RELATÓRIO DO ESTUDO DE PARECER DE ACESSO DO LABORATORIO WEG AUTOMAÇÃO (WAU) JUNTO A CELESC

Documentos relacionados
RELATÓRIO DO ESTUDO DE PARECER DE ACESSO JUNTO A CELESC LABORATÓRIO WEG WAU CONFORME SOLICITAÇÃO DA ORDEM DE COMPRA WEG EMITIDA EM 30/07/2007

Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Estudada

Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores

LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA: CURTO-CIRCUITO RELATÓRIO. Alunos: 1)... 2)... Professor:... Data:...

Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores

PEA LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA 2 MINI-SISTEMA DE POTÊNCIA

a 11/07/17 SOM DHVL AMP RDA Arquivo. REV. DATA PREP. VERIF. VISTO APROV. DESCRIÇÃO CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. Sistema Elétrico SE SÃO SIMÃO

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

A u l a 0 3 : R e p r e s e n t a ç ã o d o S i s t e m a E l é t r i c o d e P o t ê n c i a

Interface Gráfica para a Análise de Saturação de Transformadores de Corrente

Apêndice B Análise do Forno Elétrico a Arco em Regime Permanente

Compensadores Passivos de Reativos

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios

1. Introdução ao Estudo de Equipamentos Elétricos Os estudos básicos visando à especificação das características dos equipamentos, realizados na

Laboratório de Pesquisa em Proteção de Sistemas Elétricos Lprot

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Análise de Defeitos em Sistemas de Potência Casos Teste

6LVWHPDGH6LPXODomRSDUD2EWHQomRGH'DGRV

Normas Técnicas para Conexão de Mini GD. Definição da Solução de Mínimo Custo Global de Conexão. - Definição do Ponto de Conexão

SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão

COMPORTAMENTO DOS GERADORES NA PRESENÇA DE CAPACITORES Por Eng. Jose Starosta, MSc

Especificação da Transmissão Unificada ETU Revisão 1.0 Junho/2015

Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 6

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

Capítulo IV Aplicação de Filtros Harmônicos Passivos LC e Eletromagnéticos em Sistemas de Distribuição

ANÁLISE DE RISCOS. Artigo. Quando se trata de projeto, operação e manutenção de sistemas. 84

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

3 Avaliação da segurança dinâmica de sistemas de energia elétrica: Resultados

Dispositivo de Compensação de Energia Reativa e Controle da Tensão para Redução de Perdas Técnicas em Sistemas de Distribuição

Especificação da Transmissão Unificada ETU Revisão 1.0 Junho/2015

Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 4

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO GSE

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Diagnóstico das condições operativas de disjuntores alimentadores de bancos de capacitores com a termografia infravermelha

4 Análise em Regime Permanente e no Domínio do Tempo de Problemas de Estabilidade de Tensão em Sistemas Reais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Aplicação de Disjuntores em Geradores de Média Potência

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

A alimentação sempre foi feita pelo lado de alta tensão em condições distintas, conforme pode-se ver abaixo.

4 Modelo Proposto para Transformador com Tap Variável e Impacto em Estudos de Estabilidade de Tensão

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

DISPOSITIVO DE PARTIDA DE GRANDES MÁQUINAS ELÉTRICAS OPERANDO A GRANDES DISTÂNCIAS

2 Diretrizes e Critérios de Segurança Relativos à Estabilidade de Tensão

1 Introdução 2. 2 Descrição do fornecimento 2. 3 Ensaios de tipo e/ou especiais Embalagem Garantia Inspeção 4

ENSAIOS EXPERIMENTAIS

EEE934 Variações e Flutuações de Tensão (

Submódulo Estudos de Curto-Circuito

Avaliação de sobretensões em subestações isoladas a SF6 interconectadas por cabos

Submódulo Critérios para a Definição das Redes do Sistema Elétrico Interligado

A) 15,9 A; B) 25,8 A; C) 27,9 A; D) 30,2 A; E) 35,6 A.

ESTUDO E ANÁLISE DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA PARA UM SISTEMA DE 9 BARRAS.

Grandes instalações, com um elevado número de cargas não lineares, apresentam um baixo fator de potência devido à distorção harmônica de corrente

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDOS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GDS

Avaliação do comportamento dinâmico de sistemas de geração distribuída

GERAÇÃO PRÓPRIA Operação em Paralelismo Momentâneo

INTEGRANTES: Pedro Alcantara Rafael Cunha Tadeu Cerqueira. Professor e Avaliador: Eduardo Simas Data: 26/03/2013

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

8.0 Cálculo Matricial de Curto-Circuito

Capítulo 4 Proposta para o teste de desempenho de UPS. 4.3 Ensaio da variação da tensão de entrada.

TRANSFORMADORES. Fonte: itu.olx.com.br

Manual de Procedimentos da Operação

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

SISTEMAS ELÉTRICOS. Sistemas p.u. Jáder de Alencar Vasconcelos

Planejamento Regional do Sistema Elétrico de Distribuição da CEMIG Estudo de Caso

CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

SCN Q. 06 Cj A Bl. B sala 1007 Ed. Venâncio 3000 Brasília, DF. TEL: (0xx61) , FAX: ,

2 Estabilidade de Tensão

Submódulo Estudos de comissionamento de instalações da rede de operação

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Lista de Exercícios P1. Entregar resolvida individualmente no dia da 1ª Prova. a) 25Hz b) 35MHz c) 1Hz d)25khz. a) 1/60s b) 0,01s c) 35ms d) 25µs

3 Análise do Efeito do Controle de Tensão em Geradores

Controlador e Gerenciamento de Energia Reativa RPM-12

Capítulo VII. Sistemas de distribuição avaliação de cargas, sistemas e ativos

Submódulo Critérios para definição das redes do Sistema Interligado Nacional

2 Materiais e Equipamentos Elétricos Capítulo 9 Mamede

Manual de Procedimentos da Operação

PORTFÓLIO DE PRODUTOS PARA SISTEMAS DE ENSAIOS E MEDIÇÕES

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 7 Proteção de Linhas de Transmissão

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA CONEXÃO DE UMA UNIDADE GERADORA DISTRIBUÍDA A UM ALIMENTADOR DE 13,8 KV UTILIZANDO O ATP

SENDI Aplicação de Fluxo de Potência Ótimo na Operação e Planejamento de Curto Prazo

Devido à necessidade da correção

1 Introdução. 1.1 Considerações Gerais

Capítulo II. Agrupamento de cargas e definições complementares

Sistemas de Accionamento Electromecânico

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

COMPORTAMENTO DOS GERADORES NA PRESENÇA DE CAPACITORES

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO DISJUNTOR TRIPOLAR 15KV A VÁCUO PARA CÂMARAS DE TRANSFORMAÇÃO ES.DT.PDN

Sistema por Unidade No sistema por unidade as quantidades são expressas como frações decimais dos chamados valores de base adequadamente escolhidos

3ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE SEP

Motores Automação Energia Tintas. Disjuntores em Caixa Moldada

Harmônicos em sistemas industriais: uma cooperação entre concessionária e consumidor

Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A.

Consumidor Autoprodutor de Energia

B CE B4 MODERNIZAÇÃO E REPOTENCIAÇÃO DE FACTS E HVDC DA ESTAÇÃO INVERSORA DE IBIÚNA NECESSIDADE, ESPECIFICAÇÃO E PROJETO. José Roberto Medeiros

SUMÁRIO. 1. Objetivo Condições Gerais Informação dos Materiais Quadro 1 - RTHP Religador Trifásico 24,2kV...

Transcrição:

RELATÓRIO DO ESTUDO DE PARECER DE ACESSO DO LABORATORIO WEG AUTOMAÇÃO (WAU) JUNTO A CELESC O presente relatório está dividido nos seguintes itens listados abaixo : 1. Introdução 2. Descrição e Montagem do Circuito detestes. 3. Descrição e definição das simulações efetuadas. 4. Análise dos Resultados Obtidos. 5. Comentários e Conclusões do Estudo. 1. Introdução O presente documento tem por objetivo apresentar o estudo de parecer de acesso junto a CELESC da operação do laboratório de ensaios da WEG Equipamentos Elétricos S/A Divisão Automação ora denominado Lab WAU. Nesse estudo e de acordo com o especificado nas documentações listadas abaixo, avaliar-se-á o impacto da operação do Lab WAU no sistema de 138 KV da CELESC no que tange ao aspecto de subtensão de curta-duração conforme determina o item 10.4 da especificação ONS(Diretrizes e Critérios para Estudos do Efeito de Tensão de Curta Duração(VTCD)). Para tal, foram tomados como referências e diretrizes os seguintes documentos : - Ata de Reunião CELESC 20/07/2007 - Diretrizes e Critérios para Estudos Elétricos ONS Procedimentos de Rede 25/03/2002 - Dados do Anel Joinville WEG ( Dados do sistema de 138 KV fornecidos pela CELESC através de e-mail). - Documento WEG Análise da Proposta de Funcionamento do Laboratório WAU 21/05/2007 - Documento WEG Descrição do Modus Operantis do Laboratório de Ensaios de Interrupção 01/07/2007 A equipe para a realização dos estudos será composta pelos seguintes profissionais: Professor Doutor Carlos Eduardo de Moraes Ferreira (POLI-PEA-USP) Pesquisador Doutor Francisco Antonio Reis Filho (POLI-PEA-USP) 1

2. Descrição e Montagem dos Circuitos de Teste Para a execução dos estudos adotou-se a plataforma de software EMTP(Eletromagnetic Transient Program) pelo fato do mesmo ser abrangente nos seguintes aspectos : Possibilidade de simulações dinâmicas. Simulação de defeitos(curto-circuito) no sistema. Simulação de Transitórios Eletromagnéticos. De posse dessa definição e levando-se em conta as informações contidas nas documentações listadas no item 1, fornecidas pela CELESC e pelo Lab WAU, montou-se a seguinte configuração de rede apresentada na Figura 1. As barras sugeridas pela CELESC para serem avaliadas no circuito foram : Tabela 1 Barras avaliadas nas simulações Barras Ensaiadas 940 BLU-138 3334 BND-13.8 3327 BND-138 3329 BND-69 3331 BND-T1-24 3332 BND-T23-24 2231 GRM-13.8 2229 GRM-138 2230 GRM-34.5 1016 JOI-138 2250 JRL-13.8 2249 JRL-138 2256 JSL-138 2262 JSL-T2-13.8 2263 JSL-T3-13.8 2311 MWE-138 2367 WEG-138 2368 WFO-138 2

U EQBLU BLU Equiv BND13 BND69 T13 JRL13 BND T11 T8 T12 T9 T10 JRL T7 MWE EJRL1 EMWE1 BNDT1 EJRL2 EMWE2 Equiv BND23 LBWAU X_MV R_MV Chave_CC R_LV X_LV Obj test T5 JSLT3 T6 JSLT2 E_WEG GRM JSL GRM34 T1 T2 EQWEG WE138 TRF_1 TRF_2 TRF_3 WEG13 DISJ6 REATM RES_M TFCCH TF_CC TFCCL RES_L REATL WFO JOI T3 GRM13 T4 Equiv EQJOI U Figura 1 Diagrama Unifilar Circuito para Simulação 3

Para esse sistema foram representados : As linhas de Transmissão através de parâmetros concentrados com os dados fornecidos pela CELESC e devido ao fato de que seus respectivos comprimentos não ultrapassam a distância média de 50 km. Os transformadores de força de 138 / 13.8 através de sua impedância série sem o modelamento de suas características shunt e de sua curva de excitação. Foram modelados os bancos de Capacitores shunt nas barras de 13.8. Os respectivos equivalentes foram inseridos nas barras de Blumenau e Joinville de 138 através de uma fonte ideal de tensão em série com as suas impedâncias de seqüência positiva e zero respectivamente. As cargas nas barras de 13.8 foram modeladas através de elementos passivos resistivos com valores próximos das potências nominais de cada subestação. O circuito do laboratório do Lab WAU foi modelado de acordo com o esquema apresentado na Figura 2, que apresenta também as características dos equipamentos principais. 4

Figura 2 - Circuito de Sistema de ensaios Lab WAU 5

3. Descrição e definição das simulações efetuadas. Uma vez definidas as topologias apresentadas nas figuras 1 e 2 para as respectivas simulações o próximo passo foi definir mais alguns parâmetros importantes conforme a seguir. O passo de integração utilizado foi de 1E-5 segundos ou uma freqüência de amostragem de 1667 amostras/ciclo de 60 Hz. Os casos indicados como são os que apresentam a menor variação de tensão enquanto os casos indicados como indicam os casos mais críticos obtidos para cada condição operativa simulada. Para a obtenção dos instantes críticos de estabelecimento do curto foram feitas, para cada condição analisada, 100 simulações estatísticas para o fechamento tripolar da chave. O sorteio foi realizado segundo uma distribuição normal com a média e desvio citados. Foi considerado um tempo médio de fechamento de 15 ms e um desvio padrão de 1,25 ms, correspondente a aproximadamente 27 graus elétricos (60 Hz). Conforme documentação da CELESC foram modelados os casos de sábado dia, sábado ponta e domingo, onde foram ajustados os respectivos ângulos das barras no fluxo de potência para que a rede ficasse com o carregamento próximo ao real. Os casos analisados e simulados foram focados na obtenção da corrente mais crítica de teste (150 ka / 440 V, equivalente a 480 A / 138 ) no Lab WAU, nas três condições de carga mencionadas pela CELESC (sábado dia, sábado ponta e domingo). Foram simulados 100 casos de cada uma das condições de descritas a seguir: Tabela 2 - Condições avaliadas nas simulações Sábado Dia Sábado Ponta Domingo Calibração 0,1 segundo - 150 ka / 440 V / FP 0,2 equivalente a 480A / 138 / FP 0,2 Breve Duração 3 segundos - 100 ka / 440 V / FP 0,2 equivalente a 320A / 138 / FP 0,2 Nas Tabelas 3 a 5 a seguir, são apresentados os valores percentuais de queda de tensão para cada uma das condições descritas na Tabela 2, assim como os tensões de correspondentes encontrados nas simulações realizadas na barra de 138 da WEG, em relação a tensão de nominal de linha 1 PU (138/ 3 ). 6

Tabela 3 - de tensão nas condições de carga Sábado Dia Sábado Dia Calibração Curta Duração Fase A Fase B Fase C Fase A Fase B Fase C 105,615-6,261% 105,606-6,269% 105,610-6,265% 107,949-4,182% 107,944-4,186% 107,951-4,179% 104,977-6,827% 105,350-6,496% 105,111-6,709% 107,521-4,561% 107,777-4,334% 107,610-4,482% Tabela 4 - de tensão nas condições de carga Sábado Ponta Sábado Ponta Calibração Curta Duração Fase A Fase B Fase C Fase A Fase B Fase C 105,597-6,290% 105,592-6,294% 105,594-6,292% 107,952-4,200% 107,948-4,204% 107,951-4,201% 104,968-6,848% 105,299-6,554% 105,053-6,773% 107,528-4,576% 107,755-4,374% 107,584-4,526% Tabela 5 - de tensão nas condições de carga - Domingo Domingo Calibração Curta Duração Fase A Fase B Fase C Fase A Fase B Fase C 105,555-6,313% 105,555-6,312% 105,548-6,318% 107,917-4,216% 107,917-4,216% 107,912-4,220% 105,192-6,635% 105,268-6,567% 105,191-6,635% 107,673-4,432% 107,728-4,384% 107,681-4,425% 7

Baseado nos resultados apresentados nas tabelas acima, conclui-se que a menor tensão de é obtida para o caso sábado Ponta - Calibração, onde se obtêm uma queda de tensão de 6,848% (Tabela 5) na barra da WEG, em relação a tensão operativa nominal no instante dos testes. De posse dessa informação apresentam-se nas tabelas a seguir as valores de quedas de tensão Vmin obtidos nas barras do sistema da CELESC para todos os casos apresentados referentes as simulações de calibração onde pode-se observar um pior desempenho em relação as simulações de curta duração. Tabela 6 - Queda de Tensão Barras da CELESC - Sábado Dia Calibração Vpos (p) Vpos (pu) 8V(%) Barra cód ATP Vnom () Vpre (p) mínimo final Vpre (pu) mínimo final mínimo final Weg WE138 138 112,67 104,97 105,6 1,000 0,932 0,937-6,8% -6,3% Weg conexão E_WEG 138 112,69 105,2 105,84 1,000 0,934 0,939-6,6% -6,1% Guaramirim GRM 138 112,72 105,74 106,33 1,000 0,938 0,944-6,2% -5,7% Jaraguá Sul JSL 138 112,74 105,57 106,19 1,001 0,937 0,942-6,4% -5,8% Weg Fundição WFO_ 138 113,15 107,79 108,22 1,004 0,957 0,960-4,7% -4,4% Malwee 1 EMW1_ 138 112,99 107,03 107,57 1,003 0,950 0,955-5,3% -4,8% São José R Luz 2 EJRL2 138 113,09 107,53 108,12 1,004 0,954 0,960-4,9% -4,4% Joinvile JOI 138 114,08 111,83 111,95 1,012 0,992 0,994-2,0% -1,9% Blumenau 2 BND 138 113,79 111,51 111,75 1,010 0,990 0,992-2,0% -1,8% Blumenau BLU 138 113,85 111,61 111,84 1,010 0,991 0,993-2,0% -1,8% Tabela 7 - Queda de Tensão Barras da CELESC - Sábado Ponta Calibração Vpos (p) Vpos (pu) V(%) Barra cód ATP Vnom () Vpre (p) mínimo final Vpre (pu) mínimo final mínimo final Weg WE138 138 112,67 104,97 105,6 1,000 0,932 0,937-6,8% -6,3% Weg conexão E_WEG 138 112,69 105,19 105,82 1,000 0,934 0,939-6,7% -6,1% Guaramirim GRM 138 112,7 105,7 106,27 1,000 0,938 0,943-6,2% -5,7% Jaraguá Sul JSL 138 112,7 105,51 106,15 1,000 0,936 0,942-6,4% -5,8% Weg Fundição WFO_ 138 113 107,64 108,05 1,003 0,955 0,959-4,7% -4,4% Malwee 1 EMW1_ 138 112,91 106,93 107,45 1,002 0,949 0,954-5,3% -4,8% São José R Luz 2 EJRL2 138 113,01 107,45 108,02 1,003 0,954 0,959-4,9% -4,4% Joinvile JOI 138 113,7 111,45 111,57 1,009 0,989 0,990-2,0% -1,9% Blumenau 2 BND 138 113,55 111,26 111,48 1,008 0,987 0,989-2,0% -1,8% Blumenau BLU 138 113,56 111,34 111,55 1,008 0,988 0,990-2,0% -1,8% Tabela 8 - Queda de Tensão Barras da CELESC - Domingo Calibração Vpos (p) Vpos (pu) V(%) Barra cód ATP Vnom () Vpre (p) mínimo final Vpre (pu) mínimo final mínimo final Weg WE138 138 112,67 105,2 105,55 1,000 0,934 0,937-6,6% -6,3% Weg conexão E_WEG 138 112,68 105,4 105,77 1,000 0,935 0,939-6,5% -6,1% Guaramirim GRM 138 112,68 105,9 106,24 1,000 0,940 0,943-6,0% -5,7% Jaraguá Sul JSL 138 112,71 105,76 106,12 1,000 0,939 0,942-6,2% -5,8% Weg Fundição WFO_ 138 112,88 107,68 107,91 1,002 0,956 0,958-4,6% -4,4% Malwee 1 EMW1_ 138 112,81 107,05 107,33 1,001 0,950 0,953-5,1% -4,9% São José R Luz 2 EJRL2 138 112,79 107,54 107,78 1,001 0,954 0,957-4,7% -4,4% Joinvile JOI 138 113,33 111,11 111,2 1,006 0,986 0,987-2,0% -1,9% Blumenau 2 BND 138 113,14 111 111 1,004 0,985 0,985-1,9% -1,9% Blumenau BLU 138 113,16 111,1 111,1 1,004 0,986 0,986-1,8% -1,8% 8

4. Análise dos Resultados Obtidos. Estão apresentadas a seguir algumas curvas apresentadas como exemplo, obtidas das simulações efetuadas. 4.1 Domingo : 200 *10 3 150 100 50 0-50 -100-150 0 10 20 30 40 [ms] 50 (f ile LABWEGM_DOM_CALIBR_3.pl4; x-v ar t) v :WE138A v :WE138B v :WE138C m:minva m:minvb m:minvc Figura 3 - Tensão na barra da WEG 138 115 *10 3 112 109 106 103 100 6.0 11.8 17.6 23.4 29.2 [ms] 35.0 (f ile labweg_dom_calibr_v min.pl4; x-v ar t) v :WE138A v :WE138B v :WE138C m:minva m:minvb m:minvc Figura 4 - de tensão na Barra de 138 WEG - Domingo 9

120 [] 80 40 0-40 -80-120 0 10 20 30 40 [ms] 50 (f ile labweg_dom_calibr_v min.pl4; x-v ar t) v :JSL A v :JSL B v :JSL C Figura 5 - Tensão na barra de Jaraguá do Sul 138 Portanto, dos resultados obtidos com simulações efetuadas e apresentados nas tabelas 6, 7 e 8 pode-se observar que o perfil e as variações das tensões apresentam um valor bastante aproximado para os três casos. A seguir, nas tabelas 9, 10 e 11, são apresentados os ângulos de estabelecimento de curtocircuito, em cada uma das fases, que causam os casos mais e menos críticos, apresentadas nas tabelas 6, 7 e 8. A 0,01124 0,015148 84,4128 B 0,00844 0,01301 98,712 C 0,014 0,014021 0,4536 A 0,01124 0,014906 79,1856 B 0,00844 0,012819 94,5864 C 0,014 0,016747 59,3352 Tabela 9 - Instante de fechamento e Ângulo Sábado Dia A 0,01119 0,015148 85,4928 B 0,00847 0,01301 98,064 C 0,01396 0,014021 1,3176 A 0,01119 0,014906 80,2656 B 0,00847 0,012819 93,9384 C 0,01396 0,016747 60,1992 Tabela 10 - Instante de fechamento e Ângulo Sábado Ponta 10

A 0,01119 0,015148 85,4928 B 0,0084 0,01301 99,576 C 0,01396 0,014021 1,3176 A 0,01119 0,014377 68,8392 B 0,0084 0,014469 131,0904 C 0,01396 0,016048 45,1008 Tabela 11 - Instante de fechamento e Ângulo Domingo 5. Comentários e Conclusões do Estudo. Das planilhas em EXCEL e do exposto nos itens acima pode-se concluir que : A queda de tensão mais crítica ocorre na barra de Jaraguá do Sul em 138 KV, onde se obtém uma variação de tensão média máxima de 6,2 % da tensão nominal nas três fases durante 50 milisegundos. A Farfilho entende que a variação de tensão nas barras da CELESC apresentam valores aceitáveis, ou seja dentro de um valor de até +/- 10 % durante um curto espaço de tempo (50 ms), o que não implica em maiores danos ao sistema. Convém ressaltar também que essa porcentagem será tomada sobre a tensão operativa do sistema que se apresenta nos finais de semana normalmente em condições de carga leve, ou seja, as porcentagens obtidas no estudo poderão implicar em variações sobre tensões nas barras da CELESC acima de 1 pu acarretando para os consumidores finais da mesma uma alteração imperceptível. 11