Artigo 2.º - Compensação devida pela reprodução ou gravação de

Documentos relacionados
Diploma. Regula o disposto no artigo 82.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos

DECRETO N.º 320/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 246/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º. Exposição de motivos

AGECOP ASSOCIAÇÃO PARA A GESTÃO DA CÓPIA PRIVADA ESTATUTOS 1- DENOMINAÇÃO

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS

ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 1/2012

Ministério d. Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas. da Presidência do Conselho, em 3 de Março de 2008

LEGISLAÇÃO SOBRE DIREITO DE AUTOR E SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Foram ouvidos os órgãos de Governo próprios das Regiões Autónomas.

EMISSOR: Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa. DIPLOMA / ACTO: Decreto Legislativo Regional n.º 11/2010/M

TÍTULO DE CAPA ARTISTA / INTÉRPRETE Nº DE CATÁLOGO TIPO DE SUPORTE CONDIÇÕES GERAIS E CONTRATUAIS DO LICENCIAMENTO VIDEOGRÁFICO

N. o de Agosto de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 4737

Normas Relativas à Classificação de Videogramas

Estatutos do Sistema de Identificação Electrónica de Veículos, S.A. (SIEV)

REQUISITOS: 1. REGISTO DE PROMOTOR DE ESPECTÁCULOS DE NATUREZA ARTÍSTICA;

Ministérios da Economia e da Inovação

APRITEL ALTERAÇÃO À LEI N.º 83/2001 REGIME DAS ENTIDADES DE GESTÃO COLETIVA DE DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS

PROPOSTA DE LEI N.º 111/IX

DECRETO N.º 36/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea d) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO DE REVISOR OFICIAL DE CONTAS PARA A REVISÃO LEGAL DAS CONTAS DA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO ALTO MINHO, E. P. E.

EDM EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO MINEIRO, SA, com sede em Lisboa, na Rua. Sampaio e Pina, nº 1 3º andar direito, freguesia de São Sebastião da Pedreira,

38e4d40c1fcc4a63bbf88e543ae15034

INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS ALUMNI CLUB ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS. Artigo 1.º Constituição

«Régies Cooperativas»

PROJECTO DE REGULAMENTO

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses.

S.A.M.S. REGULAMENTO DE GESTÃO DOS SAMS

Enquadramento Legal ARTIGO 38.º DO DECRETO-LEI N.º76-A/2006, DE 29 DE MARÇO

Quadros Regionais de Ilha

Estatutos da Associação HighScope Portugal CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito, duração, objecto e princípios ARTIGO 1.º

PROPOSTA DE LEI N.º 177/X. Exposição de Motivos

Decreto-Lei n.º 374/98 de 24 de Novembro

CONSELHO NACIONAL DE CULTURA SECÇÃO ESPECIALIZADA DO CINEMA E DO AUDIOVISUAL

ESTATUTOS DA PREVISÃO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A.

Aprovado por Deliberação n.º /2010 ANTEPROJECTO DE LEI SOBRE OS ACTOS PRÓPRIOS DOS ADVOGADOS E SOLICITADORES ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n.

GUIA PRÁTICO :: COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA REPRODUÇÃO OU GRAVAÇÃO DE OBRAS ::

CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

TARIFÁRIO DE DIREITOS DE REPRODUÇÃO MECÂNICA

CENTRO DE ESTUDOS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL E CONCORRÊNCIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

IMOBILIÁRIA CONSTRUTORA GRÃO-PARÁ, S.A. PROPOSTA DE ALTERAÇÕES AO CONTRATO DE SOCIEDADE - ASSEMBLEIA GERAL DE 31 DE MAIO DE

Estatutos Arco Ribeirinho Sul, S. A.

A Directiva 2009/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março de 2009, estabeleceu princípios comuns para a fixação e cobrança de taxas

Estatutos da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A.

Lei n.º 46/2011 de 24 de Junho

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR N.º X/2010-R, DE Y DE Publicidade

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA REALIZAÇÃO DE LEILÕES

APEBASC ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA BÁSICA AMADEO SOUZA-CARDOSO

ESTATUTOS. Concórdia - Centro de Conciliação, Mediação de Conflitos e Arbitragem

ASSOCIAÇÃO. (Documento complementar elaborado nos termos do nº 2 do artigo 64º do Código do Notariado)

ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DE INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS DOS TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS E ALTOS CARGOS PÚBLICOS

S.R. DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA. Despacho Normativo n.º 38/2007 de 26 de Julho de 2007

PROTECÇÃO CONTRA A REPRODUÇÃO ILICITA DE FONOGRAMAS E DO VIDEOGRAMAS

A Gestão colectiva no direito europeu. CONFERÊNCIA PROPRIEDADE INTELECTUAL ORDEM DOS ADVOGADOS 15 de Maio 2013

1. A associação tem os seguintes associados fundadores:

Olho Vivo - Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos

Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Concelho de Mafra, que seguidamente se transcreve. Artigo 1.º. Objecto

Estatutos da Sociedade COSTAPOLIS, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa de Caparica, S. A.

CódigoCooperativo(selecçãodeapenasalgunsartigos) Aprovado pela Lei n.º 51/96, de 7 de Setembro

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 137/2006 de 26 de Julho

Proposta de Lei nº 132/XII/1ª

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, SA COMISSÃO DE NOMEAÇÕES, AVALIAÇÃO E REMUNERAÇÕES REGULAMENTO

SOCIEDADE COMERCIAL OREY ANTUNES, S.A. SOCIEDADE ABERTA ASSEMBLEIA GERAL DE 15 DE ABRIL DE 2009 PROPOSTA RELATIVA AO PONTO CINCO DA ORDEM DE TRABALHOS

República de Moçambique PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto Presidencial nº4/2000 de 17 de Março

Jornal Oficial da União Europeia L 304/1. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos

GUIA PRÁTICO :: COMPENSAÇÃO DEVIDA PELA REPRODUÇÃO OU GRAVAÇÃO DE OBRAS ::

Capítulo I Natureza e fins. Artigo 1.º Denominação e duração

Alteração ao Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Portuguesa ESTATUTOS

DECRETO N.º 379/X. Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto

Autoria JMGA. Estatutos aprovados em Assembleia de Fundadores, 12 de Dezembro de 2001: CAPÍTULO PRIMEIRO. (Da denominação, sede, objecto e fins)

REGULAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE PRODUÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CARTOGRAFIA

d0f26ed6e66f41d088380b8571b266c5

1. A sociedade tem por objecto:.

Artigo 2.º Revogação É revogada a Portaria n.º 257/2006, de 10 de Março.

Decreto-Lei n. 279/97 de 11 de Outubro

CONSELHO NACIONAL DE CULTURA SECÇÃO ESPECIALIZADA DO CINEMA E DO AUDIOVISUAL

PROPOSTAS A APRESENTAR EM ASSEMBLEIA GERAL A REALIZAR EM 12 DE NOVEMBRO DE Proposta

TEXTO INTEGRAL. Artigo 1.º Objecto

Para conhecimento geral e cumprimento, transcreve-se o Decreto n.º 6/01, de 19 de Janeiro, do teor seguinte:

Estatutos da Associação Portuguesa de Antropologia

MINUTA DE CONTRATO DE GESTÃO ACESSO E PERMANÊNCIA DA ACTIVIDADE DE INSPECÇÃO TÉCNICA A VEÍCULOS

Objeto Alteração ao Decreto-Lei n.º 209/2005, de 29 de novembro

JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ATLETISMO VETERANO (ANAV) ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO

Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2006

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA

JUNTA DE FREGUESIA FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO

CÂMARA MUNICIPAL DE A L B U F E I R A

Transcrição:

Lei n.º 62/98, de 1 de Setembro Regula o disposto no artigo 82.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos (Primeira Alteração introduzida pela Lei nº 50/2004 de 24 de Agosto) Artigo 1.º - Objecto... 1 Artigo 2.º - Compensação devida pela reprodução ou gravação de obras... 1 Artigo 3.º - Fixação do montante da remuneração... 2 Artigo 4.º - Isenções... 3 Artigo 6.º - Pessoa colectiva... 3 Artigo 6.º - Comissão de acompanhamento... 4 Artigo 7.º - Contra-ordenações... 5 Artigo 8.º - Regulamentação... 5 Artigo 9.º - Entrada em vigor... 5 Artigo 1.º - Objecto 1 A presente lei regula o disposto no artigo 82.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 63/85, de 14 de Março, na redacção dada pelas Leis n.os 45/85, de 17 de Setembro, e 114/91, de 3 de Setembro, pela Lei que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2001/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio, e pelos Decretos Leis n.º 332/97 e 334/97, ambos de 27 de Novembro. 2 O disposto na presente lei não se aplica aos computadores, aos seus programas nem às bases de dados constituídas por meios informáticos, bem como aos equipamentos de fixação e reprodução digitais. Artigo 2.º - Compensação devida pela reprodução ou gravação de obras Com vista a beneficiar os autores, os artistas intérpretes ou executantes, os editores e os produtores fonográficos e videográficos, uma quantia é incluída no preço de venda ao público: a. b. De todos e quaisquer aparelhos mecânicos, químicos, electrónicos ou outros que permitam a fixação e reprodução de obras como finalidade única ou principal, com excepção dos equipamentos digitais; Dos suportes materiais virgens digitais ou analógicos, com excepção do papel, previstos no n.º 4 do artigo 3º, bem como das fixações e reproduções que por qualquer desses meios possam obter-se. - 1 -

Artigo 3.º - Fixação do montante da remuneração 1 A remuneração a incluir no preço de venda ao público dos aparelhos de fixação e reprodução de obras e prestações é igual a 3% do preço de venda, antes da aplicação do IVA, estabelecido pelos respectivos fabricantes e importadores. 2 Sempre que a utilização seja habitual e para servir o público mediante a prática de actos de comércio, o preço de venda ao público das fotocópias de obras, electrocópias e demais suportes inclui uma remuneração correspondente a 3% do valor do preço de venda, antes da aplicação do IVA, montante que é gerido pela pessoa colectiva responsável pela cobrança e gestão das quantias previstas na lei. 3 Para os efeitos do disposto no número anterior, e em ordem a permitir a sua correcta exequibilidade, nas condições supramencionadas, aparelhos que permitam a fixação e a reprodução de obras e prestações, celebrar acordos com a pessoa colectiva referida no número anterior. 4- No preço de venda ao público, antes da aplicação de IVA, de cada um dos suportes, analógicos e digitais, é incluída uma remuneração, nos termos a seguir indicados: Suportes Remuneração Analógicos: (Em euros) Cassetes áudio 0,14 Cassetes vídeo (VHS) 0,26 Digitais: CD: CD R áudio 0,13 CD R data 0,05 CD 8 cm 0,27 Minidisc 0,19 CD RW Áudio 0,19 CD RW Data 0,14

DVD: DVD R 0,14 DVD RW 0,30 DVD RAM 1,00 Artigo 4.º - Isenções 1 Não são devidas as remunerações referidas nos artigos anteriores quando os equipamentos ou suportes sejam adquiridos por organismos de comunicação audiovisual ou produtores de fonogramas e de videogramas exclusivamente para as suas próprias produções ou por organismos que os utilizem para fins exclusivos visual ou auditiva, bem como, nos termos de despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Cultura, por entidades de carácter cultural sem fins lucrativos para uso em projectos de relevante interesse público. 2 Para os efeitos da aplicação das isenções previstas no número anterior, os organismos por este abrangidos, devem apresentar no acto da compra dos aparelhos e suportes uma declaração emitida pela pessoa colectiva responsável pela cobrança e gestão das quantias previstas na presente lei, de onde conste que a utilização dos mesmos se integra numa das situações de isenção consagradas. Artigo 6.º - Pessoa colectiva 1 As entidades legalmente existentes que representam os autores, os artistas intérpretes ou executantes, os editores, os produtores fonográficos e os videográficos criarão uma pessoa colectiva, sem fins lucrativos, de natureza associativa ou cooperativa, que tem por objecto a cobrança e gestão das quantias previstas na presente lei. 2 Os estatutos da pessoa colectiva deverão regular, entre outras, as seguintes matérias: a. b. c. Objecto e duração; Denominação e sede; Órgãos sociais; Modos de cobrança das remunerações fixadas pela presente lei; d. e. Critérios de repartição das remunerações entre os membros dos associados, incluindo os modos de distribuição e pagamento aos beneficiários que não estejam inscritos nos respectivos organismos, mas que se presume serem por estes representados; Publicidade das deliberações sociais; - 3 -

f. g. h. Direitos e deveres dos associados; Estrutura e organização interna, designadamente a previsão de existência de dois departamentos autónomos na cobrança e gestão das remunerações percebidas, correspondentes, por um lado, a cópia de obras reproduzidas em fonogramas e videogramas e, por outro lado, a cópia de obras editadas em suporte papel e electrónico; Dissolução e destino do património. 3 A pessoa colectiva deverá organizar-se e agir de modo a integrar como membros os organismos que venham a constituir-se e que requeiram a sua integração, sempre que se mostre que estes são representativos dos interesses e direitos que se visa proteger, em ordem a garantir os princípios da igualdade, representatividade, liberdade, pluralismo e participação. 4 Os litígios emergentes da aplicação do disposto no número anterior são resolvidos por arbitragem obrigatória, nos termos da legislação geral. 5 A pessoa colectiva poderá celebrar acordos com entidades públicas e privadas que utilizem equipamentos para fixação e reprodução de obras e prestações, com ou sem fins lucrativos, em ordem a garantir os legítimos direitos de autor e conexos consignados no respectivo Código. 6 O conselho fiscal da pessoa colectiva será assegurado por um revisor oficial de contas (ROC). 7 A pessoa colectiva publicará anualmente o relatório e contas do exercício num jornal de âmbito nacional. 8 A entidade que vier a constituir-se para proceder à gestão das remunerações obtidas deverá adaptar-se oportunamente às disposições legais que enquadrem as sociedades de gestão colectiva. Artigo 6.º - Comissão de acompanhamento 1 É constituída uma comissão presidida por um representante do Estado designado por despacho do Primeiro Ministro e composto por uma metade de pessoas designadas pelos organismos representativos dos titulares de direito, por um quarto de pessoas designadas pelos organismos representativos dos consumidores. 2 Os organismos convidados a designar os membros da Comissão, bem como o número de pessoas a designar por cada um, serão determinados por despacho do Ministro da Cultura. 3 A Comissão reúne pelo menos uma vez por ano, sob convocação do seu presidente ou a requerimento escrito da maioria dos seus membros, para avaliar as condições de implementação da presente lei. 4 As deliberações da Comissão são aprovadas por maioria dos membros presentes, tendo o presidente voto de qualidade.

Artigo 7.º - Contra-ordenações 1 Constitui contra-ordenação punível com coima de 500 a 5000 a venda de equipamentos ou suportes, em violação do disposto nos n.os 1º, 2º e 4º do artigo 3.º. 2 A fiscalização do cumprimento das disposições constantes na presente lei compete à Inspecção Geral das Actividades Culturais e a todas as autoridades policiais e administrativas. 3 O processamento das contra ordenações e a aplicação das coimas são da competência da Inspecção Geral das Actividades Culturais. 4 O produto da aplicação das coimas previstas no presente artigo constitui receita do Estado e da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, respectivamente, nas percentagens de 60% e 40%. Artigo 8.º - Regulamentação As matérias constantes da presente lei, para as quais se torne necessária definição processual ou procedimental não qualificada, serão objecto de aprovação por decreto regulamentar. Artigo 9.º - Entrada em vigor A presente lei entra em vigor 30 dias após a sua publicação. - 5 -