II Domingo de Advento C 2009 Missa com a Catequese Procissão de entrada: Inclui uma mãe, vestida de branco, de olhos vendados, com uma balança e uma espada em cada uma das mãos, a simbolizar a justiça humana. Seguem-se os acólitos e o Presidente Cântico de Entrada Saudação Inicial Monição Inicial P- Enquanto o Natal chega às ruas, a Palavra de Deus desce ao deserto. Sem falas mansas, nem anúncios prometedores, João Baptista vem tirar as pedras do caminho, para Deus vir e chegar quando quiser, passar e ficar entre nós. É a Palavra de Deus que vem, pela boca de João Baptista, para lançar as sementes do Reino para chegarmos aos melhores frutos de justiça. Acendamos a segunda vela da coroa de Advento. E, na parte inferior da estrela, colocamos na base da santidade, a palavra da justiça. (duas crianças acendem 2 velas) Oração ao acender a coroa (duas crianças lêem alternadamente a oração) 1. Senhor nosso Deus: Desenhamos, cada dia, no coração, a Estrela da manhã, que anuncia o Sol da justiça, pronto a nascer e a brilhar sobre a escuridão, das nossas violências!
2. O Teu Filho Jesus é o Rebento da justiça, que nos julga a todos, com a luz da Tua misericórdia. 1. A Tua justiça, Senhor, é amor, que cuida por nos dar o que é devido, e por nos dar muito mais que o merecido! 2. Por meio de Teu Filho Jesus, dá-nos os melhores frutos da justiça: Dá-nos o amor, que a todos devemos, Dá-nos o perdão, que só de Ti recebemos, e a Paz, único caminho do futuro! Cântico à coroa de Advento: Esta luz pequenina Liturgia da Palavra Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses Irmãos: Em todas as minhas orações, peço sempre com alegria por todos vós, Tenho plena confiança de que Aquele que começou em vós tão boa obra há-de levá-la a bom termo até ao dia de Cristo Jesus, Deus é testemunha de que vos amo a todos no coração de Cristo Jesus Por isso Lhe peço que a vossa caridade cresça cada vez mais para que possais distinguir o que é melhor Peço ainda que vos torneis puros, para o dia de Cristo, na abundância dos frutos de justiça que nos são dados por Jesus Cristo. Aclamação ao evangelho: Aleluia Evangelho
1ª parte: proclamado Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas No décimo quinto ano do reinado do imperador Tibério, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Itureia e Traconítide e Lisânias tetrarca de Abilene, no pontificado de Anás e Caifás, foi dirigida a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona do rio Jordão [2ª parte: multimédia: «E João pregava um baptismo de conversão para o perdão dos pecados e recordava Isaías: preparai o caminho do Senhor»] Homilia Oração dos fiéis (por um leitor adulto) Senhor, nosso Deus: a tua justiça não é como a dos homens, vendada ou vendida, calculada a frio, sem rosto, sem dó nem piedade! A tua justiça é selo da tua fidelidade, anúncio da nossa responsabilidade: boa nova, para o pobre, que pede auxílio, compaixão, para com o mais fraco, misericórdia, para com o miserável, perdão, para o coração ferido, justificação, para o arrependido!
Senhor, nosso Deus: no deserto desta terra, a monte, abandonada, e desnivelada, fizeste germinar o teu Filho Jesus, como rebento de justiça! Neste tempo, que ainda nos separa do dia de Cristo, dia de julgamento e justificação, cava em nós uma bem-aventurada sede de justiça, e transforma em pomar este deserto! Senhor, nosso Deus, dá-nos, por meio de Teu Filho, a plenitude dos frutos de justiça: o amor, como dádiva e dívida eternas, a misericórdia, de quem se move e comove nas entranhas, e a Paz, a quem o perdão, abre o único caminho do futuro, na tranquilidade e em segurança, para sempre! Cântico da apresentação das oferendas Prefácio Advento I e Santo Oração Eucarística II (com embolismo próprio do Advento) Rito e cântico da Paz Distribuição e cântico da comunhão Acção de graças: (texto multimédia, oração dos 9 aos 13, II Domingo) Avisos Bênção Final Despedida Cântico Final
Homilia na Missa com Crianças no II Domingo do Advento C 2009 1. Esta semana, já reparaste, na palavra que colocamos na estrela? É a palavra justiça. Conheceis a imagem da justiça, que aparece na fachada de alguns tribunais? É uma mulher, de olhos vendados, com uma balança na mão e noutra a espada. Com esta imagem, da mulher vendada, parece que a justiça é cega, não olha a quem; com a balança numa mão ficamos com a ideia de que a justiça pesa as acções de cada pessoa e procura reparar o equilíbrio e chegar à igualdade. A espada mostra que a lei é dura, mas é lei: dura lex, sede lex. 2. Esta é a imagem física que temos da justiça. Mas qual a imagem, que temos da justiça, na cabeça? Castigo ou vingança; reparação do mal feito; ficamos com a ideia de que a justiça nunca se alcança na totalidade. 3. Mas é bem diferente a justiça, de que nos fala a Palavra de Deus! A justiça de Deus: a. Não fecha os olhos. Deus vê tudo, mesmo aquilo que os homens não vêem nem podem provar. b. Não usa a espada. Deus julga com amor. É fiel ao seu amor por nós! Por isso, a sua justiça fere e cura, ao mesmo tempo. c. Ele julga sempre com os dois pratos da balança, porque julga com misericórdia. Corrige e consola. Repara, por fora, e cura, por dentro. 4. São Paulo pede a Deus que nós cheguemos a alcançar a plenitude dos frutos da justiça. Por isso, somos desafiados, nesta 2ª semana a. Dar a cada um o que é devido; b. Reparar algum prejuízo ou ofensa causado a alguém; c. Pedir e receber o perdão (sacramento da reconciliação); d. Corrigir e consolar