RISCO DE FRACTURA NO TECIDO ÓSSEO EM PACIENTES DO GÉNERO FEMININO DA ZONA LITORAL NORTE DE PORTUGAL

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Transcrição:

Ref: CLME 211_482A RISCO DE FRACTURA NO TECIDO ÓSSEO EM PACIENTES DO GÉNERO FEMININO DA ZONA LITORAL NORTE DE PORTUGAL Daniela F.S. Rocha 1, Elza M.M. Fonseca* 2, João K. Noronha 3 1 Mestrado em Tecnologia Biomédica, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal 2 Departamento de Mecânica Aplicada, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal 3 Dr. Krug de Noronha, Clínica de Radiologia/Imagem, Porto, Portugal * Email: efonseca@ipb.pt RESUMO Com este trabalho pretende-se obter estimativas do risco, associado a fracturas do tecido ósseo, função de alguma patologia, que se possa generalizar ou não para qualquer paciente, com base em determinados factores, nomeadamente, idade, estilo de vida, terapêutica associada, em função de dados clínicos obtidos em pacientes do género feminino na zona Litoral Norte de Portugal. No último triénio de 21 foram avaliadas 125 pacientes na clínica Dr. Krug de Noronha, Radiologia/Imagem, com idades compreendidas entre os 3 e 85 anos para esse efeito. Foram obtidos e avaliados os exames densitométricos em relação à frequência de osteoporose ou osteopenia do colo do fémur e da coluna lombar destas pacientes. Simultaneamente foi elaborado um inquérito às pacientes com informações adicionais, dados pessoais, antropométricos, ginecológicos, considerando ainda a tipologia de factores de risco associados à osteoporose. Com base na amostra obtida serão apresentados diferentes gráficos por faixa etária para uma avaliação e discussão detalhada de cada factor de risco prevalente. Palavras-Chave: densitometria, tecido ósseo, fragilidade óssea, osteoporose. INTRODUÇÃO E METODOLOGIA DO ESTUDO O aumento da massa óssea é um processo que necessita de uma quantidade adequada de proteínas, cálcio e fósforo, de uma actividade muscular regular e do equilíbrio de factores hormonais e de crescimento [Pessoa, 1997]. Quanto maior a massa óssea obtida durante a infância e a adolescência, mais dificilmente será atingido o limiar de fractura no tecido ósseo, tanto precocemente como em idades mais avançadas, por exemplo, em mulheres após a menopausa [Pessoa, 1997]. O risco de fractura nos tecidos, por fragilidade óssea, em diferentes pacientes com patologias, está associado ao grau de diminuição de massa óssea do indivíduo. Esse valor determina-se através da densidade mineral óssea (DMO). A osteoporose é uma doença esquelética sistémica, que se caracteriza pela diminuição da massa óssea e por uma alteração da qualidade microestrutural do tecido ósseo, que levam a uma diminuição da sua resistência e consequente aumento do risco de fracturas, sendo estas mais frequentes nas vértebras dorsais e lombares, na extremidade distal do rádio e no fémur proximal [George, 28].

A osteoporose é considerada como um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento [George, 28]. O aumento da ocorrência de fracturas devido à osteoporose tem vindo a ser objecto de estudo em vários países. A identificação de um padrão de ocorrências, num grupo de pacientes submetidos a este tipo de análise, poderá possibilitar a formulação de conclusões para o incremento do conhecimento deste tipo de patologias. O problema da osteoporose, e mais especificamente das fracturas do colo do fémur, tem vindo a aumentar em todo o mundo. A maior parte destas fracturas ocorre nos países ocidentais, nomeadamente nos Estados Unidos e Europa, no entanto um aumento deste tipo de fracturas é esperado noutros países devido a mudanças demográficas na sua população [Alves, 27]. Habitualmente, as fracturas do colo do fémur, ocorridas em indivíduos acima dos 5 anos e causadas por baixa energia, são consideradas um sinal de osteoporose [Alves, 27]. Outras fracturas têm também sido relacionadas com a perda de massa óssea e, consequentemente, suspeitas de ser atribuídas à osteoporose, no entanto a informação existente é ainda insuficiente. A massa óssea reduz conforme a idade avança, atingindo as mulheres acima de 65 anos com maior frequência, contudo o homem também é atingido [Frazão e Naveira, 27] e [Pimenta, 29]. Na ausência de qualquer procedimento de prevenção ou tratamento, uma em cada duas mulheres aos 7 anos apresentará fracturas de fémur, e aos 8 anos, duas em três sofrerão o mesmo problema [Paiva, 23]. O diagnóstico relativo ao valor da DMO de um determinado indivíduo efectua-se por comparação através de um valor médio da DMO de uma população de adultos jovens do mesmo género, massa e idade (valor que representa a massa óssea máxima). A relação entre os dois valores é expressa em número DP e é designada pelo índice T (T-Score). O índice T descreve a diferença entre a massa óssea actual do indivíduo e a massa óssea da população de adultos jovens [Pimenta, 29]. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) [www.portaldasaude.pt], os critérios para o diagnóstico da osteoporose, de acordo com a DMO calculada, são definidos em função das seguintes regras: 1 - Normal: o valor da DMO encontra-se dentro de, no máximo, um desvio-padrão, abaixo do encontrado em indivíduos adultos jovens; 2 - Osteopenia: o valor da DMO encontra-se entre -1 e -2,5 desvios-padrão da normalidade; 3 - Osteoporose: o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão da normalidade; 4 - Osteoporose estabelecida (fracturas): o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão na presença de uma ou mais fracturas por fragilidade óssea. Tabela 1 Classificação em função dos valores do T-Score, [George, 28]. T-Score Diagnóstico T >= -1 Normal -2.5 < T < -1 Osteopenia T =< -2.5 Osteoporose T=< -2.5+ Osteoporose grave: fractura por fragilidade

De entre as diversas técnicas disponíveis para a determinação da DMO, a absorciometria de raios-x de dupla energia (Dual Energy X-ray Absorptiometry - DEXA) é uma das mais frequentemente utilizadas devido à sua ampla disponibilidade, precisão, exactidão, simplicidade, isenção de radiação ionizante, facilidade de execução e análise, comodidade para o paciente e baixo custo. As regiões mais significantes para realizar o diagnóstico de densitometria são o colo do fémur; triângulo de Ward (área quadrada (1,5 x 1,5 cm) que representa a menor densidade da região proximal do fémur, caracterizada predominantemente por osso trabecular; a coluna vertebral entre L1 a L4; e os ossos do pulso. Os métodos para medição da densidade óssea dependem da absorção de radiação pelo esqueleto, fornecendo medidas quantitativas da massa óssea em (g/cm 2, g/cm 3 ). A estrutura óssea é um tecido activo e em constante remodelação. Na prevenção de sintomas osteoporóticos impõem-se algumas regras relativas a uma alimentação equilibrada, ao consumo moderado de bebidas, ao tabagismo, ao esforço físico, e mantendo em regra um peso saudável. A obesidade e a pré-obesidade são avaliadas pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Este índice determina-se dividindo a massa corporal (quilogramas) pela altura (metros) elevada ao quadrado, do indivíduo, conforme a expressão: IMC = Massa /Altura 2 [kg/m 2 ] (1) Segundo a OMS [www.portaldasaude.pt], considera-se que há excesso de peso quando o IMC é igual ou superior a 25 e que há obesidade quando o IMC é igual ou superior a 3. A tabela 2 representa a classificação em função do valor do IMC. Tabela 2 Classificação em função dos valores de IMC, [George, 28]. IMC [kg/m 2 ] Classificação IMC > 18 < 25 Normal IMC > 25 < 3 Excesso de peso IMC > 3 < 35 Obesidade moderada (grau I) IMC > 35 < 4 Obesidade grave (grau II) IMC > 4 Obesidade mórbida (grau III) RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS VALORES IMC Foram avaliadas 125 pacientes da Zona Litoral Norte de Portugal. Durante esse processo todos os elementos de identificação pessoal foram removidos e utilizados códigos para a protecção e a confidencialidade dos dados. Para a discussão e apresentação de resultados foram consideradas diferentes faixas etárias. A figura 1 representa a percentagem de pacientes em estudo relativamente a cada uma das faixas etárias consideradas.

Conforme se verifica na figura 1, os exames realizados incidiram em maior número nas pacientes entre os 5 e 69 anos, representando cerca de 75% do universo das 125. 45 4 35 35 39 % Pacientes num total de 125 3 25 2 15 13 1 5 8 2 3 Faixa etária Figura 1 Percentagem de pacientes em função da faixa etária. O IMC médio das pacientes em avaliação, nas diferentes faixas etárias consideradas, encontra-se representado na figura 2. Média IMC Kg/m^2 Excesso de peso Normal 3 29 28 27 26 25 24 23 22 21 2 19 18 Média do IMC (Kg/m^2) 23 28 27 29 27 28 Figura 2 Média do IMC em função da faixa etária. As pacientes apresentam em geral excesso de peso, à excepção da faixa etária dos 3-39 anos. Atendendo ao registo percentual das observações, verifica-se que esse excesso de peso incide em 98% das observações efectuadas. O valor mais elevado do IMC regista-se na faixa etária dos 6-69 anos, considerando-se que estas pacientes apresentam em média um excesso de peso significativo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS VALORES T-SCORE Para a obtenção dos valores da DMO/DEXA foi utilizado um programa próprio da Clínica Dr. Krug de Noronha, encore24. A interface deste programa está representada na figura 3, assim como as regiões anatómicas consideradas na avaliação dos valores do T-Score do fémur e da coluna lombar. Figura 3 - Programa DEXA. Regiões anatómicas do fémur: 1 Trocânter; 2 Área de Ward; 3-5 Colo do fémur; 4 diáfise. Regiões da coluna, vértebras: L1, L2, L3 e L4. Os resultados médios obtidos na avaliação das 125 pacientes para o T-Score nas regiões anatómicas do fémur e coluna lombar são identificados ao longo dos gráficos representados nas figuras 4 e 5. Nestes gráficos pode observar-se o registo percentual de pacientes em cada faixa etária e para cada gama de valores de T-Score. Em relação aos gráficos apresentados na figura 4, verifica-se que os valores do T-Score não indicam qualquer patologia para a região do trocânter (região 1) para a maior parte das pacientes observadas. Para a região 2 do fémur (zona de Ward), as pacientes apresentam valores indicativos de osteoporose e de osteopenia. Os valores mais críticos acentuam-se para as idades superiores a 6 anos. Na região do colo do fémur (3-5) há registos acentuados de osteopenia e alguns casos de osteoporose, principalmente acima dos 5 anos. Para a região 4, zona anatómica da diáfise, não foram registados valores significativos ao longo deste estudo. Na figura 5 representam-se os valores do T-Score obtidos para as diferentes vértebras L1, L2, L3 e L4 da coluna lombar e para as mesmas pacientes. O registo DMO efectuado ao longo das vértebras da coluna lombar permite concluir que os valores são significativos da presença de osteoporose e osteopenia, para as pacientes com idades superiores a 5 anos. Acima desta idade, as pacientes apresentam valores de osteoporose que aumenta com a idade.

Valores médios T-Score Trocânter 1-1 -2-3 T-score -1, -2,5 < T-score < -1, T-score -2,5-4 T-score -1, 5% 1% 73% 86% 63% 75% -2,5 < T-score < -1, 5% % 27% 14% 38% 25% T-score -2,5 % % % % % % Região 1 Valores médios T-Score Ward 1-1 -2-3 T-score -1, -2,5 < T-score < -1, T-score -2,5-4 T-score -1, 5% 44% 42% 21% % % -2,5 < T-score < -1, 5% 44% 39% 67% 35% 75% T-score -2,5 % 11% 19% 13% 65% 25% Região 2 Valores médios T-Score Colo 1-1 -2-3 T-score -1, -2,5 < T-score < -1, T-score -2,5-4 T-score -1, 5% 6% 55% 53% 8% 25% -2,5 < T-score < -1, 5% 4% 41% 43% 75% 5% T-score -2,5 % % 5% 4% 19% 25% Região 3-5 Figura 4 T-Score nas regiões 1 Trocânter, 2 Ward, 3-5 Colo, função da faixa etária.

Valores médios T-Score L1 1-1 -2-3 T-score -1, -2,5 < T-score < -1, T-score -2,5-4 T-score -1, 1% 7% 38% 31% 36% % -2,5 < T-score < -1, % 3% 58% 54% 44% % T-score -2,5 % % 4% 15% 31% 1% Valores médios T-Score L2 1-1 -2-3 T-score -1, -2,5 < T-score < -1, T-score -2,5-4 T-score -1, 1% 7% 39% 31% 38% % -2,5 < T-score < -1, % 2% 43% 49% 31% 25% T-score -2,5 % 1% 18% 2% 5% 75% Valores médios T-Score L3 1-1 -2-3 T-score -1, -2,5 < T-score < -1, T-score -2,5-4 T-score -1, 5% 5% 55% 39% 57% % -2,5 < T-score < -1, 5% 3% 34% 39% 19% 5% T-score -2,5 % 2% 11% 22% 56% 5% Valores médios T-Score L4 1-1 -2-3 -4 T-score -1, 1% 6% 36% 39% 45% 25% T-score -1, -2,5 < T-score < -1, % 3% 41% 31% 38% 5% -2,5 < T-score < -1, T-score -2,5 % 1% 23% 31% 31% 25% T-score -2,5 Figura 5 Valores médios T-Score em diferentes vértebras da coluna, função da faixa etária.

RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS INQUÉRITOS Durante a realização dos exames DMO/DEXA, foram efectuados inquéritos a cada uma das pacientes, para avaliação de factores de risco em desenvolver osteoporose. O inquérito foi anónimo e estruturado de forma a quantificar respostas positivas e negativas, a cada um dos seguintes registos: dados clínicos e antropométricos (idade, nº gestações ou não, altura, peso, nº de anos decorridos desde a menopausa), nº e localização anatómica de ocorrência de fracturas não traumáticas, patologias crónicas (diabetes, hipertensão, ), hábitos tabágicos; prática de actividade física regular, sedentarismo, hábitos de caminhada, actividades de lazer (ler, ver televisão, actividades ao ar livre ); prática alimentar que permita avaliar a ingestão diária de cálcio e vitamina D. O gráfico da figura 6 representa as respostas obtidas para cada um dos itens do inquérito ao total das 125 pacientes. Bebe leite e/ou consome derivados Tem filhos Ingere alimentos/suplementos com vitamina D Pratica exercício físico Toma ou tomou a pílula mais 3 meses Consome café regularmente Tem familiar com osteoporose Toma suplementos de cálcio Fez ou faz THS Fuma ou fumou cigarros Teve fracturas função de queda ou pancada Tem familiar fractura óssea Cai com frequência ou tem receio de cair Fez cirurgia ao útero Consome álcool regularmente Sofre de hipertiroidismo Sofre de artrite reumatóide Tomou corticóides mais 3 meses consecutivos %SIM %NÃO 2 4 6 8 1 Figura 6 - Percentagem de respostas ao inquérito clínico para todas as faixas etárias. Neste gráfico verifica-se que em geral a prevalência de risco em desenvolver osteoporose não é muito evidenciada. Os hábitos na ingestão de leite, cálcio, vitamina D, prática regular de exercício/caminhadas reflectem-se na maior percentagem das respostas positivas, entre 6% a 9%. Entre 2% a 3% das ocorrências positivas, as pacientes efectuaram cirurgia ao útero, sofreram quedas, têm familiares com diagnóstico de osteoporose ou sofrido de alguma fractura óssea, assim como fizeram ou fazem terapia hormonal de substituição (THS). Na figura 7 apresenta-se as respostas obtidas por faixa etária considerada. As respostas que contribuem em maior número para os dados da figura 6 dizem respeito às faixas etárias entre 5-69 anos, uma vez que representam quase 75% das observações.

Bebe leite e/ou consome derivados Tem filhos Ingere alimentos/suplementos com vitamina D Pratica exercício físico Toma ou tomou a pílula mais 3 meses Consome café regularmente Tem familiar com osteoporose Toma suplementos de cálcio Fez ou faz THS Fuma ou fumou cigarros Teve fracturas função de queda ou pancada Tem familiar fractura óssea Cai com frequência ou tem receio de cair Fez cirurgia ao útero Consome álcool regularmente Sofre de hipertiroidismo Sofre de artrite reumatóide Tomou corticóides mais 3 meses consecutivos Bebe leite e/ou consome derivados Tem filhos Ingere alimentos/suplementos com vitamina D Pratica exercício físico Toma ou tomou a pílula mais 3 meses Consome café regularmente Tem familiar com osteoporose Toma suplementos de cálcio Fez ou faz THS Fuma ou fumou cigarros Teve fracturas função de queda ou pancada Tem familiar fractura óssea Cai com frequência ou tem receio de cair Fez cirurgia ao útero Consome álcool regularmente Sofre de hipertiroidismo Sofre de artrite reumatóide Tomou corticóides mais 3 meses consecutivos Bebe leite e/ou consome derivados Tem filhos Ingere alimentos/suplementos com vitamina D Pratica exercício físico Toma ou tomou a pílula mais 3 meses Consome café regularmente Tem familiar com osteoporose Toma suplementos de cálcio Fez ou faz THS Fuma ou fumou cigarros Teve fracturas função de queda ou pancada Tem familiar fractura óssea Cai com frequência ou tem receio de cair Fez cirurgia ao útero Consome álcool regularmente Sofre de hipertiroidismo Sofre de artrite reumatóide Tomou corticóides mais 3 meses consecutivos 2 pacientes com Idade: 3-39 1 pacientes com Idade: 4-49 %SIM %NÃO 2 4 6 8 1 %SIM %NÃO 2 4 6 8 1 44 pacientes com Idade: 5-59 49 pacientes com Idade: 6-69 %SIM %NÃO 2 4 6 8 1 2 4 6 8 1 16 pacientes com Idade: 7-79 4 pacientes com Idade: >79 %SIM %NÃO 2 4 6 8 1 Figura 7 - Percentagem de respostas ao inquérito clínico nas diferentes faixas etárias. s s D o s e e o S s a a r o e o e s %SIM %SIM %NÃO %NÃO 2 4 6 8 1

CONCLUSÃO O estudo efectuado permitiu avaliar os índices IMC e T-Score em 125 pacientes da região Norte Litoral de Portugal. Verificou-se que estas pacientes possuem valores de massa corporal superiores aos indicados pela OMS, para idades superiores aos 4 anos. A avaliação da densidade mineral óssea revelou-se preocupante principalmente na zona anatómica de Ward e no colo do fémur. Também as vértebras lombares L1 a L4 apresentaram valores indicativos de perda de massa óssea nestas pacientes. Todas as pacientes apresentam sinais de osteopenia ou osteoporose segundo os valores padrão indicados pela OMS. Os registos efectuados são indicadores de risco de fractura, por fragilidade óssea, por estarem associados nas pacientes avaliadas, ao grau de diminuição de massa óssea e a índices de massa corporal elevados. Os registos DMO/DEXA são reveladores de preocupação nas faixas etárias acima dos 5 anos. As respostas ao inquérito clínico permitiram unicamente aferir por faixa etária a maior contribuição nas ocorrências positivas para a avaliação de factores de risco em desenvolver osteoporose. As respostas que contribuíram predominantemente para esse efeito dizem respeito à faixa etária 5-69 anos e nomeadamente através dos factores relativos a cirurgias, quedas e familiares associados a patologias ósseas. REFERÊNCIAS Alves, S. F., Pina, M. D., Barbosa, M., Epidemiologia das Fracturas do Fémur em Portugal. Fracturas do Colo do Fémur versus Fracturas de Outras Localizações Não Especificadas do Fémur, Arquivos de Medicina, 21(3/4) (27) 77-81. Frazão, P., Naveira, M., Fatores associados à baixa densidade mineral óssea em mulheres brancas, Rev Saúde Pública, (27) 74-748. George, F. H. M., Orientação Técnica para a utilização da absorsiometria radiológica de dupla energia (DEXA), Direcção-Geral da Saúde, (28) Circular informativa. Paiva, L. C., Prevalência de Osteoporose em Mulheres na Pós-menopausa e Associação com Fatores Clínicos e Reprodutivos, RBGO, 25(7) (23) 57-512. Pessoa, J. H., Densidade mineral óssea: correlação com peso corporal, estatura, idade óssea e fator de crescimento símile à insulina, Jornal de Pediatria, (1997) 259-264. Pimenta, H., Ortoprotesia, Magazine TDTOnline (29) 1-28.

6 º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia 3º Congresso de Engenharia de Moçambique CLME 211 / IIICEM PROGRAMA Maputo, 29 Agosto - 2 Setembro 211 FEUP FEUEM OE Portugal OE Moçambique -1-

Organização Faculdade de Engenharia da U. Porto Ordem dos Engenheiros de Portugal Faculdade de Engenharia da UEM Ordem dos Engenheiros de Moçambique Comissão Executiva Joaquim Silva Gomes (FEUP) Clito Félix Afonso (FEUP) Carlos Conceição António (FEUP) António Santos Matos (FEUEM) Comissão Organizadora A. Carmo Vaz A. Machado e Moura A. Silva Afonso Abdul Faquir Alexandra Neves Alfredo S. Ferreira Ana Maria Martins Ana Virtudes Anabela Alves André L. Aquere Aníbal G. Costa António F. Diogo António Fiúza António Matos Archimedes Raia Jr Carla P. Rodrigues Carlos C. António Carlos Félix Catarina F. Castro Cátia R. Pinto Celina P. Leão Clito F. Afonso Daniel Fumo Eduardo Qualharini Elza Fonseca Fátima Artur Feliciano Dias Fernanda Ferreira Fernando Branco Fernando Caldeira Filomena O. Soares Franz-Josef Kahlen Helena Navas Humberto Varum Isabel C. Gouveia J. Mora Ramos J. Reis Campos J. Rodrigues Dias J. Santos Baptista J.F. Silva Gomes Jerónimo Mahoque João C. Lanzinha João G. Ferreira João M.F. Calado João Marcelino João Portugal Joaquim I. Barbosa Jorge Carvalho Jorge Martins José A. Carmo José A. Rodrigues José C. Teixeira José D. Carvalho José M. Cirne L. Picado Santos Lázaro Zuquette Luís A. Pais Luis B. Martins Luís M. Pinto Luísa P.C. Lopes M. Graça Rasteiro Madalena Moreira Manuel R. Cordeiro Marcilene Ferreira Maria Amélia R. Loja Maria José Abreu Maria T. Restivo Mário A.P. Vaz Mário Forjaz Secca Mário Talaia Miguel Nepomuceno Miguel P. Amado Orlando Zobra Paulo Cachim Paulo Carvalho Paulo G. Piloto Paulo Pereira Pedro D. Silva Pedro Sing Sang Raquel P.F. Guiné Raúl Fangueiro Reinaldo Lorandi Rosa M. Miranda Rui Camposinhos Rui M. Lima Rui M. Sousa Silva Magaia Telmo Santos -2-

Comissão Científica A. Barata da Rocha A. Carmo Vaz A. Castro Vide A. Lopes Campos A. Machado e Moura A. Pires da Costa A. Torres Marques Abdul Faquir Alberto Cardoso Alexandra Neves Alfredo S. Ferreira Álvaro Cunha Ana M. Segadães Ana Maria Martins Ana Virtudes Anabela Alves André L. Aquere Aníbal Costa António F. Diogo António J.M. Ferreira António Navarro Archimedes Raia Jr. Bárbara Alves C. Mota Soares Carlos C. António Carlos Félix Carlos Rodrigues Carlos V. Quadros Carlos Varandas Catarina F. Castro Cátia R. Pinto Celina P. Leão Clito F. Afonso Daniel A. Fumo Diamantino Freitas Elias Paulo Elsa Caetano Elza Fonseca F. Veloso Gomes Fátima Artur Feliciano Dias Feliciano Massingue Fernanda Ferreira Fernando Branco Fernando Caldeira Filomena O. Soares Franz-Josef Kahlen Gabriel L. Amós Hélder Araújo Humberto Varum J. Dinis Carvalho J. Mora Ramos J. Reis Campos J. Rodrigues Dias J. Santos Baptista J. Silva Gomes João A. Sousa João Ferreira João Gomes João Lemos Pinto João M. Tavares João Marcelino Joaquim S. Pinto Jorge J.G. Martins Jorge Lino Alves Jorge Nhambiu Jorge O. Seabra José A. Rodrigues José A. do Carmo José F. Gomes José L. Esteves José M. Cirne José P. Vieira Júlio B. Martins Júlio M. Silva L. Oliveira Santos L. Picado Santos Liliane Machado Louis Pelembe Lucas da Silva Luis Amaral Luis B. Martins Luísa P.C. Lopes M. Graça Madureira M. Jossai Cumbi M. Luisa Madureira M. Pires Amado M. Teresa Restivo Manuel R. Cordeiro Marcelo M. Moura Maria Belém Martins Maria J. Geraldes Maria José Abreu Maria M. Moreira Mário F. Secca Mário Ferreira Mário P. Vaz Mário Talaia Nelson Beate Nuno O. Fernandes P. Vila Real Paiva Munguambe Pascoal Bacela Paulo Cachim Paulo Carvalho Paulo G. Piloto Paulo Pereira Pedro Sing Sang Pedro T. Pinho Raquel P.F. Guiné Raúl Fangueiro Reinaldo Lorandi Renato N. Jorge Romualdo R. Salcedo Ronei Moraes Rosa M. Miranda Rosa Vasconcelos Rui C. Barros Rui Lima Ruy M. Cravo Rui M. Sousa Rui S. Camposinhos Rui Vasco Sitoe S. Carmo Silva Shaker Meguid Silva Magaia Silvino Moreno Telmo Santos -3-

Comissão de Honra A. Sousa Fernando (Bastonário da O.E. de Moçambique) Aiuba Cuereneia (Min. Planif. e Desenvolvimento de Moçambique) António Cunha (Reitor da U. Minho) Cadmiel Muthemba (Min. Obras Públ. e Habitação de Moçambique) Esperança Bias (Ministro dos Rec. Naturais de Moçambique) Filipe Couto (Ex-Reitor da UEM) João A.S.R. Queiroz (Reitor da UBI) Jorge Nhambiu (Director da FEUEM) Orlando Quilambo (Reitor da UEM) Salvador Namburete (Ministro da Energia de Moçambique) Venâncio Massingue (Ministro C&T de Moçambique) Aires Aly (Primeiro Ministro de Moçambique) Alcinda Abreu (Min. Coord. Acção Ambiental de Moçambique) Armando Inroga (Ministro da Ind. e Comércio de Moçambique) Carlos Matias Ramos (Bastonário da O.E de Portugal) F. Seabra Santos (Ex-Reitor da U. Coimbra) J. Marques dos Santos (Reitor da U. Porto) João Gabriel Silva (Reitor da U. Coimbra) Manuel A.C. Assunção (Reitor da U. Aveiro) Paulo Zucula (Min. Transp. e Comunicações de Moçambique) Sebastião Feyo de Azevedo (Director da FEUP) Zeferino Martins (Ministro da Educação de Moçambique) Patrocínios Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane, Ordem dos Engenheiros de Portugal, Ordem dos Engenheiros de Moçambique, Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Electricidade de Moçambique,Consulado de Moçambique no Porto e Região Norte de Portugal, ABREU/PCO-Professional Congress Organizers, ENEIDA, Instituto Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Setúbal, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Instituto Superior de Engenharia do Porto, LAM-Linhas Aéreas de Moçambique, LNEC-Laboratório Nacional de Engenharia Civil, LREC-Laboratório Regional de Engenharia Civil, Universidade da Beira Interior, Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra, Universidade de Évora, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, Universidade do Algarve, Universidade do Minho, Universidade Nova de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa, Riversdale Mining Ltd, Vale Moçambique SA, Motraco, ATP/Moçambique- Engenharia e Consultoria Lda, HCB, Mcel, CFM, Fipag, DNA, BIM, MOZAL, MSC-Maputo, Construtora Norberto Odebrecht SA e AON Seguros (Moçambique). Secretariado Maria de Fátima Silva Gomes Nuno Trancoso Santos Com o apoio de ABREU-PCO, Professional Congress Organizer (http://pco.abreu.pt/) -4-