Perguntas e Respostas. Aviso 05 CE.Estado 2012

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Transcrição:

Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 ÂMBITO GERAL 1. O que é o FEE Fundo de Eficiência Energética? O Fundo de Eficiência Energética (FEE) é um instrumento financeiro que foi criado pelo Decreto-Lei n.º50/2010, de 20 de Maio, tendo como objetivos: financiar os programas e medidas previstas no Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE), incentivar a eficiência energética por parte dos cidadãos e das empresas, apoiar projetos de eficiência energética e promover a alteração de comportamentos nesta matéria. Este Fundo, através de Avisos específicos, apoia projetos de eficiência energética em áreas como os transportes, os edifícios, a prestação de serviços, a indústria e os serviços públicos, que contribuam para a redução do consumo final de energia, de forma eficiente e otimizada. 2. Qual o enquadramento do Aviso 05 - FEE - CE.ESTADO - 2012 O Aviso obedece ao disposto na Portaria n.º26/2011, de 10 de janeiro, que aprovou o Regulamento de Gestão do FEE, estabelecendo o regime de apoio financeiro aos projetos elegíveis pelo Fundo, e ainda ao Regulamento para apresentação de candidaturas ao FEE, disponível em http://fee.adene.pt. O Aviso prevê a possibilidade de financiamento de candidaturas que contemplem investimentos apenas auditorias e estudos prévios em edifícios e equipamentos da Administração Central e Local, conducentes à sua utilização no Programa ECO.AP. 3. Quem pode candidatar-se? Podem candidatar-se: Entidades da administração central, nomeadamente os serviços e organismos da administração direta e indireta do Estado, empresas públicas, universidades, entidades públicas empresariais, fundações públicas, associações públicas ou privadas com capital maioritariamente público; Entidades da Administração local, nomeadamente autarquias e municípios. 4. Quais são as condições necessárias que os beneficiários devem respeitar para se poderem candidatar ao Aviso? Para que as candidaturas sejam suscetíveis de apoio devem respeitar, obrigatoriamente, as seguintes condições: a) Apresentar declaração do beneficiário da operação conforme não obteve nos últimos três anos apoios de Estado para as operações descritas neste Aviso; Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 1

b) Demonstrar o preenchimento das condições expressas no artigo 3.º do Regulamento, na medida do aplicável; c) As entidades beneficiárias presentes na alínea a) do ponto 4 deste Aviso deverão ter nomeado o Gestor Local de Energia e Carbono (GLEC), responsável pela dinamização e verificação das medidas para a melhoria da eficiência energética, e que tenha sido comunicada à Direção Executiva do PNAEE (as comunicações recebidas poderão ser confirmadas através do email barómetro.ecoap@adene.pt), se aplicável; d) A inscrição prévia das entidades beneficiárias presentes na alínea a) do ponto 4, e respetivos GLEC, no Barómetro da Eficiência Energética da AP, caso as mesmas se encontrem abrangidas pela RCM n.º2/2011. 5. Quais são as condições necessárias que os projetos devem respeitar para se poderem candidatar ao Aviso? Os projetos suscetíveis de apoio devem respeitar as seguintes condições: a) Os edifícios propostos não deterem Certificação Energética e de Qualidade do Ar Interior no âmbito do SCE; b) Contrato interadministrativo celebrado entre o Ministério da Tutela e o Ministério da Economia e Emprego, para posterior parecer vinculativo por parte do Ministério das Finanças, nos termos do n.º 3 da RCM 67/2012. No caso de entidades não abrangidas pela RCM n.º 2/2011, o requisito anterior é verificado pela celebração de um contrato interadministrativo entre a referida entidade e o Ministério da Economia e Emprego; c) As auditorias energéticas devem ser coordenadas por técnicos ou entidades devidamente habilitadas à sua elaboração, nomeadamente: i. Peritos Qualificados de RSECE-Energia, no caso de edifícios de serviços, disponível em: http://www.adene.pt/ptpt/subportais/sce/bolsadeperitos/pesquisa/paginas/default.aspx; ii. Técnicos ou entidades reconhecidas, no caso de edifícios sujeitos ao SGCIE, disponível em: http://www.adene.pt/ptpt/subportais/sgcie/bolsa/pesquisa/paginas/welcome.aspx; d) As auditorias de qualidade do ar interior devem ser coordenadas por técnicos devidamente habilitados à sua elaboração, nomeadamente: i. Peritos Qualificados de RSECE-QAI, no caso de edifícios de serviços, disponível em: http://www.adene.pt/ptpt/subportais/sce/bolsadeperitos/pesquisa/paginas/default.aspx; e) Após a concretização dos investimentos afetos à operação, os edifícios que beneficiem de melhoramentos devem obter o respetivo Certificado Energético, através de técnicos ou entidades com as qualificações referidas nas alíneas e) e f) anteriores. Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 2

6. Que despesas são consideradas como não elegíveis no âmbito deste Aviso? No âmbito do presente Aviso não são elegíveis despesas com data anterior à da submissão da candidatura, assim como despesas com o IVA associado ao custo das operações. 7. Caso a duração prevista para a execução das operações ultrapasse o prazo máximo de 12 meses, a partir da submissão da candidatura, o que poderá acontecer? Caso não seja possível concluir a operação no prazo de 12 meses, o beneficiário poderá submeter um pedido de reprogramação para a execução integral da operação e obter a necessária aprovação pela Comissão Executiva do PNAEE. 8. Como posso formalizar a minha candidatura? A candidatura deve ser exclusivamente submetida através de formulário eletrónico, disponível na página online do sistema de informação e gestão do FEE (http://fee.adene.pt), sendo obrigatório o registo prévio do beneficiário para acesso à área reservada do portal. O formulário da candidatura deve ser devidamente preenchido e necessariamente acompanhado por todos os documentos de apresentação obrigatória indicados no Aviso. 9. Quem avalia o mérito do projeto? O mérito do projeto é avaliado pela Comissão Executiva do PNAEE que nomeará, para o efeito, uma Comissão de Avaliação Técnica (CAT). 10. Na fase de candidatura, é obrigatório apresentar faturas ou orçamentos do projeto de investimento? Para submissão de candidatura, é apenas obrigatória a apresentação de orçamento que suporte a despesa a ocorrer, proposta para apoio. Os documentos definitivos, que comprovam a realização do investimento e o pagamento da respetiva despesa, devem ser apresentados em fase posterior à assinatura do contrato de financiamento. 11. Os limites previstos no ponto 9.1 do Aviso incluem o correspondente IVA? Os limites estabelecidos não contemplam IVA. 12. Poderá a data para a entrega das candidaturas ser alterada? A decisão de alteração do prazo para entrega das candidaturas cabe à Comissão Executiva do PNAEE, sendo sempre publicitada em http://fee.adene.pt. 13. A dotação orçamental prevista poderá vir a ser reforçada? Compete à Comissão Executiva do PNAEE a decisão de reforço das verbas afetas a cada Aviso. No caso de, no limite do prazo definido para vigência do Aviso, os projetos aprovados não esgotarem a verba dotada, poderá haver lugar ao prolongamento do Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 3

prazo, conforme decisão da Comissão Executiva do PNAEE a comunicar em http://fee.adene.pt. 14. Que elementos devem constar no relatório de execução final? O relatório de execução final destina-se a comprovar a execução do projeto aprovado, pelo que deve conter um conjunto de elementos que atestem o cumprimento do definido no contrato de concessão de apoio, nomeadamente, o draft de caderno de encargos que será utilizado para o lançamento do procedimento tendente à celebração de contratos de gestão de eficiência energética, o investimento realizado e respetivo pagamento. A aceitação do relatório de execução final, pelo FEE, é parte integrante do processo de encerramento do projeto e de autorização de pagamento da tranche final do incentivo aprovado. 15. De que forma se realizam os pagamentos do FEE? A aprovação da candidatura dá lugar à assinatura de contrato de financiamento, entre o FEE e o beneficiário do projeto. A relação financeira estabelece-se a partir deste momento e o pagamento do montante total aprovado serão efetuados com a validação do relatório de execução final, comprovando a realização integral do investimento, nos moldes aprovados e contratados. 16. Os técnicos e entidades envolvidos na elaboração de auditorias, estudos prévios e similares resultantes do presente Aviso estão sujeitos a alguma limitação no âmbito dos procedimentos a promover tendo em vista a celebração de contratos de gestão de eficiência energética? Sim. Uma vez que estes técnicos estarão envolvidos na caracterização dos edifícios ou equipamentos que serão objeto dos referidos procedimentos, os contratos de prestação de serviços que os mesmos venham a celebrar com as Entidades beneficiárias do presente Aviso deverão incluir uma cláusula que expresse a sua não participação em futuros procedimentos tendentes à celebração de contratos de gestão de eficiência energética para esses mesmos edifícios ou equipamentos. Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 4

ÂMBITO TÉCNICO 1. Na alínea i) do ponto 5.1 do Aviso é referido que após a concretização dos investimentos afetos à operação, os edifícios que beneficiem de melhoramentos devem obter o respetivo Certificado Energético. Assim, em que momento deve ser obtido o certificado energético? Nos termos do presente Aviso, e em coerência com a metodologia prevista no âmbito do ECO.AP para os contratos de gestão de eficiência energética, o certificado energético deverá ser obtido após a implementação de todas as medidas de eficiência energética que tenham sido contratualizadas, no âmbito de um contrato de gestão de eficiência energética, de acordo com os prazos previstos no Caderno de Encargos Tipo a publicar em Portaria Conjunta do Ministério da Economia e Emprego e do Ministério das Finanças. 2. O montante máximo de comparticipação das despesas descrito no ponto 9.1 do Aviso, é estabelecido por edifício ou por entidade? O presente Aviso prevê um montante máximo de apoio de 25.000 por beneficiário. Assim, por exemplo, se uma determinada Entidade da Administração Pública pretender realizar auditorias ou estudos prévios em dois edifícios terá um montante máximo de apoio de 25.000. 3. Para efeitos de preenchimento do formulário, e nas situações em que o objeto da candidatura incida sobre mais do que um edifício, de que forma deve ser preenchido o campo relativo aos consumos de energia Os consumos de energia devem ser preenchidos por edifício, de acordo com a metodologia utilizada nos termos do DL 79/2006 de 4 de abril. Assim, e caso o objeto de candidatura seja uma escola constituída por mais do que um corpo, deverá ser caracterizado unicamente o consumo global da escola, uma vez que tipicamente a mesma representa um registo predial único e dispõe unicamente de um único contrato de fornecimento de energia. 4. Existe algum impedimento por parte das Entidades na contratualização dos serviços objeto de incentivo no âmbito do presente Aviso? O presente Aviso não impõe qualquer requisito na contratualização dos serviços entre os beneficiários e outros prestadores de serviços. No entanto, e de modo a garantir que um futuro procedimento tendente à celebração de contratos de gestão de eficiência energética seja absolutamente transparente, caso os serviços anteriores sejam contratualizados a uma Empresa de Serviços Energéticos, esta estará impedida de participar no procedimento em questão. 5. Na alínea i) do ponto 5.1 do Aviso é referida a necessidade de existência de contrato interadministrativo celebrado entre o Ministério da Tutela e o Ministério da Economia e Emprego. Assim, as Entidades que se queiram candidatar ao presente Aviso podem celebrar o referido contrato com o Ministério da Economia e Emprego, ou deverá o mesmo ser efetuado pelo Ministério da Tutela? Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 5

No caso de entidades que se encontrem abrangidas pela RCM n.º 2/2011, o contrato anteriormente referido deverá ser celebrado entre o Ministério da Tutela e o Ministério da Economia e Emprego, garantindo-se desta forma uma articulação e acompanhamento de todos os procedimentos tendentes à celebração dos contratos de gestão de eficiência energética. No caso de entidades que não se encontrem abrangidas pela RCM n.º 2/2011, como são por exemplo os municípios, o referido contrato deverá ser celebrado diretamente entre a Entidade e o Ministério da Economia e Emprego, garantindo-se desta forma a monitorização e acompanhamento de todos os contratos de gestão de eficiência energética celebrados ao abrigo do DL 29/2011 de 28 de Fevereiro. 6. Para as Entidades não abrangidas pela RCM n.º 2/2011, de que forma é formalizado junto do Ministério da Economia e Emprego, o pedido para a celebração de contrato interadministrativo anteriormente referido? Para estas Entidades o pedido de celebração do referido contrato interadministrativo deve ser formalizado através do seguinte endereço de email: contratos.ecoap@adene.pt O referido pedido deverá conter a seguinte informação: Nome do Gestor Local de Energia e Carbono (se aplicável); Caracterização dos consumos de energia anuais do edifício/equipamento; Área útil de pavimento do edifício, se aplicável; Caracterização sumária das atividades desenvolvidas. De forma a validar a adequabilidade do edifício/equipamento à celebração de contratos de gestão de eficiência energética, poderão ser solicitados elementos adicionais, assim como uma visita ao edifício/equipamento. 7. No âmbito do presente Aviso são elegíveis despesas para a aquisição de equipamentos mais eficientes, que resultem inequivocamente na redução dos consumos de energia? No âmbito do presente Aviso não são elegíveis despesas relacionadas com a instalação de equipamentos ou sistemas mais eficientes. Assim, apenas são elegíveis despesas relacionadas com a execução de estudos prévios, auditorias e trabalhos similares consistentes com as metodologias associadas à Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior, que permitam caracterizar os níveis de eficiência e condições de utilização de energia nos edifícios/equipamentos. 8. No decurso de uma candidatura submetida e aprovada no âmbito do presente Aviso foi realizada uma auditoria energética que permitiu identificar um conjunto de medidas de eficiência energética. Neste sentido, a Entidade Beneficiária é obrigada a implementar as referidas medidas de eficiência energética? As Entidades beneficiárias que se candidatem ao presente Aviso não são obrigadas a implementar as medidas de eficiência energética que venham a constar das auditorias que realizem. Estas Entidades devem no entanto promover o lançamento de procedimentos tendo em vista a celebração de contratos de gestão de eficiência energética, sendo esse compromisso assumido através da celebração de contrato interadministrativo com o Ministério da Economia e Emprego. Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 6

9. Estando uma determinada Entidade na dependência do Ministério da Economia e Emprego terá de celebrar o contrato administrativo referenciado na listagem dos documentos anexos à candidatura, uma vez que já pertence ao mesmo Ministério? É sempre necessária a celebração de um contrato, neste caso intra ministerial, devida à validação, interna ao Ministério da Economia, pela energia (na sequência da RCM 67/2012) e da verificação posterior do Ministério das Finanças, expressa também na RCM 67/2012. 10. De acordo com o descrito nas alíneas c) e d) do ponto n.º 5 do Aviso, no caso de autarquias e municípios, não se verifica a necessidade de nomear um Gestor Local de Energia e Carbono (GLEC), bem como não é necessária a inscrição prévia no Barómetro da Eficiência Energética da AP. Assim sendo, o que devemos colocar no campo respetivo do formulário de candidatura? As autarquias e municípios não estão abrangidos pela RCM 2/2011, logo não é obrigatória a nomeação de um GLEC para efeitos do presente aviso, devendo ser descrito no campo em questão não aplicável. 11. O aviso serve para apoiar Auditorias Energéticas e de QAI para a Certificação Energética? O objetivo do presente Aviso é apoiar auditorias e estudos prévios que sejam necessários para a definição do período de referência (baseline) que deverá ser incluído na caraterização do edifício a constar no caderno de encargos do futuro contrato de gestão de eficiência energética (ver Portaria 60/2013). O aviso não tem como objetivo apoiar a implementação isolada de medidas de eficiência energética ou para a certificação energética de edifícios, mas sim para apoiar e alavancar o lançamento de concursos para a celebração de contratos de gestão de eficiência energética. 12. É necessária a entrega da declaração b1 relativa à Demonstração do cumprimento das condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade para instituições públicas (ministérios, escolas, municípios? Não é necessário, dado que neste âmbito de elegibilidade, não é aplicável esta declaração. 13. Os contratos de gestão de eficiência energética são adequados para todos os edifícios/equipamentos? Os contratos de gestão de eficiência energética podem conceptualmente ser aplicados a todos os edifícios ou equipamentos. No entanto, a celebração e acompanhamento destes contratos envolve um procedimento que pela sua natureza se reveste de alguma morosidade e complexidade, facto este que leva a que sejam mais adequados para edifícios/equipamentos que apresentem uma estrutura de consumos significativa. Assim, e uma vez que o lançamento e acompanhamento destes contratos implica a existência de recursos associados, que não podem ser suportados por edifícios com consumos de energia mais baixos, uma vez que o valor económico das economias é também significativamente mais baixo. Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 7

14. Existe alguma métrica numérica para saber se um edifício é adequado ou não, ou se, dado o pequeno montante do Aviso será útil submeter uma candidatura? Um edifício/equipamento com escala para este programa, nesta fase inicial em que a maturidade e experiência dos diferentes agentes do mercado são ainda reduzidas, deve apresentar um consumo anual de energia final mínimo de cerca de 2 GWh. Este deve também apresentar um potencial de redução do consumo de energia, não deverá ter sofrido intervenções significativas recentemente e deverá também apresentar uma estabilidade de funcionamento e ocupação previsível para os próximos anos, uma vez que estes contratos preveem a celebração de compromissos plurianuais. 15. Qual é o objetivo do contrato administrativo citado no Aviso? O objetivo do presente contrato administrativo é validar a adequabilidade das instalações que serão objeto de apoio aos procedimentos futuros de celebração de contratos de gestão de eficiência energética, conforme previsto no âmbito do ECO.AP. Esta estrutura encontra-se definida na RCM 67/2012, que estabelece o Ministério da Economia e Emprego como responsável por identificar os edifícios/equipamentos com maior potencial. Para as autarquias que pretendam adotar o modelo contratual previsto no DL 29/2011 de 28 de fevereiro, o procedimento a seguir será idêntico, com as devidas e necessárias adaptações. 1 Determinar que, no quadro das suas atribuições e competências e considerando os objetivos de eficiência energética fixados nas Grandes Opções do Plano para 2012-2015, aprovadas pela Lei nº 64-A/2011, de 30 de dezembro, o membro do Governo responsável pela área da energia identifique, junto de cada ministério, os edifícios e equipamentos com maior potencial para a implementação de medidas de melhoria de eficiência energética, a adotar no quadro dos contratos de desempenho energético 16. De forma a validar a adequabilidade do edifício/equipamento à celebração de contratos de gestão de eficiência energética, poderão ser solicitados elementos adicionais, assim como uma visita ao edifício/equipamento. Qual o objetivo da presente validação descrita na questão 6 anterior? A solicitação de elementos adicionais tem como objetivo dispor de toda a informação necessária para garantir que o edifício/equipamento é adequado à celebração de contratos de gestão de eficiência energética, de modo a que os presentes contratos apresentem um benefício evidente para o Estado e um correto balanceamento entre os deveres, direitos e riscos assumidos para cada uma das partes envolvidas. 17. O que contemplará o contrato de gestão de eficiência energética obrigatório? Terão que ser contratualizadas medidas de eficiência energética ou podem não ser? Devem ser as identificadas numa auditoria apoiada por este aviso? Uma eventual auditoria apoiada por este Aviso pode permitir identificar medidas de melhoria, não sendo estas de implementação obrigatória, nem tão pouco o objetivo do mesmo. O objetivo do presente Aviso é apoiar a definição de indicadores de consumo e demais variáveis que sejam depois necessárias à definição do caderno de encargos que será usado para o lançamento do concurso para a celebração de contratos de gestão de eficiência energética. Posteriormente, as propostas a apresentar por cada um dos concorrentes, e consequente contrato poderão, ou não incluir as referidas medidas. Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 8

18. De que forma podemos ter acesso ao Caderno de encargos tipo dos concursos tipo para a celebração de contratos de gestão de eficiência energética? O Caderno de Encargos tipo previsto no Artigo 13.º do DL 29/2011 de 28 de Fevereiro foi publicado pela Portaria 60/2013 de 5 de Fevereiro. 19. Qual o procedimento seguinte ao envio dos dados descritos na questão 6 de âmbito técnico das FAQs do Aviso 5? Após a receção da informação remetida, a comissão executiva do PNAEE irá analisar os dados, de modo a poder avaliar e informar a Entidade acerca da adequação do edifício/equipamento à celebração de um contrato de gestão de eficiência energética. Para fornecer as informações ao promotor, ou o sistema é adequado e a candidatura avança e o contrato é feito, ou pelo contrário os sistemas não são adequados e não existe vantagem em prosseguir com a candidatura. 20. O preenchimento de requisitos associados à Certificação Energética, como sejam a obrigatoriedade de existência de um Técnico Responsável pelo Funcionamento (TRF) e a elaboração do Plano de Manutenção Preventiva, são considerados como despesas elegíveis? As despesas referidas anteriormente, assim como outras de natureza semelhante não são, para efeitos do presente Aviso consideradas como despesas elegíveis. 21. Como se preenchem os dados do quadro B do anexo A Quantificação do contributo de cada medida para a redução do consumo de energia convencional e a melhoria da intensidade energética (kwh/ano, tep/ano e CO2ev/ano) Adequabilidade aos impactos e metas definidas de cada programa do PNAEE? Para efeitos do referido anteriormente, deverão as Entidades que se candidatem considerar uma redução potencial dos consumos de energia de 30% face a 2012, de acordo com a meta definida pelo Governo para o setor Estado. Perguntas e Respostas Aviso 05 CE.Estado 2012 v1 9