. Novembro/2012

Setembro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Setembro/2013

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - MARÇO/2015

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Acre Previsão por Coeficiente no Estado

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Agosto/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Agosto/2013

Observatório da Indústria Mato-Grossense

Perfil dos trabalhadores técnicos em segurança no. Março de 2011

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

Emprego Industrial Novembro de 2015

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2014

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - TRIMESTRE DE JANEIRO A MARÇO DE

Transcrição:

GERAÇÃO DE VAGAS ATINGIU MAIS DA METADE DOS SUBSETORES NO 1º TRIMESTRE Apesar do saldo agregado negativo nos três primeiros meses do ano, 13 dos 25 subsetores de atividade geraram postos formais de trabalho. Trabalhadores jovens e qualificados em segmentos da indústria responderam pela maior parte das vagas criadas. De acordo com dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos três primeiros meses de 2017, o saldo entre admissões e desligamentos de trabalhadores formais no Brasil ficou negativo em 64,4 mil postos de trabalho. Apesar da retração no total da ocupação formal, a quantidade de vagas fechadas entre janeiro e março deste ano foi significativamente menor do que aquela verificada nos três primeiros meses do ano passado (303,1 mil). Mais detalhadamente, a análise dos 25 setores que compõem a força de trabalho no País já permite observar recuperações de vagas em 13 segmentos na comparação com os três primeiros meses de 2016. QUADRO I - GERAÇÃO LÍQUIDA TRIMESTRAL DE POSTOS DE TRABALHO SEGUNDO SUBSETORES ECONÔMICOS Subsetor 1º tri 2016 1º tri 2017 01-Extrativa mineral -2.603-1.020 02-Indústria de produtos minerais nao metálicos -10.421-3.997 03-Indústria metalúrgica -13.055 1.378 04-Indústria mecânica -10.093 2.278 05-Indústria do material elétrico e de comunicaçoes -5.509 2.503 06-Indústria do material de transporte -12.391 475 07-Indústria da madeira e do mobiliário -3.359 365 08-Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica -4.158-1.606 09-Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 10.525 12.905 10-Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria -4.226 3.430 11-Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos -6.668 13.383 12-Indústria de calçados 15.369 19.418 13-Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico -25.958-31.291 14-Serviços industriais de utilidade pública -2.162 1.402 15-Construçao civil -40.827-21.149 16-Comércio varejista -164.419-124.261 17-Comércio atacadista -558 5.941 18-Instituiçoes de crédito, seguros e capitalizaçao -871-6.722 19-Com. e administraçao de imóveis e valores mobiliários -48.149 2.148 20-Transportes e comunicaçoes -23.242-5.310 21-Serv. de alojamento, alimentaçao e reparaçao -25.047-20.499 22-Serviços médicos, odontológicos e veterinários 10.999 7.092 23-Ensino 52.025 50.950 24-Administraçao pública direta e autárquica 14.345 13.718 25-Agricultura, silvicultura, criaçao de animais e extrativismo vegetal -2.676 14.091 1

Claramente, a reversão na destruição de vagas observada no primeiro trimestre do ano passado tem se concentrado nos setores primário e secundário, uma vez que a agropecuária, que havia registrado um saldo líquido de -2.676 vagas no início de 2016, criou 14.091 postos nos três primeiros meses do corrente ano. De forma semelhante, dos 15 subsetores que compõem a indústria, oito reverteram seus saldos negativos. Destacam-se nesse sentido as reversões nos subsetores das indústrias metalúrgica e têxtil. Outros dois segmentos do setor secundário (indústria da borracha, fumo, couros e peles, bem como a indústria de calçados) ampliaram a geração de vagas já observada nos três primeiros meses do ano passado, respondendo, atualmente, pela maior parte das vagas criadas no setor fabril. O desempenho mais favorável desses dois grandes setores, em detrimento do setor terciário, certamente se encontra associado ao maior aquecimento da demanda externa. Enquanto a produção industrial total brasileira cresceu 0,3% no início de 2017, o avanço de 21,3% no preço médio das exportações brasileiras nos três primeiros meses de 2017, ante o mesmo período do ano passado, mais do que compensou o recuo da taxa de câmbio nos últimos meses. Dessa forma, as vendas externas de produtos básicos avançaram 39,1% no período, seguidas pelas variações de +14,9% e +11,6% nas exportações de semimanufaturados e manufaturados. O preenchimento de postos de trabalho por parte de trabalhadores jovens contrastou com o enxugamento de postos de trabalho voltados para trabalhadores mais experientes. No primeiro trimestre de 2016, foram abertas 175,3 mil vagas para trabalhadores com até 24 anos de idade (120% a mais do que no mesmo período de 2016). QUADRO II - GERAÇÃO LÍQUIDA TRIMESTRAL DE POSTOS DE TRABALHO SEGUNDO FAIXAS ETÁRIAS Faixas Etárias 1º tri 2016 1º tri 2017 Até 17 62.470 65.085 18 a 24 17.307 110.223 25 a 29-64.694-23.695 30 a 39-120.609-57.733 40 a 49-81.698-50.225 50 a 64-100.460-92.169 65 ou mais -15.445-15.864 No acumulado do corrente ano, foram eliminadas 239,7 mil vagas nas demais faixas etárias contra 382,9 mil no primeiro trimestre de 2016. Em média, o salário dos trabalhadores menos experientes é 52,5% menor do que o das pessoas ocupadas com 25 anos ou mais de idade. A diferença salarial tende a se acentuar à medida que se avança na escala de qualificação. Dentre os trabalhadores com o ensino fundamental, por exemplo, aqueles situados na faixa de 18 a 24 anos percebem um salário médio 23,1% menor do que aqueles com 65 anos ou mais de idade. Já dentre as pessoas com nível superior completo, esse diferencial passa a ser de -64,2%. 2

Do ponto de vista do grau de instrução, a geração de vagas no mercado formal favoreceu os trabalhadores mais qualificados. De janeiro a março de 2017, foram abertas 60,8 mil vagas para empregados com nível superior completo (44,4% mais que em igual período de 2016). Entre aqueles com nível superior incompleto, houve reversão do saldo negativo do início do ano passado. Portanto, do ponto de vista da qualificação, a reação do mercado de trabalho tem se iniciado a partir de níveis mais elevados de escolaridade. QUADRO III - GERAÇÃO LÍQUIDA TRIMESTRAL DE POSTOS DE TRABALHO SEGUNDO O GRAU DE INSTRUÇÃO Graus de Instrução 1º tri 2016 1º tri 2017 Analfabeto -9.202-7.659 Até 5ª Incompleto -40.527-32.610 5ª Completo Fundamental -24.898-17.315 6ª a 9ª Fundamental -34.982-17.934 Fundamental Completo -49.454-32.006 Médio Incompleto -43.216-17.949 Médio Completo -135.527-2.027 Superior Incompleto -7.434 2.308 Superior Completo 42.111 60.814 No plano regional, a geração de vagas tem se dado nas unidades federativas com maior concentração de produção industrial e agropecuária, tais como Sul, Centro-Oeste (exceto Distrito Federal) e Sudeste (excluindo-se Rio de janeiro e Espírito Santo). As demais regiões do País seguem ainda em processo de fechamento de postos de trabalho. Nesse sentindo, ao contrário do ciclo anterior de geração de postos de trabalho, a recuperação do emprego deverá ser impelida pelas regiões economicamente mais dinâmicas do País. Entre 2009 e 2011, o avanço do emprego celetista no Brasil foi impulsionado pelas regiões Norte e Nordeste. Nos três primeiros meses do corrente ano, essas duas regiões apresentaram as maiores retrações relativas no estoque de pessoas ocupadas (-0,9% e -1,7%, respectivamente). 3

QUADRO IV - GERAÇÃO LÍQUIDA TRIMESTRAL DE POSTOS DE TRABALHO SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO Unidades da Federação 1º tri 2016 1º tri 2017 1 - Rondônia -2.554-2.237 2 - Acre -1.204-704 3 - Amazonas -11.063-4.704 4 - Roraima 561 330 5 - Para -9.254-7.842 6 - Amapa -1.810-308 7 - Tocantins 404 208 8 - Maranhão -10.606-6.645 9 - Piaui -7.115-1.084 10 - Ceará -17.162-11.821 11 - Rio Grande do Norte -9.621-4.568 12 - Paraíba -9.714-9.455 13 - Pernambuco -40.153-33.845 14 - Alagoas -23.434-27.633 15 - Sergipe -8.425-6.554 16 - Bahia -11.579-4.672 17 - Minas Gerais -24.835 9.969 18 - Espírito Santo -10.393-1.614 19 - Rio de Janeiro -63.237-52.188 20 - São Paulo -77.183 7.163 21 - Paraná -4.901 16.518 22 - Santa Catarina 8.534 22.361 23 - Rio Grande do Sul 19.572 24.643 24 - Mato Grosso do Sul 1.866 4.872 25 - Mato Grosso 8.186 8.932 26 - Goiás 7.827 17.209 27 - Distrito Federal -5.836-709 Nenhuma das capitais estaduais figura entre os dez municípios que lideraram a criação de postos de trabalho no primeiro trimestre. Algumas dessas cidades, predominantemente localizadas nas regiões Sul e Sudeste, caracterizam-se economicamente pela forte presença das indústrias calçadista e de fumo. 4

QUADRO V - GERAÇÃO LÍQUIDA DE POSTOS DE TRABALHO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2017 SEGUNDO MUNICÍPIOS - TOP 10 Município Vagas Geradas SP-Franca 4.685 RS-Santa Cruz do Sul 4.654 RS-Vacaria 3.685 MG-Nova Serrana 3.307 RS-Venancio Aires 2.819 SC-Joinville 2.559 RS-Caxias do Sul 2.127 SP-Birigui 2.120 SC-Blumenau 2.043 GO-Cristalina 1.746 Finalmente, dentre 2.619 profissões analisadas, sobressaem aquelas tipicamente associadas às atividades já destacadas. Embora em nove das dez profissões com maior geração de postos de trabalho o salário médio de admissão observado em março de 2017 se situe abaixo da média global (R$ 1.445,33), todas essas remunerações perceberam ganhos reais nos 12 meses encerrados em março de 2017. QUADRO VI - GERAÇÃO LÍQUIDA DE POSTOS DE TRABALHO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2017, SALÁRIO MÉDIO DE ADMISSÃO EM MARÇO/17 E VARIAÇÃO % NOMINAL EM 12 MESES SEGUNDO PROFISSÕES - TOP 10 Profissões Vagas Geradas Salário Médio de Admissão Var% 12 Meses Alimentador de Linha de Producao 20.537 R$ 1.213,87 +9,0% Trabalhador Volante da Agricultura 13.866 R$ 1.104,34 +7,3% Auxiliar de Escritorio, em Geral 12.025 R$ 1.113,37 +6,3% Faxineiro 8.164 R$ 1.058,46 +7,5% Professor de Nivel Medio no Ensino Fundamental 6.399 R$ 1.999,08 +13,7% Auxiliar de Processamento de Fumo 6.240 R$ 1.161,24 +6,9% Trabalhador Polivalente da Confeccao de Calcados 6.170 R$ 1.055,90 +8,3% Professor de Nivel Sup. do Ensino Fundam. (1ª a 4ª Serie) 5.618 R$ 1.530,71 +11,6% Auxiliar de Desenvolvimento Infantil 5.382 R$ 1.121,43 +5,8% Preparador de Calcados 4.524 R$ 1.112,28 +5,1% 5