Em Cristo Ressuscitado, Vida Nova para todos!

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Transcrição:

CAMINHADA NA QUARESMA PÁSCOA Diocese de Aveiro UPA Unidade Pastoral de Águeda Em Cristo Ressuscitado, Vida Nova para todos! 2008

Capítulo 1 Introdução 1.1 Para Formação do Catequista Uma Doutrina que defende o Humanismo Integral e Solidário A Igreja tem como obrigação dar a conhecer a Salvação em Cristo. Com certeza que se trata de uma Salvação que terá o seu pleno cumprimento quando cada pessoa estiver, face a face, com Deus. No entanto, para que esse encontro seja de facto o coroar de um caminho de cumplicidade (entre Deus e cada pessoa), é necessário que se comece, desde já, aqui e agora, a construir o Reino de Deus. Não costumamos dizer, no Pai-Nosso, venha a nós o Vosso Reino? Pois bem, esse Reino a que nos referimos não é apenas um sonho de futuro é uma tarefa do presente, porque Deus veio para salvar todas as pessoas e todas as dimensões da pessoa. Esta Salvação, entendida em toda a sua profundidade e riqueza, tem, naturalmente, que abranger também este mundo nas realidades da economia e do trabalho, da sociedade e da política, da técnica e da comunicação, da comunidade internacional e das relações entre as culturas e os povos. Assim, a Doutrina Social configura-se como uma das vias pelas quais a Igreja torna o Evangelho de Cristo visível, ao dar a conhecer, à Humanidade em geral e a cada pessoa em particular, a sua dignidade própria e sua vocação à comunhão. A Humanidade Nova que a Páscoa nos propõe é aquela que, renovada pelo Amor de Deus, é capaz de transformar as regras e a qualidade das relações, das estruturas sociais; de levar a paz onde há conflitos, de construir e cultivar relações fraternas onde há ódio, de buscar a justiça onde prevalece a exploração do homem pelo homem. O amor cristão deve, pois, mover à denúncia, à proposta e ao compromisso! Atingir o Humanismo Integral e Solidário significa que cada Pessoa tem condições para se realizar como pessoa (o modelo de humanidade por excelência é sempre Cristo) e que cada um está consciente de que se deve preocupar (e ocupar) em respeitar e promover a dignidade do outro, numa sociedade em que nos percebemos irmãos, mesmo daqueles que não conhecemos ou dos quais diferimos de opinião! A Igreja, sinal na história do amor de Deus para com os homens e da vocação de todo o género humano à unidade na filiação do único Pai, propõe a todos os homens um humanismo à altura do desígnio de amor de Deus sobre a história, um humanismo integral e solidário, capaz de animar uma nova ordem social, económica e política, fundada na dignidade e na liberdade de toda a pessoa humana, a se realizar na paz, na justiça e na solidariedade. Esta proposta possui uma profunda unidade que provém da Fé numa salvação integral, da Esperança numa justiça plena, da Caridade que torna todos os homens verdadeiramente irmãos em Cristo. Ela é expressão do amor de Deus pelo mundo que Ele amou até dar «o seu Filho único» (Jo 3, 16). A lei nova do amor abrange a humanidade toda e não - 2 -

conhece confins, pois, o anúncio da salvação de Cristo estende-se «até aos confins do mundo» (Act 1, 8). 1 O Papa Bento XVI, no seu último livro Jesus de Nazaré, diz-nos que o Evangelho é um discurso não apenas informativo, mas operativo ; não é simples comunicação, mas acção, força eficaz, que entra no mundo para o salvar e transformar 2. O Evangelho é, portanto, por um lado, a Palavra transformadora e eficaz que penetra os corações e as mentes dos homens e mulheres de todos os tempos, transformando as suas vidas desde dentro. Por outro lado, os ensinamentos do Evangelho pretendem chegar ao coração das massas, ao núcleo da sociedade, ao terreno das relações do homem com o mundo e dos povos entre si, com a finalidade de actualizar nos acontecimentos históricos a mensagem de libertação e redenção de Cristo transformando a sociedade segundo o projecto de Deus, que é fazer desta terra o seu Reino. Seguindo esta lógica, a dinâmica transformante do Evangelho atinge os comportamentos do homem, afectando assim todas as realidades que este vive. Evangelizar converte-se, desse modo, num actuar sobre a realidade. A Palavra viva e libertadora do Evangelho entra, através do actuar humano, no complexo mundo da produção, do trabalho, empresarial, das finanças, do comércio, da política, do direito, da cultura, das comunicações sociais, em que vive o homem. Assim, o dom da salvação e do amor misericordioso e libertador de Deus chega a fecundar e fermentar a sociedade, fazendo-a autenticamente humana e humanizadora 3. Jesus de Nazaré, é o Homem novo, solidário com a humanidade até à «morte de cruz» (Fil 2,8): n Ele é sempre possível reconhecer o Sinal vivente daquele amor incomensurável e transcendente do Deus-connosco, que assume as enfermidades do seu povo, caminha com ele, salva-o e o constitui na unidade. N Ele a solidariedade alcança as dimensões do mesmo agir de Deus. N Ele, e graças a Ele, também a vida social pode ser redescoberta, mesmo com todas as suas contradições e ambiguidade, como lugar de vida e de esperança, enquanto sinal de uma graça que de continuo é a todos oferecida e que, enquanto dono, convida às formas mais altas e abrangentes de partilha. (Compêndio de Doutrina Social da Igreja, n.º 196) A solidariedade ajuda-nos a ver o «outro» pessoa, povo ou nação não como um instrumento qualquer, de que se explora, a baixo preço, a capacidade de trabalho e a resistência física, para o abandonar quando já não serve; mas sim, como um nosso «semelhante», um «auxílio» (cf. Gen 2, 18.20), que se há-de tornar participante, como nós, no banquete da vida, para o qual todos os homens são igualmente convidados por Deus. (Sollicitudo Rei Socialis A solicitude social da Igreja, n.º 39) A solidariedade é uma verdadeira e própria virtude moral, não «um sentimento de compaixão vaga ou de enternecimento superficial pelos males sofridos por tantas pessoas próximas ou distantes. Pelo contrário, é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos». A solidariedade eleva-se ao grau de virtude social fundamental, pois, coloca-se na dimensão da justiça, 1 Este texto segue de perto o Compêndio de Doutrina Social da Igreja, do Conselho Pontifício «Justiça e Paz», concretamente nos números 1 a 6 e 13 a 19. 2 Joseph Ratzinger Bento XVI, Jesus de Nazaré, p 80. 3 Este texto segue de perto o Compêndio de Doutrina Social da Igreja, do Conselho Pontifício «Justiça e Paz», concretamente nos números 62, 63 e 70. - 3 -

virtude orientada por excelência para o bem comum, e na «aplicação em prol do bem do próximo, com a disponibilidade, em sentido evangélico, para perder-se em benefício do próximo em vez de o explorar, e para servi-lo em vez de o oprimir para proveito próprio (cf. Mt 10, 40-42; 20, 25; Mc 10, 42-45; Lc 22, 25-27)». (Compêndio de Doutrina Social da Igreja, n.º 193) A consciência da paternidade comum de Deus, da fraternidade de todos os homens em Cristo, «filhos no Filho», e da presença e da acção vivificante do Espírito Santo conferirá ao nosso olhar para o mundo como que um novo critério para o interpretar. Por cima dos vínculos humanos e naturais, já tão fortes e estreitos, delineia-se, à luz da fé, um novo modelo de unidade do género humano, no qual deve inspirar-se em última instância a solidariedade. (Sollicitudo Rei Socialis A solicitude social da Igreja, n.º 40) 1.2 Enquadramento Esta proposta para a Caminhada na Quaresma Páscoa nasceu dos desafios lançados pelo Plano Pastoral Diocesano e da Palavra da Igreja, nomeadamente da Doutrina Social da Igreja. Portanto, a preocupação com a Acção Social está na base de todas as actividades apresentadas, quer para os catequizandos, quer para todos os outros membros da comunidade paroquial. 1.3 Objectivos Com esta caminhada pretende-se que toda a comunidade paroquial: Vivencie este importante tempo litúrgico; Descubra a dimensão social do cristão; Se prepare para celebrar solenemente a Páscoa e o Pentecostes. Capítulo 2 Quaresma Páscoa 2.1 Nota Prévia A Caminhada na Quaresma Páscoa 2008, que a diocese nos propõe, pretende constituir-se como uma ajuda para a nossa comunidade paroquial, através de uma preparação espiritual adequada, possa viver melhor a Páscoa de Jesus Cristo. 2.2 Comunidade Gesto Comunitário O Gesto comunitário, que abarca todo o tempo de Quaresma Páscoa, concretiza-se com a construção de um Painel a instalar na Igreja, de modo a que na Vigília Pascal/ Domingo de Páscoa tenha um aspecto semelhante à figura 1. Em cada semana, será colocado um triângulo da circunferência e referente a essa mesma semana. Para além deste esquema, chamamos - 4 -

também a atenção para a tabela que resume todos os temas e sugestões para todo o tempo da Caminhada (tabela 1). A preparação prévia do painel fica a cargo da Benedita e do Victor. O grupo que cada semana organiza a celebração, aquando do cântico de entrada dirige-se do fundo da igreja para o altar com o triângulo na mão que mostra a toda assembleia e em seguida coloca-o no local correspondente no painel junto à pia baptismal. Devem transportar o triângulo os seguintes elementos: 1 criança, 1 adolescente/jovem, 1 pai e 1 mãe. Na introdução da celebração deve ser feita uma curta explicação do valor que se vai viver na semana que começa. Organização das celebrações: Celebração Ano que prepara celebração I DOMINGO QUARESMA 3º ANO II DOMINGO QUARESMA 2º ANO III DOMINGO QUARESMA 1º ANO IV DOMINGO QUARESMA 10º/11º ANOS V DOMINGO QUARESMA 9º ANO RAMOS 8º ANO Quarta-feira de Cinzas Neste dia, durante a celebração preparada pelo dep. Catequese deverá aparecer a base de todo o painel que irá ser construído no tempo de Quaresma e no tempo de Páscoa. Esta base deve ser colocada junto à pia baptismal e deve ter o lema geral de toda a caminhada: «Em Cristo Ressuscitado, Vida Nova para todos!» Além do painel será colocada a faixa de pano com o mesmo lema. Figura 1 - Imagem do painel final (no dia de Páscoa). - 5 -

Sacramento da Reconciliação Toda a comunidade crianças, adolescentes, catequistas, pais devem receber o Sacramento da Reconciliação para uma vivência plena do tempo quaresmal. Calendário celebrações penitenciais: Destinatários Dia Hora Local Organização Comunidade Sacerdotes Crianças 1º ao 6º 15 Março 10:00 Igreja Sacerdotes + Liliana+ anos Catarina Adolescentes 7º 15 Março 11:00 Igreja Sacerdotes + Paula+ ao G.J. Victor Via-Sacra A realização da Via-Sacra (dia 21 Março- sexta feira Santa com hora a concertar com os sacerdotes), dinamizada pelos grupos de catequese, com a colaboração dos pais e da comunidade, particularmente dos moradores por onde passa a via sacra. Previamente os grupos organizadores convocam pais, e moradores das zonas onde se constroem as estações. Encenações, cenários, textos das estações cânticos etc são da responsabilidade dos grupos organizadores (ver preparação das estações) Esquema Organizativo da Via sacra a) Itinerário: Capela S. Miguel (1ª estação); Largo Bar Kekes (2ª estação); Alminhas Sobral (3ª estação); Largo casa Zé Breda (4ª estação); Largo Zé Bernardino (5ª estação); Largo loja Mário (6ª estação); Largo Capela S. António (7ª estação); Largo Dr. Breda-Auditório- (8ª estação); Corália (9ª estação); Largo Casa Repouso (10ª estação); Largo Centro Paroquial (11ª estação); Largo lavadouro/kampey (12ª estação); Subida (1/2) da rua Adro/Abarca (13ª estação); Igreja interior- (14ª estação) b) preparação das estações: 1ª, 2ª e 3ª estações: - 5º, 6º anos, exploradores + pais dos grupos + moradores; 4ª,5ª e 6ª estações: - 1º, 8º anos, lobitos, exploradores + pais dos grupos + moradores; 7ª,8ª e 9ª estações: - 3º, 10/11º anos, lobitos, pioneiros + pais dos grupos + moradores; 10ª,11ª estações: - 2º, 7º anos, lobitos, exploradores + pais dos grupos + moradores; 12ª,13ª estações: - 4º, 9º anos, lobitos, pioneiros + pais dos grupos + moradores; 14ª estação: - G.Jovens e caminheiros O G.Jovens e caminheiros além de prepararem a última estação animam com orações e cânticos as passagens entre estações, arranjam carro - 6 -

som e carro transporte de idosos e pessoas com dificuldade de mobilidade. Campanha Solidária Sugere-se a organização de uma campanha solidária de recolha de bens (roupa, alimentos, livros, material escolar, entre outros) para entrega a famílias carenciadas da comunidade avaliadas pelos técnicos posto médico de Barrô. As entregas destes géneros devem ser feitas durante a Quaresma na igreja num recipiente preparado para o efeito. Organiza esta actividade a Prof.ª Emília, que convidará a Andreia a Emília Margarida e quem mais entender. Tabela 1 Esquema para a caminhada da comunidade paroquial. Semana Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Palavra Semanal Humanismo Liberdade Evangelização Missão Valores Comunhão Intenção de Oração Rezemos pela forma como nos relacionamos com os outros. (consultar também a folha oração em família a fornecer pela UPA) Rezemos a Deus para que nos permita sermos mais humanos e mais capazes de ajudar o nosso próximo. (consultar também a folha oração em família a fornecer pela UPA) Agradeçamos ao Senhor por aqueles que O seguem e não têm medo de espalhar a Sua Palavra e Evangelizar em Seu Nome. (consultar também a folha oração em família a fornecer pela UPA) Rezemos por todos os povos e por todos os que se assumem como colaboradores da Missão de Deus no Mundo. (consultar também a folha oração em família a fornecer pela UPA) Rezemos ao Senhor para que nos fortaleça e para que tenhamos a alegria de mostrar, com as nossas acções, os valores que defendemos. (consultar também a folha oração em família a fornecer pela UPA) Rezemos ao Senhor, para que vivência da Semana Santa nos transforme, levando-nos a morrer enquanto Homem Velho e a ressuscitar como Homem Novo. (consultar também a folha oração em família a fornecer pela UPA) 2.3 Crianças Cada criança receberá um mundo (ver em anexo) divido em 6 triângulos mais largos (correspondentes às 6 semanas da Quaresma) e em 40 triângulos mais pequenos (correspondentes ao número de dias da Quaresma) para levar para casa. A criança receberá também uma lista com vários objectivos a cumprir (ver mais abaixo) que deverão ser vividos não como sacrifícios, mas como presentes a oferecer a Jesus para a sua vida nova. Sempre que a criança atingir um objectivo deverá pintar na cor proposta o triângulo do seu mundo correspondente ao dia em que atingiu o objectivo. Se no mesmo dia a criança atingir mais do que um objectivo, - 7 -

pintará o triângulo com as cores dos objectivos que atingiu. No dia da Vigília Pascal, as crianças oferecerão o seu mundo a Jesus Ressuscitado, como presente que é símbolo do seu amor a Jesus. O mundo deverá estar identificado para que as crianças o possam readquirir e guardar. Presentes a dar a Jesus para receber a Sua vida nova Ajudar pais, irmãos, avós e colegas vermelho; Ser mais amigo de Jesus (oração diária e Eucaristia Dominical) verde; Falar de Jesus aos colegas e amigos e ser amigos deles amarelo; Ser verdadeiro azul; Portar-se bem na escola e na catequese laranja; Ser justo e solidário castanho; Partilhar com os pobres lilás. 2.4 Adolescentes e Jovens Caminhada «Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.» (Mc 8, 34) Propõe-se, para os grupos de catequese de adolescentes (7º ano ao G. Jovens), a organização de uma caminhada onde se reflicta na Via-Sacra. Sugere-se que esta caminhada tenha a duração de meio-dia e deverá ser realizada individualmente, por cada grupo de catequese. A caminhada deve ser feita no dia 23 de Fevereiro em raid com saída do Centro Paroquial às 15 horas. Previamente e com a organização das chefias dos escuteiros cada grupo irá percorrer um percurso com pistas em torno da via sacra. Todos os grupos deverão chegar à mesma hora à igreja para aí ser feita uma pequena adoração ao Santíssimo (org. Victor) Percursos: Percurso 1 7º ano Percurso 2 8º ano Percurso 3 9º ano Percurso 4 10/11 anos e G. Jovens Actividade: Jogo Reflectir e Agir Esta actividade consiste em jogar com base em pistas a obter após a leitura de passagens bíblicas e realização de tarefas semanais. Este é um jogo pedagógico em que o adolescente terá que completar 4 tarefas por semana (de acordo com a tabela 2): a) A leitura da passagem bíblica proposta; b) A elaboração de um comentário a um versículo do texto bíblico (poderá ser escolhido pelo catequista ou por cada adolescente de acordo com aquilo que a leitura do texto lhe suscitou); c) Uma tarefa semanal relacionada com a passagem bíblica; d) A recolha da pista semanal. Na sessão de catequese da semana seguinte será realizado um breve plenário acerca das reflexões dos catequizandos sobre a leitura da semana anterior; no final desse breve - 8 -

plenário, o catequista entregará uma palavra para a resolução do enigma. Ao recolher em cada semana uma palavra, o adolescente terá que as juntar de modo a formar a frase que será a resolução do jogo: Um Mundo melhor depende de Ti!. Para formar a frase, o adolescente terá que colocar as palavras entregues pelo catequista de acordo com a ordem indicada no tabuleiro de jogo que lhe será fornecido (ver em anexo). Para que o jogo resulte, a entrega da primeira leitura deve ser efectuada na CATEQUESE DO DIA 1 de FEVEREIRO. Tabela 2 Esquema para o jogo Reflectir e Agir Semana Palavra Leitura Tarefa Pista Semana 1 Humanismo Semana 2 Liberdade Semana 3 Evangelização Semana 4 Missão Semana 5 Valores Semana 6 Comunhão Bom Samaritano (Lc 10, 28-37) Jovem Rico (Mt 19, 16-22) Missão Universal (Mt 28, 16-20) Envio dos 72 (Lc 10, 1-11) Cântico do Amor (1 Cor 13, 1-11) Comunidade Modelo (Act 2, 42-47) Visitar, em grupo ou individualmente, pessoas que se encontrem doentes em casa ou numa instituição (lar ou hospital). Individualmente: oferecer algo de que goste para juntar à campanha de recolha de bens organizada pela paróquia. (entrega feita na igreja) Fazer passar a mensagem da leitura desta semana aos familiares e amigos utilizando todos os meios que tem ao seu dispor (Internet, telemóvel, elaboração de um cartaz, conversa pessoal, entre outros). Ir ao encontro de uma pessoa mais idosa ou com mais dificuldades e oferecer-se para ajudar em tarefas simples ou apenas para conversar. Ajudar, o máximo possível, os pais na realização das tarefas domésticas mostrando o quanto os amam. Integrar-se nos grupos de Anúncio Pascal. Participar na Missa Crismal. Participar no Tríduo Pascal. de um melhor depende mundo ti - 9 -

Capítulo 3 Tempo Pascal Pentecostes 3.1 Via Lucis Em cada sábado do Tempo Pascal a comunidade será convidada a comparecer Às 20:10 horas na igreja para semana a semana realizar as estações da via Lucis conforme tabela seguinte: Cântico inicial texto pai-nosso reflexão pai-nosso cântico. Celebração Dia Grupo a Estações a fazer organizar II DOM. PÁSCOA 29.Março 7º ano 1ª e 2ª Estações III DOM. PÁSCOA 5.Abril G.Jovens 3ª e 4ª Estações IV DOM. PÁSCOA 12.Abril 5º ano 5ª e 6ª Estações V DOM. PÁSCOA 19.Abril 4º ano 7ª e 8ª Estações VI DOM. PÁSCOA 26.Abril 2º ano 9ª e 10ª Estações ASCENÇÃO 03.Maio 1º ano 11ª e12 ª Estações PENTECOSTES 10.Maio 6º ano 13ª e14 ª Estações 3.2 Dons do Espírito Santo Em cada semana do Tempo Pascal, os catequistas deverão explicar aos catequizandos um dom do Espírito Santo, pela seguinte ordem: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Se possível, na sala de catequese, ao longo do Tempo Pascal, o catequista deverá orientar a construção de um painel representativo dos dons do Espírito Santo, que poderão ser em forma de línguas de fogo. 3.3 Celebração de Pentecostes Na Vigília de Pentecostes, propõe-se que seja feita, nesta celebração uma referência à caminhada feita pelos catequizandos, ao longo do Tempo Pascal. No final da celebração deverá ser entregue a cada participante uma língua de fogo com um dom do Espírito Santo descrito. Essas línguas de fogo a entregar aos participantes da celebração do dia de Pentecostes deverão ser elaboradas pelos grupos de catequese ao longo do Tempo Pascal. Cada grupo deve entregar 20 linguas de fogo ao 6º ano até ao dia 9 de Maio, para que sejam entregues na missa de sábado. As línguas de fogo devem ser feitas no formato conforme desenho anexo em cartolina. Fazer a avaliação da caminhada QUARESMA/PÁSCOA por escrito até ao dia 22 de Maio e entregar a mesma ao Victor - 10 -

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