PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ ESTADO DO PARANÁ R E F. E D I T A L N º 0 1 / 2 0 1 1 - C O N C U R S O P Ú B L I C O INSTRUÇÕES Você está recebendo do fiscal um Caderno composto por uma prova prática processual. Composição da Prova: QUANTIDADE DE QUESTÕES MATÉRIA 01 Prova Prática Processual Você receberá, também, a Versão Definitiva personalizada para transcrever o texto final. ATENÇÃO 1. É proibido folhear o Caderno de Questões antes da autorização do fiscal. 2. Após autorização, verifique se o Caderno está completo, sem falhas de impressão. Caso haja qualquer divergência, comunique o fato ao fiscal imediatamente. 3. Confira seu nome completo, o número de seu documento e o número de sua inscrição na Versão Definitiva. Caso encontre alguma divergência, comunique o fato ao fiscal para as devidas providências. 4. Você deverá transcrever o texto definitivo, que será o único documento válido para a correção das provas. O preenchimento da Versão Definitiva é de inteira responsabilidade do candidato. 5. Para realização da prova o candidato deverá utilizar caneta esferográfica, com tinta de cor azul ou preta, não sendo permitido a interferência e/ou participação de outras pessoas, salvo em caso de candidato a quem tenha sido deferido atendimento especial para realização das provas. 6. A Versão Definitiva não poderá ser dobrada, amassada, rasurada ou conter qualquer preenchimento fora dos campos destinados às respostas. 7. O candidato receberá nota 0 (zero) na Prova Prática Processual em casos de não atendimento ao conteúdo avaliado, de não haver texto, de manuscrever em letra ilegível ou de grafar por outro meio que não o determinado em edital, bem como no caso de identificação em local indevido. 8. Você dispõe de 4h (quatro horas) para fazer a prova, incluindo o preenchimento da Versão Definitiva. Faça-a com tranquilidade, mas controle seu tempo. 9. Você somente poderá deixar definitivamente a sala de prova após 60 (sessenta) minutos de seu início. Você poderá levar o Caderno de Questões consigo após decorridas as 4h (quatro horas) de prova, devendo obrigatoriamente, devolver ao fiscal a Versão Definitiva assinadas. As provas estarão disponibilizadas no site da AOCP (www.aocp.com.br). 10. Os 03 (três) últimos candidatos da sala só poderão sair juntos e após a conferência de todos os documentos da sala e assinatura do termo de fechamento. 11. Durante a prova, não será permitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, códigos, manuais, impressos ou anotações, calculadoras, relógios, agendas eletrônicas, pagers, telefones celulares, BIP, Walkman, gravador ou qualquer outro equipamento eletrônico. A utilização desses objetos causará eliminação imediata do candidato. 12. O material de uso permitido na Prova Prática Processual consiste apenas em diplomas normativos (Códigos) tipo VADEMECUM desacompanhados de anotações, comentários, exposição de motivos, transcrições e orientações jurisprudenciais, súmulas ou resoluções dos tribunais, devendo os candidatos trazer os textos de consulta com as partes não permitidas já isoladas, por grampo ou fita adesiva, de modo a impedir sua utilização, sob pena de não poder consultá-los. Os Códigos que serão utilizados pelos candidatos serão verificados pelos fiscais, antes da realização da Prova Prática. Será eliminado o candidato que utilizar durante a prova material de consulta proibido. 13. Os objetos de uso pessoal, incluindo telefones celulares, deverão ser desligados e mantidos dessa forma até o término da prova e entrega da Versão Definitiva ao fiscal. 14. Qualquer tentativa de fraude, se descoberta, implicará em imediata denúncia à autoridade competente, que tomará as medidas cabíveis, inclusive com prisão em flagrante dos envolvidos.
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INSTRUÇÕES 1. A prova prática processual terá o valor máximo de 100,00 (cem) pontos. O candidato deverá obter 50,00 (cinquenta) pontos ou mais na prova prática processual para ser considerado aprovado. 2. A prova prática processual, cujo objeto será as matérias constantes do conteúdo programático do cargo, consistirá na elaboração de uma peça processual, que deverá ser elaborada pelo próprio candidato à mão, em letra legível, com caneta esferográfica de tinta preta ou azul, não sendo permitida a interferência e/ou a participação de outras pessoas, salvo em caso de candidato a quem tenha sido deferido atendimento especial para a realização das provas. 3. Nenhuma das folhas de textos definitivos da prova prática processual poderá ser assinada, rubricada ou conter, em outro local que não o apropriado, qualquer palavra ou marca que as identifiquem. 4. Quando da realização da prova prática processual, caso a peça judicial exija assinatura, o candidato deverá utilizar apenas o termo PROCURADOR DO MUNICÍPIO. Ao texto que contenha outra assinatura, será atribuída nota 0 (zero), por se tratar de identificação do examinando em local indevido. 5. As folhas de textos definitivos serão os únicos documentos válidos para a avaliação da prova prática processual. As folhas para rascunho, no caderno de provas, são de preenchimento facultativo e não valerão para a finalidade de avaliação da prova prática processual. 6. Para a redação da peça processual, o candidato deverá formular texto com extensão máxima de 200 (duzentas) linhas. Será desconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado ou que ultrapassar a extensão máxima permitida. 7. A omissão de dados, que forem legalmente exigidos ou necessários para a correta solução do problema proposto, acarretará em descontos na pontuação atribuída ao examinando nesta fase. No julgamento da prova prática processual, a Banca Examinadora apreciará, além do conhecimento técnico-científico sobre a matéria, a sistematização lógica e o nível de persuasão, bem como a adequada utilização do vernáculo. 8. O candidato receberá nota zero nas questões da prova prática processual em casos de não atendimento ao conteúdo avaliado, de não haver texto, de manuscrever em letra ilegível ou de grafar por outro meio que não o determinado no Edital, bem como no caso de identificação em local indevido. 9. O material de uso permitido na prova prática processual consiste apenas em diplomas normativos (Códigos) tipo VADE MECUM desacompanhados de anotações, comentários, exposição de motivos, transcrições e orientações jurisprudenciais, súmulas ou resoluções dos tribunais, devendo os candidatos trazer os textos de consulta com as partes não permitidas já isoladas, por grampo ou fita adesiva, de modo a impedir sua utilização, sob pena de não poder consultá-los. Os Códigos que serão utilizados pelos candidatos serão verificados pelos fiscais antes da realização da prova prática. O Ministério Público Federal em conjunto com o Ministério Público do Estado do Paraná ajuizaram Ação Civil Pública com pedido de liminar, perante a Vara Federal de Paranavaí-PR, em face da União Federal e do Município de Paranavaí, buscando garantir à população do município e da região que são atendidos na cidade de acordo com a composição administrativa do SUS, o acesso aos serviços médicos de urgência necessários ao tratamento intensivo (UTIs) quando em condições de grave risco à saúde. Alegaram que, após a instauração do Inquérito Civil Público, constatou-se um quadro de saúde pública extremamente agravado na região, a qual só disponibiliza 2 (dois) leitos de UTIs para atendimento aos pacientes do SUS, fato que ensejou a propositura da ação judicial. O Juiz da Vara Federal de Paranavaí ao apreciar a Ação Civil Pública, concedeu a liminar na forma pleiteada na inicial e determinou à União Federal e ao Município de Paranavaí a transferência de todos os pacientes necessitados de atendimento em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) para hospitais públicos ou particulares que disponham de tais unidades, assim como o início de ações tendentes à instalação e ao funcionamento de 5 leitos de UTIs adultas, 2 leitos de UTIs neonatais e 2 leitos de UTIs pediátricas, no prazo máximo de 90 dias, determinou ainda, na hipótese de descumprimento, multa diária para cada réu no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em face da referida decisão, a União Federal e o Município de Paranavaí, interpuseram Agravo de Instrumento perante o Tribunal Regional Federal da 4ª Região. O Desembargador Relator negou o efeito suspensivo ativo ao Agravo de Instrumento. O referido Tribunal ainda, no mérito, julgou improvido os agravos de instrumento interpostos e manteve a decisão agravada nos seus exatos termos. A União Federal e o Município de Paranavaí, não interpuseram no prazo legal, recurso em face da decisão proferida no julgamento dos agravos de instrumentos. Diante da liminar vigente, que envolve matéria eminentemente constitucional e que pode causar grave lesão à ordem e a economia pública do Município de Paranavaí, na qualidade de Procurador do Município, elabore a medida cabível visando subtrair a eficácia da decisão liminar, observando as regras formais e alegando toda a matéria jurídica aplicável ao caso. (máximo de 200 duzentas linhas) - 3 -
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