ESTUDO DE VIABILIDADE DE CURSOS

Documentos relacionados
E T S UD U O D D E D E VI V A I B A I B L I ID I AD A E D E DE D

CAMPUS DE PRINCESA ISABEL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

RESOLUÇÃO N 63-CS, DE 20 DE MARÇO DE 2017.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Segurança no Trabalho na modalidade a distância

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO. Curso Superior de Tecnologia em Telemática BACHARELADO LICENCIATURA X TECNOLOGIA AUTORIZADO RECONHECIDO

Mapa do IFNMG do ano de 2009.

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (Em consonância com o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação AGOSTO de 2015 INEP/DAES/MEC)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS SOUSA

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA)

POR DENTRO DO IFRN. Trabalho submetido em outubro de Aprovado para publicação em janeiro de 2017.


RESOLUÇÃO CS N 33, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

EDITAL DE RETIFICAÇÃO Nº 003, DE 03 DE ABRIL DE 2018.

3 Cronograma de Implantação e Desenvolvimento da Instituição

RESOLUÇÃO N 086, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017

ESTUDO DE VIABILIDADE DE CURSOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS SOUSA

P A L N A O N O D E D E E X E P X A P N A S N Ã S O Ã O I II

DE PÓS-GRADUAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNAMBUCANO

Termo de Acordo de Metas e Compromissos. IFRS Campus Restinga

ESTUDO DE VIABILIDADE DE CURSOS

4.5. Uso de tecnologias de comunicação e informação nas diferentes modalidades de educação

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - AGOSTO/2018

RESOLUÇÃO N 59-CS, DE 20 DE MARÇO DE 2017.

EAD Unijorge POLO BOM JESUS DA LAPA

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 06 - Baixo Sul

PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO

CONFIGURAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

RESOLUÇÃO N 085, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017

PSCT 2017 QUANTIDADE DE INSCRITOS FINAL APÓS RELATÓRIO FINAL SISTEMA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

SUMÁRIO. 2. Cursos a Distância financiados pela Rede e-tec Brasil. 4. A experiência da produção de Material Didático para Educação a Distância no IFPB

CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED) Lei N. º 4.923/65 Sumário Executivo Dezembro de 2018

INFRAESTRUTURA DA EDUCAÇÃO EM MARABÁ. Marabá enquanto polo de produção e transferência de conhecimento em nível técnico e de graduação superior.

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 17 - Semi-árido Nordeste II

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

São Paulo, Marcelo Feres

RESOLUÇÃO Nº 08/CONSUP/IFRO, DE 08 DE MAIO DE 2015.

CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE ARIDEZ DO CARIRI OCIDENTAL-PB

Perspectivas para o ENADE 2011 e demais instrumentos de avaliação JULHO, 2011

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 25 - Piemonte Norte do Itapicuru

O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO PPC

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 10 - Sertão do São Francisco

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC -

Caracterização. dos Territórios de Identidade. da Bahia. LidaS. Território 26 - Região Metropolitana de Salvador. instituto

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 20 - Vitória da Conquista

a) b) c) d) e) 3 2 1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 16-Piemonte da Diamantina

Maria Helena Guimarães de Castro Outubro Política Nacional de Formação de Professores

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC -

CENSO ESCOLAR - EDUCACENSO

4 Perfil do Quadro de Servidores

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 19 - Portal do Setão

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 18 - Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte

Resumo: Palavras-chave: Capacitação profissional. Auxiliar de Biblioteca. Pronatec. Bibliotecas.

Sugestões de pauta 01 a 07/08/2016

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 24 - Itaparica

Art.3º Esta resolução deve ser publicada no Boletim de Serviço e no Portal do IFPB. CÍCERO NICÁCIO DO NASCIMENTO LOPES Presidente do Conselho Superior

Sebastião Benício da Costa Neto, Dr.

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - OUTUBRO/2017

A Câmara Superior de Ensino do Conselho Universitário da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições;

ESTUDO DAS POTENCIALIDADES ECONÔMICAS DO MUNICÍPIO DE OIAPOQUE- AP CONSIDERANDO A IMPLANTAÇÃO DO CAMPUS AVANÇADO DO IFAP

EAD Unijorge POLO MARECHAL RONDON

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 09 - Vale do Jequiriçá

Plano de Ensino. DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Ana Rita Kraemmer da Fontoura DIRETOR (A) DE ENSINO: Alessandro Bazzan DOCENTE(A): Gustavo Griebler

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

PROCESSO SELETIVO PARA OS CURSOS TÉCNICOS PRESENCIAIS

BOLETIM DE SERVIÇO EXTRA (LEI Nº 4.965/1966)

Plano de Ação Coordenadoria de Desenvolvimento Ins9tucional

ANEXO I PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE TORCIDAS DE FUTEBOL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO

EDITAL PRE Nº 70/2016, de 21 de outubro de 2016

ANEXO 6 TABELA DA REMUNERAÇÃO E NÍVEIS

Caracterização dos Territórios de Identidade Território 01 - Irecê

Serviços puxam criação de vagas formais e Comércio registra o pior resultado

QUADRO DEMONSTRATIVO DE VAGAS SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA (SiSU)

NOTA TÉCNICA Nº 0033_V1_2014 CADASTRO GERAL DE EMPREGO E DESEMPREGO DA CIDADE DE JARAGUÁ DO SUL - JUNHO DE

EAD Unijorge POLO TANCREDO NEVES

Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento da EPT no Brasil até 2024

Atualizada em fevereiro de 2015

Pesquisa Anual de Comércio 2010

Análise Mensal - PMC. Novembro 2017

Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA ESTUDO DE VIABILIDADE DE CURSOS CAMPUS DE MONTEIRO LOCAL João Pessoa DATA Fevereiro/2012

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA REITORIA PRÓ REITORIA DE ENSINO João Batista de Oliveira Silva Reitor Paulo de Tarso Costa Henriques Pró-Reitor de Ensino Walmeran José Trindade Júnior Diretor de Educação Profissional Maria José Aires Freire de Andrade Diretora de Articulação Pedagógica José Lins Cavalcanti de Albuquerque Netto Diretor de Educação Superior Francisco Raimundo de Moreira Alves Diretor de Educação a Distância e Programas Especiais RESPONSABILIDADE TÉCNICA Prof. Dr. Jimmy de Almeida Lellis Assessor Especial Prof. Dr. Ridelson Farias de Sousa Assessor Especial Prof. M.Sc. José Elber Marques Barbosa Colaborador SUPORTE ADMINISTRATIVO Emanoela MouraToscano Estagiária Emmanuel Aldano de França Monteiro Estagiário Raphaella de Araújo Lima Estagiária ii

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 5 2. AMBIENTE GERAL DO ESTUDO...12 3. DIVISÃO GEOADMINISTRATIVA DA PARAÍBA 5ª REGIÃO GEOADMINISTRATIVA: MONTEIRO...13 3.1 CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL...13 3.2 RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DA 5ª REGIÃO GEOADMINISTRATIVA VERSUS CONTINGENTE POPULACIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA...14 3.3 EMPRESAS VERSUS OCUPAÇÃO...16 3.4 AGROPECUÁRIA...17 3.5 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO (FIRJAN)...18 3.6 HOSPITAIS E EQUIPES DE PSF...21 3.7 PRODUTO INTERNO BRUTO...22 3.8 ATIVIDADE PRODUTIVA...23 3.9 EDUCAÇÃO...25 3.9.1 GAP DA EDUCAÇÃO...26 3.9.2 CANDIDATOS EM POTENCIAL...28 3.10 MAPEAMENTO DE CURSOS NA REGIÃO...29 3.11 ARRANJO PRODUTIVO LOCAL...30 4. IMPLEMENTAÇÃO DOS CURSOS...32 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...34 6. REFERÊNCIAS...35 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Escola de Aprendizes Artífices na Paraíba funcionando no Quartel da Força Policial... 5 Figura 2. Escola Industrial da Paraíba... 6 Figura 3. Campus João Pessoa (Av. 1º de Maio, 720 Jaguaribe)... 7 Figura 4. Abrangência do IFPB no Estado... 9 Figura 5. Abrangência do IFPB no Estado após a Expansão III...11 Figura 6. 5ª Região Geoadministrativa da Paraíba...13 Figura 7. Abrangência do Campus na 5ª Região Geoadministrativa...14 iii

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Taxa Proporcional de População Região de Monteiro...15 Gráfico 2. Percentuais de empresas e ocupação Região de Monteiro...16 Gráfico 3. Atividade agropecuária Região de Monteiro...18 Gráfico 4. Desenvolvimento (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro)...19 Gráfico 5. Emprego e Renda (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro)...19 Gráfico 6. Educação (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro)...20 Gráfico 7. Saúde (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro)...20 Gráfico 8. Equipes de PSF e Hospitais (Paraíba/Região de Monteiro)...21 Gráfico 9. Produto Interno Bruto (Paraíba/Região de Monteiro)...22 Gráfico 10. Produto Interno Bruto (Paraíba/Município de Monteiro)...23 Gráfico 11. Admissões de Julho de 2010 a Julho de 2011 (Região de Monteiro)...24 Gráfico 12. Admissões de Julho de 2010 a Julho de 2011 (Município de Monteiro)...24 Gráfico 13. Alunos matriculados no ensino básico (Região de Monteiro)...25 Gráfico 14. Alunos matriculados no ensino básico (Município de Monteiro)...26 Gráfico 15. Potencial de candidatos (Região de Monteiro)...28 Gráfico 16. Potencial de candidatos (Município de Monteiro)...29 LISTA DE TABELAS Tabela 1. GAP de matrículas (Região de Monteiro)...27 Tabela 2. GAP de matrículas (Município de Monteiro)...27 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Taxa Proporcional de População por Região Geoadministrativa...15 Quadro 2. Número de Pessoas Ocupadas por Região Geoadministrativa...17 Quadro 3. Ofertas de cursos na região de abrangência do campus Monteiro...30 Quadro 4. Cursos sugeridos pelo estudo (Região de Monteiro)...33 iv

1 APRESENTAÇÃO O atual Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB tem mais de cem anos de existência e ao longo de todo esse período recebeu diferentes denominações (Escola de Aprendizes Artífices da Paraíba - de 1909 a 1937; Liceu Industrial de João Pessoa - de 1937 a 1961; Escola Industrial Coriolano de Medeiros ou Escola Industrial Federal da Paraíba - de 1961 a 1967; Escola Técnica Federal da Paraíba - de 1967 a 1999; Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba de 1999 a 2008 e, finalmente, IFPB, de 2008 aos dias atuais). Criado no ano de 1909, através de decreto presidencial de Nilo Peçanha, o seu perfil atendia a uma determinação contextual que vingava na época. Como Escola de Aprendizes Artífices, Figura 1, seu primeiro nome foi concebido para prover de mãode-obra o modesto parque industrial brasileiro que estava em fase de instalação. Figura 1. Escola de Aprendizes Artífices na Paraíba funcionando no Quartel da Força Policial Àquela época, a Escola absorvia os chamados desvalidos da sorte, pessoas desfavorecidas e até indigentes, que provocavam um aumento desordenado na população das cidades, notadamente com a expulsão de escravos das fazendas, que migravam para os centros urbanos. Tal fluxo migratório era mais um desdobramento social gerado pela abolição da escravatura, ocorrida em 1888, que desencadeava sérios problemas de urbanização. 5

O IFPB, no início de sua história, assemelhava-se a um centro correcional, pelo rigor de sua ordem e disciplina. O decreto do Presidente Nilo Peçanha criou uma Escola de Aprendizes Artífices em cada capital dos estados da federação, mais com uma solução reparadora da conjuntura socioeconômica que marcava o período, para conter conflitos sociais e qualificar mão-de-obra barata, suprindo o processo de industrialização incipiente que, experimentando uma fase de implantação, viria a se intensificar a partir dos anos 30. A Escola da Paraíba, que oferecia os cursos de Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria, Encadernação e Sapataria, inicialmente funcionou no Quartel do Batalhão da Polícia Militar do Estado, depois se transferiu para o Edifício construído na Avenida João da Mata (Figura 2), onde funcionou até os primeiros anos da década de 1960. Figura 2. Escola Industrial da Paraíba Finalmente, instalou-se no atual prédio localizado na Avenida Primeiro de Maio, bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, Capital onde funciona o Campus João Pessoa até os dias de hoje. Observe a Figura 3. 6

Figura 3. Campus João Pessoa (Av. 1º de Maio, 720 Jaguaribe) Ainda como Escola Técnica Federal da Paraíba, no ano de 1995, a Instituição interiorizou suas atividades por meio da instalação da Unidade de Ensino Descentralizada de Cajazeiras - UNED. Enquanto Centro Federal de Educação tecnológica da Paraíba - CEFET-PB, a Instituição experimentou um fértil processo de crescimento e expansão em suas atividades, passando a contar, além de sua Unidade Sede, com o Núcleo de Educação Profissional - NEP, que funcionou na Rua das Trincheiras. Como Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, ocorreu em 2007 a implantação da Unidade de Ensino Descentralizada de Campina Grande UNED-CG e a criação do Núcleo de Ensino de Pesca, no município de Cabedelo. Desde então, o IFPB oferece à sociedade, paraibana e brasileira, cursos técnicos de nível médio (integrado e subsequente), cursos superiores de tecnologia, bacharelado e licenciatura todos em consonância com a linha programática e princípios doutrinários firmados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB/EM e normas dela decorrentes. Com o advento da Lei 11.892/2008, o Instituto se consolida como uma instituição de referência da Educação Profissional na Paraíba. Além dos cursos usualmente chamados de regulares, a Instituição também desenvolve um amplo trabalho de oferta de cursos extraordinários, de curta e média duração, atendendo a 7

uma expressiva parcela da população, a quem é destinado também cursos técnicos básicos, programas de qualificação, profissionalização e re-profissionalização, para melhoria das habilidades de competência técnica no exercício da profissão. A Instituição, em obediência ainda às suas obrigações previstas em lei, tem desenvolvido estudos com vistas a oferecer programas para formação, habilitação e aperfeiçoamento de docentes da rede pública. Visando a ampliação de suas fronteiras de atuação, o Instituto desenvolve ações para atuar com competência na modalidade de Educação à Distância (EAD) e tem investido fortemente na capacitação dos seus professores e técnicos administrativos, no desenvolvimento de atividades de pós-graduação lato sensu, stricto sensu e de pesquisa aplicada, preparando as bases para a oferta de cursos de pós-graduação nestes níveis, horizonte aberto com a nova Lei. Até o ano de 2010, contemplado com o Plano de Expansão da Educacional Profissional - Fase II - do Governo Federal, o Instituto implantou mais cinco Campi no estado da Paraíba, contemplando cidades consideradas pólos de desenvolvimento regionais, como Picuí, Monteiro, Princesa Isabel, Patos e Cabedelo. Associados aos Campi de Cajazeiras, Campina Grande, João Pessoa e Sousa (Escola Agrotécnica, que foi incorpada ao antigo CEFET, proporcionando a criação do Instituto). Desta forma, o Instituto Federal da Paraíba abrange João Pessoa e Cabedelo, no Litoral; Campina Grande no brejo e Agreste; Picuí no Seridó Ocidental; Monteiro no Cariri; Patos, Cajazeiras, Souza e Princesa Isabel na região do Sertão, cujo raio de abrangência (50 quilômetros) é demonstrado na Figura 4. 8

Figura 4. Abrangência do IFPB no Estado As novas unidades educacionais levam Educação Profissional em todos os níveis (básico, técnico e tecnológico) oportunizando o desenvolvimento econômico e social, melhorando a qualidade de vida da população destas regiões. Vale ressaltar que a diversidade de cursos ora ofertado pela Instituição justificase em decorrência da experiência e tradição da mesma no tocante à educação profissional. O Instituto Federal da Paraíba, considerando as definições decorrentes da Lei 11.892/2009 e observando o contexto das mudanças estruturais que tem ocorrido na sociedade e na educação brasileira, adota um Projeto Acadêmico baseado na sua responsabilidade social advinda da referida Lei, a partir da construção de um projeto pedagógico flexível, em consonância com o proposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, buscando produzir e reproduzir os conhecimentos humanísticos, científicos e tecnológicos, de modo a proporcionar a formação plena da cidadania, que será traduzida na consolidação de uma sociedade mais justa e igual. O IFPB atua nas áreas profissionais das Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes. 9

São ofertados cursos nos eixos tecnológicos de Recursos Naturais, Produção Cultural e Design, Gestão e Negócios, Infra-Estrutura, Produção Alimentícia, Controle e Processos Industriais, Produção Industrial, Hospitalidade e Lazer, Informação e Comunicação e Ambiente, Saúde e Segurança. Nessa perspectiva, a organização do ensino no Instituto Federal da Paraíba oferece oportunidades em todos os níveis da aprendizagem, permitindo o processo de verticalização do ensino. Ampliado o cumprimento da sua responsabilidade social, também atua fortemente em Programas de Formação Continuada (FIC), Programas de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM) e Programa Mulheres Mil; propiciando o prosseguimento de estudos através do Ensino Técnico de Nível Médio, Ensino Tecnológico de Nível Superior, as Licenciaturas, os Bacharelados e os estudos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu. Além de desempenhar atividades de qualificação e requalificação de recursos humanos, o IFPB atua no suporte tecnológico às diversas instituições de ensino, pesquisa e extensão, bem como no apoio às necessidades tecnológicas empresariais. Essa atuação não se restringe ao estado da Paraíba, mas gradativamente vem se consolidando dentro do contexto macro-regional delimitado pelos Estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. O Instituto Federal da Paraíba em sintonia com o mercado de trabalho e com a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, traça estratégias para implantação de 06 (seis) novos Campi nas cidades de Guarabira, Itaporanga, Itabaiana, Catolé do Rocha, Santa Rita e Esperança, contemplados no Plano de Expansão Fase III - e ampliando as oportunidades educacionais. Assim, junto aos Campi já existentes, promove a interiorização da educação no território paraibano, conforme Figura 5. 10

Figura 5. Abrangência do IFPB no Estado após a Expansão III Neste contexto, as Fases de Expansão II e III, apresentam-se cada qual com suas necessidades locais. Diante do atual quadro de oferta da educação profissional pelo Instituto Federal da Paraíba, o objetivo deste estudo consiste em nortear, de acordo com os Arranjos Produtivos Locais (APLs), a viabilidade de implantação de cursos para todos os campi do IFPB, contribuindo para o alcance da missão institucional de fazer desenvolver a região a partir das potencialidades locais. 11

2 AMBIENTE GERAL DO ESTUDO O Estado da Paraíba faz parte da porção mais oriental da Região Nordeste do Brasil e, por consequência, das Américas. Distribui-se da direção Leste para Oeste comum a distância linear de 443 km e na direção Norte-Sul tem 253 km. Limita-se ao Norte como Estado do Rio Grande do Norte, ao Sul como Estado de Pernambuco, a Oeste como Estado do Ceará e a Leste com o Oceano Atlântico. A Paraíba está situada nas coordenadas 34º 45 54 e 38º 45 45 de longitude oeste de Greenwich com 56.440 km² de área, dos quais 55.119 km² incluem-se no Polígono das Secas do Nordeste, o que lhe confere clima quente e úmido nas regiões próximas ao litoral e oeste do Estado, e semi-árido quente no Planalto da Borborema. Os seus 223 municípios estão distribuídos em 12 Regiões Geoadministrativas. O Censo Demográfico de 2000 do IBGE indica que o Estado da Paraíba apresentava um total de 3.443.825 habitantes, sendo que 2.447.212 (71,06%) concentravam-se na zona urbana, enquanto 996.613 (28,94%), na zona rural. Em 2008, segundo o IBGE, o Estado contava com uma população de 3.721.176, o que representa uma taxa geométrica de crescimento anual de 0,97%. Praticamente todos os municípios paraibanos estão interligados por rodovias asfaltadas. As rodovias federais mais importantes são: a BR 101, que liga João Pessoa à Natal (RN) e Recife (PE); a BR-230 que corta todo o Estado de Leste a Oeste, desde o Porto de Cabedelo, na Grande João Pessoa, passando por Campina Grande, atravessando o Cariri e o Sertão, e a BR-104, que faz a ligação do agreste paraibano com os Estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte (IDEME, 2008). 12

3 DIVISÃO GEOADMINISTRATIVA DA PARAÍBA 5ª REGIÃO GEOADMINISTRATIVA: MONTEIRO 3.1 CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL A 5ª Região Geoadministrativa do Estado da Paraíba (Figura 6) polarizada pelo município de Monteiro é formada por 18 municípios, os quais totalizam uma área de 7.649km², correspondendo a 13,55% da área total do Estado. Segundo o IBGE, em 2008, a região Geoadministrativa contava com 111.759 pessoas, expressando uma densidade demográfica de 14,61 habitantes por quilômetro quadrado (IDEME, 2008). Figura 6. 5ª Região Geoadministrativa da Paraíba Apesar de um campus do IFPB ter sede em um município, os estudos de viabilidade para implantação de cursos para o campus levam em consideração dados de todos os municípios que compõem a Região Geoadministrativa onde está inserido, o que atende a missão institucional de fazer desenvolver toda a região. Neste contexto, a 5ª Região Geoadministrativa possui um Campus do IFPB instalado na cidade de Monteiro. O referido campus se concentra em toda a área limítrofe da região, guardando-se as peculiaridades de cada Arranjo Produtivo Local APL. Assim, para este estudo específico CAMPUS MONTEIRO considera-se como área limítrofe de atuação todos os municípios da região de Monteiro: Monteiro, Santo 13

André, Gurjão, Parari, São João do Cariri, São José dos Cordeiros, Serra Branca, Coxixola, Caraúba, Amparo, Ouro Velho, Prata, Sumé, Camalaú, Congo, Zabelê, São João do Tigre e São João do Umbuzeiro, conforme ilustra a Figura 7. Figura 7. Abrangência do Campus na 5ª Região Geoadministrativa Os municípios supracitados integram a 5ª Região Geoadministrativa; possuindo área de 7.650 Km 2 e população de 111.758 habitantes. Contudo, tendo em vista a proximidade de Monteiro com municípios de Pernambuco, pessoas destes também podem ser beneficiadas com os cursos de formação profissional e/ou de capacitação ofertados pelo IFPB - Campus de Monteiro. 3.2 RELAÇÃO DA POPULAÇÃO DA 5ª REGIÃO GEOADMINISTRATIVA VERSUS CONTINGENTE POPULACIONAL DO ESTADO DA PARAÍBA De acordo com o IBGE (2011), a população da região de Monteiro totaliza 111.758 habitantes, o que correspondente a 2,98% da população total do Estado da Paraíba, conforme apresentado no Gráfico 1. 14

Gráfico 1. Taxa Proporcional de População Região de Monteiro Para efeito de análise, a Taxa Proporcional de População (Região de Monteiro) tomou como base a população do Estado da Paraíba (3.730.838 habitantes) e a população da 5ª Região Geoadministrativa da Paraíba Monteiro (111.758 habitantes). Observa-se, percentualmente, o índice populacional por Região Geoadministrativa no Quadro 1. Quadro 1. Taxa Proporcional de População por Região Geoadministrativa REGIÃO SEDE População GEOADMINISTRATIVA 1ª João Pessoa 34,47% 2ª Guarabira 8,17% 3ª Campina Grande 22,42% 4ª Cuité 2,83% 5ª Monteiro 2,98% 6ª Patos 6,02% 7ª Itaporanga 4,05% 8ª Catolé do Rocha 2,94% 9ª Cajazeiras 4,50% 10ª Sousa 4,59% 11ª Princesa Isabel 2,19% 12ª Itabaiana 4,82% Total Geral 100% Na 5ª Região Geoadministrativa configura-se uma área geográfica concentrada em um eixo específico decorrente das atividades comercial e de serviços, tendo como município sede do Campus o município de Monteiro. 15

3.3 EMPRESAS VERSUS OCUPAÇÃO Para este contexto tomou-se como base o número de pessoas empregadas em relação ao quantitativo de empresas presentes nesta região. O Gráfico 2 ilustra esta realidade. A região de Monteiro apresenta, respectivamente, 1,34% e 2,45% do número de pessoas ocupadas e do número total de empresas instaladas em todo o Estado da Paraíba. Gráfico 2. Percentuais de empresas e ocupação Região de Monteiro Para efeito de análise, percentuais de empresas e ocupação, tomou-se como base a população do estado da Paraíba (3.730.838 habitantes) e o número de pessoas ocupadas da 5ª Região Geoadministrativa da Paraíba Monteiro. Observa-se, percentualmente, o número de pessoas ocupadas por Região Geoadministrativa no Quadro 2. 16

Quadro 2. Número de Pessoas Ocupadas por Região Geoadministrativa REGIÃO GEOADMINISTRATIVA SEDE População Número de Pessoas Ocupação 1ª João Pessoa 34,47% 59,17% 2ª Guarabira 8,17% 4,01% 3ª Campina Grande 22,42% 18,93% 4ª Cuité 2,83% 1,32% 5ª Monteiro 2,98% 1,34% 6ª Patos 6,02% 3,38% 7ª Itaporanga 4,05% 1,76% 8ª Catolé do Rocha 2,94% 1,45% 9ª Cajazeiras 4,50% 2,78% 10ª Sousa 4,59% 2,74% 11ª Princesa Isabel 2,19% 0,78% 12ª Itabaiana 4,82% 2,35% Total Geral 100% 100% A 5ª Região Geoadministrativa é a nona mais populosa e também concentra o décimo maior número de empresas instaladas e de pessoas ocupadas por atividades no Estado da Paraíba. 3.4 AGROPECUÁRIA No tocante à agropecuária, utilizou-se como referência as principais variáveis relacionadas à sua produção, quais sejam: número de cabeças dos principais rebanhos (bovino, caprino, ovino e suíno), produção de leite (em mil litros), total de aves (galinhas, pintos e afins), produção de ovos de galinha (em mil dúzias) e produção das principais lavouras exploradas no estado da Paraíba. Justifica-se o exposto no Gráfico 3, que mostra, por meio dados do IBGE (2011), a relação da produção agropecuária em relação à mesma perspectiva estadual. 17

Gráfico 3. Atividade agropecuária Região de Monteiro Pode-se inferir pelo observado que a região de Monteiro apresenta destaque no que concerne a algumas atividades econômicas do setor primário. A variável analisada (total de rebanhos) revelou índice expressivo, sendo responsável por 16,68% de todo o efetivo estadual; já as outras variáveis apresentaram índices baixos. 3.5 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO (FIRJAN) O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo anual do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Mesmo com um recorte municipal, possibilita gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas 18

específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios (FIRJAN, 2011). O Gráfico 4 aponta o desenvolvimento da Federação, do Estado e da região de Monteiro nos três parâmetros (emprego & renda, educação e saúde). Gráfico 4. Desenvolvimento (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro) Analisando o índice por área é possível identificar quais parâmetros estão contribuindo de forma mais potencial para o desenvolvimento da região em estudo. Desmembrando o índice IFDM, tomou-se como base para o primeiro eixo de análise a variável emprego e renda no ano de 2007. Neste quesito, a região em estudo, apresentou-se, em relação ao estado da Paraíba, menos desenvolvida em 0,21 pontos percentuais, conforme se identifica no Gráfico 5. Gráfico 5. Emprego e Renda (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro) 19

Em sequência, para o segundo eixo de análise, utilizou-se como norte a variável educação - 2007. Neste quesito, a região em estudo, apresentou-se, em relação ao estado da Paraíba, mais desenvolvida em 0,08 pontos percentuais (Gráfico 6). Gráfico 6. Educação (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro) Para o terceiro eixo de análise, utilizou-se como norte a variável saúde - 2007. Neste quesito, a região em estudo, apresentou-se, em relação ao estado da Paraíba, menos desenvolvida em 0,02 pontos percentuais (Gráfico 7). Gráfico 7. Saúde (Brasil/Paraíba/Região de Monteiro) Pode-se inferir, com base nos dados, que o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - nas três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde demonstrou um comportamento de ascensão paralelo da região de Monteiro em relação ao Estado da Paraíba. 20

3.6 HOSPITAIS E EQUIPES DE PSF A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade (portal.saude.gov.br, 2012). No tocante à saúde, utilizou-se como referência o número de hospitais e o número de programas de saúde da família PSF instalados. Justifica-se o exposto no Gráfico 8, que mostra, por meio dados do IBGE (2011), a relação do quantitativo de hospitais e PSFs na região de Monteiro com a perspectiva estadual. Gráfico 8. Equipes de PSF e Hospitais (Paraíba/Região de Monteiro) Pode-se inferir pelo observado que a região de Monteiro não apresenta uma expressividade significativa, uma vez que os estabelecimentos hospitalares assim como as equipes de PSFs demonstraram índices baixos (em torno de três pontos percentuais, aproximadamente) em relação ao estado. 21

3.7 PRODUTO INTERNO BRUTO PIB ou Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico de um município, região, estado ou país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras. Por bens e serviços finais compreende-se que não são consideradas as transações intermediárias. Toda a produção é medida a preços de mercado e o PIB pode ser calculado sob três aspectos, Agropecuária (Primário), Indústria (Secundário) e Serviço (Terciário) (academiaeconomica.com, 2012). Utilizaram-se, como critério de análise do PIB, seus três parâmetros: Agropecuária (Primário), Indústria (Secundário) e Serviço (Terciário); de forma comparativa e isolada em relação ao estado/região (Gráfico 9). Gráfico 9. Produto Interno Bruto (Paraíba/Região de Monteiro) Conforme se observa no Gráfico 9, o PIB no estado da Paraíba se comporta de forma desproporcional (agropecuária 7,19%; indústria 22,00% e serviços 70,81%), estando sua maior expressividade no setor terciário. Nesta perspectiva, a região de Monteiro acompanha esta tendência, uma vez que sua maior expressão também é no mesmo segmento. Vale salientar que comparando as riquezas geradas neste segmento pelo Estado, a região de Monteiro apresenta uma concentração bem mais significativa. Para efeito de comparação, estratificou-se da região para o município de Monteiro. Nesta vertente, verificou-se que o PIB também se concentrou no segmento de serviços, como identificado no Gráfico 10, isto é, comparando com a região de 22

Monteiro, o município de Monteiro apresentou-se com um score percentual um maior (5,96%). Gráfico 10. Produto Interno Bruto (Paraíba/Município de Monteiro) 3.8 ATIVIDADE PRODUTIVA O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foi criado pelo Governo Federal, que instituiu o registro permanente de admissões e desligamentos de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Este registro é atualizado mensalmente nas bases de dados do Ministério do Trabalho e Emprego. As informações do CAGED são utilizadas pelo Programa de Seguro- Desemprego para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas e liberar os benefícios. É com base nestas informações que o Governo Federal e a sociedade como um todo, contam com estatísticas à elaboração de Políticas de Emprego e Salário, bem como estudos sobre mercado de trabalho (Manual de Orientação CAGED, 2010). Como critério de análise das principais atividades produtivas que mais admitiram no período de Julho de 2010 à Julho de 2011 foram consideradas as cinco atividades mais representativas da região, quais sejam: vendedor de comércio varejista, repositor de mercadorias, serventes de obras, montador de móveis e artefatos e auxiliar de escritório (Ver Gráfico 11). 23

Gráfico 11. Admissões de Julho de 2010 a Julho de 2011 (Região de Monteiro) Pelo exposto no Gráfico 11, pode se constatar que a quantidade de profissionais mais admitidos para o período foi a categoria de vendedor de comércio varejista (48,00%), seguido de repositor de mercadorias (25,00%), serventes de obras (10,00%), montador de móveis e artefatos (9,00%), e auxiliar de escritório (8,00%). Para efeito de comparação, o Gráfico 12 representa o número de admissões apenas para município de Monteiro. Nesta vertente, verificou-se que a categoria mais expressiva foi a de vendedor de comércio varejista (39,00%), seguido de repositor de mercadorias (24,00%), costureiro na confecção em série (13,00%), serventes de obras (12,00%) e gari (12,00%). Gráfico 12. Admissões de Julho de 2010 a Julho de 2011 (Município de Monteiro) De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) pode-se constatar que as atividades se concentram nos segmentos de serviços e industrial. 24

3.9 EDUCAÇÃO De acordo com a Secretaria de Educação Básica (2012), vinculada ao Ministério da Educação, educação básica é o caminho para assegurar à todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. De acordo com o Artigo 21 da LDB, a educação básica é formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. O ensino fundamental obrigatório tem duração de 9 (nove) anos. Já o ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, com finalidade de consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental. Utilizou-se, como critério de análise da educação, o número de matrículas por dependência administrativa (Estadual, Federal, Municipal e Privada) em relação ao tempo de permanência em cada etapa de escolarização (ensino fundamental 9 anos e ensino médio 3 anos), como exposto no Gráfico 13. Gráfico 13. Alunos matriculados no ensino básico (Região de Monteiro) Pode se constatar que o quantitativo de matrículas no ensino fundamental é mais expressivo no âmbito municipal, uma vez que é responsabilidade do município ofertar a 1ª fase do ensino básico. Também se verifica que o maior número de matrículas do ensino médio é ofertado pela dependência administrativa estadual. 25

A título de ilustração, o Gráfico 14 apresenta o número de matriculados por dependência administrativa (Estadual, Federal, Municipal e Privada) para o município de Monteiro. À guisa de entendimento, a análise do município isoladamente, permitenos observar, com acurácia e de forma comparativa, o comportamento do município de Monteiro em relação à região. Gráfico 14. Alunos matriculados no ensino básico (Município de Monteiro) 3.9.1 GAP DA EDUCAÇÃO GAP é um termo em inglês que significa um distanciamento, afastamento, separação, uma lacuna ou um vácuo. Utilizou-se, como critério de análise do GAP da Educação a média de todas as matrículas do ensino fundamental (número de matriculados dos nove anos dividido por nove) e a média de todas as matrículas do ensino médio (número de matriculados dos três anos dividido por três). Em seguida efetuou-se a diferença das médias do ensino médio e do ensino fundamental, o resultado final é o GAP apresentado na Tabela 1 (região de Monteiro) e Tabela 2 (município de Monteiro). 26

Tabela 1. GAP de matrículas (Região de Monteiro) Tabela 2. GAP de matrículas (Município de Monteiro) Para a análise da região de Monteiro (Tabela 1), observa-se que as escolas da região ofertam o ensino fundamental e médio, porém foi detectada uma defasagem de vagas/ano do último ano do ensino fundamental em relação ao primeiro ano do médio da ordem de 1.013 matrículas, ou seja, seu GAP apresenta um índice negativo de matrículas com apenas 1.145 alunos matriculados no ensino médio. Para efeito de comparação, a Tabela 2 apresenta o GAP apenas para município de Monteiro. Nesta vertente, verificou-se que o vazio diminuiu para 257 matrículas, ou seja, seu GAP apresenta também um índice negativo de matrículas com apenas 334 alunos matriculados no ensino médio. Comparando-se os GAPs da região com o município, percebe-se uma diferença de 811 matrículas (1.145 334 = 811), ou seja, do montante de alunos sem matrículas no ensino médio (1.145 alunos - GAP da região), 29,18% correspondem a Monteiro e o restante (70,82%) aos outros municípios que compõem a região. 27

3.9.2 CANDIDATOS EM POTENCIAL Entende-se por candidatos em potencial, alunos que estão aptos a ingressarem no ensino médio (modalidades integradas e subsequentes) e/ou no ensino superior. Para definir o percentual de candidatos para cursos técnicos (integrados e subsequentes ao ensino médio) e Superiores (Tecnologia, Bacharelado e Licenciatura), o estudo tomou como base o número de matriculas/ano ofertadas pelas várias dependências administrativas. A partir do número de matriculados no 9º ano do ensino fundamental (candidatos que podem fazer cursos técnicos integrados ao ensino médio) e do 3º ano do ensino médio (candidatos que podem fazer cursos técnicos subsequentes ou cursos superiores), apresentados nas Tabelas 1 e 2, pode-se construir o percentual de candidatos em potencial para os cursos técnicos integrados e para cursos técnicos subsequentes/superior, conforme exposto nos Gráficos 15 e 16. Gráfico 15. Potencial de candidatos (Região de Monteiro) 28

Gráfico 16. Potencial de candidatos (Município de Monteiro) Os Gráficos 15 e 16 mostram uma maior demanda de vagas para cursos técnicos integrados ao ensino médio para a região de Monteiro. Analisando o contexto, percebe-se que, para a oferta de cursos integrados, o percentual de candidatos potenciais da região e do município de Monteiro é proporcional, com uma diferença percentual na ordem de 1% menor para o município de Monteiro. O volume maior de candidatos aos cursos integrados se dá em decorrência do quantitativo de alunos oriundos do ensino fundamental ser bem superior ao número de alunos do ensino médio. Estes últimos têm mais opções, pois podem direcionar seus interesses para o ensino médio subsequente ou para o ensino superior através dos Cursos Superiores de Tecnologias, dos Bacharelados ou das Licenciaturas. 3.10 MAPEAMENTO DE CURSOS NA REGIÃO Com o propósito de não duplicar cursos já ofertados pelas outras instituições presentes na região de abrangência do campus Monteiro, foi realizado um levantamento da oferta de cursos (técnicos, tecnologia, licenciaturas e bacharelados), o que possibilitou identificar a diversidade de formações ofertadas pelas instituições presentes na região Geoadministrativa, tais: IFPB, UFCG e UEPB, como observadas no Quadro 3. 29

Quadro 3. Ofertas de cursos na região de abrangência do campus Monteiro Especificação de cursos Instituição Superior de Técnico Licenciatura Tecnologia IFPB Campus Monteiro UEPB Campus Monteiro Subsequente: MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA Integrado: MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA INSTRUMENTO MUSICAL ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS - - Bacharelado - - LETRAS - ESPANHOL LETRAS - PORTUGUÊS MATEMÁTICA CIÊNCIAS CONTÁBEIS UFCG Campus Sumé - AGROECOLOGIA GESTÃO PÚBLICA CIÊNCIAS SOCIAIS INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO NO CAMPO ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS ENGENHARIA DE BIOTECNOLOGIA E BIOPROCESSOS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 3.11 ARRANJO PRODUTIVO LOCAL Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2011), consideram-se Arranjos Produtivos Locais aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Através de resultados de Pesquisas Diretas e consultas a órgãos oficiais (prefeituras, SEBRAE etc.), os principais APL s encontrados na região de Monteiro ligados aos setores da Indústria, do Comércio e de Serviços foram: Indústria - Produtos de Limpeza - Plásticos e Derivados Comércio - Móveis - Farmácias 30

- Cama, Mesa e Banho - Informática e Telefonia - Vestuário - Bebidas - Calçados - Supermercados e Mercearias - Eletrodomésticos - Bazar e Papelaria - Jóias/bijuterias - Pólo Distribuidor - Perfumarias e Cosmética Serviços - Telefonia e Telecomunicações - Serviços Bancários - Informática - Serviços Gráficos - Bares e Restaurantes - Clínicas Médicas e Odontológicas - Hospital e Maternidade - Escritórios de Advocacia - Serviços Contábeis Como forma de análise pode-se inferir que a região tem, nos três segmentos da economia, um significativo leque de áreas de atuação. 31

4 IMPLEMENTAÇÃO DOS CURSOS A educação profissional e tecnológica de nível médio está apresentada no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT). Este Catálogo configura-se como importante mecanismo de organização e orientação da oferta nacional dos cursos técnicos de nível médio. Cumpre também, subsidiariamente, uma função indutora ao destacar novas ofertas em nichos tecnológicos, culturais, ambientais e produtivos, propiciando uma formação técnica contextualizada com os arranjos sócio-produtivos locais gerando novo significado para formação, em nível médio, do jovem brasileiro. O Catálogo agrupa os cursos conforme suas características científicas e tecnológicas em 12 eixos tecnológicos que somam, ao todo, 185 possibilidades de oferta de cursos técnicos (MEC/SETEC, 2008). Com o propósito de aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia e em cumprimento ao Decreto nº 5.773/06, o Ministério da Educação apresenta o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia como guia para referenciar estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral. O catálogo organiza e orienta a oferta de cursos superiores de tecnologia, inspirado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico e em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os requerimentos da sociedade atual. Configurado, deste modo, na perspectiva de formar profissionais aptos a desenvolver, de forma plena e inovadora, as atividades em determinado eixo tecnológico e com capacidade para utilizar, desenvolver ou adaptar tecnologias com a compreensão crítica das implicações daí decorrentes e das suas relações com o processo produtivo, o ser humano, o ambiente e a sociedade. Este catálogo apresenta denominações, sumário de perfil do egresso, carga horária mínima e infraestrutura recomendada de 112 graduações tecnológicas organizadas em 13 eixos tecnológicos (MEC/SETEC, 2010). Já os cursos de Bacharelados e Licenciaturas estão dispostos nos Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura da Secretaria de Educação Superior (MEC/SESU, 2010). De acordo com este documento, de um total de 97 cursos de nível superior, 79 são de bacharelados e 18 de licenciaturas. 32

Em conformidade com os Catálogos de Cursos Técnicos, de Cursos de Tecnologia; com os Referenciais Curriculares (Cursos de Bacharelado e Licenciatura); com os Arranjos Produtivos Locais e todas as variáveis analisadas, o estudo apontou, para o momento presente como forma de complementação aos cursos já existentes no Campus, a implementação dos seguintes cursos: Técnico Integrado em Edificações, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial e Licenciatura em Informática. O Quadro 4 mostra os referidos cursos com as respectivas cargas horárias, eixos temáticos onde estão inseridos, o que fazem profissionalmente e as principais possibilidades de atuação. Quadro 4. Cursos sugeridos pelo estudo (Região de Monteiro) CURSO CH EIXO TEMÁTICO O QUE FAZ TÉCNICO INTEGRADO EM EDIFICAÇÕES CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL LICENCIATURA EM INFORMÁTICA 1.200 H 1.600 H INFRA- ESTRUTURA GESTÃO E NEGÓCIOS 2.800 H - Desenvolve e executa projetos de edificações conforme normas técnicas de segurança e de acordo com legislação específica. Planeja a execução e elabora orçamento de obras. Presta assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas na área de edificações. Orienta e coordena a execução de serviços de manutenção de equipamentos e de instalações em Edificações. Orienta na assistência técnica para compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados. Focado nas transações comerciais presta-se à arganização, atendendo às diversas formas de intervenção (varejo, atacado, representação etc.) de qualquer setor. Atua no planejamento, operação, implementação e atualização de sistemas de informações comerciais que proporcionem maior rentabilidade e flexibilidade ao processo de comercialização. Atua no fluxo de informações com os clientes, proporcionando maior visibilidade institucional da empresa, definindo estratégias de venda de serviços e produtos, gerenciando a relação entre custo e preço final. Planeja, organiza e desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino de Informática. Elabora e analisa materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros. Realiza ainda pesquisas em Ensino de Informática, coordena e supervisiona equipes de trabalho. POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO Empresas públicas e privadas de construção civil. Escritórios de projetos e de construção civil. Canteiros de obras. Instituições privadas no segmento industrial e comercial; Consultoria comercial a todos os setores produtivos. Professor em instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e médio; Em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância. Consultoria. 33

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS De maneira geral os cursos a serem ofertados no Campus Monteiro deverão se concentrar nos setores de infraestrutura e de gestão e negócios. Justifica-se o exposto pelo perfil e identidade da região e pelos APLs dispostos para tanto. O volume de matrículas no 9º ano do ensino fundamental propicia um maior número de oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio, porém a quantidade de matrículas no 3º ano do ensino médio também aponta, em menor proporção, ofertas de cursos técnicos subsequentes e/ou superiores. Os CST (Cursos Superiores de Tecnologia) passam a ser um suporte prático ao desenvolvimento dos municípios da região geoadministrativa, em especial da região de Monteiro. As licenciaturas têm como atribuição central a docência na educação básica, sendo importantes no sentido de atender as demandas por professores para instituições de ensino que ofertam cursos de nível fundamental e médio. Neste contexto, o IFPB tem, também, como missão a formação de docentes como forma de desenvolvimento regional local. 34

6 REFERÊNCIAS BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Cidades. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat>. Acesso em: 14 nov. 2011.. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Levantamento de Microdados. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/basica-levantamentosmicrodados>. Acesso em: 23 nov. 2011.. Ministério da Educação. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 23 nov. 2011. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. 2008. Brasília/DF. Disponível em: <www.mec.gov.br/setec> Acesso: 4 de mai. 2011. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. 2010. Brasília/DF. 141p. Disponível em: <www.mec.gov.br/setec> Acesso: 4 de mar. 2011.. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Arranjos Produtivos Locais - APLs. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/index.php?area=2>. Acesso em: 14 nov. 2011.. Ministério do Trabalho e Emprego. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados 2011. Disponível em: <http://www.caged.gov.br>. Acesso em: 22 nov. 2011.. Ministério da Saúde. Disponível em: <http://www.portal.saude.gov.br>. Acesso em: 23 nov. 2011.. Planalto. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 15 de mar. 2012 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal IFDM. Disponível em: <http://www.firjan.org.br/ifdm/>. Acesso em: 15 de mar. 2012. Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba [CD-ROM]. Perfil Cidades, 2008. Pesquisa Direta, 2011 Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura/Secretaria de Educação Superior. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior, 2010. 99 p. 35